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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA 2017/2021 PROJETO EDUCATIVO

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA

2017/2021

PROJETO

EDUCATIVO

“Uma Escola para o século XXI, de todos e para cada um”.

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1

Índice

1. AGRUPAMENTODEESCOLASVIRGÍNIAMOURA ... 5

1.1. Caracterização do meio - contexto geográfico, económico e social ... 5

1.2. Caracterização das escolas ... 6

1.3. Ação social escolar ... 7

1.4. recursos escolares ... 8

1.4.1. Bibliotecas Escolares ... 8

1.4.2. SALA DAS APRENDIZAGENS INOVADORAS e sala MULTIMÉDIA ... 10

1.4.3. COZINHA PEDAGÓGICA ... 11

1.4.4. Orientações Metodológicas / Avaliação ... 12

2. ORGANIGRAMA ... 13

3. PROJETO ... 14

3.1. Princípios orientadores e valores educativos (Vetores/Missão) ... 14

3.2. Áreas prioritárias de atuação ... 15

3.2.1. Serviço educativo prestado à comunidade ... 15

3.2.2. Instalações e outros recursos materiais ... 17

3.2.3. Recursos financeiros ... 18

3.3. Objetivos GERAIS do Projeto Educativo ... 18

3.3.1. Promover a participação ... 18

3.3.2. Incrementar a qualidade do serviço educativo prestado ... 19

3.3.3. Aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos e da comunicação ... 20

3.3.4. Melhorar a gestão dos serviços administrativos e do pessoal não docente ... 20

3.3.5. Aumentar a eficácia da gestão administrativa e financeira ... 20

3.3.6. Melhorar as instalações e outros recursos físicos ... 21

3.3.7. Plano Tecnológico ... 22

4. COMPROMISSOSDOAGRUPAMENTO ... 23

5. ATIVIDADESEAÇÕESADESENVOLVER ... 23

6. OFERTAPEDAGÓGICA ... 24

6.1. OPÇÕES CURRICULARES ESTRUTURANTES/CONCRETIZAÇÃO ... 24

6.1.1. OPÇÕES CURRICULARES ESTRUTURANTES ... 24

6.1.2. CONCRETIZAÇÃO DAS OFERTAS CURRICULARES ... 27

7. PROJETOSDOAGRUPAMENTO/CLUBES ... 34

PROGRAMA ESCOLAS BILINGUES - CLIL: CONTENT AND LANGUAGE INTEGRATED LEARNING ... 45

PROJETO DE EDUCAÇÃO ESTÉTICA E ARTÍSTICA (DGE) ... 46

8. PLANONACIONALDEPROMOÇÃODOSUCESSOESCOLAR ... 49

9. SERVIÇOSESPECIALIZADOSDEAPOIOEDUCATIVO–SEAE ... 52

9.1. Serviços de Ação Social Escolar ... 52

9.2. Apoios Educativos ... 52

9.2.1. Apoio À Língua não Materna ... 53

9.2.2. Apoios individuais ... 53

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9.2.4. Coadjuvações ... 54

9.2.5. Apoio Tutorial específico ... 54

9.3. Subdepartamento de Educação Especial ... 55

9.4. GABINETE DE ORIENTAÇÃO E MEDIAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM (GOMA) ... 56

9.5. Serviços de Psicologia e Orientação ... 56

10. .PLANOESTRATÉGICO ... 58

11. OBJETIVOS,INDICADORESEMETASDOPROJETOEDUCATIVO ... 71

11.1. Ano Letivo 2019/2020 ... 71

11.1.1. AGRUPAMENTO ... 71

11.1.2. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ... 71

11.1.3. 1.º CICLO ... 71

11.1.4. 3.2. 2.º E 3.º CICLOs ... 71

12. METASQUANTIFICÁVEISPARA2019/2020 ... 73

13. PARCERIAS ... 74

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3

PREÂMBULO

“Uma Escola para o século XXI, de todos e para cada um.”

Conscientes de que viver num mundo francamente mais exigente, seletivo e global impõem à Escola desafios maiores e constantes: Deste modo, é atributo do Projeto Educativo que aqui se apresenta, apostar na formação de cidadão sativos, pilares de uma sociedade que se quer democrática, justa e equilibrada.

Educar para o futuro e para a valorização das diferenças de cada um, no sentido de estruturar, de forma consistente, os nossos alunos, tornando-os cidadãos esclarecidos, interventivos e críticos, perpetuando os valores democráticos e humanistas e indo de encontro ao Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e às Aprendizagens

essenciais emanadas pelo Ministério da Educação.

Resumidamente, pretende-se orientar a ação educativa, paralelamente com uma formação exigente e rigorosa ao nível dos conhecimentos e das competências, para a construção de indivíduos respeitadores da diferença, encarando-a como um fator de enriquecimento e nunca de exclusão.

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4

INTRODUÇÃO

«… o clima de Escola - o ethos vivido na Escola define-se pela forma como está organizada, como garante a comunicação e não só a informação, como recebe e ouve os pais, como solicita a entrada da comunidade envolvente ou como responde aos seus apelos…»

Paixão, M. L., Educar para a cidadania, Lisboa Editora, 2000, 2.ª ed. Integradas em contextos diferenciados, com dinâmicas e objetivos distintos, as escolas devem procurar assertivamente responder às necessidades e anseios locais, quer ao nível curricular, quer ao nível das componentes social, cultural e comunitária.

Compete à escola, através do seu Projeto Educativo, demonstrar capacidade para afirmar a identidade do meio onde está inserida, reconhecer as suas características e colocá-las ao serviço das grandes finalidades educativas, nomeadamente a do direito de acesso e de sucesso equitativo à educação.

É com base nesse pressuposto, alicerçados numa cultura de metodologia de projeto e tendo como base os princípios legais, que reconhecem e reforçam a autonomia das escolas, que se apresentam as linhas gerais e orientadoras do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, para o quadriénio escolar 2017/2021. O que se pretende é que este documento potencie a interação com o meio, reforçando a sua identidade instrumental e procedimental.

A construção deste documento, que teve como base o Projeto de Intervenção apresentado pela sua Diretora para o mesmo período e a reflexão e avaliação dos documentos anteriormente elaborados, procurou ter em conta as finalidades comuns a esta comunidade educativa, assumindo um papel decisivo na articulação da dimensão da autonomia e da participação comunitária, explicitando os valores, as metas e as estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa.

Nele se encontram transcritas, suportadas por valores e princípios democráticos, as orientações e as metas das políticas educativas do agrupamento para o período já referido.

E porque as escolas são organismos vivos, com uma dinâmica impossível de prever, esta proposta do Projeto Educativo deverá ser objeto de reformulações continuadas face às alterações que, desejavelmente, a instituição irá sofrer, tendo em vista um reajuste efetivo às necessidades da sua população.

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5 1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA

1.1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO - CONTEXTO GEOGRÁFICO, ECONÓMICO E SOCIAL

Guimarães é um dos catorze municípios do distrito de Braga e fica situado na bacia hidrográfica do Vale do Ave. É limitado, a Norte e Noroeste, pelos concelhos da Póvoa de Lanhoso e Braga, a Poente, por Vila Nova de Famalicão, a Sudoeste, por Santo Tirso, a Sul e Sudeste, por Lousada e Felgueiras e a Nascente, pelo concelho de Fafe.

Constituído por 48 freguesias (após a remodelação efetuada em 2013), o concelho tem uma área de cerca de 240,955 Km2 e uma população de cerca de 158.124 habitantes, onde

predominam os elementos do sexo feminino (cerca de 51%). Com uma densidade populacional de 656hab/Km2, o concelho é um dos mais densamente povoados do país.

Os dados demográficos publicados na página da internet do Município de Guimarães e consultados em 30 de outubro de 2017, revelam-nos uma população jovem: cerca de 58% da população tem entre os 25 e 65 anos e a percentagem de jovens (0-14 anos) é de 16%, sendo superior à dos idosos (65 anos ou mais), que é da ordem dos 14%;no entanto, os níveis de envelhecimento da população situam-se no 87,3%. Os níveis de crescimento evidenciam a presença dessa população sendo a sua estrutura produtiva caracterizada por possuir a maior taxa de atividade da população, quer da região, quer do país. A mão-de-obra disponível apresenta uma elevada taxa de atividade com uma forte participação das mulheres.

O nível de instrução da população é relativamente baixo, uma vez que cerca de 49% não tem mais do que o 1.° ciclo do Ensino Básico e 13,8% não obteve qualquer nível de ensino. A par desta situação, regista-se uma taxa de desemprego (14,26%) superior à média nacional, e a população empregada divide-se pelos três setores de atividade: Primária (0,84%), Secundária (51,18%) e Terciária (47,98%).

O traço mais característico da sub-região do Vale do Ave, onde se situa o concelho de Guimarães e, consequentemente, o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, é a da associação de uma agricultura de subsistência, em minifúndio, de produção intensiva com reduzido desenvolvimento tecnológico, com uma indústria manufatureira, dominantemente nas áreas do têxtil e do calçado, onde coabitam algumas grandes empresas, tecnologicamente desenvolvidas que disputam quotas de comercialização no mercado internacional, com empresas tradicionais, obsoletas ou desequilibradas do ponto de vista da estrutura produtiva

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6 e da tecnologia, que sobrevivem em contínua situação de crise e de ameaça ao emprego, acompanhadas, umas e outras, de uma miríade de microempresas, quase sempre de dimensão familiar.

A associação destas condições acabou por marcar, definitivamente, o trajeto de vida de uma grande percentagem da população desta região: o anterior acesso fácil ao emprego, os baixos salários que carateristicamente estão associados a este tipo de empresas, acabou por ter como consequência elevados níveis de insucesso e/ou abandono escolar precoce. Como consequência, esta região tem a maior percentagem de população jovem do país, como também a maior percentagem de jovens que abandonaram precocemente a escola, sem terem concluído a escolaridade obrigatória.

Contudo, começa a ser notória a mudança de comportamentos, atitudes e valores.

A escola, até há bem pouco tempo, pouco ou nada valorizada, tem vindo, crescente e gradualmente, a ser vista como espaço de frequência obrigatória e indispensável à melhoria das qualificações e, consequentemente, à diminuição da desigualdade entre géneros e classes, e a uma melhoria generalizada da qualidade de vida das famílias. Há, hoje, uma consciência mais clara de que a escola, mais do que qualquer outra instituição formal, proporciona um conjunto de recursos e de ferramentas que possibilitam ao cidadão em geral mover-se e agir, de forma eficiente, no sistema cada vez mais globalizante em que se encontra inserido, habilitando-o com os recursos necessários para o exercício pleno e digno ao nível da consciencialização cívica e corresponsabilização cidadã.

1.2. CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura é uma unidade organizacional constituída pela escola-sede, a Escola Básica Virgínia Moura, com turmas de 2.º e 3.º ciclos, e seis escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Em cinco destas escolas encontram-se a funcionar sete salas de jardim-de-infância.

As escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico são as seguintes: EB1/JI de Vermis – Moreira de Cónegos; EB1/JI do Carreiro – Lordelo; EB1/JI de Aula – Conde e EB1/JI de Monte – Guardizela.

Todas as escolas do agrupamento integram salas da Educação Pré-Escolar.

Ao nível do 1.º ciclo, é variável o número de turmas a funcionar nas diferentes escolas e, decorrente da diminuição do número de alunos que se tem vindo a registar, existem turmas que integram alunos de diferentes anos de escolaridade.

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7 No dia 5 de maio de 2008, pela primeira vez na história deste agrupamento e coincidindo com a apresentação do seu patrono a toda a comunidade educativa, comemorou-se o Dia do Agrupamento, tendo como objetivo o desenvolvimento da identidade e sentido de pertença. Esta data, que coincidiu com a alteração do nome do agrupamento, designando-se de Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, passou a ser assinalada por todas as escolas, na escola-sede, para fortalecer a ideia de união, de grupo e de agrupamento, permitindo o convívio e a sã camaradagem entre todos os atores: alunos, professores, assistentes técnicos e operacionais e comunidade em geral.

1.3. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

A B C TOTAL

2017-2018 7,6% 20,2% 16% 43,8% 2018-2019 6,5% 20,6% 15,9% 43%

2019-2020 9,3% 16,7% 12% 38%

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 1.º CICLO

A B C A B C A B C A B C A B C TOTAL

2017-2018 11% 19,3% 17,4% 1 6 % 27,7% 5,3% 14,6% 24,3% 10,7% 13,6% 21,2% 7,6% 13,7% 23,1% 10,8% 47,6%

2018-2019 10,5% 22,4% 13,4% 12,4% 24,7% 9,3% 8,3% 22,9% 9,4% 10,6% 25,9% 14,1% 10,4% 24,1% 11,3% 45,8%

2019-2020 9,5% 21,6% 16,2% 12,8% 25,6% 9 % 9,5% 23,8% 9,5% 8,3% 21,7% 8,3% 1 0 % 21,4% 9 , 7 % 41,1%

5.º Ano 6.º Ano 2.º CICLO

A B C A B C A B C TOTAL

2017-2018 25,7% 21,6% 20,3% 15,8% 21,1% 12,6% 20,1% 21,3% 16% 57,4%

2018-2019 11,6% 17,9% 17,9% 21,8% 26,9% 10,3% 16,2% 22% 14,5% 52,6%

2019-2020 10,1% 22,8% 6,3% 10,6% 18,1% 8,5% 10,4% 20,2% 7,5% 38,1%

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano CEF 3.º CICLO

A B C A B C A B C A B A B C TOTAL 2017 -2018 20,2% 23,2% 13,1% 16,5% 12,9% 22,4% 22,5% 13,8% 13,8% 29,4% 23,5% 0% 20,3% 17,4% 15,3% 53% 2018 -2019 15,8% 24,6% 7,9% 18,3% 15,1% 21,5% 8,8% 13,8% 20% ___ ___ ___ 14,6% 18,5% 15,7% 48,8% 2019-2020 15,8% 22% 9,8% 12,1% 21,6% 6,9% 11,9% 19,1% 8,3% ___ ___ ___ 13,1% 20,9% 8,2% 42,2% AGRUPAMENTO A B C Total 2017-2018 16% 20,7% 13,7% 50,4% 2018-2019 12,4% 21,5% 13,8% 47,7% 2019-2020 12,1% 20,7% 7,9% 40,7%

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8 Na Educação Pré-escolar, o número de alunos subsidiados com escalão tem vindo a aumentar nestes últimos anos. O mesmo não acontece no 1.º, 2.º e 3.º ciclos, uma vez que tem vindo a diminuir.

1.4. RECURSOS ESCOLARES 1.4.1. BIBLIOTECAS ESCOLARES

O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem quatro Bibliotecas integradas na Rede de Bibliotecas Escolares, uma na Escola Básica Virgínia Moura, a segunda na EB1/JI de Monte-Guardizela, a terceira na Escola EB1/JI Aula-Conde e a quarta na EB1/JI do Carreiro-Lordelo. Contudo, todas as restantes escolas possuem espaços, uns melhor equipados do que outros, a funcionar como bibliotecas.

A existência de um professor bibliotecário, nas Bibliotecas Escolares, tem permitido implementar um trabalho de sustentável qualidade, sendo notória a sua intervenção nos diferentes projetos promovidos pelo agrupamento. Há ainda outros, como a “Semana da Poesia”, cuja promoção é da responsabilidade da Biblioteca, e que compreende momentos de intervenção e ação recíprocos noutras instituições da comunidade ou conta com a participação das mesmas.

A missão da Biblioteca Escolar compreende a disponibilização de serviços de aprendizagem, tais como livros e recursos, que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se leitores ativos e utilizadores efetivos da informação, apoiar a comunidade educativa na utilização de livros e de outras fontes de informação, desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou eletrónicas, presenciais ou remotas. Por outro lado, permite desenvolver um trabalho colaborativo contribuindo para que os alunos atinjam níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de procedimento linguístico, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.

Com base nos objetivos do Projeto Educativo e no Manifesto das Bibliotecas Escolares da Unesco, que nos diz que «Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação», foram definidos os seguintes objetivos da Biblioteca Escolar:

─ Melhorar a articulação entre as Bibliotecas do Agrupamento;

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9 ─ Desenvolver atividades diversas que promovam a leitura autónoma através da

realização de concursos, fóruns de leitura, publicação de reflexões, aquisição de livros sugeridos pelos alunos…;

─ Apoiar os docentes nas suas atividades de leitura: "a turma na Biblioteca, a Biblioteca na turma…";

─ Desenvolver atividades com vista ao desenvolvimento das literacias digitais, informacionais e tecnológicas;

─ Incentivar os alunos a outras aprendizagens “Para além da Sala de Aula”; ─ Fomentar a criação de um núcleo de «Amigos da BE/Monitores»;

─ Incentivar a leitura informal: jornal diário, jornal desportivo,…;

─ Colocar como objetivo, em cada Plano de Turma, a integração ativa da Biblioteca Escolar nos processos de ensino-aprendizagem;

─ Articular com o Subdepartamento de Educação Especial, com vista à integração plena dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, na escola;

─ Apoiar e promover os objetivos educativos delineados, de acordo com as finalidades e curriculum da escola, através da planificação e diversificação das aprendizagens;

─ Organizar atividades, envolvendo a comunidade educativa, que favoreçam a tomada de consciência cultural e social, de modo a alcançar as finalidades da escola;

─ Promover a leitura, os recursos e os serviços da Biblioteca Escolar junto da comunidade escolar e do meio.

Todas as atividades previstas pretendem valorizar a Biblioteca Escolar, mostrando que esta deve funcionar como um instrumento vital do processo educativo e estar envolvida no processo de ensino-aprendizagem. As suas metas podem traduzir-se nas seguintes funções:

─ Informativa – fornecer informação fiável, acesso rápido, recuperação e transferência de informação; a Biblioteca Escolar deverá integrar as redes de informação regionais e nacionais;

─ Educativa – assegurar a educação ao longo da vida, promovendo meios e equipamentos e um ambiente favorável à aprendizagem: orientação presencial, seleção e uso de materiais formativos em competências de informação, sempre através da integração com o ensino na sala de aula;

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10 ─ Cultural – melhorar a qualidade de vida mediante a apresentação e apoio a experiências

de natureza estética, orientação na apreciação das artes, encorajamento à criatividade e desenvolvimento de relações humanas positivas;

─ Recreativa - suportar e melhorar uma vida rica e equilibrada e encorajar uma ocupação útil dos tempos livres, mediante o fornecimento de informação recreativa, materiais e programas de valor recreativo.

1.4.2. SALA DAS APRENDIZAGENS INOVADORAS E SALA MULTIMÉDIA

Inspirados no Future Classroom Lab da European Schoolnet e nos Ambientes Educativos Inovadores da Direção Geral da Educação decidimos avançar com um dos maiores desafios que enfrentamos até hoje: criar um espaço de trabalho onde alunos e professores possam ir mais além e encontrar respostas para o desenvolvimento de cenários de aprendizagem do Séc. XXI: uma sala de trabalho personalizado – Sala de Aprendizagens inovadoras – onde o centro de toda a atividade é o aluno em interação com outros alunos e professores.

Desenvolver robots e jogos de computador e adaptar o ensino ao perfil de cada aluno. Estes são alguns dos traços que distinguem os professores que estão entre os mais inovadores.

Queremo-nos destacar pela forma como introduzir as mais recentes tecnologias em contexto de sala de aula para promover práticas pedagógicas inovadoras e alinhadas com as competências do século XXI, “utilizamos a tecnologia para apoiar os alunos e dar-lhes competências”. Este espaço de aprendizagem representa “um orgulho enorme” para todos.

Em termos de inovação, destacamos os trabalhos com robótica, a utilização do e-mail por toda a comunidade escolar (todos os alunos têm uma conta de correio eletrónico institucionalizada) e a partilha de documentos e trabalhos na cloud o agrupamento de escolas pensa que estes equipamentos vão dar acesso a “ações de formação e a tecnologias e a peritos em tecnologia” que podem apoiar outros projetos de inovação.

Um dos objetivos passa por dar a cada aluno pelo menos um dispositivo tecnológico, como um computador ou um tablet, para que todos possam aceder em qualquer momento e em qualquer lugar à “informação, aos recursos e às partilhas com os professores”.

Ainda assim, não abandonamos o “ensino tradicional clássico”. Mas considera que, “em determinadas circunstâncias”, as tecnologias podem ser “positivas”, permitindo aos alunos “fazerem aprendizagens de forma mais eficaz”. Os alunos utilizam o caderno e o lápis, mas

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11 não estão proibidos de usar o telemóvel, por exemplo. Em muitos momentos, os estudantes recorrem aos smartphones para fotografar ou filmar a evolução do processo de aprendizagem, para depois poderem rever o que correu bem e o que correu menos bem.

Para além de melhorar a comunicação, esta plataforma permitiu desmaterializar processos administrativos e pedagógicos promovendo a partilha entre professores nas suas práticas pedagógicas. Para o agrupamento, a flexibilidade de um ensino integrado com atividades de enriquecimento, com práticas colaborativas, ativas e inovadoras é, de facto, promotor de autonomia num mundo globalmente exigente.

O AE Virgínia Moura avançou com um dos seus maiores desafios e criou espaços de trabalho inovadores, onde o centro de toda a atividade é o aluno em interação com outros alunos e professores. O agrupamento quer destacar-se pela forma como introduz as mais recentes tecnologias em contexto de sala de aula para promover práticas pedagógicas inovadoras e alinhadas com as competências do séc. XXI.

1.4.3. COZINHA PEDAGÓGICA

O AEVM reconhece a importância de se preparar os jovens como indivíduos independentes, produtivos e participativos no seu processo de autonomia pessoal e social.

Numa perspetiva de fomentar a aprendizagem de conteúdos relacionados com o conhecimento de si próprios, dos outros e do mundo, pretende-se com a cozinha pedagógica orientar para o estabelecimento de uma vida independente e com qualidade, tanto no presente como no futuro.

A cozinha pedagógica trata-se de um empreendimento de aprendizagem substitutiva e de enriquecimento curricular, projetado para oferecer oportunidades para nossos alunos se tornarem autónomos, produtivos e felizes em diversas áreas importantes da vida humana em família e em comunidade.

Esta oferta educativa tem como objetivos:

• Desenvolver hábitos de vida saudáveis;

• Criar hábitos de trabalho e sentido de responsabilidade; • Desenvolver o espírito de cooperação e partilha;

• Identificar potencialidades;

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12 • Mobilizar saberes técnicos de forma a calcular os tempos de preparação dos alimentos

e da confeção dos pratos e sobremesas em função das quantidades, tipos de matérias-primas e dos resultados pretendidos;

• Desenvolver a capacidade de selecionar os produtos a adquirir em função da relação

qualidade/preço;

• Mobilizar saberes técnicos de forma a verificar a qualidade dos produtos adquiridos e

produzidos, as suas condições de armazenamento e conservação e decidir sobre a sua aceitação / rejeição e ou correção;

• Mobilizar saberes técnicos de forma a verificar o estado de segurança, higiene e

limpeza dos equipamentos e instalações.

Pretende-se com este projeto, articular e potenciar as seguintes áreas:

Português (pesquisa e leitura de receitas; exploração de rótulos, embalagens; relação

imagem-texto; listas…);

Matemática (quantidades; volumes; cálculos; noção temporal; capacidades;

comparações…);

Alimentação, Higiene e Saúde (cultivo e produção de alimentos; hábitos alimentares;

prevenção de doenças e acidentes; alimentação: fonte de energia, origem e tipos de alimentos; alimentos naturais e industrializados…);

Educação Financeira (moeda; planeamento e gestão orçamental; despesas; meios de

pagamento; contas bancárias; gastos e poupanças…). 1.4.4. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS / AVALIAÇÃO

A metodologia a utilizar para esta oferta educativa deverá basear-se essencialmente em sessões de demonstração teóricas e práticas, acompanhadas pela elaboração de fichas técnicas (ingredientes utilizados, preparação) e métodos de confeção por parte dos alunos.

Pretende-se, deste modo, que os alunos possam avaliar convenientemente as suas aptidões e motivação para a culinária. Sempre que possível este serviço deve ser desenvolvido em estreita colaboração com áreas disciplinares, outras ofertas educativas da escola e com o bar escolar.

A avaliação deverá ser contínua e qualitativa relativamente às capacidades, atitudes e conhecimentos do aluno, integrando trabalhos práticos, individuais ou de grupo, que reflitam as competências desenvolvidas.

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13 2. ORGANIGRAMA

O Organigrama do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem a seguinte configuração:

ETG - Educadora Titular de Grupo; PTT - Professor Titular de Turma; AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular; AO - Assistentes Operacionais; DT - Diretores de Turma

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14 3. PROJETO

3.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES E VALORES EDUCATIVOS (VETORES/MISSÃO) Vetores

SUCESSO EDUCATIVO

• Projeto Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, nomeadamente o Projeto Fénix; • Flexibilidade Curricular;

• Monitorização e avaliação dos processos; • Educação parental: envolvimento dos pais e EE.

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

• Flexibilidade organizacional;

• Salas de aulas vs espaços educativos; • Tecnologia como meio de melhorar a

aprendizagem dos comportamentos dos nativos digitais;

• Formação contínua/desenvolvimento profissional (Instigação dos docentes).

SUSTENTABILIDADE

ECOLÓGICA

• Roteiros pedestres; • Espaços e jardins; • Eco coisas:

­ Eco “food”: dias da cozinha ‘verde’; ­ Eco “Lab”: parceria com "Curtir Ciência"; ­ Eco “pista”: roteiros pedestres;

­ Eco “TPC”: Tornar os TPC mais apelativos; ­ Eco “Criatividade”: Oficinas de trabalho criativo

voluntário;

­ Eco “gestão” (tornar o processo Administrativo inteligente).

SOCIAL

• Intervenção e interação comunitária; • Parcerias com empresas e instituições,

apostando continuamente no princípio de uma “escola sem muros”;

• Voluntariado; • Cidadania:

­ Cidadão do mundo – Erasmus+;

­ Participação dos alunos – ouvir a sua voz. CULTURAL

• Colóquios / Debates; • Feiras;

• “Conversas com formadores”; • Workshops;

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15 3.2. ÁREAS PRIORITÁRIAS DE ATUAÇÃO

3.2.1. SERVIÇO EDUCATIVO PRESTADO À COMUNIDADE

O epicentro de toda a ação educativa é o aluno e o conjunto das atividades letivas que o servem. Deve-se focar a ação, prioritariamente, sobre os principais fatores que possam influenciar a sua melhoria significativa. Podem-se considerar como fatores prioritários: o envolvimento dos alunos e dos seus Encarregados de Educação; a formação contínua do pessoal docente e não docente; e a autoavaliação do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura (AEVM), como prática reguladora da atividade.

É necessário que os Encarregados de Educação e os alunos sintam a Escola como um local que exige esforço, concentração, dedicação e empenho, para que a aprendizagem final vá de encontro às expetativas. A valorização que os Encarregados de Educação atribuem às atividades letivas é um fator preditor do sucesso dos alunos. Assim sendo, e na prossecução de todo um trabalho já desenvolvido, não se pode deixar de lutar para que os Encarregados de Educação e os alunos valorizem, cada vez mais, a Escola. É imprescindível que estes assumam o seu amanhã e que o presente seja a semente que, com tolerância, alegria, amizade e justiça, lhes proporcionará um futuro sólido.

A Escola tem de assumir a responsabilidade de organizar um plano de formação contínua para os seus docentes e não docentes, que acrescente mais-valias ao seu trabalho. A formação a disponibilizar aos docentes deve ser focalizada nas respetivas áreas disciplinares e orientada para o seu aperfeiçoamento científico e pedagógico. A formação para os não docentes deve ser destacada nas áreas que lhes proporcione desenvolver mais competências a nível pessoal e profissional.

A aplicação eficaz (que inclua um foro formativo) da avaliação de desempenho de docentes e não docentes deve proporcionar, igualmente, uma otimização dos processos pedagógicos e uma melhoria do brio profissional.

Missão

Garantir uma elevada formação humana em diferentes domínios: educativo, científico, cultural, cívico, ambiental;

Assegurar o empenhamento de toda a comunidade na oferta de percursos alternativos, dotando os alunos de capacidade técnico-profissional para mais fácil inserção no mercado de trabalho; Participar no desenvolvimento sociocultural da comunidade, promovendo a divulgação do seu património;

Favorecer o contacto com outros meios socioculturais, promovendo o intercâmbio de informação;

Promover a participação/comunicação de todos os intervenientes na gestão democrática do AEVM, acelerando o processo de modernização, a eficiência e a eficácia da organização escolar.

(17)

16 Quer seja pela implementação de um modelo de avaliação com matriz formativa, quer seja pela melhoria gradual da organização interna, os próximos quatro anos deverão ser direcionados para uma maior partilha de práticas pedagógicas e para um aperfeiçoamento profissional de todos, pelo que, é importante:

─ Criar elos de união, promover processos de trabalho em grupo, criar espaços de diálogo e reflexão;

─ Fomentar o desenvolvimento individual e coletivo;

─ Melhorar a comunicação entre todos: docentes e não docentes, alunos e pais/encarregados de educação;

─ Incrementar, cada vez mais, a abertura da escola à comunidade.

A Escola é vista, nos dias de hoje, como um centro de mudanças contínuas! Todos temos que nos adaptar a esta nova realidade, cabendo ao docente, como interveniente direto nesta transformação, o dever de criar uma “nova” escola, em que a qualidade do seu trabalho é exposta e continuadamente analisada. Cada um deve dar o seu melhor na concretização do êxito e do reconhecimento do todo, no caminhar para a excelência.

Os docentes precisam de assimilar uma nova postura perante os desafios constantes com que se deparam. As novas políticas educativas implicam novas ações, ativas e reativas, de resposta à mudança, tendo a Escola que se adaptar a novos processos de comunicação, em que todos aprendemos e ensinamos, em que a exploração e a aprendizagem quotidiana terão de ter um cunho pessoal, dentro da realidade do AEVM.

Considerando que:

a. Só a partir da capacidade que o AEVM (Escola) tiver para se auto refletir, se repensar e se autoavaliar, será possível encontrar o conhecimento real sobre si mesmo, de quem é, de como é, e por onde e para onde pode e quer caminhar;

b. A escola precisa de ser um espaço aberto onde a informação e a comunicação circule (o saber não pode ficar fechado nas salas de aula);

c. O que acontece dentro de cada sala de aula, bem como as restantes atividades plasmadas no PE influenciam o sucesso educativo dos discentes e devem contribuir para a construção do perfil do aluno do século XXI.

Assim, para os próximos quatro anos aposta-se em três linhas de ação principais:

1. Assumir, perante a comunidade escolar, o compromisso de dar continuidade à implementação de processos de autoavaliação e avaliação externa, que sustentem tomadas de decisão adequadas e ajustadas ao contexto;

(18)

17 2. Apostar estrategicamente na qualidade da prestação do serviço educativo, como forma de melhorar o sucesso pedagógico dos alunos, a imagem da Escola no exterior e a satisfação e a realização profissional dos que na Escola trabalham;

3. Influenciar a busca dessa qualidade em cada sala de aula, através da aposta na cooperação com outros profissionais, através da criação de espaços de interajuda e reflexão, em que práticas e projetos sejam partilhados, estimulando a participação dos agentes educativos em ações (dentro ou fora da escola) que promovam a reflexão, a inovação e a atualização.

3.2.2. INSTALAÇÕES E OUTROS RECURSOS MATERIAIS

Diversificar os espaços educativos/formativos, potenciando as salas de aula, melhorando/equipando as oficinas, laboratórios, clubes, etc., de modo a responder às necessidades e anseios das diversas áreas disciplinares e de todos os cursos e projetos existentes no AEVM;

Efetuar uma análise rigorosa, quanto à possibilidade de se criarem sistemas de poupança energética, que possam sustentar que as escolas do AEVM se transformem em estruturas energeticamente inteligentes e com eficiência ecológica;

Colocar ao serviço da comunidade os diversos espaços do AEVM, chamando outros agentes educativos à participação da vivência escolar;

Disponibilizar ao pessoal não docente todos os recursos materiais suscetíveis de proporcionarem um bom desenvolvimento das suas atividades;

Continuar com o apetrechamento informático das escolas do AEVM, equipando os espaços de aula com novos equipamentos tecnológicos;

Tentar aumentar o número de bibliotecas integradas na RBE; Definir regras para otimizar e racionalizar os recursos existentes;

Fomentar a criação de espaços personalizados (fixando o máximo possível as turmas e criando espaços físicos acolhedores);

Providenciar, no sentido da criação de novos espaços físicos, que deem resposta às necessidades sentidas no funcionamento das atividades curriculares e de enriquecimento curricular;

Valorizar e apetrechar os espaços exteriores como áreas lúdicas e de desenvolvimento diversificado;

Proceder à monitorização, levantamento sistemático e realização das necessárias obras, reparações e arranjos das instalações, espaços físicos e equipamentos, das escolas do AEVM;

(19)

18 Proceder ao inventário e ao levantamento sistemático das necessidades prioritárias de materiais didáticos e de bens em geral.

3.2.3. RECURSOS FINANCEIROS

A área económico-financeira é um aspeto que, cada vez mais, deve merecer atenção cuidada. Assim sendo, é imprescindível que os recursos económicos e financeiros estejam sempre disponíveis para dar resposta às solicitações dos alunos, docentes, não docentes e de outros atores da comunidade educativa, assim como para as atividades e projetos.

Por isso, existe a necessidade de gerir com rigor os recursos económicos e financeiros disponíveis. Mas, acima de tudo, é preciso identificar o momento, a forma e os setores onde se pode e deve poupar recursos económicos e, por outro lado, onde se deve investir.

A recolha e a análise minuciosa da informação disponível é a estratégia mais adequada, para que se defina, de uma forma correta, o modo como se aplicam os dinheiros disponíveis e as fórmulas para se reduzirem despesas, sem que isso implique uma diminuição da qualidade do serviço que se presta.

Como aumentar as verbas disponíveis? Através do Orçamento de Estado, das candidaturas a eventuais fundos comunitários, projetos, participação no Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Guimarães e do Ministério da Educação e pelo Orçamento Privativo.

Quanto ao Orçamento de Estado, é essencial fundamentar devidamente as verbas a solicitar, já que estas têm uma influência decisiva nas verbas aprovadas para a Escola.

Quanto aos fundos comunitários, importa aperfeiçoar a qualidade das candidaturas a apresentar ao POCH, de modo a garantir o melhor funcionamento dos projetos ou cursos propostos, gerando uma mais-valia para o AEVM. O Orçamento Privativo, vivendo essencialmente dos lucros do bufete, que apoia de uma forma particular os alunos mais carenciados, deve ser alvo de uma visão estratégica mais global, encontrando novas formas de realização de receitas, de modo a dar um contributo mais importante para o orçamento global do AEVM.

3.3. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO EDUCATIVO 3.3.1. PROMOVER A PARTICIPAÇÃO

A participação dos membros da comunidade educativa na vida do AEVM pode-se tornar ainda mais eficaz. Devem-se desenvolver mais e melhores estratégias que promovam uma maior participação dos pais e Encarregados de Educação, tendo em conta a sua visão e os pareceres das Associações de Pais e dos seus representantes nos órgãos de gestão do AEVM.

(20)

19 A Associação de Delegados terá sempre apoio na sua eleição, na participação ativa, na vivência do AEVM e nas suas iniciativas.

O AEVM estará sempre direcionado para uma abertura ao diálogo com as instituições e entidades da comunidade. As parcerias já realizadas legaram bons resultados e devem ser incrementadas, tendo em vista uma maior integração dos nossos alunos na sociedade.

3.3.2. INCREMENTAR A QUALIDADE DO SERVIÇO EDUCATIVO PRESTADO

A delegação de poderes nas diferentes estruturas educativas possibilita que estas se organizem de modo mais eficaz e adequado. Deverá assegurar-se a devida articulação curricular que será regulada através de mecanismos de autoavaliação.

Importa, nesta área, assegurar o cumprimento da justiça e da equidade, assegurando sempre o caráter pedagógico e formativo de todos os procedimentos.

Com o aperfeiçoamento do serviço educativo pretende-se:

─ Aumentar a valorização do empenho e da cultura escolar junto dos alunos e dos pais e encarregados de educação;

─ Diferenciar pedagogias e consolidar aprendizagens;

─ Incrementar uma maior formação para os docentes, relacionada com as suas práticas pedagógicas e enquadrada nos documentos estruturantes do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura: Projeto Educativo (PE), Plano Anual de Atividades (PAA) e Regimento Interno (RI);

─ Fomentar práticas de avaliação formativa de aulas entre os docentes da mesma área disciplinar - “Partilhar e avaliar para melhorar as aprendizagens”;

─ Possibilitar a organização de espaços para troca de experiências letivas e construção de materiais didáticos;

─ Diversificar as estruturas intermédias de gestão, criando grupos de trabalho com reduzido número de docentes;

─ Criar mecanismos de avaliação formativa para os não docentes, nas suas diversas áreas de atuação;

─ Dinamizar os processos de participação ativa dos docentes e não docentes nos processos de autoavaliação ou de autorregulação;

─ Organizar respostas educativas diferenciadas para crianças e alunos com Necessidades Educativas Especiais:

─ Articular com a Equipa de Intervenção Precoce;

(21)

20 ─ Fomentar a inclusão das crianças e alunos com necessidades Educativas Especiais visando a sua socialização, autonomia e cidadania.

3.3.3. APERFEIÇOAR A GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS E DA COMUNICAÇÃO

Respeitando o que se encontra estabelecido no Plano Anual de Atividades, no Projeto Educativo e no Plano de Estudos e de Desenvolvimento Curricular do Agrupamento (PEDCA), auscultando, sempre que possível, os professores, os alunos e os pais e encarregados de educação, a distribuição do serviço será decidida em função das condições de aprendizagem e formação dos alunos ou formandos, atribuindo também condições para um exercício digno da função docente.

Simultaneamente procurar-se-á que a comunicação e a informação institucionais sejam, cada vez mais, efetuadas em suporte eletrónico, compatível com a política ambiental e, tendo em vista uma maior eficácia e rapidez na circulação nos processos documentais e de informação.

3.3.4. MELHORAR A GESTÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E DO PESSOAL NÃO DOCENTE

Os serviços administrativos de um agrupamento de escolas desempenham um papel imprescindível para um bom funcionamento do mesmo. Importa, por isso, promover a autonomia de todas as pessoas que o integram, como condição para um trabalho responsável e qualificado. É por isso importante promover o trabalho em equipa não descurando a supervisão do trabalho realizado.

Quanto ao pessoal não docente, a passagem de competências do MEC para as autarquias, trouxe benefícios ao agrupamento que viu reforçada a contratação de pessoal para as escolas que o integram.

3.3.5. AUMENTAR A EFICÁCIA DA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

É essencial a estabilização dos procedimentos administrativos e financeiros, com o acompanhamento cuidado de todos os processos administrativos inerentes ao bom funcionamento do AEVM, e com a racionalização financeira adequada a uma otimização dos recursos existentes para um investimento profícuo na área da aprendizagem, nas suas diversas vertentes, e na fruição e criação científica, cultural, artística e de lazer.

A área económico-financeira, embora possa parecer de importância menor na gestão de uma escola, é uma área prioritária. Com efeito, só com uma sustentabilidade financeira sólida é que

(22)

21 uma escola consegue dar resposta capaz, e em tempo oportuno, a todas as solicitações dos agentes educativos sob a sua competência.

Como opções administrativo-financeiras, promover-se-á a melhoria das condições de trabalho e a aquisição de materiais tecnológicos, didáticos e culturais, de suporte às atividades curriculares, extracurriculares e de complemento curricular, nomeadamente, nos domínios tecnológico, audiovisual, bibliográfico, laboratorial e gimnodesportivo, através da:

─ Otimização da rentabilidade dos recursos;

─ Implementação de formas rápidas de informação de falhas e/ou desgaste de materiais para rápida substituição;

─ Promoção da recolha das necessidades de cada área, para permitir uma gestão criteriosa das aquisições;

─ Promoção de parcerias/protocolos junto de empresas da comunidade, no sentido de angariar financiamento/apoio para o desenvolvimento de projetos.

Os recursos financeiros devem constituir-se como um meio para se alcançar maior qualidade, eficiência e eficácia nas atividades, letivas e não letivas, do AEVM. Por isso, é importante que eles estejam disponíveis quando se tornem necessários.

Nesta matéria o esforço centrar-se-á na estabilização da regularização dos procedimentos nas áreas administrativa e financeira. Serão cumpridas as orientações que, sobre este assunto, forem emanadas do Conselho Geral.

O investimento do AEVM será sempre em benefício do ato de aprender, nas suas mais diversas dimensões, e para a fruição e criação científica, cultural e artística.

3.3.6. MELHORAR AS INSTALAÇÕES E OUTROS RECURSOS FÍSICOS

─ Continuar com o apetrechamento informático das escolas do AEVM e equipar os espaços de aula com novos equipamentos tecnológicos;

─ Proceder ao alargamento do espaço das Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos, devidamente apetrechados;

─ Tentar aumentar o número de Bibliotecas integradas na RBE;

─ Fomentar a criação de espaços personalizados (fixando o máximo possível as turmas e criando espaços físicos acolhedores);

─ Providenciar no sentido da criação de novos espaços físicos que deem resposta às necessidades sentidas no funcionamento das atividades curriculares e de enriquecimento curricular;

(23)

22 ─ Valorizar e apetrechar os espaços exteriores como áreas lúdicas e de desenvolvimento diversificado;

─ Proceder à monitorização, levantamento sistemático e realização das necessárias obras, reparações e arranjos das instalações, espaços físicos e equipamentos das escolas do AEVM;

─ Proceder ao inventário e ao levantamento sistemático das necessidades prioritárias de materiais didáticos e de bens em geral;

─ Definir regras para otimizar e racionalizar os recursos existentes. 3.3.7. PLANO TECNOLÓGICO

─ Fomentar o sucesso dos alunos através de atividades bem estruturadas e apoiadas em tecnologia educativa, em contexto de sala de aula diferenciada;

─ Criar espaços de aprendizagem versáteis e adaptáveis a diversas utilizações e metodologias pedagógicas: trabalhos de projeto, trabalho colaborativo entre grupos ou pares, trabalho individual, atividades de comunicação/apresentação, etc...;

─ Adequar os equipamentos tecnológicos a utilizar (tablets, quadros digitais táteis, mesa interativa, impressoras 3D, entre outros) aos objetivos a atingir, em ambientes de aprendizagem digitais, interativos e estimulantes;

─ Inovar metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem, criar e experimentar novos projetos, transversais a todas as disciplinas;

─ Inovar e desenvolver as competências dos alunos através de ferramentas que, na atualidade, lhes são mais habituais, potenciando e estimulando os seus conhecimentos;

─ Criar uma sala de aprendizagem intergeracional com recurso às TIC, uma verdadeira sala de futuro;

─ Manter a rede de comunicação interna informatizada, assim como a manutenção de todo o sistema de programas de apoio à gestão pedagógica e administrativa do AEVM;

─ Promover a navegação segura, crítica e esclarecida da Internet e dos dispositivos móveis na comunidade educativa.

(24)

23 4. COMPROMISSOS DO AGRUPAMENTO

Com vista a cumprir os objetivos gerais do Projeto Educativo, o agrupamento compromete-se a:

a) Assumir, perante a comunidade escolar, o compromisso de dar continuidade à implementação de processos de autoavaliação e avaliação externa, que sustentem tomadas de decisão adequadas e ajustadas ao contexto;

b) Apostar estrategicamente na qualidade da prestação do serviço educativo, como forma de melhorar o sucesso pedagógico dos alunos, a imagem da Escola no exterior e a satisfação e a realização profissional dos que na Escola trabalham;

c) Influenciar a busca dessa qualidade em cada sala de aula, através da aposta na cooperação com outros profissionais, através da criação de espaços de interajuda e reflexão, em que práticas e projetos sejam partilhados, estimulando a participação dos agentes educativos em ações (dentro ou fora da escola) que promovam a reflexão, a inovação e a atualização. 5. ATIVIDADES E AÇÕES A DESENVOLVER

- Concretização e avaliação de uma campanha de valorização da cultura e dos trabalhos escolares junto dos alunos e dos pais e Encarregados de Educação;

- Realização de formação para os docentes, diretamente relacionada com o trabalho em sala de aula e com os documentos internos do AEVM (PE, PAA e RI);

- Criação de estruturas intermédias de gestão, como grupos temáticos, desenvolvimento de Projetos, etc.;

- Constituição de grupos de reflexão para se efetuar a avaliação formativa das diferentes áreas de atuação do pessoal não docente;

- Calendarização da participação ativa dos docentes e não docentes nos procedimentos de autoavaliação ou autorregulação;

- Elaboração de estudos que permitam identificar as áreas onde se situam as maiores e melhores possibilidade para economizar meios, que não impliquem prejuízo para a qualidade do serviço;

- Elaboração de turmas, dentro do exequível, com tendência para o número mínimo de alunos permitido por lei;

- Organização e avaliação de práticas de avaliação formativa de observação de aulas entre os docentes da mesma área disciplinar;

(25)

24 - Criação e avaliação de espaços para troca de experiências letivas e construção de materiais

didáticos;

- Dar continuidade ao projeto Erasmus +K2 - PARCERIAS ESTRATÉGICAS NOS DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E JUVENTUDE. Projeto transnacional que visa desenvolver e partilhar práticas inovadoras e promover a colaboração, a aprendizagem interpares e os intercâmbios de experiências nos domínios da educação, da formação e da juventude; - Iniciar e promover um novo projeto Erasmus + K1 - MEMBROS DO PESSOAL DO ENSINO

ESCOLAR. O Erasmus+ oferece a oportunidade de enviar ou receber membros do pessoal escolar para fins de ensino ou de desenvolvimento profissional;

- Continuar com o projeto ETwinning, pois é uma comunidade de escolas no âmbito da qual as pessoas que trabalham num estabelecimento de ensino europeu podem comunicar, colaborar umas com as outras, para desenvolver projetos e partilhar experiências, integrando a maior comunidade de aprendizagem da Europa.

6. OFERTA PEDAGÓGICA

6.1. OPÇÕES CURRICULARES ESTRUTURANTES/CONCRETIZAÇÃO 6.1.1. OPÇÕES CURRICULARES ESTRUTURANTES

Centrando-se nas áreas de competências consignadas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e nas prioridades e opções curriculares estruturantes no desenvolvimento do planeamento curricular, estabelecidas no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, o agrupamento, tomou opções que visam:

(26)

25 Deste modo:

a) A valorização das artes, das ciências, do desporto, das humanidades, das tecnologias de informação e comunicação, e do trabalho prático e experimental, bem como a integração das componentes de natureza regional e da comunidade local;

Nas Artes:

­ Criação da disciplina de Complemento à Educação Artística (2.º e 3.º ciclos); ­ Projeto de Educação estética e Artística (DGE);

­ Clube das Artes. Nas Ciências:

­ Ciência Viva; ­ Clube da Ciência;

­ Projeto “Aprender na estufa”. No desporto:

­ Desporto Escolar; ­ Educabicla; ­ Clube da Dança. Nas humanidades:

­ Criação da disciplina de Currículo Local (2.º ciclo); ­ Projeto Litteratus;

­ Projeto “Pergunta ao tempo”. Nas TIC:

­ Sala Aprendizagens Inovadoras e Sala Multimédia; ­ Plano Tecnológico da Educação (PTE);

­ Academia de Código-Júnior; ­ Universidade Sénior;

­ Plataforma digital “Hypatiamat”; ­ Plataforma digital “+ Cidadania”; ­ Biblioteca Escolar (Leitura Digital); ­ Rádio Escola;

(27)

26 b) A aquisição e desenvolvimento de competências de pesquisa, avaliação, reflexão,

mobilização crítica e autónoma de informação, com vista à resolução de problemas e ao reforço da autoestima dos alunos;

­ Clube das Emoções;

­ Projeto de Educação Financeira “No poupar é que está o ganho”; ­ Projeto “Ter ideias para mudar o Mundo”;

­ Projeto “ Pergunta ao tempo”.

c) A promoção de experiências de comunicação e expressão em língua portuguesa e em línguas estrangeiras nas modalidades oral, escrita, visual e multimodal;

­ Biblioteca Escolar; ­ Programa Erasmus +; ­ Projeto ETwinning; ­ Clube Europeu;

­ Plano Nacional de Leitura; ­ Projeto Litteratus; ­ Clube da Leitura; ­ Projeto “Cantânia”; ­ Clube de Música; ­ Clube CineHistória; ­ Projeto Includ-ED;

­ Programa Escolas Bilingues em Inglês (PEBI) - metodologia CLIL.

d) O exercício da cidadania ativa, de participação social, em contextos de partilha e de colaboração e de confronto de ideias sobre matérias da atualidade;

­ Programa Eco Escolas (Eco Parlamento); ­ Programa PEGADAS;

­ Parlamento Jovem;

­ Projeto “Educação para a Saúde”;

­ Projeto de Educação Financeira “No poupar é que está o ganho”; ­ Orçamento Participativo das Escolas (Ministério da Educação); ­ Orçamento Participativo Escolas (Câmara Municipal de Guimarães); ­ Projeto “Ter ideias para mudar o Mundo”;

(28)

27 ­ Projeto “(Re)conhecer Guimarães”;

­ Projeto “Na rota dos povos”; ­ Plataforma digital “+Cidadania”;

­ Assembleias de alunos (2.º e 3.º ciclos); ­ Universidade Sénior.

e) A implementação do trabalho de projeto como dinâmica centrada no papel dos alunos enquanto autores, proporcionando aprendizagens significativas.

­ Projeto de Educação Financeira “No poupar é que está o ganho”; ­ Projeto “Ter ideias para mudar o Mundo”;

­ Projeto “Pergunta ao tempo”;

­ Rentabilização dos Domínios de Autonomia Curricular (DAC); ­ Sala das Aprendizagens Inovadoras e Sala Multimédia; ­ Projeto “(Re)conhecer Guimarães”.

6.1.2. CONCRETIZAÇÃO DAS OFERTAS CURRICULARES

As opções curriculares do agrupamento concretizam-se, do seguinte modo:

a) Combinação parcial ou total de componentes de currículo ou de formação, áreas disciplinares, disciplinas ou unidades de formação de curta duração, com recurso a domínios de autonomia curricular, promovendo tempos de trabalho interdisciplinar, com possibilidade de partilha de horário entre diferentes disciplinas:

- Combinação total de componentes de currículo de EV com ET no 5.º e 6.º anos de escolaridade, constituindo uma nova disciplina de Artes Visuais e Tecnológicas;

- Combinação total de componentes de currículo de EV com ET no 5.º e 6.º anos de escolaridade;

- Criação de Domínios de Autonomia Curricular (DAC).

b) Alternância, ao longo do ano letivo, de períodos de funcionamento disciplinar com períodos de funcionamento multidisciplinar, em trabalho colaborativo;

- Criação de Domínios de Autonomia Curricular (DAC). Para a sua operacionalização, haverá alternância, ao longo do ano letivo, de períodos de funcionamento disciplinar com períodos de

(29)

28 funcionamento multidisciplinar, em trabalho colaborativo (Semanas Temáticas, Encontros com Especialistas, Workshops, etc…).

- Disciplinas em simultâneo nas várias Turmas - Todas as turmas do ano têm ao mesmo tempo uma disciplina ou área (ou Cidadania e Desenvolvimento ou apoio ao estudo ou outra disciplina). Proporcionar uma gestão flexível do grupo de alunos. A atribuição à mesma hora da mesma disciplina a várias turmas do mesmo ano. Os alunos podem ser distribuídos de forma diferente, por exemplo, escolhendo a ordem de abordar as temáticas de Cidadania e Desenvolvimento, pois todas as turmas estão a ter ao mesmo tempo a área. Facilita a articulação disciplinar ou trabalho dos professores. Permite especialização de docentes em diferentes áreas, aplicando a mesma estratégia repetida ao longo do tempo no mesmo ano, melhorando a eficácia pedagógica. Rotação de docentes e alunos por vários momentos – flexibilidade pedagógica. Por exemplo, em Apoio ao Estudo, permite uma distribuição dos alunos em função das dificuldades (dependendo da área dos professores em cada sala). Sem gasto do crédito horário.

c) Criação de disciplinas, de espaços ou de tempos de trabalho para o desenvolvimento de componentes de currículo local, entre outros, com contributo interdisciplinar:

- Oferta Complementar: Ser Eco cidadão (1.º ciclo); - Apoio ao Estudo (2.º ciclo);

- Oferta Complementar: Currículo Local: “Aqui nasci eu” (5.º ano);

A proposta de nome “Aqui nasci eu” é uma alusão à inscrição da muralha – “Aqui nasceu Portugal”.

A construção deste currículo e disciplina, com a complementaridade de 1 tempo de História e Geografia de Portugal e 1 tempo de Português, constituirá fator primordial na identificação dos alunos à sua região. Esta construção de identidade local observará um maior sentido de pertença que se refletirá no futuro destas gerações e da evolução da própria cidade.

Considerando que o território de Guimarães é bastante alargado e com elevada dispersão territorial, com todas as assimetrias naturais que advêm desse fator, nomeadamente o conhecimento efetivo do mesmo e das suas estruturas, bem como o acesso às mesmas, e ainda das tradições culturais de cada espaço, cremos ser de elevada importância a criação de uma oportunidade de apre(e)nder a realidade do concelho que habitam. Cremos que a construção deste currículo e disciplina constituirá fator primordial na identificação dos alunos à sua região. Esta construção de identidade local observará um maior sentido de pertença, que se refletirá no futuro destas gerações e da evolução da própria cidade. Mapear as origens do lugar a que

(30)

29 pertencem, conhecer as figuras e estruturas da cidade, os seus ditos e tradições, potenciará alunos com maior competência para a interpretação do meio que os rodeia, de curiosidade desperta, que aprenderão ainda a ler outros mundos na mesma lógica do aprofundamento da informação.

Esta disciplina pretende dar a oportunidade, aos alunos, de apre(e)nder a realidade do concelho que habitam. A elaboração deste currículo e disciplina constituirá fator primordial na identificação dos alunos à sua região.

Mapear as origens do lugar a que pertencem, conhecer as figuras e estruturas do concelho, os seus ditos e tradições, potenciará alunos com maior competência para a interpretação do meio que os rodeia, de curiosidade desperta, que aprenderão ainda a ler outros mundos na mesma lógica do aprofundamento da informação.

Os conhecimentos são lecionados, essencialmente, de forma prática. - Oferta Complementar: Consciência (6.ºano);

Ao longo do ano letivo foi atribuído um tempo para a área curricular de Oferta Complementar uma vez que se verificou, no desenho curricular de Ciências Naturais, uma diminuição drástica de três tempos para dois tempos letivos.

Assim, esta área funcionou como apoio intimamente ligado às atividades práticas desenvolvidas nas aulas de Ciências Naturais e onde foram aplicadas atividades mais práticas, desenvolvidas DAC´s e trabalhadas questões ambientais e de sustentabilidade, nomeadamente, “Eco escolas” e “Educação para a Saúde”.

Esta área curricular também desempenhou um papel relevante, nomeadamente ao nível da educação inclusiva, uma vez que os alunos de educação inclusiva participaram e desenvolveram atividades com os seus pares, constatando-se uma real integração no grupo turma. São trabalhadas atitudes de autonomia, tolerância, cooperação e solidariedade.

Esta área curricular tem como principais objetivos:

Promover o gosto e incentivar os alunos para o estudo das Ciências Naturais. Ensinar ciências de uma forma diferente.

Transportar para a prática a aprendizagem das ciências;

Alertar os alunos para a variedade de assuntos, temas e campos de ação que as ciências nos oferecem;

• Despertar o espírito crítico e analítico dos alunos;

• Despertar o espírito de equipa e incentivar ao trabalho em grupo na aprendizagem das ciências;

(31)

30 Desenvolver atitudes de persistência, rigor, gosto pela pesquisa, autonomia, cooperação

e respeito pelos outros;

Estimular a cooperação, o trabalho de grupo;

Encorajar a utilização de fontes diversificadas de informação; • Orientar os alunos na pesquisa de informação de forma eficaz;

• Orientar os alunos na realização de processos elementares de pesquisa; • Alertar para a preservação do meio ambiente.

- Oferta Complementar: Ciência em Ação (7.º ano);

• Um ensino de qualidade nos domínios da ciência e da tecnologia contribui para o desenvolvimento da literacia científica dos alunos, despertando a curiosidade acerca do mundo que nos rodeia, o interesse pela Ciência e a compreensão da sua importância no mundo atual. Prepara os jovens para a sua inserção numa sociedade tecnologicamente desenvolvida, quer no que se refere à sua participação enquanto cidadãos, quer pela contribuição que podem dar para o desenvolvimento dessa mesma sociedade.

• A valorização do trabalho prático, por forma a desenvolver o raciocínio e a capacidade de resolver problemas, visa o desenvolvimento de capacidades de pensamento reflexivo, crítico e criativo, responsabilidade, iniciativa, curiosidade para procurar novas soluções para os desafios do mundo em constante mudança.

Da análise dos resultados escolares verificou-se que o insucesso na disciplina de Físico-Química se relacionava com a complexidade dos assuntos abordados, com a grande mudança sentida pelos alunos na transição do segundo para o terceiro ciclo de escolaridade e na dificuldade em se adaptarem a esta realidade.

• Assim, sentiu-se que era preciso mais tempo para estar com estes alunos para manipular e manusear materiais diversificados, executar mais atividades práticas/laboratoriais no âmbito do programa da disciplina, estimular os alunos a colocar e a procurar respostas adequadas para as questões derivadas da curiosidade pessoal acerca das experiências quotidianas e cultivar o seu gosto por aprender. É preciso tempo para que os alunos pensem as “coisas” e nas “coisas”, para que percebam a relevância do que se ensina para compreenderem o mundo que os rodeia, e tempo para interiorizarem o seu dever de contribuírem responsavelmente para a sua qualidade de vida e qualidade de vida da comunidade.

(32)

31 A lecionação da Oferta Complementar, “Ciência em Ação”, contribui para que os alunos

descubram as suas próprias motivações para aprender e consequentemente haja a majoração do sucesso escolar.

- Oferta complementar: Aplikmat (8.º e 9.º anos).

Tem como finalidade orientar os alunos para a apropriação de técnicas e métodos de trabalho, de organização e de estudo e desenvolver atitudes e capacidades que conduzam a uma maior autonomia na realização das aprendizagens.

As atividades a desenvolver serão direcionadas para a Matemática com o intuito de não comprometer o cumprimento dos programas, visto que esta disciplina está sujeita à prova final de ciclo, sendo necessária a devida preparação dos alunos para a mesma.

Esta área apresenta como principais objetivos:

• Desenvolver a capacidade de relacionamento interpessoal e de grupo; • Desenvolver métodos e hábitos de trabalho e de estudo;

• Pesquisar e desenvolver técnicas de tratamento de informação;

• Treinar e desenvolver estratégias cognitivas utilizáveis no estudo de Matemática; • Desenvolver a capacidade de utilizar diferentes formas de comunicação.

d) Organização do funcionamento das disciplinas de um modo trimestral ou semestral, ou outra organização:

- Cidadania e Desenvolvimento/1 tempo Educação Musical (2.º ciclo);

- Cidadania e Desenvolvimento/Complemento à Educação Artística (3.º ciclo).

e) Desenvolvimento de trabalho prático ou experimental com recurso a desdobramento de turmas em turnos para trabalho prático, fomento do trabalho prático/aula oficina. Facilitação da interdisciplinaridade, pois pode facilmente juntar dois professores com a mesma turma (excecionalmente);

- Desdobramento de turmas para a prática de oralidade do Inglês e português (3.º ciclo); - Desdobramento da disciplina TIC com a Disciplina de Inglês no 5.º ano;

- Desdobramento da disciplina TIC com a Disciplina de Matemática no 7º ano;

- Desdobramento das Ciências Naturais com a disciplina de Físico-Química do 3º ciclo; - Projeto Fénix (1.º, 2.º e 5.º ano):

(33)

32 Tempo em comum para trabalho de cooperativo e de preparação;

Permuta temporária entre professores da mesma área disciplinar; - Professor coadjuvante de turma e coadjuvação permanente ou temporária:

Professor/diretor de turma autónomo, autorregulado, motivado e com conhecimento estratégico e metodológico, com facilidade de trabalho em projeto/criação de guiões de trabalho e capacidade de visão interligado do currículo e do perfil dos alunos.

• Alargar a presença de um professor/diretor de turma a várias áreas em coadjuvação, permitindo:

 Uma linha de trabalho homogénea ao longo do tempo com a turma – facilitando padrões de trabalho com os alunos, implementação de códigos de conduta, experimentação de novas metodologias pedagógicas e de avaliação, metodologia de projeto, formação em contexto.

 Atribuição de um conjunto de horas letivas flexíveis para coadjuvação e co docência numa determinada turma para que o professor, para além das suas disciplinas, trabalhe em articulação com outros docentes.

 Tem vantagem de eventual aproveitamento de docentes disponíveis.

Capacidade de introdução de aprendizagens articuladas e transversais com a turma. Resolução de problemas, como de comportamento ou falta de hábitos e métodos de

estudo ou diferenciação pedagógica ou mesmo planos de desenvolvimento com uma intervenção transversal no tempo e interdisciplinar.

Facilitação do trabalho de projeto e em autonomia e flexibilidade curricular pelo acompanhamento da turma pelo professor coadjuvante de turma ao longo das atividades.

 Planificação de momentos interdisciplinares no trabalho colaborativo e abertura à co docência.

Cultura de escola disciplinar.

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33

PROJETOS E CLUBES DO AGRUPAMENTO

Projetos nacionais Pré- Nível de ensino

escolar ano 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano 6.º ano 7.º ano 8.º ano 9.º

Plano Nacional de Leitura X X X X X X X X X X

Plano Tecnológico da

Educação X X X X X X X X X X

Projeto “Educação para a

Saúde” X X X X X X X X X X

Programa Eco Escolas X X X X X X X X X X

Ciência Viva X X X X X X X X X X

Parlamento dos Jovens X X X X

Metodologia Fénix X X X

PEBI – CLIL X X X X X

Includ-ED

Projeto de Educação

Estética e Artística (DGE) X X X X X

Projetos CIM - Ave

Projeto de Educação Financeira “No poupar é

que está o ganho” X

Projeto “Ter ideias para

mudar o mundo” X X X X Projeto “Pergunta ao tempo” X Projeto “Cantânia” X X X X Curtir Ciência X X X X X Escola de pais X X X X X X X X X Projeto Litteratus X Plataforma digital “Hypatiamat” X

Projetos CIM - Ave Pré- Nível de ensino

escolar ano 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano 6.º ano 7.º ano 8.º ano 9.º

Plataforma digital “+Cidadania” X X X X Projeto “(Re)conhecer Guimarães” X X X X X X Pegadas X X X X X Educabicla X Soletrar Ciência X X X

Clubes e outros projetos

Clube da Ciência X X X X X

Clube das Artes X X X X X

Clube de Música X X

Clube Europeu X X X X X

Clube de Dança X X X X X

Clube Cine História X X X X X

Clube da Leitura X X X X X

Clube de TIC e robótica X X X X X

Clube de Cozinha X X X X X

Clube da Proteção Civil X X X X X

Rádio Escola X X X X X

Projeto “Aprender na

(35)

34 7. PROJETOS DO AGRUPAMENTO/CLUBES

O programa do XXI Governo Constitucional assume como prioridade a concretização de uma política educativa centrada nas pessoas que garanta a igualdade de acesso à escola pública, promovendo o sucesso educativo e, por essa via, a igualdade de oportunidades. A concretização destes propósitos, já inscritos na Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pela Lei n.º46/86, de 14 de outubro, na sua redação atual, tem vindo a ser garantida através de medidas de aplicação universal. Porém, os dados disponíveis mostram que aqueles objetivos não estão, ainda, plenamente atingidos, na medida em que nem todos os alunos veem garantido o direito à aprendizagem e ao sucesso educativo. Por outro lado, a sociedade enfrenta atualmente novos desafios, decorrentes de uma globalização e desenvolvimento tecnológico em aceleração, tendo a escola de preparar os alunos, que serão jovens e adultos em 2030, para empregos ainda não criados, para tecnologias ainda não inventadas, para a resolução de problemas que ainda se desconhecem.

Nesta incerteza quanto ao futuro, onde se vislumbra uma miríade de novas oportunidades para o desenvolvimento humano, é necessário desenvolver nos alunos competências que lhes permitam questionar os saberes estabelecidos, integrar conhecimentos emergentes, comunicar eficientemente e resolver problemas complexos. Impulsionados por tais desafios e correspondendo a esta necessidade, após amplo debate nacional que envolveu professores, académicos, famílias, parceiros sociais e alunos, foi aprovado o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, que estabelece a matriz de princípios, valores e áreas de competências a que deve obedecer o desenvolvimento do currículo. Uma escola inclusiva, promotora de melhores aprendizagens para todos os alunos e a operacionalização do perfil de competências que se pretende que os mesmos desenvolvam, para o exercício de uma cidadania ativa e informada ao longo da vida, implicam que seja dada às escolas autonomia para um desenvolvimento curricular adequado a contextos específicos e às necessidades dos seus alunos.

A realização de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de competências mais complexas pressupõem tempo para a consolidação e uma gestão integrada do conhecimento, valorizando os saberes disciplinares, mas também o trabalho interdisciplinar, a diversificação de procedimentos e instrumentos de avaliação, a promoção de capacidades de pesquisa, relação, análise, o domínio de técnicas de exposição e argumentação, a capacidade de trabalhar cooperativamente e com autonomia. Sabendo-se que há escolas que têm conseguido contrariar os principais preditores de insucesso, adotando soluções adequadas aos contextos e às necessidades específicas dos seus alunos, é fundamental que o currículo seja equacionado como

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