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Presidência da República

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(1)

Ano CXLIV N

o-

12

Brasília - DF, quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Sumário

.

PÁGINA

Atos do Poder Executivo... 1

Presidência da República ... 1

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ... 1

Ministério da Cultura ... 20

Ministério da Defesa ... 21

Ministério da Educação ... 22

Ministério da Fazenda... 26

Ministério da Integração Nacional ... 32

Ministério da Justiça ... 32

Ministério da Previdência Social... 36

Ministério da Saúde ... 38

Ministério das Comunicações ... 58

Ministério de Minas e Energia... 59

Ministério do Desenvolvimento Agrário... 62

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ... 63

Ministério do Meio Ambiente ... 63

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão... 64

Ministério do Trabalho e Emprego ... 68

Ministério dos Transportes ... 69

Tribunal de Contas da União ... 69

Poder Judiciário... 71

Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais ... 72

<!ID59566-0>

N. da COEJO: Na Edição Extra nº 5-A, de 8-1-2007, na capa, onde se lê: Ano CXLIII, leia-se: Ano CXLIV.

Atos do Poder Executivo

.

MINISTÉRIO DO ESPORTE

<!ID59574-0> DECRETO DE 16 DE JANEIRO DE 2007

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição

que lhe confere o art. 84, inciso XXI, da Constituição, resolve

CONCEDER

a Medalha do Mérito Desportivo aos seguintes desportistas do Sport Club Internacional, que representaram o Brasil no Mundial Inter-clubes 2006, em Yokohama, Japão, pela brilhante participação e con-quista do título:

Abel Carlos da Silva Braga; Alex Raphael Meschini; Alexandre Rodrigues da Silva; Carlos Adriano de Souza Vieira; Cleilton Eduardo Vicente - Perdigão; Clemer Melo da Silva;

Ediglê Quaresma Farias; Edimo Ferreira Campos - Edinho; Elder da Silva Granja;

Emilio Martín Hidalgo; Fabián Andrés Vargas Rivera; Fabiano Eller dos Santos; Fábio de Jesus - Fabinho; Fernando Lúcio da Costa; Leonardo Augusto Gomes Aro; Luiz Adriano Souza da Silva; Marcelo Boeck;

Marcos Antônio de Lima - Índio; Marcos Venâncio de Albuquerque - Ceará; Michel Neves Dias;

Pedro Iarley Lima Dantas; Renan Brito Soares;

Rubens Vanderlei Tavares Cardoso; Wellington Monteiro.

Brasília, 16 de janeiro de 2007; 186o da Independência e

11 9 oda República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Orlando Silva de Jesus Júnior

Art. 5º Os Estados deverão realizar suas Conferências até o dia 30 de setembro de 2007.

Art. 6º Caberá à Secretaria Especial dos Direitos Humanos e ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) a adoção das providências necessárias ao cumprimento do objeto desta Resolução.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ FERNANDO DA SILVA

(*) Republicada por ter saído com incorreções no DOU de 20/12/06, Seção 1, página 21

SECRETARIA ESPECIAL DOS DIREITOS

HUMANOS

CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

<!ID56738-0>

RESOLUÇÃO No-120, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006(*)

Dispõe sobre a convocação da VII Con-ferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e dá outras PersonNa-m e p ro v i d ê n c i a s .

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - CONANDA,

no uso das atribuições legais e considerando a deliberação do Con-selho em sua 116ª Assembléia Ordinária, realizada nos dia 13 e 14 de dezembro de 2006, resolve:

Art. 1º Convocar a VII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, para consolidação do princípio da PRIO-RIDADE ABSOLUTA, preconizado na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal nº 8069/90.Art.2º - O evento terá como tema central: “Concretizar Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Investimento Obrigatório”.

Art. 3º A VII Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente realizar-se-á em Brasília no período de 03 a 06 de dezembro de 2007.

Art. 4º Os Municípios deverão realizar suas Conferências até o dia 30 de junho de 2007.

Presidência da República

. <!ID57705-0>

GABINETE DO MINISTRO

INSTRUÇÃO NORMATIVA No -1, DE 16 DE JANEIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 2o, do Decreto no- 5.741, de 30 de março de 2006, e tendo em

vista o que consta do Processo no-21000.004072/2005-19, resolve:

Art. 1o- Estabelecer os critérios para credenciamento,

re-conhecimento, extensão de escopo e monitoramento de laboratórios no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de forma a integrarem a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sis-tema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, constantes do Anexo à presente Instrução Normativa.

Art. 2o- Instituir uma Comissão Técnica, composta por três

membros titulares e três suplentes, entre os Fiscais Federais Agro-pecuários, indicados pelo Secretário de Defesa Agropecuária, para deliberar sobre a concessão, suspensão ou cancelamento do creden-ciamento ou reconhecimento de laboratórios.

Art. 3o-Ficam convalidadas as ações dos laboratórios que se

encontram credenciados pelo MAPA até a data de publicação desta Instrução Normativa.

Parágrafo único. Os laboratórios de que trata este artigo farão parte da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários, desde que atendam aos critérios estabelecidos neste ato.

Art. 4o-Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de

sua publicação.

Art. 5o- Ficam revogados os seguintes atos: Instrução

Nor-mativa no 51, de 27 de junho de 2003; Portaria no- 74, de 15 de

dezembro de 1981; Portaria no- 75, de 15 de dezembro de 1981;

Portaria no-28, de 7 de março de 1988; Portaria no-61, de 30 de agosto

de 1989; Portaria no-14, de 6 de fevereiro de 1995; Portaria no-103,

de 19 de setembro de 1995; Portaria no-01, de 22 de janeiro de 1997;

Portaria no- 76, de 29 de julho de 1997; Portaria no- 214, de 26 de

novembro de 1998; Instrução Normativa no- 33, de 17 de julho de

2001; Instrução Normativa no-43, de 20 de agosto de 2001; Instrução

Normativa no-32, de 19 de julho de 2001; Instrução Normativa no-50,

de 2 de outubro de 2001; Instrução Normativa no-39, de 27 de maio

de 2004; Instrução Normativa no- 58, de 24 de agosto de 2004;

Portaria no-60, de 4 de novembro de 2002.

LUÍS CARLOS GUEDES PINTO

Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

(2)

Nº 12, quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

1

ANEXO

CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO, RECONHECIMENTO, EXTENSÃO DE ESCOPO E MONITORAMENTO DE LABORATÓRIOS NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA

Art. 1o-Os critérios constantes deste anexo aplicam-se a

qual-quer laboratório, público ou privado, que realize análises ou ensaios para os controles oficiais ou programas do MAPA, inclusive aos laboratórios credenciados no RENASEM conforme Decreto no-5.153,

de 23 de julho de 2004.

§ 1o-O credenciamento destina-se a atender, de forma

com-plementar, às demandas dos controles oficiais do MAPA não supridas pelos Lanagros.

§ 2o- O reconhecimento destina-se aos laboratórios de

con-trole interno das empresas de forma a atender a programa específico do MAPA.

§ 3o-A extensão de escopo destina-se a ampliar o escopo do

credenciamento, conforme solicitação do laboratório, por área de cre-denciamento.

§ 4o-O monitoramento destina-se a verificar se o laboratório

continua atendendo aos critérios e aos regulamentos do credencia-mento ou reconhecicredencia-mento.

Art. 2o- Para efeito do disposto neste Anexo, serão

con-sideradas as seguintes definições:

I - amostra oficial: amostra ou item de ensaio encaminhado para análise acompanhado de termo de colheita do controle oficial;

II - análise ou ensaio: é a operação técnica que consiste na determinação de uma característica da amostra de acordo com um método especificado;

III - análise pericial: é a análise de amostra oficial de con-traprova quando o resultado da amostra de fiscalização for contestado por uma das partes envolvidas, desde que prevista em legislação específica do MAPA;

IV - avaliação de laboratório: é o processo sistemático, co-municado, independente e documentado para avaliar a competência de um laboratório, por meio da avaliação de registros, evidências e afirmações de fatos, ou outras informações pertinentes, de forma a verificar se os requisitos especificados em um plano de auditoria estão sendo atendidos;

V - controle oficial: é o controle realizado por autoridades competentes das três instâncias, é considerado ato direto do Poder Público, que vai desde a colheita das amostras, encaminhamento ao laboratório, interpretação dos resultados até a aplicação das pena-lidades;

VI - lista mestra: é a relação de todos os documentos, in-ternos e exin-ternos, empregados pelo Sistema de Gestão da Qualidade do laboratório, citando o código, revisão e título de cada documen-to;

VII - laboratório credenciado: é o laboratório público ou privado que se submeteu ao processo de avaliação do MAPA e obteve reconhecimento formal de sua competência técnica para realizar aná-lises, por método oficial, para atender as demandas dos controles oficiais do MAPA;

VIII - laboratório reconhecido: é o laboratório de empresa privada que se submeteu ao processo de avaliação do MAPA e obteve reconhecimento formal de sua competência técnica para realizar aná-lises, por método oficial, do controle de qualidade interno da sua produção;

IX - escopo do credenciamento ou do reconhecimento: é a abrangência das atividades de análise ou ensaio referentes ao cre-denciamento ou reconhecimento, especificando cada determinação ou ensaio, indicando o método, a referência do método, e qual matriz ou espécie analisada;

X - método oficial: é o método aprovado pelo MAPA, me-diante ato oficial específico;

XI - método validado: é o método de análise ou ensaio que teve suas características de desempenho verificadas por meio de es-tudos sistemáticos, baseados em protocolos de validação, nacionais ou internacionalmente aceitos, e que demonstrou ser adequado ao uso pretendido;

XII - método normalizado: é o método validado constante em uma norma, ou documento normativo equivalente elaborado por um organismo de normalização, ou por um organismo setorial com representantes do setor técnico;

XIII - não-conformidade: é deixar de atender aos requisitos especificados nos critérios que regem o credenciamento, o reconhe-cimento ou o monitoramento de laboratórios; e

XIV - responsável técnico: profissional legalmente habilitado para executar, acompanhar e responder pelas atividades de análise do laboratório credenciado ou reconhecido, e que foi submetido a pro-cesso de avaliação e aprovação do MAPA.

Art. 3o- O processo de credenciamento, reconhecimento ou

extensão de escopo iniciar-se-á mediante solicitação formal do boratório ao MAPA, informando todos os dados referentes ao la-boratório e análises a serem realizadas.

Art. 4o- O credenciamento ou o reconhecimento de

labo-ratórios fundamentar-se-á em atender aos requisitos desta Instrução Normativa, das demais legislações vigentes, bem como aos requisitos da última edição em vigor da ABNT NBR ISO/IEC 17.025 - Re-quisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração, ou aos requisitos das normas oficiais de Boas Práticas de Laboratório (BPL), conforme aplicável.

Art 5o-O credenciamento ou reconhecimento será concedido

ao laboratório, por área de credenciamento definida pelo MAPA, para a realização de análises específicas conforme o escopo solicitado.

Parágrafo único. Deve ser informado ao MAPA a deter-minação ou ensaio a ser credenciado ou reconhecido, o método a ser aplicado, a referência do método e a matriz e ou espécie a ser analisada.

Art. 6o- Serão considerados os certificados emitidos pelos

órgãos oficiais de acreditação nacionais, para as Normas ABNT NBR ISO/IEC 17.025 ou BPL em vigor, desde que atendam todo o escopo de credenciamento ou reconhecimento solicitado junto ao MAPA.

Parágrafo único. O atendimento a este requisito não elimina a necessidade de avaliação do laboratório pelo MAPA.

Art. 7o-A solicitação de credenciamento ou reconhecimento

do laboratório deve, obrigatoriamente, ser protocolada com os se-guintes documentos e na seguinte ordem:

I - solicitação de credenciamento, reconhecimento ou de ex-tensão de escopo, assinada pelo representante legal da empresa ou instituição interessada;

II - cópia do contrato social ou documento equivalente de constituição legal da organização, ou estatuto e regimento interno quando se tratar de empresa ou órgão públicos;

III - organograma da empresa ou instituição, mostrando onde o laboratório está inserido;

IV - cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

V - cópia do alvará de funcionamento atualizado, expedido pelo órgão competente;

VI - cópia do registro do laboratório no Conselho de Classe pertinente;

VII - autorização de funcionamento do laboratório emitida pela Direção, no caso de instituição de ensino, pesquisa ou exten-são;

VIII - Termo de Nomeação, emitido pela Direção da empresa ou instituição, do Responsável Técnico, do Gerente da Qualidade e de seus substitutos;

IX - Termo de Compromisso do Responsável Técnico e de seu substituto;

X - cópia da Carteira de Habilitação Profissional do Res-ponsável Técnico e de seu substituto, emitida pelo respectivo Con-selho de Classe;

XI - planta baixa ou croqui das instalações indicando todos os ambientes, áreas disponíveis, os pontos de água, esgoto, insta-lações elétricas, equipamentos e fluxo dos itens ensaiados desde a recepção até a emissão do resultado, o fluxo pode ser explicado por meio de descrição;

XII - memorial descritivo com descrição resumida das ins-talações;

XIII - currículo resumido do Responsável Técnico, do seu substituto, dos laboratoristas e do responsável pelo sistema de gestão da qualidade do laboratório, devidamente assinados pelo respectivo técnico;

XIV - relação dos equipamentos indicando quantidade, mar-ca e modelo; e

XV - cópia da Lista Mestra dos documentos do Sistema de Gestão da Qualidade do laboratório, contendo todos os documentos que são utilizados para atender o escopo do credenciamento, ou cópia de outro documento equivalente.

Art. 8o- A equipe avaliadora, designada pelo MAPA, deve

solicitar a documentação referente ao Sistema de Gestão da Qualidade do laboratório para análise prévia e emissão de relatório e, após, concluir os trabalhos de avaliação no laboratório.

§ 1o- Durante as avaliações, devem estar presentes o

Res-ponsável Técnico pelo laboratório e o resRes-ponsável pelo Sistema de Gestão da Qualidade ou seus substitutos legais.

§ 2o- A equipe avaliadora deve elaborar relatório com as

evidências constatadas durante a avaliação no laboratório, que deverá ser submetido à Comissão Técnica, instituída pelo art. 2o-desta

Ins-trução Normativa, para deliberar sobre a concessão ou não do cre-denciamento, reconhecimento ou extensão de escopo.

§ 3o- O MAPA deverá ter acesso a todo e qualquer

do-cumento considerado de notificação obrigatória ou relevante ao di-reito público, aos interesses da Administração Pública ou que vise garantir o direito à dignidade, à saúde e à segurança do cidadão, do consumidor, dos animais e vegetais, podendo dele extrair cópia para instruir autos de Processo Administrativo.

Art. 9o- O laboratório deve ter área física, pessoal,

equi-pamentos, insumos e instalações compatíveis com o escopo do cre-denciamento ou reconhecimento.

§ 1o-Todo o pessoal responsável ou que atua na execução das

análises deve estar legalmente contratado pelo laboratório. § 2o-O laboratório credenciado deve ter procedimentos

do-cumentados para assegurar a confidencialidade e os direitos de pro-priedade do MAPA sobre todos os dados referentes às amostras ob-jeto do credenciamento.

§ 3o-O laboratório deve possuir política e procedimentos que

evidenciem a garantia da qualidade e rastreabilidade dos resultados analíticos.

§ 4o-O laboratório deve manter disponível e atualizado, para

toda a sua equipe, o Manual da Qualidade, os Procedimentos Téc-nicos e demais documentos, nos quais discriminarão as ações e as atividades do laboratório.

§ 5o-O laboratório deve realizar todas as análises conforme o

escopo de seu credenciamento ou reconhecimento e não poderá sub-contratar outro laboratório para realizar, nem parcialmente, as análises para as quais foi credenciado ou reconhecido.

§ 6o-O laboratório deve informar imediatamente ao MAPA

ou a seu representante legal quando o resultado da análise labo-ratorial, ou qualquer outra informação de que disponha, revelar a suspeita ou a existência de agente patogênico de notificação obri-gatória ou que constitua risco sanitário, zoossanitário ou fitossani-tário.

§ 7o- O laboratório deve comunicar ao MAPA ou a seu

representante legal, no prazo de quarenta e oito horas, quaisquer fatos que impliquem a paralisação ou a suspensão de suas atividades; a mudança de endereço; a mudança de responsável técnico titular ou de seu substituto, a alteração do espaço físico ou a mudança do nome empresarial.

§ 8o-O laboratório deve atender às convocações do MAPA

para participar de reuniões, treinamentos ou cursos que se fizerem necessários, sendo as despesas de responsabilidade do próprio la-boratório.

§ 9o- O laboratório é obrigado a participar de ensaios de

proficiência propostos pelo MAPA e os custos destes ensaios são de responsabilidade do laboratório.

§ 10. O laboratório deve estar organizado de modo que qualquer integrante da sua equipe compreenda a extensão e a res-ponsabilidade de sua atribuição.

§ 11. O laboratório deve disponibilizar ao MAPA todos os registros das atividades laboratoriais executadas.

§ 12. O laboratório credenciado deve emitir os resultados das análises em três vias devidamente identificadas, a primeira via para o Serviço de Fiscalização, a segunda para o Lanagro supervisor e a terceira deve ser arquivada no laboratório.

Art. 10. O laboratório deve adotar métodos oficiais, nor-malizados ou validados, devidamente aprovados pelo MAPA

§ 1o-Qualquer outro método proposto pelo laboratório deve

ser documentado, validado e submetido à aprovação pelo MAPA. § 2o- Enquanto não forem especificados os métodos oficiais

de amostragem ou de análise, poderão ser utilizados métodos que sejam cientificamente validados, em conformidade com regras ou protocolos internacionalmente reconhecidos.

§ 3o-Os métodos serão oficializados pelo MAPA por meio da

publicação de ato oficial indicando a referência completa do do-cumento em que constam os métodos.

Art. 11. O laboratório deve nomear um Responsável Técnico, de nível superior, registrado no respectivo Conselho de Classe, que responderá pelos procedimentos técnicos aplicados e resultados emi-tidos.

(3)

1

§ 1o-Na ausência do Responsável Técnico titular, responderá

o seu substituto previamente designado, que atenda aos mesmos re-quisitos.

§ 2o- A nomeação e a sucessão do Responsável Técnico,

titular ou substituto, deverão ser submetidas ao MAPA para homo-logação; devem ser encaminhadas para o MAPA as cópias do termo de nomeação, termo de compromisso e currículo de cada técnico.

§ 3o-O laboratório credenciado ou reconhecido deve nomear

um responsável pelo Sistema de Gestão da Qualidade e por sua implementação, com acesso direto à Direção da empresa ou ins-tituição, sendo permitido acumular as funções de responsável pelo Sistema de Gestão da Qualidade e de Responsável Técnico.

§ 4o- No caso de mudança do Responsável Técnico, o

la-boratório fica temporariamente impedido de realizar as atividades previstas no credenciamento ou reconhecimento até a indicação do seu sucessor.

Art. 12. O laboratório será monitorado por meio de ava-liações periódicas, avaliação dos relatórios das análises realizadas a cada mês, avaliação das segundas vias dos certificados emitidos, avaliação dos relatórios dos ensaios de proficiência por comparações interlaboratoriais propostos pelo MAPA e avaliação do desempenho dos técnicos do laboratório em treinamentos.

Art. 13. O MAPA realizará fiscalização sem aviso prévio, quando motivada por denúncias ou quando julgar necessário.

Art. 14. Os laboratórios credenciados ou reconhecidos farão parte da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e os dados referentes ao credenciamento ou reconhecimento serão publicados no sítio ele-trônico do MAPA.

Art. 15. Para cada área de credenciamento, as amostras dos controles oficiais deverão ser codificadas e registradas em livro de protocolo específico ou por meio de sistemas eletrônicos que ga-rantam a separação e a segurança efetiva dos dados.

Art. 16. Os resultados obtidos pelos laboratórios referentes às amostras dos controles oficiais serão emitidos em modelo de cer-tificado estabelecido pelo MAPA.

Art. 17. Os dados das amostras oficiais oriundos dos la-boratórios credenciados são de propriedade do MAPA e somente poderão ser utilizados para quaisquer fins mediante autorização ex-pressa do MAPA.

Art. 18. O laboratório deve manter todos os registros gerados durante o processo analítico, de forma apropriada e garantindo a rastreabilidade e a confidencialidade destes resultados pelo período mínimo de cinco anos.

Art. 19. O laboratório, obrigatoriamente, deverá encaminhar relatório de suas atividades de análise, até o quinto dia útil de cada mês, conforme modelo estabelecido pelo MAPA, por área de cre-denciamento.

Art. 20. As amostras utilizadas para contraprova ou rea-nálise, que ficarem sob a guarda do laboratório credenciado, serão de sua inteira responsabilidade e deverão ser mantidas lacradas e in-violadas até que seja autorizado seu uso ou descarte.

Art. 21. As amostras analisadas terão destinação final es-pecífica definida pelo MAPA, observando-se as normas de segurança vigentes.

Art. 22. O laboratório poderá solicitar extensão de escopo de credenciamento ou reconhecimento quando pretender a inclusão de uma determinação ou ensaio, método, matriz ou espécie.

Parágrafo único. O processo de extensão de escopo iniciar-se-á mediante solicitação formal ao MAPA, informando o escopo já credenciado ou reconhecido na área solicitada.

Art. 23. As infrações praticadas contra o estabelecido neste Anexo serão punidas, administrativamente, com a suspensão tem-porária ou com o cancelamento do credenciamento ou reconheci-mento.

§ 1o- O credenciamento ou o reconhecimento será

tempo-rariamente suspenso quando:

I - por solicitação formal do laboratório;

II - não seguir o modelo, fluxo ou periodicidade, até o quinto dia útil de cada mês, para o envio de relatórios solicitados pelo M A PA ;

III - não seguir os modelos para emissão dos resultados das análises dos controles oficiais propostos pelo MAPA;

IV - utilizar os modelos para emissão dos resultados das análises dos controles oficiais para emitir resultados de amostras que não sejam do controle oficial;

V - não demonstrar, por meio de evidência objetiva, a im-plementação de medidas corretivas, quando obtiver desempenho in-satisfatório em ensaios de proficiência propostos pelo MAPA;

VI - a auditoria programada não for realizada devido à au-sência do Responsável Técnico, do responsável pelo Sistema de Ges-tão da Qualidade ou dos seus substitutos legais;

VII - for constatada falha que interfira na qualidade do re-sultado da análise, em qualquer etapa de seu processamento;

VIII - modificar ou substituir método analítico sem prévia autorização do MAPA;

IX - trocar o Responsável Técnico ou seu substituto legal, sem prévia comunicação ao MAPA; e

X - mudar de endereço ou alterar o espaço físico sem in-formar previamente o MAPA.

§ 2o-O cancelamento do credenciamento ou reconhecimento

ocorrerá quando:

I - os requisitos técnicos ou administrativos que regem o credenciamento deixarem de ser atendidos;

II - ficar evidenciado que o funcionamento do laboratório constitui risco para a saúde pública, saúde animal ou vegetal;

III - não comunicar ao MAPA a ocorrência de doença de notificação obrigatória ou pragas quarentenárias;

IV - for identificada falsificação ou adulteração de resultados das amostras, ou, ainda, fraude de qualquer natureza; e

V - for demonstrado que um determinado escopo não mais atenda aos controles oficiais do MAPA, neste caso o laboratório credenciado será notificado com antecedência mínima de trinta dias. § 3o-Cabe à Comissão Técnica, instituída pelo art. 2o-desta

Instrução Normativa, julgar as infrações e aplicar as sanções ad-ministrativas, previstas nos §§ 1o-e 2o-, do art. 23, deste Anexo.

Art. 24. O descumprimento dos prazos para atendimento às determinações do MAPA, durante a análise do pedido de creden-ciamento, reconhecimento ou extensão de escopo, caracterizará de-sinteresse do laboratório e o conseqüente arquivamento do Proces-so.

Art. 25. Quando o laboratório mudar de endereço ou alterar seu espaço físico, este somente poderá retornar às suas atividades após avaliação técnica no local, a ser realizada de acordo com a disponibilidade do MAPA.

Art. 26. A divulgação do credenciamento somente poderá ocorrer quando o escopo for definido de forma clara e exata, in-dicando a determinação ou o ensaio, o método, a referência do mé-todo e a matriz ou espécie a ser analisada.

Art. 27. No caso de suspensão do credenciamento, o la-boratório será excluído da Rede Nacional de Lala-boratórios Agrope-cuários, publicada no sítio eletrônico do MAPA, até a solução das pendências.

Art. 28. A suspensão fica encerrada quando o MAPA cons-tatar que o motivo da suspensão foi sanado e comunicar oficialmente aos interessados.Art. 29. No cancelamento do credenciamento, o la-boratório é obrigado a entregar, no prazo de quarenta e oito horas, todas as amostras oficiais e a respectiva documentação ao MAPA ou ao seu representante legal.

Art. 30. Em caso de comprometimento da idoneidade da instituição, o cancelamento se estende a todos os escopos para os quais esta foi credenciada.

Art. 31. Os laboratórios de empresas envolvidas com a pro-dução ou a comercialização de produtos que são alvo de controle oficial do MAPA não poderão ser credenciados para realizar análises para estes controles oficiais, em função do conflito de interesse exis-tente.

§ 1o-Estes laboratórios poderão ser reconhecidos para realizar

análises de controle interno, desde que exista programa específico do MAPA que exija o reconhecimento.

§ 2o-Os laboratórios reconhecidos não poderão receber

amos-tras do controle oficial do MAPA, os resultados emitidos por estes laboratórios não terão valor oficial para fins de fiscalização, somente atenderão, de forma complementar, aos programas de segurança ali-mentar ou defesa sanitária do MAPA.

§ 3o- Os laboratórios reconhecidos, conforme definido em

norma específica do MAPA, poderão emitir resultados com a fi-nalidade de registro de produto no MAPA e, ainda, realizar análises para avaliação da conformidade de produtos de acordo com padrões de identidade e qualidade definidos pelo MAPA.

Art. 32. Os laboratórios credenciados para atender aos con-troles oficiais do MAPA também podem atuar na prestação de ser-viços para terceiros, neste caso devem emitir os resultados das aná-lises em modelos de certificados diferentes daqueles utilizados para os resultados das amostras dos controles oficiais.

IX - ... X - ... XI - ... § 2º 0 CONAI reunir-se-á sempre que convocado por seu Presidente.” (NR)

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

LUÍS CARLOS GUEDES PINTO

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO

AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO

SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO

DE CULTIVARES

<!ID57613-0> DECISÃO N

o-1, DE 15 DE JANEIRO DE 2007 A Coordenadora do Serviço Nacional de Proteção de Cul-tivares, em cumprimento ao disposto no § 7° do art. 18 da Lei n° 9.456/97 e pelo Decreto n° 2.366/97, DEFERE os pedidos de pro-teção de cultivar das espécies relacionadas. Da espécie soja (Glycine max (L.) Merrill): protocolo nº 21806.000556/2005-13, cultivar CS 801. Da espécie trigo (Triticum aestivum L.): protocolo nº 21806.000704/2005-08, cultivar MGS Brilhante. Da espécie arroz (Oryza sativa L.): protocolo nº 21806.000349/2006-40, cultivar BRS Sertaneja. Fica aberto o prazo de 60 (sessenta) dias para recurso, contados da publicação desta.

DANIELA DE MORAES AVIANI

<!ID57706-0> PORTARIA N

o-2, DE 16 DE JANEIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe são con-feridas pelo art. 87, Parágrafo único, inciso II, da Constituição, e considerando:

Que a dificuldade de coordenação das agendas dos titulares de cada um dos órgãos integrantes do CONAI vem impossibilitando que as reuniões do Conselho ocorram na forma estabelecida pela supracitada Portaria nº 277;

Que o Comitê Executivo do CONAI tem atuado a contento para manter a interlocução com as unidades representadas no Con-selho, resolve:

Art. 1º O § 2º do art. 3º da Portaria Ministerial nº 277, de 10 de novembro de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.3º ... I - ... II - ... III - ... IV - ... V - ... VI - ... VII - ... VIII - ...

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

<!ID56610-0> INSTRUÇÃO NORMATIVA N

o-2, DE 11 DE JANEIRO DE 2007 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MI-NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN-TO, no uso da atribuição que lhe conferem os arts. 9º e 42, do Decreto nº 5.351, de 21 de janeiro de 2005, nos termos dispostos nos arts. 21, 29 e 30 do Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal, apro-vado pelo Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934,

Considerando a Portaria Ministerial nº 291, de 28 de julho de 1997, que estabelece as normas sobre exigências, critérios e pro-cedimentos, a serem adotados pela Campanha Nacional de Erradi-cação do Cancro Cítrico - CANECC, e tendo em vista o que consta do Processo nº 21028.001272/2006-92, resolve:

Art. 1º Declarar interditada a propriedade rural situada no município de Fronteira/MG, conforme a seguinte relação abaixo:

PROPRIETÁRIO PROPRIEDADE Nº AUTO DE INTERDIÇÃO

Edivânio Fernandes Galvão Zona Urbana 001/270/06

Art. 2º Determinar a imediata aplicação de forma efetiva e sistemática dos critérios de interdição e erradicação do cancro cítrico de acordo com a legislação vigente.

Art. 3º Sem prejuízo do disposto nesta Instrução Normativa, ficam sujeitos às penas previstas no art. 259 e seu parágrafo único do Código Penal todos aqueles que contribuírem para a manutenção e a difusão da doença denominada Cancro Cítrico.

Art. 4º Incumbir ao Órgão executor da CANECC no estado rigorosa vigilância fitossanitária nas áreas das propriedades do citado município.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

GABRIEL ALVES MACIEL

<!ID58098-1> PORTARIA N

o-7, DE 11 DE JANEIRO DE 2007 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MI-NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN-TO , no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 9º e 42, do Anexo I, do Decreto nº 5.351, de 21 de janeiro de 2005, e tendo em vista o que consta do Processo no-21000.007700/2004-37, resolve:

Art. 1º Submeter à consulta pública, pelo prazo de 60 (ses-senta) dias, a contar da data de publicação desta Portaria, o projeto de Instrução Normativa, com seus anexos, que trata das diretrizes e das recomendações técnicas da Norma Internacional para Medidas Fi-tossanitárias - NIMF no- 15, para a certificação fitossanitária das

embalagens e suportes de madeira utilizados no comércio interna-cional.

Art. 2º As respostas da consulta pública de que trata o art. 1º, uma vez tecnicamente fundamentadas, deverão ser encaminhadas por escrito para o seguinte endereço: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria de Defesa Agropecuária/Departamento de Sanidade Vegetal/Coordenação de Fiscalização do Trânsito de Ve-getais (MAPA/SDA/DSV/CFTV) - Esplanada dos Ministérios, Bloco

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Nº 12, quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

1

D, Anexo B, Sala 304 B - CEP: 70.043-900 - Brasília/DF - FAX (0XX61) 3224-3874, ou para o endereço eletrônico cftv@agricul-t u r a . g o v. b r.

Art. 3º Findo o prazo estabelecido no art. 1º, a Coordenação de Fiscalização do Trânsito de Vegetais articular-se-á com os órgãos e entidades que apresentaram sugestões, visando à consolidação dos textos finais.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

GABRIEL ALVES MACIEL

ANEXO

PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº , DE DE DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 2o-, do Decreto no-5.741, de 30 de março de 2006, tendo em vista

o disposto na Lei no- 7.802, de 11 de julho de 1989, e seus

re-gulamentos, no Decreto no- 5.759, de 17 de abril de 2006, que

pro-mulgou o texto revisto da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais - CIPV, aprovado na 29aConferência da Organização

das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO, e o que consta do Processo no-21000.007700/2004-37, resolve:

Art. 1o-Adotar as diretrizes e as recomendações técnicas da

Norma Internacional para Medidas Fitossanitárias - NIMF no-15, no

âmbito da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais, contidas neste Ato, para regulamentar a certificação fitossanitária das embalagens e suportes de madeira utilizados no comércio interna-cional.

Parágrafo único. A sigla da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais, na língua inglesa International Plant

Pro-tection Convention, é IPPC, cujas letras serão utilizadas nesta

Por-taria como símbolo da marca de certificação brasileira.

Art. 2o-Aprovar o Regulamento Técnico, constante do Anexo

I, que disciplina os requisitos e os critérios para o uso da marca IPPC brasileira para a certificação fitossanitária de embalagens e suportes de madeira utilizados no comércio internacional, que passa a integrar esta Portaria.

Art. 3o- Esta Instrução Normativa entra em vigor 60

(ses-senta) dias após a data de sua publicação.

Art. 4o-Fica revogada a Instrução Normativa SDA no-04, de

6 de janeiro de 2004, a partir da data de entrada em vigor desta norma.

LUÍS CARLOS GUEDES PINTO ANEXO I

REGULAMENTO TÉCNICO PARA CERTIFICAÇÃO FI-TOSSANITÁRIADE EMBALAGENS E SUPORTES DE

MADEI-RA UTILIZADOSNO COMÉRCIO INTERNACIONAL CAPÍTULO I

DA MARCA IPPC, DA AUTORIZAÇÃO E DAS EXIGÊN-CIAS PARA O SEU USO

Art. 1o- A marca IPPC utilizada para certificar que

emba-lagens e suportes de madeira foram submetidos a um tratamento oficial aprovado e reconhecido internacionalmente, conforme o es-tabelecido na Norma Internacional de Medidas Fitossanitárias - NIMF no-15, é a apresentada no Modelo 01.

MODELO 02. SÍMBOLO DA MARCA OFICIAL BRA-SILEIRA - IPPC

§ 1o-A proteção da marca IPPC para o Brasil foi feita pela

Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação -FAO e, internamente, está registrada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial, sendo, portanto, obrigatória obtenção de autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -MAPA para o seu uso.

§ 2o- O espaço preenchido por XX - 000 conterá,

respec-tivamente, o código de duas letras do país, conforme a "International Organization for Standardization" - ISO 3166-1, da Organização In-ternacional de Normalização, e a codificação da empresa que realizou o tratamento, representado pelo número do credenciamento da em-presa no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MA-PA para realizar tratamento fitossanitário com fins quarentenários.

§ 3o-O código do Brasil a ser utilizado nas embalagens e

suportes de madeiras tratadas será BR.

§ 4o-O espaço preenchido por YY deverá conter o símbolo

do tratamento fitossanitário com fins quarentenários aprovado, ao qual a embalagem ou suporte de madeira foi submetido, ou seja, HT para tratamento térmico ou KD - HT para o tratamento térmico, quando por secagem da madeira em estufa e que cumpra os pa-râmetros estabelecidos para o tratamento térmico, e MB para o tra-tamento por fumigação com Brometo de Metila.

§ 5o-A sigla DB poderá ser acrescida na marca para indicar

o descascamento da madeira, após notificação ao MAPA pelo RT da empresa credenciada e autorizada, informando o país de destino das embalagens e suportes de madeira a serem certificadas.

§ 6o-O código da Unidade Rastreável - UR será indicado na

linha inferior da marca, ao lado do nome da empresa ou do seu logotipo, com uso de carimbo ou marcador.

§ 7o- A gravação da marca internacional nas embalagens e

suportes de madeira já confeccionada, ou em componentes, será feita de forma indelével, em cor diferente de vermelho e laranja, utilizando carimbo, estêncil ou outro processo que garanta a persistência da marca.

§ 8o-A marca deverá ficar visível, obrigatoriamente, em pelo

menos dois lados opostos da embalagem e será gravada de maneira uniforme, legível e no formato indicado, vedado o uso de etiquetas destacáveis, podendo utilizar marcador tipo rolo.

§ 9o-É vedada a colocação de qualquer outra informação no

espaço reservado à marca IPPC brasileira.

Art. 3o- Madeiras de suportes serão marcados após o

tra-tamento fitossanitário com fins quarentenários e a marca de cer-tificação conterá a inscrição SUPORTE no campo da UR, conforme ilustrado no Modelo 03 e poderá ser aplicada com marcador tipo rolo, e deverá ficar visível no caso de corte posterior.

MODELO 03. SÍMBOLO DA MARCA OFICIAL BRA-SILEIRA PARA MADEIRAS DE SUPORTE

Art. 4o-As empresas credenciadas no MAPA para realizar os

tratamentos fitossanitários com fins quarentenários, conforme legis-lação específica, deverão requerer autorização junto ao Departamento de Sanidade Vegetal, que representa a Organização Nacional de Pro-teção Fitossanitária - ONPF brasileira, para usarem diretamente a marca IPPC brasileira de certificação fitossanitária para as emba-lagens e suportes de madeira destinadas ao comércio internacional.

§ 1o-O Departamento de Sanidade Vegetal processará a

au-torização mediante apresentação pela empresa credenciada do modelo da sua marca e do modelo do Certificado de Tratamento para ava-liação e, no caso de aprovação, a autorização será publicada no Diário Oficial da União.

§ 2o-A marca IPPC brasileira autorizada terá validade de uso

em todo o território nacional e será disponibilizada, em página ele-trônica do MAPA, para consulta também pelos países membros do Acordo Sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias.

Art. 5o- As empresas credenciadas de que trata o art. 4

o-referem-se a:

I - empresa que realiza o tratamento térmico - HT ou KD-HT e fabrica embalagens e suportes de madeira;

II - empresa que realiza o tratamento por fumigação com Brometo de Metila - MB e fabrica embalagens e suportes de ma-deira;

III - empresa que realiza o tratamento por fumigação com Brometo de Metila - MB, de forma estática ou volante, e trata em-balagens e suportes de madeira para terceiros;

IV - empresa que realiza tratamento térmico - HT ou KD-HT, de forma estática ou volante e trata embalagens, suportes ou componentes de madeira para terceiros.

V - empresa que monta, recicla, fabríca, remonta, re-cupera, conserta ou repara embalagens e suportes de madeira e as submete a novo tratamento - HT, KD-HT ou MB.

Art. 6o-Será objeto desta Portaria as embalagens e suportes

de madeira em bruto, assim entendida, aquelas que não sofreram processamento nem foram submetidas a tratamento, que inclui:

I - caixas, caixotes, caixas grandes, engradados e gaiolas; II - paletes, plataformas, estrados para carga, madeiras de estiva, apeação, lastros, escoras, blocos, calços, madeiras de arru-mação, madeiras de aperto ou separação, cantoneiras, bobinas, car-retéis e sarrafos.

§ 1o-As embalagens e suportes de madeira serão objeto deste

regulamento nos casos de reciclagem, re-fabricação, reparo, conserto, recuperação ou remontagem, situação em que todas as peças deverão receber novo tratamento, após retirada da marca anterior, e serem novamente marcadas e certificadas por empresas credenciadas e au-torizadas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento.

§ 2o-O uso da embalagem e suporte de madeira já marcados

por outro país será admitido desde que mantida a sua constituição original e esteja livre de pragas vivas ou sinais de infestação ativa.

§ 3o-Estão isentas das exigências de certificação fitossanitária

as embalagens e suportes confeccionados na sua totalidade com de-rivados da madeira, sejam estes suficientemente industrializados, pro-cessados ou que no processo de fabricação tenham sido submetidos ao calor, colagem e pressão ou qualquer combinação dos mesmos, a exemplo de compensados, aglomerados de partículas ou de fibras orientadas e folhas de pouca espessura que meçam 6 mm (seis mi-límetros) ou menos.

Art. 7o- A empresa que realizar o tratamento fitossanitário

com fins quarentenários nas embalagens ou suporte de madeira e colocar a marca IPPC brasileira será a responsável, para efeito deste regulamento, pela conformidade fitossanitária até a inspeção pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do país importador.

CAPÍTULO II

DOS TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS COM FINS QUARENTENÁRIOS APROVADOS PARA CERTIFICAÇÃO FI-TOSSANITÁRIA INTERNACIONAL DE EMBALAGENS E

SU-PORTES DE MADEIRA

Art. 8o-As modalidades de tratamento fitossanitário com fins

quarentenários para as embalagens e suportes de madeira serão o tratamento térmico da madeira - HT ou o tratamento térmico por secagem da madeira em estufa - KD-HT, na medida em que cumpra com as especificações do HT e o tratamento por fumigação com Brometo de Metila - MB.

Art. 9o- No tratamento térmico a madeira deverá ser

sub-metida a aquecimento, seguindo uma curva de temperatura e tempo, na qual comprove-se que o centro da madeira atingiu a temperatura mínima de 56°C (cinqüenta e seis graus Celsius), permanecendo por um período mínimo de 30 (trinta) minutos e será identificado pela inscrição H T.

Art. 10. O tratamento térmico quando por secagem da ma-deira em estufa será identificado com a inscrição KD-HT e a mama-deira é seca até atingir um teor de umidade expresso em percentagem de matéria seca inferior a 20%, sendo reconhecido como tratamento térmico para efeito deste regulamento, desde que comprove que o centro da madeira permaneceu à temperatura de 56°C (cinqüenta e seis graus Celsius) durante um período mínimo de 30 (trinta) mi-nutos.

MODELO 01. SÍMBOLO DA MARCA IPPC

Art. 2o-A marca IPPC utilizada nas embalagens e suportes de

madeira tratadas no Brasil será um retângulo, dividido por uma linha interna e na parte esquerda superior conterá o símbolo da Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais com as letras IPPC na ver-tical, conforme Modelo 02.

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1

Art. 11. No tratamento por Fumigação com Brometo de Metila a aplicação nas embalagens e suportes de madeira deverá atender a norma mínima indicada na Tabela 01, e será identificado pela inscrição MB.

Tabela 01: Tratamento por Fumigação com Brometo de Metila

Te m p e r a t u r a Dose

(g/m3) Registros mínimos de concentração(g/m3) durante:

2 h 4 h 12 h 24 h 21 °C ou maior 48 36 31 28 24 16 °C ou maior 56 42 36 32 28 10 °C ou maior 64 48 42 36 32

Parágrafo único. A temperatura mínima não deverá ser in-ferior a 10°C (dez graus Celsius) e o tempo de exposição mínimo deverá ser de 24 (vinte e quatro) horas. Monitoramento das con-centrações deverá ser realizado no mínimo em 2, 4 e 24 horas.

CAPÍTULO III

DA RASTREABILIDADE DAS EMBALAGENS E SU-PORTES DE MADEIRA TRATADAS

Art. 12. O Responsável Técnico da empresa credenciada e autorizada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento deverá identificar cada lote de embalagens e suportes de madeira tratado com um código único denominado de Unidade Ras-treável - UR.

Parágrafo único. No caso do tratamento de componentes para montagem da embalagem de madeira, por terceiros, o Responsável Técnico deverá ter seus controles e será o responsável pela colocação da marca e do código da Unidade Rastreável no ato da montagem da embalagem pelo detentor dos componentes.

Art. 13. A Unidade Rastreável - UR será um lote de em-balagens e suportes de madeira ou componentes, de tamanho de-finido, submetidos ao mesmo tratamento, na mesma data ou período, no mesmo local e sob a supervisão direta do Responsável Técnico da empresa credenciada e autorizada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Parágrafo único. O código único será alfanumérico e deve conter a sigla UR, o número seqüencial de cada lote, com cinco dígitos, seguida da sigla da Unidade da Federação onde foi realizado o tratamento, a exemplo de UR00503MG.

Art. 14. Para garantir a rastreabilidade no processo, o Res-ponsável Técnico pela empresa deverá manter Livro de Acompa-nhamento rubricado, com páginas numeradas, com o registro das informações técnicas exigidas por este regulamento.

§ 1o-O Livro de Acompanhamento deverá conter, no mínimo,

as seguintes informações sobre cada lote: código da UR, quantidade ou volume do lote, tipo de tratamento, data do tratamento, data da expedição e número do Certificado de Tratamento e nome do con-tratantes ou interessados.

§ 2o- A empresa que realizar o tratamento térmico HT ou

tratamento térmico quando por secagem da madeira em estufa KD

-HT manterá os registros dos tratamentos, curvas, histogramas,

pla-nilhas com temperatura e hora do início e término do tratamento, nomes dos operadores, Responsável Técnico e monitoramento dos sensores de temperatura da câmara e do centro da madeira.

§ 3o-A empresa que realizar o tratamento por fumigação com

Brometo de Metila MB manterá os registros de doses utilizadas, planilhas com temperatura ambiente, hora do início e término do tratamento, nomes dos aplicadores e Responsável Técnico e dados das medições dos sensores de concentração do gás na câmara.

§ 4o-As anotações de acompanhamento, quando elaboradas e

mantidas na forma eletrônica, devem ser impressas e numeradas, formando um Livro de Acompanhamento, para efeito de fiscalização e auditoria.

CAPÍTULO IV

DA EMISSÃO DOS CERTIFICADOS DE TRATAMENTO Art. 15. A empresa que realizar o tratamento fitossanitário

HT e KD-HT ou MB, com fins quarentenários deverá emitir o

Certificado de Tratamento para cada Unidade Rastreável - UR de embalagens e suportes de madeira em bruto que receber o tratamento, para garantir a rastreabilidade no processo de certificação.

§ 1o- O Certificado de Tratamento será usado como

docu-mento de controle e deverá constar também o código da Unidade Rastreável, descrição da embalagem ou suporte de madeira, quan-tidade tratada, data do tratamento e data da expedição do certifi-cado.

§ 2o-O Certificado de Tratamento será emitido pela empresa

credenciada e autorizada e firmado pelo Responsável Técnico depois de finalizado e confirmados os parâmetros mínimos exigidos por esta norma para cada tratamento.

Art. 16. O Certificado de Tratamento deverá ser emitido em três vias com a seguinte destinação:

I - 1ª via original, para o contratante ou fabricante; II - 2ª via para o arquivo da empresa credenciada e au-torizada emitente;

III - 3ª via para a representação do MAPA da Unidade da Federação em que o tratamento prescrito foi exigido.

Art. 17. O Certificado de Tratamento deverá ser correta-mente preenchido, sem emendas ou rasuras, em papel timbrado da empresa credenciada.

CAPÍTULO V

DAS EXPORTAÇÕES DE MERCADORIAS ACONDICIO-NADAS EM EMBALAGENS

E SUPORTES DE MADEIRA

Art. 18. A madeira utilizada na fabricação de embalagens, suportes e seus componentes deverá ser livre de insetos vivos e de sinais de infestação de pragas vivas, em qualquer estágio evolutivo. Art. 19. É responsabilidade do exportador brasileiro atender às exigências dos países importadores que internalizaram a NIMF N

o-15, e neste caso as embalagens e suportes de madeira que serão utilizadas no comércio internacional deverão receber tratamento rea-lizado por empresa credenciada e autorizada pelo Ministério da Agri-cultura Pecuária e Abastecimento - MAPA e serem identificadas com a marca IPPC brasileira, conforme o disposto por este regulamento. Art. 20. Para os demais países seguem os procedimentos de exportação estabelecidos no Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal em vigor, podendo considerar também para a aplicação de trata-mentos fitossanitários com fins quarentenários os tipos e os parâ-metros adotados por esta norma.

Art. 21. A Fiscalização Federal Agropecuária, no desem-penho de suas atividades, terá livre acesso aos locais onde se pro-cessem, em qualquer fase, a realização dos tratamentos fitossanitários com fins quarentenários nas embalagens e suporte de madeira, e seus componentes, destinados ao comércio internacional, podendo, ainda: I - coletar exemplares de pragas em qualquer estádio no material fiscalizado;

II - executar fiscalização, inspeção, supervisão e vistorias para apuração de infrações e lavrar os respectivos termos;

Art. 29. A mercadoria selecionada deverá ser posicionada para vistoria das embalagens e suportes de madeira pela Fiscalização Federal Agropecuária do MAPA.

§ 1oSe o material vistoriado estiver em conformidade com

esta norma o FFA poderá fazer o deferimento no próprio sistema informatizado.

§ 2o Se durante a vistoria houver detecção de

não-confor-midades, o Termo de Ocorrência Fitossanitária deverá ser emitido pelo FFA que manifestará sobre as exigências a serem cumpridas ou determinará o rechaço imediato da mercadoria.

§ 3oA mercadoria acondicionada em embalagem ou suporte

de madeira com exigência fitossanitária adicional a ser cumprida ficará sujeita a nova vistoria para avaliação dos resultados das me-didas prescritas e, se aprovada, o deferimento poderá ser efetivado diretamente pelo FFA no sistema informatizado.

CAPÍTULO VII

MEDIDAS DE DEFESA FITOSSANITÁRIA ADOTADAS NO PONTO DE INGRESSO

Art. 30. A Fiscalização Federal Agropecuária, no desem-penho de suas atividades, terá livre acesso aos locais onde se pro-cessem, em qualquer fase, a realização dos tratamentos fitossanitários com fins quarentenários nas embalagens e suporte de madeira, e seus componentes, destinados ao comércio internacional, podendo, ainda: I - coletar exemplares de pragas em qualquer estádio no material fiscalizado;

II - executar fiscalização, inspeções, supervisão e vistorias para apuração de infrações que tornem as embalagens de madeiras passíveis de alteração e lavrar os respectivos termos;

III - verificar o cumprimento das condições necessárias aos tratamentos fitossanitários com fins quarentenários e documentos per-tinentes à realização dos tratamentos e os controles.

Art. 31. As embalagens ou suportes de madeira oriundas de países que internalizaram a NIMF No15 que apresentarem evidências

de pragas vivas, em qualquer estágio evolutivo, não-conformidades no uso da marca ou sua ausência serão submetidas as seguintes medidas:

I - rechaço na entrada da mercadoria, por meio de comu-nicado à Receita Federal, quando se tratar de praga florestal qua-rentenária ausente para o Brasil, ficando ainda sujeito a prescrição de tratamento fitossanitário com fins quarentenários quando for neces-sário permanecer na área alfandegada do ponto de ingresso;

II - tratamento fitossanitário com fins quarentenários, apro-vado por este regulamento, para controlar a praga florestal viva in-terceptada ou devido a presença de sinais ativos de infestação, es-tando sujeito a nova inspeção;

III - tratamento fitossanitário com fins quarentenários, apro-vado por este regulamento, quando detectada não-conformidades no uso da marca;

IV - tratamento fitossanitário com fins quarentenários, apro-vado por este regulamento, na ausência da marca IPPC, estando a mercadoria sujeita ao rechaço;

V - despaletização da mercadoria e substituição da emba-lagem e suportes de madeira, ambos com eliminação do material condenado, quando não for possível a aplicação de tratamento com a mercadoria.

§ 1o A prescrição das medidas ficará a critério da

Fisca-lização Federal Agropecuária, podendo ser aplicada cumulativamen-te.

§ 2o Quando prescrito o tratamento fitossanitário com fins

quarentenário pela Fiscalização Federal Agropecuária o Certificado de Tratamento emitido pelo Responsável Técnico da empresa cre-denciada e autorizada será usado para efeito de apresentação para comprovação do cumprimento da medida à fiscalização.

§ 3oAs interceptações, as não-conformidades ou ausência da

marca deverão ser comunicadas ao Departamento de Sanidade Ve-getal que notificará à Organização Nacional de Proteção Fitossanitária - ONPF do país exportador.

Art. 32. Detectada a presença de praga florestal viva suspeita de ser quarentenária ausente do país, em quaisquer estágio evolutivo, a Fiscalização Federal Agropecuária realizará a coleta e enviará o material para um laboratório da Rede Nacional de Laboratórios do Sistema Único de Atenção a Sanidade Agropecuária e emitirá a proi-bição de despacho da mercadoria.

§ 1o Confirmada a condição prevista no caput deste artigo

fica vedada à separação das embalagens e suportes de madeira da mercadoria, e será determinado o rechaço da mercadoria.

§ 2o No caso de haver interceptações de pragas

quaren-tenárias em embalagens e suportes de madeira de uma procedência, de forma reiterada, as importações acondicionadas em embalagens e suportes de madeira serão passíveis de suspensão e do estabele-cimento de requisitos fitossanitários adicionais, com base nos estudos de Análise de Risco de Pragas - ARP.

Art. 33. No caso da interceptação de pragas florestais vivas ocorrer na área de abrangência da Amazônia Legal, que corresponde em sua totalidade os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e, parcialmente, o Es-tado do Maranhão (a oeste do meridiano de 44oWGr.), a medida será

a prescrição de tratamento, no ponto de ingresso, com obrigatoriedade de destruição da embalagem e suportes de madeira em local indicado, havendo condições operacionais, ou rechaço da mercadoria.

Parágrafo único. Quando se tratar de interceptação de praga florestal quarentenária ausente para o país segue os procedimentos estabelecidos no item I do artigo 31.

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III - verificar o cumprimento das condições necessárias aos tratamentos fitossanitários com fins quarentenários e certificação com o uso da marca IPPC brasileira, bem como sua armazenagem; e

IV - verificar documentos pertinentes à realização dos tra-tamentos e os controles das unidades rastreáveis.

Art. 22. A adoção de medidas não contempladas na NIMF No 15, que representem restrições adicionais injustificadas tecnicamente ao comércio de mercadorias acondicionadas em embalagens e su-portes de madeira exportadas pelo Brasil a outros países, possibilitará que sejam adotadas medidas de forma homóloga pela ONPF brasileira mediante prévia justificativa técnica e respeito aos princípios da não-discriminação, da transparência, e de equivalência entre os países.

CAPÍTULO VI

DA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DAS EMBALAGENS E SUPORTES DE MADEIRA NAS IMPORTAÇÕES DE

MERCA-DORIAS

Art. 23. Para as embalagens e suportes de madeira que acon-dicionem mercadorias de quaisquer naturezas, oriundas dos países que internalizaram a Norma Internacional para Medidas Fitossani-tárias - NIMF No15, tratadas e identificadas com a marca IPPC para

a certificação fitossanitária não há exigência adicional para sua in-ternalização pelo Brasil.

Art. 24. Para os demais países seguem os procedimentos de importação estabelecidos no Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal em vigor, podendo considerar também para a aplicação de trata-mentos fitossanitários com fins quarentenários os tipos e os parâ-metros adotados por esta norma.

Art. 25. As ações de inspeção e fiscalização de embalagens e suportes de madeira nas importações serão realizadas pelo MAPA, por meio de amostragem, nos recintos alfandegados, nos quais houver Unidade do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional - VI-GIAGRO.

Parágrafo único. Os critérios de amostragem serão estabe-lecidos pelo Departamento de Sanidade Vegetal e disponibilizados à Coordenação-geral do VIGIAGRO, em norma interna, considerando as condições operacionais da Unidade do VIGIAGRO, avaliação do risco fitossanitário do país de procedência da mercadoria, alertas quarentenários e ações estratégicas de defesa sanitária vegetal.

Art. 26. As embalagens e suportes de madeiras, oriundas dos países que internalizaram a NIMF no 15, selecionadas segundo os

critérios de amostragem, serão vistoriadas para avaliação da sua con-dição fitossanitária e do uso correto da marca de Certificação Fi-tossanitária da IPPC, acordada internacionalmente.

Parágrafo único. Para efeito de fiscalização o símbolo da IPPC deve seguir o padrão ilustrado no Modelo 01, indicando o símbolo da IPPC, o código do país, o número da empresa responsável pelo tratamento e o tipo de tratamento.

Art. 27. Toda mercadoria acondicionada em embalagens e suportes de madeira deverá ser informada no processo de importação, durante a etapa do tratamento administrativo, indicando o país de procedência da mercadoria e se a mesma está certificada com a marca de Certificação Fitossanitária da IPPC.

Parágrafo único. O detalhamento dos procedimentos para a informação eletrônica será disponibilizado em norma específica.

Art. 28. Quando da chegada da mercadoria selecionada, nos recintos alfandegados, o importador, por seu representante legal, de-verá requerer a fiscalização para as embalagens e suportes de madeira à unidade do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional -VIGIAGRO do MAPA, conforme o modelo de formulário de re-querimento anexo modelo II.

(6)

Nº 12, quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

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CAPÍTULO VIII

DOS MÉTODOS PARA ELIMINAÇÃO

Art. 34. Os métodos a serem utilizados para eliminação de embalagens e suportes de madeira como opção do manejo de risco de praga florestal são em ordem preferencial a incineração ou o pro-cessamento das embalagens e suportes de madeira.

CAPÍTULO IX

DAS OBRIGAÇÕES DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Art. 35. Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA a implementação deste regulamento e des-taca-se que a autorização concedida às empresas não implicará qual-quer responsabilidade subseqüente ao MAPA pelas embalagens tra-tadas e certificadas com a marca IPPC brasileira.

Art. 36. Ao Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento compete:

I - auditar as conformidades e não-conformidades quanto ao uso da marca IPPC brasileira para a certificação das embalagens e suportes de madeira, previstas neste regulamento;

II - capacitar e treinar equipes de fiscalização federal agro-pecuária; e

III - notificar as Organizações Nacionais de Proteção Fi-tossanitária - ONPF dos países exportadores ao Brasil nos casos de interceptações de pragas vivas e de não-conformidades da certificação fitossanitária no uso da marca IPPC.

IV - averiguar as causas de notificação recebida pelo Brasil de Organização Nacional de Proteção Fitossanitária - ONPF do país importador de mercadoria acondicionada em embalagem e suporte de madeira e motivo da notificação.

Art. 37. Ao Serviço de Defesa Agropecuária caberá a ve-rificação das medidas de tratamento aprovadas e o uso da marca que será por meio de:

I - fiscalização, inspeção, supervisão, vistoria ou auditoria em qualquer fase do processo de tratamento e colocação da marca IPPC brasileira nas embalagens e suportes de madeira;

II - auditoria das empresas credenciadas e autorizadas a usar a marca IPPC brasileira;

III - recebimento, conferência dos relatórios técnicos e con-trole das empresas com concessão do uso da marca IPPC brasileira.

CAPÍTULO X

DAS OBRIGAÇÕES DAS EMPRESAS CREDENCIADAS E AU-TO R I Z A D A S

Art. 38. Às empresas credenciadas e autorizadas a utilizar a marca IPPC brasileira competirá:

I - garantir que os processos de tratamentos e controles de certificação fitossanitária e a aplicação da marca autorizada sejam cumpridos de modo a garantir a conformidade fitossanitária;

II - garantir a supervisão pelo Responsável Técnico de todos os tratamentos fitossanitários com fins quarentenários.

III - manter registros dos tratamentos realizados pelo prazo mínimo de três anos;

IV - manter programa de capacitação, treinamento e atua-lização de seu pessoal técnico, administrativo e operacional;

V - manter documentação comprobatória da realização de vistorias, inspeções ou auditorias, planejadas e sistematizadas, por entidade ou empresa especializada na manutenção e calibragem dos equipamentos de precisão utilizados nos tratamentos fitossanitários com fins quarentenários;

VI - comunicar a realização dos tratamentos fitossanitários com fins quarentenários, na modalidade MB, com antecedência mí-nima de 24 (vinte e quatro) horas, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sem excluir o cumprimento de outras exi-gências legais; e

VII - No caso do tratamento fitossanitário com fins qua-rentenário por tratamento térmico da madeira - HT que sejam rea-lizados de forma contínua, deve-se apresentar um plano de trabalho com os tratamentos que serão realizados no período de um mês.

§ 1oNa comunicação prevista no inciso VI deverá constar o

nome e endereço da empresa credenciada e autorizada para realizar o tratamento, nome e endereço da empresa solicitante, responsável téc-nico, produto e volume a ser tratado, horário do início e local do tratamento da embalagem ou suporte de madeira.

§ 2oA empresa que realiza o serviço de tratamento

fitos-sanitário com fins quarentenários deverá manter um cadastro de clien-tes e controle das quantidades dos produtos tratados e fará uso ex-clusivo e próprio da marca IPPC brasileira, vedada a sua concessão a qualquer título para terceiros, inclusive clientes.

CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS Art. 39. Constitui infração toda ação ou omissão que importe na inobservância do disposto na Lei no7.802, de 11 de julho de 1989,

no Decreto no4.074, de 4 de janeiro de 2002, e nas determinações

deste Regulamento.

§ 1o Constitui fraude que, independente das sanções

admi-nistrativas, civis e penais cabíveis, será punível cumulativamente com o cancelamento da autorização concedida:

I - conceder, a qualquer título, o uso da marca IPPC brasileira para terceiros, vedado pelo art. 38, § 2o.

II - emitir Certificado de Tratamento de forma irregular ao previsto nos arts. 15, 16 e 17;

III - omitir informações ou prestá-las de forma incorreta às autoridades fiscalizadoras conforme o previsto no art. 38, § 1o;

IV- gravar a marca de tratamento com dados incorretos ou falsos, descumprindo o previsto no art. 2o;

V - identificar as embalagens e suportes de madeira com marca de tratamento diferente da regulamentada pelos arts. 2 e 23, deste regulamento;

VI - não manter registros de lotes tratados - UR, impedindo a rastreabilidade no processo, conforme o disposto no art. 14;

VII - não manter livro de acompanhamento, estipulado no art. 14;

§ 2oConstitui irregularidade que, independente das sanções

administrativas, civis e penais cabíveis, será punível cumulativamente com advertência a empresa exportadora ou importadora que:

I - deixar de certificar embalagens e suportes de madeira para os países que internalizaram a NIMF No 15, previsto no art. 19,

quando o Brasil for notificado pela ONPF do país importador; II - deixar de comunicar quando da chegada da mercadoria com a presença de embalagens e suportes de madeira, previsão es-tipulada nos arts. 27 e 28.

ANEXO II

MODELO DE FORMULÁRIO DE REQUERIMENTO PARA FISCALIZAÇÃO DE EMBALAGENS E SUPORTES DE MADEIRA REQUERIMENTO PARA FISCALIZAÇÃO DE EMBALAGENS E SUPORTES DE MADEIRA

Ao Chefe da Unidade VIGIAGRO:___________________________________, venho requerer a fiscalização da(s) mercadoria(s) importada(s) abaixo identificada(s) que se apresenta(m) acondicionada(s) em embalagem(ns) e suporte(s) de madeira:

Importador:

Endereço: Endereço eletrônico:

Cidade: UF: Fone: Fax:

Representante Legal:

Cidade: UF: Fone: Fax:

M e rc a d o r i a :

País de procedência: UF de Destino:

Qtde de volume/unidade: Local de vistoria: Nodo Contêiner/Marca:

DADOS RELATIVOS A(S) EMBALAGEM(NS) E PALETE(S) DE MADEIRA

TIPO DA EMBALAGEM CAIXA GRADE PA L E T E

TIPO DE MADEIRA B R U TA I S E N TA OUTRA

POSSUI A MARCA DE TRATAMENTO SIM NÃO

TIPO DE TRATAMENTO EFETUADO MB HT KD-HT

____________________ ___________________________ L O C A L / D ATA Importador/Representante Legal

ÁREA EXCLUSIVA DA FISCALIZAÇÃO FEDERAL AGROPECUÁRIA Carimbo da repartição Mercadoria(s) liberada.

Mercadoria(s) com prescrição de tratamento fitossanitário com fins quarentenário das embalagens e suportes de madeira para fins de nacionalização

Rechaço da mercadoria

____________________ ___________________________

local/data Fiscal Federal Agropecuário

SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA

DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO RURAL

COORDENAÇÃO-GERAL

DE ZONEAMENTO AGROPECUÁRIO

<!ID59447-0>PORTARIA Nº 2, DE 16 DE JANEIRO DE 2007

O COORDENADOR-GERAL DE ZONEAMENTO AGRO-PECUÁRIO-SUBSTITUTO, no uso de suas atribuições e compe-tências estabelecidas pelas Portarias n° 440, de 24 de outubro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 25 de outubro de 2005, e nº 17, de 6 de janeiro de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 9 de janeiro de 2006, e observado, no que couber, o contido na Instrução Normativa nº 1, de 29 de agosto de 2006, da Secretaria de Política Agrícola, publicada no Diário Oficial da União, de 6 de setembro de 2006 e nº 3, de 31 de maio de 2001, da Secretaria da Comissão Especial de Recursos - CER/PROAGRO, publicada no Diário Oficial da União, de 7 de junho de 2001, resolve:

Art. 1º Aprovar o Zoneamento Agrícola para a cultura de trigo de sequeiro no Estado de Mato Grosso, safra 2007, conforme anexo.

Art. 2º Esta Portaria tem vigência específica para a safra definido no Art. 1º e entra em vigor na data de sua publicação.

RONIR CARNEIRO

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

A necessidade de diversificação de cultivos e as condições de solo, clima e altitude poderão aumentar a participação de Mato Grosso na produção de trigo, (Triticum aestivum, L.) que ainda é pouco expressiva.

O aproveitamento do Estado de Mato Grosso e de outras regiões tropicais do país para o cultivo do trigo permitiria aproximar a produção nacional às necessidades de abastecimento do cereal, reduzindo a dependência internacional e, principalmente, aumentando as alternativas de cultivo para o período outono-inverno.

No entanto, a semeadura do trigo deverá ser antecedida por um planejamento que vise à utilização do conjunto de técnicas que levem a lavoura a ter um bom potencial de produção e qualidade, incluindo, entre outros aspectos, a observância dos limites geográficos e de altitude e a escolha de cultivares em função das condições de

cultivo e das exigências de mercado. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo identificar as regiões de menor risco climático para a cultura do trigo em condições de sequeiro no Estado de Mato Grosso.

Para isso, realizou-se o balanço hídrico da cultura para pe-ríodos de dez dias. Ressalta-se que por se tratar de um modelo agroclimático, parte-se do pressuposto de que não ocorrerão limi-tações quanto à fertilidade dos solos e danos às plantas devido à ocorrência de pragas e doenças. O balanço hídrico foi realizado com o uso das seguintes variáveis:

a) precipitação pluviométrica: obtidas das estações dispo-níveis na região com, no mínimo, 15 anos de dados diários;

b) evapotranspiração potencial estimada para períodos de-cendiais a partir das estações climatológicas disponíveis no Estado;

c) coeficientes culturais obtidos para períodos decendiais e para todo o ciclo das cultivares;

d) ciclo e fases fenológicas: consideraram-se cultivares de ciclo precoce adaptados às condições termofotoperiódicas da região. Para efeito de simulação, o ciclo da cultura foi dividido nas seguintes fases: estabelecimento, desenvolvimento, florescimento e enchimento dos grãos e maturação e senescência;

e) disponibilidade máxima de água no solo: estimada em função da profundidade efetiva das raízes e da Capacidade de Água Disponível dos solos. Consideraram-se os solos Tipo 1 (textura are-nosa), Tipo 2 (textura média) e Tipo 3 (textura argilosa), com ca-pacidade de armazenamento de água de 20 mm, 30 mm e 40 mm, respectivamente;

f) latitudes sul superiores a 13 graus e 30 minutos; g) altitudes iguais ou superiores a 600 metros; e

h) precipitação pluviométrica média mensal no período de colheita menor que 50 milímetros.

Foram realizadas simulações para 3 períodos de semeadura, espaçados de 10 dias, nos meses de fevereiro e março.

Para cada data, o modelo estimou os índices de satisfação da necessidade de água (ISNA), definidos como sendo a relação exis-tente entre evapotranspiração real (ETr) e a evapotranspiração má-xima (ETm) para cada fase fenológica da cultura e para cada estação pluviométrica. A estes foram aplicadas funções freqüênciais para ob-tenção da freqüência de 80% de ocorrência dos índices. Para isso, foram adotados os seguintes critérios:

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