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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. Daniel da Costa Parrella CERÂMICAS METAL- FREE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Daniel da Costa Parrella

CERÂMICAS METAL- FREE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Montes Claros 2014

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DANIEL DA COSTA PARRELLA

CERÂMICAS METAL- FREE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Montes Claros 2014

Monografia apresentada ao Programa de Pós-graduação do Instituto de Ciências da Saúde – FUNORTE/SOEBRAS, Núcleo Montes Claros, como requisito parcial para título de Especialista em Prótese Dental.

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RESUMO

O desejo de pacientes e profissionais por tratamentos com excelência estética e funcional desencadeou uma busca incessante por alternativas restauradoras que possibilitem opções que substituam tratamentos com base nas metalocerâmicas. Pois, apesar de mecanicamente seguras e das infinitas técnicas desenvolvidas para mascarar a estrutura metálica, as metalocerâmicas não podem ser comparadas a translucidez do dente. A indústria odontológica vai de encontro às expectativas dos pacientes e também do profissional, buscando inovação em materiais dentários altamente estéticos, com as caracterizações o mais próximo possível do dente natural. O objetivo desta pesquisa foi avaliar, por meio de uma revisão de literatura, os sistemas cerâmicos livres de metal, além de classificar, de forma objetiva, os sistemas cerâmicos utilizados em restaurações com cerâmicas metal-free, verificando as vantagens e desvantagens de cada um deles. Diante da gama de materiais cerâmicos livres de metais disponíveis, pode-se concluir que para se garantir ótimos resultados estéticos e funcionais, independe do material, mas sim, da indicação adequada, técnicas e manejo dos materiais aliados ao conhecimento da forma e função dos componentes dentários, uma decisão que caberá ao profissional.

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ABSTRACT

The desire of patients and professionals for treatments with excellent aesthetic and functional unleashed a relentless pursuit of alternative restorative options that make it possible to replace treatments based on PFM . For though mechanically safe and endless techniques developed to mask the metallic structure, the PFM can not be compared the translucency of the tooth. The dental industry will meet the expectations of patients and also the professional seeking innovation in highly esthetic dental materials with characterizations as close to the natural tooth . The aim of this study was to evaluate , through a literature review , the metal-free ceramic systems and sorting , objectively , the systems used in ceramic restorations with ceramic metal-free by checking the advantages and disadvantages of each them. Given the range of metal-free ceramic materials available , it can be concluded that in order to ensure optimal functional and aesthetic results , depend on the material, but rather , the appropriate indication , techniques and handling of materials combined with the knowledge of the form and function of the components dental , a decision will be up to the professional.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01 - Coroas totais de cerâmica pura...13 FIGURA 02 – Quadro resumo dos principais sistemas cerâmicos livres de metal e suas indicações...13 FIGURA 02 A - Quadro resumo dos tipos de cerâmicas e as principais marcas comerciais...14 FIGURA 03 - Facetas Laminadas de cerâmica Feldspática Convencional...15 FIGURA 04 - Cerâmicas Feldspáticas com alto teor de leucita – Facetas laminadas em sistema IPS Empress (1ª geração)...17 FIGURA 05 -Incisivos superiores restaurados com resina composta...19 FIGURA 05 A - Caso finalizado. Coroas totais em sistema IPS Empress II...19 FIGURA 06 - Facetas laminadas e coroa total em sistema IPS e.max CAD. Prova das facetas laminadas. Acabamento e retoques. Facetas laminadas finalizadas, antes e depois do glaze final...20 FIGURA 06 A - Restaurações cerâmicas em sistema IPS e.max CAD finalizadas...21 FIGURA 07 - Facetas Laminadas e coroa total em sistema IPS e.max CAD. Escaneamento do modelo duplicado. Fresagem dos blocos de cerâmica feldspática para construção de restaurações com seus contornos praticamente finais...22 FIGURA 08 - Coroas anteriores em sistema In Ceram Alumina. Situação clínica inicial. Coroas metaloplásticas mostrando completo fracasso estético e funcional...23 FIGURA 08 A - Caso clínico com coroas em In Ceram Alumina finalizado...23 FIGURA 09 - Modelo de trabalho, infraestrutura de prótese parcial fixa de três elementos em sistema Procera Alumina. Prova clínica da infraestrutura. Prótese parcial fixa finalizada no modelo do trabalho. Caso clínico finalizado...24 FIGURA 10 - Modelo de trabalho de um caso de prótese parcial fixa de três elementos 1.5 – 1.7 e coroa unitária do elemento 1.4. Infraestrutura da prótese parcial fixa e copping em Cerec Alumina...25

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FIGURA 10 A - Resultado clínico...25 FIGURA 11 - Infraestrutura sintetizada, no modelo de trabalho pronta para prova clínica. Prova clínica da infraestrutura em zircônia do sistema Lava. Prótese parcial fixa de três elementos finalizada no modelo de trabalho. A infraestrutura recebeu cerâmica de cobertura. Prótese parcial fixa finalizada...26 FIGURA 11 A - Resultado final mostrando excelente qualidade e harmonização estética...27 FIGURA 12 - Prótese pacial fixa com infraestrutura em Procera finalizada, após a aplicação feldspática de cobertura...27 FIGURA 13 - Modelo de trabalho troquelizado e recortado. Secção em bloco, objetivando minimizar distorções, devido à impossibilidade de soldagem. Infraestrutura em In Ceram Zircônia. Prova clínica da infraestrutura. Caso finalizado...28

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 08

2 RETROSPECTIVA DA LITERATURA... 10

2.1 Uma breve revisão histórica...10

2.2 Cerâmicas Metal-free...12

2.2.1 Cerâmicas Feldspáticas Convencionais...14

2.2.2 Cerâmicas Feldspáticas com alto teor de leucita – Sistema IPS Empress (Invoclar Vivadent, Liechtenstein)...16

2.2.3 Cerâmicas de Dissilicato de Lítio – Sistema IPS-Empress II (Ivoclar Vivadent, Liechtenstein)...18

2.2.4 Sistema IPS E.Max (Ivoclar Vivadent, Liechtenstein)...19

2.2.5 Sistemas cerâmicos prensados e fresados – Sistemas CAD-CAM...21

2.2.6 Cerâmicas Alumizadas...22

2.2.7 Cerâmicas à base de zircônia...25

3 PROPOSIÇÃO ...29

4 DISCUSSÃO...30

5 CONCLUSÃO...33

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1 INTRODUÇÃO

A limitação estética das restaurações com base nas metalocerâmicas impulsionou o desenvolvimento de novos materiais de infraestrutura totalmente cerâmicos. Nos últimos anos, novos sistemas cerâmicos com melhores propriedades mecânicas e principalmente estéticas têm sido introduzidos no mercado. Deste modo, as restaurações cerâmicas vêm substituindo cada vez mais as restaurações convencionais com infraestrutura metálica, principalmente, devido a sua superioridade estética. Mas, apesar das ótimas qualidades estéticas, é preciso avaliar a resistência, estabilidade de cor e precisão de adaptação marginal para o sucesso do tratamento restaurador.

A cerâmica preenche todos os critérios necessários exigidos para um material restaurador, ótimas qualidades estéticas, propriedades biológicas, mecânicas e funcionais. Com a evolução dos materiais cerâmicos, buscou-se a substituição do metal com a fim de melhorar as qualidades estéticas. O interesse por materiais mais estéticos na odontologia restauradora tem proporcionado um aprimoramento das cerâmicas e de suas propriedades. Pois, além de garantirem um resultado estético excelente, elas apresentam vantagens incontestáveis como a estabilidade de cor, biocompatibilidade, resistência ao manchamento e ao desgaste. Diante da gama de materiais cerâmicos disponíveis no mercado, torna-se importante questionar qual melhor material a ser indicado ao paciente. A principal hipótese para a questão é que com todo o processo evolutivo das cerâmicas odontológicas, é imprescindível que o profissional saiba quais os tipos, indicações, vantagens e desvantagens de cada sistema cerâmico para que o mesmo possa oferecer um tratamento reabilitador mais adequado para seu paciente.

O interesse dos pacientes por tratamentos mais estéticos estimula profissionais de odontologia a buscar melhores materiais restauradores. Essa busca desencadeou uma revolução industrial e tecnológica e consequentemente apontou uma gama de opções restauradoras livres de metal, pois as cerâmicas foram desenvolvidas com intuito de atender a demanda por materiais mais estéticos e resistentes. Porém com tantas opções é possível haver dúvidas para decidir sobre qual alternativa a ser utilizada. Sendo assim, este estudo, justifica-se pela necessidade de avaliar, por meio de uma revisão de literatura, os sistemas

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cerâmicos livres de metal, além de classificar, de forma objetiva, os sistemas cerâmicos utilizados em restaurações com cerâmicas metal-free, verificando as vantagens e desvantagens de cada um deles.

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2 RETROSPECTIVA DA LITERATURA

2.1 Uma breve revisão histórica

A procura dos pacientes por tratamentos de reabilitação em excelência estética, bem como o desejo dos profissionais da Odontologia em buscar melhores soluções protéticas, tem motivado, nos últimos tempos, o melhoramento dos materiais restauradores. Consequentemente, a Odontologia restauradora passou por uma revolução industrial e tecnológica, possibilitando aos cirurgiões dentistas opções restauradoras com alta eficiência (SPAGNOL, 2008).

O emprego das porcelanas na Odontologia está relacionado ao progresso dos materiais e das técnicas restauradoras. A porcelana surgiu na China 1000 anos D.C., mas era valorizada apenas como peça de arte. Somente há 200 anos é que foi apontada para uso odontológico, por Alexis Duchateau, no intuito de melhorar a sua estética, substituiu a sua prótese confeccionada com dentes de hipopótamo, por dentes cerâmicos (CHAIN et al., 2000).

Noort (2004) discorre que Charles Henry Land, após vários experimentos com materiais cerâmicos, projetou um método de manuseio de inlays cerâmicos, confeccionados sobre uma lâmina de platina. Ainda que a realização tenha sido bem sucedida, a sua aplicação foi bastante limitada, já que as técnicas de cocção da porcelana ainda não estavam totalmente dominadas e esclarecidas e as técnicas de fixação das coroas sobre seus preparos eram apenas por justaposição dos cimentos. Com a invenção do forno elétrico e da porcelana de baixa fusão em 1898, Land, pode realizar a construção de coroas totalmente cerâmicas sobre uma lâmina de platina. Porém, apenas em 1903, após o aperfeiçoamento das cerâmicas fundidas a altas temperaturas, é que foi possível a introdução das coroas de jaqueta de porcelana, abrindo de forma definitiva a entrada da cerâmica na Odontologia restauradora.

Para Chain et al. (2000), a indústria cinematográfica de Hollywood, como exigia cada vez mais um belo sorriso de seus artistas, contribuiu para os avanços odontológicos. A exigência do sorriso mais bonito fez com que, no início da década de 30, Charles Pincus desenvolvesse e restaurasse o sorriso de alguns artistas, utilizando-se de finas lâminas de cerâmica fixadas aos dentes por um pó adesivo.

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Ao longo dos anos, muitos pesquisadores buscaram minimizar essas deficiências estruturais. Em meados da década de 50, introduziu-se a técnica da infraestrutura metálica para promover um suporte para o material cerâmico, com o intuito de reforçar as restaurações cerâmicas. Surgiram, assim, as coroas metalocerâmicas, com uma subestrutura metálica na forma de um coping, tornando as restaurações compostas metalcerâmica mais resistente. Para tanto, utiliza-se uma porcelana opaca, cujo papel é impedir que a luz atingisse a superfície do metal, que se torna mais crítica quando associada à translucidez cada vez maior das cerâmicas, causando a redução da qualidade estética. Essa modalidade de restauração foi, então, conquistando cada vez mais adeptos, pois preenche os quesitos estéticos, biológicos, mecânicos e funcionais exigidos de um material restaurador, além da resistência ao manchamento e ao desgaste (OLIVEIRA, 2012).

Estruturalmente, as cerâmicas sofreram modificações, com a finalidade de se tornarem mais resistentes, podendo ser utilizadas como materiais restauradores, dispensando infraestrutura metálica de suporte (SPAGNOL, 2008).

Para Kina (2005), muito se tem estudado sobre alternativas para o fortalecimento das estruturas cerâmicas de coroas e pontes com objetivo de minimizar o risco de fraturas e outros insucessos, sem a necessidade da utilização de subestruturas metálicas.

Segundo Martins et al. (2010), houve uma busca por sistemas totalmente cerâmicos, livres de estruturas metálicas, capazes de promover uma melhor distribuição da reflexão da luz e, consequentemente, uma melhor estética.

Neste sentido, Bottino et al. (2001) apontaram que o maior benefício das restaurações livres de metal é admitir uma melhor transmissão de luz através das estruturas dentais.

Peixoto & Akaki (2008) discutiram que muitos sistemas cerâmicos têm sido desenvolvidos, devido às suas qualidades ópticas superiores e de suas propriedades mecânicas. Porém, há diferenças entre as várias classes de materiais, prova disso, é que vários tipos são utilizados em diversas indicações clínicas. Como exemplo, as cerâmicas à base de sílica, como as porcelanas feldspáticas, oferecem excelentes qualidades ópticas e, em detrimento disso, são aplicadas em situações em que exige mais estética. Contudo, por causa de sua menor resistência, elas devem ser reforçadas por uma subestrutura metálica ou por cimentação adesiva. Em função dos problemas estéticos causados pela dificuldade da passagem de luz das

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próteses metalo-cerâmicas, foram desenvolvidas novas tecnologias para produzir materiais cerâmicos com resistência suficiente para serem empregados em próteses fixas, sem a necessidade de haver o substrato metálico. Atualmente, estes problemas foram amenizados com a chegada dos novos sistemas, como as cerâmicas In-ceram Alumina, In-Ceram Zircônia e o Sistema Procera, que proporcionam boa perspectiva clínica.

De acordo com os procedimentos laboratoriais de fabricação, as cerâmicas são divididas em cinco categorias: cerâmicas convencionais, fundidas, prensadas, infiltradas e computadorizadas. As cerâmicas feldspáticas ou convencionais são constituídas basicamente de feldspato, quartzo e caulim. Apresentam-se sob forma de pó, que é misturado com água destilada ou outro veículo apropriado, sendo então esculpidas em camadas, sobre um troquel refratário, lâmina de platina ou sobre uma liga metálica (CHAIN et al., 2000).

As cerâmicas fundidas consistem em barras cerâmicas sólidas, as quais utilizam a técnica da cera perdida e centrífuga para fundição na confecção das restaurações. As cerâmicas prensadas, por sua vez, vêm na forma de blocos sólidos de cerâmica, fundidas sob alta temperatura e pressionadas dentro dos moldes criados pela técnica da cera perdida. As “cerâmicas computadorizadas” são confeccionadas a partir de blocos cerâmicos, usinados por meio de um sistema computadorizado (sistema CAD-CAM, computeraided-design -

computer-aided-manufacturing). E, finalmente, as cerâmicas infiltradas são compostas por dois

componentes: pó (óxido de alumínio ou corpo), o qual é fabricado como substrato poroso e um vidro, geralmente composto por porcelana feldspática, que é infiltrado dentro do substrato poroso em alta temperatura (PAGANI et al., 2003).

2.2 Cerâmicas Metal-free

Com o objetivo de excluir a necessidade do emprego de um coping metálico e melhorar a resistência, a fim de possibilitar a confecção de restaurações mais estéticas e semelhantes à estrutura dentária, desenvolveram-se as cerâmicas metal-free (FIG. 01). Foi uma busca incessante por material restaurador ideal, visando preencher as necessidades clínicas, técnicas e estéticas dos pacientes. A cultura do sorriso branco e perfeito, que se associa à saúde e à beleza, acabou

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alavancar e estimular o desenvolvimento de sistemas totalmente cerâmicos (OLIVEIRA, 2012).

FIGURA 01 – Coroas totais de cerâmica pura

Fonte: OLIVEIRA (2012)

Peixoto & Akaki (2008) afirmam que próteses livres de metal apontam ao sucesso clínico, funcional e estético, embora necessitem de boa indicação e confecção.

Bem como, garantem Rosa et al. (2001) que os sistemas cerâmicos disponíveis atualmente no mercado apresentam vantagens significativas sobre as próteses metalocerâmicas. Dentre elas, o fato das próteses livres de metal não possuírem zona de sombreamento na região cervical e de não apresentarem correntes galvânicas, contribuindo para a manutenção da saúde periodontal e pulpar. As vantagens estéticas são ainda maiores, principalmente pela translucidez que podem oferecer.

O quadro a seguir (FIG 02) resume os sistemas cerâmicos livres de metal, bem como suas indicações, os tipos cerâmicos e as principais marcas comerciais (FIG 02 A).

FIGURA 02 – Quadro resumo dos principais sistemas cerâmicos livres de metal e suas indicações. Fonte: OLIVEIRA (2012).

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FIGURA 02 A – Quadro resumo dos tipos de cerâmicas e as principais marcas comerciais. Fonte: OLIVEIRA (2012).

2.2.1 Cerâmicas Feldspáticas Convencionais

A porcelana é apresentada comercialmente em forma de pó, tendo como principais componentes quartzo (representa a fase cristalina e tem a função de reforçar a estrutura cerâmica); o feldspato (responsável pelo escoamento e pela formação da fase vítrea em detrimento da união com os óxidos metálicos durante fusão da porcelana) e óxidos metálicos (responsável por reforçar a fase vítrea) (CONCEIÇÂO, 2010).

Para Oliveira (2012), as cerâmicas odontológicas convencionais, em detrimento de suas características físicas excepcionais, são classificadas como vidros. São compostas basicamente pela adição de um composto feldspático, feldspato de potássio ou sódico e por sílica. A obtenção do material cerâmico ocorre a partir da fusão de óxidos em temperaturas elevadas. A translucidez do material é decorrente exatamente da matriz vítrea, ao passo que a resistência advém dos núcleos cristalinos. Há pequena participação de alumina (AL2O3) na composição,

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porém, em baixas concentrações, com o objetivo de apenas melhorar a resistência do material.

Ainda para o autor, embora as cerâmicas feldspáticas convencionais apresentem algumas deficiências, como sua fragilidade por serem friáveis pelo seu baixíssimo módulo de elasticidade, depois de cimentadas adesivamente, apresentam um aumento de resistência. Para tanto, faz-se necessário preparos mais invasivos, para ter uma espessura de material restaurador suficiente para suportar os esforços mastigatórios habituais.

Segundo Kina (2005), as qualidades mecânicas das cerâmicas feldspáticas convencionais apresentam comportamento pouco plástico, com propriedades tensionais precárias, tornando-as um material com baixa maleabilidade e sensivelmente friável, sendo contra indicado em regiões de suporte de carga ou stress mastigatório. Desta forma, diferentes mecanismos foram considerados para melhorar suas características, reduzindo seu potencial de falhas sobre stress. Tradicionalmente estes mecanismos envolvem o fortalecimento das estruturas cerâmicas através de um suporte interno, que apresente resistência adequada e união efetiva às suas estruturas, de modo a transmitir as tensões de um substrato a outro.

As porcelanas feldspáticas (FIG. 03) oferecem excelentes qualidades ópticas e são, por isso, aplicadas em situações que requer mais estética. Porém, devida sua menor resistência, elas necessitam de reforço metálico em sua subestrutura ou de cimentação adesiva. Mas, em detrimento problemas estéticos causados pela dificuldade de passagem de luz nas próteses metalo-cerâmicas é que foram desenvolvidas novas tecnologias na produção de materiais cerâmicos, que sejam resistentes para serem aplicados em próteses fixas sem necessidade de substrato metálico (ROSA; GRESSLER, 2001).

FIGURA 03 – Facetas Laminadas de cerâmica Feldspática Convencional Fonte: OLIVEIRA (2012).

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Ao longo dos anos, são estudadas alternativas para o fortalecimento das estruturas cerâmicas para coroas e pontes com objetivo de minimizar o risco de fraturas e outros insucessos, sem a necessidade da utilização de subestruturas metálicas. Um grande avanço foi o surgimento das técnicas de tratamento e adesão de superfícies cerâmicas, que possibilitaram que cerâmica vítrea pudesse ser colada efetivamente a estruturas dentárias através de sistemas adesivos, utilizando assim o próprio preparo dentário como reforço de sua estrutura, o que garantiu a otimização na utilização de técnicas como laminados cerâmicos, inlays, onlays e coroas unitárias, embora não resolvesse efetivamente seus problemas mecânicos. (KINA, 2005).

Atualmente, ainda são empregadas as cerâmicas feldspáticas convencionais em restaurações de cerâmica pura, devido aos benefícios da cimentação adesiva, preferencialmente em restaurações parciais em dentes posteriores e anteriores, inlays/onlays e facetas laminadas, respectivamente. Embora com excelentes propriedades estéticas, as coroas cerâmicas feldspáticas convencionais são significativamente inferiores aos sistemas mais modernos, tanto aquelas que empregam um coping cerâmico de alumina ou zircônia, quanto os sistemas que trabalham com cerâmicas feldspáticas reforçadas. As cerâmicas reforçadas se caracterizam basicamente por acrescentar uma maior quantidade da fase cristalina em relação à cerâmica feldspática convencional. Diversos cristais têm sido empregados, como a alumina, a leucita, o dissilicato de lítio e a zircônia, os quais atuam como bloqueadores da propagação de fendas quando a cerâmica é submetida a tensões (OLIVEIRA, 2012).

2.2.2 Cerâmicas Feldspáticas com alto teor de leucita – Sistema IPS Empress (Invoclar Vivadent, Liechtenstein)

A leucita pode ser utilizada em trabalhos com metal ou livres de metal, por se tratar de um mineral com alto coeficiente de expansão térmica que age como uma fase de reforço, conferindo uma maior resistência flexural (GOMES et al., 2008).

Craig & Powers (2004) afirmam que o aumento em peso de leucita em 45% gera um alto coeficiente de contração térmica provocando tensões de

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compressão, assim, essas tensões podem agir como barreiras de rachaduras, aumentando a resistência da fase vítrea.

De acordo com Oliveira (2012), a primeira geração do sistema (IPS

Empress), é uma cerâmica feldspática reforçada com cristais de leucita (FIG. 04),

essa adição mostrou-se eficaz na prevenção e propagação de trincas internas na matriz vítrea, tornando a cerâmica mais resistente e mantendo um padrão de excelência de características ópticas das feldspáticas.

FIGURA 04 - Cerâmicas Feldspáticas com alto teor de leucita – Facetas laminadas em sistema IPS

Empress (1ª geração).

Fonte: OLIVEIRA (2012).

Esse sistema baseia-se na técnica de cera perdida, com o uso de um vidro injetado, em que pastilhas de vidro pré-ceramizados na cor desejada são derretidas e injetadas sob pressão hidrostática a vácuo dentro do material de revestimento, permitindo um excelente grau de adaptação da restauração cerâmica ao preparo protético. Dessa forma, as restaurações são alcançadas por completo em relação à sua morfologia e aos contornos finais, porém, sem características estéticas e cor, que são obtidas por meio de maquiagem e pintura. Embora este sistema esteja disponível em várias tonalidades, ela tem a limitação de confeccionar restaurações monocromáticas (CHAIN et al., 2000; OLIVEIRA, 2012).

Peixoto & Akaki (2008) discorrem que o sistema IPS-Empress é suficiente para dispensar a infraestrutura metálica, apresentando melhor translucidez, brilho e dispersão de luz. É um sistema biocompatível e possui radiopacidade e capacidade abrasiva compatível com os dos dentes naturais.

Houve uma evolução no resultado estético final, em detrimento dos avanços no processo laboratorial de obtenção associado a uma melhoria na composição básica das pastilhas de cerâmica, com a incorporação de cristais de

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leucita menores e distribuídos homogeneamente, melhorando assim, os aspectos mecânicos e os níveis de translucidez. Sendo indicado em facetas laminadas,

inlays/onlays e coroas totais (OLIVEIRA, 2012).

2.2.3 Cerâmicas de Dissilicato de Lítio – Sistema IPS-Empress II (Ivoclar Vivadent,

Liechtenstein)

É um tipo de cerâmica aquecida e prensada para confecção de próteses. Um exemplo desta é o sistema IPS-Empress II é basicamente a porcelana vítrea de dissilicato de lítio, com teor cristalino superior a 60 % em volume, que apresenta resistência flexural de aproximadamente 350MPa (PEIXOTO & AKAKI, 2008). Suas propriedades proporcionam um material com maior resistência flexural após o procedimento de prensagem e aumenta a tenacidade do material. Está indicado para coroas em geral. As porcelanas feldspáticas reforçadas com leucita, juntamente àquelas a base de dissilicato de lítio, são igualmente classificadas em vidros ceramizados prensados (DENRY, 2004).

A incorporação de dissilicato de lítio garantiu melhor resistência à flexão. Os cristais de dissilicato de lítio se dispõem dispersos e entrelaçados na matriz vítrea, aumentando capacidade de prevenir a propagação de trincas. Este sistema tem indicações mais abrangentes, pois pode atuar como uma subestrutura na forma de um coping, recebendo uma cerâmica de cobertura, ou mesmo atuar como restauração de contornos finais, como na geração anterior, recebendo maquiagem. Salienta-se a excelência estética, principalmente, em propriedades ópticas, apresentando restaurações com aparência muito próxima dos dentes naturais. Indicados em sistemas cerâmicos inlays/onlays, próteses parciais e fixas múltiplas três elementos, idealmente até segundo pré-molares (OLIVEIRA, 2012).

Chain et al. (2000) apontam que a vantagem de se utilizar cristais de lítio dissilicato é o fato de estes possuírem um índice de refração semelhante ao da matriz vitrosa, o que permite que se aumente seu volume em até 60% sem perder a translucidez e, consequentemente, alterar a estética, como acontecia com o sistema

IPS-Empress quando se aumentava o volume de cristais de leucita além de 40 %. A

figura 05 exemplifica um caso em que o paciente apresentava os quatro incisivos superiores extensamente restaurados com resina composta, comprometendo sobremaneira a estética do sorriso, já a figura 05 A, apresenta o caso já finalizado

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onde foram realizadas quatro coroas totais com cerâmica de dissilicato de lítio em sistema IPS-Empress II.

FIGURA 05 – Incisivos superiores restaurados com resina composta.

Fonte: OLIVEIRA (2012)

FIGURA 05 A – Caso finalizado. Coroas totais em sistema IPS Empress II. Fonte: OLIVEIRA (2012).

2.2.4 Sistema IPS E.Max (Ivoclar Vivadent, Liechtenstein)

Este sistema permite a confecção de todos os tipos de restaurações, pois foi melhorado com a incorporação de dissilicato de lítio (IPS e.max Press), dando continuidade a técnica da cera perdida e desenvolvendo outro tipo de pastilha cerâmica, com fluorapatita (IPS e.max ZirPress) para ser sobreinjetada sobre infraestruturas de zircônia (OLIVEIRA, 2012).

Carvalho et al. (2012) dispõe que a cerâmica IPS e.max Press apresenta duas fases cristalinas e uma fase vítrea em sua composição; a fase cristalina principal é formada por cristais alongados de dissilicato de lítio e a segunda fase é composta por ortofosfato de lítio, a matriz vítrea envolve ambas as fases cristalinas. Restaurações com o sistema IPS e.max Press exibem uma taxa de sobrevida variando de 96% em quatro anos e meio para 91% em sete anos. A fratura frágil de

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um material normalmente é iniciada num defeito interno ou de superfície na forma de microtrincas que agem como concentradoras de esforços. A fase cristalina é geralmente mais resistente do que a fase vítrea, por isso a trinca normalmente se originará na fase vítrea. A dimensão destas microtrincas pode ser limitada pela distância entre os cristais.

Oliveira (2012) salienta que há possibilidade de trabalho com a tecnologia

CAD/CAM. Estão disponíveis blocos de cerâmica para serem processados (IPS e.max CAD, à base de dissilicato de lítio, e IPS e.max ZirCAD, à base de óxido de

zircônia). No processamento CAD/CAM é empregada a tecnologia CEREC in Lab (Sirona, Alemanha), em que quando são empregados, por exemplo, blocos IPS

e.max CAD, há possibilidade de condicionamento ácido e silanização, permitindo a

adesão da restauração quando cimentada. Objetivando atender a todos o sistema

IPS e.max, desenvolveu-se a cerâmica IPS e.max CERAM, à base de

nanofluorapatita, a fim de estratificar todo tipo de infraestrutura, abrangendo todo espectro de indicações protéticas.

A figura 06 é um exemplo de facetas laminadas e coroa total em sistema

IPS e.max CAD, representa o processo de prova das facetas laminadas,

acabamento e retoques no contorno e perfil de emergência, recorte com disco diamantado da borda incisal para estabelecer espaço de aplicação da camada de cerâmica com efeitos de opalescência e elevada translucidez e as facetas antes e depois da glaze final, e a figura 06 A restaurações cerâmicas finalizadas.

FIGURA 06 – Facetas laminadas e coroa total em sistema IPS e.max CAD. Prova das facetas

laminadas. Acabamento e retoques. Facetas laminadas finalizadas, antes e depois do glaze final.

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FIGURA 06 A – Restaurações cerâmicas em sistema IPS e.max CAD finalizadas.

Fonte: OLIVEIRA (2012).

2.2.5 Sistemas cerâmicos prensados e fresados – Sistemas CAD-CAM

Chain et al. (2000) pontuam que este sistema utiliza-se de pequenos blocos de vidro ceramizados e pré-prensados que são desgastados por discos ou outros instrumentos até as dimensões obtidas por uma imagem escaneada do preparo.

Carvalho et al. (2012) salientam que os materiais utilizados para a fresagem da estrutura protética são blocos pré-fabricados dos seguintes materiais: cerâmica de vidro reforçada com Leucita, alumina reforçada com vidro, alumina densamente sinterizada, Zircônia Tetragonal Policristalina estabilizada por Itrio (Y-TZP) com sinterização (parcial ou total), titânio, ligas preciosas, ligas não-preciosas e acrílicos de resistência reforçada. Existem três fases: primeira, aquisição dos dados informativos sobre a morfologia dos preparos chamada de escaneamento (ótica, mecânica ou laser); segunda, um Software para elaboração dos dados obtidos e para as aplicações do procedimento de fresagem; e a terceira fase, uma máquina automática, que seguindo as informações do software, produz a peça a partir dos blocos do material desejado. A principal vantagem deste sistema é a possibilidade de trabalhar com materiais muito resistentes, como a zircônia, uma vez que atualmente, a zircônia é a cerâmica mais resistente disponível para utilização em odontologia.

Conceição (2010) ressalta que a tecnologia CAD/CAM associada às restaurações de cerâmicas permite a confecção de restaurações tipo inlay/onlay, laminados, coroas unitárias muitas vezes em apenas uma sessão clínica, diminuindo ou evitando a fase laboratorial. O emprego desta tecnologia apresenta resultados positivos, embora o custo ainda seja bastante elevado. Entretanto, no futuro com

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incremento de mais profissionais e novos softwares, possivelmente se tornará mais acessível.

A figura 07 retrata imagens obtidas pelo escaneamento do modelo duplicado. É possível observar que o programa computadorizado tem a capacidade de delimitar as margens dos preparos, construir virtualmente cada restauração e, então, alimentar com informações muito precisas a máquina fresadora, que, por sua vez, realizará a fresagem dos blocos de cerâmica feldspática para a construção das restaurações com seus contornos praticamente finas.

FIGURA 07 – Facetas Laminadas e coroa total em sistema IPS e.max CAD. Escaneamento do

modelo duplicado. Fresagem dos blocos de cerâmica feldspática para construção de restaurações com seus contornos praticamente finais.

Fonte: OLIVEIRA (2012).

2.2.6 Cerâmicas aluminizadas

Segundo Guerra et al. (2007), as cerâmicas reforçadas por alumina, foram desenvolvidas como uma tentativa de se realizar restaurações sem metal.

De acordo com Sobrinho et al. (2004), a alumina possui um alto módulo de elasticidade e alta resistência à fratura.

Esclarecem Bottino et al. (2001) que o in-ceram alumina possui grande conteúdo de alumina, variando sua estrutura básica entre 80% de óxido de alumínio e 20% de vidro. O que garante melhora considerável nas propriedades mecânicas, alcançando resistência flexural de 300MPa a 600MPa. A figura 08 é um exemplo de

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uma situação clínica inicial de coroas anteriores em sistema In Ceram Alumina e a figura 08 A é a situação clínica finalizada.

FIGURA 08 – Coroas anteriores em sistema In Ceram Alumina. Situação clínica inicial. Coroas

metaloplásticas mostrando completo fracasso estético e funcional.

Fonte: OLIVEIRA (2012)

FIGURA 08 A – Caso clínico com coroas em In Ceram Alumina finalizado. Fonte: OLIVEIRA (2012).

A elevada concentração de óxido de alumínio nas cerâmicas In Ceran Alumina empobrecem os aspectos estéticos, deixando o sistema opaco e pouco translúcido. Por essa razão, este sistema é indicado como infraestrutura, em substituição das metálicas, e recebem uma cobertura cerâmica convencional, aplicada para estabelecer no que se refere à cor e translucidez. Objetivando melhorar a estética, o fabricante oferece uma variação deste sistema, o In Ceram Spinell, em que leva na sua composição além do óxido de alumínio, o óxido de magnésio, o que garante copings mais translúcidos, porém, com resistência 25% reduzida (OLIVEIRA, 2012).

Neste sentido, para Chain et al. (2000), há ainda um sistema restaurador recentemente introduzido, o sistema Procera AIICeram, composto de alumina pura. A peça protética é fabricada a partir de um desenho assistido por computador e um processo de usinagem (CAD-CAM), o que garante, de acordo com os fabricantes,

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um perfeito ajuste. O modelo de gesso é escaneado utilizando-se de um sofisticado cálculo baseado em 20 ou 40 mil pontos, dependendo do tamanho do modelo. A representação numérica do modelo é então transmitida via modem para um laboratório especializado na Suécia onde o coping cerâmico é usinado. A aplicação da cerâmica de cobertura pode então ser executada através do sistema convencional em qualquer laboratório. O sistema Procera provê excelente estética (translucência natural), resistência e durabilidade e é indicado para a fabricação de coroas unitárias anteriores e posteriores.

Conforme Oliveira (2012), o sistema Procera Allceram (Nobel Biocare) utiliza-se da tecnologia CAD/CAM e oferece possibilidades excelentes de infraestrutura resistentes e precisas. Uma vantagem deste sistema consiste na confecção de copings personalizados, com espessuras determinadas individualmente, em função das necessidades do caso (FIG. 09).

FIGURA 09 – Modelo de trabalho, infraestrutura de prótese parcial fixa de três elementos em sistema

Procera Alumina. Prova clínica da infraestrutura. Prótese parcial fixa finalizada no modelo do trabalho. Caso clínico finalizado.

Fonte: OLIVEIRA (2012).

O sistema CEREC Alumina trata-se de um sistema tipo CAD/CAM, que ao contrário do Procera, utiliza o método de leitura do dente preparado para captar suas dimensões. Esta leitura pode ser realizada diretamente na boca e sobre essa infraestrutura preparada virtual é que serão trabalhadas a infraestrutura ou até mesmo as restaurações dos seus contornos finais. As informações processadas pelo computador serão transmitidas a uma unidade fresadora, a qual processará o bloco do material cerâmico a ser utilizado e confeccionará a restauração. Podendo produzir restaurações inlays/onlays, facetas laminadas, coroas unitárias, próteses parciais fixas de pequenas extensões e coroas totais (OLIVEIRA, 2012).

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A figura 10 é um exemplo de caso clínico com Cerec Alumina. As imagens mostram um modelo de trabalho de um caso de prótese parcial fixa de três elementos 1.5 – 1.7 e coroa unitária do elemento 1.4. Infraestrutura da próteses parcial fixa e coping em Cerec Alumina. Atenção à altura cérvico-oclusal adequada dos preparos de coroa total dos elementos pilares da prótese parcial fixa, permitindo uma conexão pilares/pônticos com volume ideal para minimizar possíveis fraturas. A figura 10 A é o resultado clínico.

FIGURA 10 – Modelo de trabalho de um caso de prótese parcial fixa de três elementos 1.5 – 1.7 e

coroa unitária do elemento 1.4. Infraestrutura da prótese parcial fixa e copping em Cerec Alumina.

Fonte: OLIVEIRA (2012).

FIGURA 10 A – Resultado clínico. Fonte: OLIVEIRA (2012).

2.2.7 Cerâmicas à base de zircônia

Estas cerâmicas são consideradas a melhor opção de subestruturas metal-free de maior extensão, devido as suas propriedades mecânicas, alta capacidade estética, estimada longevidade clínica, radiopacidade e biocompatibilidade. Vêm sendo amplamente usada como alternativa às infraestruturas protéticas metálicas. São indicadas para confecção de próteses parciais fixas de três elementos na região posterior e coroas unitárias (REIS et al., 2006).

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Este tipo de material cerâmico caracteriza-se por sua elevada resistência. Principalmente, na capacidade em resistir aos esforços mastigatórios, podendo atingir cerca de 1400MPa de resistência flexural (OLIVEIRA, 2012).

Algumas cerâmicas de zircônia apresentam uma resistência de 900MPa, enquanto outros exibem valores de resistência de 1100MPa. A aparente transluscência é muito importante, algumas zircônias exibem um brilho branco, um tanto opaco enquanto outras não. Existem sistemas diversos reforçados com zircônio disponíveis no mercado e entre eles existem diferenças quanto à composição e fabricação criando diferenças significativas nas propriedades físicas e ópticas (CARLI, 2006).

Cercon Zircôni é uma cerâmica recentemente desenvolvida que contém somente zircônia (ZrO2) na composição, tendo resistência à flexão de 900MPa. É indicada para a confecção de copings para coroa total anterior e posterior e infra-estrutura de próteses parciais fixas de três e quatro elementos para a região anterior e posterior. O material é fornecido na forma de blocos cerâmicos pré-sinterizados em três tamanhos (CONCEIÇÃO, 2005).

O sistema Lava são blocos cerâmicos pré-sintetizados que contém óxido de zircônia, com elevada pureza e bastante resistente (FIG. 11, FIG. 11 A). Apresenta elevada resistência flexural, podendo atingir até 1400MPa. Apresenta indicações múltiplas: coroas totais unitárias anteriores e posteriores, próteses fixas múltiplas anteriores e posteriores de até 10 elementos, sobre implantes e próteses parciais fixas de três a quatro elementos. Emprega o escaneamento dos troqueis dos dentes preparados para obter informações sobre suas dimensões (OLIVEIRA, 2012).

FIGURA 11 – Infraestrutura sintetizada, no modelo de trabalho pronta para prova clínica. Prova clínica da infraestrutura em zircônia do sistema Lava. Prótese parcial fixa de três elementos finalizada no modelo de trabalho. A infraestrutura recebeu cerâmica de cobertura. Prótese parcial fixa finalizada.

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FIGURA 11 A - Resultado final mostrando excelente qualidade e harmonização estética. Fonte: OLIVEIRA (2012).

Sistema Procera (FIG. 12) contém elevada concentração de estruturas à base de zircônia-ítrio. Essas microestruturas são caracterizadas por apresentarem uma granulação extrafina, denominada policristais de zircônia tetragonais (OLIVEIRA, 2012). Devido alto conteúdo de zircônio, este sistema, tem resistência à flexão de 900MPa. É indicada para confecção de infraestrutura para coroas anteriores e posteriores, sendo aplicada uma cerâmica feldspática de cobertura com coeficiente de expansão térmica compatível (CONCEIÇÃO, 2005).

FIGURA 12 – Prótese pacial fixa com infraestrutura em Procera finalizada, após a aplicação

feldspática de cobertura.

Fonte: OLIVEIRA (2012).

O Cerec Zircônia emprega tecnologia CAD/CAM do sistema CEREC, mas para processamento de infraestruturas em zircônia, a escolha da cerâmica de cobertura dependerá das necessidades estéticas e dos esforços funcionais (resistência), quando se trata da estética, a estratificação com a cerâmica de cobertura deverá ser aplicada, mas ao se tratar de coroas e próteses fixas que se estendem a região posterior, a sobreinjeção pode ser mais apropriada, tendo em vista os níveis mais altos de resistência (OLIVEIRA, 2012).

O In Ceram Zircônia (FIG. 13) é considerado uma variação do Sistema In Ceram, possui na sua composição aproximadamente 30 % de óxido de zircônia,

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porém esse acréscimo provoca grande perda estética, causando opacidade. Nas fases laboratoriais pouco difere do In Ceram Alumina (CONCEIÇÂO, 2005).

Bottino et al. (2001) acrescentam que o sistema In-Ceram Zircônia, a partir da mistura de óxido de zircônia e óxido de alumina, possibilita a obtenção do aumento da tenacidade e elevação da resistência flexural em torno de 900MPa e mantém os procedimentos de infiltração do vidro fundido no interior da estrutura.

É indicado principalmente para coroas totais em dentes posteriores, especialmente molares, mas também pode ser aplicado em próteses parciais fixas múltiplas de pequena extensão, tanto em dentes anteriores quanto em dentes posteriores (OLIVEIRA, 2012).

FIGURA 13 – Modelo de trabalho troquelizado e recortado. Secção em bloco, objetivando minimizar

distorções, devido à impossibilidade de soldagem. Infraestrutura em In Ceram Zircônia. Prova clínica da infraestrutura. Caso finalizado.

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3 PROPOSIÇÃO

Este trabalho propõe-se avaliar, por meio de uma revisão de literatura, os sistemas cerâmicos livres de metal, além de classificar, de forma objetiva, os sistemas cerâmicos utilizados em restaurações com cerâmicas metal-free, verificando as vantagens e desvantagens de cada um deles.

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4 DISCUSSÃO

O interesse dos pacientes por tratamentos mais estéticos estimula profissionais de odontologia a buscar melhores materiais restauradores. Essa busca desencadeou uma revolução industrial e tecnológica e, consequentemente, apontou uma gama de opções restauradoras livres de metal, pois as cerâmicas foram desenvolvidas com intuito de atender a demanda por materiais mais estéticos e resistentes. Este trabalho propõe-se avaliar, por meio de uma revisão de literatura, os sistemas cerâmicos livres de metal, além de classificar, de forma objetiva, os sistemas cerâmicos utilizados em restaurações com cerâmicas metal-free, verificando as vantagens e desvantagens de cada um deles. Com tantas opções é possível haver dúvidas para decidir sobre qual alternativa a ser utilizada, por essa razão, este estudo justifica-se pela necessidade de avaliar os sistemas cerâmicos livres de metal disponíveis, verificando suas indicações, vantagens e desvantagens.

Em geral, os autores concordam que as cerâmicas metal-free surgiram com o objetivo de excluir a necessidade da estrutura metálica a fim de proporcionar satisfação estética e funcional aos pacientes, com resistência e durabilidade, possibilitando restaurações estéticas mais próximas às estruturas dentárias, principalmente pela translucidez (BOTTINO et al., 2001; MARTINS et al., 2010; SPAGNOL, 2008). Kina (2005) acrescenta ainda que se respeitando as indicações e limitações dos diversos sistemas e materiais restauradores protéticos suas funções biomecânicas podem ser seguras e efetivamente cumpridas. Visto que os sistemas cerâmicos livres de metal podem ser utilizados em quase todas as situações clínicas e nos diversos segmentos do arco dentário, principalmente, porque as indicações são claras e se baseiam, sobretudo, na resistência dos sistemas ao estresse oclusal. Esta revisão aponta que uma seleção adequada de um sistema cerâmico para determinadas situações clínicas pode proporcionar maior longevidade. Embora, todos os sistemas proporcionam algum resultado estético, outros critérios além da estética, podem servir ao profissional na hora da escolha diante da situação clínica, como adaptação marginal, biocompatibilidade, resistência e o custo. E ainda, para uma adequada indicação de cada sistema cerâmico deve-se avaliar, primeiramente, a região que será reabilitada, as áreas posteriores, por exemplo, necessitam de alta resistência flexural para suportar as cargas mastigatórias mais elevadas. Além das

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propriedades mecânicas e ópticas também deve ser verificada a capacidade de adesão do material ao dente, pois quanto mais resistente é o material mais difícil é a realização da cimentação adesiva da peça, devido à dificuldade do condicionamento da superfície da cerâmica (BEIRO, 2012).

Rosa & Gressler, (2001); Kina (2005) e Oliveira (2012) descreveram as cerâmicas feldspáticas convencionais, com ótimas características físicas devidas suas propriedades vítreas, que proporcionam a translucidez e os núcleos cristalinos, a resistência. Contudo, apesar disso, essas cerâmicas apresentam algumas deficiências. Porém, em função das excelentes características de translucidez e cor semelhante ao dente natural pode usada como recobrimento. Em comparação com outros sistemas mais atuais este é considerado inferior.

De acordo com Oliveira (2012) o sistema IPS Empress é uma cerâmica feldspática reforçada com Leucita que permite maior resistência, comparada ao sistema anterior e mantém os padrões ópticos excelentes. Observou-se que com a adição dos cristais de leucita, houve melhoria nos aspectos mecânicos e nos níveis de translucidez.

A cerâmica feldspática reforçada por dissilicato de lítio - IPS Empress 2 demonstra maior resistência que o IPS Empress. O sistema IPS Empress 2 apresentou as melhores características de resistência sem prejudicar a translucidez, assim como ressaltam Chain et al (2000), a maior vantagem deste sistema é que mesmo aumentando em 60% o volume de lítio dissilicato, ele não perde a translucidez mantendo o padrão estético, diferentemente do IPS Empress. Permitindo, dessa forma, a sua utilização com estrutura de próteses parciais fixas de até 03 elementos (PEIXOTO E AKAKI, 2008). Quanto ao sistema IPS e.max, Oliveira (2012) salienta que o sistema permite a confecção de todos os tipos de restaurações, pois foi melhorado com a incorporação de dissilicato de lítio, posteriormente acrescido de fluorapatita dando origem a outra variação do sistema, o IPS e.max ZirPress. Apresentando taxa de sobrevida entre 96% em quatro anos e meio e 91% em sete anos.

O sistema CAD/CAM por se tratar de um sistema computadorizado, de alta tecnologia, carece de um equipamento de alto custo. Entretanto, dispensa uso de materiais de moldagem, reduz o tempo do paciente na cadeira odontológica, além de permitir trabalhos com materiais mais resistentes como a zircônia (CARVALHO, 2012; CONCEIÇÃO, 2010).

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As cerâmicas aluminizadas são indicadas como subestrutura metálica porque com a agregação de óxidos de aluminina, criou-se um sistema cerâmico de alta resistência, entretanto a alta concentração de alumina acarretou uma diminuição significativa da translucidez e, consequentemente, causando o empobrecimento das qualidades ópticas. As variações deste sistema apontam diferentes características, mas demonstram taxa de sucesso clínico superior a 90%. O sistema In-Ceram

Spinell apresenta propriedades ópticas superiores, resultado da substituição óxido

de alumínio por óxido de magnésio, portanto, está mais indicado para dentes anteriores, por apresentar maior translucidez. O sistema In-Ceram Alumina não deve ser usado como cerâmica de cobertura, e sim aplicado como substituto das subestruturas metálicas, devido à sua alta resistência. O In Ceram Zircônia proporciona um trabalho esteticamente satisfatório e seguro do ponto de vista funcional. O surgimento destes sistemas In-Ceram Spinell e Zircônia, por meio de modificações na estrutura do In-Ceram Alumina, sugere uma grande e importante versatilidade deste sistema, aumentando sua aplicação clínica como material para infraestrutura cerâmica (GUERRA et al., 2007; HENRIQUES et al., 2008; KINA, 2005; OLIVEIRA, 2012; ROSA & GRESSLER, 2001).

A resistência à fratura e a resistência flexural das cerâmicas a base de zircônia são significativamente maiores que as apresentadas pelas cerâmicas a base de alumina ou outras cerâmicas atualmente disponíveis. As cerâmicas à base de zircônia são consideradas as melhores opções de subestruturas livres de metal, isso em decorrência de suas propriedades mecânicas, excelência estética, longevidade clínica, radiopacidade e biocompatibilidade. Estes sistemas cerâmicos de zircônia apresentam-se como alternativa viável às ligas metálicas em próteses fixas de até 03 elementos, inclusive na região de molares (BEIRO, 2012; OLIVEIRA, 2012).

Muitos sistemas cerâmicos livres de metal podem ser encontrados no mercado odontológico, mas certamente todos apresentam qualidades e restrições de uso. Porém, respeitando suas limitações e indicações é possível aliar propriedades estéticas com elevados valores de resistência a fim de assegurar a longevidade do tratamento.

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5 CONCLUSÃO

Com base nos estudos aqui apresentados pode-se concluir que:

 A variedade de sistemas cerâmicos disponíveis é decorrente da busca pela excelência estética.

 As indicações baseiam-se na resistência dos sistemas e, principalmente, naquele sistema que garantirá melhor resultado estético.

 Os sistemas cerâmicos livres de metal facilitam a confecção de próteses mais estética por suas qualidades ópticas muito próximas à estrutura dentária, principalmente, no quesito translucidez.

 Os sistemas cerâmicos livres de metal conseguem solucionar problemas relativos à resistência flexural e falta de biocompatibilidade e estética dos sistemas metálicos convencionais, proporcionando naturalidade à restauração.

 Para indicação de cada sistema cerâmico deve ser levado em consideração não apenas a resistência mecânica do material, mas também a região que será restaurada e a forma de união entre o dente e a restauração, a fim de garantir a longevidade do tratamento.

 Para garantir ótimos resultados estéticos e funcionais, independe do material, mas sim, da indicação adequada, técnicas e manejo dos materiais aliados ao conhecimento da forma e função dos componentes dentários, decisão que caberá ao profissional.

 Embora os materiais cerâmicos apresentem como melhor material restaurador, cumpre salientar que eles têm limitações e algumas desvantagens, nas quais em condições inadequadas, podem apresentar falhas.

 É necessário que o profissional entenda profundamente quais são as características e limitações dos diferentes tipos de sistemas cerâmicos, suas

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vantagens, desvantagens, bem como as possibilidades clínicas, para que possa determinar qual material cerâmico mais indicado ao caso clínico.

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