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EDITAL N. 03/2020 PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA/2021

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EDITAL N. 03/2020

PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA/2021

24/01/2021

PRÉ-REQUISITO EM ANESTESIOLOGIA OU

CIRURGIA GERAL OU CLÍNICA MÉDICA OU

INFECTOLOGIA OU NEUROLOGIA

SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

ATENÇÃO: Transcreva no espaço designado da sua FICHA DE IDENTIFICAÇÃO, com sua caligrafia usual, considerando as

letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina.

1. Quando for permitido abrir o caderno de provas, verifique se ele está completo ou se apresenta imperfeições gráficas que possam gerar dúvidas. Se isso ocorrer, solicite outro exemplar ao aplicador de prova.

2. Este caderno consta de 50 questões objetivas. Cada questão apresenta quatro alternativas de respostas, das quais apenas

uma é a correta.

3. O cartão-resposta é personalizado e não será substituído em caso de erro no preenchimento. Ao recebê-lo, confira se seus dados estão impressos corretamente. Se houver erro, notifique-o ao aplicador de prova.

(2)

A coagulopatia que se desenvolve no choque hemorrágico é a principal responsável pelos óbitos precoces no trauma, sendo decorrente de diluição, consumo, acidose, hipoter-mia e hiperfibrinólise. A principal medida para prevenção e tratamento desta condição é através do controle do sangra-mento, paralelamente à reposição volêmica adequada e ao manejo clínico otimizado. Segundo a última atualização do ATLS (Advanced Trauma Life Support) sobre o tema: (A) recomenda-se administração de ácido tranexâmico o

mais precocemente possível em pacientes traumati-zados que estejam sangrando.

(B) a transfusão maciça é definida como cinco unidades de concentrado de hemácias em 24 horas ou duas unidades em uma hora.

(C) é recomendada a reposição de dois litros de cristaloi-de inicialmente.

(D) a regra de reposição é 3:1 (perdidos/reposto). ▬ QUESTÃO 02 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente masculino, de 55 anos, morador de zona rural, dá entrada no pronto-socorro com quadro de dor e dis-tensão abdominal. Não evacua há 12 dias, além de relato de obstipação crônica prévia. Ao exame: FC 100 BPM, FR 24 IRPM, abdome distendido, sem sinal de irritação peritoneal. A radiografia de abdome agudo revelou ima-gem tipo “miolo de pão” em pelve e distensão moderada de cólon e íleo.

Diante do quadro, qual a melhor conduta terapêutica inici-almente?

(A) Esvaziamento manual de fecaloma, sob analgesia. (B) Colonoscopia ou retossigmoidoscopia descompressiva. (C) Cirurgia de Hartmann.

(D) Cirurgia de Duhamel-Haddad.

▬ QUESTÃO 03 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Quais são os componentes da “tríade letal”, principais fa-tores fisiopatológicos considerados na realização da abre-viação cirúrgica, através do “controle de danos” nos paci-entes politraumatizados?

(A) Hipotensão, acidose e coagulopatia. (B) Hipotermia, acidose e coagulopatia. (C) Hipotensão, hipotermia e coagulopatia. (D) Hipotensão, hipotermia e acidose.

A síndrome compartimental abdominal é uma grave com-plicação advinda do aumento extremo e sustentado da pressão intra-abdominal, responsável por significativa morbidade e mortalidade. Está indicada a descompressão cirúrgica em pacientes oligúricos e pressão intra-abdomi-nal acima de:

(A) 12 mmHg. (B) 25 mmHg. (C) 35 mmHg. (D) 45 mmHg.

▬ QUESTÃO 05 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente vítima de acidente motociclístico, do sexo mas-culino, de 25 anos, trazido pelo Samu, com colar cervical e prancha rígida. Realizada infusão de 1000 ml de Ringer Lactato durante o transporte, sem melhora da PA, segun-do o socorrista. Na avaliação primária, apresenta PA 70x40 mmHg e crepitação pélvica. Realizado FAST que se mostrou positivo para líquido intra-abdominal.

Além da solicitação de transfusão, qual deverá ser a próxi-ma conduta?

(A) Tomografia de abdome e pelve. (B) Fixação pélvica externa. (C) Arteriografia com embolização. (D) Laparotomia exploradora.

▬ QUESTÃO 06 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ No trauma torácico penetrante do quadrilátero de Ziedler, qual a indicação atual da janela pericárdica subxifóidea? (A) Punção de Marfan positiva.

(B) Paciente estável na indisponibilidade de FAST. (C) FAST evidenciando derrame pericárdico. (D) Presença de tríade de Beck.

▬ QUESTÃO 07 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Quais são as complicações metabólicas mais comuns em paciente com suporte nutricional parenteral?

(A) Hiperglicemia e hipervolemia. (B) Hipernatremia e hipercalemia. (C) Hipernatremia e hipervolemia. (D) Hiperglicemia e hipernatremia.

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▬ QUESTÃO 08 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Como cirurgião de plantão de um hospital geral, você foi chamado para responder a um parecer na unidade de or-topedia. Trata-se de paciente vítima de politrauma há uma semana que evoluiu há cerca de 24 horas com disp-neia, dor epigástrica e vômitos. Ao exame: FR 36 IRPM com murmúrio vesicular diminuído à esquerda, bem como presença de ruído hidroaéreo ipsilateral, FC 100 BPM, PA 130 x 80 mmHg. Raio X de tórax – velamento com nível hidroaéreo em hemitórax esquerdo.

Nesse caso, qual a melhor conduta? (A) Angiotomografia de tórax. (B) Frenorrafia.

(C) Drenagem torácica. (D) Fisioterapia respiratória.

▬ QUESTÃO 09 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O choque, em sua definição, é uma síndrome caracteriza-da por uma redução considerável caracteriza-da perfusão tecidual sis-têmica devido a diferentes etiologias e fisiopatologias, le-vando a uma baixa oferta de oxigênio e nutrientes aos te-cidos, bem como de sua efetiva utilização. É característica do choque neurogênico:

(A) débito cardíaco aumentado. (B) volume sanguíneo diminuído. (C) pele úmida e fria.

(D) resistência vascular periférica diminuída.

▬ QUESTÃO 10 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Criança de oito anos, do sexo feminino, é atendida em serviço de emergência vinte minutos após ingestão subs-tância alcalina (soda), com quadro de disfagia e saliva-ção excessiva. Apresenta choro intenso e agitasaliva-ção, po-rém com sinais vitais e raio X de tórax normal.

Nesse caso, qual a melhor conduta terapêutica? (A) Endoscopia digestiva alta imediatamente.

(B) Endoscopia digestiva alta após 48 horas do acidente, pelo risco de perfuração.

(C) Observação clínica.

(D) Tomografia computadorizada de tórax.

▬ QUESTÃO 11 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente vítima de trauma abdominal contuso há cerca de uma hora, trazido pelo Samu. Relato de infusão de 1.000 ml de Ringer Lactato no trajeto. Apresenta FR 36 IPM, com murmúrio vesicular audível bilateralmente, FC 142 BPM e PA 80 x 40 mmHg, pressão de pulso diminuí-da. Abdome com sinal de irritação peritoneal.

Nesse caso, qual a melhor conduta?

(A) Administração de ácido tranexâmico, transfusão de concentrado de hemácias, plasma fresco e plaquetas na proporção de 1:1:1 e cirurgia imediata.

(B) Infusão de 1.000 ml de soro Ringer Lactato aquecido, transfusão de concentrado de hemácias, plasma fresco na proporção de 2:1 e cirurgia imediata. (C) Infusão de 1.000 ml de soro Ringer Lactato aquecido

e mais 2.000 ml subsequentes, caso não ocorra au-mento da PA. Tipagem sanguínea para provável transfusão e cirurgia imediata.

(D) Transfusão de duas unidades de concentrado de he-mácias e demais hemoderivados de acordo com es-tudo da coagulação e cirurgia após tomografia de ab-dome com contraste.

▬ QUESTÃO 12 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Um paciente de 56 anos, no 12º pós-operatório de gastrec-tomia parcial por GIST gástrico, apresenta febre vespertina e leucocitose. Radiografia de tórax com discreto velamento em base esquerda, sugestivo de derrame pleural.

Nesse caso, qual o diagnóstico mais provável? (A) Fístula de anastomose gástrica.

(B) Pneumonia de base. (C) Atelectasia.

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Um número crescente de tumores císticos no pâncreas está sendo diagnosticado. Muitas vezes, é difícil atribuir com precisão esses tumores altamente variados a uma entidade específica e distingui-los de lesões císticas não neoplásicas. Um tipo de lesão que vem recebendo aten-ção especial, não apenas por sua frequência, é a neopla-sia mucinosa papilar intraductal (IPMN) do pâncreas. Es-ses tumores têm potencial de malignidade e, portanto, po-dem ser classificados como lesões pré-cancerosas no pâncreas. Isso levou a um debate prolongado sobre a ne-cessidade de tratá-los, com conclusões que vão desde a vigilância à ressecção cirúrgica limitada ou radical. Qual das seguintes associações de estigmas apresenta maior risco de malignidade na IPMN?

(A) Taxa de crescimento do cisto ≥ 5 mm/2 anos, aumen-to do nível sérico de CA-19-9 e nódulo mural.

(B) Pancreatite, cisto ≥ 30 mm e amilase sérica elevada. (C) Acometimento de cabeça pancreática com icterícia

obstrutiva, ducto pancreático principal ≥ a 10 mm e nódulo mural ≥ 5 mm.

(D) Linfadenopatia local, cisto com parede espessada e mudança abrupta no calibre do ducto pancreático com atrofia pancreática distal.

▬ QUESTÃO 14 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Em um paciente com diagnóstico de colelitíase + coledo-colitíase, qual conduta deve ser evitada na abordagem eletiva?

(A) Colecistectomia videolaparoscópica com posterior CPRE.

(B) CPRE com posterior colecistectomia videolaparos-cópica.

(C) Abordagem totalmente laparoscópica.

(D) CPRE e colecistectomia videolaparoscópica no mes-mo ato.

▬ QUESTÃO 15 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ É um exemplo de correlação entre a droga e o seu res-pectivo efeito adverso:

(A) Captopril: hipocalemia.

(B) Hidroclorotiazida: hipouricemia. (C) Furosemida: hipomagnesemia. (D) Nifedipina: hipoalbuminemia.

Leia o caso clínico a seguir.

Paciente E.S.G., de 44 anos, etilista desde os 15 anos, em uso de fermentados e destilados diariamente, deu entrada com aumento significativo da circunferência abdominal, dor abdominal, desconforto respiratório, edema dos mmii.

Qual deve ser o manejo da ascite em paciente hepatopata? (A) Deve-se fazer a paracentese diagnóstica em todos os casos, mesmo se houver alargamento significativo do RNI.

(B) Se houver aumento de celularidade e o diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea (PBE), deve-se aguar-dar a cultura para iniciar o antibiótico mais adequado. (C) O uso de albumina não é recomendável nos casos de

PBE, apenas nos casos de paracentese de grandes vo-lumes.

(D) A profilaxia secundária da peritonite espontânea só está indicada para os pacientes que tiveram sangra-mento digestivo concomitante.

▬ QUESTÃO 17 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Um homem de 42 anos dirige-se ao pronto-socorro com queixa de palpitação (taquicardia), tontura, náuseas, fra-queza, fadiga, falta de ar, dor no peito e sensação de desmaio de início súbito. Ao exame físico, encontra-se ta-quicárdico e hipotenso. Realizado um eletrocardiograma (ECG) que pode ser visto a seguir:

Com base no quadro clínico e no ECG, o tratamento ade-quado é:

(A) verapamil intravenoso. (B) lidocaína intravenosa. (C) cardioversão elétrica. (D) adenosina intravenosa.

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▬ QUESTÃO 18 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente de 66 anos, diabético, dislipidêmico e obeso está em uso de AAS 100 mg 1x/dia, Metformina 850 mg 2x/dia e Sinvastatina 40 mg 1x/dia. Procurou o pronto atendi-mento com desconforto torácico que se iniciou ao realizar grande esforço e persiste há seis horas. Realizou exame laboratorial que evidenciou hemograma normal. Glicose = 212 mg/dl, CPK = 1608 U/l e CPK-MB = 242 U/l, Ur = 56 mg/dl, Cr = 1,8 mg/dl, K = 4,5 mmol/l. Realizou o seguinte eletrocardiograma:

Nesse caso, o provável diagnóstico é: (A) angina estável.

(B) angina instável.

(C) infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST.

(D) infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST.

▬ QUESTÃO 19 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente de 32 anos, com lúpus eritematoso sistêmico, dá entrada no pronto-socorro com intensa dispneia e dosa-gem de hemoglobina de 3,1 g/dL. O teste de Coombs di-reto é reagente (4+/4+); é solicitada a transfusão de dois concentrados de hemácias, porém o serviço de hemotera-pia informa que todos os concentrados de hemácias cru-zados foram incompatíveis e a pesquisa de anticorpo irre-gular foi positiva. Também não foi possível definir o grupo sanguíneo ABO e Rh do paciente.

A conduta recomendada para este paciente é: (A) iniciar corticoide e suspender a transfusão.

▬ QUESTÃO 20 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Um homem de 30 anos se apresenta na emergência com náuseas, vômitos, dor em cólica em flanco e hematúria. Qual dos seguintes exames de imagem é mais apropriado nesse paciente?

(A) Raio X de abdome. (B) Ultrassom dos rins. (C) Urografia excretora.

(D) Tomografia helicoidal de abdome, sem contraste. ▬ QUESTÃO 21 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Criança de cinco anos, contactante da mãe, é portadora de tuberculose pulmonar bacilífera recém-diagnosticada. A criança fez BGC ao nascer. Está assintomática. Foi so-licitada a prova tuberculinica (PT) que resultou em 3 mm.

Diante do quadro apresentado, qual deve ser a conduta? (A) Repetir a BCG e reavaliar com PT em seis meses. (B) Indicar tratamento de infecção latente (ILTB) com

iso-nizida.

(C) Realizar PT após oito semanas.

(D) Solicitar radiografia de tórax e iniciar isoniazida. ▬ QUESTÃO 22 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O esquema de drogas para tratamento da tuberculose pul-monar visa atender às necessidades de atividade bacteri-cida precoce, de atividade esterilizante e de evitar emer-gência de resistência bacteriana. Sobre essas peculiarida-des terapêuticas, sabe-se que:

(A) a maior atividade bactericida precoce deve-se à pira-zinamida e rifampicina.

(B) o maior poder de prevenção de resistência deve-se ao poder bactericida do etambutol.

(C) a maior atividade esterilizante intra e extracelular deve-se à isoniazida e estreptomicina.

(D) o maior poder bactericida no interior dos granulomas deve-se à pirazinamida.

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Leia o caso clínico a seguir.

Adolescente de 17 anos procura unidade de saúde com queixa de que acordou com o seu cãozinho de estimação lambendo-lhe um ferimento suturado na região do braço, motivado por um acidente de moto. O cão está aparente-mente saudável. Nega ter feito uso de qualquer vacina no passado.

Diante a situação, além da limpeza local com água e sa-bão e observação do cão por dez dias, que outras medi-das são indicamedi-das para profilaxia de tétano e raiva? (A) Iniciar primeira dose de vacina dupla adulto e

imu-noglobulina antitetânica e duas doses de vacina an-tirrábica dias 0, 3.

(B) Receitar primeira dose de vacina dupla adulto e soro antitetânico, sendo desnecessária a profilaxia de raiva. (C) Indicar primeira dose de vacina dupla adulto e cinco

doses de vacina antirrábica, dias 0, 3, 7, 14 e 28. (D) Administrar primeira dose vacina dupla adulto e soro

antitetânico e duas doses de vacina antirrábica, dias 0, 3 e soro antirrábico.

▬ QUESTÃO 24 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A doença de Chagas (DC) é uma protozoose de caráter agudo e crônico que apresenta desafios para abordagem na atenção primária. De acordo com o PCDT – Protocolo Clínico Diretrizes Terapêuticas (2018), em que condição não se recomenda o rastreamento de pessoas para DC? (A) Filho de mãe com infecção pelo T. cruzi.

(B) Mulheres em idade fértil com sorologia prévia para DC negativa.

(C) Residentes em área com relato da presença do vetor transmissor.

(D) Receptores de hemocomponentes antes de 1992. ▬ QUESTÃO 25 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente do sexo masculino de 46 anos, tratorista, pro-cedente de Abadia-GO, referindo que há dois meses no-tou aparecimento de “caroços” no pescoço, acompanha-dos de febre diária não aferida e surgimento de “ferida” de aspecto “amoriforme” no palato mole, tosse produtiva com secreção amarelada. O raspado da lesão evidenci-ou no exame a fresco estruturas leveduriformes, arre-dondadas birrefringentes com multibrotamento em “roda de leme”. Foi solicitado raio X de tórax e pesquisa direta de fungo e BAAR no escarro.

Considerando o quadro clínico-epidemiológico e laboratorial acima descrito, qual o diagnóstico e o respectivo tratamen-to?

(A) Criptococose – anfotericina B. (B) Histoplasmose – itraconazol.

(C) Paracoccidioidomicose – cotrimoxazol.

(D) Zigomicose – iodeto de potássio solução saturada.

A resposta ao tratamento antirretroviral em paciente com Aids é determinada pela

(A) contagem de células CD4+. (B) melhora dos sintomas clínicos. (C) ausência de infecções oportunistas.

(D) quantificação da carga viral plasmática do HIV. ▬ QUESTÃO 27 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Quanto aos medicamentos para outras condições em pa-cientes com Covid-19, o uso de

(A) inibidor do fator de necrose tumoral (TNF) para doen-ças reumáticas e musculoesqueléticas aumenta a probabilidade de internação.

(B) Metformina aumenta a taxa de mortalidade entre mu-lheres com diabetes tipo 2.

(C) corticosteroide oral ou inalado em portadores de do-ença reumática deve ser interrompido.

(D) inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) em portador de hipertensão arterial deve ser mantido. ▬ QUESTÃO 28 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Gestante de 27 semanas procura unidade básica com teste da mamãe recente apresentando os seguintes re-sultados: Elisa para sífilis reagente e VDRL 1/16 e Elisa HIV e demais sorologias negativos. Refere que teve um aborto há pouco mais de um ano e, na oportunidade, rea-lizou teste rápido para sífilis que deu reagente e VDRL 1/32. Á época, foi-lhe prescrito penicilina G benzatina dose total de 7,2 milhões Unidades (U). Refere que o par-ceiro sexual não se tratou adequadamente. Assintomática e sem alterações ao exame físico.

Diante do quadro atual, qual é o diagnóstico e que condu-ta deve ser adocondu-tada?

(A) Sífilis latente tardia – tratar com penicilina G benzati-na 2,4 milhões U IM, três vezes.

(B) Sífilis latente recente – tratar com penicilina G benza-tina 2,4 milhões U IM, duas vezes.

(C) Sífilis secundária – tratar com penicilina G benzatina, 2,4 milhões U IM, uma vez.

(D) Sífilis terciária – tratar com penicilina G cristalina – 18 milhões/d, por 10 dias.

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▬ QUESTÃO 29 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ As medidas de precauções são aquelas adotadas para to-das as situações de cuidados dispensados aos pacientes pelos profissionais de saúde. Nesse sentido, a alternativa que apresenta a doença e a respectiva forma de precau-ção é:

(A) difteria – precaução de contato.

(B) meningite por pneumococo – precaução padrão. (C) mononucleose infecciosa – precaução com gotículas. (D) tuberculose infecção latente (ILTB) – precaução para

aerossóis.

▬ QUESTÃO 30 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Adulto jovem de 24 anos, motorista, portador de traço fal-cêmico, até então saudável, com queixa de que há uma semana teve início febre e presença de dois nódulos erite-matosos, muito dolorosos e quentes na região da nádega, que evoluíram com flutuação e drenagem de secreção pu-rulenta. Ao exame físico, bom estado geral e presença de dois nódulos fistulizados de cerca de 2 cm cada, na náde-ga esquerda. Refere outros casos semelhantes entre seus filhos de dois e quatro anos. Nega diabetes. Bom estado geral e sem outras alterações ao exame físico.

Diante da situação clínica, o diagnóstico sindrômico e o uso racional do antimicrobiano são, respectivamente: (A) furunculose – cefadroxila.

(B) actinomicose – penicilina cristalina. (C) celulite estreptocócica – ciprofloxacino.

(D) síndrome de Fournier – clindamicina mais amicacina. ▬ QUESTÃO 31 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente do sexo masculino de 81 anos iniciou há um ano dificuldade progressiva para deambular, associado a incontinência urinária. Ao exame físico-neurológico, asenta-se vigil, colaborativo e contactuante com força pre-servada nos quatro membros, reflexos preservados sem sinais de liberação piramidal, marcha magnética, sensibi-lidade sem alterações, miniexame do estado mental com pontuação de 24 pontos com comprometimento maior na realização dos cálculos e intersecção dos pentágonos (escolaridade de quatro anos).

Qual o recurso diagnóstico melhor se enquadraria para comprovar a hipótese diagnóstica?

(A) TAP teste.

(B) Ressonância magnética de crânio. (C) Eletroneuromiografia.

▬ QUESTÃO 32 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente do sexo feminino, de 45 anos, dá entrada no pronto-socorro da Santa Casa com hemiparesia direita e afasia, NIHSS 16, PA 130x90 mmHg, FC = 70 bpm. Acompanhante nega comorbidades prévias e refere que a mesma teve infecção por Covid-19 há cerca de um mês. Também refere que os sintomas iniciaram-se há cerca de uma hora. Foi então realizado uma tomografia de crânio sem sinais de isquemia e/ou sangramento, exa-mes laboratoriais e glicemia sem alterações.

Diante do caso apresentado, qual deve ser a conduta? (A) Internação aos cuidados da neurologia para

prosse-guir investigação com ressonância magnética de crâ-nio.

(B) Administrar ataque de ácido acetilsalicílico na dose de 300 mg e internar a paciente em leito de terapia intensiva para prosseguir investigação etiológica. (C) Realizar punção liquórica para descartar processo

in-feccioso meníngeo.

(D) Iniciar Alteplase na dose de 0,9 mg/kg e monitorizar a PA, nível de consciência e déficit neurológico com a escala de NIHSS.

▬ QUESTÃO 33 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Correlacione a doença com a localização da lesão na via motora.

I- Lesão no trato corticoespinhal ao nível do neurônio motor superior.

II- Lesão no trato corticoespinhal ao nível do neurônio motor inferior.

III- Lesão do nervo periférico. IV- Lesão da junção neuromuscular. V- Lesão no músculo.

A- Distrofia de Becker.

B- Esclerose lateral amiotrófica. C- Síndrome de Eaton Lambert. D- Síndrome de túnel do carpo. E- Acidente vascular cerebral.

A correlação correta está apresentada em: (A) IA, IIB, IIIC, IVD, VE.

(B) IC, IID, IIIE, IVA, VB. (C) IE, IIB, IIID, IVC, VA. (D) IB, IIC, IIID, IVA, VE.

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Leia o caso clínico a seguir.

Uma mulher de 35 anos é levada ao médico por apresen-tar o 3º episódio nos últimos quatro meses de fraqueza e sensação de formigamento nos membros inferiores, dimi-nuição da acuidade visual do olho direito com diplopia e ataxia de marcha, com duração de mais de 24 horas e pi-ora progressiva nesse período. O exame de fundo de olho mostra papilite. No exame neurológico, observam-se espasticidade nos membros inferiores, hiper-reflexia, re-flexo cutâneo-plantar em extensão e ausência de rere-flexo cutâneo-abdominal.

No exame do líquor, o achado esperado é: (A) Pleocitose com predomínio de linfócitos.

(B) Pleocitose com predomínio de polimorfonucleares. (C) Faixas oligoclonais de IGG.

(D) Hipoglicorraquia.

▬ QUESTÃO 35 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Em relação à fisiologia do sono, sabe-se que:

(A) o sono é um estado comportamental único represen-tado por uma alteração persistente do nível da mobi-lidade, da motricidade e alteração temporária do ní-vel de consciência.

(B) o sono se diferencia do estado de coma e da anestesia profunda devido à sua pronta e total reversibilidade. (C) existem apenas um estado distinto de sono, tomando

como base características eletrofisiológicas do eletro-encefalograma: o sono REM.

(D) o sono REM ocupa cerca de 50% do tempo total de sono de um adulto jovem saudável. Durante o sono REM, ocorre aumento do metabolismo cerebral regio-nal em regiões cerebrais controladoras do comporta-mento, em regiões do controle visual (sonhos visuais). ▬ QUESTÃO 36 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Um paciente de 30 anos, vítima de politraumatismo, é ad-mitido na emergência com quadro de rebaixamento do ní-vel de consciência. Ao estímulo doloroso, observa-se que ele não apresenta abertura ocular, não apresenta respos-ta verbal nem motora, e as pupilas não fotorreativas.

Nesse caso, qual a classificação da escala de coma de Glasgow – P?

(A) 0. (B) 1. (C) 2. (D) 3.

Em relação à morte encefálica, sabe-se que:

(A) representa o estado clínico reversível em que as fun-ções cerebrais (telencéfalo e diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente comprometidas. (B) não deve haver evidência de efeitos de drogas

seda-tivas ou de qualquer anormalidade metabólica sistê-mica suficientemente grave para produzir o quadro clínico de morte encefálica, devendo-se excluir tam-bém a hipotermia significativa.

(C) os procedimentos para sua determinação deverão ser realizados em todos os pacientes em coma não perceptivo e apneia, a depender da condição de doa-dor ou não de órgãos e tecidos.

(D) seu diagnóstico é fundamentado na ausência de fun-ção do tronco encefálico, confirmado pela falta de seus reflexos ao exame clínico e de movimentos res-piratórios ao teste de apneia, não sendo mais obriga-tória a realização de exames complementares desde dezembro de 2017 no Brasil.

▬ QUESTÃO 38 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Uma emigrante de quatro anos dá entrada no pronto-socorro do hospital trazida pelos pais venezuelanos com história de que há duas semanas começou a perder força nas pernas e que há três dias não consegue ficar em pé. Antecedentes pessoais: não possui carteira vacinal e os pais relatam não lembrar de vacinas prévias. Ao exame: paraparesia flácida força 1+/4 membros inferiores 3+/4 membros superiores. Reflexos profundos abolidos em membros inferiores e hipoativos em membros superiores, enquanto nervos cranianos sem alterações.

Qual a principal hipótese diagnóstica para o caso? (A) Síndrome de Guillain-Barret.

(B) Botulismo. (C) Poliomielite. (D) Crise miastênica.

▬ QUESTÃO 39 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente internado em leito de terapia intensiva devido à hemorragia subaracnoidea aneurismática (HSA), tratada com embolização de aneurisma de artéria comunicante anterior no momento sedado, intubado em ventilação me-cânica, estável hemodinamicamente às custas de droga vasoativa.

Diante dos dados apresentados, qual é o exame mais indica-do para diagnosticar a presença de vasoespasmo arterial? (A) Eletroencefalografia.

(B) Angiotomografia de crânio. (C) Doppler transcraniano. (D) Angiografia cerebral.

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▬ QUESTÃO 40 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Em relação aos medicamentos anticonvulsivantes, sabe-se que:

(A) o diazepam é a droga de primeira escolha no trata-mento da crise convulsiva no ambiente de emergên-cia e deve ser realizado por via intramuscular.

(B) o midazolan é contraindicado na condução inicial dos casos, mesmo na via intramuscular.

(C) a dose de ataque da fenitoína é de 15-20 mg/kg, po-dendo chegar a 30 mg/kg nos casos de crise convul-siva refratária.

(D) durante a infusão da fenitoína, o paciente não preci-sa ser monitorizado, pois o risco de evento adverso é raro.

▬ QUESTÃO 41 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Ao definir por uma intubação orotraqueal em paciente por-tador de apneia obstrutiva do sono e cuja classificação de Malampatti é 3, o médico anestesiologista deverá

(A) posicionar adequadamente a cabeça do paciente e utilizar diretamente equipamento de fibroscopia. (B) seguir um checklist de avaliação do paciente em sala e

manter equipamentos de resgate como máscara larín-gea ou tubo laríngeo para situações de não intubação. (C) realizar o procedimento apenas com

videolaringos-cópio.

(D) realizar intubação traqueal com técnica retrógrada. ▬ QUESTÃO 42 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Leia o caso clínico a seguir.

Paciente do sexo feminino, de 36 anos, em trabalho de par-to apresenta convulsões, sendo indicada cesariana, a qual foi realizada com uso de anestesia geral, intubação traqueal e ventilação mecânica. Ao final do procedimento, a paciente é despertada e extubada, sendo encaminhada à unidade de terapia intensiva. Após trinta minutos na UTI, a paciente apresenta nova crise convulsiva e é medicada com benzodi-azepínico venoso, evoluindo com rebaixamento do nível de consciência e dificuldade ventilatória. Foi intubada, sedada e colocada em ventilação mecânica. Os sinais vitais nesse momento são: PA 190x89 mmHg, FC 123 BPM, FR 15 IPM, T = 36 ºC. Está sedada com midazolan e fentanil em bomba de infusão contínua e não está em uso de droga vasoativa.

Qual a melhor conduta a ser definida para o caso a partir desse momento?

(A) Iniciar uso de sulfato de magnésio, infusão de nitro-prussiato de sódio e gluconato de cálcio.

(B) Iniciar infusão de nitroprussiato de sódio, hidralazina e captopril.

▬ QUESTÃO 43 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ São considerados reversores dos efeitos do rocurônio, com objetivo de descurarização, em pacientes submetidos à anestesia geral, o uso de

(A) naloxone ou sugamadex. (B) sugamadex ou prostigmine. (C) prostigmine ou naloxone. (D) naloxone ou flumazenil.

▬ QUESTÃO 44 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Durante uma visita na sala de recuperação pós-anestésica, notou-se que um paciente tinha avaliação pela escala de Aldrette Kruling de 5, com parte motora inferior de 1. Neste caso, o paciente apresenta

(A) alterações clínicas que o impedem de receber alta da sala para enfermaria.

(B) alterações mínimas do seu nível de sensibilidade mo-tora e pode receber alta da sala para enfermaria. (C) oxigenação e circulação adequadas, podendo

rece-ber alta para enfermaria.

(D) sem risco de apresentar hipotensão e atividade mo-tora preservada.

▬ QUESTÃO 45 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ A técnica de anestesia para bloqueio de nervos periféricos é, atualmente, melhor executada com uso de

(A) estimulador de nervo periférico. (B) ultrassonografia.

(C) estímulo de parestesia. (D) radioscopia.

▬ QUESTÃO 46 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ São drogas consideradas passíveis de serem antagoniza-das, por drogas específicas, após anestesia geral, o (A) rocurônio e a cetamina.

(B) midazolan e o fentanil. (C) midazolan e a cetamina. (D) fentanil e o propofol.

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Durante a realização de um bloqueio de plexo braquial com uso de bupivacaína, observa-se que o paciente apre-senta zumbidos, gosto metálico na boca, bradicardia e dormência na língua. Segue-se com alargamento dos complexos QRS no eletrocardiograma e taquicardia sinu-sal seguida de hipotensão arterial e convulsões. O blo-queio é suspenso. Neste momento, as principais condutas a serem tomadas são:

(A) infundir diazepan para controle da convulsão, atropi-na para aumento da frequência cardíaca e retorno do bloqueio anestésico em infusão lenta.

(B) infundir midazolan para controle convulsivo, infusão de emulsão lipídica e iniciar noradrenalina para con-trole da pressão arterial.

(C) iniciar infusão de vasopressina para manutenção da pressão arterial, fazer amiodarona, infundir tiopental para controle convulsivo.

(D) iniciar infusão de tiopental para controle convulsivo, infusão de atropina para aumento da frequência car-díaca e amiodarona para controle da arritmia. ▬ QUESTÃO 48 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ São complicações que podem ocorrer no bloqueio do ple-xo braquial por via interescalênica:

(A) anestesia peridural e bloqueio frênico. (B) anestesia raquidiana e bloqueio intercostal. (C) anestesia peridural e lesão da artéria axilar. (D) anestesia contralateral do plexo e do nervo vago. ▬ QUESTÃO 49 ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Na anestesia para cirurgia cardíaca com circulação extra-corpórea faz-se necessário o uso de heparina para anticoa-gulação plena cuja ação é revertida ao final. Nesta rever-são, é importante a monitorização da coagulação e o me-lhor método laboratorial à beira do leito para controle do efeito reversor é:

(A) o tempo de coagulação ativado. (B) a atividade da protrombina. (C) a contagem de plaquetas.

(D) o tempo de tromboplastina parcial ativado.

Leia o caso clínico a seguir.

Paciente de 48 anos, sem comorbidades, é submetido a anestesia geral com ventilação mecânica para realização de colectomia por videolaparoscopia. A monitorização é realiza-da com ECG, oximetria de pulso, pressão arterial não invasi-va e capnografia. Cinco minutos após a infusão de gás car-bônico na cavidade abdominal, observa-se uma pressão in-tra-abdominal de 28 mmHg e o paciente inicia quadro de hi-potensão arterial. A capnografia apresenta-se com queda súbita e a oximetria apresenta queda de 100% para 93%. O quadro se agrava com a presença de arritmias cardíacas.

A provável causa e as condutas a serem tomadas nesse momento são:

(A) embolia gasosa – proceder ao esvaziamento do pneu-moperitônio, tentar aspirar o gás através de catéter ins-talado em via central e corrigir hipotensão com expan-são volêmica.

(B) hipotensão por anestésicos em excesso – diminuir anestésicos gerais, infundir efedrina e aumentar a pres-são intra-abdominal para 30 mmHg.

(C) hipovolemia – expansão volêmica, aumento da fre-quência ventilatória e infusão de noradrenalina. (D) hipoxemia por lesão pulmonar – aumentar volume

Referências

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