01.01 - IDENTIFICAÇÃO
00403-0 COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL 33.042.730/0001-04
1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ
33-3.00011595
4 - NIRE
JOSÉ CARLOS MONTEIRO
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES 00385-9 443.201.918-20 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
BENJAMIN STEINBRUCH
AV. BRIGADEIRO FARIA LIMA, 3400 20ºANDAR
04538-132 SÃO PAULO SP
ITAIM BIBI
11 3049-7100 -
11 3049-7558 3049-7519
-01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR
EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO
01/01/2006
1 - NOME
2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO
4 - CEP 5 - MUNICÍPIO
7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX
12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX
01.02 - SEDE
R. SÃO JOSÉ, 20 / GR.1602 - PARTE CENTRO
22010-020 RIO DE JANEIRO 21 2215-4901 - -2215-7140 21 RJ invrel@csn.com.br 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF
6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX
11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX
15 - E-MAIL 6 - UF invrel@csn.com.br 16 - E-MAIL 2 - BAIRRO OU DISTRITO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL
3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO
TRIMESTRE ANTERIOR
6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO
31/12/2006 3 01/07/2006 30/09/2006 2 01/04/2006 30/06/2006
9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR
11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
10 - CÓDIGO CVM
Sem Ressalva
30/09/2005 30/06/2006
30/09/2006
01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
Total
6 - TIPO DE CONSOLIDADO
Empresa Comercial, Industrial e Outras
1 - TIPO DE EMPRESA
Operacional
2 - TIPO DE SITUAÇÃO
Privada Nacional
3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO
Fabricação, transf. e comerc. de produtos siderúrgicos
5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Número de Ações
(Mil)
1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR
1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total Do Capital Integralizado 272.068 0 272.068 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
272.068 0 272.068 14.655 0 14.655 14.655 0 14.655 1060 - Metalurgia e Siderurgia 4 - CÓDIGO ATIVIDADE
3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR
272.068 0 272.068 7.637 0 7.637
7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES
01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE
1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO
01 AGO/E 28/04/2006 Dividendo 08/05/2006 ON 0,4967400000
02 AGO/E 28/04/2006 Juros Sobre Capital Próprio 08/05/2006 ON 1,0077300000
03 RCA 23/06/2006 Dividendo 30/06/2006 ON 1,6121900000
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(Reais Mil)
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
(Reais Mil)
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
(Mil)
Data-Base - 30/09/2006
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/09/2006 4 - 30/06/2006 1 Ativo Total 25.051.092 24.667.334 1.01 Ativo Circulante 5.978.372 5.603.694 1.01.01 Disponibilidades 69.697 43.378 1.01.02 Créditos 1.518.533 935.404 1.01.02.01 Mercado Interno 816.128 597.337 1.01.02.02 Mercado Externo 793.604 418.556
1.01.02.03 Provisão para Devedores Duvidosos (91.199) (80.489)
1.01.03 Estoques 1.557.134 1.625.502
1.01.04 Outros 2.833.008 2.999.410
1.01.04.01 Títulos e Valores Mobiliários 1.203.225 1.528.252
1.01.04.02 IRPJ e CSL a Compensar 30.018 26.726
1.01.04.03 Imposto de Renda Diferido 227.009 247.175
1.01.04.04 Contribuição Social Diferida 67.836 54.796
1.01.04.05 Dividendos Propostos a Receber 32.755 49.277
1.01.04.06 Despesas Antecipadas 29.966 63.080
1.01.04.07 Sinistros Reclamados 924.377 636.226
1.01.04.08 Outros 317.822 393.878
1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.436.975 1.350.912
1.02.01 Créditos Diversos 29.641 29.575
1.02.01.01 Empréstimos ELETROBRÁS 29.641 29.575
1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 239.146 220.918
1.02.02.01 Com Coligadas 0 0
1.02.02.02 Com Controladas 239.146 220.918
1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0
1.02.03 Outros 1.168.188 1.100.419
1.02.03.01 Imposto de Renda Diferido 416.521 362.738
1.02.03.02 Contribuição Social Diferida 101.951 94.323
1.02.03.03 Depósitos Judiciais 341.036 341.036
1.02.03.04 Títulos e Valores a Receber 39.305 41.574
1.02.03.05 Títulos e Valores Mobiliários 125.673 125.660
1.02.03.06 PIS/PASEP a Compensar 28.774 28.308 1.02.03.07 Despesas Antecipadas 33.592 34.885 1.02.03.08 Outros 81.336 71.895 1.03 Ativo Permanente 17.635.745 17.712.728 1.03.01 Investimentos 5.449.106 5.400.580 1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 5.449.106 5.400.580 1.03.01.03 Outros Investimentos 0 0 1.03.02 Imobilizado 12.026.372 12.139.383 1.03.02.01 Em Operação Líquido 11.188.446 11.304.057 1.03.02.02 Em Obras 693.873 691.331
02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/09/2006 4 -30/06/2006
1.03.02.03 Terrenos 144.053 143.995
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/09/2006 4 - 30/06/2006 2 Passivo Total 25.051.092 24.667.334 2.01 Passivo Circulante 6.328.788 6.016.224 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.760.731 2.778.807 2.01.02 Debêntures 720.811 715.456 2.01.03 Fornecedores 1.345.541 1.086.213
2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 545.602 531.565
2.01.04.01 Salários e Contribuições Sociais 77.753 67.468
2.01.04.02 Tributos a Recolher 322.753 280.055
2.01.04.03 Imposto de Renda Diferido 106.688 135.325
2.01.04.04 Contribuição Social Diferida 38.408 48.717
2.01.05 Dividendos a Pagar 133.893 92.342
2.01.06 Provisões 50.063 38.990
2.01.06.01 Contingências 50.063 38.990
2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0
2.01.08 Outros 772.147 772.851
2.01.08.01 Contas a pagar - empresas controladas 651.310 661.003
2.01.08.02 Outros 120.837 111.848
2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 12.006.041 11.968.959
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 5.204.703 5.312.903
2.02.02 Debêntures 892.630 890.196
2.02.03 Provisões 5.361.456 5.244.600
2.02.03.01 Contingências 3.608.567 3.452.621
2.02.03.02 Depósitos Judiciais (317.226) (309.453)
2.02.03.03 Imposto de Renda Diferido 1.522.143 1.545.171
2.02.03.04 Contribuição Social Diferida 547.972 556.261
2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0
2.02.05 Outros 547.252 521.260
2.02.05.01 Provisão para perdas em investimentos 102.955 94.273
2.02.05.02 Contas a pagar - empresas controladas 52.493 94.278
2.02.05.03 Provisão Fundo de Pensão 271.804 255.715
2.02.05.04 Outros 120.000 76.994
2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0
2.05 Patrimônio Líquido 6.716.263 6.682.151
2.05.01 Capital Social Realizado 1.680.947 1.680.947
2.05.02 Reservas de Capital 23.248 23.248 2.05.03 Reservas de Reavaliação 4.337.850 4.398.642 2.05.03.01 Ativos Próprios 4.337.497 4.398.289 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 353 353 2.05.04 Reservas de Lucro 297.079 297.079 2.05.04.01 Legal 336.189 336.189 2.05.04.02 Estatutária 0 0
02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)
1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/09/2006 4 -30/06/2006
2.05.04.03 Para Contingências 0 0
2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0
2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0
2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0
2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro (39.110) (39.110)
2.05.04.07.01 De Investimentos 637.611 637.611
2.05.04.07.02 Ações em Tesouraria (676.721) (676.721)
COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/07/2005 a 30/09/2005 4 - 01/01/2006 a 30/09/2006 3 - 01/07/2006 a 30/09/2006 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Data-Base - 30/09/2006
Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
2.219.569
2.598.645
6.272.365
Deduções da Receita Bruta
(418.926)
(503.733)
(1.276.836)
Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços
1.800.643
2.094.912
4.995.529
Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos
(1.075.699)
(1.356.242)
(3.516.488)
Depreciação, Exaustão e Amortização
(192.358) (195.786) (587.069) Outros (883.341) (1.160.456) (2.929.419) Resultado Bruto 724.944 738.670 1.479.041 Despesas/Receitas Operacionais (67.618) (262.901) (116.748) Com Vendas (64.747) (80.719) (208.731) Depreciação e Amortização (2.007) (2.434) (7.102) Outras (62.740) (78.285) (201.629) Gerais e Administrativas (48.722) (70.942) (188.215) Depreciação e Amortização (3.715) (3.627) (10.819) Outras (45.007) (67.315) (177.396) Financeiras 62.253 (312.035) (593.288) Receitas Financeiras (237.615) (61.719) (413.787) Despesas Financeiras 299.868 (250.316) (179.501)
Variação Monetária e Cambial Líquida
440.908 60.652 543.402 Despesas Financeiras (141.040) (310.968) (722.903)
Outras Receitas Operacionais
12.311
257.811
943.623
Outras Despesas Operacionais
100.883
(92.233)
(213.675)
Resultado da Equivalência Patrimonial
(129.596) 35.217 143.538 Resultado Operacional 657.326 475.769 1.362.293
Resultado Não Operacional
2.466 1.253 1.227 Receitas 1.253 8.532 Despesas 2.465 0 (7.305)
Resultado Antes Tributação/Participações
659.792
477.022
COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/07/2005 a 30/09/2005 4 - 01/01/2006 a 30/09/2006 3 - 01/07/2006 a 30/09/2006 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL Data-Base - 30/09/2006
Provisão para IR e Contribuição Social
(147.634) (192.932) (241.961) IR Diferido (49.453) 124.549 (44.603) IR Diferido (50.946) 85.281 (71.241)
Contribuição Social Diferida
1.493 39.268 26.638 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 Participações 0 0 Contribuições 0 0
Reversão dos Juros sobre Capital Próprio
0 0 Lucro/Prejuízo do Período 462.705 408.639 1.076.956
PREJUÍZO POR AÇÃO
LUCRO POR AÇÃO
NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)
1,58748 4,18377 1,74981 257.413 257.413 264.431
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) produz aços planos, tendo como principal instalação industrial a Usina Presidente Vargas (“UPV”)localizada no Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro.
A CSN explora minério de ferro, calcário e dolomita, no Estado de Minas Gerais e estanho no Estado de Rondônia para suprir as necessidades da “UPV” e investe estrategicamente em empresas de transporte ferroviário, energia elétrica e portos, para otimizar suas atividades, bem como está em fase de implantação o projeto de fabricação e comercialização de cimento.
Com o objetivo de se aproximar mais dos clientes e conquistar mercados em nível global a CSN possui, no Brasil, uma distribuidora de aço, duas fábricas de embalagem metálica sendo uma para fabricação de lata de duas peças, além de uma planta de galvanização no sul do país para atendimento à linha branca e outra no Sudeste para atendimento à indústria automobilística e, no exterior, possui uma laminadora em Portugal e outra nos Estados Unidos.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS
Atendendo a configuração do formulário das Informações Trimestrais, as Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos e dos Fluxos de Caixa da controladora e consolidado são apresentadas no quadro “Outras informações que a Companhia entenda relevantes”. Algumas informações do segundo trimestre foram reclassificadas para fins de comparação com os dados do trimestre atual.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas e pronunciamentos estabelecidos pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
(a) Apuração do resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios.
(b) Títulos e valores mobiliários
Os fundos de investimentos possuem liquidez diária e têm os seus ativos valorizados a mercado, conforme instruções do Banco Central do Brasil e CVM visto que a Companhia considera tais investimentos como títulos mantidos para negociação.
Os títulos de renda fixa e as aplicações financeiras no exterior estão registrados ao custo acrescido dos rendimentos até a data dos balanços, não excedendo ao valor de mercado.
(c) Provisão para devedores duvidosos
É constituída em montante suficiente para absorver eventuais perdas na realização dos recebíveis, conforme julgamento da administração.
(d) Estoques
Os estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou produção e as importações em andamento registradas ao custo de compra identificado, desde que não excedam aos valores de mercado ou de realização.
(e) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo
São apresentados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos até a data dos balanços ou, no caso de despesas antecipadas ao custo.
(f) Investimentos
Os investimentos em sociedades controladas e controladas em conjunto são avaliados pelo método da equivalência patrimonial, acrescidos de ágio a amortizar, quando aplicável. Os demais investimentos permanentes são avaliados pelo custo de aquisição.
(g) Imobilizado
O ativo imobilizado da controladora é apresentado pelo valor de mercado ou reposição de acordo com laudos de reavaliação emitidos por peritos avaliadores independentes, conforme facultado pela Deliberação CVM n.º 288, de 3 de dezembro de 1998. A depreciação é calculada pelo método linear, com base na vida útil econômica remanescente dos bens após a reavaliação. A exaustão das minas de Casa de Pedra é calculada com base na quantidade de minério de ferro extraída e os encargos financeiros relativos a recursos captados para obras em andamento são capitalizados até que as mesmas sejam concluídas.
(h) Diferido
A formação do diferido deve-se a gastos incorridos no desenvolvimento e implantação de projetos que deverão gerar retorno econômico para a Companhia nos próximos exercícios, sendo a amortização efetuada linearmente de acordo com o prazo previsto de retorno econômico dos referidos projetos.
(i) Passivos circulante e exigível a longo prazo
São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias e cambiais incorridas até a data dos balanços.
(j) Benefícios a empregados
Em atendimento à Deliberação CVM n.º 371 de 13 de dezembro de 2000, a Companhia optou por contabilizar o passivo atuarial a partir de 1º de janeiro de 2002, nos termos da referida deliberação e consubstanciada nos estudos de seus atuários independentes.
(k) Imposto de Renda e Contribuição Social
São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30%, para fins de determinação de exigibilidade. São constituídos créditos fiscais de impostos diferidos sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e sobre diferenças temporárias.
(l) Derivativos
As operações com derivativos são registradas conforme as características dos instrumentos financeiros. Os swaps são registrados mensalmente, por meio da apuração do resultado líquido da operação, conforme condições contratuais.
As opções cambiais são ajustadas mensalmente a valor de mercado sempre que a posição demonstrar uma perda. Tais perdas são reconhecidas como obrigação da Companhia em contrapartida do resultado financeiro. As opções negociadas através dos fundos exclusivos são ajustadas para valor de mercado e os contratos de
(m) Ações em tesouraria
Conforme determina a Instrução CVM n.º 10/80, o valor das ações em tesouraria está registrado pelo custo de aquisição.
(n) Estimativas
De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a preparação das Demonstrações Financeiras requer que a Administração da Companhia estabeleça estimativas e premissas relativas aos ativos e passivos reportados, divulgação de ativos e passivos contingentes na data do balanço e valores de receitas e despesas durante o exercício. Os resultados finais podem diferir dessas estimativas.
4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
As Demonstrações Financeiras consolidadas nos trimestres findos em 30 de setembro e 30 de junho de 2006 incluem as seguintes controladas e controladas em conjunto, direta e indiretamente:
Moeda
Empresas Origem 30/09/2006 30/06/2006 Atividades principais
Participação direta: consolidação integral
CSN Energy US$ 100,00 100,00 Participações societárias
CSN Export US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e comercialização de produtos
CSN Islands VII US$ 100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands VIII US$ 100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands IX US$ 100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands X US$ 100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Overseas US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
CSN Panama US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
CSN Steel US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
CSN I R$ 100,00 100,00 Participações societárias
Estanho de Rondônia - ERSA R$ 99,99 100,00 Mineração
Cia. Metalic Nordeste R$ 99,99 99,99 Fabricação de embalagens
Indústria Nacional de Aços Laminados - INAL R$ 99,99 99,99 Centro de serviços de produtos siderúrgicos
CSN Cimentos R$ 99,99 99,99 Fabricação de cimento
Inal Nordeste R$ 99,99 99,99 Centro de serviços de produtos siderúrgicos
CSN Energia R$ 99,90 99,90 Comercialização de energia elétrica
Sepetiba Tecon R$ 20,00 20,00 Serviços portuários
GalvaSud R$ 15,29 15,29 Siderurgia
Participação direta: consolidação proporcional
Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) R$ 45,78 49,99 Transporte ferroviário
Itá Energética R$ 48,75 48,75 Geração de energia elétrica
MRS Logística R$ 32,93 32,93 Transporte ferroviário
Participação indireta: consolidação integral
CSN Aceros US$ 100,00 100,00 Participações societárias
CSN Cayman US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e comercialização de produtos
CSN Iron US$ 100,00 100,00 Operações financeiras
CSN LLC US$ 100,00 100,00 Siderurgia
CSN LLC Holding US$ 100,00 100,00 Participações societárias
CSN LLC Partner US$ 100,00 100,00 Participações societárias
Energy I US$ 100,00 100,00 Participações societárias
Tangua US$ 100,00 100,00 Participações societárias
Jaycee EUR 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
Cinnabar EUR 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
Lusosider EUR 100,00 Siderurgia
Cia Metalúrgica Prada R$ 100,00 100,00 Fabricação de embalagens
GalvaSud R$ 84,71 84,71 Siderurgia
Sepetiba Tecon R$ 80,00 80,00 Serviços portuários
Participação indireta: consolidação proporcional
Lusosider EUR 50,00 Siderurgia
Participação no capital social (%)
Os ganhos e perdas auferidos nessas conversões foram contabilizados nos resultados dos respectivos períodos, como equivalência patrimonial na controladora e variação cambial no consolidado. As referidas demonstrações financeiras foram preparadas utilizando-se de práticas contábeis compatíveis com as adotadas pela controladora.
Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, foram eliminados os saldos entre as sociedades consolidadas, tais como: os investimentos entre companhias, a equivalência patrimonial, os saldos ativos e passivos, as receitas e despesas e os lucros não realizados decorrentes de operações entre essas sociedades.
De acordo com a instrução CVM nº408/04 a Companhia consolida as demonstrações financeiras dos fundos de investimentos exclusivos.
A data-base das demonstrações financeiras das controladas e controladas em conjunto é coincidente com a da controladora, exceto quanto às Demonstrações Financeiras da controlada ERSA, cuja data é 30 de junho de 2006.
A conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido do período da controladora e do consolidado é apresentada a seguir:
5. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
a) Ativo CSN Cayman 11.317 11.317 CSN Export 748.658 748.658 CSN LLC 16.401 16.401 Jaycee 73.269 73.269 Sepetiba Tecon 440 36.000 62.785 3 99.228
Cia. Metalic Nordeste 1.768 1.768
INAL Nordeste 11.223 11.223 CFN 27 97.679 21.369 119.075 GalvaSud 1.338 1.338 INAL 121.639 121.639 MRS Logística 32.755 32.755 Fundos Exclusivos 252.835 252.835
Cia. Metalúrgica Prada 63.153 63.153
CSN Cimentos 9.940 16.385 26.325 CBS Previdência 6 6 30/09/2006 1.049.239 252.835 107.619 36.000 32.755 100.539 3 1.578.990 30/06/2006 586.946 607.160 94.583 36.000 49.277 95.607 976 1.470.549 Total Empresas Contas a receber Dividendos a receber Adiantamento para futuro aumento de capital Aplicações
financeiras Mútuos Debêntures
Adiantamento a fornecedores Patrimônio líquido Lucro líquido no período
30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/09/2005
Controladora 6.716.263 6.682.151 1.076.956 1.516.911
Eliminação de lucros nos estoques (92.459) (18.099) 7.154 136.016
b) Passivo
Essas operações foram pactuadas em condições consideradas pela Administração como de mercado e/ou legislação vigente para casos semelhantes, sendo as principais destacadas a seguir:
(1) Informações referentes aos contratos de mútuo com as partes relacionadas: Jaycee (parte) : Libor anual + 3% a.a. com vencimento indeterminado. Jaycee (parte) : Libor semestral + 2,5% a.a. com vencimento em 15/09/2011.
Cinnabar (parte) : Libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado e IGPM + 6% a.a. com vencimento indeterminado CSN Export : Euribor + 0,5%a.a. com vencimento indeterminado.
(2) Contratos em US$ - CSN Iron: juros de 9,125% a.a. com vencimento em 01/06/2007.
Contratos em YEN - CSN Islands VII: juros de 7,3% e 7,75% a.a. com vencimento em 12/09/2008. CSN Islands VIII: juros de 5,65% a.a. com vencimento em 15/12/2013. CSN Steel: juros de 1,5% a.a. com vencimento em 13/07/2010.
(*) OUTRAS: CFN, Prada, Fundação CSN e Metalic.
Empréstimos e financiamentos Derivativos Contas a pagar Fornecedores
CSN Export 1.154.909 11.657 1.166.566 CSN Iron 1.343.868 1.343.868 Cinnabar 397.203 70.032 43.486 510.721 Jaycee 22.434 329.336 351.770 CSN Islands VII 586.325 15.485 601.810 CSN Islands VIII 1.105.858 124.608 1.997 1.232.463 CSN Steel 1.251.403 671.121 285.480 2.208.004 GalvaSud 18.205 18.205 MRS Logística 29.600 29.600 INAL 162 162 INAL Nordeste 7.279 7.279 CSN Energia 22.586 22.586 CBS Previdência 271.804 271.804 Sepetiba Tecon 57 57 Ersa 928 928 Outras (*) 20 20 30/09/2006 2.803.515 2.363.304 92.466 1.343.868 140.093 694.542 7.279 320.776 7.765.843 30/06/2006 2.930.504 2.422.115 90.399 1.308.125 75.806 731.920 14.475 267.132 7.840.476 Empresas Pré- Total pagamento Fixed Rate Notes(2) Empréstimos investidas Sw ap Mútuos(1) / contas-correntes Estoque de investidas Outros Intercompany Bonds(2)
c) Resultado
As transações comerciais de compra, venda de produtos e insumos e contratação de serviços com as subsidiárias, são realizados em condições usuais às que seriam aplicáveis às partes não relacionadas.
Receitas Despesas
CSN Export 1.068.697 (38.854) 1.029.843 859.352 (39.349) 820.003
CSN Iron (8.249) (8.249)
Cinnabar 708 708
Jaycee (7.429) (7.429) (26.990) (26.990)
Cia. Metalúrgica Prada 84.087 84.087 24.456 24.456
CSN Islands VII (14.376) (14.376) CSN Islands VIII (33.399) (33.399) (13.271) (13.271) CSN Panama (35.362) (35.362) CSN Steel (94.140) (94.140) Itá Energética 63.953 63.953 GalvaSud 108.779 108.779 162.545 162.545 INAL 508.138 508.138 289.764 289.764 INAL Nordeste 18.698 18.698 16.379 16.379
Cia. Metalic Nordeste 36.631 36.631 24.023 24.023
MRS Logística 86 86 131.148 131.148 Fundos Exclusivos (447.643) (447.643) ERSA 19.974 19.974 CBS Previdência 99.499 99.499 Sepetiba Tecon 22.661 22.661 CFN 9.500 9.500 Fundação CSN 4.645 4.645 30/09/2006 1.825.116 (532.201) 1.292.915 1.618.900 (216.653) 99.499 1.501.746 30/09/2005 2.266.435 (816.355) 1.450.080 1.754.177 (1.106.617) 68.903 716.463 Empresas Produtos e serviços Juros e variações monetárias e cambiais Total Total Produtos e serviços Juros e variações monetárias e cambiais Outras
6. DISPONILIDADES E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
A Administração da Companhia aplica os recursos financeiros no país basicamente em fundos de investimentos exclusivos, cuja maioria dos recursos é investida em operações compromissadas lastreadas em títulos públicos do governo brasileiro, com liquidez imediata. Adicionalmente, parte significativa dos recursos financeiros da Companhia e de suas controladas mantidos no exterior, é aplicado em Time Deposits, com bancos de primeira linha, e títulos do Governo Austríaco.
Consolidado Controladora 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 Curto Prazo Disponibilidades Caixa e Bancos 159.026 156.528 69.697 43.378 Aplicações Financeiras No País:
Fundos de investimento exclusivos 252.835 607.160
Títulos do Governo Brasileiro 485.278 945.046
Renda fixa e debêntures (líquido de provisão para
perdas prováveis e imposto de renda na fonte) 464.730 456.045 45.115 43.576
Derivativos 850 5.264 950.858 1.406.355 297.950 650.736 No Exterior: Time Deposit 647.670 1.222.289 12.940 12.874 Renda fixa 892.335 864.642 892.335 864.642 Derivativos 467.664 548.949 2.007.669 2.635.880 905.275 877.516
Total das Aplicações Financeiras 2.958.527 4.042.235 1.203.225 1.528.252
Total das disponibilidades e aplicações financeiras 3.117.553 4.198.763 1.272.922 1.571.630
Longo prazo
Aplicação no exterior 54.355 54.108
Renda fixa e debêntures (líquido de provisão para
perdas prováveis e imposto de renda na fonte) 89.673 89.660 125.673 125.660
144.028
143.768 125.673 125.660
7. CONTAS A RECEBER 8. ESTOQUES Consolidado Controladora 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 Produtos acabados 491.821 371.461 286.411 211.622 Produtos em elaboração 473.662 458.315 339.410 383.652 Matérias-primas 894.723 952.187 546.278 679.722 Almoxarifado 448.004 416.383 363.066 342.274 Importações em andamento 22.679 4.900 20.520 2.801
Provisão para perdas (3.337) (1.826) (1.188) (973)
Outros 94.462 70.079 2.637 6.404 2.422.014 2.271.499 1.557.134 1.625.502 Consolidado Controladora 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 Mercado interno Empresas controladas 199.594 121.549 Outros clientes 976.052 794.519 616.534 475.788 976.052 794.519 816.128 597.337 Mercado externo Empresas controladas 849.644 465.397 Outros clientes 464.144 237.791 4.837 13.759 Cambiais ACE (60.877) (60.600) 464.144 237.791 793.604 418.556 Provisão para devedores duvidosos (129.321) (115.322) (91.199) (80.489)
1.310.875
9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS
As origens do imposto de renda e contribuição social diferidos da controladora são demonstradas a seguir:
O imposto de renda diferido decorrente de prejuízos fiscais foi constituído com fundamentação em histórico de rentabilidade e em projeções de rentabilidade futura devidamente aprovados pelos órgãos de administração da Companhia e o saldo deverá ser compensado pela Companhia em 2006.
30/09/2006 30/06/2006
Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição social
Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Ativos
Provisões não dedutíveis 188.434 283.198 67.836 101.951 152.210 262.008 54.796 94.323
Tributos em discussão judicial 103.679 100.730
Prejuízos fiscais 38.575 94.965
Outros 29.644
227.009 416.521 67.836 101.951 247.175 362.738 54.796 94.323
Passivos
IR/CSL sobre reserva de reavaliação 93.000 1.522.143 33.480 547.972 93.000 1.545.171 33.480 556.261
Outros 13.688 4.928 42.325 15.237 106.688 1.522.143 38.408 547.972 135.325 1.545.171 48.717 556.261 Consolidado Controladora 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 Ativo circulante Imposto de renda 303.237 275.338 227.009 247.175 Contribuição social 95.356 64.931 67.836 54.796 398.593 340.269 294.845 301.971 Realizável a longo prazo
Imposto de renda 452.228 392.250 416.521 362.738 Contribuição social 122.173 105.054 101.951 94.323 574.401 497.304 518.472 457.061 Passivo circulante Imposto de renda 106.688 135.325 106.688 135.325 Contribuição social 38.408 48.717 38.408 48.717 145.096 184.042 145.096 184.042 Exigível a longo prazo
Imposto de renda 1.539.367 1.562.982 1.522.143 1.545.171 Contribuição social 554.146 562.635 547.972 556.261 2.093.513 2.125.617 2.070.115 2.101.432 30/09/2006 30/09/2005 30/09/2006 30/09/2005 Resultado Imposto de renda (37.305) 8.831 (71.241) 45.796 Contribuição social 38.951 46.250 26.638 59.556 1.646 55.081 (44.603) 105.352
A conciliação das despesas e receitas de imposto de renda e contribuição social da controladora e o produto da alíquota vigente sobre o lucro antes do IRPJ e da CSL para o período findo em 30 de setembro de 2006, é demonstrada a seguir:
30/09/2006 30/09/2005
IRPJ CSL IRPJ CSL
Lucro antes do IR e da CSL 1.363.520 1.363.520 2.241.753 2.241.753
( - ) Despesa total de JCP (132.160) (132.160) (184.176) (184.176) Lucro antes do IR e da CSL - ajustado 1.231.360 1.231.360 2.057.577 2.057.577
- Alíquota 25% 9% 25% 9%
Total (307.840) (110.822) (514.394) (185.182)
Ajustes para refletir a alíquota efetiva:
Resultado de equivalência patrimonial 58.645 21.112 (145.496) (52.379) Lucros de controladas no exterior (13.688) (4.928) 90.240 32.486
Efeitos Plano Verão 27.820 21.442
Outras adições (exclusões) permanentes 24.680 (2.985) 39.039 10.844
IR/CSL correntes e diferidos controladora (210.383) (76.181) (530.611) (194.231)
10. INVESTIMENTOS
a) Participações diretas em empresas controladas e controladas em conjunto
30/09/2006 30/06/2006
Lucro Lucro
Quantidade de ações % (Prejuízo) Patrimônio % (Prejuízo) Patrimônio
Participação líquido líquido (passivo Participação líquido líquido (passivo
Ordinárias Preferenciais direta do trimestre a descoberto) direta do trimestre a descoberto)
Siderurgia
GalvaSud 11.801.406.867 15,29 27.038 581.671 15,29 13.765 554.633
INAL 421.408.393 99,99 12.217 619.859 99,99 9.650 607.642
Cia. Metalic Nordeste 87.868.185 4.424.971 99,99 4.054 112.715 99,99 2.752 108.660
INAL Nordeste 37.800.000 99,99 1.089 31.439 99,99 957 30.350 CSN I 9.996.751.600 1.200 100,00 37.294 590.487 100,00 4.648 553.193 CSN Steel 480.726.588 100,00 (114.448) 1.204.998 100,00 18.326 1.314.733 CSN Overseas 7.173.411 100,00 18.529 1.039.881 100,00 10.648 1.016.847 CSN Panama 4.240.032 100,00 17.763 392.017 100,00 2.045 372.514 CSN Energy 3.675.319 100,00 (5.613) 397.583 100,00 (3.946) 401.009 CSN Export 31.954 100,00 3.453 97.378 100,00 173 93.527 CSN Islands VII 1.000 100,00 412 758 100,00 347 347 CSN Islands VIII 1.000 100,00 26 4.283 100,00 287 4.246 CSN Islands IX 1.000 100,00 (1.648) 11.907 100,00 (6.791) 13.434 CSN Islands X 1.000 100,00 (1.231) (25.160) 100,00 (1.231) (23.828) Logística Itá Energética 520.219.172 48,75 7.641 567.018 48,75 7.791 559.377 MRS Logistica 188.332.667 32,93151.667.333 178.041 1.020.154 32,93 114.485 842.113 CFN 118.939.957 45,78 (15.913) (79.063) 49,99 (17.457) (69.919) Sepetiba Tecon 62.220.270 20,00 35.164 33.227 20,00 5.178 (1.937) CSN Energia 1.000 99,90 1.286 53.414 99,90 209 208.479 Mineração ERSA 34.236.307 99,99 22.073 100,00 1.589 22.073 Cim entos CSN Cimentos 376.337 99,99 (6.495) (41.597) 99,99 (8.284) (35.102) Empresas
b) Movimentação dos investimentos
(1) Compõe o saldo de equivalência patrimonial da controladora. Os saldos de ágios consolidados estão demonstrados no item (d) desta nota.
(2) A adição de R$4.627 refere-se a capitalização de recursos pela controladora no montante de R$3.377 e ganho na variação no percentual de participação no montante de R$1.250.
c) Informações adicionais sobre as principais empresas investidas
x GalvaSud
Empresa constituída em 1998 que iniciou suas atividades operacionais em dezembro de 2000. A GalvaSud opera uma linha de galvanização por imersão a quente, uma linha de corte de blanques e uma linha de solda a laser voltados para à indústria automobilística e, ainda, opera centros de serviços para processamento de produtos siderúrgicos.
30/06/2006 30/09/2006
Saldo Saldo de Resultado de Saldo Saldo de
inicial de provisão Adição equivalência Amortização final de provisão
Investimento para perdas (Baixa) patrimonial de ágio (1) investimento para perdas
Siderurgia
GalvaSud 84.804 4.134 88.938 INAL 607.641 12.217 619.858 Cia. Metalic Nordeste 158.429 4.054 (8.297) 154.186 INAL Nordeste 30.350 1.089 31.439 CSN I 553.193 37.294 590.487 CSN Steel 1.314.733 (109.736) 1.204.997 CSN Overseas 1.016.847 23.035 1.039.882 CSN Panama 372.514 19.503 392.017 CSN Energy 401.009 (3.709) 397.300 CSN Export 93.527 3.851 97.378 CSN Islands VII 347 411 758 CSN Islands VIII 4.246 37 4.283 CSN Islands IX 13.435 (1.528) 11.907 CSN Islands X (23.828) (1.332) (25.160) 4.651.075 (23.828) (10.680) (8.297) 4.633.430 (25.160) Logística Itá Energética 272.696 3.725 276.421 MRS Logistica 277.322 58.632 335.954 CFN (2) (34.955) 4.627 (5.870) (36.198) Sepetiba Tecon (387) 7.033 6.646 CSN Energia 115.184 1.226 116.410 665.202 (35.342) 4.627 64.746 735.431 (36.198) Mineração ERSA 84.303 (4.058) 80.245 84.303 (4.058) 80.245 Cim entos CSN Cimentos (35.103) (6.494) (41.597) (35.103) (6.494) (41.597) 5.400.580 (94.273) 4.627 47.572 (12.355) 5.449.106 (102.955) Empresas
Em 22 de junho de 2004, a subsidiária CSN I subscreveu 8.262.865.920 ações ordinárias do capital da GalvaSud, que foram integralizadas com créditos originários do pagamento de todas as dívidas financeiras da Companhia e, em ato contínuo, adquiriu a totalidade das ações pertencentes a Thyssen-Krupp Stahl AG., que naquela data era detentora de 49% de participação na GalvaSud.
A participação no capital social da GalvaSud é de 15,29% diretamente pela CSN e 84,71% indiretamente, por meio de sua subsidiária integral CSN I.
x Itá Energética
A Itasa (Itá Energética S.A) detém 60,5% de participação no Consórcio Itá, criado para exploração da Usina Hidrelétrica de Itá, conforme contrato de concessão de 28 de dezembro de 1995, e seu termo aditivo n.º 1 datado de 31 de julho de 2000 e firmado entre as consorciadas (Itasa e Centrais Geradora do Sul do Brasil - Gerasul, antiga denominação da Tractebel Energia S.A.) e a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
A CSN detém 48,75% do capital subscrito que corresponde a 48,75% do total de ações ordinárias de emissão da Itasa, Sociedade de propósito específico originalmente criada para viabilizar a construção da UHE Itá, a contratação do fornecimento de bens e serviços necessários à realização do empreendimento e a obtenção de financiamento oferecendo as garantias correspondentes.
x Indústria Nacional de Aços Laminados - INAL
Companhia sediada em Araucária, Estado do Paraná, com estabelecimentos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Minas Gerais, que tem por objetivo reprocessar e atuar como distribuidora de produtos siderúrgicos da CSN, na condição de centro de serviços e distribuição.
x Cia. Metalic Nordeste
A Cia. Metalic Nordeste, adquirida em 2002, é uma empresa sediada em Maracanaú, Estado do Ceará, que tem como objetivo principal a fabricação de latas de aço de duas peças e participação em outras sociedades.
x MRS Logística
Tem como objetivo a exploração e o desenvolvimento de serviço público de transporte ferroviário de carga na Malha Sudeste.
A MRS transporta até a Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, o minério de ferro de Casa de Pedra e as matérias-primas importadas através do Porto de Sepetiba, além de interligar a Usina aos portos do Rio de Janeiro, Santos e também a outros terminais de carga no Estado de São Paulo, principal mercado da CSN.
x CFN
Adquirida em 1997 por meio de leilão de privatização, tem como objetivo principal a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na Malha Nordeste.
Em 2006 foi autorizada a incorporação da Transnordestina pela CFN, o que possibilitou a CFN a concentrar as suas atividades e de sua subsidiária, a Transnordestina, em uma única empresa. Além disso, como decorrência de tal incorporação, o BNDESPar passou a ter participação direta no capital social da CFN, viabilizando, assim, a utilização de recursos do FINOR para a construção do projeto denominado "Transnordestina".
x Sepetiba Tecon
Adquirida em 1998 por meio de leilão de privatização, tem como objetivo a exploração do Terminal de Contêineres n.º 1 do Porto de Sepetiba, localizado em Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro. O terminal é ligado à Usina Presidente Vargas pela malha ferroviária Sudeste.
x CSN Energia
Empresa criada em 1999 que tem como objetivo principal a distribuição e comercialização do excedente de energia elétrica gerada pela CSN e por sociedades, consórcios ou outros empreendimentos que a CSN detenha participação.
A empresa mantém um saldo a receber relativo às transações de venda de energia realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, no montante de R$79.040 em 30 de setembro de 2006 (R$82.541 em 30 de junho de 2006), dos quais R$10.431 estão provisionados em face da existência de cobrança judicial a cliente inadimplente.
Do saldo a receber em 30 de setembro de 2006, o montante de R$59.129 (R$59.129 em 30 de junho de 2006) é devido por concessionárias que detém liminares para suspensão dos pagamentos correspondentes. A Administração da Companhia entende que não é necessária provisão para devedores duvidosos tendo em vista as ações judiciais tomadas pelas entidades oficiais do setor.
x CSN Cimentos
Em março de 2005, a sociedade antes denominada FEM – Projetos, Construções e Montagens passou a ser denominada CSN Cimentos. Sediada em Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, é um empreendimento em fase de implantação que terá como objetivo a fabricação e comercialização de cimento e utilizará a escória de alto forno gerada no processo de produção de gusa para a produção de clínquer, que é matéria-prima do cimento.
x ERSA – Estanho de Rondônia
Adquirida em abril de 2005 por R$100.000, a Companhia sediada no Estado de Rondônia, tem como objeto principal a extração e o beneficiamento de estanho, que é uma das principais matérias-primas utilizadas na CSN para fabricação de folhas metálicas. Nesta aquisição a Companhia registrou ágio, conforme apresentado no item (d) desta nota.
x INAL Nordeste
Em março de 2005, a Companhia antes denominada CSC – Companhia Siderúrgica do Ceará, passou a ser denominada INAL Nordeste. Sediada em Camaçari, Estado da Bahia, a sociedade tem por objetivo reprocessar e atuar como distribuidora de produtos siderúrgicos da CSN, na condição de centro de serviços e de distribuição na região Nordeste.
x Cia Metalúrgica Prada
Adquirida em junho de 2006 por intermédio da controlada INAL, a Prada é fabricante de embalagens metálicas com estabelecimentos nas regiões sul e sudeste do país, e produz mais de 1 bilhão de unidades por ano. Nesta aquisição a Companhia registrou ágio, conforme apresentado no item (d) desta nota.
d) Ágio e outras participações indiretas
Em 30 de setembro de 2006, a Companhia mantinha registrado em seu balanço consolidado o montante de R$297.135 (R$304.239 em 30 de junho de 2006), líquido de amortizações, relativo, principalmente a ágios fundamentados na expectativa de lucros futuros com amortização prevista para cinco anos.
e) Informações adicionais sobre participações indiretas no exterior :
x CSN LLC
Companhia constituída em 2001 com os ativos e passivos da extinta Heartland Steel Inc., está localizada em Terre Haute, Estado de Indiana - EUA. É um complexo composto de laminação a frio, linha de decapagem de bobinas a quente e linha de galvanização.
A Companhia detém participação integral e indireta na CSN LLC por meio da controlada CSN Panama.
x Lusosider
A Lusosider Aços Planos foi constituída em 1996 dando continuidade à Siderurgia Nacional - Empresa de Produtos Planos, naquela data privatizada pelo governo português. Localizada em Seixal, Portugal, é composta por uma linha de galvanização e de folhas metálicas.
Em 2003, a Companhia por meio da sua subsidiária CSN Steel, adquiriu 912.500 ações de emissão da Lusosider Projectos Siderúrgicos, controladora da Lusosider Aços Planos, o que correspondia a 50% do capital total da Lusosider.
Em 31 de agosto de 2006, a Companhia, após o atendimento das condições estabelecidas no Contrato de Compra e Vendas, adquiriu o controle integral da Lusosider Projectos Siderúrgicos S.A. por meio da sua subsidiária CSN Steel por EUR 25 milhões.
Saldo em Saldo em
30/06/2006 Adições Amortizações 30/09/2006 Investidora
Ágios em Investim entos:
GalvaSud 83.523 (6.961) 76.562 CSN I Ersa 62.229 (4.058) 58.171 CSN Metalic 49.779 (8.297) 41.482 CSN Tangua / LLC 30.406 (3.133) 27.273 CSN Panama Prada 75.355 (3.833) 71.522 INAL Lusosider 20.320 (677) 19.643 CSN Steel Outros 2.947 (465) 2.482 INAL 304.239 20.320 (27.424) 297.135 Outras participações: 1.713 1.713 305.952 20.320 (27.424) 298.848
11. IMOBILIZADO
Em Assembléias Gerais Extraordinárias realizadas em 19 de dezembro de 2002 e 29 de abril de 2003, consubstanciadas nos parágrafos 15 e 17 da Deliberação n.º 183 da CVM, os acionistas aprovaram os laudos de avaliações descritos a seguir, respectivamente:
a) bens da usina térmica de geração de energia elétrica e vapor – CTE-II, localizada na planta da Usina Presidente Vargas em Volta Redonda, RJ. O laudo estabeleceu um acréscimo de R$508.434, que compôs o novo valor do ativo.
b) terrenos, máquinas e equipamentos, instalações, imóveis e edificações, existentes nas plantas da Usina Presidente Vargas, Itaguaí, Casa de Pedra e Arcos, além da mina de minério de ferro em Casa de Pedra. O laudo estabeleceu um acréscimo de R$4.068.559, que compôs o novo valor dos ativos.
Até 30 de setembro de 2006, os bens dados em garantia nas operações financeiras totalizaram R$47.985.
As despesas de depreciação, exaustão e amortização até 30 de setembro de 2006 totalizaram R$538.946 (R$536.069 até 30 de setembro de 2005), sendo R$530.323 (R$527.580 até 30 de setembro de 2005) apropriados ao custo de produção e R$8.623 (R$8.489 até 30 de setembro de 2005) às despesas de vendas, gerais e administrativas (não inclui amortização do diferido).
Controladora Taxa efetiva de 30/09/2006 30/06/2006
depreciação, Depreciação, exaustão e exaustão e amortização Custo amortização
( % ao ano) Reavaliado acumuladas Líquido Líquido Máquinas e equipamentos 7,37 11.390.658 (2.375.073) 9.015.585 9.127.697 Minas e jazidas 0,40 1.239.084 (17.195) 1.221.889 1.223.059 Edificações 4,00 930.147 (103.017) 827.130 833.488 Terrenos 144.053 144.053 143.995 Outros bens 20,00 209.294 (97.545) 111.749 107.160 Móveis e utensílios 10,00 99.738 (87.645) 12.093 12.653 14.012.974 (2.680.475) 11.332.499 11.448.052 Imobilizado em andamento 693.873 693.873 691.331 14.706.847 (2.680.475) 12.026.372 12.139.383 Consolidado 30/09/2006 30/06/2006 Máquinas e equipamentos 12.645.410 (2.879.527) 9.765.883 9.858.145 Minas e jazidas 1.245.809 (17.195) 1.228.614 1.229.784 Edificações 1.480.933 (208.652) 1.272.281 1.271.159 Terrenos 182.635 182.635 174.441 Outros bens 899.655 (301.546) 598.109 562.276 Móveis e utensílios 122.389 (102.989) 19.400 18.790 16.576.831 (3.509.909) 13.066.922 13.114.595 Imobilizado em andamento 822.063 822.063 805.129 17.398.894 (3.509.909) 13.888.985 13.919.724
Em 30 de setembro de 2006, a Companhia possuía R$6.533.112 (R$6.625.221 em 30 de junho de 2006) de reavaliação de ativos próprios líquidos de depreciação.
12. DIFERIDO
Os projetos de informática são representados por projetos de automação e informatização de processos operacionais que visam a redução de custos e aumento da competitividade da Companhia.
Os projetos de expansão declarados em 30 de setembro de 2006 são relacionados, principalmente, à expansão da capacidade de produção da mineração de Casa de Pedra e ampliação do porto de Sepetiba para escoamento de parte dessa produção.
A amortização dos projetos de informática e outros projetos até 30 de setembro de 2006 foi de R$45.111 (R$43.276 até 30 de setembro de 2005), sendo R$35.987 (R$33.248 até 30 de setembro de 2005) apropriados ao custo de produção e R$9.124 (R$10.028 até 30 de setembro de 2005) às despesas de vendas, gerais e administrativas.
Consolidado Controladora 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 Projetos de informática 153.295 153.293 153.295 153.293 ( - ) Amortização acumulada (130.330) (125.149) (130.330) (125.149) Projetos de expansão 193.748 192.267 193.748 192.267 ( - ) Amortização acumulada (84.951) (77.153) (84.951) (77.153) Despesas pré-operacionais 130.843 130.840 ( - ) Amortização acumulada (80.019) (77.373) Outros projetos 194.170 193.228 83.739 82.614 ( - ) Amortização acumulada (120.354) (114.483) (55.234) (53.107) 256.402 275.470 160.267 172.765
13. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES
Em 30 de setembro de 2006, a amortização do principal de longo prazo apresenta a seguinte composição por ano de vencimento: Consolidado Controladora 2007 97.701 1,36% 43.741 0,72% 2008 1.231.680 17,13% 1.425.841 23,38% 2009 359.015 4,99% 254.585 4,18% 2010 299.478 4,17% 905.016 14,84% 2011 267.650 3,72% 191.439 3,14% Após 2011 3.302.776 45,94% 3.276.711 53,74% Bônus Perpétuos 1.630.650 22,68% 7.188.950 100,00% 6.097.333 100,00% Consolidado Controladora
Passivo Circulante Exigível a longo prazo Passivo Circulante Exigível a longo prazo
30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006
MOEDA ESTRANGEIRA Captados a Curto Prazo
Comercial Paper 796.659 818.110 796.659 818.110
Capital de giro 664.687
796.659
1.482.797 796.659 818.110
Captados a Longo Prazo
Pré - pagamento 157.159 143.233 1.200.137 1.242.619 288.152 397.934 2.656.851 2.692.700
Bônus Perpétuos 32.704 32.555 1.630.650 1.623.225
Fixed Rate Notes 238.193 241.910 2.663.395 2.651.268 1.378.097 1.334.482 2.333.336 2.399.278
Importações financiadas 56.879 53.835 222.260 229.835 43.311 41.054 194.401 199.312 Bilaterais 22.417 22.608 22.417 22.608 Outros 11.397 60.874 106.094 107.477 9.032 7.406 14.165 15.313 518.749 555.015 5.822.536 5.854.424 1.741.009 1.803.484 5.198.753 5.306.603 1.315.408 2.037.812 5.822.536 5.854.424 2.537.668 2.621.594 5.198.753 5.306.603 MOEDA NACIONAL Captados a Longo Prazo
BNDES/Finame 43.818 41.651 309.396 322.184 Debêntures 773.896 765.653 1.029.678 1.027.244 720.812 715.456 892.630 890.196 Outros 19.735 54.124 27.340 13.169 82.969 81.407 5.950 6.300 837.449 861.428 1.366.414 1.362.597 803.781 796.863 898.580 896.496 Total de Em préstim os e Financiam entos 2.152.857 2.899.240 7.188.950 7.217.021 3.341.449 3.418.457 6.097.333 6.203.099 Derivativos 159.125 274.524 140.093 75.806 Total de Em préstim os e Financiam entos + Derivativos 2.311.982 3.173.764 7.188.950 7.217.021 3.481.542 3.494.263 6.097.333 6.203.099
Sobre os empréstimos e financiamentos contratados e debêntures, incidem juros cujas taxas anuais em 30 de setembro de 2006 estão apresentadas como segue:
Composição percentual da dívida total por moeda/indexador de origem:
Em julho de 2005, a Companhia, por meio de sua subsidiária CSN Islands X Corp. emitiu bônus perpétuos no montante de US$750 milhões. Esses bônus sem vencimento determinado, têm cupom de 9,5% a.a. e a Companhia tem o direito de liquidar a operação ao “par” após 5 anos, nas datas de vencimento dos juros.
Em 30 de setembro de 2006 os empréstimos com determinados agentes possuem certas cláusulas restritivas que estão adequadamente atendidas.
A Companhia contrata operações de derivativos com o objetivo de minimizar os riscos de oscilações relevantes na paridade entre o real e moedas estrangeiras.
Os empréstimos e financiamentos registrados em contas patrimoniais em 30 de setembro de 2006, cujo valor de mercado estimado difere do contábil, estão assim representados:
Valor contábil Valor de mercado
(não revisado) Valor contábil
Valor de mercado (não revisado) Controladora Consolidado Consolidado Controladora 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 Moeda Nacional CDI 14,38 13,03 13,54 13,37 IGPM 4,88 4,34 4,11 3,96 TJLP 3,81 3,58 IGP-DI 0,13 0,13 0,13 0,14 Outras moedas 0,33 23,20 21,41 17,78 17,47 Moeda Estrangeira Dólar norte-americano 66,32 67,21 47,37 47,94 Iene 8,60 8,06 33,25 33,66 Euro 0,21 0,68 0,15 0,15 Outras moedas 1,67 2,64 1,45 0,78 76,80 78,59 82,22 82,53 100,00 100,00 100,00 100,00 Consolidado Controladora
Moeda Nacional Moeda Estrangeira Moeda Nacional Moeda Estrangeira até 7% 19.124 1.853.778 12.485 3.995.770 De 7,1 a 9% 88.530 646.778 76.434 1.952.643 De 9,1 a 11% 321.294 4.636.913 316.820 1.788.009 Acima de 11% 1.775.145 1.296.621 Variáveis 159.370 140.093 2.204.093 7.296.839 1.702.360 7.876.515 9.500.932 9.578.875
As garantias concedidas em razão dos empréstimos constituem-se de bens do imobilizado, avais, fianças e operações de pré-pagamento, conforme demonstrado no quadro a seguir. Este total não contempla garantias concedidas para empresas controladas mencionadas na Nota 16.
As tabelas a seguir demonstram as amortizações e captações mais relevantes realizadas durante o exercício corrente.
Os recursos levantados nas operações foram utilizados para capital de giro, aumentando a liquidez da companhia.
14. DEBÊNTURES
Segunda emissão
Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 21 de outubro e ratificada em 05 de dezembro de 2003, a Companhia emitiu, em 01 de dezembro de 2003, 40.000 debêntures nominativas e não conversíveis, sem garantia nem preferência em série única, ao valor nominal unitário de R$10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de R$400.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 09 e 10 de dezembro de 2003 no montante de R$401.805. A diferença de R$1.805, decorrente da variação do preço unitário entre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital e posteriormente utilizada para cancelamento de ações em tesouraria.
Sobre o saldo do valor nominal dessas debêntures incide juros remuneratórios correspondentes a 107% do CDI Cetip e o vencimento do valor nominal está previsto para 01 de dezembro de 2006.
Terceira emissão
Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 11 de dezembro e ratificado em
Amortizações
Principal Taxa de
(milhões) Juros (a.a.)
CSN Export Securitização US$ 21 Fev, Mai e Ago / 2006 7,28% CSN Steel Revolving Credit Facility US$ 300 Ago / 2006 5,97%
Liquidação Empresa Descrição 30/09/2006 30/06/2006 Imobilizado 47.985 47.985 Garantia Fidejussória 99.531 98.147 Importações 237.712 240.366 Pré-pagamento 2.945.003 3.090.634 3.330.231 3.477.132 Captações Principal Taxa de
(milhões) Juros (a.a.)
CSN Steel Revolving Credit Facility US$ 300 Fev / 2006 6 meses Ago / 2006 5,97%
CSN Debêntures R$ 600 Fev / 2006 6 anos Fev / 2012 103,6% CDI
CSN Commercial Paper JPY 43.230 Jun / 2006 6 meses Dez / 2006 0,45%
e não conversíveis, sem garantia nem preferência em duas séries, ao valor nominal unitário de R$10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de emissão de R$500.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 22 e 23 de dezembro de 2003 no montante de R$505.029. A diferença de R$5.029, decorrente da variação do preço unitário entre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital e posteriormente utilizada para cancelamento de ações em tesouraria.
Sobre o saldo do valor nominal da 1a série incidem juros remuneratórios correspondentes a 106,5% do CDI Cetip. O valor nominal da 2a série é corrigido pelo IGP-M e acrescido de juros remuneratórios de 10% a.a. O vencimento da 1a série está previsto para 01 de dezembro de 2006 e da 2ª série para 01 de dezembro de 2008.
Quarta emissão
Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2005 e ratificado em 24 de abril de 2006, a Companhia emitiu, em 01 de fevereiro de 2006, 60.000 debêntures não conversíveis e quirografárias, em série única, ao valor nominal unitário de R$10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de emissão de R$600.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 03 maio de 2006 no montante de R$623.248. A diferença de R$23.248, decorrente da variação do preço unitário entre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital.
Sobre o saldo do valor nominal dessas debêntures incide juros remuneratórios correspondentes a 103,6% do CDI Cetip e o vencimento do valor nominal está previsto para 01 de fevereiro de 2012, sem opção de resgate antecipado.
As escrituras dessas emissões possuem certas cláusulas restritivas, as quais estão adequadamente atendidas.
15. DERIVATIVOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS Considerações Gerais
O negócio da Companhia compreende principalmente a produção de aços planos para atender aos mercados interno e externo e a extração de minério de ferro, calcário, dolomita e estanho para suprir as necessidades da Usina Presidente Vargas. Para financiar suas atividades, a empresa recorre com freqüência ao mercado de capitais, tanto local quanto internacional, e, em função do perfil de dívida que busca, grande parte da dívida da empresa é atrelada ao dólar. Em 30 de setembro de 2006, a posição consolidada dos contratos derivativos em aberto é a seguinte:
Contrato
Vencimento Valor de referência
Swap de renda variável (*) 27/jul/07 US$ 49.223 mil R$465.324 Jan/2008 R$ 1.730.000 mil Ajustado diariamente a mercado
Derivativos cambiais listados na BM&F ( Dólar Futuro,
SCC e DDI) - Contratado pelos fundos exclusivos) 1/nov/06 US$ 410.750 mil Ajustado diariamente a mercado
Opções cambiais 2/jan/07 US$ 300.000 mil R$215
2/jan/07 US$ 203.428 mil (R$77.671)
2/out/06 US$ 980.000 mil R$17.624
Sw ap de Iene Dez/06 JPY 43.230.000 mil (R$98.539)
Valor de mercado (não revisado)
Derivativos de juros listados na BM&F ( DI ) - Contratado pelos fundos exclusivos
Sw aps cambiais registrados na CETIP (Contratado pelos fundos exclusivos)
Os principais fatores de risco não operacionais que podem afetar o negócio da Companhia seguem enumerados, assim como uma explicação mais detalhada com relação aos derivativos à eles associados:
I - Risco de taxa de câmbio
Apesar da maior parte das receitas da Companhia estar denominada em reais, em 30 de setembro de 2006, R$7.137.944 ou 77% dos empréstimos e financiamentos consolidados da Companhia eram denominados em moeda estrangeira (R$ 7.892.236 ou 79% em 30 de junho de 2006). Como resultado, a Companhia está sujeita a variações de taxas da câmbio e juros e administra o risco das flutuações dos valores em reais que serão necessários para pagar as obrigações em moeda estrangeira utilizando instrumentos financeiros diversos, incluindo caixa aplicado em dólares e derivativos, principalmente contratos futuros, contratos de swap, contratos de termo de moedas e contratos de opção de câmbio.
a) Transações de swap cambial
A Companhia celebrou contratos de swap cambial - os quais têm por objetivo proteger suas obrigações denominadas em moeda estrangeira contra desvalorização do real. Basicamente, a Companhia realizou swaps de suas obrigações em dólar para Certificado de Depósito Bancário – CDI. O valor nocional/de referência destes swaps totalizou, em 30 de setembro de 2006, US$1.183.428 mil (US$1.183.428 mil em 30 de junho de 2006).
b) Contratos futuros em moeda estrangeira
Em 30 de setembro de 2006, a Companhia detinha em seu poder 8.215 contratos de dólar futuro listados na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros – troca de derivativos brasileiros): que equivalem a US$410.750 mil. O valor de mercado destes contratos eqüivale a zero uma vez que a data de lançamento sempre ocorre no dia seguinte; o valor do contrato é zerado após o fechamento de mercado e há uma provisão de caixa a ser liquidada no dia seguinte.
c) Contrato de opções de dólar
Em 2005, a Companhia comprou US$300.000 mil (valor de referência) de um Call Spread de preços de exercício 2,80 e 3,10 (i.e. comprou opção de compra com preço de exercício 2,80 e vendeu opção de compra com preço de exercício 3,10). O valor de mercado dessa estratégia em 30 de setembro de 2006 era R$215.
d) Contrato de swap de Iene
Em 14 de junho de 2006, a Companhia emitiu um Commercial Paper denominado em Iene, e na mesma data contratou um swap no montante de JPY 43.230.000 mil para eliminar a exposição ao risco de oscilações do Iene frente ao real. Em 30 de setembro o valor de mercado desse swap era uma perda de R$98.539 (perda de R$46.909 em 30 de junho).
II - Risco de taxa de juros
A Companhia possui passivos de curto e longo prazo e, como conseqüência, exposição à taxas de juros fixas, flutuantes e alguns indexadores como IGP-M. A Companhia também possui ativos que podem estar indexados a juros flutuantes, juros fixos e/ou outros indexadores. Face a essas exposições, a Companhia pode entrar em transações com derivativos para melhor administrar esses risco.
a) Contratos futuros de taxas de juros
Em 30 de setembro de 2006, a Companhia detinha em seu poder 17.300 contratos futuros de taxas de juros (DI) listados na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros – troca de derivativos brasileiros): que eqüivalem a R$ 1.730.000. O valor de mercado desses contratos eqüivale a zero uma vez que a data de lançamento sempre
ocorre no dia seguinte; o valor do contrato é zerado após o fechamento de mercado e há uma provisão de caixa a ser liquidada no dia seguinte.
III – Derivativos associados a outros riscos de oscilação de preços de ativos financeiros a) Contratos de swap de renda variável
Os contratos em aberto em 30 de setembro e 30 de junho de 2006 eram os seguintes:
O objetivo destes swaps é melhorar o retorno dos ativos financeiros da CSN aumentando a exposição a renda variável que historicamente rendem maiores retornos de longo prazo do que os ativos de renda fixa, diminuindo, assim, o impacto do custo de transportar a dívida de longo prazo da CSN nas despesas financeiras consolidadas, líquidas.
IV - Risco de Crédito
A exposição a riscos de crédito com instrumentos financeiros é administrada através de restrições das contrapartes às grandes instituições financeiras com alta qualidade de crédito. Assim, a Administração acredita que o risco de não cumprimento pela contraparte seja insignificante. A Companhia não mantém nem emite instrumentos financeiros com fins comerciais. A seleção de clientes como também a diversificação do contas a receber e o controle em condições de financiamento das vendas através de segmento de negócio são procedimentos que a CSN adota para minimizar problemas ocasionais com seus clientes. Uma vez que parte dos recursos da Companhia são investidos em títulos do governo brasileiro, há exposição ao risco de crédito com o governo.
V - Valor de mercado
Os montantes apresentados como “valor de mercado” foram calculados de acordo com as condições apresentadas nos mercados locais e estrangeiros em 30 de setembro de 2006, para transações financeiras com características idênticas, tais como: volume e termo da transação e datas de vencimento. Todas as transações realizadas em mercados não-organizados (mercados de balcão) foram contraídas com instituições financeiras previamente aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia.
Data de Data de V alor de
emissão vencimento ref erência (US$) 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006 30/09/2006 30/06/2006
07/04/2003 27/07/2007 35.835.000 445.050 501.771 104.925 102.495 338.419 399.118 09/04/2003 27/07/2007 5.623.116 69.329 78.165 16.455 16.074 52.606 62.066 10/04/2003 27/07/2007 1.956.370 24.898 28.071 5.723 5.591 19.082 22.472 11/04/2003 27/07/2007 1.031.525 12.857 14.496 3.017 2.947 9.791 11.544 28/04/2003 27/07/2007 1.080.851 12.288 13.854 3.146 3.073 9.091 10.776 30/04/2003 27/07/2007 76.327 865 976 222 217 640 758 14/05/2003 27/07/2007 192.484 2.275 2.565 558 545 1.708 2.019 15/05/2003 27/07/2007 432.294 5.168 5.826 1.252 1.223 3.895 4.601 19/05/2003 27/07/2007 1.048.190 13.129 14.802 3.033 2.963 10.046 11.835 20/05/2003 27/07/2007 263.542 3.412 3.847 762 745 2.637 3.101 21/05/2003 27/07/2007 414.488 5.588 6.300 1.199 1.171 4.370 5.127 22/05/2003 27/07/2007 326.097 4.401 4.962 943 921 3.443 4.039 28/05/2003 27/07/2007 439.059 5.711 6.439 1.267 1.238 4.423 5.199 29/05/2003 27/07/2007 407.668 5.415 6.105 1.176 1.149 4.219 4.954 05/06/2003 27/07/2007 96.386 1.236 1.394 278 271 954 1.122 49.223.397 611.622 689.573 143.956 140.623 465.324 548.731 V alor de mercado (não revisado) Passivo A tivo
16. AVAIS E FIANÇAS
A Companhia possui junto às controladas e controladas em conjunto - em moeda de origem - responsabilidades por garantias fiduciárias, no montante de R$4.788,1 milhões, como apresentado a seguir:
Em milhões
Empresas Moeda 30/09/2006 30/06/2006 Vencimento Condições
CFN R$ 18,0 18,0 Indeterminado Garantia de empréstimo BNDES
CFN R$ 23,0 23,0 Indeterminado Garantia de empréstimo BNDES
CFN R$ 24,0 24,0 13/11/2009 Garantia de empréstimo BNDES
CFN R$ 20,0 20,0 Indeterminado Garantia de empréstimo BNDES
CFN R$ 19,2 19,2 Indeterminado Garantia de empréstimo BNDES
CFN R$ 50,0 50,0 Indeterminado Garantia de empréstimo BNDES
CFN R$ 13,0 13,0 Indeterminado Garantia de empréstimo BNDES
CFN R$ 20,0 20,0 Indeterminado Garantia de empréstimo BNDES
CSN Cimentos R$ 27,0 27,0 Indeterminado Garantia para execução de dívida ativa com INSS
CSN Cimentos R$ 0,3 0,3 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução Fiscal
INAL R$ 2,8 2,8 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução Fiscal
INAL R$ 6,1 6,1 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução Fiscal
INAL R$ 0,3 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução Fiscal
INAL R$ 0,1 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução Fiscal
Sepetiba Tecon R$ 15,0 05/05/2011 Prestação de garantia pela CSN para emissão de Nota de Crédito
de Exportação
Total em R$ 238,8 223,4
CSN Iron US$ 79,3 79,3 01/06/2007 Nota promissória referente a operação de Eurobonds
CSN Islands VII US$ 275,0 275,0 12/09/2008 Prestação de garantia pela CSN na emissão de Bonds
CSN Islands VIII US$ 550,0 550,0 16/12/2013 Prestação de garantia pela CSN na emissão de Bonds
CSN Islands IX US$ 400,0 400,0 15/01/2015 Prestação de garantia pela CSN na emissão de Bonds
CSN Islands X US$ 750,0 750,0 Perpétuo Prestação de garantia pela CSN na emissão de Bonds
CSN Steel US$ 20,0 20,0 29/10/2009 Prestação de garantia pela CSN na emissão de Promissory Notes
INAL US$ 1,4 1,4 26/03/2008 Fidejussória do financiamento de equipamentos
Sepetiba Tecon US$ 16,7 16,7 15/09/2012 Fidejussória do financiamento para aquisição de equipamentos e
implementação de terminal
