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XPLICADO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA SNC EXPLICADO. João Rodrigues

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Academic year: 2021

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EXPLICADO

João Rodrigues

SISTEMA DE

NORMALIZAÇÃO

CONTABILÍSTICA

SNC EXPLICADO

Diplomas legais

Conteúdo e movimentação de todas as contas

Explicações e comentários sobre cada norma

Tratamento a nível do IRC

Mais de 150 exercícios resolvidos

Demonstrações financeiras ilustrativas

Principais diferenças entre as NCRF e as IAS/IFRS

Análise das IFRS 9, 15 e 16

(2)

ÍNDICE

PREFÁCIO À 7.a EDIÇÃO ... 8

NOTA PRÉVIA ... 9

ENQUADRAMENTO ... 10

1 – AS RAZÕES PARA A HARMONIZAÇÃO CONTABILÍSTICA ... 10

2 – O INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD ... 12

3 – A UNIÃO EUROPEIA ... 13

ORIGEM E CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC) ... 16

1 – ORIGEM DO SNC ... 16

2 – CARACTERIZAÇÃO DO SNC ... 16

3 – O ATUAL REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PORTUGUÊS ... 19

4 – A NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM PORTUGAL ... 22

5 – LIGAÇÃO ENTRE O SNC E O CÓDIGO DO IRC ... 24

6 – EVOLUÇÃO DA PROFISSÃO CONTABILÍSTICA EM PORTUGAL ... 27

1.

a

PARTE

28 SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA 1 – DECRETO ‑LEI N.° 158/2009, DE 13 DE JULHO (AprovAo SNC) – INCluIA DeClArAçãoDe retIfICAção N.° 67 ‑B/2009, De 11 DeSetemBro, ASAlterAçõeSreSultANteSDA leIN.° 20/2010, De 23 DeAgoSto, Do DeCreto‑leIN.º 36‑A/2011, De 9 DemArço, DA leIN.º 66‑B/2012, DA leIN.º 83‑C/2013, De 31 DeDezemBro, Do DeCreto‑leIN.º 98/2015, De 2 DejuNho, queorepuBlICA, eDo DeCreto‑leIN.º 192/2015, De 11 DeSetemBro ... 29

2 – ANEXO AO DECRETO ‑LEI N.° 158/2009, DE 13 DE JULHO – INCluIA DeClArAçãoDe retIfICAçãoN.° 67 ‑B/2009, De 11 DeSetemBro, eASAlterAçõeSDeCorreNteSDo DeCreto‑leI N.º 98/2015, De 2 DejuNho ... 36

3 – ESTRUTURA CONCEPTUAL (AvISoN.º 8254/2015, De 29 Dejulho) – INCluIASAlterAçõeS INtroDuzIDASpelADeClArAçãoDeretIfICAçãoN.° 917/2015, De 19 DeoutuBro ... 41

4 – CÓDIGO DE CONTAS (portArIAN.° 218/2015, De 23 Dejulho) – INCluIASAlterAçõeS INtroDuzIDASpelADeClArAçãoDeretIfICAçãoN.° 41‑A/2015, De 21 DeSetemBro ... 52

1 – QUADRO SÍNTESE DE CONTAS ... 53

2 – CÓDIGO DE CONTAS ... 54

3 – NOTAS DE ENQUADRAMENTO ... 60

5 – MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (portArIAN.° 220/2015, De 24 Dejulho) – INCluIASAlterAçõeS INtroDuzIDASpelADeClArAçãoDeretIfICAçãoN.° 41‑B/2015, De 21 DeSetemBro ... 66

ANEXO N.° 1 – BALANÇO ... 67

ANEXO N.° 2 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS ... 68

ANEXO N.° 3 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES ... 69

ANEXO N.° 4 – DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO ... 70

ANEXO N.° 5 – DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA ... 72

ANEXO N.° 6 – ANEXO (MODELO GERAL) ... 73

ANEXO N.° 7 – BALANÇO (MODELO REDUZIDO) ... 86

ANEXO N.° 8 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS (MODELO REDUZIDO) ... 87

ANEXO N.° 9 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES (MODELO REDUZIDO) ... 88

ANEXO N.° 10 – ANEXO (MODELO REDUZIDO) ... 89

ANEXO N.° 11 – BALANÇO (MODELO PARA ESNL) ... 91

ANEXO N.° 12 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS (MODELO PARA ESNL) ... 92

ANEXO N.° 13 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES (MODELO PARA ESNL) ... 93

ANEXO N.° 14 – DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS (MODELO PARA ESNL) ... 94

ANEXO N.° 15 – DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA (MODELO PARA ESNL) ... 96

ANEXO N.° 16 – ANEXO (MODELO PARA ESNL) ... 97

ANEXO N.° 17 – PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS/PATRIMÓNIO FIXO/DIREITOS E COMPROMISSOS FUTUROS (MODELO PARA ESNL) ... 100

ANEXO N.° 18 – BALANÇO (MODELO PARA MICROENTIDADES) ... 101

ANEXO N.° 19 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS (MODELO PARA MICROENTIDADES) ... 103

6 – NORMAS CONTABILÍSTICAS E DE RELATO FINANCEIRO (AvISoN.º 8256/2015, De 29 Dejulho) – INCluIASAlterAçõeS INtroDuzIDASpelADeClArAçãoDeretIfICAçãoN.° 918/2015, De 19 DeoutuBro ... 104

NCRF 1 – ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 104

NCRF 2 – DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA ... 108

NCRF 3 – ADOÇÃO PELA PRIMEIRA VEZ DAS NCRF ... 111

NCRF 4 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS ... 115

NCRF 5 – DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS ... 119

NCRF 6 – ATIVOS INTANGÍVEIS ... 122

NCRF 7 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS ... 132

NCRF 8 – ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS ... 138

NCRF 9 – LOCAÇÕES ... 142

NCRF 10 – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS ... 146

NCRF 11 – PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ... 149

NCRF 12 – IMPARIDADE DE ATIVOS ... 155

NCRF 13 – INTERESSES EM EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS ... 163

NCRF 14 – CONCENTRAÇÕES DE ATIVIDADES EMPRESARIAIS ... 170

NCRF 15 – INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO ... 176

NCRF 16 – EXPLORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS ... 179

NCRF 17 – AGRICULTURA ... 181

NCRF 18 – INVENTÁRIOS ... 184

NCRF 19 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO ... 187

NCRF 20 – RÉDITO ... 191

NCRF 21 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES ... 195

NCRF 22 – SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES PÚBLICAS ... 201

NCRF 23 – OS EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO ... 204

NCRF 24 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO ... 209

NCRF 25 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO ... 211

NCRF 26 – MATÉRIAS AMBIENTAIS ... 218

NCRF 27 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS ... 224

NCRF 28 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS ... 229

7 – NORMAS INTERPRETATIVAS (AvISoN.º 8258/2015, De 29 Dejulho) ... 245

(3)

NI 1 – CONSOLIDAÇÃO – ENTIDADES DE FINALIDADES ESPECIAIS ... 245

NI 2 – USO DE TÉCNICAS DE VALOR PRESENTE PARA MENSURAR O VALOR DE USO ... 246

8 – NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO PARA PEQUENAS ENTIDADES (AvISoN.º 8257/2015, De 29 Dejulho) – INCluIASAlterAçõeS INtroDuzIDASpelADeClArAçãoDeretIfICAçãoN.° 915/2015, De 19 DeoutuBro ... 249

9 – NORMA CONTABILÍSTICA PARA MICROENTIDADES (AvISoN.º 8255/2015, De 29 Dejulho) – INCluIADeClArAção DeretIfICAçãoN.° 914/2015, De 19 DeoutuBro ... 281

10 – NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO PARA ENTIDADES DO SETOR NÃO LUCRATIVO (AvISoN.º 8259/2015, De 29 Dejulho) – INCluIADeClArAção DeretIfICAçãoN.° 916/2015, De 19 DeoutuBro ... 291

11 – REGULAMENTO (CE) N.° 1606/2002 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, DE 19 DE JULHO, RELATIVO À APLICAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ... 310

12 – REGULAMENTO (CE) N.° 254/2009 DA COMISSÃO, DE 25 DE MARÇO (INCluI IfrIC 12 – ACorDoSDe CoNCeSSãoDe ServIçoS) ... 314

13 – DECRETO ‑LEI N.° 134/2012, DE 29 DE JUNHO (AprovAo regIme juríDICoDe orgANIzAçãoe fuNCIoNAmeNto DA CNC) ... 320

14 – DECRETO‑LEI N.º 98/2015, DE 2 DE JUNHO (proCeDeuàtrANSpoSIçãoDA DIretIvA 2013/34/ue Do pArlAmeNto europeueDo CoNSelho, De 26 DejuNhoDe 2013) ... 326

2.

a

PARTE

335 EXPLICAÇÕES/COMENTÁRIOS CAPÍTULO 1 – NATUREZA E MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS ... 336

1.1 – INTRODUÇÃO ... 336

1.2 – NATUREZA E MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS DO SNC ... 341

CONTAS DA CLASSE 1 ... 341

CONTAS DA CLASSE 2 ... 344

CONTAS DA CLASSE 3 ... 370

CONTAS DA CLASSE 4 ... 378

DECRETO REGULAMENTAR N.° 25/2009, DE 14 DE SETEMBRO –

I

ncluIasalteraçõesresultantesda

l

eIn

.° 64-B/2011,

de

30

dedezemBro

,

da

l

eIn

.° 2/2014,

de

16

dejaneIro

,

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d

ecreto

r

egulamentarn

.°4/2015,

de

22

de

a

BrIl ... 385

CONTAS DA CLASSE 5 ... 410

CONTAS DA CLASSE 6 ... 421

CONTAS DA CLASSE 7 ... 437

CONTAS DA CLASSE 8 ... 451

CAPÍTULO 2 – ESTRUTURA CONCEPTUAL DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 454

2.1 – INTRODUÇÃO ... 454

2.2 – OBJETIVO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 455

2.3 – AS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 456

2.4 – ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 457

2.5 – RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 458

2.6 – MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 459

2.7 – O CONCEITO DE CAPITAL E DE MANUTENÇÃO DE CAPITAL ... 466

CAPÍTULO 3 – AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXIGIDAS PELO SNC ... 467

3.1 – INTRODUÇÃO ... 467

3.2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ... 468

3.3 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ... 473

3.4 – DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS ... 476

CAPÍTULO 4 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES DE ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS ... 479

4.1 – INTRODUÇÃO ... 479

4.2 – A NORMA DA CNC ... 479

4.3 – DEFINIÇÕES ... 479

4.4 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ... 480

4.5 – ALTERAÇÕES DE ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS ... 481

4.6 – ERROS ... 481

4.7 – DIFERENÇAS ENTRE ALTERAÇÃO DE ESTIMATIVAS E ERROS ... 482

4.8 – RESUMO DO TRATAMENTO CONTABILÍSTICO ... 482

4.9 – EXERCÍCIOS ... 483

CAPÍTULO 5 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS ... 486

5.1 – INTRODUÇÃO ... 486

5.2 – A NORMA DA CNC ... 486

5.3 – A DECISÃO DE CAPITALIZAR OU LEVAR A GASTOS ... 487

5.4 – PEÇAS SOBRESSALENTES, EQUIPAMENTOS DE RESERVA E DE MANUTENÇÃO ... 487

5.5 – MENSURAÇÃO DO ATIVO BRUTO ... 487

5.6 – DEPRECIAÇÕES ... 491

5.7 – IMPARIDADE DE ATIVOS ... 497

5.8 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 498

5.9 – EXERCÍCIOS ... 498

5.10 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 502

CAPÍTULO 6 – PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ... 506

6.1 – INTRODUÇÃO ... 506

6.2 – A NORMA DA CNC ... 506

6.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS DE UMA ENTIDADE ... 506

6.4 – MENSURAÇÃO DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ... 507

6.5 – TRANSFERÊNCIAS ... 509

6.6 – DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES ... 510

6.7 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 510

6.8 – EXERCÍCIOS ... 511

6.9 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 517

CAPÍTULO 7 – ATIVOS INTANGÍVEIS ... 520

7.1 – INTRODUÇÃO ... 520

7.2 – NORMATIVO APLICÁVEL ... 520

7.3 – CAPITALIZAÇÃO OU RECONHECIMENTO IMEDIATO COMO GASTO DO PERÍODO ... 522

7.4 – MENSURAÇÃO INICIAL DOS ATIVOS INTANGÍVEIS ... 526

7.5 – MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE AO RECONHECIMENTO INICIAL ... 527

7.6 – AMORTIZAÇÃO ... 528

7.7 – CONTRATOS DE CONCESSÃO ... 530

7.8 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 530

7.9 – EXERCÍCIOS ... 530

(4)

CAPÍTULO 8 – AGRICULTURA ... 538

8.1 – INTRODUÇÃO ... 538

8.2 – A NORMA DA CNC ... 538

8.3 – ATIVOS BIOLÓGICOS E PRODUÇÃO AGRÍCOLA ... 538

8.4 – RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO ... 539

8.5 – APRESENTAÇÃO ... 539

8.6 – SUBSÍDIOS DO GOVERNO ... 540

8.7 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ILUSTRATIVAS NUMA BASE NCRF ... 540

8.8 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 540

CAPÍTULO 9 – PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS E CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS ... 543

9.1 – INTRODUÇÃO ... 543

9.2 – CONCENTRAÇÕES DE ATIVIDADES EMPRESARIAIS ... 545

9.3 – EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E ASSOCIADAS ... 557

9.4 – SUBSIDIÁRIAS ... 570

9.5 – CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS ... 571

9.6 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 586

CAPÍTULO 10 – ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS ... 604

10.1 – INTRODUÇÃO ... 604

10.2 – A NORMA DA CNC ... 605

10.3 – CLASSIFICAÇÃO DE ATIVOS NÃO CORRENTES (OU GRUPOS PARA ALIENAÇÃO) COMO DETIDOS PARA VENDA ... 605

10.4 – MENSURAÇÃO DE ATIVOS NÃO CORRENTES (OU GRUPOS PARA ALIENAÇÃO) CLASSIFICADOS COMO DETIDOS PARA VENDA .... 605

10.5 – APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO ... 606

10.6 – EXTENSÃO DO PERÍODO REQUERIDO PARA COMPLETAR A VENDA ... 608

10.7 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ILUSTRATIVAS NUMA BASE NCRF ... 609

10.8 – EXERCÍCIOS ... 610

10.9 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 611

CAPÍTULO 11 – INVENTÁRIOS ... 613

11.1 – INTRODUÇÃO ... 613

11.2 – A NORMA DA CNC ... 613

11.3 – MENSURAÇÃO DOS INVENTÁRIOS ... 613

11.4 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 617

11.5 – EXERCÍCIOS ... 618

11.6 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 623

CAPÍTULO 12 – LOCAÇÕES ... 625

12.1 – INTRODUÇÃO ... 625

12.2 – A NORMA DA CNC ... 625

12.3 – DEFINIÇÕES ... 625

12.4 – DIFERENÇA ENTRE LOCAÇÕES FINANCEIRAS E LOCAÇÕES OPERACIONAIS ... 627

12.5 – CONTABILIZAÇÃO DAS LOCAÇÕES FINANCEIRAS ... 628

12.6 – CONTABILIZAÇÃO DAS LOCAÇÕES OPERACIONAIS ... 630

12.7 – RESUMO DA CONTABILIZAÇÃO DAS LOCAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS POR PARTE DO LOCATÁRIO E DO LOCADOR ... 630

12.8 – TRANSAÇÕES DE VENDA SEGUIDA DE LOCAÇÃO (SALE AND LEASEBACK) ... 631

12.9 – SITUAÇÕES ESPECÍFICAS ... 632

12.10 – IFRS 16 – LOCAÇÕES ... 632

12.11 – EXERCÍCIOS ... 636

12.12 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 640

CAPÍTULO 13 – EXPLORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS ... 641 13.1 – INTRODUÇÃO ... 641 13.2 – A NORMA DA CNC ... 641 13.3 – DEFINIÇÕES ... 641 13.4 – RECONHECIMENTO ... 642 13.5 – MENSURAÇÃO ... 642 13.6 – APRESENTAÇÃO ... 643 13.7 – IMPARIDADE ... 643

CAPÍTULO 14 – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS ... 644

14.1 – INTRODUÇÃO ... 644

14.2 – A NORMA DA CNC ... 644

14.3 – ATIVOS QUE SE QUALIFICAM ... 644

14.4 – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS ... 645

14.5 – RECONHECIMENTO ... 645

14.6 – INCLUSÃO DOS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS NO CUSTO DOS BENS ... 645

14.7 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 646

14.8 – EXERCÍCIOS ... 647

14.9 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 650

CAPÍTULO 15 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES ... 653

15.1 – INTRODUÇÃO ... 653

15.2 – A NORMA DA CNC ... 653

15.3 – CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO (RECONHECIMENTO) DE PROVISÕES ... 653

15.4 – PROVISÃO PARA REESTRUTURAÇÃO ... 654

15.5 – CONTRATOS ONEROSOS ... 655

15.6 – PASSIVOS CONTINGENTES ... 655

15.7 – GANHOS CONTINGENTES ... 657

15.8 – MENSURAÇÃO DAS PROVISÕES ... 657

15.9 – PERDAS OPERACIONAIS FUTURAS ... 657

15.10 – USO DE PROVISÕES ... 657

15.11 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 657

15.12 – EXERCÍCIOS ... 658

15.13 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 663

CAPÍTULO 16 – MATÉRIAS AMBIENTAIS ... 665

16.1 – INTRODUÇÃO ... 665

16.2 – A NORMA DA CNC ... 665

16.3 – DEFINIÇÕES ... 666

16.4 – RECONHECIMENTO ... 666

16.5 – MENSURAÇÃO DOS PASSIVOS AMBIENTAIS ... 668

16.6 – DIVULGAÇÕES ... 668

CAPÍTULO 17 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS ... 669

17.1 – INTRODUÇÃO ... 669

17.2 – A NORMA DA CNC ... 669

17.3 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS ... 669

17.4 – BENEFÍCIOS A CURTO PRAZO ... 669

17.5 – BENEFÍCIOS PÓS ‑EMPREGO ... 670

17.6 – OUTROS BENEFÍCIOS A LONGO PRAZO ... 674

17.7 – BENEFÍCIOS DE CESSAÇÃO DE EMPREGO ... 674

17.8 – BENEFÍCIOS DE REMUNERAÇÃO EM CAPITAL PRÓPRIO ... 675

17.9 – EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO DE UM PLANO DE BENEFÍCIOS DEFINIDOS ... 675

17.10 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 676

CAPÍTULO 18 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS ... 679

(5)

18.2 – A NORMA DA CNC ... 679 18.3 – DEFINIÇÕES ... 680 18.4 – RECONHECIMENTO ... 681 18.5 – MENSURAÇÃO ... 682 18.6 – IMPARIDADE ... 689 18.7 – DESRECONHECIMENTO ... 689 18.8 – COBERTURA ... 690

18.9 – IFRS 9 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS ... 692

18.10 – EXERCÍCIOS ... 694

18.11 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 699

CAPÍTULO 19 – RÉDITO ... 702 19.1 – INTRODUÇÃO ... 702 19.2 – NORMATIVO APLICÁVEL ... 702 19.3 – O QUE É O RÉDITO? ... 703 19.4 – RECONHECIMENTO DO RÉDITO ... 703 19.5 – MENSURAÇÃO DO RÉDITO ... 705

19.6 – EXEMPLOS ILUSTRATIVOS INCLUÍDOS COMO APÊNDICE DA IAS 18 ... 706

19.7 – PROGRAMAS DE FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES ... 708

19.8 – IFRS 15 – RÉDITO DE CONTRATOS COM CLIENTES ... 708

19.9 – EXERCÍCIOS ... 711

19.10 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 721

CAPÍTULO 20 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO ... 723

20.1 – INTRODUÇÃO ... 723

20.2 – TIPOS E CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO ... 723

20.3 – ASPETOS CONTABILÍSTICOS DOS CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO ... 724

20.4 – COMBINAÇÃO E SEGMENTAÇÃO DE CONTRATOS ... 724

20.5 – RÉDITO DO CONTRATO ... 725

20.6 – CUSTOS A INCLUIR NOS CONTRATOS ... 726

20.7 – RECONHECIMENTO DOS RESULTADOS ... 728

20.8 – RECONHECIMENTO DAS PERDAS ESPERADAS ... 730

20.9 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 731

20.10 – EXERCÍCIOS ... 732

20.11 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 738

CAPÍTULO 21 – SUBSÍDIOS RECEBIDOS ... 740

21.1 – INTRODUÇÃO ... 740

21.2 – A NORMA DA CNC ... 740

21.3 – TIPOS DE SUBSÍDIOS ... 741

21.4 – RECONHECIMENTO ... 741

21.5 – APRESENTAÇÃO DE SUBSÍDIOS ... 743

21.6 – REEMBOLSO DOS SUBSÍDIOS ... 744

21.7 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 745

21.8 – EXERCÍCIOS ... 745

21.9 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 749

CAPÍTULO 22 – IMPARIDADE DE ATIVOS ... 754

22.1 – INTRODUÇÃO ... 754

22.2 – A NORMA DA CNC ... 754

22.3 – COMO CALCULAR UMA PERDA POR IMPARIDADE ... 755

22.4 – VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ... 755

22.5 – VALOR DE USO ... 755

22.6 – TESTES DE IMPARIDADE DOS ATIVOS ... 756

22.7 – RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO DE UMA PERDA POR IMPARIDADE ... 757

22.8 – REVERSÕES DE PERDAS POR IMPARIDADE ... 758

22.9 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 759

22.10 – EXERCÍCIOS ... 760

22.11 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 766

CAPÍTULO 23 – OS EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO ... 768

23.1 – INTRODUÇÃO ... 768

23.2 – A NORMA DA CNC ... 769

23.3 – TRANSAÇÕES REALIZADAS EM MOEDA DIFERENTE DO EURO ... 769

23.4 – USO DE UMA MOEDA DE APRESENTAÇÃO DIFERENTE DA MOEDA FUNCIONAL ... 769

23.5 – EXERCÍCIOS ... 770

23.6 – TRATAMENTO A NÍVEL DO IRC ... 771

CAPÍTULO 24 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO ... 772

24.1 – INTRODUÇÃO ... 772

24.2 – DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE E AS REGRAS FISCAIS ... 772

24.3 – A NORMA DA CNC ... 774

24.4 – DEFINIÇÕES ... 774

24.5 – O MÉTODO DO EFEITO FISCAL ... 775

24.6 – RECONHECIMENTO DE ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS E DE PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS ... 777

24.7 – MENSURAÇÃO ... 778

24.8 – CONTABILIZAÇÃO DE IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS ... 780

24.9 – APRESENTAÇÃO ... 780

24.10 – DÚVIDAS FREQUENTES ... 781

24.11 – EXERCÍCIOS ... 782

24.12 – ASPETOS FISCAIS RELEVANTES ... 787

CAPÍTULO 25 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO ... 794

25.1 – INTRODUÇÃO ... 794

25.2 – A NORMA DA CNC ... 794

25.3 – DATA DE APROVAÇÃO DAS CONTAS PELO ÓRGÃO DE GESTÃO ... 794

25.4 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO E SEUS TIPOS ... 795

25.5 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO AJUSTÁVEIS ... 795

25.6 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO NÃO AJUSTÁVEIS ... 795

25.7 – CONTINUIDADE ... 796

25.8 – EXEMPLO DE DIVULGAÇÃO DE ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES ... 796

25.9 – EXERCÍCIOS ... 797

CAPÍTULO 26 – PEQUENAS ENTIDADES ... 799

CAPÍTULO 27 – MICROENTIDADES ... 805

CAPÍTULO 28 – APRECIAÇÃO CRÍTICA DAS NCRF ... 807

CAPÍTULO 29 – PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS NCRF E AS IAS/IFRS ... 809

CAPÍTULO 30 – OUTROS ASSUNTOS ... 813

ANEXO – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ILUSTRATIVAS ELABORADAS DE ACORDO COM AS NCRF

BALANÇO CONSOLIDADO ... I

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS ... II

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES ... III

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO

CAPITAL PRÓPRIO ... IV

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA ... V

(6)

Prefácio à 7.ª edição SNC EXPLICADO

PREFÁCIO À 7.ª EDIÇÃO

As Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro deverão sofrer alterações a curto prazo, em

con-sequência das alterações ocorridas no normativo IAS/IFRS. O IASB emitiu três normas de grande

impacto: a IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes e a IFRS 9 – Instrumentos financeiros, as quais

entraram em vigor nos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2018, e a IFRS 16 – Locações,

que entrou em vigor nos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2019. Nesta edição

abor-dam-se as alterações decorrentes dessas novas normas. O capítulo 30 da 6.ª edição “Resumo das

alterações ao SNC em 2015 face à versão anterior e alterações decorrentes da transposição da

Diretiva da Contabilidade” foi removido, tendo em conta o período de tempo já decorrido, tendo sido

substituído por um novo capítulo 30, denominado “Outros assuntos”, o qual congrega diversos

assuntos de interesse para os leitores. Por fim, procedeu-se a atualizações e introduziram-se

diver-sas melhorias.

Renovo os agradecimentos pela forma como esta obra tem sido acolhida pelos leitores, sendo

meu objetivo procurar ir cada vez mais ao encontro das suas necessidades, pelo que, em cada nova

edição, procura-se aplicar as oportunidades de melhoria identificadas. Com esse objetivo, agradeço

o contributo dos leitores através do e-mail:

jjo.rodrigues@gmail.com

João Rodrigues

(7)

SNC EXPLICADO Nota prévia

NOTA PRÉVIA

Esta obra é essencialmente prática, não devendo ser considerada uma obra que trata a teoria da

contabilidade. No entanto, tem como público -alvo os diferentes profissionais que, de uma forma ou

de outra, têm ligações à contabilidade: contabilistas certificados e seus colaboradores, revisores

oficiais de contas e seus colaboradores, auditores internos, profissionais da área administrativa e

financeira, consultores fiscais, colaboradores da Autoridade Tributária e Aduaneira, professores,

estudantes, candidatos a revisores oficiais de contas e a contabilistas certificados, etc.

A estrutura adotada foi a seguinte:

Apresentam -se, inicialmente, as razões para a harmonização contabilística e o papel do IASB e da

UE nesse processo. De seguida, procede -se à análise da origem e caracterização do SNC.

Na primeira parte são apresentados os diplomas legais. A segunda parte contém, no capítulo 1, o

conteúdo e movimentação das contas do SNC. No capítulo 2 é apresentada a estrutura conceptual

das demonstrações financeiras – são expostos os objetivos, as características qualitativas, os

ele-mentos das demonstrações financeiras e os conceitos de capital e de manutenção de capital. Este

documento assegura a consistência e a lógica de formulação das Normas, daí a sua enorme

impor-tância. O capítulo 3 trata das demonstrações financeiras exigidas pelo SNC.

Os capítulos 4 a 25 tratam das NCRF. Quando aplicável, o mesmo capítulo tratará várias Normas

ligadas ao mesmo tema. É o caso do capítulo 9 – Participações financeiras e consolidação de

con-tas, o qual abrange as seguintes NCRF:

– NCRF 13 – Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas;

– NCRF 14 – Concentrações de Atividades Empresariais;

– NCRF 15 – Investimentos em Subsidiárias e Consolidação.

Cada capítulo foi estruturado da seguinte forma:

– Introdução;

– Norma da CNC;

– Desenvolvimento dos principais aspetos:

reconhecimento;

mensuração;

apresentação;

– Dúvidas frequentes;

– Exercícios (quando considerado importante para a compreensão);

– Tratamento a nível do IRC.

O capítulo 26 trata da opção, permitida a pequenas entidades que cumpram determinados

requi-sitos, de aplicarem uma norma simplificada, a NCRF -PE.

O capítulo 27 trata as microentidades.

No capítulo 28 apresenta -se uma apreciação crítica às NCRF, incluindo -se as opções

presente-mente permitidas.

O capítulo 29 sumaria as principais diferenças entre as NCRF e as IAS/IFRS.

Finalmente, no capítulo 30 resumem-se alguns assuntos de importância para os leitores.

Em Anexo, apresenta -se um modelo de demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as

NCRF e, como destacável, apresenta -se um guia para a preparação e apresentação das

demons-trações financeiras de acordo com as NCRF.

(8)

Capítulo 18 Instrumentos Financeiros SNC EXPLICADO

c) a entidade, apesar de reter alguns riscos significativos e benefícios relacionados com o ativo financeiro,

tenha transferido o controlo do ativo para uma outra parte e esta tenha capacidade prática de vender o

ativo na sua totalidade a uma terceira parte não relacionada e a possibilidade de exercício dessa capaci‑

dade unilateralmente, sem necessidade de impor restrições adicionais à transferência.

A questão do desreconhecimento assume particular importância nos dias de hoje, face às complexas transa‑

ções efetuadas no mercado financeiro, não ficando claro, muitas vezes, quem retém os riscos e benefícios asso‑

ciados ao ativo financeiro.

Numa base mais linear, podemos referir as operações de factoring e o desconto de letras. No factoring sem

recurso, o risco de crédito é transferido, pelo que se deve desreconhecer o ativo financeiro. No factoring com

recurso e no desconto de letras não há transferência do risco de crédito, pelo que não se deve desreconhecer o

ativo financeiro.

18.7.2 – Desreconhecimento de passivos financeiros

De acordo com a NCRF 27, deve desreconhecer ‑se um passivo financeiro (ou uma parte de um passivo finan‑

ceiro) do balanço quando, e só quando, o mesmo se extinguir, isto é, quando a obrigação especificada no con‑

trato seja liquidada, cancelada ou expirar.

18.8 – COBERTURA

As entidades podem efetuar cobertura dos seus riscos financeiros recorrendo a instrumentos financeiros.

As relações de cobertura são de dois tipos:

a) cobertura de justo valor: uma cobertura da exposição a alterações no justo valor de um ativo ou passivo

reconhecido ou de um compromisso firme não reconhecido, ou de uma porção identificada de tal ativo,

passivo ou compromisso firme, que seja atribuível a um risco particular e possa afetar os resultados. São

exemplos de coberturas de justo valor a cobertura do risco da taxa de juro fixa ou do risco de preço de

mercadorias para mercadorias detidas;

b) cobertura de fluxos de caixa: uma cobertura de exposição à variabilidade nos fluxos de caixa (recebi‑

mentos e pagamentos) que (i) seja atribuível a um risco particular associado a um ativo ou passivo reco‑

nhecido (tal como todos ou alguns dos pagamentos futuros de juros de uma dívida de taxa variável), a uma

transação prevista altamente provável ou ao investimento líquido numa operação estrangeira e que

(ii) possa afetar os resultados. São exemplos de coberturas de fluxos de caixa a cobertura do risco de varia‑

bilidade da taxa de juro, do risco cambial, do risco de preço de mercadorias no âmbito de um compromisso

ou de transação futura com elevada probabilidade ou do investimento líquido numa operação estrangeira.

No entanto, a simples cobertura económica não implica que estejamos perante uma cobertura contabilística.

Para que a cobertura qualifique como cobertura contabilística, a entidade deverá cumprir as condições seguin‑

tes, indicadas na NCRF 27:

a) no início da cobertura existe designação e documentação formais do relacionamento de cobertura e do

objetivo e estratégia da gestão de risco da empresa ao efetuar a cobertura. Essa documentação deve in‑

cluir a identificação do instrumento de cobertura, a respetiva posição ou transação coberta, a natureza do

risco a ser coberto e a forma como a entidade vai avaliar a eficácia do instrumento de cobertura na com‑

pensação da exposição a alterações no justo valor ou fluxos de caixa da posição coberta atribuíveis ao

risco coberto;

b) o risco a cobrir deverá ser:

i) risco de taxa de juro de um instrumento de dívida mensurado ao custo amortizado;

ii) risco de câmbio num compromisso firme ou numa transação de elevada probabilidade futura;

iii) exposição a risco de preço em mercadorias que sejam detidas ou abrangidas por um compromisso

firme ou por uma elevada probabilidade futura de transação de compra ou de venda de mercadorias

que tenham preços de mercado determináveis; ou

(9)

SNC EXPLICADO Capítulo 18 Instrumentos Financeiros

c) a entidade espera que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa no item coberto, atribuíveis ao risco

que estava a ser coberto, compensará praticamente as alterações de justo valor ou fluxos de caixa do ins‑

trumento de cobertura.

Porque é importante classificar uma cobertura como cobertura contabilística?

Porque, numa cobertura contabilística, os ganhos ou perdas no instrumento de cobertura e no instrumento

coberto são reconhecidos, simultaneamente, na demonstração dos resultados.

Coberturas de justo valor (risco de taxa de juro fixa ou de preços de mercadorias para mercadorias detidas)

Se uma entidade possuir uma dívida a taxa de juro fixa e prevê a descida das taxas de juro, pretenderá trans‑

formar a taxa de juro fixa em taxa de juro variável, contratando para o efeito um swap de taxa.

Uma cobertura de justo valor deve ser contabilizada, segundo a NCRF 27, como segue:

a) o instrumento de cobertura deve ser reconhecido como um ativo ou passivo à data do balanço e as altera‑

ções no justo valor devem ser reconhecidas nos resultados; e

b) reconhecer a alteração no justo valor do item coberto, relacionada com o risco coberto, na demonstração

dos resultados e como um ajustamento à quantia escriturada do item coberto.

A contabilidade de cobertura deve ser descontinuada se:

a) o instrumento de cobertura expirar, for vendido ou terminar;

b) a cobertura deixar de satisfazer os critérios para contabilidade de cobertura; ou

c) a entidade revogar a designação.

Segundo a NCRF 27, se a contabilização de cobertura for descontinuada e o instrumento coberto for um ativo

ou passivo mensurado ao custo amortizado que não seja desreconhecido, qualquer ganho ou perda reconhecido

como ajustamento ao valor contabilístico do ativo coberto deverá ser amortizado nos resultados durante a vida

remanescente do instrumento coberto, utilizando o método da taxa de juro original efetiva.

Coberturas de fluxos de caixa (risco de variabilidade da taxa de juro, risco cambial, risco de preço de mercadorias

no âmbito de um compromisso com elevada probabilidade de transação futura ou de um investimento líquido numa

operação estrangeira)

Se uma entidade possuir dívida a taxa de juro variável e prevê a subida das taxas de juro, pretenderá transfor‑

mar a taxa de juro variável em taxa fixa, contratando para o efeito um swap de taxa de juro.

Nos termos da NCRF 27, uma cobertura de fluxos de caixa deve ser contabilizada como segue:

a) as alterações no justo valor do instrumento de cobertura devem ser reconhecidas diretamente no capital

próprio, por meio da demonstração de alterações no capital próprio; e

b) subsequentemente, as liquidações periódicas devem ser reconhecidas numa base líquida nos resultados

do período em que as liquidações em base líquida ocorram.

Quando a transação coberta ocorrer ou quando o investimento líquido numa operação estrangeira for vendido,

o ganho ou perda reconhecido no capital próprio deve ser reclassificado para resultados, de forma a ser reconhe‑

cido como resultados no mesmo momento do reconhecimento do item coberto.

Deve descontinuar ‑se a contabilidade de cobertura se qualquer uma das seguintes situações ocorrer:

a) o instrumento de cobertura expirar, for vendido ou terminar;

b) a cobertura deixar de satisfazer os critérios para contabilidade de cobertura;

c) na cobertura de uma transação futura, a transação deixar de ser altamente provável;

d) a entidade revogar a designação.

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