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DENÚNCIA. Nome, idade, profissão e residência do denunciado. Razões de convicção ou presunção da delinquência

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Academic year: 2021

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(1)

DENÚNCIA

RE

QUISIT

OS

Designação do juiz

Nome, idade, profissão e residência do denunciado

Tempo e lugar do crime

Qualificação do ofendido e designação da pessoa jurídica ou instituição prejudicada ou atingida,

sempre que possível

Exposição do fato criminoso (circunstâncias)

Razões de convicção ou presunção da delinquência

PRAZ

OS

Indiciado preso: 05 dias

Indiciado solto: 15 dias (juiz pode prorrogar ao dobro ou ao triplo)

Classificação do crime

Rol de testemunhas (06)

Recebimento: 15 dias

Para emendar: 03 dias

(2)

JURISDIÇÃO

Cabe ao

juiz

exercer o poder de jurisdição, em nome do Estado.

IMPOSSIBILIDADE 

DE EXERCER 

JURISDIÇÃO

Impedimento 

Suspeição

Concurso entre

jurisdição especializada

e cumulativa, preponde aquela. (p. ex. Justiça Militar e Comum)

Concurso de jurisdição de diversas categorias, predomina a de maior graduação. (p. ex. STM e Auditorias)

Concurso entre Justiça Militar e Comum ou Justiça Militar e Vara da Infância: não existe conexão ou continência, sendo

obrigatória a

separação de processos

.

Havendo civis e militares no mesmo processo, o JUIZ FEDERAL DA JM JULGARÁ MONOCRATICAMENTE (LEI 13774/18)

A jurisdição do CPJ pode ser prorrogada se o julgamento for interrompido e o a continuação da sessão prosseguir em

trimestre posterior.

A jurisdição militar é exercida no território nacional ou estrangeiro, onde quer que tenha ocorrido o crime militar

(extraterritorialidade incondicionada).

(3)

COMPETÊNCIA

DETERMINAÇÃO

Lugar da infração

Residência ou domicílio do acusado

Prevenção

Modo especial: sede ou lugar do serviço.

MODIFICAÇÃO

Conexão ou continência

Prerrogativa de posto ou função

Desaforamento

POR 

PREVENÇÃO

Incerto o lugar da infração, por ter sido praticado na divisa de duas ou mais jurisdições. Incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições. Infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições.

Acusado com mais de uma residência ou com nenhuma, ou forem vários os acusados e com diferentes residências.

(4)

PRISÃO EM FLAGRANTE

Quem está cometendo o crime ou acaba de cometê‐lo.

Quem é perseguido logo após o fato delituoso em situação que faça acreditar ser ele o seu autor.

Quem é encontrado, logo depois ao crime, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir a sua participação no fato delituoso.

ES

P

ÉC

IES

FLAGRANTE 

PRÓPRIO

FLAGRANTE 

IMPRÓPRIO

FLAGRANTE 

PRESUMIDO

Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.

Dentro em 24 horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

(5)

Casos

R

e

quisit

o

s

Prova de fato delituoso (materialidade)

Indícios suficientes de autoria

Garantia da ordem pública

Conveniência da instrução criminal

Periculosidade do indiciado ou acusado

Segurança da aplicação da lei penal militar

Manutenção da Hierarquia e Disciplina

PRIS

Ã

O

 PREVENTIV

A

PRISÃO PREVENTIVA

(6)

CASOS

 

EM

 QUE

 SE

 APLICA

2

Infrações cominadas com penas não privativas da liberdade

Crimes culposos 

(excetos contra a Segurança Externa do País)

LIBERD

ADE

 PR

O

V

ISÓRIA

1

LIBERDADE PROVISÓRIA

Crimes punidos com detenção não superior a 2 anos

(comportando uma série de exceções)

Poderá ser revogada quando o acusado deixar de comparecer a Juízo quando chamado ou quando presentes os casos de prisão preventiva.

1. Aplicando analogicamente o CPP comum (Art. 310) a liberdade provisória é concedida mediante compromisso de comparecimento. 2. Embora previstos no CPPM os casos em que se pode conceder liberdade provisória, tanto o STF quanto o STM a admitem sempre que não estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva.

(7)

Materiais

Formais

Pena até 4 anos

Natureza do Crime

Antecedentes do acusado

Oitiva prévia do MP

Oitiva do Comandante quanto à conveniência

Residência ou cidade

1

Unidade Militar

2 1 ‐ Não conta como pena para efeitos de detração. 2 ‐ Insubmisso tem o quartel como menagem independentemente de decisão judicial. 3 ‐ O STM entende não ser possível conceder menagem a desertor, em razão de incompatibilidade. A menagem cessa com a sentença condenatória, ainda que não tenha passado em julgado.

MENA

GEM

MENAGEM

R

e

quisit

o

s

Loc

al

(8)

INSTRUÇÃO CRIMINAL

Réu Preso:

50 dias.

No caso de doença do acusado, poderá o Conselho ou o Juiz‐Auditor (por delegação do Conselho), comparecer onde aquele estiver, para tomar seu depoimento.

O Juiz marcará prazo razoável para devolução da precatória, findo o qual o processo prosseguirá, podendo a parte juntar a deprecata

posteriormente,como documento.

Acusado militar: juntar assentamentos militares. Acusado civil: juntar folha de antecedentes.

O acusado não pode ser removido ou transferido para fora da sede da Auditoria até a sentença final, exceto com autorização do Juízo.

Oficial processado ou sujeito a IPM não pode ir para reserva, salvo se alcançar a idade limite.

PRAZO 

PARA 

CONCLUSÃO

Réu solto:

90 dias

.

(9)

PROCESSO ORDINÁRIO

INF

O

RMA

Ç

ÕE

GERAIS

O processo ordinário inicia‐se com o recebimento da denúncia.

Sem elementos para denúncia, MPM pede arquivamento ou alega incompetência.

A qualificação e interrogatório deve ser efetuada pelo menos 7 dias após a designação.

Acusado preso assiste a todos os atos do processo, inclusive ao sorteio do Conselho Especial.

RE

CEBID

A

 A

 DENÚNCIA

 O

 JUIZ:

Providencia o Sorteio do Conselho Especial ou convoca o Conselho Permanente.

Designa dia, lugar e hora para instalação do Conselho.

Determina a citação do acusado.

Intima o Ministério Público.

Intima as testemunhas arroladas na denúncia.

Notifica o ofendido (se for o caso).

Requisita os antecedentes militares (se acusado militar).

(10)

PROCESSO ORDINÁRIO

PRAZ

OS

Para conclusão: 50 dias (preso); 90 dias (solto).

Sustentação Oral: 03 horas. Devolução de precatória: razoável, pelo Juiz.

Exceções: 48 horas após Q.I.

Testemunhas de defesa: 05 dias após última testemunha do MPM.

Inquirição de testemunha: 03 dias, no mínimo, após intimação das partes.

Interrogatório do réu: 07 dias após designação.

Horário da inquirição: 07:00 às 18:00 horas.

Art. 427 do CPPM (requerimentos): 05 dias.

Alegações Escritas: 08 dias.

Alegações Escritas com + de 05 acusados com advogados distintos: 12 dias, correndo em cartório.

Réplica e Tréplica: 01 hora.

Assistente: 1/2 do tempo do MPM, para sustentação e réplica.

Advogado de + de 01 acusado: 01 hora a mais para sustentação.

Sustentação Oral com + de 10 acusados: 01

hora para defesa de cada acusado (máximo de

06 horas).

Leitura da Sentença: 08 dias após julgamento

Intimação do MPM da leitura (se não presente):

(11)

PROCESSO ORDINÁRIO

JUL

G

AMENT

O

Para sessão de julgamento é obrigatória a presença de todos os membros do Conselho.

Poderá ser adiado uma vez por ausência do acusado e uma vez por ausência do defensor.

Se a saúde não permitir a permanência do acusado, o julgamento prossegue com seu defensor.

Peças a serem lidas: denúncia, exames e perícias, interrogatórios e outros documentos úteis.

TEMPO

 PA

R

A

 AS

 

PA

R

TE

S

Sustentação Oral:

03 horas.

Réplica e Tréplica:

01 hora.

Assistente de Acusação: metade do tempo do MPM, para sustentação e réplica.

Advogado de + de 1 acusado: 01 hora a mais para sustentação.

+ de 10 acusados: 01 hora para cada defensor para sustentação (máximo de 6 horas)

Após 2ª advertência, Presidente poderá cassar a palavra de quem utilizar linguagem imprópria.

Apartes: possíveis, desde que permitidos por quem estiver na tribuna e não tumultuem a sessão.

A sessão de julgamento é permanente, podendo ser interrompida apenas para alimentação.

É possível a prorrogação do Conselho para trimestre seguinte, devendo o fato constar na ata.

(12)

PROCESSO ORDINÁRIO

SENTENÇA

O Conselho pode dar ao fato definição jurídica diversa da denúncia, ainda que acarrete pena mais grave, desde o

MPM tenha mencionado nas alegações escritas e a defesa tenha tido oportunidade de defender‐se (emendatio libelli).

O Conselho pode condenar ainda que o MPM tenha pedido absolvição.

O Conselho pode reconhecer a existência de agravanteobjetivanão arguida.

Se algum juiz deixar de assinar a sentença, o auditor declarará o voto (vencedor ou vencido).

A justificativa de voto deverá ser após a assinatura.

A sentença deve ser rubricada, folha por folha, pelo Juiz‐Auditor.

CA

US

AS

 

ABSOL

U

RIAS

Inexistência do fato ou não haver prova de sua existência Não constituir o fato infração penal

Não ter prova de que o acusado concorreu para a infração penal Excludentes de ilicitude, de culpabilidade e imputabilidade

Não existir prova suficiente para condenação Estar extinta a punibilidade

Prazo para publicação da sentença:08 dias.

Prazo para intimação do MPM após a publicação:03 dias.

Súmula nº 5. A desclassificação de crime capitulado na denúncia pode ser operada pelo Tribunal ou pelos Conselhos

de Justiça, mesmo sem manifestação neste sentido do Ministério Público Militar nas alegações finais, desde que importe em benefício para o réu e conste da matéria fática.

(13)

DESERÇÃO

DE

SER

Ç

Ã

O

 DE

 OFICIAL

A contagem dos dias de ausência se inicia à zero hora do dia seguinte a que foi verificada a falta.

Consumada a deserção, lavra‐se o respectivo Termo de Deserção.

O Termo de Deserção tem caráter de instrução provisória e sujeita, desde logo, o desertor à prisão.

O desertor que não for julgado em 60 dias após a captura será posto em liberdade (salvo se der causa ao retardamento do processo).

Após lavratura do Termo de Deserção o oficial é agregado.

Peças encaminhadas 

para Auditoria:

Parte de Ausência Inventário de Bens Termo de Deserção Cópia dos BI das publicações Folha de Assentamentos

Recebida a documentação, Juiz dá vista ao MPM para que, em 05 dias, requeira arquivamento, requeira diligências ou apresente denúncia.

Recebida a denúncia, aguarda‐se a captura ou apresentação voluntária.

Capturado ou se apresentando voluntariamente, o oficial é preso, permanecendo agregado. Não há inspeção de saúde.

Realiza‐se a QI e ouvem‐se as testemunhas do MPM (se houver) no mesmo dia, diante do Conselho Especial de Justiça.

A defesa tem 03 dias para apresentar testemunhas, sendo no máximo de 03.

(14)

DESERÇÃO

DE

SER

Ç

Ã

O

 DE

 PRA

Ç

A

O Termo de Deserção pode ser lavrado por praça (especial ou graduada) e é assinado pelo Comandante e por 02 testemunhas (de preferência oficiais).

Após lavratura do Termo de Deserção, a praça sem estabilidade é excluída; a com estabilidade é agregada.

Peças encaminhadas 

para Auditoria:

Parte de Ausência Inventário de Bens Termo de Deserção Cópia dos BI das publicações Folha de Assentamentos

Recebida a documentação o Juiz dá vista ao MPM, por 05 dias.

Capturada, a praça sem estabilidade é submetida à inspeção de saúde e, se apta, é reincluída.

Capturada, a praça com estabilidade não é submetida à inspeção de saúde, sendo, desde logo, revertida.

Se o desertor for considerado incapaz, será considerado isento de processo e de reinclusão, sendo a IPD arquivada.

Realiza‐se a QI e ouvem‐se as testemunhas do MPM (se houver) no mesmo dia, diante do Conselho Permanente.

A defesa tem 03 dias para apresentar testemunhas, sendo no máximo de 03.

Em julgamento, as partes têm 30 minutos para sustentação oral, e 15 minutos para réplica e tréplica.

SÚMULAS 

DO STM

3. Não constituem excludentes de culpabilidade, nos crimes de deserção ou insubmissão, alegações de ordem particular desacompanhadas de provas.

10. Não se concede liberdade provisória a preso por deserção antes de decorrido o prazo do Art. 453 do CPPM. 12. A praça sem estabilidade não pode ser denunciada por deserção sem ter readquirido o status de militar, condição de procedibilidade para a persecutio criminis, através da reinclusão. Para a praça estável, a condição de procedibilidade é a reversão ao serviço ativo.

(15)

INSUBMISSÃO

Consumada a insubmissão, o Comandante (ou autoridade correspondente) da Unidade para onde o insubmisso tiver sido designado, lavra o Termo de Insubmissão, contendo os dados pessoais, a classe e a data em que o insubmisso deveria ter se apresentado.

O Termo de Insubmissão (em conjunto com os demais documentos) tem caráter de instrução provisória e sujeita, desde logo, o insubmisso à prisão.

Peças encaminhadas 

para Auditoria:

Termo de Insubmissão Documento que comprove que o insubmisso teve ciência do dia e local de apresentação Demais documentos úteis

Recebida a documentação o Juiz dá vista ao MPM, por 05 dias.

Capturado, o insubmisso terá direito à menagem em quartel (independe de determinação judicial).

Submetido à inspeção de saúde, se incapaz, ficará isento de processo e de inclusão.

Recebida cópia do BI que publicou a inclusão, Juiz dá vista ao MPM, por 05 dias.

Recebida a denúncia, realiza‐se a QI e ouvem‐se as testemunhas do MPM (se houver) no mesmo dia, diante do Conselho Permanente.

A defesa tem 03 dias para apresentar testemunhas, sendo no máximo de 03.

Em julgamento, as partes têm 30 minutos para sustentação oral, e 15 minutos para réplica e tréplica.

Não sendo julgado em até 60 dias após a captura, o insubmisso deve ser posto em liberdade.

Súmula nº 7. O crime de insubmissão, capitulado no art. 183 do CPM, caracteriza‐se quando provado de maneira inconteste o

conhecimento pelo conscrito da data e local de sua apresentação para incorporação, através de documento hábil constante dos autos. A confissão do indigitado insubmisso deverá ser considerada no quadro do conjunto probatório.

Referências

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