BUNGEPREV – Fundo Múltiplo de
Previdência Privada
Estatuto
I - Da Sociedade
Art. 1º _ A BUNGEPREV – Fundo Múltiplo de Previdência Privada, doravante denominado Sociedade
é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, constituída sob a forma de
Sociedade Civil, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa patrimonial e financeira, com sede à Rodovia Jorge Lacerda, s/nº Km.20 cidade de Gaspar, Estado de Santa Catarina, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o número 02902663/0001-27 constituído pelas Patrocinadoras: Bunge Alimentos S.A., com sede à Rod. Jorge Lacerda, s/nº - Km.20 cidade de Gaspar, Estado de Santa Catarina, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o número 84.046.101/0001-93. Ceval Centro-Oeste S/A, com sede à Avenida do Ó, s/n, na Cidade de Cuiabá, Estado do Mato Grosso, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o número 24.959.199/0001-48; Braskarne Comércio e
Armazens Gerais Ltda., com sede à Rua Blumenau, 658, na Cidade de Itajaí, Estado de
Santa Catarina, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o número 82.109.265/0001-97 Seara Alimentos S/A, com sede à Rua Blumenau, 558, Centro, na cidade de Itajaí; no estado de Santa Catarina, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o número 02.914.460/0001-50, Santista Indl.e
Coml LTDA., com sede à Avenida Dracena,818, Jaguaré, na cidade de São Paulo, inscrita
no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o número
59.403.220/0001-09 e Bunge Armazéns Gerais LTDA., com sede na Rua Manoel Bonifácio, 2315, Porto, na cidade de Paranaguá, estado do Paraná, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o número 02.532.284/0001-92.
Art. 2º - A Sociedade terá sede e foro na Cidade de Gaspar, Estado de Santa Catarina, podendo
manter representações regionais ou locais.
Art. 3º- A Sociedade terá como finalidade instituir e administrar planos de benefícios de natureza
previdenciária.
§ 1º - Cada Patrocinadora ou grupo econômico poderá ter um plano de benefícios
específico para os seus empregados e dirigentes, que reger-se-á pelo Estatuto e Regulamento Básico da Sociedade, e pelo Regulamento Complementar específico de cada Patrocinadora a este vinculada.
§ 2º - A Sociedade poderá instituir programas de natureza financeira, a fim de conceder
empréstimos aos Participantes e/ou Beneficiários, obedecidos os preceitos legais e regulamentares aplicáveis.
Art. 4º - A Sociedade, observada a legislação pertinente, reger-se-á pelo presente Estatuto, pelo
Regulamento Básico, por instruções e outros atos que forem baixados pelos órgãos competentes de sua administração e pela legislação a ela aplicável.
Art. 5º - A Sociedade poderá estabelecer acordos e convênios com entidades públicas e privadas,
objetivando o melhor cumprimento de suas finalidades.
Art. 6º - O prazo de duração da Sociedade é indeterminado.
II - Dos Membros
Art.7º - Compõem a Sociedade:(a) as Patrocinadoras, definidas no Capítulo III;
(b) os Participantes e Assistidos, definidos nos Regulamentos Básico e Complementares da Sociedade.
III - Das Patrocinadoras
Art. 8º - São Patrocinadoras da Sociedade as empresas referidas no Artigo 1º, a própria Sociedade e
todas as pessoas jurídicas que, através de ato adequado e nos termos das leis e regulamentos vigentes, promovam a integração de seus empregados, diretores ou
conselheiros, nos Planos de Benefícios da Sociedade mediante a celebração de Convênio de Adesão.
§ Único - A Bunge Alimentos S.A. será a Patrocinadora Principal.
Art. 9º - A admissão de qualquer empresa, na qualidade de Patrocinadora, será precedida de
aprovação do Conselho Deliberativo, sujeito à homologação da Patrocinadora Principal bem como da celebração ou de Convênio de Adesão, no qual se estabeleçam,
pormenorizadamente, as condições de sua admissão.
§ Único - O Convênio de Adesão será submetido à aprovação da autoridade competente. Art. 10 - A retirada da Patrocinadora da Sociedade dar-se-á:
(a) a seu requerimento;
(b) por sua extinção;
(d) a critério do Conselho Deliberativo, no caso da intervenção de qualquer agente ou órgão governamental na direção de qualquer Patrocinadora e, automaticamente, no caso da apreensão ou desapropriação por qualquer agente de órgão governamental do
patrimônio, no todo ou se parte, dessa Patrocinadora.
§ 1º - A retirada de qualquer Patrocinadora será precedida de aprovação do Conselho
Deliberativo sujeita à homologação da Patrocinadora Principal e da autoridade pública competente.
§ 2º- Na hipótese do inciso (a) deste artigo, a Patrocinadora poderá:
V cessar suas contribuições, após o cumprimento de todas as suas obrigações para com
a Sociedade.
§ 3º - Na hipótese dos incisos (b) e (c) deste artigo, as contribuições daquela Patrocinadora
cessarão após o cumprimento de todas as suas obrigações para com a Sociedade.
Art. 11 - As Patrocinadoras terão integral responsabilidade pela manutenção dos planos de benefícios
previstos em seus respectivos Regulamentos Complementares.
§ Único - Não haverá solidariedade entre as Patrocinadoras, salvo se o Convênio de Adesão
dispuser o contrário.
Art. 12 - As Patrocinadoras não responderão, pessoal ou subsidiariamente, pelas obrigações
assumidas pela Sociedade, observada a legislação vigente.
Art. 13 - Em qualquer caso de cessação de contribuições por parte da Patrocinadora, a cobertura de
Benefícios dos Participantes e Beneficiários será feita de acordo com o disposto nos Regulamentos Básico e Complementar do Plano de Benefícios, observada a legislação em vigor.
IV- Dos Benefícios
Art. 14 - Os Regulamentos dos Planos de Benefícios estabelecerão os direitos e obrigações das
Patrocinadoras, dos Participantes e dos Assistidos, sendo eles os únicos documentos que regerão a matéria, observadas as disposições estabelecidas neste Estatuto, no
Regulamento Básico, no Convênio de Adesão e na legislação pertinente.
V - Do Patrimônio e do Exercício Social
Art. 15 - O Patrimônio dos Planos de Benefícios administrados pela Sociedade serão autônomos,
(a) contribuições das Patrocinadoras e seus Participantes, quando houver, nos termos e nas condições previstas nos Regulamentos Complementares do Plano de Benefícios de cada Patrocinadora;
(b) receitas de aplicação do Patrimônio;
(c) dotações, doações, subvenções, legados e rendas de qualquer natureza, efetuados pelas Patrocinadoras e seus Participantes.
Art. 16 - A Sociedade aplicará o Patrimônio dos Planos de Benefícios por ela administrados
conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho Deliberativo e pelas autoridades públicas competentes, observada a legislação vigente.
Art. 17 - Em caso de extinção ou dissolução da Sociedade, o Patrimônio correspondente aos
Participantes e Assistidos de cada Patrocinadora será estabelecido e destinado de acordo com o disposto no Regulamento Complementar do Plano de Benefícios de cada
Patrocinadora e na legislação aplicável, e aprovado pelo Conselho Deliberativo e pelas autoridades públicas competentes.
Art. 18 - O exercício social terá a duração de 1 (um) ano, encerrando-se em 31 de dezembro, e
nessa data será levantado o Balanço Geral, sendo sua divulgação feita no prazo de 90 (noventa) dias subseqüentes à data de sua aprovação.
§ 1º- As demonstrações financeiras e os balancetes da Sociedade serão elaborados de
acordo com a legislação pertinente.
§ 2º- É parte integrante do Balanço Geral o parecer sobre as Reservas Técnicas do Plano
de Benefícios de cada Patrocinadora, elaborado pelo respectivo atuário responsável.
VI - Da Administração e da Fiscalização
Art. 19 - São órgãos da administração e fiscalização da Sociedade:(a) a Assembléia Geral das Patrocinadoras;
(b) o Conselho Deliberativo;
(c) a Diretoria Executiva;
(d) o Conselho Fiscal.
§ Único No mínimo um terço dos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal,
será composto por representantes dos participantes e assistidos, considerando-se o número de participantes vinculados a cada patrocinador, bem como o montante dos respectivos patrimônios.
Art. 20 - Os administradores da Sociedade e membros do Conselho Fiscal, da Sociedade não serão
responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da Sociedade em virtude de ato regular de gestão, respondendo, porém, civil, penal e administrativamente, quando for o caso, por violação da lei, deste Estatuto, do Regulamento Básico, do Regulamento Complementar dos Planos de Benefícios e de outros atos normativos.
Art. 21 - Das reuniões da Assembléia Geral, do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e do
Conselho Fiscal, lavrar-se-ão atas em livros próprios, nos quais também serão registrados os termos de posse dos respectivos integrantes.
Art. 22 - Os administradores e membros do Conselho Fiscal, não poderão efetuar, com a mesma,
transações comerciais ou financeiras de qualquer natureza, direta ou indiretamente, excetuadas as relacionadas ao recebimento de benefícios e aos empréstimos e/ou
financiamentos aos Participantes, observadas as respectivas normas regulamentadoras e a legislação vigente.
Art. 23 - Serão vedadas operações comerciais ou financeiras entre a Sociedade e entidade a que
estiver vinculado qualquer administrador ou membros do Conselho Fiscal, da Sociedade como diretor, gerente, cotista, acionista majoritário, empregado ou procurador, excluídas as transações entre a Sociedade e suas Patrocinadoras, nas condições e limites estabelecidos pelas normas legais vigentes.
VII - Das Assembléias Gerais das Patrocinadoras
Art. 24 - A Assembléia Geral Ordinária deverá realizar-se até 90 (noventa) dias após o encerramento
do exercício social para:
(a) examinar, discutir e votar a prestação de contas dos administradores e as demonstrações financeiras;
(b) eleger os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal. (c) deliberar acerca de qualquer matéria.
Art. 25 - Cada Patrocinadora terá direito a um voto nas deliberações das Assembléias. Em se
tratando, porém, de Patrocinadoras integrantes de um mesmo Regulamento Complementar, caberá a estas em conjunto o direito a um único voto nas Assembléias, ficando
condicionado o exercício do direito de voto à indicação, prévia e por escrito, da Patrocinadora que as representará.
§ 1º As decisões das Assembléias Gerais serão tomadas pela maioria de votos dos
presentes, salvo as relativas às matérias previstas nos artigos 48 e 50 deste
Estatuto, cuja aprovação dependerá no mínimo de 2/3 (dois terços) da totalidade de votos das Patrocinadoras.
§ 2º O Presidente da Assembléia participará da votação e, em caso de empate,
Art. 26 - As Assembléias Gerais podem ser convocadas:
(a) pelo Presidente do Conselho Deliberativo;
(b) por qualquer Patrocinadora se o Presidente do Conselho
Deliberativo retardar, por mais de 15 (quinze) dias, a convocação, nos casos previstos em lei ou no Estatuto;
(c) por Patrocinadoras que representem no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da totalidade dos votos das Patrocinadoras, se o Presidente do Conselho Deliberativo não atender, no prazo de 10 (dez) dias, a pedido de convocação que apresentarem,
devidamente fundamentada, com indicação das matérias a serem tratadas.
§ 1º As Assembléias Gerais serão convocadas no mínimo com 30 (trinta) dias de
antecedência, mediante aviso por escrito enviado à sede de cada Patrocinadora, contendo o local, a data, a hora da primeira e a hora da segunda convocação, bem como a ordem do dia, que deverá explicitar as matérias a serem tratadas.
§ 2º Independentemente das formalidades de convocação, serão consideradas regulares
as Assembléias a que comparecerem Patrocinadoras representando a totalidade dos votos existentes.
§ 3º As Assembléias Gerais instalar-se-ão, em primeira convocação, com a presença de
no mínimo 2/3 (dois terços) da totalidade dos votos existentes; em segunda convocação, com qualquer número de votos.
§ 4º As Patrocinadoras poderão ser representadas por procuradores legalmente
constituídos.
VIII - Do Conselho Deliberativo
Art. 27 - O Conselho Deliberativo será responsável pelo controle, deliberação e superior orientação
administrativa da Sociedade, e exercerá suas funções por delegação da Assembléia Geral.
Art. 28 - O Conselho Deliberativo será composto de no mínimo 3 (três) e o máximo de 6 (seis)
membros designados pela Assembléia Geral das Patrocinadoras, assegurando no mínimo um terço das vagas a representantes dos participantes e assistidos.
§ 1º - Dentre os membros designados para compor o Conselho Deliberativo a Assembléia
Geral designará o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho.
§ 2º - Os membros de Conselho Deliberativo terão mandatos de 3 (três) anos, podendo ser
até a data da investidura de seus sucessores, se o contrário não decidir o Conselho Deliberativo.
§ 3º - Poderão ser designados suplentes para o caso de vaga de cargo do Conselho
Deliberativo, devendo a Assembléia Geral regular o modo de assunção dos cargos de suplentes.
§ 4º - O Vice-Presidente substituirá o Presidente em suas faltas ocasionais e assumirá a
Presidência na vacância desse cargo.
§ 5º - Os membros do Conselho Deliberativo não serão remunerados pela Sociedade a
qualquer título.
§ 6º - Os membros representantes dos participantes (ativos ou assistidos), serão indicados
pela Assembléia Geral das Patrocinadoras e aprovados pelos próprios participantes.
§ 7º - Na composição do Conselho será levado em consideração a participação de
participantes em conformidade com o percentual do montante do patrimônio de cada patrocinadora.
Art. 29 - No âmbito da Sociedade, compete ao Conselho Deliberativo deliberar ou autorizar a prática
pela Diretoria das seguintes matérias:
(a) eleição da Diretoria Executiva e designação de seus suplentes em caso de faltas ocasionais ou vacância de cargos;
(b) fixação de atribuições aos Diretores;
(c) aprovação dos Regulamentos Básico e Complementares e do
Regimento do próprio Conselho Deliberativo, bem como qualquer ato normativo;
(d) aprovação dos cálculos atuariais e do Orçamento Geral;
(e) aquisição e alienação de bens do ativo imobilizado, constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos, edificações em terrenos de propriedade da Sociedade e outros assuntos correlatos que lhe sejam submetidos, podendo fixar alçadas de valores para viabilizar a operação rotineira da Sociedade pela Diretoria.
(f) aceitação de dotações, doações, subvenções e legados, com ou sem encargos;
(g) opinião sobre as demonstrações financeiras e documentação pertinente, contas e demais aspectos econômico-financeiros da
Sociedade após o parecer do Conselho Fiscal;
(h) admissão de novas Patrocinadoras, observado o disposto neste Estatuto;
(i) alterações deste Estatuto, do Regulamento Básico e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios, observado o disposto neste Estatuto e nos referidos Regulamentos;
(j) convocação de Assembléia Geral Extraordinária;
(l) aprovação da indicação da empresa que fará a administração da Sociedade;
(m) casos omissos neste Estatuto, Regulamento Básico e Regulamentos Complementares dos Planos de Benefícios;
(n) aprovar os regulamentos de empréstimos a Participantes e suas alterações, preservando a rentabilidade financeira do Fundo, e respeitando a legislação vigente.
Art. 30 - O Conselho Deliberativo poderá determinar a realização de inspeções, auditorias ou
tomadas de contas, sendo-lhe facultado confiá-las a peritos estranhos à Sociedade.
Art. 31 - O Conselho Deliberativo reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, e
extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente, pela maioria dos seus integrantes, por solicitação do Diretor-Superintendente da Sociedade ou por qualquer uma das Patrocinadoras.
§ 1º - O Conselho Deliberativo poderá convocar qualquer integrante da Diretoria para
participar de reuniões do mesmo.
§ 2º - As convocações serão pessoais, por escrito e com antecedência mínima de 10 (dez)
dias.
Art. 32 - O Conselho Deliberativo reunir-se-á com a presença da maioria de seus integrantes,
deliberando pelo voto da maioria dos presentes.
§ Único - O Presidente do Conselho participará da votação e poderá votar pela segunda vez
quando necessário para o desempate da votação.
Art. 33 - Todas as decisões, interpretações, determinações e deliberações do Conselho Deliberativo
serão finais, conclusivas e obrigatórias, no âmbito da Sociedade.
Art. 34 - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo:
(a) dirigir e coordenar as atividades do Conselho;
(b) convocar e presidir as Assembléias Gerais, sem direito a voto;
(c) dar posse aos eleitos para o Conselho Deliberativo, aos Diretores e aos membros do Conselho Fiscal;
IX - Da Diretoria Executiva
Art. 35 - A Diretoria Executiva administrará a Sociedade, fazendo cumprir as normas gerais fixadas
pelo Conselho Deliberativo e pela Assembléia Geral.
Art. 36 - A Diretoria Executiva será eleita pelo Conselho Deliberativo e compor-se-á de, no mínimo, 3
(três) membros, podendo ser empregados da Patrocinadoras, sendo um Diretor-Superintendente e os demais Diretores.
§ 1º - Os mandatos dos membros da Diretoria Executiva serão de 2 (dois) anos, admitida a
reeleição, e serão prorrogados automaticamente até a data da investidura de seus sucessores.
§ 2º - O Diretor-Superintendente será substituído, nos seus impedimentos, pelo Diretor que
for designado pelo Conselho Deliberativo.
§ 3º - A critério do Conselho Deliberativo, os membros da Diretoria Executiva poderão ser
remunerados pela Sociedade.
Art. 37 - Compete à Diretoria Executiva:
(a) apresentar ao Conselho Deliberativo;
I cálculos atuariais;
II normas gerais e planos de aplicação do patrimônio, como a Política de investimentos;
III demonstrações financeiras e documentação pertinente;
IV propostas sobre a aceitação de dotações, doações, subvenções e legados, com ou sem encargos;
V demonstrações financeiras e documentação pertinente;
VI propostas para reforma de estrutura administrativa e da fiscalização da Sociedade;
VII proposta de instituição de programa de empréstimo aos Participantes e respectivos regulamentos.
(b) atender às convocações do Conselho Deliberativo.
(c) Aprovar as seguintes matérias:
I aplicação do Patrimônio dos Planos de Benefícios administrados pela Sociedade condicionada à observância das diretrizes gerais a esse respeito fixadas pela Assembléia Geral;
III contratação de instituições financeiras para administração dos valores da Sociedade;
IV a reforma de estrutura administrativa e da fiscalização da Sociedade;
V contratação de atuário;
VI celebração de contratos, acordos e convênios;
VII aprovar outras decisões referentes ao cotidiano da administração da Sociedade;
VIII o quadro de pessoal da Sociedade.
Art.38 - Compete ao Diretor-Superintendente:
(a) dirigir, coordenar e controlar as atividades da Sociedade;
(b) convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;
(c) convocar extraordinariamente, por iniciativa própria ou por indicação da Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo;
(d) apresentar à Diretoria Executiva programas de trabalhos e medidas necessárias à defesa dos interesses da Sociedade;
(e) praticar, "ad referendum" da Diretoria Executiva, atos de competência desta, cuja urgência recomende a solução imediata;
(f) representar a Sociedade, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, excluídos os atos relativos à movimentação dos valores da Sociedade, podendo, juntamente com outro Diretor, constituir procuradores, especificando nos respectivos instrumentos os atos e operações que poderão praticar;
(g) admitir, dispensar e transferir empregados da Sociedade;
(h) juntamente com um dos Diretores ou com um procurador, assinar contratos, acordos e convênios.
Art. 39 - Os demais Diretores praticarão os atos que lhes forem atribuídos pela Diretoria Executiva da
Sociedade.
Art. 40 - A Diretoria Executiva reunir-se-á mediante convocação do Diretor-Superintendente e com a
presença da maioria de seus integrantes, deliberando pelo voto da maioria dos presentes.
§ Único - O Diretor-Superintendente participará da votação e, em caso de empate, caberá
Art. 41 - A aprovação pelo Conselho Deliberativo, sem restrições, do relatório anual dos atos e das
contas da Diretoria Executiva, com o parecer favorável do Conselho Fiscal, e dos auditores independentes, não isentará os Diretores de responsabilidade, que responderão civilmente pelos danos ou prejuízos que causarem, por ação ou omissão, conforme previsto na
legislação vigente.
Art. 42 - A movimentação dos valores da Sociedade será obrigatoriamente da competência de dois
Diretores, ou de um Diretor e um procurador constituído por dois Diretores, especificamente para aqueles fins.
§ Único - Exceção feitas às procurações outorgadas a advogados com a cláusula "ad judicia", todas as demais procurações serão outorgadas por prazo determinado.
X - Do Conselho Fiscal
Art. 43 - O Conselho Fiscal, será responsável pela fiscalização da Sociedade, cabendo-lhe,
precipuamente, zelar pela gestão econômico-financeira desta.
Art. 44 - O Conselho Fiscal compor-se-á de representantes das Patrocinadoras eleitos pela
Assembléia Geral Ordinária, assegurando no mínimo um terço das vagas a representantes dos participantes e assistidos.
§1º - Os membros do Conselho Fiscal terão o mandato de 3 (três) anos, podendo ser reconduzidos;
§2º - Os membros representantes dos participantes (ativos ou assistidos) , serão indicados pela Assembléia Geral das Patrocinadoras e aprovados pelos próprios participantes.
§ 3º - Na composição do Conselho será levado em consideração a participação de
participantes em conformidade com o percentual do montante do patrimônio de cada patrocinadora.
Art. 45 - Compete ao Conselho Fiscal:
(a) examinar as demonstrações financeiras, os livros e os documentos da Sociedade, bem como as contas e os demais aspectos econômico-financeiros;
(b) apresentar ao Conselho Deliberativo pareceres sobre os negócios e as operações do exercício, tomando por base os exames procedidos;
(c) acusar as irregularidades eventualmente verificadas, sugerindo medidas saneadoras.
§ Único - O Conselho Fiscal poderá solicitar ao Conselho Deliberativo o
assessoramento de perito contador ou de firma especializada de sua confiança, sem prejuízo das auditorias externas, de caráter obrigatório.
§ Único - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria dos votos dos
presentes, sempre com a presença dos representantes efetivos, em número ímpar e mínimo de 3 (três), convocando-se suplentes na ausência dos efetivos, para completar o número estatutário.
XI - Dos Recursos Administrativos
Art. 47 - Das decisões da Diretoria Executiva caberá recurso ao Conselho Deliberativo no prazo de
30 (trinta) dias contados da notificação escrita da decisão recorrida
§ Único - O Presidente do Conselho Deliberativo poderá receber o recurso com efeito
suspensivo sempre que entender a existência de indícios de risco imediato de conseqüências graves para a Sociedade, para os Participantes ou para os Assistidos.
XII - Das Alterações
Art. 48 - Este Estatuto só poderá ser alterado por decisão de pelo menos 2/3 (dois terços) do total de
votos das Patrocinadoras reunidas em Assembléia Geral, sujeita à aprovação da autoridade competente.
Art. 49 - As alterações deste Estatuto observarão a legislação pertinente em vigor e não poderão
contrariar os objetivos da Sociedade ou reduzir os Benefícios já concedidos ou acumulados, até a data da efetiva alteração.
Art. 50 - A Sociedade somente poderá ser extinta ou ter sua natureza alterada após deliberação de
pelo menos 2/3 (dois terços) do total de votos das Patrocinadoras reunidas em Assembléia Geral, sujeita à homologação da Patrocinadora Principal e da autoridade competente.
XIII - Das Disposições Gerais
Art. 51 - As Patrocinadoras poderão, a seu critério, proporcionar apoio técnico e administrativo à
instalação e ao funcionamento da Sociedade, colocando à sua disposição o pessoal necessário, inclusive.
Art. 52 - O foro próprio para dirimir quaisquer pendências das quais a Sociedade seja parte será o da
cidade de Gaspar do Estado de Santa Catarina.
Art. 53 - Este Estatuto, em sua nova redação, entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Órgão
competente.
Gaspar(SC), 14 de outubro de 2002.