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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO. Relatório de Autoavaliação Institucional

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Academic year: 2021

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                                                                        COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 

Relatório de 

Autoavaliação 

Institucional 

2 0 1 1  

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SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR  INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS  COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO                                         

 

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2011 

                                          MANAUS ‐ AM  2012 

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SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR  INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS  COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO      REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL    Dilma Vana Rousseff  Presidente da Republica    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO    Aloizio Mercadante  Ministro da Educação    Marco Antônio de Oliveira  Secretário de Educação Profissional e Tecnológica      INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E  TECNOLOGIA DO AMAZONAS    João Martins Dias  REITOR DO IFAM    Vicente Ferreira de Lucena Júnior  PRÓ‐REITOR DE ENSINO    Ana Mena Barreto Bastos  PRÓ‐REITORA DE PESQUISA, PÓS‐GRADUAÇÃO E  INOVAÇÃO    Sandra Magni Darwich  PRÓ‐REITORA DE EXTENSÃO    Nelson Batista do Nascimento  PRÓ‐REITOR DE ADMINISTRAÇÃO    Antônio Venâncio Castelo Branco  PRÓ‐REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL    Júlio César Araújo de Freitas  DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS CENTRO    José Pinheiro de Queiroz Neto  DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS DISTRITO  INDUSTRIAL    Aldenir de Carvalho Caetano  DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS ZONA LESTE    Allen Bitencourt de Lima  DIRETOR GERAL DO CAMPUS COARI    Elias Brasilino de Souza  DIRETOR GERAL DO CAMPUS SÃO GABRIEL DA  CACHOEIRA      Jorge Nunes Pereira  DIRETOR GERAL DO CAMPUS LÁBREA    Leonor Ferreira Neta Toro  DIRETOR GERAL DO CAMPUS MAUÉS    Darcília Penha Pinto  DIRETOR GERAL DO CAMPUS PARINTINS    Paulo Henrique Rocha Aride  DIRETOR GERAL DO CAMPUS PRESIDENTE  FIGUEIREDO    Ivamilton de Souza Araújo  DIRETOR GERAL DO CAMPUS TABATINGA    COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO  Portaria nº 981‐ GR/IFAM,   de 03 de outubro de 2011    Erlison Soares Lima (presidente)  Representante técnico‐administrativo    Zuldenira Ramos da Silva (membro suplente)  Representante técnico‐administrativo    Márcia Maria Costa Bacóvis (membro titular)  Representante docente    Carlos Alberto Aquino Negreiros (membro  suplente)  Representante docente    Núbia Welter da Rocha (membro titular)  Representante discente    Anderson Nunes Cezário (membro suplente)  Representante discente    André Knewitz Levy (membro titular)  Representante da sociedade civil    Diego Queiroz Oliveira (membro suplente)  Representante da sociedade civil    Larissa Barreto de Araújo  Assistente administrativo da CPA

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SUMÁRIO 

      LISTA DE ILUSTRAÇÕES...5    APRESENTAÇÃO...8    Capítulo 1: Contextualização da Instituição ...9    2.1.  Nome...9  2.2.  Base legal ...9  2.3.  Perfil Institucional ...9  2.4.  Histórico ...10  2.5.  Ensino...12  2.6.  Pesquisa ...14  2.7.  Extensão...15    Capítulo 2: Comissão Própria de Avaliação ...20    2.2.  Atendimento à legislação...20  2.3.  Composição atual...21    Capítulo 3: Autoavaliação Institucional...22    3.2.  Metodologia...23  3.3.  Resultados e análise dos dados ...25    CONSIDERAÇÕES FINAIS...52    REFERÊNCIAS ...53   

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES 

  FIGURAS        FIGURA 1  Campi do IFAM, 11      QUADROS        QUADRO 1  Dados do IFAM no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, 9  QUADRO 2  Missão, visão e valores do IFAM, 10  QUADRO 3  Conceito dos cursos de graduação do IFAM, 13  QUADRO 4  Composição da Comissão Própria de Avaliação do IFAM, 21  QUADRO 5  Indicadores segundo as dimensões do SINAES, 22  QUADRO 6  Resumo das dimensões avaliadas por cada segmento da comunidade, 23  QUADRO 7  Escala de conceitos adotados nos questionários, 24      TABELAS        TABELA 1  Resultados do questionário aplicado aos discentes, 25  TABELA 2  Resultados do questionário aplicado aos docentes, 35  TABELA 3  Resultados do questionário aplicado aos técnico‐administrativos, 44      GRÁFICOS        GRÁFICO 1  Adequação do perfil do profissional do seu curso ao exigido pelo mundo do trabalho, 26  GRÁFICO 2  Integração entre a teoria e prática na realização do estágio supervisionado, 26  GRÁFICO 3  Acompanhamento e supervisão do estágio supervisionado, 26  GRÁFICO 4  Integração entre ensino, pesquisa e extensão, 27  GRÁFICO 5  Avaliação geral do corpo docente, 27  GRÁFICO 6  Avaliação geral do curso, 27  GRÁFICO 7  Atividades da coordenação do curso, 27  GRÁFICO 8  Atividades do colegiado do curso, 28  GRÁFICO 9  Atividades ou eventos com objetivo de intercâmbio com a sociedade pela   coordenação do curso, 28  GRÁFICO 10  Atendimento das solicitações referentes à vida acadêmica, 28  GRÁFICO 11  Serviços médico e odontológico, 28  GRÁFICO 12  Comunicação interna na instituição, 29  GRÁFICO 13  Assistência e orientação ao aluno, 29  GRÁFICO 14  Condições da biblioteca quanto à ventilação, iluminação, acústica,   mobiliário e limpeza, 29  GRÁFICO 15  Acervo bibliográfico, quantidade de livros textos indicados pelas disciplinas, 29  GRÁFICO 16  Material bibliográfico complementar (periódicos, revistas, cd, videoteca), 30  GRÁFICO 17  Computadores para acesso à internet, disponibilizados na biblioteca, 30  GRÁFICO 18  Horário de funcionamento e atendimento pelos funcionários da biblioteca, 30 

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GRÁFICO 19  Condições físicas das salas de aula quanto a ventilação, iluminação, acústica,   mobiliário e limpeza, 30  GRÁFICO 20  Disponibilidade dos recursos audiovisuais, 31  GRÁFICO 21  Condições das instalações para as aulas práticas (laboratórios / oficinas / quadra  esportiva), 31  GRÁFICO 22  Bolsa de trabalho, projeto de pesquisa, bolsa de iniciação científica (PIBIC E PIBIC JR.) e  monitoria, 31  GRÁFICO 23   Programas de extensão (incubadora de empresas e projetos sociais), 31  GRÁFICO 24  Órgão de representação estudantil (DCE, centro acadêmico e grêmio estudantil), 32  GRÁFICO 25  Conhecimento da missão do IFAM, 32  GRÁFICO 26  Orientação no desenvolvimento das atividades das aulas práticas, 32  GRÁFICO 27  Material utilizado durante as aulas práticas, 32  GRÁFICO 28  Integração entre as aulas teóricas e práticas de laboratório, 33  GRÁFICO 29  Adequação da carga horária da disciplina / componente curricular, 33  GRÁFICO 30  Relacionamento entre o professor e alunos no processo ensino‐aprendizagem, 33  GRÁFICO 31  Assiduidade e pontualidade, 33  GRÁFICO 32  Pré‐requisitos necessários para acompanhar a disciplina / componente curricular, 34  GRÁFICO 33  Desempenho na disciplina / componente curricular, 34  GRÁFICO 34  Acompanhamento e orientação pedagógica, 36  GRÁFICO 35  Divulgação e conhecimento das atribuições coordenação / gerência, 36  GRÁFICO 36  Desempenho funcional da coordenação / gerência / diretoria, 36  GRÁFICO 37  Conhecimento do projeto pedagógico dos cursos, 36  GRÁFICO 38  Integração ensino – pesquisa – extensão, 37  GRÁFICO 39  Relacionamento profissional com os colegas de setor, 37  GRÁFICO 40  Relacionamento profissional com a coordenação / gerência / diretoria, 37  GRÁFICO 41  Disponibilização de equipamentos e acesso à internet, 37  GRÁFICO 42  Atendimento e comunicação com a secretaria, 38  GRÁFICO 43  Conforto e adequação do ambiente dos professores, 38  GRÁFICO 44  Atendimento médico, odontológico e assistência social, 38  GRÁFICO 45  Programa de capacitação docente, 38  GRÁFICO 46  Integração escola – empresa – comunidade, 39  GRÁFICO 47  Conhecimento de normas, regulamentos e plano de desenvolvimento institucional, 39  GRÁFICO 48  Conhecimento da estrutura organizacional do IFAM, 39  GRÁFICO 49  Participação de docente em conselhos e comissões institucionais, 39  GRÁFICO 50  Acervo bibliográfico, 40  GRÁFICO 51  Organização e atendimento funcional na biblioteca, 40  GRÁFICO 52  Ambiente de estudo na biblioteca, 40  GRÁFICO 53  Instalações sanitárias prediais, 40  GRÁFICO 54  Cantina e refeitório, 41  GRÁFICO 55  Condições de uso das salas de aula, 41  GRÁFICO 56  Condições de uso dos laboratórios / oficinas, 41  GRÁFICO 57  Pontualidade e assiduidade, 41  GRÁFICO 58  Clareza na exposição de conteúdos, 42  GRÁFICO 59  Respeito à elaboração e entrega de plano de ensino e plano de atividade docente, 42 

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GRÁFICO 60  Integração das atividades práticas com o conteúdo, 42  GRÁFICO 61  Participação em atividades acadêmicas extracurriculares, 42  GRÁFICO 62  Periodicidade e organização das reuniões de planejamento, 43  GRÁFICO 63  Produtividade das reuniões de planejamento, 43  GRÁFICO 64  Conhece as atividades do setor, 45  GRÁFICO 65  Qual a importância do seu trabalho para as atividades do setor, 45  GRÁFICO 66  Qual o relacionamento com a chefia imediata, 45  GRÁFICO 67  Qual o relacionamento com os demais colegas, 45  GRÁFICO 68  Você tem liberdade de se expressar dentro do setor que trabalha, 46  GRÁFICO 69  Como está a comunicação interna da instituição, 46  GRÁFICO 70  Existe uma política de capacitação de pessoal, 46  GRÁFICO 71  Agilidade e qualidade na solução de processos, 46  GRÁFICO 72  Desempenho da gestão atual do IFAM, 47  GRÁFICO 73  Condições das instalações do setor, como iluminação, acústica, mobiliário e limpeza, 47  GRÁFICO 74  Equipamentos, recursos técnicos e materiais de consumo disponível no setor, 47  GRÁFICO 75  Comprometimento e cumprimento do horário e com o trabalho, 47  GRÁFICO 76  Competência técnica para exercer sua função, 48  GRÁFICO 77  Motivação para o trabalho e satisfação pessoal e profissional, 48  GRÁFICO 78  Conselhos e comissões (conselho diretor, CPA, conselho de curso) , 48  GRÁFICO 79  Participação nas decisões da instituição, 48  GRÁFICO 80  Conhecimento das normas e regulamentos do IFAM, 49  GRÁFICO 81  Conhecimento da missão do IFAM, 49  GRÁFICO 82  Conhecimento do plano de desenvolvimento institucional – PDI, 49  GRÁFICO 83  Adequação da atual estrutura administrativa ao funcionamento do IFAM, 49  GRÁFICO 84  Cumprimento pelo IFAM da sua missão, 50  GRÁFICO 85  Atendimento aos objetivos do IFAM pelo PDI, 50 

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APRESENTAÇÃO 

 

 

Criado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação  da  Educação  Superior  (Sinaes)  analisa  as  instituições,  os  cursos  e  o  desempenho  dos  estudantes,  valorizando  aspectos  como  ensino,  pesquisa  e  extensão,  responsabilidade  social,  gestão da instituição e corpo docente, para uma melhor qualidade da educação superior. Por  meio de uma série de instrumentos complementares (autoavaliação, avaliação externa, Exame  Nacional  de  Desempenho  de  Estudantes  –  Enade,  avaliação  dos  cursos  de  graduação  e  instrumentos  de  informação  –  censo  e  cadastro),  o  Sinaes  reúne  informações  que  são  importantes  para  a  sociedade,  especialmente  aos  estudantes,  como  referência  quanto  às  condições de cursos e instituições. 

 

Os  processos  avaliativos  do  Sinaes  são  coordenados  e  supervisionados  pela  Comissão  Nacional  de  Avaliação  da  Educação  Superior  (Conaes)  ‐  órgão  colegiado  instituído  pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. O Conaes tem como atribuições propor e avaliar as  dinâmicas,  procedimentos  e  mecanismos  da  avaliação  institucional,  de  cursos  e  de  desempenho dos estudantes; além de estabelecer diretrizes para organização e designação de  comissões  de  avaliação,  analisar relatórios,  elaborar  pareceres e encaminhar  recomendações  às  instâncias  competentes.    A  operacionalização  das  avaliações  é  de  responsabilidade  do  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

 

Com  o  objetivo  de  coordenar  e  articular  o  processo  interno  de  avaliação,  bem  como  sistematizar  e  disponibilizar  informações  e  dados,  a  reitoria  do  Instituto  Federal  de  Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) instituiu uma comissão de autoavaliação,  denominada Comissão Própria de Avaliação (CPA), objetivando resultados para a melhoria da  qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional pela análise consciente das qualidades,  problemas  e  desafios.  A  comissão  tem  por  objetivos  elaborar  as  estratégias  de  avaliação,  considerando as características do Ifam, a partir do modelo institucional, missão e realidade,  estimulando  o  desenvolvimento  da  qualidade  acadêmica  e  científica  em  todas  as  áreas  do  conhecimento. A CPA elabora periodicamente questionários de avaliação que são aplicados em  três  segmentos  (discentes,  docentes  e  técnico‐administrativos)  e  avaliam  as  gestões  administrativa, educacional e acadêmica. 

 

O  presente  relatório  é  o  resultado  do  trabalho  realizado,  no  período  de  maio  de  2011 a janeiro de 2012, pelos membros da CPA instituída pela portaria nº 981/2011‐ GR/IFAM.  Dividido em três etapas, o relatório caracteriza o Instituto Federal do Amazonas, apresenta a  constituição  e  a  composição  da  CPA  e  expõe  os  resultados  da  autoavaliação  a  partir  das  diretrizes  estabelecidas  pelo  Sinaes.  Por  fim,  faz  as  considerações  finais,  com  sugestões  de  melhorias e mudanças que possibilitam à instituição tomar decisões importantes na busca do  aprimoramento institucional. 

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Capítulo 1: 

Contextualização da 

Instituição 

  2.1. Nome    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam).    2.2. Base legal    A Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União  (DOU)  em  30‐12‐2008,  institui  a  Rede  Federal  de  Educação  Profissional,  Científica  e  Tecnológica,  cria  os  Institutos  Federais  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia,  e  dá  outras  providências.  No  seu  artigo  5º,  inciso  IV  –  cria  o  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do  Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira.    QUADRO 1 – DADOS DO IFAM NO CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA    MANTENEDORA   MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO  NÚMERO DE INSCRIÇÃO   10.792.928/0001‐00  MATRIZ  DATA DE ABERTURA   30/12/2008  SITUAÇÃO CADASTRAL   ATIVA  NOME EMPRESARIAL   INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS  TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)   INSTITUTO FEDERAL DE EDUC. CIENCIA TEC. DO AMAZONAS  CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA   101‐5 ‐ ÓRGÃO PÚBLICO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL  LOGRADOURO   AV SETE DE SETEMBRO  NÚMERO   1975  BAIRRO/DISTRITO   CENTRO  CEP   69.020‐120  MUNICÍPIO   MANAUS  UF   AM  Fonte: Ministério da Fazenda.    2.3. Perfil Institucional   

Conforme  dispõe  a  Lei  Nº  11.892/2008,  o  Instituto  Federal  do  Amazonas  é  uma  instituição  de  educação  superior,  básica  e  profissional,  pluricurricular  e  multicampi,  especializada  na  oferta  de  educação  profissional  e  tecnológica,  além  de  licenciaturas,  bacharelados  e  pós‐graduações,  nas  diferentes  modalidades  de  ensino,  com  base  na  conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. 

Para  efeito  da  incidência  das  disposições  que  regem  a  regulação,  avaliação  e  supervisão  das  instituições  e  dos  cursos  de  educação  superior,  os  institutos  federais  são  equiparados às universidades federais. 

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No  âmbito  de  sua  atuação,  o  Instituto  Federal  do  Amazonas  exerce  o  papel  de  instituição  acreditadora e  certificadora  de  competências  profissionais,  tendo  autonomia  para  criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar  diplomas dos cursos oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando‐se,  no caso da oferta de cursos à distância, a legislação específica.    QUADRO 2 – MISSÃO, VISÃO E VALORES DO IFAM    MISSÃO  Promover com excelência educação, ciência e tecnologia para o desenvolvimento  sustentável da Amazônia.   VISÃO  Tornar‐se referência nacional em educação, ciência e tecnologia.   VALORES  Ética, cidadania, humanização, qualidade e responsabilidade.  Fonte: Ifam ‐ Plano de Desenvolvimento institucional (PDI).    2.4. Histórico    O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas tem sua origem  no  Governo  Nilo  Peçanha,  no  início  do  século  XX.  Homem  de  visão  de  futuro,  o  então  Presidente criou em 23 de setembro de 1909, pelo Decreto n° 7.566, as Escolas de Aprendizes  Artífices  com  a  finalidade  de  ministrar  o  ensino  prático  e  os  conhecimentos  necessários  aos  menores que pretendessem aprender um ofício.  

A  Escola  de  Aprendizes  Artífices  (primeira  designação  dos  atuais  IFs)  foi  instalada  em  Manaus,  no  dia  1º  de  outubro  de  1910,  em  um  local  conhecido  por  Chácara  Afonso  de  Carvalho, no Bairro da Cachoeirinha. Era um começo tímido, com 33 alunos internos e, nem de  longe, poder‐se‐ia prever a grande instituição de educação, ciência e tecnologia deste início de  milênio. A escola situava‐se longe do centro da cidade e destinava‐se basicamente às crianças  desvalidas, oriundas do interior do Estado.   

A falta de um prédio próprio levou a Escola de Aprendizes Artífices a peregrinar por  instalações  impróprias  a  sua  finalidade,  mas,  com  o  apoio  estadual  e  municipal,  veio  a  funcionar  (1917‐1929)  no  prédio  da  Penitenciária  Central  do  Estado  e,  posteriormente,  no  Mercadinho da Cachoeirinha. Em 1910, foram oferecidos os cursos de sapataria, marcenaria,  tipografia e desenho. A formação profissional era enriquecida com a cultura geral, importante  para o cidadão. À época, essas profissões garantiam o emprego de jovens carentes que eram  assimilados pelo mundo do trabalho em Manaus e no interior. 

A Segunda Guerra Mundial trouxe o Brasil para a era industrial e, face à mudança  que  se  processava  naquele  período,  a  Escola  de  Aprendizes  Artífices  teve  de  adequar‐se  e  mudar seu perfil de ensino. O artesão ficava no passado e a indústria se instalava. Em 1937, o  Liceu Industrial, por meio das novas experiências pedagógicas, passa a oferecer cursos voltados  para o setor industrial. 

Durante  o  Estado  Novo,  o  IFAM  ganhou  seu  espaço  definitivo.  O  Interventor  Federal Álvaro Maia doou a Praça Barão do Rio Branco para que ali se instalasse a escola. Em  10 de novembro de 1941, inaugurava‐se o atual prédio, situado na Avenida Sete de Setembro, 

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passando em 1942 a receber a denominação de Escola Técnica de Manaus e, no ano de 1959  passou  a  denominar‐se  Escola  Técnica  Federal  do  Amazonas  (ETFAM)  e,  em  2001,  Centro  Federal  de  Educação  Tecnológica  do  Amazonas  (CEFET‐AM).  O  atual  prédio  abriga  hoje  o  Campus  Manaus  Centro  do  IFAM.  Um  quarteirão  inteiro,  que  ao  longo  dos  anos,  foi  sendo  ocupado com modernas instalações.   

O grande desafio do IFAM aconteceu no início do milênio. Após impor‐se na cidade  de  Manaus  e  no  Estado  com  sua  famosa  sigla  ETFAM,  que  era  sinônimo  de  ensino  de  qualidade, aconteceu, por força de Decreto Presidencial de 2001, a transformação institucional  de  Escola  Técnica  Federal  do  Amazonas  em  Centro  Federal  de  Educação  Tecnológica  do  Amazonas  e,  hoje,  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia  do  Amazonas  (IFAM),  passando  a  oferecer  a  partir  daquele  ano,  cursos  superiores  de  Tecnologia,  Licenciaturas,  Engenharia, Pós‐Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.  

A  transformação  institucional  do  IFAM  é  o  resultado  do  esforço,  dedicação  e  trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelos seus dirigentes, servidores docentes e técnico‐ administrativos,  alunos  e  membros  da  comunidade  externa,  unidos  pelo  mesmo  ideal  de  trabalhar pela educação de nosso País, promovendo o crescimento pessoal e profissional dos  jovens  de  nossa  terra,  diante  dos  desafios  impostos  pela  sociedade  em  que  vivemos.  Com  a  missão  de  promover  uma  educação  de  excelência  por  meio  do  ensino,  pesquisa  e  extensão,  visando  à  formação  do  cidadão  crítico,  autônomo  e  empreendedor,  comprometido  com  o  desenvolvimento  social,  científico  e  tecnológico  do  País,  o  IFAM,  através  de  Planos  de  Expansão  da  Rede  Federal  de  Educação  Tecnológica,  vem  se  instalando  nos  municípios  do  Estado do Amazonas com a implantação dos campi, oportunizando cada vez mais a formação  técnica e tecnológica aos jovens, para que tenham melhores condições de acesso ao mercado  de trabalho. 

O  IFAM  é  constituído  por  dez  campi  (Manaus  Centro,  Manaus  Distrito  Industrial,  Manaus Zona Leste, Coari, São Gabriel da Cachoeira, Maués, Presidente Figueiredo, Parintins,  Lábrea  e  Tabatinga)  todos  em  funcionamento  e  comprometidos  com  o  desenvolvimento  sustentável  de  nossa  região.  Além  disso,  a  terceira  fase  da  expansão  da  Rede  Federal  de  Educação  Superior  e  Profissional  e  Tecnológica  foi  anunciada,  no  dia  16  de  agosto  de  2011,  pela  presidente  da  República,  Dilma  Rousseff.  O  Ifam  construirá  quatro  campi  no  interior  do  Estado.  Eirunepé,  Humaitá,  Itacoatiara  e  Tefé  serão  as  cidades  que  receberão  as  novas  unidades. 

  FIGURA 1 – CAMPI DO IFAM 

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O  Instituto  Federal  do  Amazonas  apresenta  um  quadro  com  548  docentes,  469  técnico‐administrativos  e  mais  de  10  mil  alunos;  um  moderno  Centro  de  Documentação  e  Informação  (CDI),  no  Campus  Manaus  Centro;  um  parque  computacional  de  865  microcomputadores,;  120  laboratórios;  e  vários  ambientes  de  aprendizagem  distribuídos  nos  10  campi.  Com  esse  quadro,  o  IFAM  oferece,  através  de  suas  unidades  de  ensino,  nos  seus  diversos  níveis  e  modalidades  de  ensino,  a  educação  profissional  e  tecnológica  integrada  às  diferentes  formas  de  educação,  ao  trabalho,  à  ciência  e  à  tecnologia,  de  modo  a  conduzir  o  educando  ao  permanente  desenvolvimento  de  aptidões  para  a  vida  produtiva  e  para  o  exercício  pleno  da  cidadania.  Desse  contingente  de  alunos,  cerca  de  85%  são  oriundos  de  escola  pública,  os  quais  buscam  no  IFAM  adquirir  competências  e  habilidades  para  a  sua  inserção  social  e  profissional  no  mundo  do  trabalho  voltado  para  a  inovação  tecnológica  e  a  competitividade.  

O  IFAM  também  desenvolve  atividades  artístico‐culturais,  projetos  de  extensão  e  de pós‐graduação em suas diversas áreas de atuação. Presta consultoria particularmente nas  áreas  de  Meio  Ambiente,  Segurança  do  Trabalho,  Construção  Civil,  Indústria,  Química,  Informática  e  Telecomunicações.  A  Semana  Interna  de  Prevenção  de  Acidentes  de  Trabalho  (SIPAT), organizada pelo Curso Técnico em Segurança do Trabalho, já faz parte do calendário  anual e tem sido realizada em várias empresas e instituições, sob a orientação de profissionais  e alunos. A Semana Cultural, atividade do Ensino Médio Integrado, com objetivo específico de  inclusão  social,  movimenta  os  adolescentes,  enquanto  o  Jogos  Internos  do  Ifam  (JIFAM)  congrega  atletas  de  todos  os  campi.  Mesas‐redondas  são  constantes  no  intercâmbio  entre  o  Ifam e o mundo empresarial. A pesquisa e a extensão são prioridades da instituição, por meio  das pró‐reitorias de Extensão e Pesquisa, Pós‐Graduação e Inovação.     2.5. Ensino    O IFAM oferece nas suas unidades de ensino, os seguintes cursos:    

 Técnico  Integrado  (12  cursos):  Administração,  Agroecologia,  Agropecuária,  Edificações,  Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Mecânica, Mecatrônica, Meio Ambiente, Paisagismo  e Química. 

 Técnico  Subsequente  (17  cursos):  Administração,  Agente  Comunitário  de  Saúde,  Agropecuária,  Automação  Industrial,  Edificações,  Eletrônica,  Eletrotécnica,  Florestas,  Informática, Logística, Mecânica, Meio Ambiente, Química, Secretaria Escolar, Secretariado,  Segurança do Trabalho e Recursos Pesqueiros. 

 Educação  de  Jovens  e  Adultos  (7  cursos):  Administração,  Agropecuária,  Comércio,  Cooperativismo, Eletrônica, Informática e Mecânica. 

 Cursos  Superiores  ‐  Tecnologias  (9  cursos):  Agroecologia,  Alimentos,  Análise  e  Desenvolvimento  de  Sistemas,  Construção  de  Edifícios,  Eletrônica  Industrial,  Mecatrônica  Industrial, Processos Químicos, Produção Publicitária e Redes de Telecomunicações. 

 Cursos  Superiores  ‐  Licenciaturas  (4  cursos):  Ciências  Biológicas,  Física,  Matemática  e  Química. 

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 Cursos  de  Pós‐Graduação  (Lato  Sensu):  Desenvolvimento  de  Sistemas  utilizando  a  Tecnologia  JAVA,  Desenvolvimento  de  Software  para  WEB,  Docência  do  Ensino  Profissionalizante,  Educação  Profissional  Integrada  à  Educação  Básica  na  Modalidade  de  Educação  de  Jovens  e  Adultos,  Engenharia  de  Segurança  do  Trabalho,  Ensino  de  Língua  Portuguesa, Gestão Ambiental, Gestão de Pessoas e suas Tecnologias, Gestão de Projetos  Educacionais, Gestão Estratégica de Pessoas no Serviço Público, Informática na Educação,  Leitura  e  Produção  Textual,  Microbiologia  e  Projetos  em  Comunicação  Publicitária.  Os  cursos foram oferecidos no período de 2004 a 2009. 

 Cursos  de  Pós‐Graduação  (Stricto  Sensu):  Mestrado  Interinstitucional  em  Engenharia  Mecânica e de Materiais e Doutorado Interinstitucional em Engenharia Elétrica. 

 Educação  a  Distância:  Agente  Comunitário  de  Saúde,  Agropecuária,  Comércio,  Eventos,  Pesca e Redes de Computadores. 

 

Quadro 3 – CONCEITO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO IFAM 

 

NOME  MODALIDADE  GRAU  DATA DE 

INÍCIO  CONCEITO DO CURSO 

CAMPUS MANAUS ZONA LESTE 

Agroecologia  Presencial  Tecnológico  09/07/2010  ‐ 

CAMPUS MANAUS CENTRO 

Alimentos  Presencial  Tecnológico  04/03/2005  4 

Análise e Desenvolvimento de Sistemas  Presencial  Tecnológico  20/08/2001   4*

 

Construção de Edifícios  Presencial  Tecnológico  02/08/2002  3 

Processos Químicos  Presencial  Tecnológico  04/03/2005  5 

Produção Publicitária  Presencial  Tecnológico  20/08/2001  5 

Ciências Biológicas  Presencial  Licenciatura  10/07/2002  4 

Física  Presencial  Licenciatura  31/10/2008  ‐ 

Matemática  Presencial  Licenciatura  31/10/2008  ‐ 

Química  Presencial  Licenciatura  10/07/2002  4 

Engenharia Mecânica  Presencial  Bacharelado  31/10/2008  ‐ 

CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL 

Eletrônica Industrial  Presencial  Tecnológico  10/07/2002  5 

Mecatrônica Industrial  Presencial  Tecnológico  02/02/2007  ‐ 

Redes de Telecomunicações  Presencial  Tecnológico  20/08/2001  ‐ 

Engenharia de Controle e Automação  Presencial  Bacharelado  07/02/2011  ‐ 

Fonte: E‐mec. * CPC. 

 

Segue  um  resumo  dos  processos  de  autorização/reconhecimento  dos  cursos  em  funcionamento: 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Análise  e  Desenvolvimento  de  Sistemas  foi  reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3406, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário  Oficial da União de 22 de outubro de 2004. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Construção  de  Edifícios  foi  autorizado  pela  Resolução nº 016‐CONDIRCEFETE‐AM/2006, de 19 de dezembro de 2006. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Produção  Publicitária  foi  reconhecido  pela  Portaria Ministerial nº 3405, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União,  de 22 de outubro de 2004. 

Curso Superior de Tecnologia em Alimentos foi autorizado pela Resolução n º 003‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2005, de 04 de março de 2005. A Resolução n º 020‐CONDIR‐CEFET‐AM, de  19  de  dezembro  de  2006,  altera  o  nome  de  Tecnologia  em  Química  de  Alimentos  para  Tecnologia de Alimentos. 

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Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos foi autorizado pela Resolução  nº  0003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2005,  de  04  de  março  de  2005.  A  Resolução  nº  020‐CONDIR‐ CEFET‐AM, de 19 de dezembro de 2006, altera o nome de Química Industrial para Processos  Químicos.  Curso Superior de Tecnologia em Redes de Telecomunicações foi reconhecido pela  Portaria Ministerial nº 3407, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de  22 de outubro de 2004.  Curso Superior de Tecnologia em Eletrônica Industrial foi reconhecido pela Portaria  Ministerial nº 169, de 11 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial da União, de 15 de abril  de  2008.  Autorizado  pela  Resolução  nº  006‐CONDIR‐CEFET‐AM,  de  16  de  dezembro  de  2002  (Curso Superior de Tecnologia em Materiais, Processos e Componentes Eletrônicos). Alterando  a denominação do curso para Tecnologia em Sistema Eletrônicos, através da Resolução nº 007‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 24 de julho de 2008. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Mecatrônica  Industrial  foi  autorizado  pela  Resolução nº 023‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 19 de dezembro de 2006. 

Curso  Superior  de  Tecnologia  em  Agroecologia  foi  autorizado  pela  Resolução  nº  019‐CONSUP/IFAM, de 27 de setembro de 2010. 

Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas foi reconhecido pela Portaria  Ministerial nº 830 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de  novembro  de  2008.  Autorizado  pela  Resolução  nº  003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2002,  de  01  de  agosto  de  2000.  Alteração  do  nome:  Resolução  nº  019‐CONDIR‐CEFET‐AM/2006,  de  19  de  dezembro de 2006. 

Curso  Superior  de  Licenciatura  em  Química  foi  reconhecido  pela  Portaria  Ministerial nº 831 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de  novembro  de  2008.  Autorizado  pela  Resolução  nº  003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2002,  de  01  de  agosto de 2002. 

Curso  Superior  de  Licenciatura  em  Matemática  foi  autorizado  pela  Resolução  nº  015‐CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008. 

Curso  Superior  de  Licenciatura  em  Física  foi  autorizado  pela  Resolução  nº  015‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008. 

Curso  Superior  de  Engenharia  Mecânica  foi  autorizado  pela  Resolução  nº  015‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008. 

Curso  Superior  de  Engenharia  de  Controle  e  Automação  foi  autorizado  pela  Resolução nº 021‐CONSUP/IFAM, de 30 de setembro de 2010. 

 

2.6. Pesquisa   

A pesquisa como elo entre o ensino e a extensão visa promover o desenvolvimento  científico  e  tecnológico  do  país,  contribuindo  para  a  melhoria  da  qualidade  de  vida  da  população.  A  realização  de  pesquisas  tecnológicas  tem  como  um  de  seus  objetivos  formular  estratégias e discutir as políticas que regem o uso de novas tecnologias aplicadas, visando sua  implementação  nos  programas  institucionais.  São  quatro  as  áreas  de  pesquisa  desenvolvidas 

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por grupos de docentes do IFAM: Educação, Informática e Automação Industrial, Microbiologia  Aplicada e Construção Civil. 

Destacam‐se  também  os  projetos  de  pesquisa  apoiados  por  investimentos  da  Fundação  de  Amparo  à  Pesquisa  no  Estado  do  Amazonas  (FAPEAM) e  Secretaria Estadual  de  Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas (SECT). 

O  IFAM  também  participa  do  Projeto  REDE  10  em  parceira  com  o  IFAM/RN  (financiamento  FINEP/PETROBRÁS):  “Estudo  de  Incertezas  na  Edição  de  Gás”,  e  do  projeto  “Metadados,  Ontologias  e  Indicadores  de  Sustentabilidade  Integrados  à  Modelagem  Ambiental”.    O desenvolvimento de projetos de pesquisa pelos alunos dos diferentes cursos é  apoiado pelo instituto no Programa de Bolsas de Iniciação Científica.  

 

2.7. Extensão   

No  conjunto  de  princípios  expressos  na  Lei  11.892,  de  30  de  dezembro  de  2008,  que  cria  os  institutos  federais  percebe‐se  a  importância  dada  à  extensão  e  sua  indissociabilidade  do  ensino  e  da  pesquisa.  No  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia do Amazonas, a Pró‐Reitoria de Extensão (PROEX) foi implantada em 2009, através  da Portaria nº 119‐GR/IFAM/09, de 16.03.2009, no sentido de nortear e ampliar as ações de  extensão desenvolvidas pelo IFAM. Para tanto, na estrutura organizacional do IFAM, vinculada  à  PROEX,  foram  criados  dois  Cargos  de  Direção  (CD‐03)  e  três  Funções  Gratificadas  (FG‐02)  através da Portaria Nº 705‐GR/IFAM, de 14 de julho de 2011. Nos diversos campi do IFAM, as  ações de extensão são coordenadas por diretorias/gerências/ coordenações de extensão.  

Para  a  formalização  da  política  institucional  de  extensão  foi  instituída,  através  da  Portaria  nº  89‐GR/IFAM,  de  26  de  fevereiro  de  2010,  uma  comissão  com  a  finalidade  de  estabelecer as normas de regulamentação das ações de extensão no IFAM que está em fase de  implantação,  tendo  sido  encaminhada,  no  mesmo  ano  ao  Conselho  de  Dirigentes,  que  após  análise retornou à PROEX para as devidas alterações e, posteriormente, será encaminhada ao  Conselho Superior do IFAM para aprovação.

Ações de extensão nos campi 

A  ação  extensionista  é  compreendida  como  a  prática  acadêmica  que  interliga  o  instituto,  nas  suas  atividades  de  ensino  e  pesquisa,  com  as  demandas  da  comunidade,  possibilitando  a  formação  de  discentes  aptos  a  exercerem  sua  cidadania.  Em  2010,  a  PROEX  criou  o  Programa  “Bolsas  de  Extensão”  para  os  discentes.  Inicialmente,  foram  concedidas  10  (dez)  bolsas,  através  de  edital  destinado  a  cinco  campi  (Manaus  Centro,  Manaus  Distrito  Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira). A dotação orçamentária do  IFAM  destinada  ao  Programa  Bolsa  de  Extensão  2010‐2011  foi  de  R$  64.000,00  (sessenta  e  quatro  mil  reais).  Em  2011,  dando  continuidade  ao  projeto,  foi  lançado  o  segundo  edital  de  bolsas  de  extensão,  ampliando  a  oferta  para  29  (vinte  e  nove)  bolsas  mais  campi  (Maués,  Parintins,  Tabatinga  e Presidente Figueiredo).  A  dotação  orçamentária  do  IFAM  destinada  ao  Programa  Bolsa  de  Extensão  2011‐2012  foi  de  R$  84.600,00  (oitenta  e  dois  mil  e  seiscentos  reais), assim distribuídos: bolsa de extensão para alunos do Ensino Técnico de Nível Médio, R$  36.000,00 (trinta e seis mil reais) e para alunos do Ensino Superior, R$ 48.600,00 (quarenta e  oito mil e seiscentos reais).   

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Fortalecimento da cultura empreendedora 

A  prática  do  empreendedorismo  tem  se  destacado  com  a  falta  de  emprego  e  estágios em empresas privadas. Este fator aumenta o número de pessoas com a disposição de  assumir  riscos  e  abrir  seu  próprio  negócio.  Muitas  destas  não  têm  experiência  empresarial  e  colocam em risco seu próprio negócio por falta de conhecimentos práticos e administrativos.  Tendo em vista o futuro de nossos alunos, o IFAM implantou a Incubadora de Empresas AYTY,  que  faz  parte  do  Programa  Nacional  de  Empreendedorismo  do  MEC  em  parceria  com  o  SEBRAE, objetivando divulgar a cultura empreendedora no corpo discente e docente. Total de  empresas  incubadas  no  IFAM,  em  2011:  03  (três)  empresas  residentes  (IG‐Engenharia,  Fasa  Engenharia de Telecomunicações Ltda e Time Projects &Solutions TPS Comércio e Serviços em  Tecnologia  Ltda);  02  (duas)  empresas  associadas  (SOFFLEX  Desenvolvimento  de  Software  e  HCAM Tecnologia da Informação); e uma Empresa graduada (QUALITAT Consultoria). 

 

Formação inicial e continuada 

O  IFAM,  por  meio  da  Formação  Inicial  e  Continuada  (FIC),  concretiza  o  compromisso  da  comunidade  acadêmica  em  contribuir  para  o  desenvolvimento  da  região,  a  sustentabilidade das famílias e a diminuição da vulnerabilidade social. Compreende cursos de  capacitação, qualificação e atualização em todos os níveis de escolaridade, para jovens a partir  de dezesseis anos e adultos. Ao contrário dos outros dois níveis de educação profissional, os  cursos  de  FIC  não  são  sujeitos  à  regulamentação  curricular,  o  que  os  torna  muito  flexíveis  quanto  aos  conteúdos  formativos  ministrados  e  a  carga  horária.  Durante  o  ano  de  2011,  o  IFAM  ofertou  26  cursos  de  FIC  nos  campi,  com  aproximadamente  1.500  (hum  mil  e  quinhentos) alunos certificados. 

 

Relação com a sociedade 

Por  meio  de  atividades/projetos  de  extensão,  os  estudantes  do  IFAM  têm  a  possibilidade de colaborar com a nação através da socialização do conhecimento, estreitando  os  laços  com  as  comunidades  e  diminuindo  as  barreiras  existentes  entre  a  sociedade  e  o  Instituto.  Trata‐se  do  relacionamento  entre  a  teoria  e  a  prática,  fazendo  com  que  o  conhecimento ultrapasse a sala de aula, isto é, fazendo e praticando. Para tanto, traçamos as  seguintes diretrizes: 

‐  Em  2011,  a  Pró‐Reitoria  de  Extensão  (PROEX),  por  meio  das  coordenações/gerências/  diretorias  de  extensão  dos  campi,  realizou  211  (duzentos  e  onze)  novas  cooperações,  sendo  56  (cinquenta  e  seis)  com  empresas  públicas  e  155  (cento  e  cinquenta  e  cinco)  com  empresas  privadas,  para  a  efetivação  de  capacitação  profissional,  estágios, visitas técnicas e projetos de extensão, procurando o fortalecimento das relações do  IFAM  com  a  sociedade  no  que  concerne  à  responsabilidade  social.  O  IFAM  possui  08  (oito)  projetos  em  parceria  com  empresas  públicas,  visando  o  desenvolvimento  regional  e  a  preservação  do  meio  ambiente:  Feira  de  Produtos  Agropecuários  e  de  Apoio  a  Agricultura  Familiar  (FEPAGRO);  Horta  da  Felicidade;  Horto  Municipal;  Projeto  Permacultura;  ASSAGRIR;  ASCOPE;  Centros  Vocacionais  Tecnológicos  (CVTs);  FLIFLORESTA.  Em  relação  aos  CVTs,  encontra‐se  em  processo  de  implantação  no  Campus  São  Gabriel  da  Cachoeira,  assim  como  está previsto a criação de um centro nos campi Parintins e Lábrea. 

‐ Visando à discussão com as empresas sobre a oferta de novos cursos regulares,  objetivando  atender  às  demandas  produtivas  regionais,  foram  realizadas  no  IFAM  02  (duas)  reuniões, sendo uma com a empresa HRT, e outra com a PETROBRAS, Secretaria de Estado de 

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Geodiversidade  e  Mineração  e  com  o  Serviço  Geológico  do  Brasil  (CPRM).  A  Pró‐Reitoria  de  Extensão  do  IFAM  participou,  também,  de  um  encontro  com  o  Setor  Naval  e  Sindicato  dos  Aquaviários  do  Amazonas  para  discutir  sobre  as  demandas  na  área  de  construção  naval.  O  resultado  dessa  reunião  foi  apresentado,  em  forma  de  Demanda  Regionais  do  Amazonas,  na  Reunião do Colégio dos Dirigentes do IFAM, no ano de 2011.  

 

Inclusão social 

Nos  últimos  anos,  tem  sido  uma  prática  no  IFAM,  deliberar  e  discutir  sobre  a  inclusão  de  pessoas  com  necessidades  específicas,  situação  de  vulnerabilidade  social  e  diversidade  étnico‐cultural.  Em  2011,  o  IFAM  desenvolveu  as  seguintes  ações  de  assistência  comunitária e inclusiva: 

‐  Programa  “Mulheres  Mil”,  através  de  edital  em  cinco  campi  (Manaus  Centro,  Presidente  Figueiredo,  Parintins,  Tabatinga  e  Coari)  foram  selecionadas  500  (quinhentas)  mulheres  em  situação  de  vulnerabilidade  social  para  participarem  de  cursos  de  qualificação  profissional, atendendo às especificidades do mundo do trabalho local. 

‐  Núcleo  de  Atendimento  às  Pessoas  com  Necessidades  Especificas  (NAPNE).    O  Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro  de 1989, que em seu artigo 2º preceitua que cabe aos órgãos e às entidades do poder público  assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive  dos direitos da educação, e de outros que, decorrentes da constituição e das Leis, propiciem  seu bem estar pessoal, social e econômico. Para tanto, o IFAM implantou dois núcleos, sendo  um no Campus Manaus Centro, em fase de reestruturação, e outro no Campus Manaus Zona  Leste, implantado em 2011 e em plena atividade. Mais dois campi manifestaram o desejo de  um  NAPNE  (Maués  e  Tabatinga),  que  já  realizam  atividades  voltadas  para  pessoa  com  necessidades especificas. O IFAM, através da Portaria nº 612‐GR/IFAM, de 9 de junho de 2011,  constituiu  uma  comissão  para  reestruturação  do  Núcleo  de  Atendimento  a  Pessoas  com  Necessidades  Educacionais  Especificas,  visando  a  construção  do  regimento  do  núcleo  do  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.  

‐ Projeto Curupira, aprovado no Edital nº 03/2008‐MEC/SEESP/SESu, sob chamada  do Ministério da Educação, e renovado pelo Edital nº 04/2008, está vinculado à Secretaria de  educação Superior (SESU) e, há quatro anos, desenvolve atividades que visam promover ações  de  acesso,  permanência  e  sucesso  de  pessoas  com  necessidades  específicas.  No  decorrer  do  ano de 2011, foram realizados 12 (doze) cursos de qualificação profissional, atendendo a 281  (duzentos e oitenta e um) pessoas certificadas. 

‐  Qualificação  profissional  para  haitianos,  visando  atender  os  migrantes  provenientes  do  Haiti,  recém‐chegados  no  Amazonas,  foi  efetivado  um  curso  de  qualificação  profissional  voltado  à  área  da  construção  civil,  denominado  Mulheres  na  Construção  Civil  no  Campus  Manaus  Centro,  que  ainda  está  em  andamento,  atendendo  25  (vinte  e  cinco)  mulheres, aproximadamente, e, no Campus Tabatinga foram atendidos 40 (quarenta) homens  receberam capacitação em Língua Portuguesa. No total foram atendidos 62 haitianos. 

‐  Projeto  de  voluntariado,  visando  desenvolver  a  cultura  do  voluntariado,  o  IFAM  desenvolve  anualmente,  através  de  seus  campi,  dois  projetos  de  voluntariado  em  que  servidores  e  alunos  dedicam  um  dia,  fora  da  semana  de  trabalho/estudo,  para  atividades  de  palestras, oficinas de capacitação, atendimento de orientação médica, odontológica, jurídica e  lúdica  nos  bairros  carentes  dos  campi  Manaus  Centro,  Manaus  Distrito  Industrial,  Presidente 

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Figueiredo e São Gabriel da Cachoeira. Em média, (duzentas e cinquenta) pessoas participam  da ação. 

‐ Casa Familiar Rural, é um ambiente educativo no meio rural, onde se desenvolve a  formação geral e profissional de jovens e de adultos. É também um espaço de convivência de  ações voltadas à organização dos trabalhadores rurais do Baixo Amazonas, tendo como foco o  desenvolvimento  local,  sustentável  e  solidário  do  meio  rural,  bem  como  a  valorização  de  experiências  de  gestão  e  conservação  de  recursos  naturais,  mediante  o  estudo  de  temas  geradores.  É  uma  ação  conjunta  realizada  entre  o  Campus  Manaus  Zona  Leste,  a  Prefeitura  Municipal  de  Boa  Vista  do  Ramos  e  Associação  Regional  das  Casas  Familiares  Rurais  do  Amazonas. A ação iniciou em 2002, no município de Boa Vista do Ramos, mantida através do  apoio de órgãos públicos, privados, ONGs e entidades de classe. Atualmente, desenvolve‐se o  PROEJA,  como  curso  de  extensão  no  atendimento  às  demandas  nas  comunidades  rurais  do  município  de  Boa  Vista  do  Ramos,  totalizando,  em  2011,  75  (setenta  e  cinco)  alunos  certificados. 

‐ TELECENTRO, é um projeto de inclusão digital, implantado em 2003, no Campus  Manaus  Centro,  por  meio  do  programa  de  Inclusão  Digital  do  MEC,  que  conta  com  a  participação de alunos dos cursos técnicos em Informática e Tecnologia em Desenvolvimento  de Software, capacitados pela Coordenação do Telecentro Comunitário para ministrar as aulas.  Realiza  inclusão  digital  de  jovens  e  adultos  em  situação  economicamente  desfavorável,  também  são  atendidas  pessoas  com  necessidades  especificas,  pessoas  na  3ª  idade,  e  jovens  em situação de medidas sócio‐educativas. O curso de Informática Básica e Internet tem a carga  horária  de  40  horas,  destinado  às  pessoas  em  situação  de  vulnerabilidade  social.  O  material  didático  foi  todo  elaborado  para  este  fim.  Desde  2003,  foram  atendidas  3.000  (três)  mil  pessoas. Em 2011, foram capacitadas 259 (duzentas e cinquenta e nove) pessoas. 

‐  Núcleo  de  Pesca  e  Aquicultura,  a  partir  do  Acordo  de  Cooperação  Técnica  nº  002/2006, elaborado entre o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Aquicultura e  Pesca (SEAP) da Presidência da República, criou‐se 15 (quinze) núcleos de Formação Humana e  Pesquisa  Aplicada  em  Aquicultura  e  Pesca,  nas  regiões  Norte,  Nordeste,  Centro‐Oeste  e  Sudeste. No Amazonas, o Núcleo 1‐Norte foi criado em 22 de novembro de 2007, em Manaus,  no Campus Manaus Zona Leste. No ano de 2010, durante o I Seminário de Pesca e Aquicultura  de  Parintins,  promovido  pelo  Campus  Parintins,  foram  instituídos  08  (oito)  sub‐núcleos  de  pesca  e  aquicultura  nos  campi  Parintins,  São  Gabriel  da  Cachoeira,  Maués,  Tabatinga,  Presidente  Figueiredo,  Coari  e  Lábrea.  No  ano  de  2011,  o  NUPA,  através  da  Pró‐Reitoria  de  Extensão,  realizou  o  I  Workshop  Certific  Pesca  IFAM  e  o  IV  Encontro  NUPA  Norte  01,  no  Campus Manaus Centro, no mês de agosto. O Sub‐Núcleo de Pesca e Aquicultura do Campus  Parintins, realizou a II Seminário de Pesca e Aquicultura de Parintins, em novembro.  

‐ Programa CERTIFIC, teve seu inicio em 2011, visando atender às comunidades de  trabalhadores da área da pesca que vivem em situação de vulnerabilidade social e tem como  objetivo  reconhecer,  valorizar  e  certificar  os  saberes  tradicionais  desses  trabalhadores,  possibilitando  cursos  para  elevação  da  escolaridade.  Dois  campi  atenderam  ao  edital  SETEC/MEC do CERTIFIC: Parintins na área de Pesca e Aquicultura, com o perfil profissional do  Pescador Artesanal de Água Doce, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor total de  R$ 138.088,30 (cento e trinta e oito mil e oitenta e oito reais e trinta centavos), tendo como  parceiros a Prefeitura Municipal de Parintins e a Universidade Federal do Amazonas; e Manaus  Zona  Leste  que  atuará  com  os  trabalhadores  das  Feiras  Municipais  de  Manaus,  na  área  de  capacitação em Beneficiamento de Pescado, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor  total  de  R$  135.861,12  (cento  e  trinta  e  cinco  mil,  oitocentos  e  sessenta  e  hum  reais  e  doze 

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centavos), tendo como parceiros a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do  Amazonas (Seduc). 

 

Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada 

Atualmente,  os  mecanismos  utilizados  pelo  IFAM  para  conhecer  a  opinião  dos  egressos  sobre  a  formação  recebida,  tanto  curricular  quanto  ética,  para  saber  o  índice  de  ocupação  entre  eles,  para  estabelecer  relação  entre  a  ocupação  e  a  formação  profissional  recebida encontro são: 

‐  Encontro  Anual  de  Egressos,  é  realizado  anualmente  e  tem  o  objetivo  de  promover a interação, relacionamento e troca de experiências, bem como as oportunidades e  desafios  encontrados  pelos  ex‐alunos  do  IFAM  no  mundo  de  trabalho.  O  encontro  é  estruturado  em  cima  de  dois  momentos:  no  primeiro  momento,  uma  palestra  voltada  aos  desafios  do  mundo  do  trabalho;  e  no  segundo  momento,  atividades  lúdicas,  como  jogos,  piscina,  coffee  break  ou  almoço.  O  encontro  é  aberto  a  todos  os  estudantes,  professores  e  profissionais interessados. Os campi do IFAM que realizam o evento: Manaus Centro, Manaus  Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira. O evento é organizado  pelos servidores com os alunos egressos que mantêm uma relação estreita com o IFAM. Nos  encontros  de  egressos  realizados  em  2011,  o  quantitativo  de  pessoas  que  participaram  do  Evento vão de 80 (oitenta) a 200 (duzentas) pessoas.  

‐  Promoção  de  feiras,  exposições,  etc.  Esses  eventos  promovidos  pelo  diversos 

campi  do  IFAM,  com  a  finalidade  de  estarem  presentes  na  realidade  socioeconômica  do 

município,  visa  promover  os  cursos  e  ações  dos  campi,  assim  como  uma  forma  de  manter  contato com nossos egressos que frequentam esses eventos e preenchem nosso formulário de  sondagem com as devidas informações socioeconômicas, educativa e cultural. A extensão do  IFAM, no ano de 2011, promoveu no total de 02 (duas) feiras/exposições, sendo 01 (um) em  Parintins e outro em São Gabriel da Cachoeira. 

‐  Observatório  do  mundo  do  trabalho.  Visando  manter  uma  política  institucional  permanente de estudos e análises sobre alunos egressos do IFAM, a Pró‐Reitoria de Extensão  solicitou, no ano de 2011, a contratação de uma empresa especializada em pesquisa de campo,  com o objetivo de avaliar a qualidade de ensino ofertada pelo instituto e a adequação de seus  currículos, assim como a criação de novos cursos frente às tendências do mundo do trabalho.  Esta solicitação está em fase de avaliação e posterior deliberação pela Reitoria do IFAM para  ser implementada em 2012. 

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Capítulo 2: 

Comissão Própria de 

Avaliação

 

 

2.1. Histórico de implantação   

O  antigo  Centro  Federal  de  Educação  Tecnológica  do  Amazonas  registra  desde  2002, anterior ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), experiências  na área de avaliação institucional. No entanto, foram ações incipientes que não caracterizavam  uma política de avaliação, mas, desde então, preparavam a instituição para inserção de uma  cultura avaliativa futura, com o objetivo de promover melhorias.  Em 2004, com a publicação da Lei nº 10.861,  de 14 de abril, e a Portaria MEC nº  2.051, de 09 de junho, para implantar o processo de Avaliação Institucional, segundo o SINAES,  o Diretor Geral do CEFET‐AM, por meio da Portaria nº 149 – GDG/CEFET‐AM, de 05 de abril de  2005, constituiu a primeira composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA), tendo como  critério  para  a  participação,  servidores  que  já  tinham  atuado  em  processos  de  avaliação  institucional  da  instituição  e,  principalmente,  pessoas  com  interesse  e  disponibilidade  para  contribuir.  

Uma  vez  constituída,  coube  ao  grupo  o  estudo  e  a  análise  documental  de  toda  a  regulamentação  disponibilizada  pelo  SINAES  (Legislação,  Diretrizes  para  a  Autoavaliação  das  Instituições,  Projeto  de  Autoavaliação  Institucional),  a  fim  de  delinear  as  ações  necessárias  para  a  implantação  efetiva  da  comissão,  juntamente  com  a  participação  da  comunidade  interna e externa. 

No  ano  de  2008,  com  a  criação  do  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do  Amazonas  e  das  Escolas  Agrotécnicas  Federais  de  Manaus  e  de  São  Gabriel  da  Cachoeira,  e  posteriormente, com o projeto de expansão da rede federal para os municípios do interior do  Estado  do  Amazonas,  totalizando  10  campi,  o  crescimento  da  instituição  impõe  à  Comissão  Própria  de  Avaliação  novos  desafios,  como  a  reformulação  do  regimento  interno  criando  as  comissões  setoriais  de  avaliação,  considerando  a  expanção  o  ensino  superior  para  todas  as  unidades;  a  criação  de  um  novo  projeto  de  avaliação,  considerando  a  nova  realidade  institucional;    e  a  ampliação  do  sistema  de  avaliação  para  todos  os  níveis  e  modalidades  de  ensino. 

A partir de 2011, com o início do processo de transição, as mudanças se mostraram  difíceis,  mas  com  o  empenho  dos  membros  da  comissão  e  com  o  apoio  da  comunidade,  os  desafios serão vencidos.    2.2. Atendimento à legislação    LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004  (DOU nº 72, de 15/4/2004, seção 1, p. 3‐4)  Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação  Superior ‐ SINAES ‐ e dá outras Providências. 

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Art.  11.  Cada  instituição  de  ensino  superior,  pública  ou  privada,  constituirá  Comissão  Própria  de  Avaliação  ‐  CPA,  com  as  atribuições  de  condução  dos  processos  de  avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas  pelo INEP, obedecidas as seguintes diretrizes: 

I ‐ constituição por ato do dirigente máximo da instituição de ensino superior, ou  por  previsão  no  seu  próprio  estatuto  ou  regimento,  assegurada  a  participação  de  todos  os  segmentos  da  comunidade  universitária  e  da  sociedade  civil  organizada,  e  vedada  a  composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos; 

II  ‐  atuação  autônoma  em  relação  a  conselhos  e  demais  órgãos  colegiados  existentes na instituição de educação superior. 

 

2.3. Composição atual   

Considerando  o  disposto  no  artigo  11  da  lei  supracitada,  bem  como  o  inciso  II  do  artigo  35,  combinado  com  artigo  65  do  Regimento  Geral  da  Instituição,  o  reitor  do  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia  do  Amazonas,  no  uso  de  suas  atribuições  legais  e  estatutárias, resolve constituir, por meio da portaria nº 981/2011 – GR/IFAM, a Comissão Própria  de Avaliação (CPA), composta pelos representantes dos segmentos abaixo identificados.    Quadro 4 – COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DO IFAM    COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 

Nome  Segmento  Função 

1. Erlison Soares Lima  Técnico‐Administrativo   Membro Titular (Presidente) 

2. Zuldenira Ramos da Silva  Técnico‐Administrativo  Membro Suplente 

3. Márcia Maria Costa Bacóvis  Docente  Membro Titular 

4. Carlos Alberto Aquino Negreiros  Docente  Membro Suplente 

5. Núbia Welter da Rocha  Discente  Membro Titular 

6. Anderson Nunes Cezário   Discente  Membro Suplente 

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA 

Nome  Instituição  Função 

7. André Knewitz Levy  Superintendência Federal do Ministério  da Agricultura no Amazonas  Membro Titular  8. Diego Queiroz Oliveira  Superintendência da Zona   Franca de Manaus  Membro Suplente  Fonte: Ifam.         

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Capítulo 3: 

Autoavaliação 

Institucional

 

3.1. Dimensões da avaliação institucional   

As dimensões a serem consideradas no processo de Avaliação Institucional do IFAM  foram  as  estabelecidas  pela  Lei  nº  10.861/04,  no  Art.  3º,  respeitando  as  especificidades  deste  Instituto  Federal  de  Educação,  Ciência  e  Tecnologia.  É  importante  ressaltar  que  as  dimensões,  assim como os itens apontados no questionário, não esgotam o leque de situações, atividades e  questões que ocorrem no cotidiano da Instituição.    Quadro 5 – INDICADORES SEGUNDO AS DIMENSÕES DO SINAES    DIMENSÃO  INDICADORES  I ‐ Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI   Conhecimento da Missão e do PDI   Prática Pedagógica e o PDI   Realidade Institucional   PDI e a Gestão Institucional  II ‐ Política para o Ensino, Pesquisa, Pós‐Graduação,  Extensão respectivas formas de Operacionalização   Cursos   Currículo   Prática Pedagógica   Estágio (Curricular)   Pesquisa   Produção Cientifica   Cursos de Pós‐Graduação   Projetos de Extensão  III ‐ Responsabilidade Social da Instituição   Projetos Sociais   Incubadoras   Inclusão Social   Voluntariado 

IV ‐ Comunicação com a Sociedade   Comunicação Interna e Externa: Estratégias e Recursos  Imagem e Marketing da Instituição 

V ‐ Política de Pessoal 

 Programa de Capacitação   Qualidade de Vida   Quadro de Pessoal 

 Política de Incentivo e Condições de Trabalho  

VI ‐ Organização e Gestão    Órgão Colegiado  Gestão e Metas 

VII ‐ Infraestrutura Física   Salas de Aula    Prática Esportiva   Laboratórios   Biblioteca   Recursos Audiovisuais   Rede Eletrônica de Informação   Áreas de Convivência   Conservação    Segurança  VIII ‐ Planejamento e Avaliação    Plano de Desenvolvimento Institucional   Planejamento Estratégico   Projeto Pedagógico Institucional   Projeto Pedagógico de Curso   Avaliação Institucional  IX ‐ Política de Atendimento ao Estudante   Formas de Acesso aos Cursos   Egressos   Assistência aos alunos  X ‐ Sustentabilidade Financeira   Orçamento  Fonte: MEC/INEP ‐ SINAES. 

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  3.2. Metodologia 

 

Com  o  propósito  de  dar  continuidade  aos  processos  de  autoavaliação  do  Instituto  Federal do Amazonas ‐ enquanto a reformulação do regimento interno da Comissão Própria de  Avaliação e um novo projeto de autoavaliação são aprovados ‐ os membros desta CPA decidiram  seguir o projeto de avaliação dos anos anteriores, utilizando os mesmos questionários aplicados  para coletar o ponto de vista dos segmentos discente, docente, técnico‐administrativos, egressos  e comunidade externa sobre as dimensões avaliativas estabelecidas pelo SINAES.   Além disso, serviram de parâmetro para este relatório de avaliação, os documentos  institucionais,  tais  como:  Estatuto  e  Regimento  Geral,  Plano  de  Desenvolvimento  Institucional  (PDI),  Relatório  de  Gestão,  Projeto  Pedagógico  dos  Cursos,  Projetos  de  Cursos,  Regulamentos  Internos, Normas Acadêmicas e entre outros.  O quadro abaixo apresenta um resumo dos indicadores avaliados por cada segmento  da comunidade.    Quadro 6 – RESUMO DAS DIMENSÕES AVALIADAS POR CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE   

INSTRUMENTO  QUEM AVALIA  O QUE AVALIA  DIMENSÕES SINAES 

A – 1  ALUNO    Instituição  Curso  Coordenação  Setores de Apoio  Infraestrutura  Autoavaliação  Disciplina  Professor  I ‐ Missão e PDI  II – Política de Ensino, Pesquisa, Extensão.  III – Responsabilidade Social  IV – Comunicação com a Comunidade Externa  V – Organização e Gestão  VI – Política de Atendimento ao Estudante  VII – Infraestrutura  D ‐ 1  DOCENTE  Instituição  Infraestrutura  Departamento  Cursos  Disciplina  Coordenação  Autoavaliação  I ‐ Missão e PDI  III – Responsabilidade Social  IV – Comunicação com a Comunidade Externa  V. Política de Pessoal  VIII – Planejamento e Avaliação  II. Política Ensino, Pesquisa, Extensão.  VI. Organização e Gestão  Vl. Infraestrutura  TA ‐ 1  TÉCNICO‐ ADMINISTRATIVO  Instituição  Infraestrutura  Autoavaliação  l. Missão e PDI  lll. Responsabilidade Social  IV. Comunicação com a Comunidade Externa  V. Política de Pessoal  VI. Organização e gestão  VlI. Infraestrutura  VIII. Planejamento e Avaliação  E ‐ 1  EGRESSO  Instituição  Curso  Perfil Profissional  Infraestrutura  Il. Política Ensino, Pesquisa e Extensão  lV. Comunicação com a Comunidade Externa  Vl. Organização e Gestão  Vll. Infraestrutura  IX. Política de atendimento ao estudante  CE ‐ 1  COMUNIDADE  EXTERNA  Instituição  Mercado de Trabalho  Il. Política Ensino, Pesquisa, Extensão  lV. Comunicação com a Comunidade Externa  Vl. Organização e gestão  lX. Política de Atendimento ao Estudante 

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Para  cada  segmento  da  comunidade  interna  e  externa,  foi  elaborado  um  questionário estruturado com questões fechadas (conforme a escala de conceito apresentada a  seguir)  e  uma  questão  aberta  para  que  os  entrevistados  fizessem  comentários,  críticas  e/ou  sugestões,  com  o  objetivo  de  aprimorar  os  processos  avaliativos  e  propor  melhorias  para  a  instituição.    Quadro 7 – ESCALA DE CONCEITOS ADOTADOS NOS QUESTIONÁRIOS    Regular   Bom   Ótimo   Desconheço  

O  instrumento  de  avaliação  aplicado  ao  segmento  discente  é  composto  de  33  questões,  divididas  em  quatro  grupos,  quais  sejam,  gestão  educacional,  infraestrutura,  gestão  acadêmica e autoavaliação, visando simplificar o tamanho do questionário e diminuir o tempo de  resposta dos entrevistados. 

No  mesmo  sentido,  o  instrumento  de  avaliação  aplicado  ao  segmento  docente  é  composto de 30 questões, divididas em quatro grupos, quais sejam, gestão educacional, gestão  de pessoas, infraestrutura e autoavaliação, também com o objetivo de simplificar o questionário  e ocupar o menor tempo possível dos professores. 

Para  o  segmento  técnico‐administrativo,  foi  aplicado  um  questionário  semelhante  aos  anteriores,  com  22  questões,  divididas  em  três  grupos,  quais  sejam,  gestão  de  pessoas,  infraestrutura e gestão educacional. 

Por  falta  de  recursos  e  logística,  os  segmentos  da  comunidade  externa  e  egressos  não constam nesta avaliação. Os membros da CPA, juntamente com a reitoria, estão estudando,  para  2012,  a  possibilidade  de  contratação  de  uma  empresa  especializada  em  pesquisa  de  campo, com o objetivo de coletar as opiniões destes segmentos quanto à imagem institucional  e a qualidade de ensino ofertado pelo IFAM. 

Com relação à aplicação, os questionários foram distribuídos, via on‐line pelo sistema  acadêmico  e  em  formulários  impressos  aplicados  nos  diversos  setores,  a  partir  do  segundo  semestre  de  2011,  para  4.943  alunos  dos  cursos  de  graduação,  329  docentes  e  262  técnico‐ administrativos dos campi Manaus Centro, Distrito Industrial e Zona Leste. Ainda referente aos  segmentos docente e técnico‐administrativo, vale ressaltar que não houve distinção entre níveis  e  modalidades  de  ensino,  visto  que  muitos  deles  atuam  tanto  na  educação  básica  quanto  na  educação superior. 

Por  fim,  os  demais  campi  do  IFAM  não  constam  neste  estudo.  Mas,  futuramente,  com criação das comissões próprias de avaliação de cada campus, trabalhando em conjunto com  a CPA sistêmica ligada à reitoria, implantaremos um novo projeto de avaliação englobando toda  a  instituição,  bem  como  todos  os  níveis  e  modalidades  de  ensino,  para  que  o  processo  de  autoavaliação  retrate,  de  fato,  a  complexidade  inerente  aos  Institutos  Federais  de  Educação,  Ciência e Tecnologia. 

Após a aplicação dos instrumentos de pesquisa, os dados obtidos foram tabulados e  analisados  para  a  emissão  deste  relatório.  O  universo  pesquisado  e  o  total  de  formulários 

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