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Efeito de Níveis de Energia e Proteína Bruta no Desempenho de Girinos (Rana Catesbeiana, Shaw, 1802) 1

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Efeito de Níveis de Energia e Proteína Bruta no Desempenho de Girinos (Rana

Catesbeiana, Shaw, 1802)

1

José Teixeira de Seixas Filho2, Sílvia C. Reis Pereira Mello3, José Mário Franqueira da Silva4, Jacques Eric Thomas3, Carlos Magno S. Melo5

RESUMO - O objetivo deste experimento foi avaliar o desempenho de girinos de rã-touro Rana catesbeiana, alimentados com rações balanceadas para conter 4200 kcal/kg de energia bruta (EB) e níveis diferentes de energia metabolizável (3265, 3033 e 2780 kcal/kg) ou 3300 kcal/kg de energia metabolizável (EM) e níveis diferentes de EB(4110, 4300 e 4000 kcal/kg) em combinação com três níveis de proteína bruta (PB): 25, 35 e 45%. Setecentos e vinte girinos de uma mesma desova, estádio 25 de GOSNER (1960), foram distribuídos à base de um girino/ L, em caixas plásticas contendo 30 L de água. O delineamento experimental usado foi o completamente casualizado em arranjo fatorial 2 x 3 (nível energia [EB ou EM] x nível de proteína) e quatro repetições. O desempenho (peso e comprimento do corpo) e a sobrevivência dos girinos foram avaliados em cinco biometrias, em um período experimental de 60 dias. Os girinos alimentados com rações para conter 4200 kcal/kg de EB e 25, 35 e 45% de PB apresentaram pesos de 5,56; 6,46; e 6,78 g e comprimentos de 28,79; 29,75; e 25,97 mm, respectivamente. Os girinos que receberam ração para conter 3300 kcal/kg de EM e os mesmos nivéis de PB tiveram os seguintes pesos, 6,28; 6,27; e 6,62 g, e comprimentos, 29,80; 29,65; e 29,34 mm, respectivamente. As taxas de sobrevivência média dos girinos que receberam as rações balanceadas para EB ou EM foram semelhantes. Não houve diferenças entre os níveis de energia ou entre a combinação da energia bruta e os nivéis de PB ou energia metabolizável e os nivéis de PB para o desempenho ou a sobrevivência dos girinos.

Palavras-chave: desempenho, energia, girino, nutrição, proteína bruta, Rana catesbeiana

Effects of Energy and Crude Protein Levels on Tadpoles (Rana Catesbeiana, Shaw,

1802) Performance and Survival Rate

ABSTRACT - The objective of this experiment was to evaluate the performance of tadpoles Rana catesbeiana fed balanced diets to contain 4200 kcal/kg of gross energy (GE) and different metabolizable energy levels(3265, 3033 and 2780 kcal/kg) or 3300 kcal/kg of metabolizable energy (ME) and different gross energy levels (4110, 4300 and 4000 kcal/kg) in combination with three levels of crude protein (CP): 25, 35 and 45%. Seven hundred and twenty tadpoles from the same spawning, stage 25 of GOSNER (1960), were allotted in a one tadpole/L base, in plastic boxes containing 30-L of water. A complete randomized design in a 2 x 3 (energy level [GE or ME] x protein level) factorial arrangment and four replicates were used. The performance (weight, body length) and survival rate of the tadpoles were evaluated in five biometrics, in a 60-day experimental period. The tadpoles fed balanced diets to contain 4200 kcal/kg of gross energy and 25, 35 and 45% of CP presented weights 5.56; 6.46; and 6.78g and lengths 28.79; 29.75; and 25.97 mm, respectively. Tadpoles fed diet to contain 3300 kcal/kg of ME and the same CP levels had the following weights, 6.28; 6.27; and 6.62 g, and lengths, 29.80; 29.65; and 29.34 mm, respectively. The average survival rate of tadpoles fed balanced diets for GE or EM were similar. There were no differences between the energy levels or among the combination of gross energy and the CP levels or metabolizable energy and CP levels for the performance and survival rate.

Key Words: performance, energy, tadpole, nutrition, crude protein, Rana catesbeiana

Introducão

A alimentação tem sido constantemente indicada como o principal limitante na criação de animais domésticos. O uso de ração é uma prática que tem proporcionado bons resultados na Ranicultura, ape-sar das limitações relacionadas aos custos,

agrava-dos com o desconhecimento das exigências nutricionais dessa espécie, acarretando na utilização inadequada de ração para peixe, aves e mesmo rações produzidas no próprio ranário (SILVA, 1988). O domínio da criação de rã-touro em relação à criação de outros animais só ocorrerá quando for administrado, às rãs e aos girinos, um alimento com composição de

1 Trabalho realizado com apoio do CNPq.

2 Pesquisador da Fund. Inst. Pesca do Rio de Janeiro (FIPERJ) - 21040-000 - Rio de Janeiro, RJ. 3 Pesquisador FAMATh - 24240-006 - Niterói, RJ.

4 Professor Titular do MZO - UFF - 24000-000 - Niterói, RJ. 5 Acadêmico de Biologia Marinha da Fac. Maria Thereza - FAMATH.

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SEIXAS FILHO et al. nutrientes adequada e de maneira aceitável.

Na Ranicultura, a fase exclusivamente aquática, ou seja, a fase de girinos, é de suma importância, pois dela deverá resultar, após a metamorfose, animais em condições ideais para propiciar uma fase de recria que atenda aos índices zootécnicos satisfatórios. Para a formulação de rações, são exigidos parâmetros nutricionais como energia e proteína bru-ta, além de outros. Os valores de PB e EB podem ser obtidos de tabelas pré-existentes. Já para energia metabolizável (EM), os valores devem ser próprios de cada espécie. Têm-se utilizado valores de EM de outras espécies, para girinos, já que ainda não foram determinados, contudo, ainda existem dúvidas na comparação dos resultados de pesquisa, ao se obser-var a utilização de EB ou EM para peixes nos trabalhos de nutrição de girinos.

ALBINATI (1995) comentou, com relação à fração protéica da dieta, que, embora diversos traba-lhos tenham sido desenvolvidos com girinos de rã-touro, os dados experimentais são ainda inconsisten-tes. Com base na bibliografia disponível, o parâmetro de maior referência da qualidade das rações fornecidas para os girinos tem sido seu teor protéico (FONTANELLO et al., 1982; LIMA e AGOSTI-NHO, 1984 e FONTANELLO et al., 1988).

CULLEY JR. e SOTIARIDIS (1983) relataram para ganho de peso e percentagem de metamorfose em girinos que os níveis dietéticos mais adequados foram os de 25 a 35% de proteína bruta. Já FIGUEIREDO E GALLASSINI (1988) concluíram que girinos de rã-touro, alimentados com ração con-tendo 40% de PB, alcançaram melhor desempenho, apesar de não considerarem o nível energético, o que concorda com os resultados de CULLEY JR. (1978), MARSCHALL (1978) e FONTANELLO et al. (1982) que concluíram não haver vantagens em criar girinos com níveis de proteína bruta acima de 40%, uma vez que, nesse nível, os animais apresentaram crescimento rápido e eficiente até atingirem a metamorfose.

Segundo SILVA (1988), as rações muito ricas em proteínas necessitam de maiores gastos de ener-gia para o correspondente catabolismo. Portanto, a relação energia/proteína é um dos itens fundamentais para a nutrição animal, o que vem sendo estudada, na dieta para peixes, por vários autores (CARNEIRO et al., 1984, 1990; CRUZ et al., 1984; MEYER-BURGODORFF et al., 1989; e PARAZO, 1990). Em relação a esta afirmação, ALBINATI (1995) mencio-nou que, de maneira geral, a energia das rações

expe-rimentais não tem recebido merecida importância . Para a rã-touro, vários autores têm se dedicado a esse tema, tanto na fase de recria (BROWN JR., 1964; MAZZONI et al., 1992 a e b; e DE STÉFANI e URBINATI, 1997), como na de girino (ALBINATI, 1995). Outros autores têm realizado estudos para obtenção do valor nutritivo de alguns alimentos utili-zados em rações balanceadas na Ranicultura (ALBINATI, 1995; CASTRO et al., 1995a,b; e BRAGA et al., 1997a,b).

Com base nesses fatos e visando buscar informa-ções sobre possíveis diferenças no comportamento dos girinos, quando alimentados com rações balance-adas, utilizando-se valores de EB dos alimentos e EM de outras espécies, como para carpa, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de girinos de rã-touro (Rana catesbeiana, Shaw, 1802), tendo como critério o peso (g) e o comprimento (mm), utilizando-se rações balanceadas com níveis de energia bruta (4200 kcal/kg) e energia metabolizável de carpa (3300 kcal/kg) e três níveis de proteína bruta (PB), 25, 35 e 45%.

Material e Métodos

O Experimento foi conduzido no Ranário da Em-presa Agroindustrial Rami Ltda., localizado no muni-cípio de Cachoeiras do Macacu, Rio de Janeiro, 22° 27′ 24′′ Latitude Sul e 42° 39′ 24′′ Longitude W. Gr. Utilizou-se galpão de alvenaria com telhas de fibrocimento com aberturas em suas paredes laterais para circulação de ar, revestidas com tela de nylon (3 mm de malha) para evitar a ação de predadores.

Durante o período experimental de 60 dias, foram utilizados 720 girinos de rã-touro (Rana catesbeiana, Shaw, 1802) com 30 dias, no estádio 25 de GOSNER (1960), provenientes de uma mesma desova, com peso e comprimento iniciais médios de 0,14 g e 8,21 mm, respectivamente.

Os animais foram distribuídos em 24 caixas plás-ticas com capacidade para 50 litros, colocadas lado a lado em bancada. A densidade de um girino por litro de água foi mantida durante todo o experimento, retirando-se um litro de água para cada animal morto, segundo ARRUDA SOARES et al. (1983).

A água proveniente de poço foi distribuída nas caixas, por meio de tubo PVC, com renovação de 200% do volume das caixas a cada 24 horas. A temperatura da água nas caixas variou de 19 a 27°C durante todo o período experimental.

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Para alimentação dos girinos, foram balanceadas rações (Tabela 1) de forma a atender dois níveis de energia, energia bruta (EB) com 4200 kcal/kg e energia metabolizável para carpa (EMC) com 3300 cal/g, e três níveis de proteína bruta (PB), 25, 35 e 45%, com quatro repetições. As rações balanceadas com os valores de energia metabolizável para carpa foram calculadas segundo NRC (1983).

A quantidade de alimento diário foi oferecido ad

libitum, havendo sempre alimento disponível na água.

A distribuição dos tratamentos nas caixas foi inteiramente ao acaso, sendo os mesmos avaliados em cinco biometrias, executadas no início e quinze-nalmente até 60 dias após a instalação do experimen-to. Os girinos foram coletados em puçá, colocados sobre uma bancada, secos e mensurados desde sua boca até a inserção da cauda, por meio de paquímetro digital de precisão. Em seguida, foram transferidos para um reci-piente plástico, com 10 mL de água, com peso conheci-do, e posteriormente pesados em balança analítica. Em cada biometria foi também avaliada a sobrevivência.

Para peso, comprimento e sobrevivência, foram efetuadas análises de variância e teste F em nível de 5 e 1% de probabilidade, em cada biometria.

Resultados e Discussão

Os girinos alimentados com rações balanceadas para níveis de EB e PB, 25, 35 e 45%, apresentaram no final do período experimental (60 dias) peso de 5,56; 6,46; e 6,78g e comprimento de 28,79; 29,75; e 25,97 mm, respectivamente. Para os animais que rece-beram ração com níveis de EMC e teores de PB semelhantes, o peso foi de 6,28; 6,27; e 6,62 g e o comprimento de 29,80; 29,65; e 29,34 mm, respectiva-mente (Tabela 2).

Pelos resultados das análises de variância de peso, comprimento e sobrevivência dos girinos de rã-touro, Rana catesbeiana, em cada biometria, pode-se inferir que não houve efeito significativo da interação entre os níveis de energia e PB (Tabelas 3 e 4). Isto mostra que na alimentação de girinos a ração com níveis de EB promoverá o mesmo crescimento que as rações com níveis de EMC e que as diferentes percentagens de PB também não influenciaram no desempenho dos animais.

BROWN JR. (1964) afirmou a necessidade de 4,8 kcal/kg/dia para a taxa metabólica de Rana catesbeiana adulta. MAZZONI et al. (1992) encontraram melhores Tabela 1 - Composição percentual das rações experimentais

Table 1 - Percentage composition of the experimental diets

Ingrediente Ração experimental

Ingredient Experimental diet

1 2 3 4 5 6

Milho (Corn) 56,89 31,16 5,55 59,98 28,10 2,03

Farelo de soja (Soybean meal) 18,95 45,67 72,39 18,36 46,24 60,41 Farinha de peixe (Fish flour) 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 30,00 Óleo de soja (Soybean oil) 3,00 2,00 0,90 0,50 4,50 6,40

Ágar 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20

Sal iodado (Salt) 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40

Supl1 vit + min2 + antioxidante3 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56 0,56

Supplement vit.1+min2+antioxidant3

Composição calculada

Calculated composition

Proteína bruta (Crude protein), % 25 35 45 25 35 45

Energia bruta (Gross energy), kcal/kg 4200 4200 4200 4110 4300 4000 Energia metabolizável para carpa (kcal/kg) 3265 3023 2780 3300 3300 3300

Metabolizable energy for carp

Cálcio (Calcium), % 1,30 1,39 1,48 1,30 1,39 1,48

Fósforo disponível (Available phosphorus), % 0,67 0,70 0,74 0,68 0,70 1,01 1Nutre corte inicial (NUTREMIX) - Composição (Composition) Vit. A - 4.300.000 UI; Vit. D

3 - 850.000 UI; Vit. E - 480 mg; Vit. K - 800 mg;

Vit. B1 - 400 mg; Vit. B2 - 2900 mg; Vit. B12 - 7000 mg; Ac. pantotênico (Panthotenic acid) - 3700 mg; Ac. nicotínico (Nicotinic acid) - 15.000 mg; Piridoxina (Pyridoxine)- 700 mg; Ác. fólico (Folic acid) - 300 mg; Biotina (Biotin) - 40 mg; Antioxidante (Antioxidant) - 20 g; Veículo q.s.p (inert filler) - 1.000 g - Recomendação (Recommended dosage) 3,0 kg/ton.

2MINERMIX - Corte inicial (NUTREMIX) - Composição (Composition): Ferro (Iron) - 20 g; Cobre (Copper) - 40 mg; Manganês (Manganese)

-40 mg: Zinco (Zinc), 40 mg; Iodo (Iodine) - 0,8 g; Selênio (Selenium) - 0,12 g; e veículo q.s.p.(inert filler) -1000 g. Recomendação (Recommended

dosage) - 2,5 kg/t.

3Butil-hidroxi-tolueno (Antioxidante). 3BHT (antioxidant)2 MINERMIX - Corte initial.

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SEIXAS FILHO et al. Tabela 2 - Média de peso, comprimento e sobrevivência de girinos Table 2 - Average weight, length and survival rate of tadpoles

Período (dia) Energia PB (%) Peso (g) Comprimento (mm) Sobrevivência (%)

Period (day) Energy CP Weight Length Survival

0 EB (CE) 25 0,13 8,19 100,00 35 0,14 8,29 100,00 45 0,16 8,48 100,00 EMC (EAMC) 25 0,14 8,20 100,00 35 0,14 7,78 100,00 45 0,14 8,33 100,00 15 EB (CE) 25 0,65 14,21 81,67 35 0,64 14,01 95,83 45 0,66 14,49 75,00 EMC (EAMC) 25 0,83 15,23 91,67 35 0,69 14,50 90,00 45 0,63 13,90 93,33 30 EB (CE) 25 1,86 20,11 75,83 35 2,30 20,47 90,00 45 2,26 21,16 61,67 EMC (EAMC) 25 2,25 21,73 86,67 35 2,28 21,57 80,83 45 2,19 21,25 90,83 45 EB (CE) 25 3,74 25,60 71,67 35 4,60 21,59 90,00 45 4,69 27,46 60,00 25 4,56 28,42 79,17 35 4,22 26,81 80,83 45 4,50 27,14 87,50 60 EB (CE) 25 5,56 28,79 70,83 35 6,46 29,75 87,50 45 6,78 25,97 59,17 EMC (EAMC) 25 6,28 29,80 79,17 35 6,27 29,65 80,83 45 6,62 29,34 87,50

Tabela 3 - Resumo das análises de variância dos dados de peso médio de girinos, avaliados nas diferentes biometrias

Table 3 - Summary of analyses of variance of average tadpoles weight data, evaluated in the different biometrics

FV gl Quadrado médio

SV df Mean square

Inicial 15 dias 30 dias 45 dias 60 dias

Initial Energia 1 0,1157.10-4 0,0274 0,0585 0,0395 0,0847 Energy Proteína 2 0,4727.10-3 0,0224 0,1092 0,3821 1,2201 Protein E x P 2 0,2838.10-3 0,0230 0,1279 0,8387 0,5235 Resíduo 18 0,3461.10-3 0,0122 0,1427 0,5393 0,7899 Error CV (%) 13,22 16,13 17,22 16,74 14,04 Dias (Days).

índices produtivos, em rãs adultas, com rações contendo 45% de PB e 4200 kcal/kg de EB em comparação às que receberam 4700 kcal/kg de EB.

A sobrevivência média dos girinos para as rações que foram balanceadas para níveis de EB ficou em 70,83; 87,50; e 59,17% para os níveis 25, 35 e 45% de PB, respectivamente. Para aquelas balanceadas para níveis de EMC, o resultado foi de 79,17; 80,83; e 87,50% para os níveis de 25, 35 e 45%,

respectiva-mente (Tabela 2). Estes valores não apresentaram diferença pelo teste F (Tabela 5).

Os dados de desempenho obtidos com girinos, para todos os níveis de PB, nas rações com os dois níveis de energia, são diferentes dos encontrados por CULLEY e SOTIARDIS (1983), que recomendaram níveis de 25 a 35% de PB na ração para girinos. Entretanto, são semelhantes aos encontrados por FONTANELLO et al. (1982), que não constataram

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Tabela 4 - Resumo das análises de variância dos dados de comprimento médio de girinos, avaliados nas diferentes biometrias

Table 4 - Summary of the analyses of variance of average tadpoles length data, evaluated in the different biometrics

FV gl Quadrado médio

SV df Mean square

Inicial 15 dias 30 dias 45 dias 60 dias

Initial Energia 1 0,2924 0,5461 5,2263 39,7477 12,2216 Energy Proteína 2 0,2664 0,6715 0,1646 23,4390 9,3904 Protein E x P 2 0,1408 1,3464 1,2191 15,3439 6,2776 Resíduo 18 0,7465 0,6880 2,2263 20,6099 20,5337 Error CV(%) 10,52 5,76 7,09 17,35 15,69 Dias (Days).

Tabela 5 - Resumo das análises de variância dos dados de sobrevivência de girinos, avaliados nas diferentes biometrias

Table 5 - Summary of the analyses of variance of average tadpoles survival rate data, evaluated in different biometrics

FV gl Quadrados médio

SV df Mean square

15 dias 30 dias 45 dias 60 dias

Energia 1 337,5001 633,7964 421,4912 968,8596 Energy Proteína 2 162,5000 168,5185 287,2222 449,7222 Protein E x P 2 301,3890 735,1851 626,6666 910,1667 Resíduo 18 286,2654 304,4754 306,6994 241,6667 Error CV(%) 19,25 21,55 22,55 20,16 Dias (Days).

diferença no desenvolvimento ponderal dos girinos alimentados com rações para os níveis protéicos de 20, 30, 40 e 50% de PB. Contudo, discordam dos resultados de FIGUEIREDO e CALASSINI (1988), quando relataram que o nível de 40% de PB foi superior aos níveis de 20 e 30% em rações para girinos de rã-touro, embora não tenham relatado o nível energético utilizado nas rações.

Conclusões

Rações balanceadas com níveis de 25, 35 e 45% de proteína bruta, para níveis de EB de 4200 kcal/kg e EMC de 3300 kcal/kg, nas condições deste trabalho, proporcio-naram o mesmo desempenho nos girinos de Rana

catesbeiana, quanto a peso, comprimento e sobrevivência.

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Recebido em: 02/09/96 Aceito em: 11/03/98

Referências

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