TEORIA DA VIBRAÇÃO
com aplicações
Professor de Engenharia Mecânicn da Universidade da Califórnia,
Santa Bárbara
Cássio Sigaud Engenheiro Civil
Copyright
©
1973 by Prentice-Halllnc. Ali rights reserved.Publicado em inglês com o titulo Theory of Vibration with Applications
Prentice Halllnc., Englewood Cliffs, New Jersey, USA.
PREFÁCIO
,-:,','?,:;'/(:';:'''i::':~;,i,>:,:.',,;:''',.:7''-/Dii:eito$,.Reseryadosem1978
porEditora lõte~ciência Ltda. Rio de,Janeiro, Brasil
Programação Visual e Capa Interciência 'Arte Composição do Texto
Interciência
o
assunto vibrações tem uma fascinação única. Trata-se de um tema lógico,
explicável através de princípios básicos d~ mecânica. Ao contrário do que seobserva
com algumas matérias, seus conceitos matemáticos são todos eles ãssociados a
fenô-menos físicos c;ue podem ser experimentados e medidos.
Éum assunto que agrada
ensinar e debater com os alunos. Desde o 'primeiro texto eleme'ntar, "Mechanical
Vibrations", publicado em 1948, o autor tem procurado melliorar suaapresentação,
quer acompanhando
o progresso tecnológico,
quer pelo tirocínio
adquirido no
ensino e na prática. Neste sentido, no decorrer dos anos, muitos' professores e
estudantes contribuíram com sugestões e troca de idéias~
CIP·Srasi!. Catalogaç50-na·fonte Sindicato Nacional do. Editores de Livro., RJ.
COO - 620.30183 COU - 620.178.5: 681.3
Este texto novo, reescrito na sua quase totalidade;
émais uma vez um desejo,
da parte do autor, no propósito de uma apresentação mais clara, com técnicas modero
nas que são hoje rotina. Nos cinco capítulos iniciais, que tratam dos sistemas de um
e dos de dois graus de liberdade, foi mantida a sin1plicidade do texto anterior,
con-fiantemente
melliorado. Tendo em vista o ,uso corrente do computador
digital,
sua aplicação no campo das vibrações
éencorajada com alguns exemplos simples.
Apesar da versatilidade do computador digital, o computador
analógico ainda
éum
instrumento
útil e, em muitos casos, plenamente justificado.
Os primeiros cinco
capítulos, que abordam os sistemas de dois graus de liberdade de um ponto de vista
simples e físico, fom1am o fundamento
para a compreensão do que é básico em
vibrações e podem ser lecionados num curso inici~l, em período de três meses a
um semestre.
Thomson, William T.
T396t Teoria da vibração com aplicações/William T. Thomson; tradução de Cássio Sigaud. - Rio de Janeiro: Interciéncia, 1978.
Tradução de: Theory 01 vibration with applications Apéndices
Bibliografia
1. Processamento eletrônico de dado. - Mecânica aplicada 2. Vibração I. T(tulo
I1I
EDITORARua Vema r,1agalhjies, 66,INTERClfNCIA Tels.: 281-7495/263-5899LTOA. ZC·16 - 20710 - Rio de Janeiro - BrasilNo Capítulo 6 há uma generalização dos conceitos dos sistemas de dois graus
de liberdade para os de muitos graus. A ênfase neste capítulo
'éa teoria e a extensão
para os sistemas de muitos graus de liberdade é apresentada elegantemente, com o
auxI1io da álgebra matricial. O emprego das matrizes esclarece toda a base para o
desacoplamento das coordenadas.
São introduzidas algumas idéias fora do comum de
modos normais na_vibração forçada e o método espaço-estado, utilizado
corrente-mente em teoria de controle.
~ proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização por escrito da ed'itora
Há muitas abordagens analíticas para o estudo da vibração de estruturas com·
plexas de muitos graus de liberdade. O Capítulo 7 apresenta alguns dos mais úteis
métodos e, embora os sistemas de muitos graus de liberdade, na sua maioria, sejam
resolvidos atualmente
no computador
digital, necessita-se ainda conhecer, não só
como formular tais problemas para a computação eficiente, como algumas das
apro-'ximações que se podem fazer para checar
os cálculos. Todos os problemas aqui
podem ser programados para o computador,
sendo entretanto
necessário que se
entenda a teoria básica das computações.
Como exemplo, é apresentada a compu·
tação digital de um problema do tipo Holzer.
O Capítulo 8 refere-se aos sistemas contínuos ou àqueles problemas associados
a equações diferenciais parciais. Uma apreciação de problemas de vigas pelas
dife-renças frnitas oferece uma oportunidade de resolvê-Ios no computador digital.
As equações de Lagrange, objeto do Capítulo 9, reforçam o entendimento dos
sistemas dinárnicos apresentados anteriormente
e alargam a visão para outros desen·
volvimentos. Por exemplo, os conceitos importantes do método da sorna de modos
é urna conseqüência natural das coordenadas generalizadas Lagrangianas. O sentido
das equações restritivas como condições de contorno físico para a síntese modal é
entendido logicamente outra vez, por meio da teoria de Lagrange.
O Capítulo 10 trata dos sistemas dinâmicos excitados por forças aleatórias ou
deslocamentos. Tais problemas devem ser examinados sob um ponto 'de vista
esta-tístico e, em muitos casos, a densidade da probabilidade da excitação àleatória é
distribuída normalmente.
O ponto de vista adotado aqui é o de que, apresentado
um registro àleat6rio, determina-se
facilmente uma autocorrelação
que permite o
cálculo da densidade espectral e da resposta quadrática média. O computador digital
é essenciàl novamente para o trabalho númerico.
No Capítulo
11, dá·;eênfase
~ introdução do método do plano de fase no
tratamento dos sistemas não-lineares. Quando as não-linearidades são pequenas, os
'métodos de perturbação ou iteração proporcionam uma abordagem analítica. Resul·
tados de computações a máquina para um sistema não-linear ilustram o que pode
ser feito.
Os Capítulos 6 a
1Icontêm matéria apropriada para um segundo curso sobre
vibração, que pode ser dado em nível de graduação.
íNDICE
l.1
Introdução
.
1.2
Movimento Harmônico. . . ..
2
1.3
Análise Harmônica
,
5
1.4
Função Transiente de Tempo. . . ..
7
1.5
Função Aleatória de Tempo ...
'.' . . .. . . ..
8
1.6Propriedades do Movimento Oscilatório. . . ..
9
VIBRAÇÃO LIVRE
2.1
Métodos de Sonia de Forças
1.5
2.2
Método de Energia
18
2.3
Massa Efetiva
, .. '
20
2.4
Vibração Livre Amortecida
23
2.5
Decremento Logarítmico
28
2.6
Amortecimento
de Coulomb
32
2.7
Rigidez e Flexibilidade
','
33
MOVIMENTO EXCITADO HARMONICAMENTE
3.1
Introdução
'
47
3.2
Vibração Ham1ônica Forçada
:
47
3.3
Desbalanceamento Rotativo
51
3.4
"Whirling" de Eixos Rotativos
57
3.5
Movimento de Suporte
59
3.6
Instrumentos Medidores de Vibração
-
61
3.7
Isolamento de Vibração .. ,
~
64
3.8
Amortecimento ....•...
67
3.9
Amortecimento Viscoso Equivalente ...•...
713.10
Amortecimento Estrutural
72
)
)
)
) 6
)
Introdução
"
83
Excitação de Impulso
"
83
Excitação Arbitrária
: . . . ..
85
Formulação da Transtóf1!ladade Laplace. . . ..
91
Espectro de Resposta:
'.'. . . ..
96
o
Computador Analógico
101
Diferenças Finitas em Computação Digital
"
111
A Computação Runge-Kutta
'
119
SISTEMAS DE DOIS GRAUS DE LIBERDADE
5 .1
Introdução
,
,
129
5.2
Vibração de Modo Normal
~
129
5.3
Acoplamento de Coordenadas
~ .. '
136
5.4
Vibração Harmônica Forçada
139
5.5
Absorvedor de Vibração
:
'
142
5.6
Pêndulo Centrífugo Absorvedor de Vibração
144
5.7
O Amortecedor de Vibração .. '
146
5.8
Efeito Giroscópico sob~e Eixos R~iativos
151
5.9
Computação Digital
153
SISTEMAS
DE MUITOS
GRAUS DE LIBERDADE
6.1
Introdução
169
6.2
Matrizes de Flexibilidade e de Rigidez
o.169
6.3
Teorema de Reciprocidade
173
6.4
Autovalores e Autovetores
"
,
'. :
173
6.5
Propriedades Ortogonals dos Autovetores
177
6.6
Raízes Repetidas
178
6.7
A Matriz Modal P
,
: ';
180
6.8
Vibração Forçàda CDesacoplamentode
Coordenadas
182
6.9
Modos Normais Forçados de Sistemas Amortecidos
183
6.10
Método Espaço Estado:
'
188
SISTEMAS
DE PARÃMETIWS
CONCENTRADOS
,\ .
7.1
Introdução ...•
;
:
199
7.2
Equação Característica
199
7.3
Método dos Coeficientes de Inf1uência
'
200
7.4
Princípio de Raylelgh
,
203
,7.5
Fórmula de Dunkerley
212
7.6
Método de Iteração Matricial
Ó ••••••••••••••••••••215
7.7
Cálculo de Modos Mais Altos
217
7.8
'Matrizes de Transferência - (Problemas tipo BaIzer)
221
7.9
Sistema Torcioúal
: . '
'
223
7.1 O
Sistema Engrenado
232
7.11
Sistemas Bifl1rcados
233
7.12
Vigas
.'.~'
236
7.13
Estruturas Repetidas e Matriz deTransferência
•...
244
7.14
Equação de Diferença
;
;
247
SISTEMAS
CONTlNUOS
8.1
Introdução
'.. '
265
8.2
A Corda Vibratória
266
8.3
Vibração Longitudinal de Barras
'
269
8.4
Vibração Torcíonal de Barras
271
8.5
A Equação de Euler para a Vig;l.
.
274
8.6
Efeito de Inércia Rotativa Dcformil\,ão de Cisalhamento
278
8.7
Vibração de Membranas
'
279
8.8
Computação Digital
281
8.9
Solução Transientc pelas Transformadas de Lap1ace
289
EQUAÇÃO
DE LAGRANGE
9.1
In tradução
"
'
299
9.2
Coordenadas Generalizadas
,
299
9.3
Princípio do Trabalho Virtual ...•...
,
300
9.4
Desenvolvimento da Equação de Lagrange
303
9.5
Massa e Rigidez Generalizadas
307
9.6
Método de Soma de Modos
309
9.7
Ortogonalidade
da Viga, Incluindo Inércia
Rotaviva e
De-formaçãoporCisalhamento
313
9.8
Modos Normais de Estrutura Vinculadas
315
9.9
Método Aceleração-Modo
320
9.10
Síntese Modal
322
VIBRA çÃO ALEA TÓRIA
10.1
Introdução
333
10.2
A Função da Resposta da Freqüência
335
10.3
Densidade Espectral.
'-.337
10.5 Correlação 353
10.6 Transformada de Fourier 357
10.7 Resposta de Estruturas Contínuas
à
Excitação Aleatória 362VIBRAÇOES NÃO-LINEARES
11.1 Introdução 371
11.2 O Plano de Fase 372
11.3 Sistemas Conservativos 374
liA Estabilidade de Equilíbrio ...•... 376
I 1.5 Método das Isóclinas 379
11.6 O Métódo Delta 381
11.7 Método de Lienard ',' 384·
11.8 Método das Restas Inclinadas. . . .. . .. , 386
11.9 O Método de Perturbação : 390
lU
O
Método de Iteração , 39411.11 Oscilações Auto-Excitadas , 399
11.12 Circuitos do Computador Analógico para Sistemas
Não-lineares 40 I
11.13 O Método Runge-Kutta 402
MOVIMEf.JTO
OSCILA TÓRIO
O estudo da vibração diz respeito aos movimentos oscilatórios de corpos e às forças que Ihes são associadas. Todos os corpos dotados de massa e elasticidade são capazes de vibração. Deste modo, a maior parte das máquinas e estruturas está sujeita a certo grau de vibração e o seu projeto requer geralmente o exame do seu comportamento oscilatório.
Os sistemas oscilatórios podem ser, de um modo geral, caracterizados como
lineares
ounão-lineares.
Para os primeiros prevalece o princípio de superposição e estão bem desenvolvidos os métodos matemáticos disponíveis para o seu estudo. Ao contrário, são bem menos conhecidos e de difícil aplicação os métodos para análise dos sistemasnão-lineares.
Entretanto, é proveitoso algum conhecimento destes sistema~, uma vez que eles representam o estado final para o qual tendem todos os sistemas, com o aumento da amplitude de oscilação.Existem duas classes gerais de vibrações, a livre e a forçada. A
vibração livre
acontece· quanda um sistema oscila sob a ação Qe forças que lhe são inerentes e na ausência da ação de qualquer força externa. No caso de
vibração livre
o sistema poderá vibrar com uma ou mais das suasfreqüências
naturais;
que são peculiares ao sistema dinâmico estabelecido pela distribuição de sua massa e rigidez.Denomina-se
l'ibração forçada
quando ela ocorre sob a excitação de forças ex-ternas. Quando a excitação é oscilatória, o sistema é obrigado a vibrar na freqüência)
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:'}da'excitação.
Se. esta freqüência coincide com uma das freqüências naturais do
;sistema, forma-se um estado de ressonância, daí podendo resultar amplas e perigosas
'':''í<.,~~~,i-~''''';'··~:·..~•.t .. ,·..•:,,'·.;~,',:._~:.,:,~:;l..:..',.', ..·1·.•..· " :;. ,•. ":', .• :
oséilações:' Está ressonância pode ser a causa de temível colapso de estruturas como
.as de edifícios, pontes e asas de avião. Assim sendo, é de importância o eálculo das
freqüências naturais no estudo das vibrações.
solta, ela· oscilará para cima e para baixo.
Dotando·se a massa com uma pequena
fonte 'Iuminosa, o seu movimento podeser
registrado numa tira de filme sensível à
luz, que se faz mover à sua frente, a uma velocidade constante.
Os .sistemas de vibração são todos eles sujeitos a um certo grau de amorteci·
mento, em face do desgaste de energia pelo atrito e outras resistências. Se
Oamor-tecimento é fraco, a sua influência torna·se muito pequena e não é geralmente consi·
derada nos.cálcul~s
das Jre(Úiên~ias daturais ..
o.
amortécimento,
,,'ntretanto, é de
grande importância ao limitar a amplitude de oscilação na ressonâneia.
Chama~se grau de liberdade de um sistema o número de coordenadas
indepen-dentes requerido para a descrição do seu movimento. Nestas condições, uma partí·
cula livre em movimento no espaço tem três graus de liberdade, enq~anto um eorpo
rígido terá seis graus, isto é, três componentes de posição e três ângulos que del1nem
a ..sua orientação. Em se tratando de um corpo elástico contínuo, ele requer um nú·
chero infinito de coordenadas (três para cada ponto do corpo), para se descrever o
seu movimento. Daí ser infinito o seu número de graus de liberdade. Entretanto, em
muitos easos, pode-se admit~r que um corpo desta natureza seja parcialmen te rígido,
tornandu possível considerar·se o sistema dinamicamente
equivalente .a outro com
um número I1nito de graus de liberdade. De fato, um surpreendente'grande
número
. de problemas de vibração pode ser resolvido com exatidão suficiente, pela redução
a outro com um só grau de liberdade.
·f
x
=
Asen
21f-T
na qual A
éa amplitude de oscilação, medida a partir da posição de equilíbrio da
massa, e
Té o período.
O movin1ento
érepetido qua.ndo .t
=
T.O movimento harmônico é muitas vezes representado como a projeção numa
linha reta, de um ponto que se move numa circunferência a velocidade. constante,
como indicado na Fig. 1.2-2. Designada por w a velocidade angular da linha
'op,o
deslocamento x
éexpresso pela equação
.
/Çl: \I.
L(<.Xo
'.9
.movll1ento oscilat6rio pode repetir.se regularmente,
como no volante de um
;re16giO, ou apresentar irregularidade considerável, como em terremotos.
Quando o
.movll1ento se repete a intervalos iguais de tempoT,
ele é denominado
movimento
.;periódico. 'O·, tempo de . repetição
Té denominado periodo
da oscilação, e sua
j~edproca
f=
'1/1'
é denominada a freqüência.
Se o movimento é designado peh
;ji,função de·tempox(t),
em conseqüência qualquer movimento periódico deve satis·
'.;.\
;;t/,-,_>·.·.f.a.z.·
er a relação x(t)
_=
x( t + 1').
,-,;~~tvl"Movimentos irregulares, que aparentam não possuir período definido, podem
·,:~s~r-'consideradosa·soma de
}1mmuito' gralldg"núm.e.lQde movimentos regulares de
I
J,iti~eCjüênciasvariadas. As propriedades de tais movll1entos podem ser definidas esta·
,·j',tistic;uIie,nte. A discussão dessas propriedades será tratada em seção mais adiante.
)i\.'Jorma
'~~is .simples
Ú
~ovimento
periódico
é
movimento
harmônico.
)'odé
ser demonstrado por meio de uma massa suspensa de uma pequena mola,
lindicadona·Fig:>!:2.L
d._,_' .. ,' "....Se
a
massa
élevantada da sua posição de repouso e
.I' '.•
Figura 1.2·2. Movimento harmônico com proíeção dc um ponto que se move numa circunferência.
por freqüência angular. U~a vez que o movll1ento se repete em cada 21f radianos,
temos a relação
É muitas vezes necessário considerar-se dois moviInentos harmônicos da mesma freqüência, porém diferindo da fase pelo valor
<fi.
Os dois movimentos podemsei
expressos pelos fasores
21t
ro
=
T
=
21tfAssim, a velocidade e a aceleração são também harmônicas, com a mesma freqüência de oscilação, mas
à
frente do deslocamento por rr/2 e rr radianos, respectivamente, como indicado na Fig. 1.2·3.onde r e
f
são o período e a freqüência do movimento harmônico, usualmente me-didos em segundos e ciclos por segundo, respectivamente.É conveniente, no caso de mo~in1ento de um ponto numa circunferência, ado-tar-se um eixo imaginário i e admitir-se que o raio da circunferência seja representa· do por uma quantidade complexa z chamada
fasor.
O fasor
z
ê expresso pela equaçãoque define os componentes, real e imaginário. Com O
variam senoidalmente como tempo
Re
z
=
A
coswt
1m
z
=
A senwt
Figura 1.2·3. No mOl'imento hannônico, a l'elocidade e a aceleração estão à frente do deslocamento por rr/2 e rr.
Z1 =
Ate
1wtZz =Azei(wr+rP)
de modo que no movimento harmônico a aceleração é proporcional ao deslocamento e dirigida para a origem. Visto que a segunda lei de movimento de Newton estabelece que a aceleração
é
proporciónalà
força, podemos presumir o movimento harmônico para os sistemas com molas lineares com força variando com 10:.onde
A
I eA
2 são números reais. O segundo fasor pode ser expresso em, seguida comoonde
A
1 é agora um número complexo. Esta fonna é muitas vezes útil em proble. mas que envolvem movin1ento hannônico.A açlição, multiplicação e. potenciação de fasores obedecem a regras simples, que são dadas no Apêndice A. Com a expressão do movimento harmônico por fa-son,s, os cálculos tornam-se fáceis de efetuar.
A velocidade e a aceleração do movimento harmônico podem scr determinadas sin1plesmente pela diferenciação da Eq.
(J
.2·2). Usando a notação ponto para a de· rivada, obtemosÉ
muito comum a existcllcia simultânea de vibrações com .várias freqüências dife-rentes. Por exemplo, a vibração de urna corda de violino é composta da freqüência fundamentalf
e de todas as suas harmônicas 2[,3f
etc. Outro exemplo é a vibra-ção livre de um sistema de muitos·graus-de·liberdade, para a qual contribuem as vi· brações de cada freqüência natural. Tais vibrações resultam num perfil \le onda complexa, que se repete periodicamente, como indica â Fig. 1.3-1.x
=roA cos rol =roA sen (ro/-+ ~)
.~=
-'ro'A·senrol =ro'Asen,(rol+:n)
(1.2-6)
(1.2·7)
o
matemático francês J. Fouricr (1768·1830) mostrou que qualquer movi-mento periôdico pode ser representado por uma série de senos e co·senos que' são hamlOl1icamente relacionados. Scx(t)
é uma Íunção .periódica do período T, ela é representada pela seguinte série de Fourier-I-tg
!p
=
b.
G.
Deste modo, cn e!Pn (ou an e bn) defmem completamente a contribuição harmônica da onda periódica.
O resultado da representação gráfica de cn e
!P
n em função da freqüêncianw
I, para todos os valores den,
é uma série de retas discretas correspondentes aWI, 2WI' 3wI
etc., como se observa na Fig.1.3·2.
Tal representação gráfica forma o que se chama deEspectro de Fourier
do perfll da onda.Faz-se atualmente a análise 'harmônica, com eficiéncia e num mínimo de tem-po, graças ao auxílio do computador digital. Obtém-se, ainda maior redução no tempo de computação, com o uso de um novo algoritmo para compu'tador, lançado recentemente e conhecido como "Fast Fourier 'J:ransform""'.
onde Wl
=
2rr/r é a freqüência fundamental. Para se determinar os coeficientesan e
b
n, multiplicamos ambos os lados da Eq. (1.3-1) por cos nW1t
e sen nw,1t
c integramos cada termo sobre o período r. Examinando as seguintes relaçõesr
sem
7": 11c
n
,"
J' ,
cos IIW,I COS IIlW,1dI =.!E..
se 111=11
. -f,2 001
J'i',
sen'lIw,1 sen IIlW,1 dI=_~
{On
se 1117":11 O W1'j 2w, se 111=~11
"'n
-1',2 " W1 X'.
f'"
t
se 1117":11,
.
, cos IIw,1 se,nmw,1 dI =
°
se 111O," 11 O w, 2w,'
-f,2
todos os termos, exceto um do lado direito da equação, se~ã:o iguais ~ 2;ero e obtemos os resultados
Chama·se
Junção transiente de tempo
a uma função que existe apenas num ,espaço limitado de tempo, sendo nula em qualquer outro tempo. Tais funções não são pe-riódicas. A Fig.1.4-1
mostra uma variáção de pressão típica de um estrondo, que é uma função transiente de tempo. Outro exemploé
a força de impacto durante a colisão de dois corpos.Vol~ando
à
Eq~ (1.3.1). e, examinando os dois termos numa das freqüências, , suasoma pode ser expres~a comoG.COS I/W,I
-I-
b.sen IIW,I~I
b,f
Gn,_ I_I==
v
G. -1-u, {..ja; -]-
b;; cos
IIW, '=
CnCOS(IIW,I -rp.)
• J.W, Coolcy andJ.W. Tukcy, "An algorithm for the Machine Calculation of Complcx Fouricr Scries." Mathcmatics ofComputation 19; 90 (abril 1965, págs. 297-301).
Vidc também: "Spccial Issue on Fast Fourier Transform", IEEE Trans. on Audío & Elcctroacoustícs, \1'01. AV-15, Nq2 (1967).
de modo a permitir o estabelecimento de características gerais, úteis em projetos de engenharia. O Capítulo 10 trata desses processos em detalhe. Resumidamente se pode mencionar que,
à
semelhança das vibrações periódicas e transientes, ·os con-ceitos de amplitude e distribuição de sua freqüência são de importância fundamental. Essas quantidades, na vibração aleatória, são representadas por valores médios esti-mados estatisticamente, tais como araiz da média quadrática
e amédia
quadráti-ca da densidade espectral.
Chama-se geralmente de resposta transiente
à
resposta de um sistema mecânico a um impulso ou choque. Em razão da presença de amortecimento, uma vez cessadaa excitação, cessam as vibrações. .'i
Não sendo periódicas. as ondas transientes, não é aplicável o método da série de Fourier. Todavia, as funções não periódicas podem ser analisadas no que elas contêm de freqÜência, pelo método das Transformadas de Fourier (vide Capítulo 10). Em contraste-com o espectro discreto da freqüência nas funções periódicas, é contí-nuo o seu correspondente nas funções transientes.
Certas propriedades do movimento oscilatório são de interesse na medida da vibra-ção. As mais simples delas são o
valor pico
e ovalor médio.
O
valor pico indica geralmente o esforço máximo a que está submetida a parte vibrante. Ele estabelece também um limite na exigência do "espaço de trepidação".O valor médio indica um valor estável ou estático, de certa forma semelhante ao nível de corrente contínua de urna corrente elétrica. Ele pode ser determinado pela seguinte integração
- . I
I
TX
=
11m '"
XCI) dI
T'~ 1 o
ConsideranlOs até agora tipos de funções que podem ser classificadas de determi-nistas, pois seus valores instantâneos são determinados para qualquer tempo
t,
pelo uso de expressões matemáticas deduzidas. Há, entretanto, fenômenos físicos que re-sultam em dados não deterministas, cujos valores instantâneos futuros não são previsíveis, num sentido detenninista. Corno exemplos, podemos citar a saída de um gerador de ruído, as alturas das ondas em mar encapelado e a pressão de rajadas de vento encontradas no vôo de UlI) avião. Todos esses fenômenos têm uma caracte-rística comum, que é a imprevisibilidade do seu valor instantâneo em qualquer tempo futuro. Dados não deterministas deste tipo sITo denominados comofunções
aleató-rias de tempo.
A Fig. 1.5-1 é um exemplo de f~nção aleatória típica. Apesar da natureza irregular da função, certos processos de média podem ser aplicados a. tais dados,
x(t)
Por exemplo, o valor médio para um ciclo completo de urna onda senoidal,
A
sent,
é
zero, enquanto seu valor médio para um meio ciclo é. A
I"
I 2Ax
= - sen I (,I=
-n: c n:
É
evidente que este é também o valor médio da onda senoidal retificada, conforme a Fig. 1.6-1.O
quadrad.o do deslocamento é assocudo geralmenteà
energia de vibração, para a qual o valor quadrático médio é urna medida.b
valor quadrático médio
defunção de tempo
x(t)
é determinado pela média dos valores quadráticos,limites
de algum intervalo de tempoT:
-' I
JT
.1'2=
lim
-T X2(1)
diT ....•'... .o
As funções aleatórias de tempo não são periódicas, e seus espectros de freqüen-cia são determinados pela integral de Fourier e não pela sua série. Este assunto é tratado no Capítulo 10. Por enquanto, basta mencionar que o seu espectro é urna apresentação da sua densidade quadrática média, traçada' em função da freqüência, como indica a Fig. 1.6-3. Tais curvas são contínuas e podem ser determinadas Por exemplo, se
x(t)
=A
senwt,
seu valor quadrático médio é-
A2JT
I Ix
2
= ~~ T
o2(1 - cos 2ml)di
= 2
A2
o
valor daraiz da média. quadrática
é a raiz quadrada do valor da média qua· drática. De acordo com o exemplo anterior, a raiz da média quadrática da onda senoidal de amplitude A éAI-J2.
Espectro
da
Freqüência.O
conteúdo de freqüência de um movimento osciJat6rio é de importância para caracterizar a vibração. No caso de uma só onda senoidal, o conteúdo de freqüência é representado por urna reta de comprimento igual à sua, amplitude, traçada no ponto correspondente à freqüência do seu movimento.No caso de um movimento periódico, o espcctro da freqüência é constituído de uma série de retas traçadas' a partir dos pontos que marcam os múltiplos inteiros da freqüência fundamental, conforme definidos pela sua série de Fourier. Pode-se 'também apresentar a fase de cada componente em relação
à
fundamental, de modo ase ter uma representação completa, corno se vê na Fig. 1.6-2.
O
movimento transiente, embora limitado no tempo, pode ser considerado corno movimento periódico de período infinito, pela inclusão das regiões de valor zero até o infinito. Com T = 2rr/w) -> 00, ou w) -> 0, as retas espectrais ficammuito
juntas aproximando-se deuma curva contínua.por instrumentos eletrônicos projetados para este fim específico. De um modo geral, a fase de uma função aleatória de tempo não apresenta intcresse e não é considerada.
o
w,
2w, 3w,"'n
'j I I I Ow,
2w, 3w, Figura,j.6-2.(;~0\;~
ni.oViment~ harmôI:i~o tem uma :uuplitude de 0,:0 por e u~ períod~ de?!. "'
0,15 s. Detemlmar o maXlmo da velOCIdade e ace1eraçao.~um acelerômetro indi~a que uma estrutura está. vibrando a 82 cps e uma ~aceleração máxima de 50 g. Detemúnara amplitude da vibração.
1'J
Um movimento harmônico tem urna freqüência de 10 cps e sua velocidade1',,-)
máxima é de 180 pol/s. Determinar sua ampÚtude, seu período e sua ace-leração máxima.1-4 Achar a soma de dois movimentos harmônicos de amplitude igual, mas com freqüências ligeiramente diferentes. Discutir o fenômeno de batimento que resulta da sua soma.
(~~0xpressar o número complexo 4
+
,3i n~ forma exponencialAe
ÍO•//'1'1-6
'Adicionar os dois números complexos(2
+
3i) ~(4' -'
i), expressando o re-sultado paraA
LO.
1-7 Mostrar que unl fasor gira 90° quando multiplicado por i.
1-8 Determinar a' sorna de. dois fasores5t!rr/6 e 4(/rr/3' e enco"ntrar o ângulo entre
~y
...
,a resultan.te eoprimeiro fasor. " ' I ' ' ' ''') ~ Determinar a série de Fourier para
a
'on'da 'retangular Índicada na Fig.P.I-9.
1-10 Determinar a série de Fourier para o caso da origem da onda quadrada do
Prob!. 1-9 ser deslocada de rr/2 para a direita.
1-11 Determinar a série de Fourier para a onda triangular indicada na Fig. P.I-II.
1-17 Estabelecer a equação para o deslocamento
s
do pistão no mecanismo de
manivela indicado na Fig. P.I-I7, e determinar os componentes harmônicos e
suas magnitudes relativas.
1·12 Determinar a séi-ie de Fourier para o perfil em dente de serra representado na
Fig. P.I-I2.
1·13 Determinar o valor da raiz da média quadrática
Ode uma onda formada das
porções positivas de uma senóide.
1-14 Determinarovalordamédiaquadráticadaonda
em dente de serradoProbl
1-12.
Fazê-Io de dois modos, pela curva quadrada -e peta série de Fourier.
1-15 Traçar o espectro da freqüência relativo à onda triangular do Prob!. 1-11.
1·16 Determinar a série de Fourier e o espectro da freqüência de um conjunto de
-pulsos retangulares indicado na Fig. P.I-I6
VIBRAÇÃO LivRE
Qualquer sistema que possua massa e elasticidade é capaz de vibração. O mais
simples sistema oscilatório consiste em uma massa e uma mola, conforme a Fig. 2.1·1.
A
mola que suporta a'massa é considerada de peso desprezível e de uma rigidez de
k lb por unidade de dellexão. O sistema possui um grau de liberdade, em razão do
seu movimento ser definido por uma coordenada apenas
,x.
Quanúo posto em movimento, haverá oscilação na freqüência natural
!",
que
ê uma propriedade
do sistema. Examinemos agora alguns dos conceitos básicos
associados à livre vibração de sistemas com um grau de liberdade.
O exame do movimento do sistema' baseia·sé, inicialmente, na segunda lei de
Newton. Conforme indica' a Fig: 2.1·1, a deforinação da mola na posição de
equi-líbrio estático é
t.
e a força da mola
kt.
é igual à força gravitacional w atuando
sobre a massa m:
Medindo o deslocamento
x da posição de equilíbrio estático, as forças que atuam
sobre m são k(t. +
x)e
w.Considerando-se
xpositivo na direção de cima para
:baixo, todas as quan tidades - força" velocidad.e e aceleração - são também positivas
k
Posição sem k
t:.
-"",mo'''··
m·
-:I~.
cp_.
i
r·~)
l~;i;;,~~:.:,,,'"'.
. w w , T
=
27tj!f.
_
J
li: _
3,127
fn -
27t '1/t:' - ~
cps (Hcrtz)
187,6
=~c.p.m.
i.-••
••
.-••
••
---
-
~
--
••
••
••
•
•
.-
•
-
•
-_.-~
Essas quantidades são expressas em termos da del1exão estática
l:1,
notando-se pela Eq. (2.1-1) quekf::,.
= mg. Considerando g = 386 pOI/S1 el:1
em polegadas, a expressão da freqüência natural em termos del:1
éT ~-
0N\.O-·r~
~l\_
'--
'")2-
tJ
K-~
"J~2)[~
ts'L\
=
2-~ evidente -que a escolha da posição de equil íbrio estático como referência para rfT\.
!T::>
-t//
/7
x
e1im'nou da qua R' d v' tf
t 't' d Ik
A . stas condições, a freqüência natural de um sistema de um grau de liberdadeé
, I e ç"o e mo lmen o o peso
w
e a orça es a Ica a mo a <->, e a //' . . ' " .rorça resulta-nte sobr
m é'
I t r d I d'd d 1 t " defimda UnIcamente pela deflexão estatlca A. AFlg,
(2.1-2) apresenta um graficol' e Slmp esmen e a .orça a mo a eVI o ao es ocamen o
x.
\_ logarítmico da Eq. (2.1-9).Definindo-se a freqüência angular
w
n pela equaçffo .,"'- A..AL\'
~q
O
Embora os sistemas osci!atóríos possam diferir na aparência, a presente discus·y
\)J ~
Ir' \
"....
:i·-.:.
~ são aplica.se a todos os sistemas de um grau de liberdade, submetidos
à
vibração livrenão amortecida. Em alguns casos a oscilação
é
rotaÚva, como no pêndulorota-x(O)
.
x = -~
senw.1+
x(O)
cos Wn1W. .
donal, em cujo caso a segunda lei de Newton é substituída pela sua correspondente rotativa
e concluímos, pela comparaçffo com a Eq. (1.2-8), que o movimento
é
harmônico. A equação diferencial linear de segunda ordem homogênea (2.1-4) tem a seguinte solução geral0,05 0,10 ·0,50 . 1,0
Dcl1exâo A" onde A e B são duas constantes necessárias. Essas constantes são calculadas para
'l
·
)
••
,>
.•
)•
>
..
)
,
>
••
.-·
)
•
••
•
I
••
•
•
I
.
'•
•
•
•
r-i
~
i
fi
t
a )
J
Exemplo 2.2-1Detenninar a freqüência natural do pêndulo torcional indicado na Fig. 2.2-1. onde
M
é o momento, J o momento de inércia da massa, e (j a aceleraçãoangu-lar, tudo referido a um mesmo eixo inercial fIxo de rotação. A equação acima é também válida em relação ao eixo do centro de massa que pode estar em movimento,
o
total de energia em um sistema' conservativoé
constante, e a equação diferencial de movimento é estabelecida pelo prinéípio de conservação de energia. A energia na vibraçãp livre de um sistema não amortecido é parte cinétiea e parte potencial. A , energia cinéticaT
é
conservada na massa em razão da sua velocidade, enquanto a energia potencialU é
conservada sob a forma de esforço na deformação elástica ou 'trabalho realizado num campo de força como a gravidade. Sendo constante a energiatotal, sua taxa de variação
é
zero, conforme se depreende das seguintes equaçõesFigura 2.2-1. Pêndulo rorciollal.
Solução:
Suponhamos que o movimento oscilatório seja harmônico e expresso pela equaçãoo
=
A senw
llt
Os máximos das energias cinética,e potencial sãoTma:-. :-=
lJe~ax
=iJw;
A2T
+
U
= constan ted
, dt (T
+
U)
=O
(2.2-1)
(2.2-2)
Umu
=
iKe~u
=
iKA'
Igualando as duas. energias, chegamos
à
expressãoda
sua freqüência natural, que é Se o no~so interesse está apenas na freqüência natural do sistema, ela pode serdeterminada pelas seguintes considerações. Podemos estabelecer, de acordo eom o
p'~incípio de conservaçào da energia, que Exemplo 2.2-2
Um cilindro de peso
w
e raior
rola sem deslizar sobre uma superfície cilín-drica de raio R como indica a Fig. 2.2-2. Determinar sua equação diferencial de movimento para oscilações pequenas em volta do seu ponto mais baixo . Por não haver deslizamentorrp
=
RO.
onde .1 e 2 representam duas instâncias de tempo. Admitimos que 1 seja o ins-tante em que a massa passa pela sua posição de equilibrio estático, e escolhemos
U
1=
O
como referência para a energia potencial. Seja z o tempo correspondente ao máximo deslocamento da massa. Nesta posição, a velocidade, da massa é zero, resultandoTz
=O.
Temos entãose o sistema está submetido a um movimento harmónico, os valores
são os máximos, e daí Figura 2.2·2.
Solução:
Deve·se notar, ao se determinar a energia cinética do cilindro, que há uma translação e, uma rotação. A velocidade de translação do centro do cilindro é (R - r)Ô, enquanto a velocidade de rotaçãoé (~ -
li)
== (Rir -1)0,
umavez que
~
agora como
T
=l;
[(R -
r)8J2
+ ~ ; ; [( ~ -
1)8]'
=
1.
~(R
- r)282
4
gonde
(w/g) (/
/2) é o momento
de inércia do cilindro em relação ao seu centro
de massa.
A energia potencial referida à sua posição mais baixa é
Exemplo 2.3-1
Determinar
o efeito da massa da mola na freqüência
natural do sistema
indica-do na Fig. 2.3- I.
dy
ms
I:
massa do clcmcnto da molaque é igual ao negativo do trabalho
efetuado
pela força da gravidade no levantar o
cilindro na distância vertical
(R -
r)(I
-
cos O}
Substituindo
na Eq. (2.2-2)
[~ ; (R -
r)2(j
-I- Ir(R -r)sen {}
JÓ"
0,
y
x1":
velocidade do ele-mento da molae fazendo
sen
O == Opara ângulos p~quenos, obtemos a,conhecida
equação para o
movimento
harmônico
Solução:
Com.\:
igual à velocidade
da massa concentrada
m. suporemos
que a
velocidade
de um elemento
da mola, localizado
à distância
y da sua extremidade
fixa, varie linearmente
com y da forma seguinte
(j
·i
_2.L-o ~.
°
3(R - r)
e encontramos
para a massa efetiva o valor de um terço da massa da mola.
Adicio-nando o valor da massa efetiva ao da massa concentrada,
a expressão
da 'freqüência
natural revista será
Até agora admitimos,
no cálculo da freqüência
natural, a inexistência
de massa na
mola. Muitas vezes a mola e outros elementos
móveis podem representar
uma fração
ponderável
da massa total do sistema, e do seu abandono
podem resultar freqüências
naturais altas demais.
Para obtermos
uma estimativa
melhor da freqüência
natural, podemos
compu-tar a energia cinética adicional dos elementos
móveis, que não foi considerada
ante-riormente.
Isto, é claro, requer uma suposição
quanto ao movimento
dos elementos
distribuídos.
O resultado
integrado
da energia cinética
adicional
pode ser, então,
expresso em termos da velocidade
j;da massa concentrada
na forma de
20
Exemplo 2.3-2
Muitas vezes os sistemas oscilatórios
são compostos
de 'alavílJlcas, engrenagens
e outras ligações que complicam
aparentemente
a análise.
Um exemplo típico
desses casos está no sistema de vá!vul3 de motor indicado
na Fig. 2.3-2.
Ége-ralmente
van"tajosa a reduç:To de um tal sistema
para outro equivalente
mais
simples.
f-.
.-
aI O
:
\Quando um sistema linear de um grau de liberdade é excitado, sua resposta depen-derá do tipo de excitação e do amortecimento presente. Geralmente a equação do movimento terá a seguinte fórmula
onde F(l)
é
a exeitação e Pd a força de amortecimento. Embora seja difícil a des-crição real da força de amortecimento,é
possível a admissão de modelos ideais de amortecimento, que muitas vezes resultam em prognósticos satisfatórios da resposta. Dentre esses modelos, a força de amortecimento viscoso, proporcional"à
velocidade, conduz ao tratamento matemático mais simples.A força de amortecimento viscoso é expressa pela seguinte equação
onde c é uma constante de proporcionalidade. Ela é represelltada simbolicamente por um amortecedor, conforme indicado na Fig. 2.4·J.
To'
+JÓ'
+
+mJbÓ}'
t ;
C~')(hÓ)'
~ +(J
+
m,/)'
-+
-}m,b')Ó'
o
balancim com momento de inérciaJ.
a válvula eom massamv
e a mola com massams
podem ser reduzidos a uma simples massa em A pela seguinte for-mulação da equação da energia cinéticaAdmitindo-se que a velocidade em
A
sejax
forma emA sülu\:ão da equação acima ~em ullas partes. Se P(t)." O, - lemos a equação di-ferencial homogênea, cuja solução corresponde fisicamente àquela 'de
vibração livre
de amortecimento_
ComP(t)
c/. O, obtemos a solução particular devido ;\ excita-ção sem restrição da solução homogênea. Examinaremos inieialmente a equação homogênea, que nos dará alguma compreensão do papel do amortecimento.Com o tucho reduzido a uma molá e uma massa adicional na extremidade
A.
o siste· m"a-inteiro está reduzido a uma mola e uma massa apenas, como indica a Fig. 2.3-2.Para o valor de c que reduz o radical. a zero temos o caso limite, entre o mo· vimen to osciJatório e o não·oscilatório, e que definimos como
amortecimento
critico.
É
agora oportuno o exame desses três casos em detalhe, e em termos de quan· tidades' usadas na prática. Começamos com o amortecimento crítico.Amortecimento Crítieo. '0 radical da Eq. (2.4·9)
é
zero para o amortecimento crítico cC"onde !i é uma constante. Feita a substituição na equação diferencial, temos
(ms
2+
cs
+
k)e"
=
O
que é satisfeita por todos os valores de t quando•
c
k
O
s-
+
-s
.1. - =J}l I /1Z
É conveniente expressar o valor de qualquer amortecimento em termos do amor· tecimento critico, por meio da fração não-mensurável
c
J(
C)'
ks
.7= ._-
-l:.: ---'.- 2m -' 2111 m
que é chamada
fração de amortecimento.
Expressamos agora as raízes da Eq. (2.4·7) em termos deS,
notando queonde A e B são constantes a serem determinadas de acordo com as condições iniciais
x(O)
ex
(O).Considerando os valores da Eq. (2.4·7), temos para (2.4-8) a seguinte expressão
o
primeiro termoe'
C':2m)' é simplesmente uma função de tempo exponencialmente declinante.O
comportamento dos termos dentro do parêntese depende, entretanto, do valor numérico sob o radical ser positivo, zero ou ncgativo.Quando o termo de amortecimento (c/2m)2 é maior que
k/m,
os expoentes na equação acima são números reais e não há oscilação poss ível. Referimo-nos a este caso comosuperamortecido.
Quando o termo de amortecimento (c/2m)'
é
menor que k/m, o expoente torna-se um número imaginário, ± i.j
k/nz ,.
(c/2m)2t.
Urna vez quee os três casos de amortecimento discutidos ~nteriormente dependem agora de
S
ser maior, menor·ou igualà
unidade.A Fig. 2.4-2 mostra a Eq.(2.4-12) traçada num plano complexo, com
S
ao longo do eixo horizontal. SeS
= O, a Eq. (2.4-12) fica red'uzida a SI.,/w
ll = ± í, de modo que as ra ízes no eixo imaginário correspondem ao caso de não-amorte-cimento. Para0<
s
<
1, a Eq. (2.4-12)é
reescrita na'formaAs raÍzes s, e
s,
SolO então pontos complexos eonjugados sobre u'm arco circular convergindo no ponto SI.2/Wn = -1,0.
Á
medida queS
cresce acnna da unidade. as ra ízcs separam-se ao longo do cixo horizontal e permanccem números rcais. Ten-do presente cste diagrama, estamos aptos a examinar a solução dada pela Eq. (2.4-9).25
e'.i'":'"-'''Z''')'' ,= coso
/5... ,_.
(~)21
~I=
isen/5... __
n(~)2
tY m
2m
'\ m
2m
os. teImas da Eq. (2.4-9) dentro do parêntese são oscilatórios. Denominamos este caso como
subamortecido.
Eixo
, =
Oimaginário ·1,0-1,0
,=
OMovimento Oscilatório. [~
<
1,0 (Caso de subamortecimento ).] Substituindo a Eq. (2.4-12) na (2.4-8). a solução geral torna·seA ~=X(O)
-1- C( -1-
~)co_x(O). 2co_--/'> -
Ix
=
Xe-(""'sen'(~
CO_I+
r/J)
=cC
e-(""'(C,
sen~ co.1-I-
C1cos ~ co_1)o
movimento é uma [unção de tempo exponencialmente decrescente, conforme in-dicado na Fig. 2.4-4, c é denOI;ninado comoaperiódico.
(2.4-14) (2.4-15)
onde as constan tes arbitrárias X. </1. ou C I, C2 são detemúnadas de acordo com as condições iniciais. Com as condições iniciais x(O) e X(O), pode·se mostrar a redução da Eq. (2.4-15) para a seguinte
,
,
"" Ae (-,
+.Jf2=1)
w/lI"~""
A equação indica que a freqüência da oscilaçãó all/ortecida
é
igual aco
J c ~: c.~w.vT=T'
o
/'-B-<· ,-~)wIlI / e,
I I BMovimento n:To Oscilatório.
II
>
1,0 (Caso de supcramortccimcnto).j QuandoI
é
maior que a unidade, as duas raizes permanecem no eixo real da Fig. 2.4-2 e separadas, uma aumentando e outra decrescendo. A expressão da solução geral é então26
Movimento Amortecido Criticamente. [~
==
1,0] Para ~==
I, óbtemos uma raiz dupla SI==
S2== -
wll' e os dois termos da Eq. (2.4-8) combinam para formar apenas umque não tem o número
ue constantes
requerido
para satisfazer
;\s duas condições
iniciais. A solução
para as condições
iniciais é encontrada
pela Eq.
(2.4.16),fazen-uo-se \ -,
1
Substituinuo·se
T<1pelo seu valor
TJ =cc2njúJ",/l':"-'l,
a expressão
do decremento
logarítmico
se transforma
em
As partes
móveis
de muitos
medidores
elétricos
e instrumentos
são amortecidos
criticamente,
a fim de evitar a ultrapassagem
e a oscilação.
que é uma equação exata.
Quando
\' é pequeno,
..)1"=1
2==
I, e obtém-se
uma equação
aproximada
A Fig. 2.5-2 mostra
um gráfico
dos valores,> exatos
e aproximados,
de
{jcomo
'função
de \.
A medida da taxa· de decréscimo
das oscilações livres é um meio conveniente
para se
determinar
a quantidade
de amortecimento
presente
num sistema.
Quanto maior o
amortecimento,
maior a taxa de decréscimo.
Consideremos
uma vibração
amortecida
representada
pela equação
(2.4-14)que é indicada graficamente
na' Fig. 2.5-1.
ln traduzimos
aqui urna expressão
deno-minada
decremento logarítmico
que
édel1nida como o logaritmo
natural do
quo-ciente de duas quaisquer
amplitudes
consecutivas.
A fórmula do decrernento
laga-r ítlaga-rnico
épois
15--, ln x,
X2
!
I
O 0.2
üA-,
-0,6 0,8 1,0, 'o,
!:.. -_~,
Raâo de amortecimento('tO
e uma vez que os valores dos scnos são iguais quando
o tempo é aumcn tado do
período de amortecimcn
to
T<1' .a relação acima fica reduzida para
Exemplo 2.5-1
Um 'sistema em vibração com amortecimento viscoso apresenta os seguintes dados:
w
= 101b,k
= 30 lb/pol ec
= 0,12 Ib/pol pors. Determinaro decremento logadtmico e a razão entre duas amplitudes sucessivas quaisquer.(j ;;;
271C
=J...l
n2
=0,693
n
n
nC ~~
~693
cc.o°
110
. 271 '
A última equação é a de uma hipérbole retangular e está traçada na Fig.
2.5-3.
Solução:
A freqüência natural não amortecida do sistema em radianos por segundo é(k
!3OX386
/
(1). =
y
m
='I~
0=
34,0 rad sO coeficiente de amortecimento crítico Cc e a fração ou razão de amortecimento ~ são ~ 6 ""
"
5"o. ~ 5- -- ---o . '~4---11
"
"" c,=
2111(1).=
2 X 1.\8°6X 34,0=
1,76 lb/pol/sC --
!:- -
0,12 -- 00681
-
c, -
1,76 -- , . De acordo com a Eq.(2.S-3),
o decremento logarítmico ée5
=271C~
'co271x 0,068 ~
cC0,429
,Jf - "
JI -
0,0681"
A razão entre duas amplitudes consecutivas quaisquer é
*
o'"
~
o.2---"
~
ou ""~
8."
~ o
0,05 0,10 0,15 0,20 r;;: '" -:.:;t
=Razão de amortccimnto~ =
c'
=eO.4'9 c.= I,S4 x: Exemplo 2.5-2Mostrar que o decremento logarítmico
é
dado também pela equaçãoI
x
e5
= -
ln.:-Q11 Xn
Exemplo 2.5-3
Mostrar que o decremento logarítmico, no caso de amortecimento pequeno, pode ser expresso em termos da energia de vibração U e da energia t:.U
dis-sipada em cada ciclo.
Solução:
A Fig. 2.S-4 mostra uma vibração amortecida com amplitude conse-cutivasx
I,x
2. X3, ... naseados na definição do decremento logarítrrúcoonde
xn
representa a amplitude após decorridosn
ciclos. Traçar uma CUlva dando o número de ciclos decorridos em função de ~ para que a amplitude diminua de 50 por cento.Solução:
Para duas'CJuaisquer amplitudes consecutivas a razãoé
Xo
=
Xl :..:.:...:X2= ... ~::~
.::.::-:
e'SXl X2 X3 x"
Pode-se escrever a razão
xo/xn
da forma seguintede onde se obtém a equação requerida que
é
e5
0=J...l
n .\0Il x"
Obtemos da equação acima -a seguinte relação, a fim de determinar o número de ciclos decorridos para a redução de SO por cento na amplitude
Ó
ln xllx2'
escrevemos a relação de amplitudes
na forma exponencial
x.
o'
-l ,~
e-
J oc= I -o
+ - - ...
x,
21
A energia de vibração do sistema é aquela conservada na mola no deslocamento
máximo, ou
tático,
o qual é geralmente
maior que a força do atrito
cínético.
Pode-se mostrar
também
que a freqüência
eleoscilação é
wjJ.Jk1Iil,
que ~ a mesma do sistema não
amortecido.
Deste modo, obtemos a seguínte relação para li de pequeno valor
/1U
U=2ó
A Fig. 2.6-1 mostra
a vibração
livre de um sistema
com amortecimento
de
Coulomb.
Deve-se notar que as amplitudes
decaem linearmente
em função do tempo.
o
amortecimento
de Coulomb
re'sulta do deslizamento
de duas superfícies
secas.
A força de amortecimento
é igual ao produto
da força normal
e o coeficiente
de
atrito
)1e é admitido
como independente
da velocidade,
uma vez iniciado
o
mo-vimento.
Visto que o sinal da força de amortecimento
é sempre oposto ao da
veloci-dade, a equação diferencial
de movimento
para cada sinal
éválida apenas para
inter-valos de meio ciclo.
Recorremos
ao princípio
da equivalência
entre' o trabalho realizado e a variação
da energia
cinética,
para determinar
o decréscimo
da amplitude.
Escolhendo
um
meio ciclo a partir da posição extrema,
com velocidade
igual a zero e a amplitude
igual a
X"
a variação
na energia cinética é zero e o trabalho
realizado sobre m é
também nulo.
As medidas de massa e rigidez são necessári~s para os cálculos da freqüência natural,
nos sistemas de um grau de liberdade.
Pode-se efetuar
o cálculo da massa efetiva,
utilizando-se
como
referência
qualquer
ponto
adequado
do sistema.
Entretanto,
deve-se determinar
também
a rigidez para este ponto.
Rigidez
édefinida
como a
força necess:iria para prodúzir
uma unidade de deslocamento
na direção
especifica-da. Se x é o deslocamento
especificado
sob a força l~ a rigidez é determinada
pela
relação.
. F
li.
=-},;
Flexibilidade
é a recíproca
da rigidez.
Édesignada pela letra
"a"e é definida
pela equação
onde X_I
é a amplitude
após o meio ciclo. como indicado na Fig. 2.6-1.
Repetindo
esta norma para o próximo
meio ciclo, será encon trado ou tro decréscimo
de
ampli-tude no valor de 2Fd
lk.
de modo que o decréscimo
de amplitude
por ciclo é uma
constante
igual a
4F
Xl - X2 = --"
k
Em outra seção mais adiante,
precisaremos
determinar
a rigidez, considerados
dois pontos
ie
i
do sistema .. A flexibilidade
aijé então definida como a deflexão
em
iproduzida
por uma unidade
de força em j.' A rigidez
kijé a força necessária
em
ipara uma unidade
de deflexão
em
i,
com tódas as outras deflexões
iguais a
zero.
O k e o
"a"das Eqs. (2.7-1)
e' (2.7~2)
são os leu e
aUem termos dessas
quantidades.
A tabc!a no final desta seção apresenta
os valores de rigidez para
vá-rios tipos de molas.
o
movimento
cessará, entretanto.
quando
a amplitude
se tornar menor que
!:J.,em cuja posição
â
força da mola é insuficiente
para superar a força do atrito
es-Exemplo 2.7-1
Determinar
a rigidez das molas no sistema indicado na Fig. 2.7-1.
k, ' k,
~
k,~
k, 1 kc~ ..---_ 1/k1+
l/k,ir
=k,
+
k, EIk="
GJ k =--I-r}(}/}/J!}[t~=]~
k=
6~~f:3
n=
número de espíras -,<c-â••. 2-1 Uma mola leve alonga de 0,31 paI quando ligada ao peso de uma libra.
Deter-minar a freqüência
natural do sistema.
,,2-2 Em um sistema mola-massa
kI,m tem uma freqüência
natural de
fi'Se uma
segunda nlola é adicionada .em série à primeira, a freqüência
natural baixa para
1(2
fi'
Determinar
k2em função de
1<1'2-3 Um peso de 10 Ib.ligado
à extremidade
inferior de uma molá cuja extrcI~lidade
superior é fixa, vibra com um período natural de 0,45 s. Determinar
o período
natural
quando um peso de 5 lb é ligado ao meio da mola, com ambas as
ex-tremidades
fiXas_
2k
35
~
~Ir-T
'I ICT--1
L.
c~ ~
I;t:::"i-j
.
J~
~
Solução:
Sistema
(a): Aplicando-se
a força
Fna extremidade
in!t'rior da segunda
mola
cada
mola
esticará
de F/k,
e F/k
2,respectivamente,
e o deslocamento
total'na
extremidade
inferior
éx
=
F/k
l+ F/k
2•De acordo com a Eq. (2.7-1)a
rigidez é en tão
F k k,
k
=-r-F'
=k, ~1-k2
-+-k,
k
2Sistema (b): A força
Fo aplicada em O divide-se em Foú/(a
+
b) e Foa/(a
+
b),
respectivamente.
As deflexões
de I e 2 são Fob/(a
+
b)k,
e Foa/(a
+
b)k
1,e a
do ponto O
é{
b
a [a
b
II
xo=Fo
(a+b)k
l-I-(a+b)
(a+b)k
2-(a+b)k
lF
(a'
b2)
=
(a +ob)'
k, -\- k,
F
(a -I-b)'
k
°
=
x
°
=
-(-a~2
--b~'c-)
°
7(+7(
, ISe k
l=
k2=
ke a
= b.a equação acima se reduz a
ko34
48Ef k=--f~ 192 Ef k=
-1-'-768Ef k=--7/'Um peso desconheddo de IV Ib, ligado
à
extremidade de uma mola desco-nhecida k, tem uma freqüência natural de 94 cpm. Aumentando-se de uma Ib o pesO deW.
a freqüência natural baixa para 76,7 cpm. Determinar o peso desconhecido IV lb e a constante k Ib/pol da mola.Um peso
w
1 suspenso por uma molak
está em equil íbrio est<ítico. Um se-gundo pesow
2 cai da alturah
e junta-se a \VI sem ressaltar, como indicado na Fig.1'.2-5.
Determinar o movimento subseqüente.k/h
i·
_,_,-;-; .;% W:z
h
_1_
IV,
2-6 Tendo em vista o pêndulo torcional da Fig. 2.2-1, explicar como a freqüência natural depende de: (a) comprimento do arame, (b) diâmetro do arame, (c) material do arame, (d) do peso suspenso e (e) raio de rotação do peso suspenso.
2·7 Um volante pesando 70 Ib, -apoiado numa aresta pela face interna do aro, conforme a Fig. 1'.2-7, oscila como um pêndulo. Determinar o momento de inércia do volante em relação ao seu eixo geométrico, para o caso do perío-do de oscilação medido ter sido 1,22 s.
2-9 Um volante de peso JiI
é
suspenso horizontalmente por três arames de seis pés de comprimento cada, igualmente espaçados em volta de uma circunferên-cia de 10 pol de raio. Determinar seu raio de rotação, sabendo-se que é de 2,17 s o per iodo de oscilação em torno de um eixo vertical passando pelo cen. tro da roda.2-10 Um conjunto rod" e eixo, de momento de inércia J, é inclinado de um ângulo
C< em relação il vertical. como se vê na Fig. 1'.2-10. Determinar a freqüência de oscilação resultante de um pequeno peso com li' libras, situado excentri. camente
à
dislànciaa
pbl do eixo.---T
-I
. I I
I '
12" 16"
I
2-8 Uma biela com peso de 4.80 Ib oscila 53 vezes em um minuto. quando suspen-sa na forma indicada na Fig.
r.2-S.
Determinar seu momento de inércia em re-lação ao seu centro de gravidade, que e,tá situado a 10,0 pol do ponto de suspensão.2-11 Um cilindro de massa