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RESISTÊNCIA AO DÉFICIT HÍDRICO EM MUDAS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE Eucalyptus sp.

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RESISTÊNCIA AO DÉFICIT HÍDRICO EM MUDAS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE Eucalyptus sp.

Raquel Rossi Ribeiro1*, Taciana Frigotto2, Carlos Cesar Mezzalira 2, Eleandro José Brun3

1 Aluna do Curso de graduação em Engenharia Florestal - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos. E-mail: raquel_cvv@hotmail.com. Bolsista PIBIC Fundação Araucária.

2 Alunos do curso de graduação em Engenharia Florestal. E-mail: taciana_frigotto27@hotmail.com, carlosmezzalira89@hotmail.com.

3 Eng. Florestal, Professor Doutor Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. E-mail: eleandrobrun@utfpr.edu.br.

* Autor para correspondência

Resumo: A pesquisa teve como objetivo avaliar a resistência de quatro espécies de eucalipto (Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus dunnii e Eucalyptus vimminalis), em nível de viveiro, conduzido em casa de vegetação, utilizando dois substratos (1) substrato comercial MecPlant® e (2) substrato

caseiro(composto com 25% de cama de aviário, 50% solo argiloso horizonte B e 25% de areia), submetidas ao

regime de déficit hídrico, com o uso de gel hidroretentor e água pura. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, composto por 16 tratamentos (4 espécies, 2 substratos e 2 doses de gel hidroretentor), com 6 repetições, totalizando 96 vasos com uma planta cada, sendo avaliado, em dias, a sobrevivência das plantas submetidas ao regime. Como resultado, obteve-se que o melhor substrato foi o comercial em ambos os regimes. Quanto à resistência ao déficit hídrico, E. dunnii em substrato comercial foi a espécie que se apresentou os melhores valores. A sobrevivência das mudas, com uso do hidrogel, em nível geral, foi 1,3% maior do que sem adição de hidrogel. As mudas em substrato comercial apresentaram média de sobrevivência 21,1% maior do que no substrato caseiro. O uso do hidrogel, no substrato comercial, aumentou apenas 0,9% a sobrevivência das mudas, enquanto que no substrato caseiro resultou em 2,5% de aumento de sobrevivência. O uso do hidrogel ocasiona ganhos de sobrevivência em situações de solo (plantio a campo) ou substrato com composição mais distante da ideal para mudas. O E. dunnii em substrato comercial, foi a espécie que apresentou melhores valores em relação às demais, com boas características de resistência ao déficit hídrico.

Palavras-chave: Eucalyptus sp., déficit hídrico, hidrogel.

Introdução

O patrimônio florestal brasileiro é constituído por aproximadamente 566 milhões de hectares de florestas, que ocupam 64% do território nacional, sendo o maior elemento de identidade natural da nação (GALVÃO, 2000). De acordo com o Ministério da Agricultura, o setor florestal contribuiu, em 2009, com 35% no incremento das exportações brasileiras, o setor gerou cerca de US$ 4,5 bilhões para economia do país. O reflorestamento, com espécies de rápido crescimento, cobre 4,6 milhões de hectares, aproximadamente. No Brasil, a área plantada com espécies do gênero Eucalyptus é de 3,75 milhões de hectares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA, 2008). Das mais de 100 espécies introduzidas no Brasil, o E. grandis é a mais comum, com 55% da área total, seguido pelo E. saligna e E. urophylla com 17% e 9%, respectivamente.

A escolha da espécie de Eucalyptus sp. para suprir o consumo de madeira, tanto em escala industrial como para pequenos consumidores, está relacionada a algumas vantagens das espécies, tais como rápido crescimento; características silviculturais desejáveis (incremento, forma, desrama, etc.); grande diversidade de espécies, possibilitando a adaptação da cultura às diversas condições de clima e solo; facilidades de propagação, tanto por sementes como por via vegetativa; e possibilidades de utilização para os mais diversos fins, o que justifica sua aceitação no mercado. Às características desejáveis citadas, somam-se o conhecimento acumulado sobre silvicultura e manejo do eucalipto e ao melhoramento genético, que favorecem ainda mais a utilização do gênero para os mais diversos fins.

A região Sudoeste do Paraná, devido ao seu desenvolvimento agroindustrial, principalmente dos setores de frango e leite, tem visto aumentar cada vez mais a demanda por energia. Atualmente, segundo dados das

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agências regionais da EMATER, estimam-se que cerca de 70% da madeira consumida nas agroindústrias seja proveniente de florestas nativas, sendo que a maior parte de cortes ilegais, sem licenciamento ou reposição das árvores cortadas. Dentro desse enfoque, novas pesquisas estão sendo realizadas no intuito de buscar novas fontes de energia renováveis, dessa maneira minimizando as pressões sobre as florestas nativas.

Como exemplo, o uso do hidrogel, substância orgânica capaz de absorver e armazenar muita água em relação ao seu peso, também conhecido como gel ou polímero absorvente, tem sido muito difundido na agricultura, na produção de mudas olerícolas e frutíferas diversas (HYDROPLAN-EB, 2009). Porém, ainda com poucos estudos a respeito do potencial de uso desse produto na produção de mudas e na formação de florestas plantadas.

“Tais polímeros hidroretentores, quando secos, apresentam-se na forma de pequenos grânulos. Quando os grânulos entram em contato com a água eles a absorvem e a adsorvem, rompendo as ligações entre as moléculas do polímero, que se expande, transformando-se em um aglomerado gelatinoso transparente e altamente hidratado, que pode reter entre 100 a 300 vezes o seu peso seco em água” (AZEVEDO; BERTONHA, GONÇALVES, 2002).

Entre as escassas pesquisas já realizadas com o uso de gel hidroretentor na cultura do eucalipto, no Brasil, alguns objetivos tem sido buscados, tais como: 1) favorecer o plantio florestal ao longo de todo o ano, mesmo durante a estação de secas, pela irrigação mais qualificada das mudas; 2) reduzir as quantidades de água aplicadas na irrigação, algo difícil e caro de se levar ao campo e se aplicar em largas extensões; 3) reduzir as perdas de mudas e aumentar assim a sobrevivência no plantio (FOELKEL, 2009).

Condições de baixas precipitações na época do plantio, solos arenosos e de baixo teor de matéria orgânica (que têm baixa capacidade de retenção de água) e também o uso de mudas produzidas em tubetes, os quais armazenam pouca água devido ao pequeno volume de substrato, podem causar grandes perdas de mudas logo após o plantio. Estima-se que a água armazenada em um tubete seja suficiente para suprir uma muda por menos de uma semana. Nessas condições, o uso de polímeros pode ajudar bastante.

Com base nesses preceitos, o trabalho teve por hipótese que a aplicação de hidrogel amplia a capacidade de sobrevivência de mudas florestais ao estresse hídrico e que essa ampliação é variável de acordo com o substrato e com a espécies pesquisada. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a resistência de quatro espécies de eucalipto em nível de viveiro, (Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus dunnii e Eucalyptus vimminalis) utilizando dois substratos (1) substrato comercial MecPlant®) e (2) substrato caseiro disponível na região (composto com 25% de cama de aviário, 50% solo horizonte B e 25% de areia) submetidas ao regime de déficit hídrico, onde foi utilizado o gel hidroretentor e água pura para dessa maneira avaliar a sobrevivência das plantas submetidas ao regime.

Material e Métodos

O estudo foi realizado na Unidade de Ensino e Pesquisa em Silvicultura da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, no período de outubro de 2009 a setembro de 2010. O clima característico da região é o Cfa, subtropical com chuvas bem distribuídas durante o verão e verões quentes. A região registra temperaturas medias anuais de 19ºC e pluviosidade media de 2025 mm anuais (IAPAR, 2008).

As espécies utilizadas foram Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus dunnii e Eucalyptus vimminalis com 2 tipos de substratos (1) substrato comercial MecPlant® e (2) substrato caseiro disponível na região (composto com 25% de cama de aviário, 50% solo argiloso horizonte B e 25% de areia).

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O experimento foi instalado com o uso de sementes das quatro espécies de Eucalyptus sp. selecionadas, adquiridas de produtores cadastrados no Ministério da Agricultura. A embalagem utilizada foi tubete de tamanho padrão com volume interno igual a 53 cm³. As mudas foram conduzidas em casa de vegetação, sendo irrigado duas vezes ao dia visando a disponibilidade hídrica adequada as mudas durante o crescimento, até os 40 dias de idade. Após esse período, 12 mudas de cada tratamento foram transferidas para vasos de polietileno com capacidade de 2 litros, contendo o mesmo substrato correspondente a cada tratamento, totalizando 96 vasos. Após o plantio, em cada tratamento, metade (6) dos vasos, foram irrigados com meio litro de água pura (dose zero de gel) e a outra metade (6) vasos com meio litro com solução água com hidrogel, na dosagem de 105 gramas para 50 litros de água, recomendada pelo fabricante, adaptando a mesma para o estudo.

Desta forma os tratamentos foram compostos por: T1: Eucalyptus grandis, substrato 1, com hidrogel; T2: Eucalyptus grandis, substrato 1, sem hidrogel ; T3: Eucalyptus saligna, substrato 1, com hidrogel; T4: Eucalyptus saligna, substrato 1, sem hidrogel; T5: Eucalyptus dunnii, substrato 1, com hidrogel; T6: Eucalyptus dunnii, substrato 1, sem hidrogel; T7: Eucalyptus vimminalis, substrato 1, com hidrogel; T8: Eucalyptus vimminalis, substrato 1, sem hidrogel; T9: Eucalyptus grandis, substrato 2, com hidrogel; T10: Eucalyptus grandis, substrato 2, sem hidrogel; T11: Eucalyptus saligna, substrato 2, com hidrogel; T12: Eucalyptus saligna, substrato 2, sem hidrogel; T13: Eucalyptus dunnii, substrato 2, com hidrogel; T14: Eucalyptus dunnii, substrato 2, sem hidrogel; T15: Eucalyptus vimminalis, substrato 2, com hidrogel; T16: Eucalyptus vimminalis, substrato 2, sem hidrogel.

A avaliação do comportamento das mudas foi feita diariamente, no mesmo horário, entre 7:30 e 9:00 horas da manhã. Como critério de avaliação, na verificação de resistência das espécies de Eucalyptus sp. ao déficit hídrico, foi adotado: SS: Sem sintomas de déficit hídrico, planta vigorosa, sem indícios de falta de água. SM: Sintoma moderado de déficit hídrico, planta se aproximando do ponto de murcha permanente, ápice curvado; SC: Sintoma crítico de déficit hídrico, folhas secas com abscisão, planta em ponto de murcha permanente.

De posse de todos os dados relativos à resistência ao déficit hídrico, os mesmos foram tabulados em planilha Excel Microsoft® e analisados estatisticamente através de análise de variância e foram comparadas as médias segundo o teste de Tukey a 5% de significância, quanto às médias de ocorrência de cada fenômeno com as mudas em estudo.

Resultados e Discussões

A resistência ao déficit hídrico, em dias, para cada parâmetro avaliado, está exposta na Tabela 1. Para o substrato comercial, observa-se que a espécie que apresentou maiores dias sem sintoma de déficit hídrico (SS) foi o E. dunnii sem adição de hidrogel, com 26,3 dias e sobrevivência de 34,8 dias, vale ressaltar que os demais tratamentos com mesmo substrato (comercial), não diferiram estatisticamente do tratamento 6 (Eucalyptus dunnii- substrato comercial- sem hidrogel), são eles: T1- Eucalyptus grandis, substrato 1, com higrogel; T2- Eucalyptus grandis, substrato 1, sem hidrogel ; T3- Eucalyptus saligna, substrato 1, com hidrogel; T4-Eucalyptus saligna, substrato 1, sem hidrogel; T5- T4-Eucalyptus dunnii, substrato 1, com hidrogel; T7- T4-Eucalyptus vimminalis, substrato 1, com hidrogel; T8- Eucalyptus vimminalis, substrato 1, sem hidrogel. A esse resultado satisfatório deve-se também a característica da espécie, relata-se na literatura (HIGA; MORA; HIGA, 2006) de sobrevivência de até 3 meses de períodos de seca. A espécie E. grandis, com adição de hidrogel, apresentou dias

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sem sintomas de déficit hídrico superiores as demais, com 26,2 e com índice de sobrevivência de 34,3 dias. Outra espécie que merece destaque é E. vimminalis, que apresentou valores inferiores aos já relatados para dias sem sintomas de déficit hídrico, entretanto, apresenta índices de sobrevivência de 34,3 dias.

Todas as demais espécies, no substrato comercial, apresentaram índices de sobrevivência relativamente mais altos. Pode-se destacar: Eucalyptus grandis, sem hidrogel com índice de sobrevivência de 32,8 dias, Eucalyptus saligna, com e sem hidrogel com 33,7 e 32,8, respectivamente e E. dunnii com hidrogel, apresentando índice de sobrevivência de 33,7 dias.

O número de dias com sintomas críticos de déficit hídrico, no substrato comercial, foram menores do que em relação aos demais sintomas (sem sintoma e sintoma moderado) , mostrando que a resistência das espécies é alta a essa condição. De acordo com Lopes et al. (2010), a sobrevivência de E. urograndis ao déficit hídrico, em experimento realizado sob condições semelhantes ao do presente estudo, alcançou entre 25 e 37 dias, variando de acordo com o regime hídrico e a presença ou não de hidrogel no substrato.

Para o substrato caseiro, observa-se que o mesmo apresentou menores médias de dias sem sintomas de déficit hídrico para todas as espécies. Os índices de sobrevivência apresentaram os menores valores, o tempo sem nenhum sintoma foi menor do que no substrato comercial.

A espécie E. dunnii merece destaque na resistência ao déficit hídrico, onde esta apresenta valores de médias relevantes em ambos os substratos e regimes a que foram submetidas. Para o substrato caseiro esta apresentou índices superiores às demais, apresentando média de 31,2 dias de sobrevivência com adição de hidrogel e 29,5 dias sem a adição de hidrogel, destacando que a mesma apresentou número de dias superiores as demais, sem sintomas de déficit hídrico, em ambos os regimes a que foi submetida.

A espécie E. grandis, com adição de hidrogel, apresentou índice de sobrevivência de 26,2 dias, sem adição de hidrogel foi a espécie que apresentou menos dias sem sintomas de déficit hídrico, de 19,8 dias e com índice de sobrevivência de 27 dias.

A espécie E. vimminalis apresentou médias inferiores para dias sem sintomas de déficit hídrico, tanto com e sem adição de hidrogel, ressaltando que a mesma apresentou dias com sintomas críticos superiores a todas as espécies analisadas, entretanto esta apresenta índices de sobrevivência relevantes, com 28,8 dias com adição de hidrogel e 27,0 dias sem adição de hidrogel, pode-se considerar que mesmo apresentando as menores médias esse tratamento não difere estatiticamente dos demais tratamentos T9 - Eucalyptus grandis, substrato 2, com hidrogel; T10- Eucalyptus grandis, substrato 2, sem hidrogel; T11-Eucalyptus saligna, substrato 2, com hidrogel; T12- Eucalyptus saligna, substrato 2, sem hidrogel; T14- Eucalyptus dunnii, substrato 2, sem hidrogel; T15- Eucalyptus vimminalis, substrato 2, com hidrogel; T16- Eucalyptus vimminalis, substrato 2, sem hidrogel.

Pode-se observar que as melhores médias, para dias sem sintomas e índices de sobrevivência, foram observadas no substrato comercial. O maior teor de matéria orgânica presente no mesmo oferece capacidade de reter maior quantidade de água, fornecendo-a para a planta, na medida que a mesma necessita. Pode-se entender que a composição do substrato e a adição de hidrogel aumentaram a capacidade de retenção e liberação gradual de água para as plantas, assim possibilitando que as mesmas suportassem por mais tempo, em dias, o regime de déficit hídrico as quais foram submetidas.

Buzetto, Bizon e Seixas (2002), estudando a eficiência do hidrogel no fornecimento de água para mudas de Eucalyptus urophylla em pós-plantio, constataram que o polímero reteve a água de irrigação por maior

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período de tempo, disponibilizando-a de maneira gradativa para as plantas, o que resultou na diminuição da mortalidade das mudas cultivadas com o hidrogel.

Conclusões Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que:

- A sobrevivência das mudas, com uso do hidrogel, em nível geral, foi apenas 1,3% maior do que sem adição de hidrogel;

- As mudas em substrato comercial apresentaram média de sobrevivência 21,1% maior do que no substrato caseiro;

- O uso do hidrogel, no substrato comercial, aumentou apenas 0,9% à sobrevivência das mudas, enquanto que no substrato caseiro resultou em 2,5% de aumento de sobrevivência;

-O uso do hidrogel pode causar ganhos de sobrevivência em situações de solo (plantio a campo) ou substrato com composição mais distante da ideal para mudas;

- O E. dunnii em substrato comercial, foi à espécie que apresentou melhores valores em relação às demais, com boas características de resistência ao déficit hídrico.

Referências

AZEVEDO, Tédson. L. F.; BERTONHA, Altair; GONÇALVES, Antônio. C. A. Uso de hidrogel na agricultura. Revista do Programa de Ciências Agro-Ambientais, v. 1, n. 1, p 23-31. 2002.

BUZETTO, Fernando. A.; BIZON, José M. C.; SEIXAS, Fernando. Avaliação de polímero adsorvente à base de acrilamida no fornecimento de água para mudas de Eucalyptus urophilla em pós-plantio. Circular Técnica nº 195. Piracicaba, SP: IPEF, abril, 2002.

FOELKEL, Celso. Polímeros Hidroretentores ou Hidrogéis. Disponível em: http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_09.html#seis. Acesso em 13 de março de 2009.

GALVÃO, Antonio. P. M. Reflorestamento de Propriedades Rurais para fins Produtivos e Ambientais: um guia para ações municipais e regionais. Colombo: Embrapa Florestas. 2000. 358 p.

HIGA. Rosana C. V.; MORA. Admir L.; HIGA. Antonio R. et al. Plantio de Eucalipto na Pequena Propriedade Rural. Embrapa Florestas. Colombo, PR. 2° edição. 2006

HYDROPLAN-EB. Culturas – Silvicultura. Disponível em: http://www.hydroplanbrasil.com. Acesso: 25 de agosto de 2010.

INSTITUTO AGRONOMICO DO PARANÁ. Sistema de Monitoramento Agroclimático do Paraná. Curitiba. 2008. Disponível em: www.iapar.br. Acesso em: 27/07/2010.

LOPES, Jane. L. W.; SILVA, Magali. R.; SAAD, João. C. C.; ANGÉLICO, Talita. S. Uso de hidrogel na sobrevivência de mudas de Eucalyptus urograndis produzidas com diferentes substratos e manejos hídricos. Ciência Florestal, v. 20, n. 2, p. 217-224. 2010.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA – SBS. Dados estatísticos sobre a produção nacional de eucalipto. 2004. Disponível em: http://www.sbs.org.br/secure/estatisticas.htm. Acesso em 13 de julho 2010.

Agradecimentos

À Fundação Araucária, pela concessão da bolsa de Iniciação científica. Aos fornecedores de sementes das espécies de Eucalyptus (Floracoop Ltda. e IPEF), e à Hydroplan-EB, pelo fornecimento do gel hidroretentor para a realização do estudo.

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Tabela 1. Resistência ao déficit hídrico de diferentes espécies de Eucalyptus em função de diferentes substratos. Viveiro Florestal da UTFPR – Campus Dois Vizinhos, 2010.

Tratamento SS SM SC SBV T1 – EG-S1-CH 26,17 4,50 3,67 34,33 ab T2 – EG-S1-SH 21,83 5,67 5,33 32,83 abc T3 - ES-S1-CH 22,83 4,17 6,67 33,67 ab T4 - ES-S1-SH 23,00 4,50 5,33 32,83 abc T5 - ED-S1-CH 23,33 6,33 4,00 33,67 ab T6 - ED-S1-SH 26,33 7,00 1,50 34,83 a T7 - EV-S1-CH 23,67 8,00 2,67 34,33 ab T8 - EV-S1-SH 21,51 8,13 2,61 34,33 ab T9 - EG-S2-CH 17,33 3,67 5,17 26,17 e T10 - EG-S2-SH 19,83 3,00 4,17 27,00 de T11 - ES-S2-CH 19,17 3,17 4,67 27,00 de T12 - ES-S2-SH 17,33 4,67 5,00 27,00 de T13 - ED-S2-CH 18,67 5,33 7,17 31,17 bcd T14 - ED-S2-SH 19,67 3,00 6,83 29,50 cde T15 - EV-S2-CH 13,67 7,17 8,00 28,83 de T16 - EV-S2-SH 15,83 3,67 7,50 27,00 de Média 20,64 5,12 5,02 30,91 CV (%) 11,00 32,86 38,73 4,88

*As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Onde: SS: sem sintomas de déficit hídrico; SM: sintomas moderados; SC: sintomas críticos;; SBV: sobrevivência (soma de SS, SM e SC). T1: EG-S1-CH Eucalyptus grandis, substrato 1, com higrogel; T2: EG-S1-SH Eucalyptus grandis, substrato 1, sem hidrogel ; T3: ES-S1-CH Eucalyptus saligna, substrato 1, com hidrogel; T4: ES-S1-SH Eucalyptus saligna, substrato 1, sem hidrogel; T5: ED-S1-CH Eucalyptus dunnii, substrato 1, com hidrogel; T6: ED-S1-SH Eucalyptus dunnii, substrato 1, sem hidrogel; T7: EV-S1-CH Eucalyptus vimminalis, substrato 1, com hidrogel; T8: EV-S1-SH Eucalyptus vimminalis, substrato 1, sem hidrogel; T9: EG-S2-CH Eucalyptus grandis, substrato 2, com hidrogel; T10: EG-S2-SH Eucalyptus grandis, substrato 2, sem hidrogel; T11: ES-S2-CH Eucalyptus saligna, substrato 2, com hidrogel; T12: ES-S2-SH Eucalyptus saligna, substrato 2, sem hidrogel; T13: ED-S2-CH Eucalyptus dunnii, substrato 2, com hidrogel; T14: ED-S2-SH Eucalyptus dunnii, substrato 2, sem hidrogel; T15:EV-S2-CH Eucalyptus vimminalis, substrato 2, com hidrogel; T16: EV-S2-SH Eucalyptus vimminalis, substrato 2, sem hidrogel.

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