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Vampiros - A Verdade Oculta (Konstantinos)

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Academic year: 2021

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Vampiros – A Verdade Oculta

Vampiros – A Verdade Oculta

(Konstantinos) (Konstantinos)

Ser vampiro não faz de

Ser vampiro não faz de mim uma pessoa maligna. Eu nuncamim uma pessoa maligna. Eu nunca  Feriria alguém intencionalmente para obter sangue,

 Feriria alguém intencionalmente para obter sangue, Ou por qualquer outra razão, aliás.

Ou por qualquer outra razão, aliás.

 Pelo contrário, encontrei doadores que me deiam to  Pelo contrário, encontrei doadores que me deiam tomar mar 

Sangue deles de várias maneiras. !uando eles não dese"am ser mordidos por mim, uso Sangue deles de várias maneiras. !uando eles não dese"am ser mordidos por mim, uso um bisturi estéril. #penas umas poucas gotas saem de um ferimento tão pequeno, mas é um bisturi estéril. #penas umas poucas gotas saem de um ferimento tão pequeno, mas é o suficiente para me satisfazer e l$es poupa grande dor.

o suficiente para me satisfazer e l$es poupa grande dor.  %&s, vampiros, não somos n

 %&s, vampiros, não somos necessariamente pessoas más, e gostaria que outrosecessariamente pessoas más, e gostaria que outros  soubessem disso. 'oc( pode imprimir esta carta por essa razão.

 soubessem disso. 'oc( pode imprimir esta carta por essa razão.

Vampira Paulina Vampira Paulina

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 Índice

 Índice

 Introdução ...  Introdução ...11...11 Capítulo 1 Capítulo 1

 eparando o !ato da !icção...

 eparando o !ato da !icção...1"...1"  As apar#ncias do $ampiro...

 As apar#ncias do $ampiro...1%...1%  Poderes do $ampiro ...

 Poderes do $ampiro ...1& ...1&  Os 'uatro tipos de $ampiro ...1 Os 'uatro tipos de $ampiro ...1  Imortais eedores de san*ue ...

 Imortais eedores de san*ue ...+,...+,  -ortais eedores de san*ue ...

 -ortais eedores de san*ue ...+,..+, Vampiros Psí'uicos ão Intencionais ...+, Vampiros Psí'uicos ão Intencionais ...+, Vampiros Psí'uicos Intencionais ...+1 Vampiros Psí'uicos Intencionais ...+1

Capítulo + Capítulo +

Crenças de Vampiro ao /edor do -undo ...+" Crenças de Vampiro ao /edor do -undo ...+"  -esopot0mia e Ira'ue moderno ...

 -esopot0mia e Ira'ue moderno ...++  Índia e países pr23imos ...

 Índia e países pr23imos ...+4...+4 C5ina e Pací6ico ..."1 C5ina e Pací6ico ..."1  76rica ...  76rica ..."+..."+  8uropa ...  8uropa ...""...""  Am9rica do orte e do ul ...

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Capítulo " Capítulo "

 Imortais ;eedores de an*ue ...

 Imortais ;eedores de an*ue ..."..."  Arnold Paole e seus sucessores ...

 Arnold Paole e seus sucessores ...,...,  Peter Plo*o<o=it> ...

 Peter Plo*o<o=it> ...... O $ampiro de ?aidama'ue ...% O $ampiro de ?aidama'ue ...% O $ampiro da @uinta Cro*lin ...&  O $ampiro da @uinta Cro*lin ...&  O $rBolaBas de Pr*os ... O $rBolaBas de Pr*os ...  Al*umas e3plicaçes ocultas ...

 Al*umas e3plicaçes ocultas ...%..%

Capítulo  Capítulo 

 -ortais ;eedores de an*ue do Passado ...%  -ortais ;eedores de an*ue do Passado ...% Vlad DrEcula ...:1 Vlad DrEcula ...:1  A Condessa an*renta ...

 A Condessa an*renta ...:"...:" Filles de /ais ...:% Filles de /ais ...:% !rit> ?aarman ...::  !rit> ?aarman ...::   Go5n ?ai*5 ...

 Go5n ?ai*5 ...:& ...:& 

Capítulo % Capítulo %

 -ortais ;eedores de an*ue do Presente ...:  -ortais ;eedores de an*ue do Presente ...: Hm tipo di6erente de /en6ield ...&+ Hm tipo di6erente de /en6ield ...&+ Hm $ampiro 9tico...&" Hm $ampiro 9tico...&" Hma mãe traal5adora eedora de san*ue ...& Hma mãe traal5adora eedora de san*ue ...&

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 Preparada para encontrar um imortal ...&% Hm $ampiro relutante ...&4  Dante e a arte de Vampcrae6t ...&4 Hm Vampr Vir*o ...4"

Hm imortal $erdadeiro ...4

Capítulo : 

 Proteção contra ;eedores de an*ue ...4&   Impedindo os mortosJ$i$os ...44  A estaca de madeira ...44  Decapitação ...4 @ueimar ...,  /emoção do coração ...,

 Armas sa*radas ou aençoadas ...1 Colocando o<etos sa*rados no cai3ão ...+

Colocando o<etos nãoJsanti6icados no cai3ão..." O<etos pontia*udos ... O<etos malJc5eirosos ...

O<etos de poder místico ...  Distraçes ...  8spel5os ...%

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Capítulo & 

Vampirismo Psí'uico ...&   As estatísticas ...& 

 8ner*ia Psí'uica ...1,,

 A nature>a oculta dos ata'ues noturnos ...1,+

 A nature>a dos ata'ues diurnos ...1,%

Lo'ue ...1,: 

 Pro3imidade ...1,&  Contato dos ol5os ...1,&  Capítulo 4 Vampiros Psí'uicos ão Intencionais ...1,

!orça Vital ...11,

O corpo astral inconsciente ...11" Hm relato de primeira mão de $ampirismo psí'uico não intencional ...11%

Capítulo  Vampiros Psí'uicos Intencionais ...1+1  A se*unda morte ...1++

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 A casa do $ampiro ...1+: 

Capítulo 1,

 Proteção Contra Vampiros Psí'uicos ...1"% Hma puri6icação ...1":  Hm ritual de animento ...1"&  @uerando os laços ...1"  Pro*ramação do corpo astral ...1, Conclusão ...1%  Índice /emissi$o ...1&   ;ilio*ra6ia ...1%1

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 ão " da man5ã. Ainda incerta sore por 'ue acordouM a *arota tenta se $irar e $oltar a dormir. -as não pode. enteJse

 paralisada. A sala parece 'uieta demais. De 6atoM não 6osse

 pelos arredores 6amiliaresM a assustada menina <uraria 'ue estE em al*um outro lu*ar. O terror toma conta delaM <unto N

sensação de 'ue al*o estE se apro3imando.

!oraM na salaM soam estran5os passos ocos e 6icam mais altosM ela começa a sentirJse tonta. -ais pertoM mais pertoM então o som pEra. O 'ue 'uer 'ue este<a na salaM a*ora se encontra em do outro lado da porta.

Ao p9 da camaM uma 6i*ura escura parece sur*ir do ar 6ino. Como uma n9$oaM $em sore ela.  pesadaM tão pesadaM ela esma*a. eu peito tem di6iculdade em suir e descer para acompan5ar o pulso crescente de seu coração.

@uer *ritarM mas nada sai. Dois ol5os $ermel5osM ril5antesM são tudo 'ue per6ura a escuridão da massa acima dela. PesoM su6ocaçãoM então 'ueda ...

8m um instanteM a sensação termina e a *arota salta. Ludo  parece normalM mas ela se sente tão cansada. A 6ra'ue>a a atrai

no$amente para seu tra$esseiro de al*uma maneira ela conse*ue cair no sono outra $e>.

Q83istem seres tais como $ampiros...R 

Com essas pala$rasM Dr. Van ?elsin*M no romance DrEculaSM começou sua e3posição sore os poderes dos mortosJ$i$os.  claroM li$ros como DrEcula são 6icçãoM certo

;emM a'uele romance 9 e apesar de Vlad DrEcula ter sido um 5omem realM não 5E pro$as para sustentar 'ue ele ten5a se

tornado uma criatura mortaJ$i$a da noite. 83istemM contudoM $ampiros reaisM emora eles não tomem sempre a 6orma 'ue a maioria das pessoas espera.

as pE*inas a se*uirM daremos uma ol5ada nos di6erentes tipos de $ampiros encontrados no mundo e e3ploraremos a $erdade escondidaM ou ocultaM por trEs de cada um. 8ntãoM

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acomodeJse no seu local 6a$oritoM e prepareJse para aprender os  6atos sore o 'ue a maioria das pessoas acredita ser apenas

 6icção.

 eparando o !ato da !icção

 8n'uanto prepara$a este li$roM muitos c9ticos per*untaram QComo poderiam realmente e3istir $ampirosR M ou mesmoM QVoc# estE 6alando s9rioR. A maioria ainda acrescentou 'ue  parece um pouco di6ícil acreditar nos san*uessu*as da 6icção.  A6inalM se eles realmente se alimentam de $ítimas encontradas

em ecos ou tal$e> at9 em cemit9riosM em uma man5ã 'ual'uer O$iamente não tem 5a$ido tais $ítimasM ainda por'ue seus

corpos drenados de san*ue e os <E con5ecidos 6erimentos  pontuais no pescoço <E teriam atraído atenção su6iciente da

mídia para tornar a crença em $ampiros lu*arJcomum.

8sse tipo de ar*umento le$a a maioria das pessoas no s9culo  TTI a não acreditar na e3ist#ncia de uma ordem de seres 'ue  possam $i$er para sempre e se alimentar da $italidade de

5umanos. esta era tecnol2*icaM 'uem entre n2s aceita

 6acilmente 'ue tal criatura possa escapar N atenção da ci#ncia Antes de entrarmos na nature>a Qdi6ícilJdeJacreditarR dos atriutos e 5ailidades dos $ampirosM $amos nos li$rar de toda necessidade de 'ual'uer ceticismo cientí6ico pr9Je3istente. Considero a'ueles 'ue estão interessados no oculto como os cientistas do 6uturo. e todo mundo aceitasse 'ue o 'ue a ci#ncia ainda não descoriu não e3isteM ela esta*naria e a sociedade não poderia a$ançar. Len5a em mente 'ue muitas coisas 'ue os anti*os considera$am místicas 6oram e3plicadas  pela ci#nciaM e elas acredita$am em $ampiros.

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Apli'uemos al*um pensamento racional e cientí6ico ao

o<eti$o de estudo deste li$ro. As $erdades apresentadas nestas  pE*inas 6oram empiricamente pro$adasM tanto por mim como  por outros antes de mim. 8m cada caso dos capítulos 'ue

se*uemM toda e$id#ncia ('ue toma muitas 6ormas di6erentes) 9 completamente apresentada para mostrar como certas

concluses 6oram otidas. 8m outras pala$rasM não aceite

min5a pala$ra pelos 6atos i>arrosM ainda 'ue $erdadeirosM 'ue $oc# estE prestes a ler. Por 6a$orM <ul*ueJos por si mesmo.

 -in5a intenção ao escre$er este li$ro não 6oi criar um conto  6antEstico de $ampirismo e esperar 'ue outros acreditassem

nele. Para issoM e3istem romances (e 5E muitos deles no tempo em 'ue isto 6oi escritoM dois ou tr#s eram pulicados a cada m#sM com mais ainda saindo pr23imo ao ?allo=een). Pelo contrErioM eu 'uis apresentar o primeiro tratado completo sore o assuntoM um 'ue ol5a para todas as realidades do $ampirismo em detal5e e separa a $erdade da 6icção.

Ui$rarJse de noçes preconceidas 9 uma das coisas mais di6íceis 'ue um in$esti*ador do paranormal tem a 6a>er.  importante manter uma mente aerta ao lidar com coisas 'ue não se dei3am oser$ar 6acilmente. At9 onde seiM nen5um

$ampiro imortal <amais ateu N porta de um cientista m9dico e  pediu um e3ame 6ísico. O assunto do nosso estudo 9 $elado e  portanto temos de procurar pistas ocultas. /esol$er o 'ueraJ

caeça do $ampirismo re'uer 'ue $e<amos todas as peças e as recon5eçamos pelo 'ue são. -anter a mente aerta a respeitoM torna isso possí$el.

o caso de $ampirosM temos de lemrar 'ue eles não são criaturas 6ictícias criadas por romantismo do passado. Os

mortosJ$i$os são criaturas do 6olclore e a primeira literatura a mencionEJlos era de todo modo considerada nãoJ6icção pelos 'ue a escre$eram. De 6atoM a maioria desses tratados do passado 9 de autoria de escolEsticos respeitados da'ueles dias. Poucas  pessoasM contudoM con5ecem os $Erios contos dos mortosJ$i$os

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mas 6oramM ao contrErioM documentados para preser$ação mas iliotecas da 9poca.

A6ortunadamenteM a $el5a literatura oculta sore $ampiros ainda e3iste. De $Erios relatos a primeira mãoM diErios e

in$esti*açesM podeJse rapidamente $er 'ue al*o muito real esta$a sendo descrito. ?EM contudoM muitas distinçes entre os $ampiros descritos na'ueles te3tos e os seres retratados na  6icção popular e nos 6ilmes. Antes de procurar a realidade por

trEs das lendasM 9 importante separEJlas da 6icção. 8scritores como Anne /iceM ;ram toBerM Lanit5 Uee e ;rian UumleM

entre incontE$eis outrosM criaram atriutos e poderes 6antEsticos  para seus $ampirosM mas a'ueles seres não são o<eto de nossa

anElise. Lentar encontrar a $erdade por trEs da'uelas criaçes  6ictícias 9 tão ridículo 'uanto uscEJla no monstro criado por  -ar 5elleM em !ranBenstein.

 A apar#ncia do $ampiro

O $ampiro do 6olclore não corresponde ao persona*em rom0ntico 'ue 6oi desen$ol$ido no s9culo passado. Desde o retrato sua$e do DrEculaM por ;ela Uu*osiM em 1"1M os

$ampiros na 6icção tornaramJse pro*ressi$amente mais em aparentados e mais associados N se3ualidade com o passar dos anosJ um *rito distante das criaturas do 6olclore.

Como se parece o $ampiro do 6olclore /e*istros anti*os da apar#ncia dos mortosJ$i$os $ariam o su6iciente para indicar 'ue dois tipos distintos de seres 6oram descritos $ampiros 'ue

aparenta$am ser 6ísicos na maior parte e os 'ue tin5am atriutos 'uase 6antasmais.S Dos doisM o primeiro tipo de

criatura 6oi menos reportado. Como $eremos adiante no li$roM di$ersos casos 6ísicos de $ampirismo 6oram dispensados pelos modernos especialistas m9dico como tendo causas naturais. Por

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en'uantoM lidemos com cada um em sua $e>M começando pelo  primeiro.

O típico $ampiroM ou retornante Q6ísicoR do al9mM da 8uropaM não usa$a capa ou roupa estilosa. UemreJseM os mortosJ$i$os são supostamente os mortos 'ue se le$antaram. 8lesM portantoM de acordo com o 6olcloreM t#m a apar#ncia 'ue a maioria dos corpos possuiriam se 6osse retirada do solo. 8m outras pala$rasM 'uando as pessoas relataram ter $isto $ampiros 5E centenas de anosM descre$eramJnos como usando o 'ue 6oi enterrado com elesM ou se<aM uma mortal5a.

As descriçes incluíam umas poucas características

 pronunciadas para começarM o $ampiro 6ísico do 6olclore não era pElido. De 6atoM a maioria dos documentos indica a cor da  pele de um mortoJ$i$o tipicamente tin5a um tin*imento

a$ermel5adoM como se o san*ue in*erido in6undisse todas as c9lulas de seu corpo. Isso 6e> muito sentido aos in$esti*adores da 9pocaM pois 'uando eles coloca$am uma estaca no coração do suspeito $ampiroM san*ue e3plodiria do uraco como se o corpo esti$esse saturado dele.

Isso nos tra> N pr23ima característica dos $ampiros 6ísicos.  Di6erentemente da apar#ncia ma*raM 'uase macilenta 'ue os

$ampiros t#m nos 6ilmesM a criatura 6olcl2rica 6oi comumente reportada como inc5ada. o$amenteM isso parecia

 per6eitamente l2*ico aos caçadores de $ampiros da 9poca. 8les acredita$am 'ue a apar#ncia inc5ada era o resultado de o

$ampiro estar empanturrado com san*ue.

Outras características do $ampiro 6ísico 6olcl2rico 6oram

utili>adas por $Erios autores de 6icção. 8sses atriutos incluem um odor 5orrí$el ou 5Elito rançosoM lon*as un5as e caelos 'ueM de acordo com o 6olcloreM continuam a crescerM dentes a6iadosM contudo não ril5am como uma lu> sorenaturalM  6re'entemente $ermel5a.

Len5a em mente 'ue muitas das características acima 6oramM na maior parteM oser$adas em $ampiros 'ue esta$am em seus cai3es. VErios casos de $ampirismo 6ísico 6oram Qresol$idosR

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'uando um caçador de $ampiros ariu o cai3ão de um ale*ado mortoJ$i$o e deu cao dele com uma estaca de madeira eM

usualmenteM 6o*o. -uitas $e>esM as características da

decomposição natural eram con6undidas com a morteJ$ida. Por essa ra>ãoM como trataremos no capítulo "M di$ersos casos

documentados de $ampirismo 6ísico 6amosos en$ol$em seres 'ue não podem ser pro$ados como tais.

O outro tipo de $ampiro encontrado no 6olclore 9 a'uele 'ue  possui atriutos 6antasmais. 8ssa criatura 9 encontrada em

al*uns casos mais 6amosos de $ampirismoM incluindo a'uele de  Peter Plo*o<o=it>M 'ue serE descrito neste li$ro. Como $eremos

adianteM o mais interessante sore a'uele tipo de criatura 9 'ue  parece ser um espírito $ampírico 'ue estE conectado de al*uma

maneira ao cadE$er 'ue outrora o animou.

O $ampiro 6antasmal do 6olclore alimentaJse de pessoas $i$as en'uanto estão em sua cama N noite. @uando o $ampiro

apareceM suas 6eiçes são usualmente astante 6amiliares aos aldees 'ue ele ataca – eles recon5ecem como sendo um dos seus $i>in5os 6alecidos. ão e3aminaremos o ata'ue 6eito pelo tipo 6antasmal de $ampiro neste momentoM contudo a curta cena da introdução 9 um e3emplo.  su6iciente di>er 'ueM uma $e> 'ue a criatura ten5a ido emoraM a $ítima usualmente lemraJse da identidade do espectroM 6re'entemente incitando um 6renesi nos demais.

A $erdadeira apar#ncia do $ampiro 6antasmalM al9m da

semel5arJse N pessoa 6alecida 'ue se tornou mortaJ$i$aM $aria em di6erentes narrati$as. ComumenteM o $ampiro 9 descrito como assumindo uma 6orma escuraM com suas 6eiçes 6aciais tornandoJse claras apenas um momento antes de o ata'ue  propriamente dito começar. Outras narrati$as indicam 'ue o

$ampiroM apesar de um tanto transparenteM 6oi imediatamente recon5ecido pela $ítima 'uando entrou em seu 'uarto N noite.

-esmo 'ue as descriçes precedentes se<am 'uase uni$ersais entre os casos de $ampirismo 6olcl2ricoM os incidentes mais

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indicam 'ue as $ítimas apenas raramente recon5ecem seus a*ressores 6antasmas. Para a maioriaM os $ampiros do tipo acima são descritos como massas escurasM de ol5os $ermel5os ou relu>entesM con6orme oser$açes ocasionais. O 6ato de 'ue menos testemun5as oculares desse tipo de criaturaM na Wltima centena de anosM notaram 'uais'uer 6eiçes 6aciais indica 'ue 5E uma mudança se$era nas crenças populares. 8m outras  pala$rasM menos pessoas 5o<e acreditam 'ue os mortos possam

le$antarJse para 6ertir os $i$os. o passadoM contudoM a crença era 6orte e poderia possi$elmente ser a ra>ão pela 'ual um a*ressor sorenatural rapidamente assumiria as 6eiçes do  6alecido.

 e os aldees do passado esta$am certos ou não em suas

admisses das identidades dos $ampiros 6antasmais nada pode ser pro$ado. O 'ue eles encontraram 'uando ariram as

tumas da'ueles 'ue eram identi6icados com os mortosJ$i$os ainda 9 interessante. A apar#ncia do $ampiro 6ísico descrito anteriormente tam9m 9 de muitas maneiras similares aos cadE$eres do $ampiro espectral. Corpos suspeitosM 'uando

e3umadosM comumente pareciam inc5adosM a$ermel5ados e um tanto 6rescosM mesmo meses ap2s o enterro.

e o $ampiro 'ue estamos discutindo 9 $erdadeiramente um  6antasmaM por 'ue o seu cadE$er teria essa apar#ncia i>arra

Como $eremos adianteM os atriutos 6ísicos descritos pelos caçadores de $ampiros de anos atrEs podem ser e3plicados naturalmente. Por e3emploM 'uando um corpo se decompeM  *ases são criados dentro dele M 6a>endo o corpo se e3pandir e  parecer inc5ado. -as e se os instintos da'ueles caçadores  6ossem mais 6ortes do 'ue suas 5ailidades em comunicar

sentimentos em pala$ras

A teoria oculta *eral sore o tipo espectral de $ampiro 'ue  prosperou no 6olclore 9 'ue o espírito se alimenta$a de san*ue

ou ener*ia (ou amos). Isso e3plicaria como um $ampiro  poderia le$antarJse de seu cai3ão sem re$ol$er o solo. 8le

simplesmente se mo$eria atra$essando o c5ão em seu corpo astral. Por 'ue um $ampiro espectral dese<aria continuar em

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sua 6orma terrena durante o dia 9 outra 'uestão. -ais N 6renteM no li$roM daremos uma ol5ada em di$ersas teorias ocultas

e3plicando o processo acima.

 Poderes do $ampiro

Como discutimosM a di6erença entre 6olclore e 6icção não 9 clara 'uando se descre$e a apar#ncia do $ampiro. O mesmo acontece ao se tentar identi6icar os poderes do $ampiro.

Concepçes errXneas aundam. o$amente temos um

 prolema o 'ue 9 documentado e o 'ue 9 in$entado Antes de  prosse*uirmosM $amos esclarecer isso um pouco. -ais adianteM

nos capítulos 'ue lidam com cada um dos di6erentes tipos de $ampirosM entraremos em maiores detal5es no 'ue di> respeito N descrição de seus poderesM em como e3aminaremos

 pro6undamente as inst0ncias em 'ue esses poderes 6oram demonstrado.

O $ampiro 6ísico do 6olclore não era tão dotado de 5ailidades sorenaturais como seus correlatos 6iccionais. De 6atoM a

maioria dos casos documentados indica 'ue a'ueles $ampiros  6i>eram pouco mais 'ue $ir pelas <anelasM su*ar o san*ue de

suas $ítimas e 6u*ir na noite mais uma $e>.  claroM os poderes de um $ampiro 6olcl2rico dependem de sua esp9cie 9tnica.

imM $oc# leu corretamenteM a Wltima 6rase 9 Qesp9cie 9tnicaR. Hso isso para indicar 'ue cada cultura tem di6erentes nomes e atriutos para $ampiros. @uando são separados em duas classes (como $iemos 6a>endo neste capítulo)M al*o interessante

acontece. Os poderes primErios desses seres de di6erentes países 'ue se encai3am nos mesmos *rupos (6ísico ou 6antasmal) são 'uase id#nticos. Por Qpoderes primEriosRM re6iroJme aos meios 'ue eles usam para oter seus sustento. In$ersamenteM as

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di6erenças entre os poderes secundErios das esp9cies 9tnicas de $ampiro são e3tremas em certos casos. Para os prop2sitos deste li$roM Qpoderes secundEriosR são 'uais'uer 5ailidades 'ue os $ampiros não utili>am para oter sustento. Len5a em mente 'ue esses poderes ainda ser$ir a al*uns outros 6ins 'ue a<udam a sore$i$#ncia.

-ais tardeM di$idiremos os $ampiros em 'uatro *rupos para depois identi6icar seus poderesM mas por ora $amos a al*uns e3emplos das distinçes em tipos de tais poderes.

 Pro$a$elmenteM não serE *rand surpresa 'ue um dos poderes  primErios do $ampiro 6ísico 9 a 5ailidade de $i$er do san*ue de

5umanos. Outro poder primErio 9 tam9m um 'ue muitas  pessoas esperam dos mortosJ$i$os *rande 6orça. 8m muitos

casos de ata'ue de $ampiro 6ísicoM a $ítima 9 reportada como incapa> de des$encil5arJse dele en'uanto ele se alimenta.

Os poderes secundErios do $ampiro 6ísico $ariam em *rande e3tensão. Por todo este li$roM $oc# se depararE com di$ersos

 poderes secundErios e3iidos por $ampiros em di6erentes casos.  Para estimular seu apetite por oraM contudoM a'ui estão al*uns

menos con5ecidosM e mais incomunsM encontrados em di6erentes tipos de $ampiros 6ísicos.

Para começarM em uns poucos países 5E a crença de 'ue $ampiros podem ainda ter relaçes se3uais com os $i$os.

 Di6erentemente do 'ue 6icção popular promo$eM isso não era considerado uma coisa dese<ada. O poder do $ampiro para 6a>er isso 9 similar ao do íncuo ou sWcuo. @uais'uer 6il5os de uma tal união nascem com a 5ailidade de sentir a presença de um mortoJ$i$o. Al9m dissoM a'uelas crias são consideradasM por muitas culturasM como capa>es de destruir os $ampiros com  6acilidade.

Outro atriuto do $ampiro 6ísico ( em al*umas Ereas) 9 sua 5ailidade de em al*um momento $i$er normalmente como

mortal. Particularmente di*na de nota 9 a lan*suirM um $ampiro  6#mea da -alEsia 'ue pode ser capturado e curado de sua

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normal. A lan*suirM <unto com di$ersas outras esp9cies de

$ampirosM serE discutida em maior detal5e no pr23imo capítulo. Os poderes primErios do mortoJ$i$o 6antasmal não são tão amplamente con5ecidos. Os dois 'ue parecem estar sempre

 presente em casos documentados(tanto anti*os como no$os) são a 5ailidade de drenar $italidade de 5umanos $i$os (não

necessariamente san*ueM mais pro$a$elmente apenas ener*ia) e a capacidade de paralisar suas $ítimas. Como serE mostrado mais N 6renteM a tomada de $italidade 9 'uase sempre 6eita na  6orma de ener*ia psí'uica.

Al*umas $e>esM suspeita$aJse 'ue o $ampiro poderia ainda tomar san*ue em uma 6orma imaterialM por'ue a $ítima teria al*umas ocasies marcas de mordida ou arran5es em seu

corpo. A teoria ocultista modernaM contudoM tem uma e3plicação de6erente das tais marcas. Isso 9 tratado no Capítulo &.

Vampiros 6antasmas tam9m t#m al*uns poderes secundErios interessantes.

-uitos $ampiros 6antasmais demonstram 5ailidade de

mudar a 6orma do corpo. umerosas $ítimas 'ue sore$i$eram a esse tipo de ata'ue reportam a trans6ormação da criatura con6orme ela se prepara para atacar e al*umas $e>es durante o  pr2prio ato. 8sse poder não 9 limitado N sua apar#ncia. Parece

'ue a criatura pode tam9m mudar de 6orma imaterial para material e $iceJ$ersaM N $ontade. Isso di6icultaria as coisas para o suposto caçador de $ampiros.

Outro poder secundErio interessante do $ampiro espectral 9 sua 5ailidade de $oar ou le$itar. Isso parece 6Ecil de se

acreditar para uma criatura 'ue pode assumir uma 6orma nãoJ corp2rea. a maioria dos documentos detal5ado o ata'ue de uma dessas criaturasM elas são descritas como pairando em cima da $ítima antes de ai3arem como massas pesadas sore sua

 presa. Lam9m se di>ia 'ue os $ampiros 6antasmas iam emora 'uase instantaneamente 'uando acaa$am de se alimentar.  claroM são capa>es de $oar atra$9s das paredes similares.

(18)

Os 'uatro tipos de $ampiro

A*ora 'ue estamos con6ortE$eis com as distinçes entre $ampiros 6ísicos e 6antasmaisM 9 5ora de c5acoal5ar as coisas um pouco. Di$idamos esses *rupos no$amente. PrimeiroM

concordemos 'ue todos os $ampiros t#m al*o em comum. e $oc# ol5ar no dicionErio $ai encontrar umas poucas

de6iniçes 'ue se relacionam a eles. A de6inição de $ampirismo em si 9 interessante por'ue 9 comumente dada como a QprEtica de apresar outremR ou al*o similar. Isso 'uer di>er

necessariamente apresar o san*ue de outros Al*uns

dicionErios se*uem 6a>endo essa distinçãoM mas não a 6aremos neste li$ro. VampirosM na realidadeM são a'uelas criaturas 'ue apresam outras para o sustento. A 6onte da'uele sustentoM o m9todos de otenção e a necessidade 'ue preenc5e distin*uem os di6erentes tipos de $ampiro.

 Imortais ;eedores de an*ue

 Para a maioriaM imortais eedores de san*ue são as criaturas 'ue 6oram descritas at9 então como Q$ampiros

 6ísicosR. 8stes $ampiros são a'ueles 'ue mais se assemel5am aos mortosJ$i$os encontrados na 6icção popular. ContudoM das di$ersas esp9cies 9tnicas dessa cate*oriaM nem um tipo

 particular possui se'uer a metade dos poderes atriuídos pelos autores e roteiristas aos seus $ampiros. Com essa distinção  6eitaM a e3ist#ncia de imortais eedores de san*ue de$eria ser

mais plausí$elM mas como $eremos no Capítulo "M apesar de 5a$er muitas e$id#ncias 'ue aparentemente sustentam a e3ist#ncia desse tipo de serM muitas delas não são

completamente con$incentes. Por essa ra>ãoM muitos 'ue l#em este li$ro podem sentir 'ue imortais eedores de san*ue são tipo de $ampiro menos pro$E$el de e3istir. Antes de se decidirM

(19)

contudoM le$e em consideração o 6ato de 'ue sua e3ist#ncia não  pode ser inteiramente re6utada.

 -ortais ;eedores de an*ue

Desde o princípio da 5ist2ria re*istradaM mortais comuns t#m sentido a necessidade de eer san*ue por $Erias ra>es. 8las $ão das crenças de culturas anti*as no poder do san*ueM

especialmente o de um inimi*oM a uma 6orma particular de

insanidadeM a índrome de /en6ieldM 'ue tem esse nome de$ido ao persona*em em DrEcula 'ue 9 um >o26a*o(comedor de

 presas $idas). o Capítulo M $eremos de passa*em a'ueles 'ue eeram san*ue no passadoM mas não eram necessariamente mortosJ$i$os. O 6oco principal do Capítulo %M contudoM serE os eedores de san*ue $i$os ati$os 5o<e. Como resultado de uns  pouco anWncios 'ue colo'uei (no$amente $er Capítulo %)M

recei dessas criaturas da noite contempor0nea um estupendo nWmero de 4+ cartasY Claro 'ue não posso incluir todas neste li$roM mas escol5i umas poucas 'ue 6ornecem uma percepção sore as $idas e crenças desses $ampiros $i$os.

Vampiros Psí'uicos ão Intencionais.

8ste 9 um tipo de $ampiro de 'ue a maioria nunca se dE contaM incluindo eles mesmosY Vampiros psí'uicos não

intencionais são pessoas 'ue se alimentam da ener*ia psí'uica de outros inconscientemente. As ra>es pelas 'uais seus corpos assim o 6a>em $ariam de caso para casoM mas na maior parte eles Qse alimentamR por'ue precisam da ener*ia e3tra para sore$i$er a al*uma doença. 83plicaçes ocultas de como isso ocorre e como pode ser detido estão incluídas nos Capítulos 4 e 1,M respecti$amente. Vampiros desse tipo são muitas $e>es mais $el5os 'ue suas $ítimas por'ueM in6eli>menteM doenças com

(20)

 6re'#ncia assentamJse con6orme se en$el5ece. 8ssas doenças usualmente es*otam uma pessoa at9 o ponto no 'ual seu corpo se alimenta de indi$íduos mais <o$ens para permanecer $i$a>. O $ampiro psí'uico nãoJintencional pode 6acilmente ser uma

criançaM ou estar em 'ual'uer outra 6ai3a etEria. O 6ato de 'ue $ampiros desse tipo se alimentem sem o con5ecimento da $ítima  6a>emJnos peri*osos.

Vampiros Psí'uicos Intencionais

Dos 'uatro tiposM os $ampiros psí'uicos intencionais são a'ueles 'ue de$eriam ser mais temidos. Isso por duas ra>es eles não podem ser destruídos ou impedidos por 'uais'uer meios 6ísicos (isto 9M uma estaca de madeira ou uma cru>)M e como dois estudos mostramM apro3imadamente uma em cada cinco pessoas 9 atacada por um $ampiro desse tipo durante o curso de sua $ida. Por sorteM esses ata'ues são raramente 6atais. Vampiros psí'uicos intencionais ordinariamente começam

como indi$íduos 'ue drenam a ener*ia de outros de prop2sito (ocasionalmente so al*um tipo de *uia de *rupoM como

discutido no Capítulo ). @uando eles dominam issoM se*uem  para a pro<eção astral e alimentação da ener*ia de $ítimas

dormindo. 8$entualmenteM como todos n2s 6a>emosM esses

indi$íduos morrem. essa 5oraM tornamJse entidades li*adas N Lerra 'ue necessitam continuar se alimentando da maneira  pre$iamente descrita para sore$i$er. 8les usam a ener*ia  psí'uica 'ue asor$em para prote*er seus pr2prios corpos

astrais da deterioração. 8ntraremos em detal5es sore como e  por 'ue isso ocorre no Capítulo .

O 'ue se tornarE mais aparente con6orme prosse*uirmos 9 'ue em certos tipos de $ampiro 5E mais e$id#ncias 'ue

sustentam suas e3ist#ncias do 'ue em outros. !orneci pistas sore a 'uantidade delas 'ue se encontram disponí$eis at9 a'uiM mas $oc# de$e ser o <ui> para supor o 'ue tudo isso si*ni6ica.

(21)

8ntremeados com os capítulos 'ue tratam de cada um dos  *rupos de $ampiros precedentes estão al*uns outros 'ue lidam

com al*umas das teorias ocultas do $ampirismo. O pr23imo capítulo tratarE de al*umas crenças anti*as e teorias 'ue

tentaram e3plicar os $ampiros. Lam9m no Capítulo +M 5E uma e3plicação de di$ersas esp9cies 9tnicas de $ampirosM sore

al*umas das 'uais demos pistas at9 a'ui.

8m adição aos capítulos descriti$os estão dois 'ue de$eriam ser de interesse considerE$el para 'ual'uer um 'ue dese<e se  prote*er do ata'ue de um $ampiro. O primeiro dessesM Capítulo

:M e3plica $Erios m9todos tirados do 6olclore para se manter  prote*ido dos imortais eedores de san*ue. 8sse capítulo

tam9m cont9m al*umas su*estes de se*urança para manter em mente se $oc# encontrar(ou 6or) um mortal eedor de san*ue. Como $oc# poderia suporM a AID e outras doenças tornam esse tipo de $ampirismo tão peri*oso 'uanto 'ual'uer outro.

O se*undo capítulo a tratar da proteção do $ampirismoM o 1,M lida com m9todos para se preca$er de um ata'ue de $ampiros  psí'uicos. e $oc# recordaM mencionei 'ue $ampiros psí'uicos

intencionais são peri*osos por'ue não podem ser impedidos por 'uais'uer meios 6ísico. Por essa ra>ãoM o Capítulo 1, trata

m9todos não 6ísicos para prote*erJse de ata'ues psí'uicos.  8sses são simples QrituaisR 'ue 'ual'uer um pode 6a>er e 'ue

de6initi$amente 6uncionarão.

8ste li$ro cont9m claramente muito al9m de apenas uma

coleção de pe'uenas passa*ens interessantes de 6olclore. Apesar de muitas das in6ormaçes nele serem anti*asM 5E muita coisa no$a. De 6atoM al*uns dos casos modernos de $ampirismo

 psí'uico descritos nos Capítulos 4 e M eu in$esti*uei

 pessoalmente. Al9m dissoM incluí no Capítulo " o relato de um imortal eedor de san*ue 'ue aterrori>ou uma $ila *re*a no começo do s9culo TT. A 5ist2ria $erídica 6oiJme contada pela  6il5a de uma testemun5aM 'ue a*ora $i$e na Am9rica.

(22)

@uando ler as descriçes dos $ampiros em cada um dos casos $erídicos apresentados neste li$roM tente identi6icar os poderes e 5ailidades primErios e secundErios de cada tipo de $ampiro.  Isso o a<udarE a decidir se 5E ou não similaridade su6icientes

entre as criaturas para *arantir sua e3ist#ncia.

Antes de podermos discorrer sore inst0ncias modernas de $ampirismoM temos 'ue dar uma ol5ada nas anti*as.

Comecemos nossa anElise da $erdade oculta 'ue estE por trEs dos $ampirosM $oltando no tempo um pouco at9 as primeira lendas.

?E apro3imadamente % mil anosM isto 9 ...

Crenças de Vampiro ao /edor do -undo

A -esopot0mia 9 6re'entemente considerada o Qerço da ci$ili>açãoR por'ue criou o 'ue 6oi pro$a$elmente a primeira nação or*ani>ada do mundoM a um9ria (sem mencionar as di$ersas ci$ili>açes 'ue se se*uiram). Do $ale entre os rios Li*re e 8u6rates $ieram os primeiros contos 9picosM leisM

m9todos de escritaM t9cnicas a*rícolasM a$anços metalWr*icos e crenças nos mortosJ$i$os do mundo.

8stamos mais interessados nestes Wltimos. este capítuloM e3ploraremos muitas das crenças anti*as nos mortosJ$i$osM começando com a um9riaM a$ançando no tempo em direção a Ereas relacionadas ao redor do mundo para $er o 'ue as

culturas de outros tempos pensa$am sore $ampiros.

-as por 'ue e3aminar as crenças anti*as PrimeiramenteM  por'ue a e3peri#ncia mostrou aos pes'uisadores do oculto de todo o mundo 'ue as teorias anti*as 'uase sempre t#m em si

(23)

muito al9m de apenas um *rão de $erdade. -esmo 'ue suas oser$açes 6ossem distorcidas Ns $e>esM os primeiros escrias do con5ecimento dos $ampiros dei3aram muitas QpistasR aos  pes'uisadores do presente 'ue tornaram possí$el des$elar a

$erdade sore as criaturas da noite.

ote 'ue as se*uintes seçes do con5ecimento dos $ampiros são di$idas por culturas ou locali>ação *eo*rE6ica em $e> de por tempo. Isso 6oi 6eito para 'ue as crenças de cada ci$ili>ação

indi$idual pudessem ser e3aminadas do passado ao presente sem interrupção. Lam9m estão incluídasM em cada seçãoM

descriçes dos di6erentes tipos de $ampiro em 'ue cada cultura acredita$a ao lon*o das eras ( o nWmero de esp9cies descritas em cada seção $ariaM na medida em 'ue al*umas culturas acredita$am em mais tipos de $ampiros do 'ue outras).

Di$ersas esp9cies podiamM na $erdadeM ser as mesmas criaturas. Cada cultura poderia t#Jlas apenas c5amado por di6erentes nomes eM em muitos casosM notado al*umas das

características dos $ampiros. Ao ler as descriçes desses seresM lemreJse de procurar as similaridades entre elas (como

e3plicado no Wltimo capítulo) 'ue os colocam em uma das cate*orias <E discutidas.

Antes de começarmos nossa s9rie de re$es ol5adas nas anti*as crenças de $ampiros do mundoM esclareçamos al*o

a*ora. Hns poucos pes'uisadores dessa mat9ria declararam 'ue a ci$ili>ação do Vale do /io IndoM 'ue 6loresceu

apro3imadamente ao mesmo tempo 'ue a dos sum9riosM 6oi na realidade onde nasceu o mito do $ampiro. Isso poderia ser

$erdade. As e$id#ncias su*erem 'ue eles acredita$am em uma deidade $ampira em $e> de uma raça de criaturas. Por essa ra>ãoM re6eriremos aos mesopot0mios como os primeiros a crer em criaturas mortasJ$idas.  claroM tam9m daremos uma

ol5ada nas crenças dos 5aitantes do Vale do Indo.

Isso postoM $oltemos Ns raí>es da lenda do $ampiro. Por causa de sua import0nciaM a seção sore a um9ria 'ue se se*ue um  pouco mais e3tensa 'ue as 'ue $#m depois.

(24)

-esopot0mia e Ira'ue moderno

A primeira nação a 5aitar a crescente 69rtil da -esopot0mia  6oi a um9ria. 8mora não se<a inteiramente claro 'uando a

ci$ili>ação primeiro apareceu na Erea (al*uns di>em 'ue 6oi cerca de ,,, a. C.)M os se*uintes 6atos são certos pelo ano "1,,, a.C.M sua cultura <E era altamente desen$ol$idaM a mais anti*a dinastia ar'ueolo*icamente pro$ada tin5a começadoM as  primeiras cidades 6oram construídas e as reli*ies da cidade e

do 8stado esta$am estaelecidas e eram praticadas.

Loda$iaM apesar de todas as con'uistasM al*umas das 'uais  6oram listadas no começo deste capítuloM eles o$iamente não

eram tão tecnolo*icamente a$ançados como somosM o 'ue torna  6Ecil demais s9culo TTI rir de suas id9ias. Isso 9 um in6ortunoMM  por'ue a 6alta de a$anço tecnol2*ico dos sum9rios os 6e> ter a

mente mais aerta do 'ue a maioria de n2s. De 6atoM eles não dispensa$am 'ual'uer 6enXmeno sem primeiro tentar e3plicEJlo de al*uma maneira.  claroM poderiam não estar sempre certos nas suposiçesM mas como a anElise mostrouM muitas de suas 5ip2teses passaram no teste do tempo.

Hm e3emplo per6eito do discernimento dos sum9rios 9

encontrado no seu sistema de matemEtica. Apesar de usarem um sistema se3a*esimal (ase :,)M em oposição ao sistema de ase 1,,M os sum9rio ainda tin5am um $asto con5ecimento de Feometria e eram capa>es de usar seu sistema matemEtico para calcular as dimenses necessErias para di$ersas peças

ar'uitetXnicas impressionantes. e eram capa>es de criar teoremas matemEticos corretos usando um sistema de

(25)

 pensamento di6erenteM então tam9m poderia estar certos a respeito de outras coisasM como as crenças em $ampiros.

Por $Erias ra>es discutidas no Wltimo capítuloM imortais eedores de san*ue e $ampiros psí'uicos intencionaisM são  pro$a$elmente os dois tipos mais $is de criaturas. Os sum9rios

conse*uiram encontrar lu*ar para amos em seu sistema de crenças. Para se ter uma id9ia do 'uanto le$am a s9rio a noção da e3ist#ncia de $ampirosM tudo 'ue al*u9m tin5a de 6a>er era oser$ar uma precaução ma<oritEria na 9poca tomada contra os mortosJ$i$os. Isto 9M os sacerdotes e sacerdotisas na um9ria eram treinados para lidar com amos os tipos de criatura  por'ue os cidadãos sentiam necessidade real de proteção

(similar ao modo como a população 5o<e demanda mais  proteção policial).

Para os sum9riosM o mal era uma 6orça muito real no mundo.  A crença nos demXnios e mesmo em deuses das tre$as era

comum na 9pocaM assim 9 compreensí$el 'ue eles aceitassem a e3ist#ncia de $ampiros. 8ssa crença não teria de $ir de al*um lu*ar O 'ue os sum9rios testemun5aram 'ue os 6e> e3plicar a nature>a os mortosJ$i$os em sua literatura Lal$e> nunca

con5eceremos a causa. Podemos apenas $er os resultados. A*ora 'ue estaelecemosM em al*um *rauM 'ue os sum9rios acredita$am em $ampirosM e3aminaremos al*umas das

 principais esp9cies de $ampiro encontradas na Erea.

A criatura $ampiresca mais em documentada da um9ria 9 o

e)immu . Como muitos $ampiros do 6olcloreM acredita$aJse 'ue

um eBimmu era criado 'uando al*u9m morria de 6orma

$iolenta ou não era enterrado apropriadamente. Ainda 'ue não  6ossem c5amados aertamente de $ampirosM as descriçes dadas

os 6a>em parecer $ampiros psí'uicos intencionais reais. Isso  por'ue eles eram considerados entidades 6antasmasM

demoníacas 'ue peramula$am pela LerraM incapa>es de descansarMem usca de $ítima. o e3celente li$ro L5e De$ils and 8$il pirits o6 ;aloniaM de /. Campell L5ompsonM o  padrão de ata'ue das criaturas 9 descrito. L5ompson e3plica

(26)

'ue 'uando um Bimmu encontra$a um indi$íduo inde6esoM a criatura se apoderaria da $ítima e a atormentaria at9 'ue um sacerdote ou sacerdotisa saísse e reali>asse um ritual ou

e3orcismo para 6orças a sua e3pulsão.

O san*ue não 9 mencionado em cone3ão com a criaturaM mas descriçes do eBimmu 6re'entemente incluem mençes de

Qlu6adas de $ento mali*noR 'ue parecem ser metE6oras para sua nature>a psí'uica. 8ssa 9 uma causa importante. a mitolo*ia sum9riaM o $ento 9 comumente mostrado como

mani6estação de poder psí'uico ou mE*ico. Por e3emploM com um soproM o deus ailXnio -arduB deu $ida ao primeiro

5omem. De 6atoM como $eremos adianteM respiração e

trans6er#ncia de ener*ia psí'uica estão intimamente li*adas. Outra criatura da -esopot0mia 'ue se encai3a no papel de mortoJ$i$o 9 o uruBu ou utuBBu ($i escrito de duas maneiras).  De 6atoM o uruBuM 9 na $erdade re6erido em uma inscrição

cunei6orme como um Q$ampiro 'ue ataca o 5omemR.

 In6eli>menteM não se sae tanto ore o uruBu como a respeito do eBimmuM mas o 6ato de ele ser c5amado de Q$ampiroR *arante sua inclusão a'ui.

A pr23ima raça de entidade $ampírica 6oi muito temida os  ete DemXnios. 8sses 6oram mencionados em numerosos te3tos

reli*iosos e encantamentos da -esopot0miaM como o se*uinte e3certo de um animento sum9rio (e3traído do li$ro de

L5ompson mencionado pre$iamente)  DemXnios 'ue não t#m $er*on5aM

 ete são elesY

 Descon5ecendo a cautela...  Descon5ecendo a piedadeM

 8les lançam sua 6Wria contra a raça 5umana  Derramam seu san*ue como c5u$a.

(27)

Onde estão as ima*ens dos deusesM lE eles estremecem...  ão demXnios c5eios de $iol#ncia

 De$orando san*ue incessantemente.  In$ocai o animento contra elesM

 Para 'ue eles não mais retornem nesta $i>in5ança...

As criaturas descritas no animento acima t#m claramente al*uns atriutos apontados nos $ampiros imortais eedores de san*ue. Os atos de eer san*ue e su*ar as $eias descritos no encantamento não são os Wnicos atriutos interessantes

mencionadosM contudo. A oita$a lin5a no e3certo indica 'ue as criaturas tin5am medo das ima*ens dos deuses da um9rias de onde essas ima*ens eram mantidas (em templos). 8ssa crença tin5a seu paralelo nos Wltimos s9culosM 'uando se aceita$a 'ue um $ampiro não podia suportar entrar numa i*re<a.

Antes de a$ançar um pouco no tempoM $e<amos uma entidade especí6ica 'ue 6oi c5amada de $ampiro por muitos

 pes'uisadores modernos (apesar de aparentemente não 5a$er muita e$id#ncia para sustentar o 6ato). 8ssa entidade sum9ria 9 o demXnio 6#mea Uilit5. ua primeira QapariçãoR 6oi no mito de  Inana e a Er$ore 5ullupu. a lendaM Uilit5 9 c5amada de

Qdon>ela ne*raR 'ue $i$e no tronco de 5ullupu (uma Er$ore 'ue a deusa Inana 'ueria usar para 6a>er seu trono) e 9 pouco mais 'ue um incXmodo para a deusa.

Desde a introdução do mitoM Uilit5 era $ista como uma criatura do malM en$iada pelos deuses. 8sse status mar*inal de$eria soar um pouco 6amiliar a 'ual'uer um e3posto a pelo menos al*uma 6orma de 6icção moderna de $ampiro. A primeira aparição de Uilit5M contudoM de6initi$amente não 6oi $ampírica.  8la seria mais tarde considerada um sWcuo(um demXnio

 6eminino 'ue tem relaçes se3uais com 5omens e drena a ener*ia deles) para outras culturas ( particularmente os

(28)

5ereus)M mas para o po$o da -esopot0miaM Uilit5 não era um $ampiro.

Len5a em mente 'ue nen5uma das esp9cies de $ampiro  precedentes 6oi 6erida de maneira 'ue se parecesse com

 <ornalismo moderno. ão 5E de 6orma al*uma menção de uma $isão de $ampiro datada nas tEuas 'ue sore$i$eram da

cultura mesopot0mia. 8m $e> dissoM 6oram descoertos documentos 'ue indicam 'ue as pessoas aceita$am suas

e3ist#ncias como 6ato. @uanto Ns e$id#ncias 'ue sustenta$am a  presença dos $ampirosM pro$a$elmente nunca saeremos.

Ap2s o declínio da um9ria no se*undo mil#nio a. C.M o con5ecimento de $ampiros nas cercanias da -esopot0mia  parece ter morrido por um tempo. 8m 9pocas mais recentes (o

s9culo TV)M contudoM a EreaM a*ora c5amada Ira'ueM tornouJse rica nessas crenças no$amente. Desta $e>M os mortosJ$i$os

tomaram as 6eiçes de duas criaturas di6erentes carniçais e $ampiros. Fraças a 6icção popular (a *rande deturpadora do  6olclore)M a classi6icação de QcarniçalR tornouJse um pouco

tam9m amí*ua. este li$roM a pala$ra QcarniçalR serE usada em re6er#ncia a uma criatura 'ue come os restos de um corpo morto eM em ocasiesM o corpo ou san*ue (ou amos) de uma  pessoa $i$a.

O interessante a respeito dos carniçais 9 'ue são criaturas $i$as ou mortas eM em pelo menos um caso 6amosoM eles podem tornarJse $ampirosMse mortos. 8sse conto 6olcl2rico astante con5ecido (não 9 claro se 5E al*uma ase 6actual para ele) 6oi e$entualmente adaptado e incluído nas completas -il e Hma  oites 7raes. a 5ist2riaM AdulJ?assanM o 6il5o de um rico

mercador de ;a*dEM iria se casar com uma mul5er 'ue seu pai 5a$ia escol5ido para ele. 8m $e> dissoM apai3onouJse por outra moçaM adil5aM a 6il5a de um sEio. Ap2s al*umas sWplicas da  parte de AdulJ?assanM seu pai concordou em dei3EJlo casarJse

com adil5a.

O marido rec9mJcasado lo*o perceeu 'ue sua esposa nunca alimenta$a e 'ue ela dei3a$a a cama todas as noites para $oltar

(29)

somente na al$orada. Hma noiteM AdulJ?assan decidiu se*uilJ a e $er e3atamente onde ela ia. DeitouJse na cama 6in*indo

dormir eM ap2s adil5a partirM se*uiuJa at9 um cemit9rio. UE ela a $iu an'uetearJse com outros carniçais da carne de corpos 5E muito enterrados.

AdulJ?assan rapidamente $oltou N cama e no dia se*uinteM no <antarM tentou 6a>er sua esposa comer. 8la se recusou e a isso AdulJ?assan respondeu 'ue ela esta$a *uardando o apetite para seus an'uetes com os carniçais. LremendoM  adil5a saiu e 6oi para a cama. a'uela noiteM le$antouJse a

tacou o maridoM ras*ando sua *ar*anta e su*ando seus san*ue.  AdulJ?assanM por9mM de$ia estar preparado para ela pois

conse*uiu *olpeEJla mortalmente d imediato.

Lr#s dias depoisM N meiaJnoiteM ela retornou aparentemente como um $ampiro e tentou mais uma $e> su*ar seu san*ueM mas  AdulJ?assan 6u*iu dela. o pr23imo diaM ele 6oi N sua tumaM

'ueimou o corpo de adil5a e <o*ou as cin>as no rio Li*re. 8sse conto de modo *eralM a*re*a o tipo de cultura de $ampiros encontrado no Ira'ue em 9pocas mais recentes. Criaturas com atriutos parecidos com os carniçais tam9m aparecem no 6olclore do OrienteM mas suas lendas e contos não estão misturados diretamente com a'ueles do 6olclore de

$ampiro. Por essa ra>ãoM carniçais como um tipo de criatura não serão e3aminados em *rande detal5e neste li$ro.

A*ora passemos Ns terras ao leste da -esopot0mia e Ira'ue moderno Índia e países pr23imos.

 Índia e países pr23imos

Assim como a ci$ili>ação se desen$ol$eu no $ale entre os rios Li*re e 8u6ratesM uma outra tam9m se 6ormou em uma Erea  69rtil a cerca de +.,, 'uilXmetros de dist0nciaM no Vale do /io

(30)

 Indo (norte da Índia). Loda$iaM 9 pro$E$el 'ue a cultura

mesopot0mia anteceda a das trios do Indo em al*uns s9culos.  ?E certa e$id#ncia 'ue su*ere as duas culturas são

relacionadas. 8m seu li$ro L5e umeriansM o ar'ue2lo*o C.  Ueonard \oolle escre$eu 'ue selos de $edação retan*ulares

encontrados em amos os lu*ares (-esopot0mia e Vale Indo) t#m uma semel5ança 6orte o su6iciente para indicar 'ue as ci$ili>açes estão de al*um modo conectadas.

A $eracidade dessa a6irmação não 9 tão importante para esta discussão 'uanto ao 6ato de 'ue amas as culturas acredita$am em seres $ampirescos 5E muitos mil#nios. De 6atoM o po$o do Vale do /io Indo tam9m possui seu pr2prio pioneirismo 5ist2rico eles 6oram os primeiros a acreditar no conceito de deusesJ$ampiros. 8M como de$emos $er mais adianteM 5E al*uns no mundo 5o<e 'ue ainda t#m a mesma Q69R.

Os deusesJ$ampiros são seres demoníacos cru9is 'ue a maioria das pessoas apa>i*ua$a apenas por medo. a

introdução ao romance Varne t5e VampireM intitulada QL5e Vampire in Ue*endM Uore and UiteratureRM a pro6essora

 De$endra P. Varma descre$e pinturas e ental5es encontrados no Vale Indo. As peças de arteM 'ue datam de mais de % mil anos atrEsM retratam criaturas 6urti$as com 6aces $erdes e presas.

 AcreditaJse 'ue esses seres se<am os primeiros deusesJ$ampiros. ada mais se sae realmente sore os deusesJ$ampiros no Vale do Indo. O 'ue se saeM contudoM 9 'ue a crença lo*o se espal5ou pelas Ereas nas cercaniasM desen$ol$endoJse com o  passar dos anos. Deuses especí6icos com seus pr2prios nomes e

atriutos começaram a aparecer. O primeiro 6oi o en5or da  -orte nepal#s. uas presas não eram a Wnica 6eição $ampírica.  8le tam9m era mostrado se*urando um cr0nio c5eio de

san*ue (aparentemente para uso como um copo do 'ual eia) e 6icando no topo de uma pil5a de es'ueletos 5umanos. O deus  parece ter tirado seu sustento do san*ue e da morte.

Outro deusJ$ampiro com um título similar era o en5or da  -orte tietano. 8le tin5a 6eiçes similares aos deusesJ$ampiros

(31)

descritos anteriormente (uma 6ace $erdeM presasM etc.) e era considerado criatura 'ue $i$ia de san*ue de 5umanos.

Hma deidade $ampiresca cultuada mais recentemente 9 Kali.  8la era adorada por um culto san*uinolento c5amado L5u*M

cu<os memros assassinaram de>enas de mil5ares at9 o s9culo  TITM 'uando o Imp9rio ;rit0nico os di>imou. Os t5u*s

comumente drena$am o san*ue das $ítimas e assa$am os restos em espetos perante a estEtua de sua deusa. Por 'ue o sacrí6io de san*ue era usadoM estE em claro. Hm mito a6irma 'ue Kali

con6rontou um demXnio de nome /aBta$i<a e a todo momento 'ue uma Wnica *ota de seu san*ue era derramadaM mil no$os demXnios apareciam para en6rentar a deusa. Kali eeu seu san*ue para dorrotEJlo.

A ima*em tradicional de Kali poderia tam9m ser considerada $ampírica. 8la era 6re'entemente retratada como estando

como completamente coerta de san*ue. ua oca era sinistra e não apenas por'ue tin5a presasM ela era $Erias $e>es mostrada com a lín*ua para 6oraM possi$elmente para indicar 'ue lamia seus sacri6ícios de san*ue.  claroM as ima*ens de Kali incluíam os cr0nios sortidos 'ue eram encontrados nas ima*ens de

outras deidades $ampiras.

8m adição a mitolo*ia as deidades $ampirasM crenças em criaturas $ampirescas na Índia e Ereas ad<acentes

desen$ol$eramJse ao lon*o dos anos. Uo*oM os deusesJ$ampiros não esta$am so>in5os. a se'#nciaM estão al*umas das

criaturas mortasJ$i$as de Erea 'ue nunca conse*uiram um status di$ino.

Hma esp9cie particularmente $il de $ampiro eram os

raBsas5as ou raBsas5is (mac5o e 6#meaM respecti$iamente).

 8ssas criaturas eram descritas como tendo presasM cinco pernas e corpos an5ados em san*ue. Para acrescentar Ns suas

características $ampíricasM os raBsas5as e raBsas5is

supostamente $i$iam em cemit9rios e t#m sido descritos em muitos te3tos como Qeedores de san*ueRM apesar de al*uns

(32)

etimolo*istas ar*umentarem 'ue o nome si*ni6ica QdestruidoresR.

Os raBsas5as e raBsas5is 6oram descritos primeiro nos Vedas (te3tos reli*iosos 5indus) no se*undo mil#nio a. C. AcreditaJse 'ueM em ra>ão da aceitação pelos 5indus da e3ist#ncia de

criaturas $ampíricasM as crenças eram capa>es de se espal5ar  6acilmente a outras re*ies <unto com a reli*ião.

Hm e3emplo dessa e3tensão 9 encontrado ao leste do oceano  Índico na -alEsiaM onde os 5indus conta$am sore um $ampiro

c5amado de lan*suir. Pensa$aJse 'ue 'ual'uer mul5er 'ue morresse dando N lu> ap2s descorir 'ue sua criança era

natimorta torna$aJse uma dessas criaturas. O lan*suir não era descrito como tendo presas como outros $ampirosM em $e> disso supostamente tin5a um uraco na nuca 'ue usa$a para su*ar san*ue. e $oc# se recordaM no Wltimo capítulo discutimos a 5ailidade de essa criatura $i$er no$amente como mortal. Isso era supostamente conse*uido por um mortal 'ue cortasse as un5as e os caelos do $ampiro e os colocasse no uraco em sua nuca.

Antes de dei3armos a -alEsiaM mais um $ampiro ( não uma esp9cieM mas uma criatura indi$idualM lendEria) merece menção  – o pena**alan. Acredita$aJse 'ue tam9m essa criatura 6osse  6#meaM uma mul5er 'ue 6ora interrompida no meio de uma

cerimXnia de penit#ncia. De seu *rande c5o'ue e mo$imento rEpidoM sua caeça separouJse do corpo e $oou como um

espírito mali*no. A criatura 6oi ou$ida mais tarde lamentandoJ se nos tel5ados das casas onde crianças nasciam.

 Aparentemente ela dese<a$a entrar nas resid#ncias para eer o san*ue dos rec9mJnascidos.

Voltando para mais perto da ÍndiaM c5e*amos ao Liete. Como <E $imosM eles tin5am uma crença anti*a em um deusJ $ampiro. 8lesM tam9mM desen$ol$eram um 6olclore 'ue se*uia suas crenças reli*iosas. Como na ÍndiaM al*uma cultura de

(33)

 Ui$ro dos -ortos Lietano. ele são descritas %4 deidades eedoras de san*ue. 8ssas deidades col9ricasM como eram c5amadas (na $erdadeM a descrição em O Ui$ro Dos -ortos Lietano os 6a> parecer mais com entidades do 'ue com

deidades)M 5aita$am a terra dos mortos. Os tietanos tam9m acredita$am 'ue os espíritos dos mortos podiam 5aitar

cadE$eres e 6a>#Jlos le$antar e atacar os $i$os.

Outros $ampiros indianos incluem os $etalasM 'ue

aparecereram em $Erias 6ormas. De interesse particular 9 ru3a $el5a 'ue su*a san*ue. Como $eremos mais N 6renteM ru3as são associadas com $ampirismo em outros países tam9m. O 5uta 9 outro ser $ampirescoM ou mel5orM uma cate*oria de

$ampiros. 8ssas criaturas eram descritas de $Erios modosM mais nota$elmente como carniçaisM 'ue comiam os restos 5umanos e como $ampirosM 'ue atacam a'ueles 'ue se apro3imam de

cemit9rios.

!inalmenteM c5e*amos a tr#s seres relacionados. O primeiroM o 5antu sauroM 9 um ser 'ue comanda cães e os usa para caçar 5umanos. @uando os animais pe*am a sua presaM o $ampiro alimentaJse. O se*undoM 9 o 5antu dodon*M 'ue reside em

ca$ernas e $i$e do san*ue de animais. !inalmenteM o 5antu parl  procura indi$íduos 6eridos e ee seu san*ue 'uando estão

inde6esos para impedir.

Continuemos nossa in$esti*ação $ia<ando ainda mais ao leste.

C5ina e Pací6ico

!re'entemente considerado uma terra de mist9rios para os europeusM o 83tremo Oriente não 6al5a em atender a essas e3pectati$as com seus Qmist9riosR de $ampiros. a C5inaM encontramos o c5ian*Js5i5M um $ampiro com al*umas 6ortes semel5anças com os tipos encontrados em terras em distantes

(34)

da C5ina. 83emplos de $ampiros similaresM locali>ados em

di6erentes posiçes *eo*rE6icas o 'ue impossiilitaria a troca de crençasM compem um 6orte e3emplo da e3ist#ncia de al*uma $erdade para a lenda do $ampiro.

Hm c5ian*Js5i5 era supostamente criado 'uando uma pessoa morria de 6orma $iolenta. Acredita$aJse 'ue sua alma não

 podia descansar e assim retornaria. A criatura noturna 'ue resulta$a era particularmente $iciosa o c5ian*Js5i5 ras*aria suas $ítimas em pedaços e se alimentaria delas. A criatura

tam9m era di6ícil de ser encurralada e poderia 6u*ir pela noite a 'ual'uer momento.

Al*umas maiores similaridades 'ue o c5ian*Js5i5 tin5a com os $ampiros do Ocidente eram os m9todos usados para 6rustar suas ati$idades. Al5o e E*ua corrente o manteriam a6astadoM e  6oro era considerado um om modo para destruir o $ampiro.  Di6erentemente de outros $ampiros do mundoM contudoM o

c5ian*Js5i5M não dei3aria seu tWmulo. 8le teria de escapar de al*uma maneira antes de ser enterrado.

urpreendentementeM a crença c5inesa em $ampiros não se estendeu ao $i>in5o Gapão. De 6atoM o 6olclore <apon#s anti*o menciona apenas uma criatura le$emente $ampírica c5amada BappaM 'ue $i$e na E*ua e pu3a animais para eer seu san*ue.  As lendas e 5ist2rias acerca a criatura não cont#m menção do

Bappa como sendo um 5umano mortoJ$i$o.

-o$endoJnos para o sulM no Pací6icoM c5e*amos ao continente da AustrElia. Os aorí*ines anti*os acredita$am em dois tipos de $ampiro. O primeiro era uma criatura 'ueM com o BappaM não era mortaJ$i$a. 8ra c5amada de araJmaJ5aJ=5o e descrita como uma criatura pe'uena 'ue $i$ia em 6i*ueiras. 8la

atacaria as $ítimas pulando nelas e su*ando o san*ue com seus dedos 'ue 6unciona$am como corpos de sucção.

Outra crença aorí*ine em $ampiros 9 mostrada em suas  prEticas 6Wneres. @uando al*u9m morriaM os outros na trio

senta$am ao redor do corpoM entoando c0nticos por toda a noite.  8les acredita$am 'ue o ritual e o 6o*o 'ue mantin5am

(35)

'ueimando pela noite e$itariam 'ue maus espíritos entrassem no corpo e o 6i>essem le$antar e mac5ucar os $i$os.

  76rica

Antes de lidarmos com o e3tenso 6olclore de $ampiros da  8uropaM $amos dar uma ol5ada em al*umas importantes

crenças de $ampiro mais ao sul. Hma esp9cie particularM c5amada oai6oM ori*inouJse na 76rica. u6icientemente

curiosoM essa criatura tem paralelos em e=6oundlandM CanadE. Di6erentemente da maioria dos $ampirosM o oai6o não era um mortoJ$i$oM mas sim uma Qru3aR (nen5uma cone3ão com as ru3as praticantes de \iccaM ma*ia positi$a) $i$a. A ru3a  podia dei3ar seu corpo N noite e alimentarJse do san*ue de

$ítimas adormecidas.  interessante notar a possiilidade de o san*ue ser apenas uma metE6ora para ener*ia psí'uicaM

tornando o oai6o um $ampiro psí'uico intencional.

 Acredita$aJse 'ue o ata'ue da ru3a de e=6oundlandM 'ue discutiremos mais al9mM era de um tipo semel5ante.

Di$ersas outras ru3as $ampirescas são encontradas na  76rica. As similaridades 'ue entre elas torna aparentemente  pro$E$el 'ue uma das duas coisas ocorreu ou as crenças se

espal5aram pelo continente ou realmente 5a$ia pessoas  praticando o $ampirismo psí'uico.

Hma criatura $ampira nãoJ5umana tam9m 9 encontrada na  76rica.  o asasaonsamM um monstro descrito como tendo

 6ero>es dentes de 6erro. Como o araJmaJ5aJ=5oM o asasaonsam $i$ia em Er$ores e ataca$a do alto.

Como uma nota 6inal para esta seçãoM muitos escritores usaram um centro de misticismo na 76rica – o 8*ito – como local das 5ist2rias de $ampiro ou como o país de ori*em deles. Hm e3emplo popular 9 a /ain5a dos CondenadosM de Anne

(36)

crença em uma criatura remotamente $ampiresca no 8*ito anti*o.

 8uropa

en5uma outra Erea no mundo 9 lar de uma coleção tão

 *rande de cultura de $ampiros como a 8uropa. 8ntre os muitos  países dos continenteM as lendas dos mortosJ$i$os( e

 possi$elmente os pr2prios mortosJ$i$os) $ia<aram li$rementeM tornando di6ícil determinar onde se deu a ori*em e3ata da lenda do $ampiro. Por essa ra>ãoM nosso ponto de partida serE uma das mais $el5as ci$ili>açes europ9ias 'ue era um centro de aprendi>ado e trocas no mundo anti*o a Fr9cia.

83istem mitos e 9picos da Fr9cia anti*a sore muitos t2picos sorenaturais. 8ntre eles estão tam9m uns poucos contos de $ampirismo. Possi$elmenteM a 5ist2ria mais $el5a e 'ue 6oi diretamente li*ada aos deuses da mitolo*ia 9 a de Uamia. De acordo com o mitoM Uamia era uma rain5a mortal da Uíia. 8la era aparentemente muito onitaM pois o deus *re*o ]eus

apai3onouJse por Uamia 'uando a $iu. 8le e$entualmente 6oi o  pai de al*uns de seus 6il5os.

(37)

A esposa de ]eusM ?eraM 'ue 9 em con5ecida na -itolo*ia  por seus ciWmesM lo*o descoriu a in6idelidade do marido.  aendo 'ue 5a$ia pouco 'ue pudesse 6a>er ao re*ente dos

deuses *re*osM ?era decidiu direcionar sua $in*ança a Uamia tirando dela todas as crianças de 'ue ]eus era pai. Como era de se esperarM Uamia en6ureceuJseM masM sendo uma mortalM não  podia oporJse diretamente a ?era. Assim a rain5a decidiu 'ue

outras mães mortais de$iam so6rer como ela padeceu. Da'uele momento em dianteM Uamis andou pelo mundo

eendo o san*ue de crianças pe'uenas. 8ra considerada um ser demoníaco por suas açes eM lo*o ap2sM a raça lamiae 6oi nomeada em ra>ão dela. 8sses $ampiros eram descritos como criaturas 6#meas com corpos de serpente. ão 9 claroM por9mM se eles eram considerados a prole posterior de UamiaM ou apenas $ampiros 'ue atua$am como ela.

Al*umas pessoas na Fr9cia ainda acreditam em $ampiros.  8ssa criatura em particular 9 con5ecida como $rBolaBas –

uma pala$ra ori*inalmente usada para denotar um tipo de loisomem em países esla$os.

Hma pessoa podia tornarJse um $rBoloBas do mesmo modo 'ue outros $ampiros discutidos na seçes anteriores são criados. Lam9m eraM crença comum na Fr9cia ( e em outras naçes

ortodo3as) 'ue uma pessoa e3comun*ada (anida da I*re<a e seus sacramentos) não encontraria pa> ap2s a morte.

 AparentementeM 'uem 'uer 'ue ti$esse a maldição pronunciada sore si por um cl9ri*o tornarJseJia tam9m um $ampiro.

Veremos a e3comun5ão mais de perto no pr23imo capítulo. O $rBolaBas parecia ter uma predileção por atacar pessoas 'ue con5eceu en'uanto $i$o. ComumenteM o $ampiro iria Ns casas de ami*os e parentes e c5amaria por seus nomes do lado de 6ora. Arir a porta era considerado um erro mais 'ue 6atal sendo atacado imediatamente torna$aJse tam9m um $ampiro.

Para destruir um $riBolaBasM os m9todos tradicionais 'ue

con'uistaram imortalidade pr2pria ( na literatura e no cinema) eram usados. 8sses m9todos sãoM 9 claroM trespassar uma estaca

(38)

 pela criatura e remo$er sua caeça. A estaca era usada por'ue supostamente prendia o corpo da criatura onde não pudesse ser alcançada pelo $rBolaBas. 8sses m9todos eram al*umas $e>es se*uidos pela 'ueima do corpo. Lam9mM no caso de o mortoJ $i$o ser con5ecido por ter sido e3comun*adoM esse animento era retirado pelo padre para *arantir pa> ao $rBolaBas ( e para a $ila) Y.

-encionei anteriormente 'ue al*umas pessoas na Fr9cia ainda acredita$am em $ampiros. Para apoiar essa a6irmaçãoM inclui no pr23imo capítulo o relato <uramentado de uma anciã  *re*a 'ue atualmente $i$e nos 8stados Hnidos.  um conto de

um $rBolaBas 'ue de$astou a $ila em 'ue sua mãe $i$ia.  AparentementeM as pessoas na Erea ainda 6alam sore issoM

'uase um s9culo depois.

Os países $i>in5os da Fr9cia tam9m são ricos em 6olclore de $ampiros. Os cidadãos da ;ul*EriaM ao nordesteM t#m crenças 'ue são similares N'uelas dos *re*os. UE tam9mM $ampiros eram criados por mortes $iolentas ou pela inailidade da alma do 6alecido em encontrar pa>. a ;ul*EriaMcontudoM a

e3comun5ão não era a Wnica coisa 'ue impedia as almas de alcançar a pa> espiritual. A reali>ação impr2pria de um ritual de enterro tam9m podia ser a causa.

Hma $e> 'ue o $apir ou uour (dependendo da re*ião) era  6ormuladoM continuaria an'ueteandoJse de pessoas na Erea at9

ser li'uidado por um $ampird>5i<a – um caçados de $ampiros Wl*aro. Uida$aJse com uns com o uso de uma estaca de

madeiraM en'uanto outros eram aparentemente 6orçados com um ícone ou 6i*ura sa*rada a entrar em *arra6as. A *arra6a era então <o*ada no 6o*o.

Ao norte da ;ul*EriaM encontraJse a terra 'ue a maioria das  pessoas associa imediatamente com $ampiros por conter o

distrito da Lransil$0nia. O país 9M claroM a /om#nia. A

associação *eral da Lransil$0nia com $ampiros estE correta  pelas ra>es erradas. eM por um ladoM 9 $erdade 'ue as pessoas

Referências

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