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ABORDAGEM DO PROJETO BRT INSERIDO EM UMA ANÁLISE DE CIRCULAÇÃO URBANA E SUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA O TRANSPORTE PÚBLICO NA CIDADE DE BELÉM 1

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ABORDAGEM DO PROJETO BRT INSERIDO EM UMA ANÁLISE DE

CIRCULAÇÃO URBANA E SUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA O TRANSPORTE PÚBLICO NA CIDADE DE BELÉM1

Erick Afonso Santiago Ramos – UEPA (Voluntário – PIBID)² erickafonso@outlook.com Loren Willott Pereira – UEPA lorenwpereira@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO

Proposto em várias capitais brasileiras, com o intuito de viabilizar e melhorar a qualidade do transporte público para seus usuários, o BRT (Bus Rapid Transit) veio para amenizar os problemas de tráfego nas médias e grandes cidades (regiões metropolitanas) onde há uma grande circulação de pessoas e serviços. Belém teve como modelo o BRT de Curitiba, que foi a cidade pioneira no Brasil a adotar este sistema.

Segundo Pereira et. al. (2012) apud Rodrigue et. al. (2006) “as transformações socioeconômicas das atividades humanas conduziram ao crescimento da estrutura física das cidades, em novas formas de emprego, atividades econômicas e estilos de vida (consumismo) ”.

Graças a essas transformações, a partir do crescimento urbano da Região Metropolitana de Belém - RMB, houve a necessidade de se pensar em um método com que amenizasse os engarrafamentos decorrentes de ausência de políticas públicas e planejamentos acerca da mobilidade urbana na cidade, sendo nesse contexto a idealização do projeto do BRT.

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Artigo orientado pela Prof. Msc. Léa Maria Gomes da Costa. Docente do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade do Estado do Pará – UEPA

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São inúmeros trabalhos e planos estaduais criados para a RMB, dentre eles, o Plano de Desenvolvimento da Grande Belém (1975), Plano de Estruturação Metropolitana (1980), o Via Metrópole (1º projeto do atual Ação Metrópole, 1991), além do Plano Diretor do Transporte Urbano (1993), que visavam criar obras estruturantes para a metrópole e tentar amenizar os problemas oriundos pelo inchaço de veículos em nossa RMB. Entretanto, com o tempo, poucas ações saíram do papel, chegando a uma “situação limite” para um problema de dimensão metropolitana.

O BRT encontra-se inserido no programa denominado Ação Metrópole do Governo do Estado do Pará, juntamente, com a Prefeitura Municipal de Belém. O programa é um conjunto de projetos estruturantes que visam dotar a Região Metropolitana de Belém em um consistente sistema de mobilidade urbana.

Este trabalho, se justifica por tentar trazer um debate atual de um programa de ação do Governo do Estado, denominado “Ação Metrópole”, que tem parceria com a prefeitura de Belém, em obras que visam integrar e criar corredores exclusivos do Bus Rapid Transit (BRT) além de novas avenidas que deem acesso ao centro da metrópole, local que ainda concentra a maior parte dos serviços públicos e privados da RMB. Outro interesse desse conjunto de obras, é criar um anel viário para acesso de veículos pesados as regiões portuárias de nossa capital, destacando os portos privados localizado na Av. Arthur Bernardes e Bernardo Sayão, com acesso por meio da Av Independência e Rodovia Mario Covas, para o primeiro caso, e Av João Paulo II e Perimetral para o segundo caso.

A partir de análises feitas busca-se compreender o projeto de execução do Programa Ação Metrópole, dando ênfase na segunda fase do programa que consiste na instalação da infraestrutura necessária à implantação do BRT em Belém.

A metodologia aqui utilizada se deu a partir de levantamento bibliográfico e documental que apresentem uma maior especificidade sobre o assunto. Fazendo assim, com que o trabalho obtenha um embasamento teórico-metodológico maior diante o tema a ser abordado.

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A cidade de Belém juntamente com a região metropolitana a ela integrada vivencia desde a segunda metade do século XX um processo de expansão urbana. A partir deste processo expansionista projetou-se a necessidade de instituição de um programa com o intuito de melhorar a mobilidade nessa área no qual o crescimento urbanístico se encontra acelerado,

No processo de expansão urbana há, também, a necessidade do crescimento da mobilidade por meio de investimentos na expansão da oferta de transportes e na construção de infraestrutura de circulação (vias, terminais e estacionamentos). Para Sanches Junior (2008), o crescimento urbano acelerado passou a exigir maior mobilidade para a circulação na quantidade de cargas e passageiros. Isso mostra a complexidade da mobilidade urbana na medida em que envolve diferentes modos de transporte, multiplicidade de origens e destinos dos fluxos, bem como a variedade, quantidade e qualidade do tráfego. (PEREIRA et. al.2012 apud RODRIGUE et. al. 2006).

O projeto pôde ser realizado pela primeira vez em 2003, a priori, com a parceria de algumas instituições financeiras (JBIC, BNDES, BID) e com a JICA (Japan International

Cooperation Agency), sendo esta última a responsável pela execução do levantamento do processo de estruturação e desenvolvimento solicitado pelo Governo do Estado do Pará. Em 2008, o projeto sofreu algumas modificações como: a sua readequação e dos seus respectivos valores, e a inserção do Banco do Brasil como um dos principais investidores por meio de um empréstimo, assim como, o Governo do Estado. O projeto a partir de então passou a ser denominado Programa Ação Metrópole.

O Programa tem como objetivo, primeiramente, aperfeiçoar e desenvolver o sistema viário com uma maior fluidez na RMB de modo com que venha a amenizar os transtornos, no âmbito da mobilidade urbana que a população cotidianamente enfrenta e buscar uma interligação das áreas centrais e mais concentradas da cidade com as regiões mais periféricas e menos favorecidas.

O Programa Ação Metrópole constituído pelo projeto de sistema de linha troncal de ônibus e projeto viário e composto por duas etapas principais para a sua execução: 1) projeto de sistema de ônibus; 2) projeto de planejamento viário.

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• A primeira com início em 2008 e finalização em 2010, sendo constituída da construção da Avenida Independência, aprimoramento da Avenida Arthur Bernardes e construção dos elevados da Independência e da Avenida Júlio César; • A segunda corresponde ao prolongamento da Avenida João Paulo II, o

prolongamento da Avenida Independência e construção dos corredores viários para os ônibus pensados para a operação do BRT, que abrange os trechos avenida Almirante Barroso e seu prolongamento na BR-316 e na rodovia Augusto Montenegro. Esta etapa foi iniciada em 2011, com previsão de término em 2015. Considerando as etapas do Programa Ação Metrópole acima expostas, utilizaremos como recorte de análise as ações implementadas ao longo da Avenida Almirante Barroso, tendo como destaque o projeto de implementação do transporte público operado por um sistema de linha troncal em canaleta exclusiva, denominado popularmente pela sigla BRT, o qual se encontra atualmente na 2ª etapa de operacionalização.

II. PROJETO BRT E A QUESTÃO DA CIRCULAÇÃO URBANA EM BELÉM: UM RECORTE DA AVENIDA ALMIRANTE BARROSO

O planejamento urbano de Belém tem como uma de suas estratégias de gestão e ordenamento do território o desafogamento da Avenida Almirante Barroso, visto sua importância para a capital. A referida avenida é a principal via de acesso de entrada e saída da capital paraense, tendo uma extensão aproximada de 6 km e perpassando os bairros de São Braz, Marco, Souza e Castanheira. É considerada a principal avenida da cidade porque se interliga com a rodovia BR-316 no sentido dos municípios de Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Izabel (que integram, entre outros a Região Metropolitana de Belém).

Considerando seu traçado, sua importância viária e o crescimento urbano de Belém, os congestionamentos veem se intensificando ao longo dos anos nesta via e em suas transversais.

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Figura 1

Locais onde serão implementados corredores expressos de ônibus biarticulados na Região Metropolitana de Belém (Fonte: http://www.skyscrapercity.com)

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Para solucionar o problema de crescentes congestionamentos, a Prefeitura Municipal de Belém em conjunto com o Governo do Estado e com a JICA, propôs para a cidade, dentro de um conjunto de ações, o que está sendo executado em várias capitais brasileiras, com o intuito de viabilizar e melhorar a qualidade do transporte público para seus usuários, o BRT

(Bus Rapid Transit), o qual visa amenizar os problemas de tráfego nas médias e grandes

cidades (regiões metropolitanas) onde há uma grande circulação de pessoas e serviços.

Implantado no Brasil, primeiramente, na cidade de Curitiba onde obteve um resultado bastante eficaz, sendo até mesmo utilizado como modelo de mobilidade urbana para capitais federais de outros países, como em Bogotá. Um dos motivos para a instituição do BRT nas grandes cidades brasileiras, segundo a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) é a constituição de uma rede multimodal de transporte, pois segundo o referido órgão “dentro do contexto urbano, é imprescindível que qualquer sistema de transporte coletivo se integre com os demais modos de forma a constituir uma rede multimodal de transportes”.

Segundo Pereira et al (2012)

O crescimento urbano ocorreu paralelamente à expansão dos corredores de transporte, sobretudo o rodoviário, que resultou na ampliação territorial das cidades, formando áreas periféricas (subúrbios), que passaram a receber mais pessoas e atividades econômicas, aumentando diariamente o número de viagens das pessoas.

O Projeto BRT foi instituído visando diminuir a ineficácia do transporte público que atende a cidade, que é considerado precário pela maioria das pessoas que utilizam diariamente esse serviço. Alguns dos possíveis motivos para explicar a ineficácia dos transportes coletivos na RMB, são:

• O crescimento de veículos privados, tendo como consequência um inchaço de motos e, principalmente, de carros nas vias de grande circulação nos horários normais e de pico, o transporte individual disputa o espaço público de forma desleal com o

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transporte coletivo: ocupa mais de 60% das vias públicas e é responsável pelo deslocamento de menos de 20% da população;

• Insuficiente infraestrutura, ocorrendo precárias ligações entre áreas centrais e periféricas da cidade;

• Ausência de um sistema integrado de transporte causando a predominância de linhas radiais por toda a região metropolitana.

Para alcançar os objetivos propostos para a cidade de Belém, foi executada a primeira etapa do Programa Ação Metrópole que consistiu numa na construção de uma ampla logística viária visando complementar ou auxiliar a implementação do sistema de ônibus rápidos Neste sentido, foi realizado o aprimoramento da rodovia Arthur Bernardes; a criação da Avenida Independência; construção dos elevados e a duplicação da Avenida João Paulo II.

Compondo a segunda etapa do Programa foi dado enfoque no trecho da Avenida Almirante Barroso, no trecho localizado entre a área do Entrocamento (bairro da Cabanagem) e o bairro de São Braz, visando a implantação do projeto BRT que foi elaborado para “solucionar” os problemas de tráfego urbano na área, visto que este trecho é um dos mais movimentados da cidade, com um grande fluxo de pessoas e veículos, por ser o principal corredor de acesso a ser tomado por motoristas e pedestres para entrada e saída da capital paraense.

Com a execução do projeto, a avenida que antes consistia em 4 vias de fluxo de veículos, passou a ter uma faixa exclusiva, constituição constituída por canaletas para os biarticulados que no futuro entrarão em funcionamento, reduzindo assim as vias destinadas para a circulação dos demais veículos automotores – carros, motos e ônibus comuns.

Dando enfoque no trecho da Av. Almirante Barroso (Entrocamento/São Braz), o projeto BRT veio para “solucionar” os problemas de tráfego urbano na área, visto que este trecho é um dos mais movimentados da cidade, com um grande fluxo de pessoas e veículos por ser atualmente o único recurso a ser tomado por motoristas e pedestres para entrada e saída da capital paraense. Com a execução do projeto, a avenida que antes consistia em 4 vias de fluxo de veículos, com o advento do projeto uma destas passou a ser exclusiva para constituição de via por canaletas para os biarticulados que no futuro entrarão em

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funcionamento, reduzindo assim para 3 vias (para a circulação de carros, motos e ônibus), sendo que atualmente, (com a conclusão desta 1ª etapa do projeto) a via exclusiva é utilizada por ônibus comuns de forma denominada de “expresso” (que não realiza paradas na avenida) com um caráter provisório enquanto o projeto não é finalizado, por faltar a iniciação das obras na Rod. Augusto Montenegro e na BR-163 até o município de Marituba.

Figura 2

Av. Almirante Barroso depois da conclusão da 1ª fase do projeto. (Fonte: Grupo de Pesquisa) III. PROJETO BRT: DIVERGÊNCIAS E AS REPERCUSSÕES NA SOCIEDADE

BELENENSE

No decorrer da instalação do projeto ocorreram alguns problemas no que se refere ao planejamento e prestação de contas da antiga gestão municipal. Os principais problemas levantados dizem questão à construção das paradas integradoras e das canaletas exclusiva de concreto (faixa onde os biarticulados transitarão); à divulgação de valores do investimento executado; à falta de planejamento para adequação do projeto (moldado a partir de Curitiba) e ausência de esclarecimento perante à população que via a necessidade de questionar e buscar informações sobre o mesmo.

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A atual gestão municipal, foi apresentada readequações para o projeto devido a falhas cometidas pela antiga administração, já que o prazo de entrega da 2ª fase já se encontrava com atraso. Foi necessária uma modificação de acordo com a realidade da cidade para que o projeto não fosse entendido como uma cópia da “inspiração original do BRT em Curitiba”.

A partir das leituras realizadas, compreende-se que na implementação da 2ª fase do projeto houve alguns problemas no âmbito da aceitação deste grande empreendimento pela maioria da população local. Como o BRT causou inúmeros transtornos para a população, há uma tentativa do poder público em (re)construir a sua imagem de um transporte eficiente e moderno para a nossa capital. Isso poderia expressar em várias propagandas nos sites da própria prefeitura e também no jornal O Liberal. Por outro lado, o Jornal Diário do Pará, teve uma grande preocupação em desqualificar essas obras, destacando os acidentes que ocorrem no período de adaptação do sistema “expresso” na capital.

No momento de realização das obras de implantação das canaletas a locomoção na Avenida foi prejudicada, principalmente, nos horários de pico entre às seis e sete da manhã e das seis e sete da noite. Importante ressaltar, que a maioria da população nesse período continuou utilizando essa via (apesar de que existiam rotas alternativas para alguns bairros da cidade) pelo fato de aumentar o percurso e, assim, o tempo de viagem. Entretanto, a utilização da Avenida também culmina no aumento da duração da viagem.

RESULTADOS PRELIMINARES

A população nesse contexto com mínimas esperanças e críticas a serem feitas por sua maioria, aguarda pela conclusão da obra (3ª fase) e espera que o objetivo do projeto seja concretizado de maneira eficaz, facilitando e amenizando a vida das pessoas que mais necessitam do transporte coletivo urbano diariamente para deslocar-se pela Região Metropolitana de Belém.

A grande contribuição do BRT para a Avenida Almirante Barroso será a mobilidade urbana, ou seja, melhorar a trafegabilidade na Avenida retirando algumas linhas de ônibus convencionais e a médio/longo prazo promovendo a substituição do uso de veículos particulares por coletivos, reduzindo o tempo da viagem entre o Entroncamento e São Braz

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(no momento, por as mesmas estarem nas extremidades da extensa avenida), diminuindo o número de linhas urbanas que chegam até o centro comercial.

Atualmente, praticamente todos os bairros de Belém possuem linhas Bairro-Centro-Bairro, com o sistema de estações integradas, após chegar a São Braz, a população terá opção de utilizar outra linha para se deslocar ao centro, reduzindo o número de coletivos na parte central da cidade. Portanto, o escoamento na Avenida Almirante Barroso deverá ter repercussões diretas na parte central de Belém.

A análise feita foi apenas com dados disponíveis ao público, o que dificultou para o aprofundamento da pesquisa. Com este trabalho pôde-se compreender o processo deste grande projeto e analisar o que o mesmo pode modificar a realidade da sociedade belenense.

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PEREIRA, L. A. G.; FERREIRA, W. R. Comércio internacional e redes de transportes: uma Abordagem geográfica das exportações do setor siderúrgico-metalúrgico. Na mesorregião norte de Minas Gerais - Raega - O Espaço Geográfico em Análise, 2013.

SANCHES-JUNIOR, P. F. Logística de carga urbana: uma análise da realidade brasileira. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, UNICAP, Campinas, 2008.

<http://www.ngtm.com.br/site/> Acessado em: 22 de maio de 2014.

<http://www.ntu.org.br/novo/Default.aspx?v=1232> Acessado em: 27 de maio de 2014. <http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1516606> Créditos autorais da apresentação: Arquiteto Esp. Msc. Paulo De Castro Ribeiro, em 27/03/2012. Acessado em: 27 de maio de 2014.

Referências

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