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'Rio de Janeiro — Quarta-feira 26 de Janeiro de 1881
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I As assignaturas começam em _u ai _iiér dia e téríalaam sempre em Um de aiarÇo,}
Os artigos enviados & retaocSo nito serüi) *c«ra_Utul**íor* ainda eme nüo sojans fuMloadôa
' ¦»^,,-'4'-'. *
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J^pograpUa-—Hua Sete de Setembro a» i«t
BIO DB JANEIRO
5355"
^.<iM"itni .j.i.a.na.1. T-iaHWJJ.1N*tii^*ôx»o aTttl-^ó **-ÉO a?®#
j|ga»_8BH>*_8BaBaT43r_tj_^ Ms-*-*»—a
tiragem 24,000 esemp:
E2CPBDIBNTB
Aos Srs, âssignantes que
|_iiíei'óm conüimar com,
as
%trmi^m
'Pepmos
'ív
as reformem em tompo
paif!, nâo haver
interrupção
Ha remessa- da .folha.
- Aoa qw» vierem on
man-florem pagar _'esíe escngto-^
ÍÍÓ
AIHANTADAMFaNTE
O
im-corte de suas assignaturas.
Ôaremos de prêmio, aos
as-eignantes de §eis mezes o
. «almanachda «Gazeta de
JNo-xicias» para 1881, ou um
romance de valor equiva-,
tente a escolher; e aos de
Ínno o aímanach e mais um
{pmance em
iguaes
condi-ções.
-
-Cada aímanach tem o
re-trato do Visconde do Rio
Branco, ou o do Duque d_
Caxias, ou o do general
Osório.
O Àiúiá-aelà «S-a «Gazeta de
•aSòtífcilas» iitVT.1rai8Si5i1.nl volume
m-8',com33G paginas, contém: equação
fio tempo, nascimento e ocaso do sol,
snhidu e entrada da lua, mares, eclipses,
tabeliã temporária, lestas moveis,
tem-Éoras, bênçãos nupeiaes, estações do
Çnno. Calcamlarlo (eom ephemerides
Sacionnes), dias.de gala, dins de
audion-Sia c sessCcs dos tribunaes o d» juízos,
íeriados, residências dos tabclhaes, corpo
Be bombeiros e estações respectivas, es-
.„„-;„„ ,i„ ~im'íi.1 íirnnna. sicnaos de
in-irbnna) com designação do todas, os
mceneins e horas em quo so íaz o serviço,
i partida e chegada do todos os
cov-feios terrestres, diários ou não, a
nidi-5aç5o das malas que seguem_ pelas
estra-ilas de ferro fie Pedro II, em dias e horas,
as taxaa ue por
ordinária e registrada, com ousem valor,
saques postaes, a convenção postal de
Paria* que substiiuiu a de Berne, as
re-íentissímas alterações promulgadas para
isse serviço e o numero do agencias do
torreio em cada provincia do Império);
tb horário das estradas do forro de
Pe-iropolis, dos carros da Tijuca, estrada
«e Pedro II, S. Paulo e Rio de Janeiro,
Janta Cruz e Itnguahy, e outras (todas
íom indioação do preço das passagons e
'fretes,
horas de partida, itinerários, etc);
o regulamento da taxa do escravos,
im-•«osto do sello, as linhas do paquetes
4 vapor subvencionadas pelo Estado
;ifcom os dias do partidas, preços etc.:) o
«regulamento do imposto do docas o
pha-•fúcs; a relação dos phardes o pharoletes.
Jem depois uma parto recreativa om
«nue collaboram Capistrano do Abreu,
Fontoura Xavier, Yalentlm Magalhães,
Francisco Moniz Barreto,
«Corrêa de
Me-«ezes e outros. Sob o titulo Cantos_no
Ürazil, uma iVeclosia collecção
5lc iiociaSaS populares dc alguns
res-íciados poetas nacionaes, como sejam
•jonçalves Dias, Casimiro do Abreu,
Jun-Sueira Freire, Laurindo Rebello,
Fa-íundes Varella, Castro Alves,
'Antônio
Augusto do Mendonça, Teixeira, do Mello,
Çicílo Moraes Filho, Luiz Guimarães c
Machado de Assis. Esta preciosa colloc-;
Cão quo oecupa cerca do 150 paginas, vai
jer o grande suecesso do nlmanach, pela
brilhante escolha do poesias do quo a
ioniiiOc. Fecham o volume os artigos
edi-ítonaes da Gatcta de Noticias cscnptos
hor oceasião do fallecimento dos
boné-Vcritos
"Visconde
do Rio Branco o
Du-¦ijuc de Caxias, c o folhetim de
Prou-Vhcinmc sobre este ultimo. O aímanach
íonicni aíiím dMsso grande numero de
lõccloctãs, annuncios, etc. C««ía
vo-tiniu»: leva o retrato lithogranliado,
trabalho do distineto artista A. ülí, do
ten dos beneméritos cidadãos Ilai.tuc
Jc CaxlnH, {,»;<»i.tví»tt.I OfiOfio o
VIf-co:i«{o «ío Slio íüf.-.sicí», ít
es-jolÍ:a. Aos Srs, âssignantes o nlmanach
é I/.IO GRATUITAMENTE como prêmio.
Vd.dt-EO em avulso a I5OOÜ.
Diz-nos pessoa competente, o quo
pn-/ece csta-ir bem informada; quo o plano
ido -.'cioso Sr. ministro d'agricnltura em
ícla^no a csrolas ngricolns, do que demos
"ooíifirt, ê tão modesto que qunsi não
ter', resultados práticos.
C( nsta i!p pequenos grupos de
'O
n r»0
mruores dirigidos por um mostre o
esta-beVddos em Ihxendas de particulares,
aos quaes o Estado dá um subsidio para
a alimentação, pagando aldm disso ao
administrador; e mestre, sendo o
pro-dueto do trabalho «Testes menores para
os proprietários das fazondas
ondeesti-Tórem estes esta.isleòi.Tieiitos-íiscolfls.
Aiçov verdndeiw, esto plano, temos que
os professores encarregados, de diríglvem
os psquci-.os grupos do menores não
_y..d{jrn "er bém remunerados e por. isso
aão terio !i,ibUi«ii'..'i'.-. -«ffio.lfi-isí? p-.»j^i
ensinar a cultura ;.pNsV«ss!s'i»i a* «sua
necessitamos.
.
0 pensamento de S. ¥&, é
principal-mente preparar os operários agrícolas :
rnas infelizmente do que nds carecemos
mais não 6 de operários habilitados, d
dc pessoal superior, que saiba o quo 6
agronomia.
Admittindo mesmo a possibilidade de.
se obterem bons operários, o que não 6
provável pela incompetência dos
mes-tres, que farão elles ás ordens de
lavra-dores, que em regra não conhecem a
a sciencia agronômica, e que não podem
utilizar-se convenientemente d^síc novo
xiliar?
0 que nós carecemos ê de um Instituto
superior ¦ de agronomia e veterinária
quo habilite os directores ruraes e
pre-lJ5.r0 o pvofessorado agrícola.
Sem mestres não ha .possibilidade de
_bons discipulos. Julga S. Ex. que não
'encontrará facilmente meios de crearum
estabelecimento como o que indicnriios;
mas tórna-se ui'gento convencer' o paiz
ea lavoura que nds não conhecemoè
quasi nada (Tosta sciencia, não só em
absoluto, mas principalmente em relação
ao nosso clima e geologia' agrícola.
Convém utílisar o saber o o estado
dos povos, quo so dedicam a esto
impor-tante ramo de conhecimentos humanos,
e preparar desde já um pessoal de
pro-fessores, quo vão derramar pol' todo o
Brazil o gosto pelo estudo da sciencia.
Fundem-se estações agronômicas qne
estudem a geologia.a meteorologia, a
pa-thologia veterinária em relação ao
Bra-zil; quo façam analyses de terrenos, de
fruetos indígenas, finalmente, quo
habili-tem os lavradores a progredir.
Muito superior a esto respeito 6 a
missão da CoHijian/iia Zootechuica
e
Agticoía do Brasil de que S. Ex. 6
de-cidido proteçtor o da qual nos
oecupa-remos brevemente, ecomtudo^ella ainda
assim não pôde preencher todas as
neecs-..sidados ruraes do uma ordem superior,
quo o Estado e só c» Estado satisfará
montando uma escola de agronomia e
veterinária.
/
Este assumpto 6 muito gravo o por
isso mesmo requer o maior estudo e
de-dlcação da parte do honrado ministro e
dos poucos queso interessam pelo
deíeu-volvimento da lavoura nacional. .
tembro. conforme o edital'do 9 do março
de 1875.
Os que depositarem cisco (lixo* nas
rtias o praças incorrem na multa. delOg;
não constando quem depositou o lixo,
ficará incurso na pena o morador tira
cuja testada ¦ foi' encontrado o tleposilo,
ficando a leste salvo o recurso contra os
C'tt!r-a'c'oa. Ií' o quo claramente estatue o
código de posturas cm seu titulo3'* §3*
ç que deva ser rigorosamente cumprido
até quo a Illnsfrissiina câmara om
ses-siio resolva o que entender.»
ftesolveraai dópiUs or, •vere.v.lov.is
pre-f»>í,;-'.--* tf!rh»'f * eegpiilto õivGUliír âs
íoil
ri
s
liiarm-i:-A' Redácoâo/aii <7.i ?.-?< 1 tis Noticias.
A ÍÜnia.cania;*;. municipal, r'o.sclv:i!a
lancia sobro o indivíduo a quem abrem ft
porta j por motivos d'essa ordem, e ft*i
essò um dos graudes argumentos po?
o-casião do outra gravo dos carroceiro^
não ha do ficar toda a população da capii
tal sujeita a vêr interrompido um servii
ço que entende com o seu asseio e a suii,
salubridade.
Não ha do certo faltar á câmara, Ibera
intencionada como está, o apoio do qua
precisa para de uma ves. pura sempre
orçanisít! jstn serviço. Apresentem os
Crt;-n.'.Of-uv-:f .-.
mara cx.imír,
JoSo Vonancio da Silva Junior e Josá
Maria Bivar.
- Interrogado declarou- no tribunal mio
não retirara da caixa a quantia do 303,
mas. urgido pela necessidade,
«Jesempre-gado e enfermo, fora alli para receber a
quantia de 10ROOO de uma caderneta que
achara, e então fòra preso.
a
_
".
Defendido pelo Sr. Dr. Alberto do
Car-valho foi condemnado, por 11 votos, n
o mezes de prisão com trabalho, na multa
do 3 •/. do valor da tentativa o nos
eus-tas, minimo do artigo 244 § i",
combi-nado com o 31 do código criminal.
O defensor requereu que o juiz
man-Hontem, ao meio dia, rcuniram-so no
gabineto do Sr. presidente da câmara
municipal, os Srs vereadores Ferreira
Nobro, Malvino, Chaves Faria, Henrique
Hermeto, Hermogcnco e Quartim, para
deliberarem sobro a questão relativa í
limpeza do lixo dns casas no município
neutro.
O Sr. presidenta communicou aos seus
collegns que recebera um oflicio do fiscal
da freguezia de Santo Antônio,
partici-pando quo ante-hontem encontrara nas
ruas d'aquclla fregucziu, ao meio-dia, as
carroças sob ns. 894,1,5S1 o 1,170, ainda
cheias dc lixo o que multara cada um
dos seus conduetores na quantia de S0_,
como manda o edital de . 9 de março
do 1875. A' vista do procodimonto do
mesmo fiscal resolveram os cirroceiros
não continuar a fazer o serviço da
lim-peza do lixo, que om grando quantidade
ficou depositado cm casas particulares e
de negocio.
O Sr. presidenta communicou mais,
quo sobre o motivo da participação
re-Bolvera o seguinte, que lançara por
es-crlpto, á margem do olllcio:
n Apresente-se f. sessão. Responda-se
ao fiscal que a municipalidade tomará
sem demora providencias, de modo a
fazer-se. o sorviço do conformidade com
o estatuído na lei q,ie «slá om vigor, dn
modo a estar linda n limpeza ás 9 horas
da mnnliii, nos mezesdooutubro a março,
e ás 10 horas nos mezes dc abril .1
se-I aj_ggM0ML\a_MBOBB3g«W
a dar rigoroso cumprimento ã lei, confia
110 patriotismo e illüstráçãò da honrada
redacçãò da Gasetn de Noticias, que,
com sua bc-nefica influoncia.saberá divigir
á opinião publica e liem aconselhar os
habitantes d'esta cidade sobre o modo
de fazer-se ó serviço de limpeza das
casas particulares, de maneira a não se
reproduzirem os desagradáveis
inciden-tes que já foram presenciados n'esta
cidade.
A municipalidade tomará sem demora
providencias de modo a fazer-se ó
ser-viço de conformidade com o estatuído
na lei que está em vigor.
O unico interesse que 11'esto particular
podúm ter os habitantes (Testa cidade é
verem limpas as suas casas.
O dever da municipalidade ó fazer
cumprir a lei.
O direito respeitável da imprensa A
di-rigir a opinião a aceitar os
melhora-mentos dignos de uma grando capital
como tí a nossa, o na satisfação tTeste
direito a lllma. Câmara Municipal
con-fiadnmeiite espora na illustrada redacçãò
da Gazeta de Noticias.
Rio, 25 de janeiro de 1831.—Assignada
pelos Srs. vereadores presentes á
reu-nião »..
Não ó a primeira vez que os
carrocei-ros do lixo se revoltam contra as
postu-ras da.camara, abusando
dacircumstan-cia do terem em suas mãos um serviço
fluo entendo com a commodidade e com
a saude da população.
Saibamos que A precária a sortfl dYs-ics
pobres homens, quo 6 penoso o mal
re-tribuido o seu trabalho, e quo para
tira-rc.n iTcllo meios do subsistência precisam
servir a grande numero de íreguezes, o
que não podom sempre fazer em um
numero limitado do horas ; mas
sabe-mos tambem quo este inconveniento
ro-sulta em parte de ser essa industria
exer-cida livremente por todos, sem
organi-zação, sem divisão de districtos, de modo
que o mesmo carroceiro tem a sua
fre-guezia espalhada por logares distantes
uns dos outros.
Se esses homens, qne já uma vez
lueta-ram com dillieuldades iguaes ús
quo
agora se apresentam o fizeram não
pe-quenos sacrifícios pecuniários para
sus-tentar os seus direitos, empregassem
parto do dinheiro quo despenderam om
so orgnnisarcm convenientemente, outra
.seria hoje a sua sorte, o a população
)não estaria mais uma vez sujeita
Abcou-seqüências do erro quo elles commot"
teram.
No meio d'isto ha um facto innegarel:
não convém quo o serviço do remoção
do lixo exceda as primeiras horas da
manha.
O serviço, desorganisado como d, (om
graves inconvenientes j ha carroceiro que
so comprometto a ir todos os dias a uma
casa o não o faz por falta do tompo, com
prejuízo do morador, que fica com o lixo
exposto ao calor por
"mais
de vinto e
quatro horas.
A lllma. câmara parece disposta a
fazer cumprir agora a postura do 1875;
diz ter tomado providencias para que o
serviço"do remoção seja feito
regular-mente desde hoje. Faz bom a cimara;
não só porquo lh'o impõe alci,"mas
por-quo nlcm da lei ha a necessidade do
me-lhorar esso serviço.
Os carroceiros de lixo são homens dc
trabalho,
facilmente
coiiipreltoiidorão
qual ó o sou Aever e o sen interesso, o
tudo entrará na ordem se a popuhàção da
capital, cordata como sempre tom sido,
se collocnr do lado da razão ó da justiça.
Ora, a razão o a justiça ostfio
justa-mente do lado da câmara.
Façam os carroceiros uma cousa;
tro-quem uns com os outrps
"alguns
dc soii3
froguêzos, aquc!l»'s que lhes ficam menos
í mão.
Dirão elles quo ha casis que t'»m
con-(lança n'es te o não hVqucllo; essis casas
que tenham paciência; ou exerçun
vigi----,- ta .-"•¦¦—.-.»
---» 1 1
¦¦a.i.-aa-• „.,<» ,..,„i,.,-. ,,«,„ «a í,T-'t'!-9Rft tomar por termo nos autos o
pro--.mis- UiioixBS. ouo » «".testo
ao.: fazia por não estar oi* quesito
ra. na certeza: de que essa t!e fcpnfòVraidaae com o Io artigo do
li-coi'pnra;;ilò á composta de cavalheiros Itâlhfr O juiz deferiu
que dasojam bom servir, o quo não pro"
tendem prejudicar ninguém.
Dentro do terrena do seu direito, os'
carroceiros tambem encontrarão o apoio
geral, quo não lhes faltará do certo polo
facto d'elles serem^fracos; mas é preciso
que a questão se resolva e promptamente
de um empregado infiel, o qual de certo
não avalia toda a extensão do seu delicto.
Pois so não sabe, o Sr. director qiie lho
faça conhecer, pois quo ensinar
os.igno-raptes tí uma obra de misericórdia.
Pedem-se providencias para garantia
dos interessados, quo sap muitos.e •.
C*-ystftesi «lc Baccarat t A casa
Milliet; & roa dos Ourives n. 19
(anti-gamente no n. 8), vende cálices de crystal
lapidado desdo o preço de 33 a duzia ate,
o mais elevado.
-som que soffra a população, não sô
agora pela interrupção do serviço, como
de futuro pela continuação dos abusos
que cm tal serviço eram coinmetüdos.
O governo acaba de designar o dia 13
de fevereiro próximo para começarem
os trabalhos do primeiro alistamento dos
eleitores, nos termos do art. 6* § 1* da
nova reforma eleitoral.
Segundo prcceitúa o
*
6" do
mes-mo artigo, esses trabalhos iniciam-se
pela afíixação do edital de que trata- o
mesmo paragrapho, o no dito artigo está
definido o processo relativo ao preparo
o organisação definitiva do primeiro
alis-tameiito.
Hojo serão julgados o réu preso
Joa-quim Olympio Ccsar Chaves, por crime
do roubo e o afiançado Antônio Bernardo,
por ofiensas physicas leves.
«6$, 383 e 403: cada duzia dc
superiores camisas com peitos, punho
o collarinhos de linho : no largo de
S. Francisco de Paula n. 1, camisaria. ('
Foram rcmeítidos ús secçiJcs reunidas
ide justiça e do império do conselho do
estado, serviude Ae relator'o vlscond»*.
do Jaguary', para consultar com sou
pa-reeer, os piipéls relativos & reclamação
do engenheiro Augusto Teixeira
Coim-bra, por prejuizos que diz ter soffrido
com n rescisão tio contrato pnra asobras
do novo Matadouro, em Santa Cruz ; e
os papeis relativos á reclamação do
en-genlieiro Juliiuio Josó do Amorim
Go-mes, concernentes a prejuizos que diz ter
soffrido com nempreitada que contractou
para o movimento de terras no
dito
es-tabolecimento.
e menos oneroso nos cofres públicos de
diiTundír o ensino primário por todos os
recantos «Toste vasto império.
Provou que po estado actual das
cir-cunistapcjas; • dp Brazil era .este o uuico
meio do se poder aceudlr á esta
impres-cindjvel necessidade, nfflrrnando quo nao
eraifi suas ilidas uma. vã theoria. neni
uma utopia, e sim o resultado de sua
observação pratica.
Finda a conferência foi o orador
calo-rosamehte applaudido pelo auditório e
compriraentado pelo Sr. ministro do
im-perio. pbr alguns dos seus collégas,pelo
illustre Dr. Pertence, quo lhe dirigiu
ai-gumás palavras animodoras e
lisongei-ras, conselheiro Corrêa, eto
Co3Sep'c© Aísii-Hsfííila liíartlsís. -*•*»
Lavradio 11
(•
As audiências do Sr. ministro ij_tgri.no
da guerra serão ús q*gint.a's-f«nrSs áo
meio. dia, no edifício da_rèspectiva
"si
taria de estado.
,
secre-Fdi*lEÍli» EaRotcjn «üo Wcst.liS.-r
Vende se a lg a lata; o 803 a caixa: no
deposito especial da fabrica, rua do S.
Pe-dro n. 31 C.
I.eilocondt)risüâo Uarbacena—Vende-se
a 000 r.s. a lata; e 2S!> a esiixa; no
deno-sito especial da fabrica, rua dc S. Pedro
11. 31 C.
(•
Foi approvada a proposta feita pelo
commandante do 1* batalhão do
arti-lharia do 2' tenente Victor Hugo de
Paula, para exercer o lugar de ajudanto
do alludido batalhão.
Concedeu-se licença:
Ao capitão do 17* batalhão de
infan-taria Elydio Fernandes da Silveira, por
tres mezes, para tratar de sua saudo na
provincia de Santa Catliarina.
Ao 2* cirurgião do corpo de saude do
exercito Dr. Luiircntino Argio de
Azam-buja, em serviço na guarnição da cidade
do Rio Grande, por igual tempo, com o
soldo simples, para tratar de negocio de
seu interesse ondo lhe convier.
Ao 2" endate do 1* batalhão de arti
lharia, addido ao de engenheiros, Cyrillo
Brazilio do Murena Campello; no 2" s.tr»
gento.do deposito de aprendizes
nrti-lheiros, Thomaz Braga o ao paisano Jostí
Pa\ilo do Sacramento para, 110 anno
vi-gentc,matricnlarem-so nas aulas do curso
preparatório da escola militar, st
satis-llz|rem opportunamente as exigências
régulamentares.
,
-!;' '.-
»
-S. M. El-rei D. Luiz de Portugal,
quo já terminou a sua traducção de
Ricardo III de Shakspeare, fez offcrta
de-um bello volume ao príncipe dõ fialles
e de outro a (.revy, presidente da
Repu-blicu Franceza.
, DaSsítos novas, vemlcm-so na
do Hospicio n. 5 A, loja da Tulipa.
rua
C
Ao Sr. Dr. Jostí Pereira Rego Filho
foi conferido o diploma de membro
cor-respondente da Academia das Sciencias,
Bellas-Lettras e Artes, do Dijon, da
c'e !adè de Medicina de Florença e da
So-ciedade das ScionciasMedicas.de Gaunat
(AUier)
Can-íos «lo
"Braasâl.-Poesias de
G. Dias, Casimiro de Abreu, Laurindo
jtcbcllo, J. Freire, F. Varella. A. A. de
Mendonça, • Castro Alves, Teixeira de
Mello, Luiz Guimarães, Mello Moraes
Filho e Machado de Assis. Um.bollo
vo-lume do 140 paginas in-8* gr. Vende-se
no nosso escriptorio o nns-livrarias dos
Srs. Garnier, Laemmert o Cruz Coutinho,
rua de S. José n. 75, preço 18000.
'
(•
Mandòu-se desligar desde IS da escola
geral de tiro do Campo Grande, conforme
pediu, o instruetor geral da referida
es-cola, capitão do 2* regimento de
arti-lharia Nicoláu Alexandre Muniz Freire,
o qual obteve licença, por portaria de 29
de novembro do anno próximo findo,
pira matricular-se este anno no curso
superior da Escola Militar.,
No dia 17 do corrente, Antônio Jnistí
Ribeiro, negociante na povoação dos
Remédios, município de Barra Mansa,
acompanhado de mais dois indivíduos,
embarcaram em uma canoa, com destino
aos Quatis. Succedcu, porém, virar-se
n-cauôa, e os dois companheiros de Ribeiro,
que sabiam nadar, conseguiram, com
dilliculdade, salvar-se, tendo sido victima
Antônio Jostí Ribeiro, que foi encontrado
morto, abaixo da estação dò Pombal, no
dia seguinte.
Falleceu na
Conceição da Estrada
Nova, município de-Cantagallo, a Sra.
D. Joaquina Milagre de Toledo, esposa do
fazendeiro Antônio Paulino de Toledo.
Eis o resultado da eleição municipal
da freguezia de S. Fidelis:
Conscrcadorcti
Dr. Jostí Joaquim de Almeida
Alves Cunha
Capitão Francisco Saiiehes da
Silva
Jostí Ribeiro Portado do Mello.
Dr.Marcellino daGama Coelho
Dr. Antônio M. Peixoto de
Souza
Antônio .losd Gonçalves Lou
reiro...
Liberaes
Dr. Jostí Francisco II. o Silva.
Dr. Francisco de Faria Lino.
Capitão Dnlpho Desidorio da
Silveira Pcçnnha
240
Dr. Theophilo Tavares Paes. 239
Dr. Francisco Viera do
Al-meida
21S
Munncl de Mello Pereira o
Castro
1G5
483 votos
472
»
4G)
»
414
»
443 t>421
»
302 280€ai«t!s«s francezas, peito, punhos c
collarinhos de linho. desdo MgílOO meia
duzia, attí o que se faz de mais rico cm
Puriz. Immenso sortimento. Camisaria
Especial, rua dos Ourives n. 11 A, abro
ás 9 horas c fecha ús G.
('
. OJINIBUS*
No .r.-ndo Fluminense, entre dous
ami-gos íntimos:
Queres jogar commigo? Tomo o
numero 11111 e deixo-te todos os outros.
Vais 1003000 ?
Vamos lá.
.
$àfj
Bem. Agora escuta o que'tirvoii
dizer.
(Fatiando ao ouvido do outro).
NSo jogues mais nada, porque estou
tra-balliantlo por conía do douo do cavallo,
quo está certo de ganhar.'
I*qís então escuta, diz o outro
indif-ferontemente. Não jogues mais. porque
ou... (fa.lamlo-.lhc ao ouvido) estou
tra-balliando por conta do iockcy, que ainda
está mais certo de perder.
Um sujeito assisto a um espcctaculo
<lo -,tm crigolidor de espadas o no
inter-vallo Mi cumprimentai* o artista;-,
-,.
KfiJiTr
parabéns. O
"qtfe
mo* namira
tí que o senhor cada voz vaia melhor na
sua saude.
Calino. aparto :
Pudera 1 O uso diário do ferro 1
A scena passa-se om casado um ta
verneiro. Mamai volta da rua acompa
nhada dchhO-nliO, que chora a valer.
• — O qno fez o pequeno ? pergunta o
tavèmoiro.
— O quo fez? Envergonhou-mo na
confeitaria, onde acaba do furtar uma
empada.
O taverneiro. seriamenteíeprohensivo :
. — Mas que tí isso meu filho ? olha que
tí muito feio furtar...na tua idado!...
Hontom abriu-se a sessão do jury com
41 jurados presentes. Entrou cm
julga-monto Josd Maria dc Araujo, portuguez,
do 27 annos, casado, padeiro, sabendo
ler o escrever.
Consta do processo quo. no dia 4 dc
novembro do anno passado fòra o aceu»
sado á caixa cronomica com a caderneta
11. 9;«,030,r,ci*tencente a Antônio de Souza
Menezes, que dias antes n havia perdido;
o ahi assignondo por.nlle,odnndo-so pelo
próprio doiin dn caderneta, levantara a
quantia do 303. No dia 11. tentando
re-ti rai» mnis a tlc U'-3, quando assimilava o
cheque; fòra preso por um agente de
policia.
Sorteado n conselho íle.nu composto dos
Srs. ATrcdo N»mes Pinto «lo Asuinr,
Manuel Dias Guerreiro de Vasconcellos,
Antônio dn «Cnrvnlhó Borges, Aurélio
Manuel Fernandes. Eduardo I. canil ro
Vai-lard, Victor Maria Guimarães Velloso.
.»os!» Mara Mnttoso,coronel Jostá^lániiol
da Silva Veiga, Dr. Jostí de Cnívn!'!0
Al-meiin. Ma»nel Josii de Campos Porto,
Por portarias do 21 do corrente t
'Foram
nomeados para a repartição
fiscal annoxa á secretaria de estado dos
negócios da guerra:
Ajudante dc porteiro, o continuo da
mesma repartição Agostinho Marinho de
Souza..
Continuo, Henrique Corrêa dos Santos.
Concedeu-se licença ao capitão
reíor-mado do exercito Aristides Arminio
Gna-raná para residir na provincia do
Es-pirito Santo.
Coíl!c'.!,'"í> AB!í<»j*to Bgaajj.líío»
— Estão funecionaudo todas as aulas. (*
O Bh*. Dernmevi"«,I-«la Fonseca
reside á rua Sete de Setembro n. 72,
sobrado, onde dá consultas das 8 ás 10 da
manhã: a*.U ou & rua do Ouvidor n. 7o
attende .1 chamadosa qualquer hora. ('
zeu o reservatório, cnbsndo ao Sr. nu»
nistro da agricultura abrir a porta, pari
o quo recebeu a,chave, que lho foi apre ,
sentada em uma"ealva d_p prata.
-Terminada estas cerimonias o Sr.
çom-ménd<"vd.7r -Roeha-Carvallio. offerccaú ac<
seus convidados um excellente almoço
durante o qual foram levantados muko.
brindes, fazendo o Sr. ministra da agri»
cultura o brinde de honra a Sua Mages
tad»>. o Imperador.
Dnrante a viagem de ida e volta»
Ireiii parou om diversos logares para 0.
Srs. ministros examinarem os .registro!
o voutosas de ar em varios pontos At
linha.
A Unha de encntianrionlt>,asRim ciwp ?»'
casas dos i'egistros,,rescritsim-so de iii.i
dadosa conservação; ha gi;á.ndftapoit}4*»;>
ds encanamento a' descoberto, por ista
quo as ultimas chuvas levaram o aterro,
assim como muitas dos casas estão
ala-padas e os apparelhos quasi debaixo
3'iigua encobertos de ferrugem.
O estado dos registros do arraial do
Vicmte Carvalho e do rio Pavuna dão
a justa medida da falta do cuidado na
conservação de obras tão custosas.
A' linha férrea do Rio do Ouro não
mostra quo tenha tido conservação
ai-guma, e o material rodanto tí
simples-mente ruim.
».
A marcha desenvolvida pelo trem es-»
pocial apenas foi de 14 kilometros por
hora, o estado da linha não permittií
mais.
Acompanharam SS. EEx. os Srs. dl»
rector da estrada de ferro D. Pedro II,
Dr. Borja Castro, superintendente da es»
trada do ferro do Paraná, engenheiro»
-Drs. Tiburcio, Saboia e outros, os
repre-seutantes do Jornal do Commercio, Cru»
seiro o o (Testa folha.
A's 4 da tardo o trem especial
dei-xou na rua da Alegria os Srs. ministro!
o mais convidados, rccolheudo-se em se
guida pára a Ponta do Caju.
acnaiíBt^e-ss—^—^s
FOLHETIM
u»
A CáMLIá GRAUDA
TFP.er.IR,Y
PARTE
•XÜÍStlal.Xa» PACTO DESIGUAL{Continuação)
C?m cc: .'crn, exclamou Diana, se o
tei*. plano ,', como dizes. no interesse do
Dia: inha, como a chamas, cu associo-me
¦ elle.
Onça o. pois. A menina é
líir.ltra-toda. rnal .1- .zalhada. Eu não posso velar
lo.-_clla eomodesejo... Se ou Hzesso isto
* vis:.-, de todos ccom sciepciaue todr-s,
en redi»:«c á Sit». do Planay permissão
•r.i consertir f;uo ou Hvesso commico
-3» palácio a filh.i dc umn minha irmã,
apic- moirci. na miséria ? Nenhuma
sus-í»i'J. por mai» leve que forse. podia
*Ui::gii-.i..„ Asiim a criança estaria ao
ff Ae mim to:.o o dia, cu a criaria c
*dt;r,ir;a...B a senhora tamliem podcr.n
ilgiimasvoa*s abraçar o beijar, sem «jun
tircicm estranhasse, a filha do seu
Rli.o se.-vidor I...
Não
ponho , duvida: todo isto e
#cs*»ivcl.
Pois que. consente?
Porque o recusaria eu? NSo es!Ã na
•na proposta induida niua parte «le íeli
iidade f«ra mim?
Obrigado, Diana, exclamou Lázaro.
fic-jc m-smò á tarde ea trarei a criau<}a.
Hoje. disse Diana, cuja voz deixara
tá-- tremer,uão me pi.-cce qoe,máo grado
Jodo o desejo, possamos rcalisar o nosso
lãta-élo.
E porque?
Porque? permit*c-nie esti censura
_.-..- * tA»A4m - ir. ¦• - í "à A * 1-1 r • S * 1 A fcl ff-Ff
que voe«^ se csqivccsso do que ainda
agora lho «üsse.
O que foi ?
Quo era jiieeiso defender-me do
outro, do Jncques.
-Lázaro orgtieu-sc de uni salto.
Contra.lacques! Oh! falle. falle!...
Quando penso n'nqiiçlln crlanço, que 6
nossa, |icrtonce a nos c não a elle. sinto
qne o meu ódio contra es»e miserável
cresci*.
l'ois bem. onça-m». Hoje mosmo,
dcn*ro oüi uma hora. tí necessário que
voeft parta pira Vlllepatour, po.*que
Jac-2uos
a.pnsio cm qno o encerramos: quer
já i,5o cstft doudo. Quer evn«!lr-se
vir.gar-sc de todos nós, o principalmente
de mim. Entende vocf». como cn, Lázaro,
que a celli dos doudo* deve ser nm
tu-mulo para aquelle homem?
Deixe-o commigo; en farei
cahir-lhe sobre a cabeça a pedra d'essc
tu-mulo. Fez muito bem, Diana, contando
commigo. Explique-me tudo.
Diana se havia de novo sentado no sofá
o chamara Lázaro para junlo dosi.
Contoi-lhe então o que tinha sabido.
O director de VUiepatour havia
com-mantendo ao minisUrio do interior o
proeedime-iio do Dr. Pivonct c do
on-íermeiro Gaspard, Por felicidade os
061-cios foram ter ás mãos do chefo da
se-cretiri.i. o qual JA havia auxiliado o
mar-quez a dcítir.baraçar-se de Ambrosio
e de "Compans. Por uma bem ent»-ndid»
cortezia, o chefe reíolveu conutiunicar á
Sra. de Planav o oceorrido. visto estar
ausenfe o Sr. marque- de Aitrault.
O honrado funedonario «abU
perfeita-mente qnanto podia se.-vir-lhe para o
«querido sar.hor» a pi-oteccão de um
em-br.ix.ulor r.a Santa Saf.
Diana cnncjbcti immcdiat.imcntc O sen
plan«>. O D.-. Randens completaria a obra
Uo
"xm
começada pelo Da T^pard.
Lázaro, por dedicação, tomaria, ao
me-r.cs, por algum tempo, o logar de
en-feimeiro.
Dependia d'elle o abreviar o eiilio
a elle comprar a felicidade almejada a
trnco-ile um novo crime ? En preciso
qrc de.sátpj»aiec-sse aquelle perigo— a
razão c h villa de Jwc(|tu»=. Laxato
íic:i-ria incnnibidii de n remover.
Diana despertara 3. besta-ftím
nilorme-cida níòméntanes mente.
Entretanto Lazm-o quizer.v ter tompo
de ir beijar a sina Diatiii.ha 1
Exti*»nha aberração da consciência!
O beijo dado
iu criança dar-lhc-hia
talvez coragem para assassinar o pai!
Fique tranquillo. observou Diana.
Embora o ineu coraçim não tivesse ints'
resáé algum, eu nno faltaria ao
compro-misso tomado. De hoje em diante, cu
quero compsrtir o encargo que vocò
tomou... Diga-me onde posso ver a
criança e eu mesma irei velar por ella...
Acaute!c-se; pddo ser uma
impru-dencia.
| — Ora o que...Eu tor.ho.il-juma conaa
a temer do Sr." dc Planny?.".'. Sou
se-nhora de mim: não se incommodc com
isso; vá em paz.
Uma hort» depois. Lázaro, munido das
nomeações necessária? pnra se fazer
re-conhecer pelo director de Villepatour,
embarcava .i'«im carro, e. Diana, dc uma
das janellas, fazia-lhe nm signal qne ia
lembrar-lhe os compromissos mútuos.
Feito isto, sentou-se n'nma pequena
«ecretaria de laça, traçou algi-nRis linhas,
tecou um tympano c deu o bilhete ao
lacaio, a quem disse :
Leve este bilhete ao Sr. Dr.
Ran-der.s c diga-lhe que venha
imtuediata-menlc.
"
Dc feito, Diana era bem senhora de si.
No seu rosto nem a mais levo contracção
trahia-lhe os pensamentos, apesar de
não ter agora ninguém que a
obser-vasse.
VI
TPAÜECE COU O C-OCP
rhcr.ir. aos seus fins.
elles unia espécie «!e
. opjiortuuamente, no
13t*«<le que tivesse desapp3-*i!!cido taído 0
pírigo, Lázaro voltaria e então podia
executar o sen ptàno.
7
--r.».
a boa alma, ala*j>—?.""avse ]â eom
a LMa de beijar a Wha tedc« ca dia».
iatzaro, a aua alegria ê egeista e feat €»«n,
Quanto a L-.-are, o que lhe importava
O Dr. Randens teve um bello sonho,
que vinha mais uma va provar que
nada pode contrapòr-se a uma Idéa fixa.
Quiz ligar o seu destino ao de nma
família rica e conKguiB.
Lauro
e
Diana
comprebeederam
quanta utilidade havia em ter
depcn-deite esse hc-raem, sem etc-upolos,
tkc;-dido n (ml • para 1
Randens era para
reserva, que sorvia
(•.•vo tlc devrota.
Randens tinha adquirido
umn
boa
clicnt.da. Giinliava ri vitl.i á larga. Tinha
11b rio um consultório^ de apparcneia
c'ivc e impor.e.ile, n'nm quarteirão dp
bairro do Suhio Honorntò*.
A família d*Airvnult abonara-lhe os
primeiros cupitvcs. P.iii» chegar
defini-iivainciílc ;i fortuna bastava apenas unia
ccastflo Randens estava ngorn em
posi-ção exccIliTitc para cspcinl-a sem
impa-ciência. Per isso, ao receber o bilhete dc
Diana, cslienicccu de alegria.
Precisa-varri d'ellc... haviam dc pagar-lhe.;..
Ranth ns era do numero dos homens
pru-dentes dos que pensam no futuro.
Precisava de um capital.
Despedindo os clientes, aprcswira-se
cm nçudlr ao chamado da condessa
d*Air-vault, o depois, dr.i-nntc mais de uma
hora, confereneiou com cila
aportasfc-chndas.
Parece que p conferência fòra das mais
animadas, pois que, saliludo da alcova
do Diana. Rar.dens estava pailido.
aMa-de outro lado era tambem certo nue cs
argumentos emprtpodos feriram-lhe cm
cheio o coração, pois que os s;us lábios
roscados cshçavr.m nm sorriso.
C£titi«V's c os po«'t.ugiiozes no Brazil.
—Reparos críticos pelo Dr. Figueiredo
Magalhães: vendo-se 11'cste escriptorio.
Preço 2S00O.
('
A casa dos Srs. Narcizo, Arthuv
Na-poleãn tS Mignez editou a quadrilha de
Ed. Deransart. arranjada sobro motivos
da opera-comica— Les Mousquctaircs au
couvent.
Tambem sobro motivos da mesma
opera-comica, fez uma quadrilha o
co-nlieciilíi conTpositoi* F; L. de Silveira o
editou a a casa dos Srs. Btischmánn ¦&
Guimarães.
Agradecemos aos editores os
exem-plares (pie nos ofl'eroccrain.
- Em assembltía geral do Congresso
Brasileiro, na sess:ío do 23 do corroNte,
tomaram posso dos cargos para que
foram eleitos o que tem de servir no
corrente anno os seguintes senhores':
Presidente. Jos; dos Santos Carvalho;
vice-presidente, Joaquim II. Costa Reis:
1* secretario,' Affonso do Lnmare : 2'
dito, Ursino Carneiro; thesoureiro,
An-tonio Lopes
Pecegueivo:
procurador.
João Alves dos Reis; bibliothecario,
Vi-ctqrina-Junior.
"Conselho.—
."
.
-Presidente, Joaquim
Cin-dido
Guimarães Junior :
secretários.
Paulo Toledo. Oliveira Lyrlo.
"Virgílio
Cabral. Cordoiro Dias. A. Barreiros,
Au-rolio da Silva, Ramiro Dias, Antonto
Lenta, Thomaz da Silva e Baptista
Ma-chado.
O presidente da provincia de Minas
Gorac3 designou o dia 0 dc março prn
ximo para o primeiro alistamento dos
eleitores definidos 110 art. 2* da reforma
eleitoral.
*F«»«*iccn. aáfc CtaaiHa— Sacam nor
conta do Banco Àlliança do Porto sobre
todas as cidades o
"villas
do Portugal,
Ilhas, Hespanha, sobre todos os pontos
do Itália e sobre Pariz o Londres.
Con-cedem cnrtns do crodito, estabelecem
mesadas o fazem remessas por
telegram-mas. Rua do Rosário n. 114.
('
A commissão orgasaisadora das
confe-roncias de historia e geographia do Brazil
efiecluou ante-hontem a sua terceira
sessão na secretaria dó império.
Estiveram presentes, sob a prosideneia
dn Sr; conselheiro Rolian. os Srs. Joaquim
Norberto, Macedo, Nicoláu Moreira,
Pa-checo Junior, Alencar Araripe, Ramíz
Galvão. BsrS» de Tefle, Sylvio Romtíro,
Saldanha da Gama. Frantlin
'Tavorn,
Pimenta Bueno. Machado de Assis, Novos
Leão. Baptista' Caetano, SebastiSoSoares,
Cardoso de Menezes, Ládislãü Netto,
Victor Meirclles * Machado Povtella.
Foram discutidas e approvadas as btises
apresentadas para o questionário pelas
secções de historia civil, historia natural
e histeria litteraria, havendo tomado
parte no debate os Srs. conselheiros
Alencar Araripe, Cardoso de Menezes e
Sylvio RoMÍro.
O dia de aano foi d'esta vez festejado
em Pariz osi nma nova solemnidade:
A exemplo do que se pratica nos
Es-tádos-Unidos, o presidente da Republica
Franceza mandou franquear as portas
do palácio,
"iiídistiuctaraente a todas as
pessoas que quizessem ir conipriniental-o
e àpertar-llts a mão.
Por portaria de 21 do corronte
foi-sob' proposta do engenheira em chel'
de prolongamento da estrada de ferre
D. Pedro II, nomeado o Dr. Augusto d*
Andrado Souza para ologar do 1*en
genlieiro do mesmo prolongamento.
O presidento da Junta Central d.
Hygiene participou ao ministério d«
imporio, em data de 22 do corrente
quo o estado sanitário d'esta cidade
continua por ora lisongeiro, a desneitf
de algum sugmento nos casos do febre
amarella e de variola.
Movimento da febro amarella:
Mortos ein terra, do dia 15 ettí 21 do
corrento, 13.
~
•Entrados no hospital da Jurupba,
durante o mesmo periodo, 18.
Movimento da variola:
.
Mortos no mesmo espaço de tempo, 0,
PRSuít» FarB» &
C.—SaquesrPor-tugal,Jl*js*»A.aiafa«Õ.talia*Hospicio4S.
('
Foi auetorisado o administrador da
Ty-pographia Nacional n imprimir n'esse
estabele?imento, pela quantia de 8Ü28,
segundo o orçamento que apresentou,
1,000 exemplares do trabalho que eompnz
o bacharel Luiz Rapliaol Vieira Souto,
801)1* a wganisaçiio da hygiene
admi-nistrativa no Brazil.
O thermometro hontem marcou í!l graus
dc lempcrtt.türa no máximo o
atíte-hoii-leu ánoite 22 110 minimo.
De Buenos a\yics infoimnni-nos qno o
nosso mlnisiço ulli tom tido algumas
cuifcrer.eias com o Sr. Irigoyon;
minis-tro das relaçCef! exteriores, por cniisa da
occupnçíio do Chopocd.
O .*r. major li irmntin, qno foi mandado
para es
'alicies*
1* uma enlnnln tuilitnr no
Alto !'.••, anú. tom encaminhado a*, cousas
il» modo lal qun tí bem ossivel
lenha-mos (Io pnssnv por alguns incomnio los.
O cnr"iinl Rece:'.. irmão do presidente
ila republica, qíf.ifuí Byndlcar dos factos
(Iciilinelndos pula imprensa, confirma o
que se tenvospalháilo '. tal respci*o.
E' bole ís 6 1/2 horns da tarde, em
unvt (bis salas do Kxternato do Çoilegio
D. Pedro 11. a- reunião do conselho da
Associação Propagadora dos Cursos
No-cttírhÒR.
A' noito passadaderana «s larápios em
varias casas da rua doltapirú (Rio
Com-prido) e de uma (Vellas, a de n. 40 C,
arrancaram algumas travessas do uma
das veuesiauas, cerreram os foixos da
janella. entraram ua sala da fronto o
d'ahi levaram algumas peças de roupa,
dinheiro e um chapéu de sol. Da casa
próxima tarabem furtaram alguma rou
pa que estava 110 quintal.
Nessas e u'oiilras ruas próximas têm
os gatunos feito suas correrins durante
as ultimas noites, e a poliria local nem
sequer dásignalde si. .
Mas tambem, que dialaol a policia
tem mais que fazer do que andar a noito
a policiar as ruas e a importar-se com
os Srs. gatunos....
Haverá bailes carnavalescos pelos
ar-rabaldes?'
Na freguezia de NazarothJ municlpjfr
de S. João d'El-Rei; fallecou D. Mnxi
miana da Silva, deixando libertos, scir
ônus nom condição alguma, seus unico*
escravos: Miguel pardo,o Angélica, afri»
cana.
«.
O Sr. visconde-da Gávea, cm oflicio
n. 491, ordenou queosdouscailetos em<
pregados no quartel general, que se ha
viam envolvido 110 conlliclo cm que fo'
atacado um sargento do 10* batalhai;
de infantaria, fossem recolhidos preso,
por 15 dias, um. á fortaleza de Sants
Cruz o o outro á da Lago.
Hontem tambem seguiu para n forta»
leza do Santa Cruz, preso por oito dias,
um 2' sargento do mesmo batalhão, quÇ
andou a passeiar do chapáu do sol.
bonet a cavnignac.
Diz a Gazeta, da Barra Mansa, quo
brevemente flxrirá sua residência
n'n-Sueila
'esta corte, Dr. Antenor Augusto Ri-
cidade o conhecido facultativo
beiro Guimarães.
B»es'ata»i ÍMCl»a«!t**s. — Especifico,
rua da Assembléa u. S9, pliarmacia.
I*
Comm:nicam-nos do Observatório
As-fronninicn.
« Tendo havido hoje uni accidente no
sinnnl tlri libra tio meio dia nuMio,
repe-tiíi-s* o signal a 1
hora. No futuro,
quando so der nceMontc. flc_a o publico
prevenido que a 1 hora será dado uovo
signal; c. n'nstc casn, depois de fechado o
a-iparollio na hora do m-io din,
nbrir-se ha «íc novo n mesmo e nbrir-se connbrir-servará
assim at? 0 siarial de 1 hora. »
CiT«s!> «Io Ei«.-<*nli*r«i*Sn: rua d.
AT-.indeg.i n. (i.—Continua a discussão
de estatutos hoje ao meio-dia.
Licor Tltintata, dc Granado .<1 C.
riia I* de Março 12. reconhecido como
j o primeiro anti sypliiiitico em geral. (*
O movimento do Hospital Geral «Ia Santa
Cas. «Ia Misericórdia, dos hospícios de
Pedro II e ale Nona Senhora da Saude
foi, ro dia 24 do corrente, o seguinte:
Existiam 1,83(5, entra ram õi, sahiram
55, falleceram fi, cxist-im 1.849.
O movimento «1? Sala do B.neo e dos
consultórios miblicos foi, no mesmo dia,
dc 2SS consiiltnntes. para os quaes se
aviuiam 4ai rcceit,:s,
Recebemos e agradecemos um exem-.
ilar «los Estatutos do collegio Alpha
L
fcscobr.
Dc um cavalu »iro, digno da maio:
Priiiio:e«-'av. rome do medico do ho»-' consiileracão, o membro do cor;:o
com-les mi! 1 -ncrci.il desta c-.','te, recebemos hontem
Íiltal
rjn?rs e rom a pronics-a formal dc ser
de Viilcpatcur, ganlinntlo dez mi
promovido «1'cste posto n'nm espaço de
tempo cuja cx'e-,i»o Sá d'cl'e ricjvídia.
Em outros termos—rão cenvem que
usemos de reticência*, cam cs leitores—
tinha de ser asgrepado na qualidade t!e j que.
medico a um dw primeiros hospitaes «Je íf0 j«
Parix loso
morrido
que.... Jacqucs houvesse 1 inalifisa as
a seguinte caria :
« Sr. redactor.—Na agenri.-. do correio
do P-tty tio Alfores comn.ettc-m-se ha
muito or> maiiires a«;is«w. qoe.d tempo
de reprimir cfilraz e Fevcr.tmont»-. Püiyco
ac, niabjuist-ido com va riais
"moradores
frar.—o :i!_-c::;c, ou algucm jaor cllc,
Obüvcan despaaio os seguintes
re-qr.erinientr.s:
Pelo miiiisicrin da justiça:
Manuel Féllpps Santia-.-o. ex-'»iiar!a
urbano,pedindo o abono,em dinheiro, do
fardamento que deixou de
receber.—In-deferido.
Pelo da marinha:
Clara Augusta de Aguiar.—Indeferido.
Hildebcrto Anripio Guimarães e Jos«5
Joaquim GuimaVães,—Apresentem-se-á
inscripção.
José' Antônio Pinheiro
Filho.—.nlefc-rido.
*•
Em 21 do corrente:
Concedei-am-se tr<s «aezes do licença,
sem vencimentos, ao juiz do orphuos du
camtal da provincia do. Maranhão,
se-nador Antônio Marcellino Nunes
Gon-cal ves, para tratar de seus interesses,
Proroaavam-se as licenças:
Do iiiiz de direito da comarca de
Ca-valcauti, em Govaz, bachai*el Cláudio
StoeUler de Lima, por «ais tres mezes,
sem vencimentos.
Do promotor publico da comarca do
Campo L.irga, ui Bahia, bacharel Luiz
Bitp i;t:i d," So'.izi. por mais tres mv.es,
cbui mets-le do ordenado.
Poucas lioras dopois de recolhido ao
hospital da Misericórdia, fallecou o me»
nor Luiz José, quo hontem noticiámos
ter sido pisado por um bond na rua do
Passeio.
Firmíno Barbosa Telles, quo hontem
noticiámos ter tentado suicidar-se, fe
rindo-se com um tiro do rewolver; quan»
do passava pela frente do passeio publico,
escreveu antes os seguintes bilhetes :
tt A minha roupa está na casa do Sr,,
Francisco, e Henrique o conhece. Hoje
mo vejo obrigado a suicidar-me porqu»
apparbceu uma precatória á minha pro
cura. Tenho consciência que estou
inno-cento; acho quo isto para minha familia
fica feio, uma nota para quem nito tem.
d triste, o unico recurso deste. Rio, 2'
de janeiro de lf!81.--Fii*mfno B. Telles. 1
« O meu ordenado que tenho na com»
panhia fica por* pagar ao Sr. João, dj
casa de pasto o que ou deve a elle» »
Em BarraMnnsn, o Sr. Ma*uiel da Rost.
Furtado deu carta de liberdade. s-»ir
ônus algum, á sua escrava Roberta, d
17 annos dc idade.
Refere o a4;v»t'ío. de Minas, quo por
uma ènfla do Turvo
*ãouli5 qiie fora
eu-fo"cad> nos v.raes de um calre, nor sna
escrava d-» nomeVicencia, a Sra. D.
Tlie-reza Botelho, lia do br. Antônio
Ro-tii*'.2ues de MellOa
E,a»p"sr**is «*
ciíico. rua da Ass
a.a.-iai.
«*iiwlI«i**o«*.
—Espe-•mbltÇa a. $?, phur
C
¦Queixam-se varias pessoas resh
as fregueziasiirbairis «Iadé'mòra <
residente
nas ixegoea.asuTDBuns naueuiòraque bá
na entregados cartócs postais,' qiie niuilaa
vezes, collocados ainda' cédo^na caixa do
correio, sd no dia seguinte vSò ícr ào sai
destino.
Esta pratica imitiüsa uma das
vaala-cens qu; se esperava d'csse novo maio
¦Te commun;cn*ão. a da rojildez, e ao
Sr. director «los cirreios pedimos
provi-deneias c-octimprimento do que foi
pro-mettido q.xntlo annaaciados cs cartões
postaes.
•srt.E que l>cm lhe parece.
Rníicr» «Io M".m!«o.— Souza.
Fon-la-ea & C, & rua Piimeiro dc Ma*.»*o
| a. 51. sac-am sempre contra eí*.e amigo
I e acredit.vJo Banco, suas caixas filia?» e
Se apenas hcu.es»cm tral-do r%tA \ %£&$£% S^ofa^em elc.nipui^ I ^nda>.em ^ortugal,
Uhas adjacentes
não é pro\-avf 1 que RaBdecs tivesse cm- j jy.fc. a -a\ ponto o escândalo,
-paUidec<do tanto, raa» agitava-se oatr
questão: Diana knpuzcra as suas
cond-.-çr-es e «ram de Ul natuicxa. «que lUrad-ns,
mal» prudente aírt»-.i qua» tinha o quepr»
«ler, Bão «dera scjião aaiuaviçasiiij-eetaf.
Demais, era bom jc*i.tier e corno
{.<•?-dera. deridíu-M a - :•».-.*.r o mais >>.;-':>
posnVÈl.