COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
Relatório de
Autoavaliação
Institucional
2 0 1 1
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2011
MANAUS ‐ AM 2012SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Dilma Vana Rousseff Presidente da Republica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Ministro da Educação Marco Antônio de Oliveira Secretário de Educação Profissional e Tecnológica INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS João Martins Dias REITOR DO IFAM Vicente Ferreira de Lucena Júnior PRÓ‐REITOR DE ENSINO Ana Mena Barreto Bastos PRÓ‐REITORA DE PESQUISA, PÓS‐GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO Sandra Magni Darwich PRÓ‐REITORA DE EXTENSÃO Nelson Batista do Nascimento PRÓ‐REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Antônio Venâncio Castelo Branco PRÓ‐REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Júlio César Araújo de Freitas DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS CENTRO José Pinheiro de Queiroz Neto DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL Aldenir de Carvalho Caetano DIRETOR GERAL DO CAMPUS MANAUS ZONA LESTE Allen Bitencourt de Lima DIRETOR GERAL DO CAMPUS COARI Elias Brasilino de Souza DIRETOR GERAL DO CAMPUS SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA Jorge Nunes Pereira DIRETOR GERAL DO CAMPUS LÁBREA Leonor Ferreira Neta Toro DIRETOR GERAL DO CAMPUS MAUÉS Darcília Penha Pinto DIRETOR GERAL DO CAMPUS PARINTINS Paulo Henrique Rocha Aride DIRETOR GERAL DO CAMPUS PRESIDENTE FIGUEIREDO Ivamilton de Souza Araújo DIRETOR GERAL DO CAMPUS TABATINGA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Portaria nº 981‐ GR/IFAM, de 03 de outubro de 2011 Erlison Soares Lima (presidente) Representante técnico‐administrativo Zuldenira Ramos da Silva (membro suplente) Representante técnico‐administrativo Márcia Maria Costa Bacóvis (membro titular) Representante docente Carlos Alberto Aquino Negreiros (membro suplente) Representante docente Núbia Welter da Rocha (membro titular) Representante discente Anderson Nunes Cezário (membro suplente) Representante discente André Knewitz Levy (membro titular) Representante da sociedade civil Diego Queiroz Oliveira (membro suplente) Representante da sociedade civil Larissa Barreto de Araújo Assistente administrativo da CPA
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES...5 APRESENTAÇÃO...8 Capítulo 1: Contextualização da Instituição ...9 2.1. Nome...9 2.2. Base legal ...9 2.3. Perfil Institucional ...9 2.4. Histórico ...10 2.5. Ensino...12 2.6. Pesquisa ...14 2.7. Extensão...15 Capítulo 2: Comissão Própria de Avaliação ...20 2.2. Atendimento à legislação...20 2.3. Composição atual...21 Capítulo 3: Autoavaliação Institucional...22 3.2. Metodologia...23 3.3. Resultados e análise dos dados ...25 CONSIDERAÇÕES FINAIS...52 REFERÊNCIAS ...53LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS FIGURA 1 Campi do IFAM, 11 QUADROS QUADRO 1 Dados do IFAM no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, 9 QUADRO 2 Missão, visão e valores do IFAM, 10 QUADRO 3 Conceito dos cursos de graduação do IFAM, 13 QUADRO 4 Composição da Comissão Própria de Avaliação do IFAM, 21 QUADRO 5 Indicadores segundo as dimensões do SINAES, 22 QUADRO 6 Resumo das dimensões avaliadas por cada segmento da comunidade, 23 QUADRO 7 Escala de conceitos adotados nos questionários, 24 TABELAS TABELA 1 Resultados do questionário aplicado aos discentes, 25 TABELA 2 Resultados do questionário aplicado aos docentes, 35 TABELA 3 Resultados do questionário aplicado aos técnico‐administrativos, 44 GRÁFICOS GRÁFICO 1 Adequação do perfil do profissional do seu curso ao exigido pelo mundo do trabalho, 26 GRÁFICO 2 Integração entre a teoria e prática na realização do estágio supervisionado, 26 GRÁFICO 3 Acompanhamento e supervisão do estágio supervisionado, 26 GRÁFICO 4 Integração entre ensino, pesquisa e extensão, 27 GRÁFICO 5 Avaliação geral do corpo docente, 27 GRÁFICO 6 Avaliação geral do curso, 27 GRÁFICO 7 Atividades da coordenação do curso, 27 GRÁFICO 8 Atividades do colegiado do curso, 28 GRÁFICO 9 Atividades ou eventos com objetivo de intercâmbio com a sociedade pela coordenação do curso, 28 GRÁFICO 10 Atendimento das solicitações referentes à vida acadêmica, 28 GRÁFICO 11 Serviços médico e odontológico, 28 GRÁFICO 12 Comunicação interna na instituição, 29 GRÁFICO 13 Assistência e orientação ao aluno, 29 GRÁFICO 14 Condições da biblioteca quanto à ventilação, iluminação, acústica, mobiliário e limpeza, 29 GRÁFICO 15 Acervo bibliográfico, quantidade de livros textos indicados pelas disciplinas, 29 GRÁFICO 16 Material bibliográfico complementar (periódicos, revistas, cd, videoteca), 30 GRÁFICO 17 Computadores para acesso à internet, disponibilizados na biblioteca, 30 GRÁFICO 18 Horário de funcionamento e atendimento pelos funcionários da biblioteca, 30GRÁFICO 19 Condições físicas das salas de aula quanto a ventilação, iluminação, acústica, mobiliário e limpeza, 30 GRÁFICO 20 Disponibilidade dos recursos audiovisuais, 31 GRÁFICO 21 Condições das instalações para as aulas práticas (laboratórios / oficinas / quadra esportiva), 31 GRÁFICO 22 Bolsa de trabalho, projeto de pesquisa, bolsa de iniciação científica (PIBIC E PIBIC JR.) e monitoria, 31 GRÁFICO 23 Programas de extensão (incubadora de empresas e projetos sociais), 31 GRÁFICO 24 Órgão de representação estudantil (DCE, centro acadêmico e grêmio estudantil), 32 GRÁFICO 25 Conhecimento da missão do IFAM, 32 GRÁFICO 26 Orientação no desenvolvimento das atividades das aulas práticas, 32 GRÁFICO 27 Material utilizado durante as aulas práticas, 32 GRÁFICO 28 Integração entre as aulas teóricas e práticas de laboratório, 33 GRÁFICO 29 Adequação da carga horária da disciplina / componente curricular, 33 GRÁFICO 30 Relacionamento entre o professor e alunos no processo ensino‐aprendizagem, 33 GRÁFICO 31 Assiduidade e pontualidade, 33 GRÁFICO 32 Pré‐requisitos necessários para acompanhar a disciplina / componente curricular, 34 GRÁFICO 33 Desempenho na disciplina / componente curricular, 34 GRÁFICO 34 Acompanhamento e orientação pedagógica, 36 GRÁFICO 35 Divulgação e conhecimento das atribuições coordenação / gerência, 36 GRÁFICO 36 Desempenho funcional da coordenação / gerência / diretoria, 36 GRÁFICO 37 Conhecimento do projeto pedagógico dos cursos, 36 GRÁFICO 38 Integração ensino – pesquisa – extensão, 37 GRÁFICO 39 Relacionamento profissional com os colegas de setor, 37 GRÁFICO 40 Relacionamento profissional com a coordenação / gerência / diretoria, 37 GRÁFICO 41 Disponibilização de equipamentos e acesso à internet, 37 GRÁFICO 42 Atendimento e comunicação com a secretaria, 38 GRÁFICO 43 Conforto e adequação do ambiente dos professores, 38 GRÁFICO 44 Atendimento médico, odontológico e assistência social, 38 GRÁFICO 45 Programa de capacitação docente, 38 GRÁFICO 46 Integração escola – empresa – comunidade, 39 GRÁFICO 47 Conhecimento de normas, regulamentos e plano de desenvolvimento institucional, 39 GRÁFICO 48 Conhecimento da estrutura organizacional do IFAM, 39 GRÁFICO 49 Participação de docente em conselhos e comissões institucionais, 39 GRÁFICO 50 Acervo bibliográfico, 40 GRÁFICO 51 Organização e atendimento funcional na biblioteca, 40 GRÁFICO 52 Ambiente de estudo na biblioteca, 40 GRÁFICO 53 Instalações sanitárias prediais, 40 GRÁFICO 54 Cantina e refeitório, 41 GRÁFICO 55 Condições de uso das salas de aula, 41 GRÁFICO 56 Condições de uso dos laboratórios / oficinas, 41 GRÁFICO 57 Pontualidade e assiduidade, 41 GRÁFICO 58 Clareza na exposição de conteúdos, 42 GRÁFICO 59 Respeito à elaboração e entrega de plano de ensino e plano de atividade docente, 42
GRÁFICO 60 Integração das atividades práticas com o conteúdo, 42 GRÁFICO 61 Participação em atividades acadêmicas extracurriculares, 42 GRÁFICO 62 Periodicidade e organização das reuniões de planejamento, 43 GRÁFICO 63 Produtividade das reuniões de planejamento, 43 GRÁFICO 64 Conhece as atividades do setor, 45 GRÁFICO 65 Qual a importância do seu trabalho para as atividades do setor, 45 GRÁFICO 66 Qual o relacionamento com a chefia imediata, 45 GRÁFICO 67 Qual o relacionamento com os demais colegas, 45 GRÁFICO 68 Você tem liberdade de se expressar dentro do setor que trabalha, 46 GRÁFICO 69 Como está a comunicação interna da instituição, 46 GRÁFICO 70 Existe uma política de capacitação de pessoal, 46 GRÁFICO 71 Agilidade e qualidade na solução de processos, 46 GRÁFICO 72 Desempenho da gestão atual do IFAM, 47 GRÁFICO 73 Condições das instalações do setor, como iluminação, acústica, mobiliário e limpeza, 47 GRÁFICO 74 Equipamentos, recursos técnicos e materiais de consumo disponível no setor, 47 GRÁFICO 75 Comprometimento e cumprimento do horário e com o trabalho, 47 GRÁFICO 76 Competência técnica para exercer sua função, 48 GRÁFICO 77 Motivação para o trabalho e satisfação pessoal e profissional, 48 GRÁFICO 78 Conselhos e comissões (conselho diretor, CPA, conselho de curso) , 48 GRÁFICO 79 Participação nas decisões da instituição, 48 GRÁFICO 80 Conhecimento das normas e regulamentos do IFAM, 49 GRÁFICO 81 Conhecimento da missão do IFAM, 49 GRÁFICO 82 Conhecimento do plano de desenvolvimento institucional – PDI, 49 GRÁFICO 83 Adequação da atual estrutura administrativa ao funcionamento do IFAM, 49 GRÁFICO 84 Cumprimento pelo IFAM da sua missão, 50 GRÁFICO 85 Atendimento aos objetivos do IFAM pelo PDI, 50
APRESENTAÇÃO
Criado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) analisa as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes, valorizando aspectos como ensino, pesquisa e extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente, para uma melhor qualidade da educação superior. Por meio de uma série de instrumentos complementares (autoavaliação, avaliação externa, Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – Enade, avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação – censo e cadastro), o Sinaes reúne informações que são importantes para a sociedade, especialmente aos estudantes, como referência quanto às condições de cursos e instituições.
Os processos avaliativos do Sinaes são coordenados e supervisionados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) ‐ órgão colegiado instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. O Conaes tem como atribuições propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes; além de estabelecer diretrizes para organização e designação de comissões de avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações às instâncias competentes. A operacionalização das avaliações é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Com o objetivo de coordenar e articular o processo interno de avaliação, bem como sistematizar e disponibilizar informações e dados, a reitoria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) instituiu uma comissão de autoavaliação, denominada Comissão Própria de Avaliação (CPA), objetivando resultados para a melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional pela análise consciente das qualidades, problemas e desafios. A comissão tem por objetivos elaborar as estratégias de avaliação, considerando as características do Ifam, a partir do modelo institucional, missão e realidade, estimulando o desenvolvimento da qualidade acadêmica e científica em todas as áreas do conhecimento. A CPA elabora periodicamente questionários de avaliação que são aplicados em três segmentos (discentes, docentes e técnico‐administrativos) e avaliam as gestões administrativa, educacional e acadêmica.
O presente relatório é o resultado do trabalho realizado, no período de maio de 2011 a janeiro de 2012, pelos membros da CPA instituída pela portaria nº 981/2011‐ GR/IFAM. Dividido em três etapas, o relatório caracteriza o Instituto Federal do Amazonas, apresenta a constituição e a composição da CPA e expõe os resultados da autoavaliação a partir das diretrizes estabelecidas pelo Sinaes. Por fim, faz as considerações finais, com sugestões de melhorias e mudanças que possibilitam à instituição tomar decisões importantes na busca do aprimoramento institucional.
Capítulo 1:
Contextualização da
Instituição
2.1. Nome Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam). 2.2. Base legal A Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 30‐12‐2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. No seu artigo 5º, inciso IV – cria o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira. QUADRO 1 – DADOS DO IFAM NO CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA MANTENEDORA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NÚMERO DE INSCRIÇÃO 10.792.928/0001‐00 MATRIZ DATA DE ABERTURA 30/12/2008 SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA NOME EMPRESARIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) INSTITUTO FEDERAL DE EDUC. CIENCIA TEC. DO AMAZONAS CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 101‐5 ‐ ÓRGÃO PÚBLICO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL LOGRADOURO AV SETE DE SETEMBRO NÚMERO 1975 BAIRRO/DISTRITO CENTRO CEP 69.020‐120 MUNICÍPIO MANAUS UF AM Fonte: Ministério da Fazenda. 2.3. Perfil InstitucionalConforme dispõe a Lei Nº 11.892/2008, o Instituto Federal do Amazonas é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica, além de licenciaturas, bacharelados e pós‐graduações, nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas.
Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os institutos federais são equiparados às universidades federais.
No âmbito de sua atuação, o Instituto Federal do Amazonas exerce o papel de instituição acreditadora e certificadora de competências profissionais, tendo autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando‐se, no caso da oferta de cursos à distância, a legislação específica. QUADRO 2 – MISSÃO, VISÃO E VALORES DO IFAM MISSÃO Promover com excelência educação, ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. VISÃO Tornar‐se referência nacional em educação, ciência e tecnologia. VALORES Ética, cidadania, humanização, qualidade e responsabilidade. Fonte: Ifam ‐ Plano de Desenvolvimento institucional (PDI). 2.4. Histórico O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas tem sua origem no Governo Nilo Peçanha, no início do século XX. Homem de visão de futuro, o então Presidente criou em 23 de setembro de 1909, pelo Decreto n° 7.566, as Escolas de Aprendizes Artífices com a finalidade de ministrar o ensino prático e os conhecimentos necessários aos menores que pretendessem aprender um ofício.
A Escola de Aprendizes Artífices (primeira designação dos atuais IFs) foi instalada em Manaus, no dia 1º de outubro de 1910, em um local conhecido por Chácara Afonso de Carvalho, no Bairro da Cachoeirinha. Era um começo tímido, com 33 alunos internos e, nem de longe, poder‐se‐ia prever a grande instituição de educação, ciência e tecnologia deste início de milênio. A escola situava‐se longe do centro da cidade e destinava‐se basicamente às crianças desvalidas, oriundas do interior do Estado.
A falta de um prédio próprio levou a Escola de Aprendizes Artífices a peregrinar por instalações impróprias a sua finalidade, mas, com o apoio estadual e municipal, veio a funcionar (1917‐1929) no prédio da Penitenciária Central do Estado e, posteriormente, no Mercadinho da Cachoeirinha. Em 1910, foram oferecidos os cursos de sapataria, marcenaria, tipografia e desenho. A formação profissional era enriquecida com a cultura geral, importante para o cidadão. À época, essas profissões garantiam o emprego de jovens carentes que eram assimilados pelo mundo do trabalho em Manaus e no interior.
A Segunda Guerra Mundial trouxe o Brasil para a era industrial e, face à mudança que se processava naquele período, a Escola de Aprendizes Artífices teve de adequar‐se e mudar seu perfil de ensino. O artesão ficava no passado e a indústria se instalava. Em 1937, o Liceu Industrial, por meio das novas experiências pedagógicas, passa a oferecer cursos voltados para o setor industrial.
Durante o Estado Novo, o IFAM ganhou seu espaço definitivo. O Interventor Federal Álvaro Maia doou a Praça Barão do Rio Branco para que ali se instalasse a escola. Em 10 de novembro de 1941, inaugurava‐se o atual prédio, situado na Avenida Sete de Setembro,
passando em 1942 a receber a denominação de Escola Técnica de Manaus e, no ano de 1959 passou a denominar‐se Escola Técnica Federal do Amazonas (ETFAM) e, em 2001, Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (CEFET‐AM). O atual prédio abriga hoje o Campus Manaus Centro do IFAM. Um quarteirão inteiro, que ao longo dos anos, foi sendo ocupado com modernas instalações.
O grande desafio do IFAM aconteceu no início do milênio. Após impor‐se na cidade de Manaus e no Estado com sua famosa sigla ETFAM, que era sinônimo de ensino de qualidade, aconteceu, por força de Decreto Presidencial de 2001, a transformação institucional de Escola Técnica Federal do Amazonas em Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e, hoje, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), passando a oferecer a partir daquele ano, cursos superiores de Tecnologia, Licenciaturas, Engenharia, Pós‐Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.
A transformação institucional do IFAM é o resultado do esforço, dedicação e trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelos seus dirigentes, servidores docentes e técnico‐ administrativos, alunos e membros da comunidade externa, unidos pelo mesmo ideal de trabalhar pela educação de nosso País, promovendo o crescimento pessoal e profissional dos jovens de nossa terra, diante dos desafios impostos pela sociedade em que vivemos. Com a missão de promover uma educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão, visando à formação do cidadão crítico, autônomo e empreendedor, comprometido com o desenvolvimento social, científico e tecnológico do País, o IFAM, através de Planos de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, vem se instalando nos municípios do Estado do Amazonas com a implantação dos campi, oportunizando cada vez mais a formação técnica e tecnológica aos jovens, para que tenham melhores condições de acesso ao mercado de trabalho.
O IFAM é constituído por dez campi (Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari, São Gabriel da Cachoeira, Maués, Presidente Figueiredo, Parintins, Lábrea e Tabatinga) todos em funcionamento e comprometidos com o desenvolvimento sustentável de nossa região. Além disso, a terceira fase da expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica foi anunciada, no dia 16 de agosto de 2011, pela presidente da República, Dilma Rousseff. O Ifam construirá quatro campi no interior do Estado. Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara e Tefé serão as cidades que receberão as novas unidades.
FIGURA 1 – CAMPI DO IFAM
O Instituto Federal do Amazonas apresenta um quadro com 548 docentes, 469 técnico‐administrativos e mais de 10 mil alunos; um moderno Centro de Documentação e Informação (CDI), no Campus Manaus Centro; um parque computacional de 865 microcomputadores,; 120 laboratórios; e vários ambientes de aprendizagem distribuídos nos 10 campi. Com esse quadro, o IFAM oferece, através de suas unidades de ensino, nos seus diversos níveis e modalidades de ensino, a educação profissional e tecnológica integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, de modo a conduzir o educando ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e para o exercício pleno da cidadania. Desse contingente de alunos, cerca de 85% são oriundos de escola pública, os quais buscam no IFAM adquirir competências e habilidades para a sua inserção social e profissional no mundo do trabalho voltado para a inovação tecnológica e a competitividade.
O IFAM também desenvolve atividades artístico‐culturais, projetos de extensão e de pós‐graduação em suas diversas áreas de atuação. Presta consultoria particularmente nas áreas de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho, Construção Civil, Indústria, Química, Informática e Telecomunicações. A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), organizada pelo Curso Técnico em Segurança do Trabalho, já faz parte do calendário anual e tem sido realizada em várias empresas e instituições, sob a orientação de profissionais e alunos. A Semana Cultural, atividade do Ensino Médio Integrado, com objetivo específico de inclusão social, movimenta os adolescentes, enquanto o Jogos Internos do Ifam (JIFAM) congrega atletas de todos os campi. Mesas‐redondas são constantes no intercâmbio entre o Ifam e o mundo empresarial. A pesquisa e a extensão são prioridades da instituição, por meio das pró‐reitorias de Extensão e Pesquisa, Pós‐Graduação e Inovação. 2.5. Ensino O IFAM oferece nas suas unidades de ensino, os seguintes cursos:
Técnico Integrado (12 cursos): Administração, Agroecologia, Agropecuária, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Mecânica, Mecatrônica, Meio Ambiente, Paisagismo e Química.
Técnico Subsequente (17 cursos): Administração, Agente Comunitário de Saúde, Agropecuária, Automação Industrial, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Florestas, Informática, Logística, Mecânica, Meio Ambiente, Química, Secretaria Escolar, Secretariado, Segurança do Trabalho e Recursos Pesqueiros.
Educação de Jovens e Adultos (7 cursos): Administração, Agropecuária, Comércio, Cooperativismo, Eletrônica, Informática e Mecânica.
Cursos Superiores ‐ Tecnologias (9 cursos): Agroecologia, Alimentos, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Construção de Edifícios, Eletrônica Industrial, Mecatrônica Industrial, Processos Químicos, Produção Publicitária e Redes de Telecomunicações.
Cursos Superiores ‐ Licenciaturas (4 cursos): Ciências Biológicas, Física, Matemática e Química.
Cursos de Pós‐Graduação (Lato Sensu): Desenvolvimento de Sistemas utilizando a Tecnologia JAVA, Desenvolvimento de Software para WEB, Docência do Ensino Profissionalizante, Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, Engenharia de Segurança do Trabalho, Ensino de Língua Portuguesa, Gestão Ambiental, Gestão de Pessoas e suas Tecnologias, Gestão de Projetos Educacionais, Gestão Estratégica de Pessoas no Serviço Público, Informática na Educação, Leitura e Produção Textual, Microbiologia e Projetos em Comunicação Publicitária. Os cursos foram oferecidos no período de 2004 a 2009.
Cursos de Pós‐Graduação (Stricto Sensu): Mestrado Interinstitucional em Engenharia Mecânica e de Materiais e Doutorado Interinstitucional em Engenharia Elétrica.
Educação a Distância: Agente Comunitário de Saúde, Agropecuária, Comércio, Eventos, Pesca e Redes de Computadores.
Quadro 3 – CONCEITO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO IFAM
NOME MODALIDADE GRAU DATA DE
INÍCIO CONCEITO DO CURSO
CAMPUS MANAUS ZONA LESTE
Agroecologia Presencial Tecnológico 09/07/2010 ‐
CAMPUS MANAUS CENTRO
Alimentos Presencial Tecnológico 04/03/2005 4
Análise e Desenvolvimento de Sistemas Presencial Tecnológico 20/08/2001 4*
Construção de Edifícios Presencial Tecnológico 02/08/2002 3
Processos Químicos Presencial Tecnológico 04/03/2005 5
Produção Publicitária Presencial Tecnológico 20/08/2001 5
Ciências Biológicas Presencial Licenciatura 10/07/2002 4
Física Presencial Licenciatura 31/10/2008 ‐
Matemática Presencial Licenciatura 31/10/2008 ‐
Química Presencial Licenciatura 10/07/2002 4
Engenharia Mecânica Presencial Bacharelado 31/10/2008 ‐
CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL
Eletrônica Industrial Presencial Tecnológico 10/07/2002 5
Mecatrônica Industrial Presencial Tecnológico 02/02/2007 ‐
Redes de Telecomunicações Presencial Tecnológico 20/08/2001 ‐
Engenharia de Controle e Automação Presencial Bacharelado 07/02/2011 ‐
Fonte: E‐mec. * CPC.
Segue um resumo dos processos de autorização/reconhecimento dos cursos em funcionamento:
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3406, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2004.
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios foi autorizado pela Resolução nº 016‐CONDIRCEFETE‐AM/2006, de 19 de dezembro de 2006.
Curso Superior de Tecnologia em Produção Publicitária foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3405, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União, de 22 de outubro de 2004.
Curso Superior de Tecnologia em Alimentos foi autorizado pela Resolução n º 003‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2005, de 04 de março de 2005. A Resolução n º 020‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 19 de dezembro de 2006, altera o nome de Tecnologia em Química de Alimentos para Tecnologia de Alimentos.
Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos foi autorizado pela Resolução nº 0003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2005, de 04 de março de 2005. A Resolução nº 020‐CONDIR‐ CEFET‐AM, de 19 de dezembro de 2006, altera o nome de Química Industrial para Processos Químicos. Curso Superior de Tecnologia em Redes de Telecomunicações foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3407, de 21 de outubro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro de 2004. Curso Superior de Tecnologia em Eletrônica Industrial foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 169, de 11 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial da União, de 15 de abril de 2008. Autorizado pela Resolução nº 006‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 16 de dezembro de 2002 (Curso Superior de Tecnologia em Materiais, Processos e Componentes Eletrônicos). Alterando a denominação do curso para Tecnologia em Sistema Eletrônicos, através da Resolução nº 007‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 24 de julho de 2008.
Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial foi autorizado pela Resolução nº 023‐CONDIR‐CEFET‐AM, de 19 de dezembro de 2006.
Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia foi autorizado pela Resolução nº 019‐CONSUP/IFAM, de 27 de setembro de 2010.
Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 830 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de novembro de 2008. Autorizado pela Resolução nº 003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2002, de 01 de agosto de 2000. Alteração do nome: Resolução nº 019‐CONDIR‐CEFET‐AM/2006, de 19 de dezembro de 2006.
Curso Superior de Licenciatura em Química foi reconhecido pela Portaria Ministerial nº 831 de 14 de novembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 17 de novembro de 2008. Autorizado pela Resolução nº 003‐CONDIR‐CEFET‐AM/2002, de 01 de agosto de 2002.
Curso Superior de Licenciatura em Matemática foi autorizado pela Resolução nº 015‐CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008.
Curso Superior de Licenciatura em Física foi autorizado pela Resolução nº 015‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008.
Curso Superior de Engenharia Mecânica foi autorizado pela Resolução nº 015‐ CONDIR‐CEFET‐AM/2008, de 31 de outubro de 2008.
Curso Superior de Engenharia de Controle e Automação foi autorizado pela Resolução nº 021‐CONSUP/IFAM, de 30 de setembro de 2010.
2.6. Pesquisa
A pesquisa como elo entre o ensino e a extensão visa promover o desenvolvimento científico e tecnológico do país, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população. A realização de pesquisas tecnológicas tem como um de seus objetivos formular estratégias e discutir as políticas que regem o uso de novas tecnologias aplicadas, visando sua implementação nos programas institucionais. São quatro as áreas de pesquisa desenvolvidas
por grupos de docentes do IFAM: Educação, Informática e Automação Industrial, Microbiologia Aplicada e Construção Civil.
Destacam‐se também os projetos de pesquisa apoiados por investimentos da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (FAPEAM) e Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia do Estado do Amazonas (SECT).
O IFAM também participa do Projeto REDE 10 em parceira com o IFAM/RN (financiamento FINEP/PETROBRÁS): “Estudo de Incertezas na Edição de Gás”, e do projeto “Metadados, Ontologias e Indicadores de Sustentabilidade Integrados à Modelagem Ambiental”. O desenvolvimento de projetos de pesquisa pelos alunos dos diferentes cursos é apoiado pelo instituto no Programa de Bolsas de Iniciação Científica.
2.7. Extensão
No conjunto de princípios expressos na Lei 11.892, de 30 de dezembro de 2008, que cria os institutos federais percebe‐se a importância dada à extensão e sua indissociabilidade do ensino e da pesquisa. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, a Pró‐Reitoria de Extensão (PROEX) foi implantada em 2009, através da Portaria nº 119‐GR/IFAM/09, de 16.03.2009, no sentido de nortear e ampliar as ações de extensão desenvolvidas pelo IFAM. Para tanto, na estrutura organizacional do IFAM, vinculada à PROEX, foram criados dois Cargos de Direção (CD‐03) e três Funções Gratificadas (FG‐02) através da Portaria Nº 705‐GR/IFAM, de 14 de julho de 2011. Nos diversos campi do IFAM, as ações de extensão são coordenadas por diretorias/gerências/ coordenações de extensão.
Para a formalização da política institucional de extensão foi instituída, através da Portaria nº 89‐GR/IFAM, de 26 de fevereiro de 2010, uma comissão com a finalidade de estabelecer as normas de regulamentação das ações de extensão no IFAM que está em fase de implantação, tendo sido encaminhada, no mesmo ano ao Conselho de Dirigentes, que após análise retornou à PROEX para as devidas alterações e, posteriormente, será encaminhada ao Conselho Superior do IFAM para aprovação.
Ações de extensão nos campi
A ação extensionista é compreendida como a prática acadêmica que interliga o instituto, nas suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da comunidade, possibilitando a formação de discentes aptos a exercerem sua cidadania. Em 2010, a PROEX criou o Programa “Bolsas de Extensão” para os discentes. Inicialmente, foram concedidas 10 (dez) bolsas, através de edital destinado a cinco campi (Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira). A dotação orçamentária do IFAM destinada ao Programa Bolsa de Extensão 2010‐2011 foi de R$ 64.000,00 (sessenta e quatro mil reais). Em 2011, dando continuidade ao projeto, foi lançado o segundo edital de bolsas de extensão, ampliando a oferta para 29 (vinte e nove) bolsas mais campi (Maués, Parintins, Tabatinga e Presidente Figueiredo). A dotação orçamentária do IFAM destinada ao Programa Bolsa de Extensão 2011‐2012 foi de R$ 84.600,00 (oitenta e dois mil e seiscentos reais), assim distribuídos: bolsa de extensão para alunos do Ensino Técnico de Nível Médio, R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) e para alunos do Ensino Superior, R$ 48.600,00 (quarenta e oito mil e seiscentos reais).
Fortalecimento da cultura empreendedora
A prática do empreendedorismo tem se destacado com a falta de emprego e estágios em empresas privadas. Este fator aumenta o número de pessoas com a disposição de assumir riscos e abrir seu próprio negócio. Muitas destas não têm experiência empresarial e colocam em risco seu próprio negócio por falta de conhecimentos práticos e administrativos. Tendo em vista o futuro de nossos alunos, o IFAM implantou a Incubadora de Empresas AYTY, que faz parte do Programa Nacional de Empreendedorismo do MEC em parceria com o SEBRAE, objetivando divulgar a cultura empreendedora no corpo discente e docente. Total de empresas incubadas no IFAM, em 2011: 03 (três) empresas residentes (IG‐Engenharia, Fasa Engenharia de Telecomunicações Ltda e Time Projects &Solutions TPS Comércio e Serviços em Tecnologia Ltda); 02 (duas) empresas associadas (SOFFLEX Desenvolvimento de Software e HCAM Tecnologia da Informação); e uma Empresa graduada (QUALITAT Consultoria).
Formação inicial e continuada
O IFAM, por meio da Formação Inicial e Continuada (FIC), concretiza o compromisso da comunidade acadêmica em contribuir para o desenvolvimento da região, a sustentabilidade das famílias e a diminuição da vulnerabilidade social. Compreende cursos de capacitação, qualificação e atualização em todos os níveis de escolaridade, para jovens a partir de dezesseis anos e adultos. Ao contrário dos outros dois níveis de educação profissional, os cursos de FIC não são sujeitos à regulamentação curricular, o que os torna muito flexíveis quanto aos conteúdos formativos ministrados e a carga horária. Durante o ano de 2011, o IFAM ofertou 26 cursos de FIC nos campi, com aproximadamente 1.500 (hum mil e quinhentos) alunos certificados.
Relação com a sociedade
Por meio de atividades/projetos de extensão, os estudantes do IFAM têm a possibilidade de colaborar com a nação através da socialização do conhecimento, estreitando os laços com as comunidades e diminuindo as barreiras existentes entre a sociedade e o Instituto. Trata‐se do relacionamento entre a teoria e a prática, fazendo com que o conhecimento ultrapasse a sala de aula, isto é, fazendo e praticando. Para tanto, traçamos as seguintes diretrizes:
‐ Em 2011, a Pró‐Reitoria de Extensão (PROEX), por meio das coordenações/gerências/ diretorias de extensão dos campi, realizou 211 (duzentos e onze) novas cooperações, sendo 56 (cinquenta e seis) com empresas públicas e 155 (cento e cinquenta e cinco) com empresas privadas, para a efetivação de capacitação profissional, estágios, visitas técnicas e projetos de extensão, procurando o fortalecimento das relações do IFAM com a sociedade no que concerne à responsabilidade social. O IFAM possui 08 (oito) projetos em parceria com empresas públicas, visando o desenvolvimento regional e a preservação do meio ambiente: Feira de Produtos Agropecuários e de Apoio a Agricultura Familiar (FEPAGRO); Horta da Felicidade; Horto Municipal; Projeto Permacultura; ASSAGRIR; ASCOPE; Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs); FLIFLORESTA. Em relação aos CVTs, encontra‐se em processo de implantação no Campus São Gabriel da Cachoeira, assim como está previsto a criação de um centro nos campi Parintins e Lábrea.
‐ Visando à discussão com as empresas sobre a oferta de novos cursos regulares, objetivando atender às demandas produtivas regionais, foram realizadas no IFAM 02 (duas) reuniões, sendo uma com a empresa HRT, e outra com a PETROBRAS, Secretaria de Estado de
Geodiversidade e Mineração e com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A Pró‐Reitoria de Extensão do IFAM participou, também, de um encontro com o Setor Naval e Sindicato dos Aquaviários do Amazonas para discutir sobre as demandas na área de construção naval. O resultado dessa reunião foi apresentado, em forma de Demanda Regionais do Amazonas, na Reunião do Colégio dos Dirigentes do IFAM, no ano de 2011.
Inclusão social
Nos últimos anos, tem sido uma prática no IFAM, deliberar e discutir sobre a inclusão de pessoas com necessidades específicas, situação de vulnerabilidade social e diversidade étnico‐cultural. Em 2011, o IFAM desenvolveu as seguintes ações de assistência comunitária e inclusiva:
‐ Programa “Mulheres Mil”, através de edital em cinco campi (Manaus Centro, Presidente Figueiredo, Parintins, Tabatinga e Coari) foram selecionadas 500 (quinhentas) mulheres em situação de vulnerabilidade social para participarem de cursos de qualificação profissional, atendendo às especificidades do mundo do trabalho local.
‐ Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especificas (NAPNE). O Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que em seu artigo 2º preceitua que cabe aos órgãos e às entidades do poder público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos da educação, e de outros que, decorrentes da constituição e das Leis, propiciem seu bem estar pessoal, social e econômico. Para tanto, o IFAM implantou dois núcleos, sendo um no Campus Manaus Centro, em fase de reestruturação, e outro no Campus Manaus Zona Leste, implantado em 2011 e em plena atividade. Mais dois campi manifestaram o desejo de um NAPNE (Maués e Tabatinga), que já realizam atividades voltadas para pessoa com necessidades especificas. O IFAM, através da Portaria nº 612‐GR/IFAM, de 9 de junho de 2011, constituiu uma comissão para reestruturação do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Especificas, visando a construção do regimento do núcleo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.
‐ Projeto Curupira, aprovado no Edital nº 03/2008‐MEC/SEESP/SESu, sob chamada do Ministério da Educação, e renovado pelo Edital nº 04/2008, está vinculado à Secretaria de educação Superior (SESU) e, há quatro anos, desenvolve atividades que visam promover ações de acesso, permanência e sucesso de pessoas com necessidades específicas. No decorrer do ano de 2011, foram realizados 12 (doze) cursos de qualificação profissional, atendendo a 281 (duzentos e oitenta e um) pessoas certificadas.
‐ Qualificação profissional para haitianos, visando atender os migrantes provenientes do Haiti, recém‐chegados no Amazonas, foi efetivado um curso de qualificação profissional voltado à área da construção civil, denominado Mulheres na Construção Civil no Campus Manaus Centro, que ainda está em andamento, atendendo 25 (vinte e cinco) mulheres, aproximadamente, e, no Campus Tabatinga foram atendidos 40 (quarenta) homens receberam capacitação em Língua Portuguesa. No total foram atendidos 62 haitianos.
‐ Projeto de voluntariado, visando desenvolver a cultura do voluntariado, o IFAM desenvolve anualmente, através de seus campi, dois projetos de voluntariado em que servidores e alunos dedicam um dia, fora da semana de trabalho/estudo, para atividades de palestras, oficinas de capacitação, atendimento de orientação médica, odontológica, jurídica e lúdica nos bairros carentes dos campi Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Presidente
Figueiredo e São Gabriel da Cachoeira. Em média, (duzentas e cinquenta) pessoas participam da ação.
‐ Casa Familiar Rural, é um ambiente educativo no meio rural, onde se desenvolve a formação geral e profissional de jovens e de adultos. É também um espaço de convivência de ações voltadas à organização dos trabalhadores rurais do Baixo Amazonas, tendo como foco o desenvolvimento local, sustentável e solidário do meio rural, bem como a valorização de experiências de gestão e conservação de recursos naturais, mediante o estudo de temas geradores. É uma ação conjunta realizada entre o Campus Manaus Zona Leste, a Prefeitura Municipal de Boa Vista do Ramos e Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Amazonas. A ação iniciou em 2002, no município de Boa Vista do Ramos, mantida através do apoio de órgãos públicos, privados, ONGs e entidades de classe. Atualmente, desenvolve‐se o PROEJA, como curso de extensão no atendimento às demandas nas comunidades rurais do município de Boa Vista do Ramos, totalizando, em 2011, 75 (setenta e cinco) alunos certificados.
‐ TELECENTRO, é um projeto de inclusão digital, implantado em 2003, no Campus Manaus Centro, por meio do programa de Inclusão Digital do MEC, que conta com a participação de alunos dos cursos técnicos em Informática e Tecnologia em Desenvolvimento de Software, capacitados pela Coordenação do Telecentro Comunitário para ministrar as aulas. Realiza inclusão digital de jovens e adultos em situação economicamente desfavorável, também são atendidas pessoas com necessidades especificas, pessoas na 3ª idade, e jovens em situação de medidas sócio‐educativas. O curso de Informática Básica e Internet tem a carga horária de 40 horas, destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade social. O material didático foi todo elaborado para este fim. Desde 2003, foram atendidas 3.000 (três) mil pessoas. Em 2011, foram capacitadas 259 (duzentas e cinquenta e nove) pessoas.
‐ Núcleo de Pesca e Aquicultura, a partir do Acordo de Cooperação Técnica nº 002/2006, elaborado entre o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP) da Presidência da República, criou‐se 15 (quinze) núcleos de Formação Humana e Pesquisa Aplicada em Aquicultura e Pesca, nas regiões Norte, Nordeste, Centro‐Oeste e Sudeste. No Amazonas, o Núcleo 1‐Norte foi criado em 22 de novembro de 2007, em Manaus, no Campus Manaus Zona Leste. No ano de 2010, durante o I Seminário de Pesca e Aquicultura de Parintins, promovido pelo Campus Parintins, foram instituídos 08 (oito) sub‐núcleos de pesca e aquicultura nos campi Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Maués, Tabatinga, Presidente Figueiredo, Coari e Lábrea. No ano de 2011, o NUPA, através da Pró‐Reitoria de Extensão, realizou o I Workshop Certific Pesca IFAM e o IV Encontro NUPA Norte 01, no Campus Manaus Centro, no mês de agosto. O Sub‐Núcleo de Pesca e Aquicultura do Campus Parintins, realizou a II Seminário de Pesca e Aquicultura de Parintins, em novembro.
‐ Programa CERTIFIC, teve seu inicio em 2011, visando atender às comunidades de trabalhadores da área da pesca que vivem em situação de vulnerabilidade social e tem como objetivo reconhecer, valorizar e certificar os saberes tradicionais desses trabalhadores, possibilitando cursos para elevação da escolaridade. Dois campi atenderam ao edital SETEC/MEC do CERTIFIC: Parintins na área de Pesca e Aquicultura, com o perfil profissional do Pescador Artesanal de Água Doce, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor total de R$ 138.088,30 (cento e trinta e oito mil e oitenta e oito reais e trinta centavos), tendo como parceiros a Prefeitura Municipal de Parintins e a Universidade Federal do Amazonas; e Manaus Zona Leste que atuará com os trabalhadores das Feiras Municipais de Manaus, na área de capacitação em Beneficiamento de Pescado, totalizando 60 (sessenta) pescadores, com o valor total de R$ 135.861,12 (cento e trinta e cinco mil, oitocentos e sessenta e hum reais e doze
centavos), tendo como parceiros a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (Seduc).
Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada
Atualmente, os mecanismos utilizados pelo IFAM para conhecer a opinião dos egressos sobre a formação recebida, tanto curricular quanto ética, para saber o índice de ocupação entre eles, para estabelecer relação entre a ocupação e a formação profissional recebida encontro são:
‐ Encontro Anual de Egressos, é realizado anualmente e tem o objetivo de promover a interação, relacionamento e troca de experiências, bem como as oportunidades e desafios encontrados pelos ex‐alunos do IFAM no mundo de trabalho. O encontro é estruturado em cima de dois momentos: no primeiro momento, uma palestra voltada aos desafios do mundo do trabalho; e no segundo momento, atividades lúdicas, como jogos, piscina, coffee break ou almoço. O encontro é aberto a todos os estudantes, professores e profissionais interessados. Os campi do IFAM que realizam o evento: Manaus Centro, Manaus Distrito Industrial, Manaus Zona Leste, Coari e São Gabriel da Cachoeira. O evento é organizado pelos servidores com os alunos egressos que mantêm uma relação estreita com o IFAM. Nos encontros de egressos realizados em 2011, o quantitativo de pessoas que participaram do Evento vão de 80 (oitenta) a 200 (duzentas) pessoas.
‐ Promoção de feiras, exposições, etc. Esses eventos promovidos pelo diversos
campi do IFAM, com a finalidade de estarem presentes na realidade socioeconômica do
município, visa promover os cursos e ações dos campi, assim como uma forma de manter contato com nossos egressos que frequentam esses eventos e preenchem nosso formulário de sondagem com as devidas informações socioeconômicas, educativa e cultural. A extensão do IFAM, no ano de 2011, promoveu no total de 02 (duas) feiras/exposições, sendo 01 (um) em Parintins e outro em São Gabriel da Cachoeira.
‐ Observatório do mundo do trabalho. Visando manter uma política institucional permanente de estudos e análises sobre alunos egressos do IFAM, a Pró‐Reitoria de Extensão solicitou, no ano de 2011, a contratação de uma empresa especializada em pesquisa de campo, com o objetivo de avaliar a qualidade de ensino ofertada pelo instituto e a adequação de seus currículos, assim como a criação de novos cursos frente às tendências do mundo do trabalho. Esta solicitação está em fase de avaliação e posterior deliberação pela Reitoria do IFAM para ser implementada em 2012.
Capítulo 2:
Comissão Própria de
Avaliação
2.1. Histórico de implantação
O antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas registra desde 2002, anterior ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), experiências na área de avaliação institucional. No entanto, foram ações incipientes que não caracterizavam uma política de avaliação, mas, desde então, preparavam a instituição para inserção de uma cultura avaliativa futura, com o objetivo de promover melhorias. Em 2004, com a publicação da Lei nº 10.861, de 14 de abril, e a Portaria MEC nº 2.051, de 09 de junho, para implantar o processo de Avaliação Institucional, segundo o SINAES, o Diretor Geral do CEFET‐AM, por meio da Portaria nº 149 – GDG/CEFET‐AM, de 05 de abril de 2005, constituiu a primeira composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA), tendo como critério para a participação, servidores que já tinham atuado em processos de avaliação institucional da instituição e, principalmente, pessoas com interesse e disponibilidade para contribuir.
Uma vez constituída, coube ao grupo o estudo e a análise documental de toda a regulamentação disponibilizada pelo SINAES (Legislação, Diretrizes para a Autoavaliação das Instituições, Projeto de Autoavaliação Institucional), a fim de delinear as ações necessárias para a implantação efetiva da comissão, juntamente com a participação da comunidade interna e externa.
No ano de 2008, com a criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de Manaus e de São Gabriel da Cachoeira, e posteriormente, com o projeto de expansão da rede federal para os municípios do interior do Estado do Amazonas, totalizando 10 campi, o crescimento da instituição impõe à Comissão Própria de Avaliação novos desafios, como a reformulação do regimento interno criando as comissões setoriais de avaliação, considerando a expanção o ensino superior para todas as unidades; a criação de um novo projeto de avaliação, considerando a nova realidade institucional; e a ampliação do sistema de avaliação para todos os níveis e modalidades de ensino.
A partir de 2011, com o início do processo de transição, as mudanças se mostraram difíceis, mas com o empenho dos membros da comissão e com o apoio da comunidade, os desafios serão vencidos. 2.2. Atendimento à legislação LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004 (DOU nº 72, de 15/4/2004, seção 1, p. 3‐4) Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior ‐ SINAES ‐ e dá outras Providências.
Art. 11. Cada instituição de ensino superior, pública ou privada, constituirá Comissão Própria de Avaliação ‐ CPA, com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as seguintes diretrizes:
I ‐ constituição por ato do dirigente máximo da instituição de ensino superior, ou por previsão no seu próprio estatuto ou regimento, assegurada a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada, e vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos;
II ‐ atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior.
2.3. Composição atual
Considerando o disposto no artigo 11 da lei supracitada, bem como o inciso II do artigo 35, combinado com artigo 65 do Regimento Geral da Instituição, o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, resolve constituir, por meio da portaria nº 981/2011 – GR/IFAM, a Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta pelos representantes dos segmentos abaixo identificados. Quadro 4 – COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DO IFAM COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
Nome Segmento Função
1. Erlison Soares Lima Técnico‐Administrativo Membro Titular (Presidente)
2. Zuldenira Ramos da Silva Técnico‐Administrativo Membro Suplente
3. Márcia Maria Costa Bacóvis Docente Membro Titular
4. Carlos Alberto Aquino Negreiros Docente Membro Suplente
5. Núbia Welter da Rocha Discente Membro Titular
6. Anderson Nunes Cezário Discente Membro Suplente
SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA
Nome Instituição Função
7. André Knewitz Levy Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Amazonas Membro Titular 8. Diego Queiroz Oliveira Superintendência da Zona Franca de Manaus Membro Suplente Fonte: Ifam.
Capítulo 3:
Autoavaliação
Institucional
3.1. Dimensões da avaliação institucional
As dimensões a serem consideradas no processo de Avaliação Institucional do IFAM foram as estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, no Art. 3º, respeitando as especificidades deste Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. É importante ressaltar que as dimensões, assim como os itens apontados no questionário, não esgotam o leque de situações, atividades e questões que ocorrem no cotidiano da Instituição. Quadro 5 – INDICADORES SEGUNDO AS DIMENSÕES DO SINAES DIMENSÃO INDICADORES I ‐ Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI Conhecimento da Missão e do PDI Prática Pedagógica e o PDI Realidade Institucional PDI e a Gestão Institucional II ‐ Política para o Ensino, Pesquisa, Pós‐Graduação, Extensão respectivas formas de Operacionalização Cursos Currículo Prática Pedagógica Estágio (Curricular) Pesquisa Produção Cientifica Cursos de Pós‐Graduação Projetos de Extensão III ‐ Responsabilidade Social da Instituição Projetos Sociais Incubadoras Inclusão Social Voluntariado
IV ‐ Comunicação com a Sociedade Comunicação Interna e Externa: Estratégias e Recursos Imagem e Marketing da Instituição
V ‐ Política de Pessoal
Programa de Capacitação Qualidade de Vida Quadro de Pessoal
Política de Incentivo e Condições de Trabalho
VI ‐ Organização e Gestão Órgão Colegiado Gestão e Metas
VII ‐ Infraestrutura Física Salas de Aula Prática Esportiva Laboratórios Biblioteca Recursos Audiovisuais Rede Eletrônica de Informação Áreas de Convivência Conservação Segurança VIII ‐ Planejamento e Avaliação Plano de Desenvolvimento Institucional Planejamento Estratégico Projeto Pedagógico Institucional Projeto Pedagógico de Curso Avaliação Institucional IX ‐ Política de Atendimento ao Estudante Formas de Acesso aos Cursos Egressos Assistência aos alunos X ‐ Sustentabilidade Financeira Orçamento Fonte: MEC/INEP ‐ SINAES.
3.2. Metodologia
Com o propósito de dar continuidade aos processos de autoavaliação do Instituto Federal do Amazonas ‐ enquanto a reformulação do regimento interno da Comissão Própria de Avaliação e um novo projeto de autoavaliação são aprovados ‐ os membros desta CPA decidiram seguir o projeto de avaliação dos anos anteriores, utilizando os mesmos questionários aplicados para coletar o ponto de vista dos segmentos discente, docente, técnico‐administrativos, egressos e comunidade externa sobre as dimensões avaliativas estabelecidas pelo SINAES. Além disso, serviram de parâmetro para este relatório de avaliação, os documentos institucionais, tais como: Estatuto e Regimento Geral, Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Relatório de Gestão, Projeto Pedagógico dos Cursos, Projetos de Cursos, Regulamentos Internos, Normas Acadêmicas e entre outros. O quadro abaixo apresenta um resumo dos indicadores avaliados por cada segmento da comunidade. Quadro 6 – RESUMO DAS DIMENSÕES AVALIADAS POR CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE
INSTRUMENTO QUEM AVALIA O QUE AVALIA DIMENSÕES SINAES
A – 1 ALUNO Instituição Curso Coordenação Setores de Apoio Infraestrutura Autoavaliação Disciplina Professor I ‐ Missão e PDI II – Política de Ensino, Pesquisa, Extensão. III – Responsabilidade Social IV – Comunicação com a Comunidade Externa V – Organização e Gestão VI – Política de Atendimento ao Estudante VII – Infraestrutura D ‐ 1 DOCENTE Instituição Infraestrutura Departamento Cursos Disciplina Coordenação Autoavaliação I ‐ Missão e PDI III – Responsabilidade Social IV – Comunicação com a Comunidade Externa V. Política de Pessoal VIII – Planejamento e Avaliação II. Política Ensino, Pesquisa, Extensão. VI. Organização e Gestão Vl. Infraestrutura TA ‐ 1 TÉCNICO‐ ADMINISTRATIVO Instituição Infraestrutura Autoavaliação l. Missão e PDI lll. Responsabilidade Social IV. Comunicação com a Comunidade Externa V. Política de Pessoal VI. Organização e gestão VlI. Infraestrutura VIII. Planejamento e Avaliação E ‐ 1 EGRESSO Instituição Curso Perfil Profissional Infraestrutura Il. Política Ensino, Pesquisa e Extensão lV. Comunicação com a Comunidade Externa Vl. Organização e Gestão Vll. Infraestrutura IX. Política de atendimento ao estudante CE ‐ 1 COMUNIDADE EXTERNA Instituição Mercado de Trabalho Il. Política Ensino, Pesquisa, Extensão lV. Comunicação com a Comunidade Externa Vl. Organização e gestão lX. Política de Atendimento ao Estudante
Para cada segmento da comunidade interna e externa, foi elaborado um questionário estruturado com questões fechadas (conforme a escala de conceito apresentada a seguir) e uma questão aberta para que os entrevistados fizessem comentários, críticas e/ou sugestões, com o objetivo de aprimorar os processos avaliativos e propor melhorias para a instituição. Quadro 7 – ESCALA DE CONCEITOS ADOTADOS NOS QUESTIONÁRIOS R Regular B Bom O Ótimo D Desconheço
O instrumento de avaliação aplicado ao segmento discente é composto de 33 questões, divididas em quatro grupos, quais sejam, gestão educacional, infraestrutura, gestão acadêmica e autoavaliação, visando simplificar o tamanho do questionário e diminuir o tempo de resposta dos entrevistados.
No mesmo sentido, o instrumento de avaliação aplicado ao segmento docente é composto de 30 questões, divididas em quatro grupos, quais sejam, gestão educacional, gestão de pessoas, infraestrutura e autoavaliação, também com o objetivo de simplificar o questionário e ocupar o menor tempo possível dos professores.
Para o segmento técnico‐administrativo, foi aplicado um questionário semelhante aos anteriores, com 22 questões, divididas em três grupos, quais sejam, gestão de pessoas, infraestrutura e gestão educacional.
Por falta de recursos e logística, os segmentos da comunidade externa e egressos não constam nesta avaliação. Os membros da CPA, juntamente com a reitoria, estão estudando, para 2012, a possibilidade de contratação de uma empresa especializada em pesquisa de campo, com o objetivo de coletar as opiniões destes segmentos quanto à imagem institucional e a qualidade de ensino ofertado pelo IFAM.
Com relação à aplicação, os questionários foram distribuídos, via on‐line pelo sistema acadêmico e em formulários impressos aplicados nos diversos setores, a partir do segundo semestre de 2011, para 4.943 alunos dos cursos de graduação, 329 docentes e 262 técnico‐ administrativos dos campi Manaus Centro, Distrito Industrial e Zona Leste. Ainda referente aos segmentos docente e técnico‐administrativo, vale ressaltar que não houve distinção entre níveis e modalidades de ensino, visto que muitos deles atuam tanto na educação básica quanto na educação superior.
Por fim, os demais campi do IFAM não constam neste estudo. Mas, futuramente, com criação das comissões próprias de avaliação de cada campus, trabalhando em conjunto com a CPA sistêmica ligada à reitoria, implantaremos um novo projeto de avaliação englobando toda a instituição, bem como todos os níveis e modalidades de ensino, para que o processo de autoavaliação retrate, de fato, a complexidade inerente aos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Após a aplicação dos instrumentos de pesquisa, os dados obtidos foram tabulados e analisados para a emissão deste relatório. O universo pesquisado e o total de formulários