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AUDITORIA AMBULATORIAL - SUS

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Academic year: 2021

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(1)

AUDITORIA

AMBULATORIAL - SUS

Nome do Palestrante: José dos Santos

Titulação: Médico Especialista em Saúde Pública – Auditor Responsável pelo

Componente Municipal de Auditoria em Saúde de São Paulo/SP

(2)

• O autor é auditor designado desde agosto

2003 e responsável pelo Componente

Municipal de Auditoria em Saúde do

Município de São Paulo desde abril de

2005

• Realizou diversos trabalhos de Auditoria

na atenção ambulatorial do município

Auditoria Ambulatorial no SUS

Importância e desafios

(3)

“O desafio fundamental no sistema de

saúde é como dar partida a um novo

tipo de competição - a competição em

resultados para melhorar a saúde e o

atendimento aos usuários”

Michael Porter

Auditoria Ambulatorial no SUS

Importância e desafios

(4)

ACESSO

QUALIDADE

CUSTOS

Auditoria Ambulatorial no SUS

Importância e desafios

(5)

1.Aspectos Gerais

2.Aspectos assistenciais

3.Aspectos econômicos

Auditoria Ambulatorial no SUS

Importância e desafios

(6)

AMBULATÓRIO: do latim ambulatorius.

Ambulatório: que pode se mover, ambulante;

enfermaria para atendimento a problemas de

saúde simples e primeiros socorros; doença

que não exige internação; Local onde se toma

injeção

“Situação em que os cuidados de

saúde são prestados a indivíduos

não internados”

(INE, 1970: 19

)

.

Auditoria Ambulatorial no SUS

Importância e desafios

(7)

Desenvolvido pelo DATAPREV, o Sistema de Informações

Ambulatoriais – SIA foi disponibilizado para o SUS no ano

de 1993.

(10 anos de atraso em relação à AIH, que é de 1983).

O SIA tinha como objetivo facilitar o planejamento,

controle e avaliação do atendimento ambulatorial no

âmbito do SUS, enquanto a AIH tinha como objetivo

facilitar as ações de auditoria

Instrumentos de Registros do SIA/SUS:

BPA; BPA Individualizado; RAAS; APAC

SIA/SUS - BREVE HISTÓRICO

Auditoria Ambulatorial no SUS

Importância e desafios

(8)

• Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o

Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

• “§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e

execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de

riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de

condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos

serviços para a sua promoção, proteção e

recuperação.”

Fonte: Lei 8080/1990

• Importância assistencial: A esmagadora

quantidade de procedimentos para redução

de riscos de doenças e de outros agravos,

promoção, proteção e recuperação da

saúde são realizados ambulatorialmente.

(9)

• Importância Econômica: O valor dos

procedimentos realizados ambulatorialmente

no SUS , corresponderam a 57% dos gastos

totais (SIH e SIA) no ano de 2014, mesmo

sem considerar o valor dos procedimentos da

Atenção Básica.

Auditoria Ambulatorial no SUS

Sistema

Quantidade aprovada

Valor Aprovado

Percentagem do valor

Hospitalar

11.361.758

13.214.965.276,65

43%

Ambulatorial

4.018.632.765

17.281.815.529,71

57%

Total SUS, 2014

4.029.994.523

30.496.780.806,36

100%

Procedimento

Qtd.aprovada

Valor_aprovado (R$)

Consultas, atendimentos e outros procedimentos realizados por médicos na

atenção Básica, 2014 *

344.758.879 3.489.344.308,00

(10)

Produção Ambulatorial do SUS - Brasil - por local de atendimento

Quantidade aprovada e Valor aprovado, por Complexidade, ano 2014

Complexidade

Qtd.aprovada

Valor_aprovado

(R$)

Atenção Básica

1.782.622.638

-

Média complexidade

1.317.345.538

9.552.734.212,79

Alta complexidade

854.366.914

6.883.733.474,74

Não se aplica

64.360.140

845.387.896,38

Total

4.018.695.230 17.281.855.583,91

Quantidade aprovada e valor aprovado por esfera administrativa, procedimentos

ambulatoriais, Brasil, 2014

Quantidade aprovada

% da

quantidade

Valor aprovado

% do valor

Esfera Pública

3.547.287.450

88%

8.477.898.979,94

49%

Esfera Privada

471.345.315

12%

8.803.916.549,77

51%

Total

4.018.632.765

100%

17.281.815.529,71

100%

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

(SIA/SUS – acesso 05/02/2015 18h

(11)

Qtd.aprovada

Valor_aprovado

88% 49% 12% 51%

Esfera Privada

Esfera Pública

Quantidade e valores aprovados de procedimentos ambulatoriais por

esfera administrativa, Brasil, 2014, porcentagem.

AIH_aprovadas

Valor_total

50% 44%

50% 56%

Privada

Pública

Quantidade de AIH e valor total aprovado, por esfera administrativa,

Brasil, 2014, porcentagem.

(12)
(13)

Documentos necessários para

comprovar a execução dos

principais procedimentos

Ambulatoriais:

Auditoria Ambulatorial no SUS

Importância e desafios

(14)

ASPECTO FACILITADOR

Os registros dos procedimentos

ambulatoriais são mais simples de serem

conferidos que os das AIH;

ASPECTOS DIFICULTADORES

Registros de pior qualidade;

Sistemas de informação fragmentados e

não individualizados para a maioria dos

procedimentos

“Absurda” quantidade e variedade

(15)

• ATENDIMENTOS EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Registros médicos e ou de profissionais de nível superior

devidamente identificados nas fichas de atendimento ambulatorial -

FAA

• EXAMES

Solicitações (SADT) e resultados impressos ou anotados

OPME

Notas fiscais (geralmente nominais), recibos de entrega e/ou

descrição do uso, em prontuário.

CONSULTAS EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Solicitações/encaminhamentos e registros das consultas nos

respectivos instrumentos.

(16)

ACOMPANHAMENTOS

Registros dos atendimentos e fichas de frequência individual

(FFI) datadas e assinadas

• FISIOTERAPIAS

Registros das solicitações/prescrições do tipo e nº de sessões;

registros das técnicas utilizadas e FFI assinadas

• PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

Descrições cirúrgicas;

No caso de material implantado, ex. Lente Intra Ocular, etiquetas

com código de barras aderidas ao prontuário.

(17)

QUIMIOTERAPIA/HORMONIOTERAPIA:

Registros da aplicação dos quimioterápicos e ou

dispensa dos medicamentos, hormônios etc.;

FFI datada e assinada em correspondência com os

dias das Quimioterapias.

• RADIOTERAPIA:

Registros do planejamento, confecção dos blocos e

ou máscaras;

Registros da aplicação das doses e campos

irradiados ou do material radioativo implantado;

FFI datadas e assinadas em correspondência com

os dias da irradiação

(18)

TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA -TRS

1.ACESSOS

•CONFECÇÃO DE FÍSTULAS

:

registros da descrição

cirúrgica e notas fiscais nos casos de OPME;

• IMPLANTE DE CATETERES E OUTROS IMPLANTES

Descrição cirúrgica, nota fiscal e (etiqueta de código de barras

do material implantado aderidas ao prontuário)

2. HEMODIÁLISES :

Registros das consultas mensais; prescrição da

sessão e medicamentos; registros da realização das

sessões; FFI datada e assinada correspondentes

aos dias das sessões e solicitação e realização dos

exames mensais, trimestrais, semestrais e anuais

•DIÁLISES EXCEPCIONALIDADE:

Exceder as três sessões prevista da semana e ter

a justificada médica para a sessão excepcional

(19)

DIÁLISE PERITONIAL

DPA/ CAPD

-

Registros das consultas

mensais; solicitação e realização dos

exames mensais, trimestrais, semestrais

e anuais e registro de entrega (FFI) e

notas fiscais dos conjuntos de troca

.

(20)

Principais procedimentos ambulatoriais relacionados à terapia Renal Substitutiva no SIA/SUS, Brasil, 2014

Procedimento Qtd.aprovada Valor_aprovado (R$)

0305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3 SESSÕES POR SEMANA) 12.767.281

2.285.726.317,43

0702100048 CONJ.TROCA P/DPA (PACIENTE-MES C/ INSTALACAO DOMICILIAR E MANUTENCAO DA MAQUINA

CICLADORA) 46.159

108.141.766,79

0702100064 CONJUNTO DE TROCA P/ PACIENTE SUBMETIDO A DPAC (PACIENTE-MES) CORRESPONDENTE A

120 UNIDADES 26.199

46.937.080,44

0305010093 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 1 SESSÃO POR SEMANA - EXCEPCIONALIDADE) 167.703

30.023.868,09

0418010030 CONFECCAO DE FISTULA ARTERIO-VENOSA P/ HEMODIALISE 30.819

18.436.647,80

0418010064 IMPLANTE DE CATETER DUPLO LUMEN P/HEMODIALISE 59.070

6.832.729,06

0702100013 CATETER DE LONGA PERMANÊNCIA P/ HEMODIALISE 8.489

4.094.584,26

0702100021 CATETER P/ SUBCLAVIA DUPLO LUMEN P/ HEMODIALISE 59.323

3.841.757,48

0418010013 CONFECCAO DE FISTULA ARTERIO-VENOSA C/ ENXERTIA DE POLITETRAFLUORETILENO (PTFE) 1.903

2.760.775,19

0418010048 IMPLANTE DE CATETER DE LONGA PERMANÊNCIA P/ HEMODIALISE 9.227

1.840.968,55

0418020035 RETIRADA DE CATETER TIPO TENCKHOFF / SIMILAR DE LONGA PERMANÊNCIA 4.347

1.736.034,64

0418010080 IMPLANTE DE CATETER TIPO TENCKHOFF OU SIMILAR P/ DPA/DPAC 3.284

1.300.910,85

0702100099 DILATADOR P/ IMPLANTE DE CATETER DUPLO LUMEN 59.551

1.285.706,09

0702100102 GUIA METALICO P/ INTRODUCAO DE CATETER DUPLO LUMEN 59.405

915.431,05

0702100030 CATETER TIPO TENCKHOFF / SIMILAR DE LONGA PERMANÊNCIA P/ DPI/DPAC/DPA 2.942

440.564,50

0418010099 IMPLANTE DE CATETER TIPO TENCKOFF OU SIMILAR P/DPI 33

3.639,57

Total *

13.305.735

2.514.318.781,79

Principal área de gasto do SIA/SUS – Tratamento dialítico para Doença

Renal Terminal

*Não incluídos gastos com Medicamentos e Exames

(21)

Procedimento diagnósticos informados no SIA/SUS, Brasil, 2014

Procedimento

Qtd.aprovada Valor_aprovado

0204030188 MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO

4.266.304 192.285.821,80

0204030030 MAMOGRAFIA

359.749

8.178.557,50

0204030048 MARCACAO PRE-CIRURGICA DE LESAO NAO PALPAVEL

DE MAMA ASSOCIADA A MAMOGRAFIA

2.565

160.312,50

0203020065 EXAME ANATOMOPATOLOGICO DE MAMA - BIOPSIA

35.054

841.312,00

0201010569 BIOPSIA/EXERESE DE NODULO DE MAMA

6.965

249.000,00

0201010607 PUNCAO DE MAMA POR AGULHA GROSSA

16.167

1.131.631,67

0205020194 MARCACAO DE LESAO PRE-CIRURGICA DE LESAO NAO

PALPAVEL DE MAMA ASSOCIADA A ULTRASSONOGRAFIA

2.843

72.297,49

0205020097 ULTRASSONOGRAFIA MAMARIA BILATERAL

1.166.155

28.336.212,32

0201010585 PUNCAO ASPIRATIVA DE MAMA POR AGULHA FINA

26.245

888.270,30

Gastos ambulatoriais na média complexidade SIA

5.882.047 232.143.415,58

Procedimentos diagnósticos de Neoplasias da mama

(22)

Quant aprovada Valor aprovado

0304020346 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO- 1ª LINHA 81.409 6.492.367,75 0304020141 QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA 45.201 107.528.658,90 0304040029 QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA (PRÉVIA) 49.761 69.665.400,00 0304020133 QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO -1ª LINHA 37.543 63.823.100,00 0304020338 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA 110.851 33.421.576,50 0304050075 QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO II 42.644 34.115.200,00 0304050121 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO II 371.420 29.620.745,00 0304050040 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO I 279.210 22.266.997,50 0304050067 QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO III 24.229 19.383.200,00 0304050113 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO III 234.370 18.691.007,50 0304050130 QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO I 12.329 7.046.023,50 0304050261 POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO I

(ADJUVANTE) 1.396 797.814,00 0304050270 POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO II

(ADJUVANTE) 3.760 3.008.000,00 0304050288 POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO III

(ADJUVANTE) 3.516 2.812.800,00 0304050296 MONOQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO I

(ADJUVANTE) 3.325 113.382,50 0304050300 MONOQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO II

(ADJUVANTE) 9.577 326.575,70 0304050318 MONOQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO III

(ADJUVANTE) 12.775 435.627,50 0304040185 POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO III

(PRÉVIA) 4.367 6.113.800,00

Procedimentos ambulatoriais da alta complexidade para tratamento de ca de mama

1.327.683

425.662.276,35

Procedimentos da alta complexidade para Câncer da mama, Brasil, 2014

(23)

Como a auditoria ambulatorial pode contribuir

para mudar esta realidade?

Auxiliando na respostas de questões como:

• Quantos dos procedimentos informados

tinham indicação?

• Quantos deveriam ser realizados e não o

foram?

• Quantos dos informados foram

efetivamente realizados?

(24)

Como a Auditoria ambulatorial poderia

contribuir para mudar esta realidade?

Uma das maneiras de contribuir:

Realizando auditoria de linhas de cuidado,

por exemplo da Hipertensão e diabetes e do

câncer de mama, para recomendar as

correções necessárias para o acesso

oportuno, execução dos procedimentos

para o diagnóstico precoce e tratamento

oportuno.

Resultado principal:

“Melhoria da sobrevida e da qualidade de

vida”

(25)

Obrigado pela atenção

(26)
(27)

ANEXO

Proposição de auditoria da linha

de cuidado do Câncer de Mama

(28)

AUDITORIA DA LINHA DE CUIDADO

CANCER/ONCOLOGIA

José dos Santos - maio de 2014

jdsantos@prefeitura.sp.gov.br

(29)

INCIDÊNCIA - 2012

TIPO DE CANCER

HOMENS

MULHERES

Nº de Casos

Nº de Casos

Todos as localizações

195.190

189.150

Pele não Melanoma

62.680

71.490

Todas as Neoplasias

257.870

260.640

(30)

Localização Primária

Neoplasia Maligna

Estimativa dos Casos Novos

Homens

Mulheres

Estados

Capitais

Estados

Capitais

Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta

Casos

Taxa Bruta

Casos Taxa Bruta

Próstata

60.180

62,54 15.660

75,26

-

-

-

-

Mama Feminina

-

-

-

- 52.680

52,50

18.160 78,02

Colo do Útero

-

-

-

-

17.540

17,49

5.050

21,72

Traqueia, Brônquio e Pulmão

17.210

17,90

4.520

21,85

10.110

10,08

3.060

13,31

Cólon e Reto 14.180

14,75 4.860

23,24 15.960

15,94

5.850

25,27

Estômago 12.670

13,20 3.200

15,34 7.420

7,42

2.170

9,47

Cavidade Oral 9.990

10,41 2.760

13,34 4.180

4,18

1.130

4,92

Laringe

6.110

6,31 1.540

7,56

-

-

-

-

Bexiga 6.210

6,49 1.900

9,28 2.690

2,71

880

3,72

Esôfago 7.770

8,10 1.500

7,26 2.650

2,67

520

2,27

Ovário

-

-

-

- 6.190

6,17

2.220

9,53

Linfoma não Hodgkin 5.190

5,40 1.560

7,66 4.450

4,44

1.560

6,85

Glândula Tireoide

-

-

-

- 10.590

10,59

3.490

14,97

Sistema Nervoso Central 4.820

5,02 1.190

5,82 4.450

4,46

1.200

5,23

Leucemias 4.570

4,76 1.180

5,81 3.940

3,94

1.180

5,02

Corpo do Útero

-

-

-

- 4.520

4,53

1.700

7,39

Pele Melanoma 3.170

3,29

810

4,05 3.060

3,09

790

3,46

Outras Localizações 43.120

44,80 11.100

53,33 38.720

38,61 10.320

44,50

Subtotal 195.190

202,85 51.780

248,60 189.150

188,58 59.280

254,86

Pele não Melanoma 62.680

65,17 14.620

70,39 71.490

71,30 15.900

68,36

Todas as Neoplasias 257.870

267,99 66.400

318,79 260.640

259,86 75.180

323,22

Estimativas para o ano de 2012 das taxas brutas de incidência por 100 mil hab

(31)

Localização

primária

Casos

novos

Percentual

Localização

primária

Casos

novos

Percentual

Próstata

60.180

30,8%

Mama Feminina

52.680

27,9%

Traqueia,

Brônquio e

Pulmão

17.210

8,8%

Colo do Útero

17.540

9,3%

Cólon e Reto

14.180

7,3%

Cólon e Reto

15.960

8,4%

Estômago

12.670

6,5%

Glândula

Tireoide

10.590

5,6%

Cavidade Oral

9.990

5,1%

Traqueia,

Brônquio e

Pulmão

10.110

5,3%

Esôfago

7.770

4,0%

Estômago

7.420

3,9%

Bexiga

6.210

3,2%

Ovário

6.190

3,3%

Laringe

6.110

3,1%

Corpo do Útero

4.520

2,4%

Linfoma não

Hodgkin

5.190

2,7%

Sistema

Nervoso

Central

4.450

2,4%

Sistema Nervoso

Central

4.820

2,5%

Linfoma não

Hodgkin

4.450

2,4%

DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL DOS DEZ

TIPOS DE CÂNCER MAIS INCIDENTES

ESTIMADOS PARA 2012 POR SEXO

(Exceto pele não melanoma

)

(32)

Principais ações do sistema de

saúde para o Enfrentamento do

Câncer:

• Medidas de promoção de saúde

• Prevenção

• Detecção Precoce

• Acesso aos meios de

diagnóstico

(33)

CÂNCER DE MAMA

Estimativa de

novos casos:

52.680 (2012)

Número de mortes: 12.852

(2010):

12.705 mulheres

147 homens

(34)

MAGNITUDE

•O mais incidente em mulheres, representando 23% do total de casos de

câncer no mundo em 2008;

•Aproximadamente 1,4 milhão de casos novos naquele ano.

•Causa mais frequente de morte por câncer em mulheres;

•Quinta causa de morte por câncer em geral (458.000 óbitos)

• No Brasil, é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto

na região Norte, onde é o câncer do colo do útero, (excluídos os tumores

de pele não melanoma)

•Taxa de incidência de 52,5 casos por 100.000 mulheres .

• A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população

mundial apresenta uma curva ascendente

• No Brasil é a primeira causa de morte por câncer na população

feminina, com 11,3 óbitos/100.000 mulheres em 2009 .

As regiões Sudeste e

Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 12,7 e 12,6 óbitos/100.000 mulheres em

2009, respectivamente

.

(35)

Número médio de anos potenciais de vida perdidos por

câncer de Mama, por 1.000 mulheres, Todas as

Capitais, entre 2000 e 2010, partindo da premissa que

o limite superior é 80 anos.

20-29 anos

1.782

0,43

30-39 anos

10.560

2,82

40-49 anos

22.848

7,33

50-59 anos

25.056

10,32

60-69 anos

12.572

8,46

70-79 anos

2.912

3,3

Total

75.730

3,46

Fonte: Inca

Fonte: http://

www.inca.gov.br

(36)

Fonte: SIGTAP/DATASUS

Procedimento realizado (conservadores)

0410010111 SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA

0410010120 SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA C/ ESVAZIAMENTO GANGLIONAR

0416120040 RESSECCAO DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA COM MARCACAO EM ONCOLOGIA (POR MAMA)

0416120059 SEGMENTECTOMIA/QUADRANTECTOMIA/SETORECTOMIA DE MAMA EM ONCOLOGIA

Procedimento realizado (radicais)

0416120024 MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA AXILAR EM ONCOLOGIA

0416120032 MASTECTOMIA SIMPLES EM ONCOLOGIA

O que esperar de um sistema eficiente?

Tratamentos conservadores para o CA de Mama

Fazer uma correlação entre procedimentos cirúrgicos conservadores e

radicais para Ca de mama como indicativo para auditoria da qualidade

da atenção.

(37)

Medidas de promoção de saúde

 Ações intersetoriais que promovam acesso à informação e

ampliem oportunidades para controle do peso corporal e a prática

regular de atividade física.

 Divulgação e comunicação adequadas

 A redução das dificuldades de acesso aos serviços de saúde para

o alcance da cobertura adequada da população-alvo no

rastreamento

Medidas de Prevenção

A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao

controle dos fatores de risco reconhecidos.

Modificáveis: Fatores relacionados ao estilo de vida, como obesidade

pós-menopausa, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e terapia de

reposição hormonal

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível

reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama .

(38)

RAZÃO ENTRE MAMOGRAFIAS E MULHERES DA POPULAÇÃO

Conceito: Razão entre o número de mamografias por faixa etária

realizadas em mulheres e a população feminina nas respectivas faixas

etárias

Utilidade: Caso seja respeitada a periodicidade recomendada

do exame, poderá representar uma aproximação da cobertura

do exame na população de 50 a 69 anos.

Os resultados refletirão o acerto ou dificuldades do sistema de

saúde no combate ao câncer de mama

Limitação: considera o número de exames realizados na

população alvo e não o número de mulheres examinadas

(39)

Auditoria

Como está sendo realizado o rastreamento no local estudado?

A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização da mamografia a

cada dois anos.

Fonte dos dados:

Tabuladores: Tabnet/Datasus ou Tabwin

Cálculo:

Nº de

0204030188 MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO

________________________________________________________________________

Nº de MULHERES NA FAIXA ETÁRIA INDICADA PARA O RASTREAMENTO*

Está dentro do esperado? Valor 0,5

(

Investigar as causas: (falta de oferta?; Ação proativa na busca da demanda; dificuldades de

acesso, problemas no fluxo de solicitação, etc.)

*

CONSIDERARAR O NÚMERO DE MULHERES NA FAIXA ETÁRIA DE 50 A 69 ANOS COM ASSISTÊNCIA POR PLANOS PRIVADOS

DE SAÚDE

Detecção Precoce – Rastreamento

(40)

Fonte: Ministério da Saúde/DATASUS: Sistema de Informações do Câncer de Mama (SISMAMA).

b) Percentual de mamografias diagnósticas positivas

Fórmula de cálculo:

(Nº de mamografias diagnósticas na faixa etária BI-RADS? 4, 5 X

100

)

Nº total de mamografias diagnósticas na faixa etária

Conceitos: razão entre o número de mamografias segundo a indicação clínica

com recomendação para recall (Categoria BI-RADS? 0) e/ou biópsia

(Categoria BI-RADS? 4, 5) na faixa etária e o total de exames segundo a

indicação clínica na faixa etária

a) Percentual de mamografias de rastreamento positivas.

Fórmula de cálculo:

(Nº de mamografias de rastreamento na faixa etária BI-RADS? 0, 4, 5 X

100

)

Nº total de mamografias de rastreamento na faixa etária

PERCENTUAL DE MAMOGRAFIAS POSITIVAS

Interpretação

:

Expressa a quantidade de exames que necessitarão de

investigação

complementar (Categoria

BI-RADS? 0

)

ou investigação diagnóstica (biópsia).

(41)

% BIRADS 0 , 4, 5 -Todas as faixas etárias - 2012

Unidade da Federação

Capital

Estado

Acre

36.45%

34.06%

Alagoas

25.00%

28.57%

Amazonas

16.33%

16.28%

Amapá

28.03%

27.97%

Bahia

19.32%

15.30%

Ceará

7.44%

14.62%

Distrito Federal

11.60%

11.60%

Espírito Santo

20.00%

12.36%

Goiás

8.33%

10.48%

Maranhão*(só três mamografias)

66.67%

30.41%

Minas Gerais

13.74%

14.96%

Mato Grosso do Sul

27.52%

22.18%

Mato Grosso

31.58%

19.39%

Pará

38.71%

7.51%

Paraíba

29.27%

29.79%

Pernambuco

14.74%

14.39%

Piauí

30.61%

29.27%

Paraná

12.54%

16.89%

Rio de Janeiro

31.77%

28.99%

Rio Grande do Norte

30.00%

15.00%

Rondônia

10.71%

17.07%

Roraima

13.67%

13.33%

Rio Grande do Sul

11.71%

12.44%

Santa Catarina

10.82%

12.20%

Sergipe

sd

16.67%

São Paulo

12.92%

10.27%

Tocantins

29.03%

21.56%

PERCENTUAL DE MAMOGRAFIAS DIAGNÓSTICAS POSITIVAS CAPITAL/UF

(42)

Fonte: SIGTAP/DATASUS

AUDITORIA

O QUE ESPERAR: Consultas com Mastologia

(ver pelo CBO Mastologista -

03.01.01.007-2 -

CONSULTA MEDICA EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA)

Nº PROPORCIONAL DE

:

ULTRASSONOGRAFIA DE MAMA

-

BI-RADS

0

02.05.02.009-7 - ULTRA-SONOGRAFIA MAMARIA BILATERAL -

BPI

BIÓPSIAS DE MAMA – BI-RADS

4 e 5

02.01.01.058-5 - PUNCAO ASPIRATIVA DE MAMA POR AGULHA FINA -

BPI

02.01.01.060-7 - PUNCAO DE MAMA POR AGULHA GROSSA –

BPI

(

AIH

proced secundário)

02.03.01.004-3 - EXAME CITOPATOLOGICO DE MAMA –

BPI

(SISMAMA)

02.01.01.056-9 - BIOPSIA/EXERESE DE NODULO DE MAMA -

APAC

Fazer a pesquisa/auditoria utilizando dados secundários como indicativo

para a ação com dados primários

(análise de registros, carta,

(43)

Fonte: Tabwin Prodam/SMS/SP

Biopsias de mama 2010

BI-RADS "Positivos" 2010

Biopsias de mama 2011

BI-RADS "Positivos" 2011

Biopsias de mama 2012

BI-RADS "Positivos" 2012

1134

1688

1204

2061

1270

2360

Correlação entre BI -RADS “positivos” e Bíópsias de mama

(44)

Fonte: SIGTAP/DATASUS

Procedimento conservadores

0410010111 SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA

0416030106 RESSECCAO DE LESAO MALIGNA EM ONCOLOGIA (excl. 01_13)

0416030114 RESSECCAO DE LESAO MALIGNA C/ ESVAZIAMENTO GANGLIONAR EM ONCOLOGIA (excl. 01_13)

0416120016 EXTIRPACAO DE MAMILO EM ONCOLOGIA (excl. 01_13)

0410010120 SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA C/ ESVAZIAMENTO GANGLIONAR

0416120040 RESSECCAO DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA COM MARCACAO EM ONCOLOGIA (POR MAMA)

0416120059 SEGMENTECTOMIA/QUADRANTECTOMIA/SETORECTOMIA DE MAMA EM ONCOLOGIA

Procedimento radicais

0416120024 MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA AXILAR EM ONCOLOGIA

0416120032 MASTECTOMIA SIMPLES EM ONCOLOGIA

0410010057 MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA (Casos de Ca de mama tratados em

instituições não habilitadas como CACON ou equivalente, o que não permita registrar com o

procedimento do subgrupo 16)

0410010065 MASTECTOMIA SIMPLES (Casos de Ca de mama tratados em instituições não habilitadas

como CACON ou equivalente , o que não permita registrar com o procedimento equivalente do

subgrupo 16)

O que esperar de um sistema eficiente?

“Tratamentos conservadores para o CA de Mama”

Fazer uma correlação entre procedimentos cirúrgicos conservadores e radicais para Ca

de mama como indicativo para auditoria da qualidade da atenção.

(45)

ANO 2009

ANO 2010

ANO 2011

ANO 2012

ANO 2013

ANO 2014

Procedimentos

conservadores

Procedimentos

radicais

Correlação entre tratamentos cirúrgicos conservadores e radicais para o

Câncer de mama, por ano, São Paulo, 2009 a 2014*.

*

Não incluídos os tratamentos radicais, ou conservadores

realizados nos procedimentos sequenciais em oncologia e

nem outros procedimentos sequenciais e cirurgias múltiplas

nos estabelecimentos não habilitados como CACON

.

(46)

Obrigado pela atenção

Referências

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