Processos de Engenharia de
Processos de Engenharia de
Materiais 4
Materiais 4
Processamento de Termoplásticos
Processamento de Termoplásticos
1. Introdução
1. Introdução
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Definição
Definição
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Fatores que influenciam o
Fatores que influenciam o processamento de polímeros
processamento de polímeros
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Processamento de Termoplásticos
Processamento de Termoplásticos
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Moldagem por extrusão
Moldagem por extrusão
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Moldagem por injeção
Moldagem por injeção
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Termoformação
Termoformação
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Sopro
Sopro
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Bibliografia
Bibliografia
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Morton-Jones D. H. Polymer Processing, London, Chapman & Hall, 1993.
Morton-Jones D. H. Polymer Processing, London, Chapman & Hall, 1993.
••
Oswald T. A
Oswald T. A Polymer Processing Fundamental
Polymer Processing Fundamentals, Munic, Hanser
s, Munic, Hanser Publishers
Publishers
Estrutura
Estrutura
Propriedades
Propriedades
Processamento
Processamento
Aplicações
Aplicações
Estrutura atômica Estrutura atômica -arranjo eletrônico, arranjo eletrônico, composição composição Arranjo atômico Arranjo atômico -estrutura cristalina ou estrutura cristalina ou amorfa. amorfa. Microestrutura - tMicroestrutura - tamanhoamanho e formado dos grão, e formado dos grão, esferulitos, cristais únicos esferulitos, cristais únicos
poliméricos. poliméricos. Macroestrutura Macroestrutura Mecânicas Mecânicas óticas óticas densidade densidade térmica térmica elétrica elétrica química química
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Extrusão Extrusão Injeção Injeção Calandragem Calandragem Termoformagem Termoformagem Compressão Compressão Moldagem por Moldagem por transferência transferênciaCondições de processamento
Condições de processamento
Introdução à Materiais Poliméricos
•
Definição
•
Classificação dos Polímeros
•
Estrutura molecular
•
Propriedades mecânicas
•
Termoplásticos e termofixos
•
Cristalinidade de polímeros
•
Morfologia
•
Peso Molecular e Distribuição de Peso Molecular
Métodos de Preparação
•
Conceito de reciclagem
•
Referência bibliográfica:
• F. Bilmeyer, Textbook of Polymer Science, Ed. Wiley, 2 ed.
1971.
• E. B. Mano, Introdução a Polímeros, Ed. Edgard Blucher,
1985.
• Sebastião Canevarolo Jr., Ciência dos Polímeros Um texto
básico para tecnólogos e engenheiros, ed. Artliber, 2002.
Vantagens e Desvantagens do emprego de polímeros em Engenharia
Vantagens
Desvantagens
Facilidade de conformação Menor densidade Alta Resistência à corrosão Isolação elétrica Isolação térmica Baixa permeabilidade a vapores
Baixa resistência à intempéries Transparência
Problema de queima (liberação de gases tóxicos)
Tensão
(MPa)
Nylon
Polietileno
Polímeros
Cerâmicas
SiC
Si
3N
4ZrO
2Al
2O
3 Epoxi/FC Epoxi/Kevlar Poliimida/FC Poliester/FVCompósitos
Metais
Liga de cobalto Aço de AR Ligas de aço Ligas de Cu-Be Ligas de Niquel Ligas de Titãnio Ligas de Alumínio Ligas de Zinco 14,5 29,0Resumo do Comportamento mecânico de Metais, Cerâmica e Polímeros:
Baixa
Média
alta
Alta
-alta
Alto
Baixo
Alto
Dúctil
D/F
Dúctil
Alta
Baixa
Alta
Metais
Polímeros
Compósitos
Alta
Baixa
Alto
Frágil
Média
Cerâmica
Fadiga
Impacto
Módulo
Fratura
σ σ σ σTração
Tipo de
Material
Propriedades Físicas
Propridade Física
Material
Densidade
(g/cm
3)
Polímeros – 0.9 –1.4 Metais – 2.5- 10 Cerâmicas – 3.4 – 6Condutividade Elétrica
(S/cm)
Polímeros – 10-19– 10-12 Cerâmicas – 10-17– 10-12 SiC 10-1a 10-2 B4C – 1 a 2 Metais – 105 Polímeros – 10-4Condutividade Térmica
(Cal/cm.s.K)
Cerâmica – 10-1a 10-4 Metais – 0.5 a 0.05Corrosão
Polimeros - Alta Cerâmicos – Alta Metais – BaixaResitência à Intempéries
Polímeros – Baixa Cerâmicos – Alta Metais – AltaCondutividade elétrica (S/cm) 108 104
1
10-4 10-8 10-12 10-14 10-16 10-20 Fenol Formaldeído Nylon, Borracha Teflon Polietileno tijolo de sílica Cristais SiO2 Al2O3 Diamante Vidro de SiO2Polímeros
Cerâmicas
Germânio
Silício
Cu Alumínio Ferro Aço Semi-Condutores MetaisCondutividade Elétrica de Alguns Materiais
P O L Í M E C R O O N D U T O R
Alta resistência, baixo peso Componente aeronáuticos
Epoxi-fibra de carbono
Metais
Metais
Bom isolamento elétrico eboa resit. À intempéries
Encapsulamento de circuitos integrados
Epoxi
Filme fino, flexível e transparente
Embalagem de alimentos
Polietileno
Polímeros e compósitos poliméricos
Comportamento elétrico Transistores e circuitos integrados
Silício
Converte sinal elétrico em luz Sistemas de fibra ótica
GaAs
Prop. Piezoelétrica –transformação de energia mecânica em elétrica Transdutores para aparelhos
eletrônicos
Titanato de Bário
Semicondutores
Isolante térmico, Alta temperatura de fusão,material inerte Refratários para moldes metálicos
Al2O3, MgO, SiO2
Boas prop. óticas e térmicas
Vidro SiO2-Na2O-CaO
Cerâmicas
Cerâmicas
Excelente propriedades mecânicas
Quadro de bicicleta Ligas de Aço
Boa resistência à temp, à vibração Bloco de motores de automóveis
Ferro cinza
Alta condutividade elétrica, boa flexibililade Fio elétrico Cobre
Propriedades
Propriedades
Aplica
Aplicaçções
ões
Tipo de Material
Tipo de Material
Amorfo
Tg
Semicristalino
Tg e Tm
Estrutura esferulítica de um polímero
resfriado a partir do fundido
Morfologia
dos Cristais Método deObtenção ParâmetrosEstruturais Parâmetros deControle dos Processamento Efeito nas Propriedades Mecânicas Efeito nas Dimensões das Peças Efeito nas Propriedades Óticas Fração volumétrica de cristais (Vc) Maior velocidade de resfriamento Menor Vc Menor rigidez menor módulo Maior Tenacidade menor densidade, maior volume livre maior transparência
Esferulito Resfriamentoa partir do fundido Tamanho do Cristal (Tc) Maior velocidade de resfriamento Menor Tc maior tenacidade, maior resistência mecânica
Nenhum transparênciamaior
Relação Estrutura - Propriedades - Processamento
Em Polímeros Semicristalinos
Técnicas de processamento de polímeros
Termoplástico
Termofixo
Reação química
substância de Baixa MM
Polímero reticulado
Temperatura
e pressão
Solúveis e fusíveis
Re-processados
Temperatura de uso
restrita a Tg/Tm
Reciclagem
Insolúvel e infusível
maior estabilidade
dimensional
Elastômero
Termofixos ou termorígidos
Fluido de lei das potências
η
η
η
η
= m
γ
γγ
γ
n-1
m - é a consistência
n índice da lei das potências
η η η
η
- viscosidade
Reologia - Ciência que estuda o fluxo e a
deformação da matéria
Variação da viscosidade de termofixos durante o processamento
tempo gel
Moldagem por injeção
Características do processo
•
Processo empregado para termoplásticos ou termofixos;•Produção de peças pequeno a grande porte;
•Processo intermitente, alta produção, peças com excelente acabamento
superficial e de formatos complexos, custo de mão-de-obra é relativamente baixo, o processo pode ser automatizado, peças requerem pouco ou nenhum acabamento e as peças podem ser moldadas com insertos metálicos
Os moldes são muito caros, a qualidade das peças é depende dos parâmetros de injeção;
Máquinas de moldagem por injeção
Êmbolo
Os elementos da Unidade de Injeção são : - Funil de Alimentação;
- Canhão (Cilindro);
- Válvula de Não-Retorno (na extremidade da rosca); - Bico de Injeção;
- Aquecimento do Canhão;
Principais Elementos de Injetoras Horizontais
Em geral, as máquinas de moldagem de injeção consistem de quatro entidades funcionais:
1. Unidade de Injeção 2. Unidade de Fechamento 3. Acionamento Hidráulico 4. Sistema de Controle
Rosca (Parafuso) •plastificar e injetar materiais poliméricos.
•Transporte eficiente (baixo tempo de residência);
•Efetiva capacidade de plastificação e mistura (assegurar homogeneidade de temperatura e aditivos);
•Boa capacidade de limpeza;
Relação L/D da rosca pequena:
-menor tempo de residência no cilindro, - ocupa menos espaço.
- requer menos torque para movimentar a rosca (motor menos potente) -menor custo inicial de investimento e para substituição de peças. -Relação L/D da rosca grande:
- permite uma maior produção.
- produção mais uniforme e maior mistura.
- a rosca fornece maior pressão.- maior plastificação com menor cisalhamento e maior condutividade térmica do cilindro.
Rosca para Termofixos
Roscas para processamento de termofixos têm menor profundidade de filete e
são utilizadas sem válvula de não-retorno. Seu design deveria prevenir o
aquecimento do material curável indevidamente por cisalhamento para evitar a reação no espaço entre os filetes. As roscas para termofixos são mais
curtas que para termoplásticos. A razão L/D é de 12:1 a 15:1.
Rosca para Elastômeros
Elastômeros têm sido processados em máquinas de moldagem por injeção desde o início da década de 60. Enquanto que no transporte de material não surge nenhum problema, o perfil de temperatura e o tempo de residência apresentam dificuldades. Eles devem ser selecionados de tal maneira que o composto de borracha não vulcanize prematuramente nos filetes, no espaço na frente da rosca ou no bico.
Válvulas de Não-Retorno
Previne o retorno do material plastificado, devendo apresentar as características: - alta eficiência
- curto tempo de fechamento - alta resistência mecânica -auto-limpante
A eficiência das válvulas de não-retorno situa-se na faixa de 95 a 97 % em relação ao volume plastificado previamente. 3 a 5 % do material flui de volta em direção ao funil quando a válvula estiver fechada durante a fase de injeção e recalque.
Bico de Injeção
O bico de injeção se ajusta na bucha de injeção do molde. O bico de injeção é forçado contra a bucha de injeção do molde antes da injeção produzindo uma força de fechamento onde se evitam vazamentos.
Bicos Abertos
Os bicos abertos usualmente têm um único canal que vai afilando na direção o fluxo. Levando-se em consideração somente o fluxo, o bico aberto é o de melhor solução pois têm a menor queda de pressão e o menor comprimento.
Bicos Fechados
Os bicos fechados são utilizados para evitar vazamento do fundido e tornar possível a plastificação com o canhão recuado.
O Bico deslizante é aberto pela força aplicada na unidade de injeção contra o molde. Este bico fecha automaticamente quando a pressão é aliviada durante o recuo da unidade de injeção.
2. UNIDADE DE FECHAMENTO Funções da Unidade de Fechamento •Fixar o molde e movimentá-lo durante a abertura e fechamento;
•Manter o molde fechado e travado durante as etapas de injeção e recalque; •Providenciar a ejeção das peças;
•Mecânica e Hidráulica.
b) Fechamento Hidráulico
O êmbolo de acionamento hidráulico é diretamente responsável pela movimentação do molde e pela requerida força de fechamento.
Melhor controle da força de fechamento
Melhor controle do posicionamento da placa móvel
Velocidade de fechamento da placa móvel apresenta-se mais constante Maior consumo de energia, principalmente para manter o molde travado
As pressões envolvidas são da ordem de 140 a 200 MPa.
L
L
A
E
n
F
=
.
.
.
∆
onde: F: Força de Fechamento (kN)N: Número de Colunas (usualmente quatro) E: Módulo de Elasticidade do Aço (210 kN/mm2)
A: Área da Seção Transversal da Coluna (mm2)
∆L: Elongação das Colunas
Moldes
Os moldes podem custar desde US$ 9.000,00 (moldes de 30 g) até US$ 2.000.000,00 (moldes para peças automotivas).
Os moldes são fabricados com materiais de alta dureza e resistência à degradação por fricção e temperatura. Aço, aço endurecido, ligas de cromo, ligas de alumínio e aço são alguns materiais usados.
Moldes de duas placas
Sistema de canais - polímero flui até chegar na cavidade do molde. i) aumentar a velocidade de resfriamento em pontos localizados, ii) aumentar a taxa de cisalhamento, visando reduzir a viscosidade do polímero para preencher o molde e iii) facilitar a extração da peça ao canal de alimentação.
Moldes de três placas
Evitar perda excessiva de material, elimina-se estes canais que pode ser feita através da injeção direta.
Injeção com câmara quente. No sistema de canal quente todo sistema de alimentação ou parte dele é mantido aquecido de forma que o material permaneça preparado para entrar no molde no próximo ciclo de injeção. Vantagens :
• ciclo mais rápido,
•redução de perda de refugos,
• eliminação de separação da peça e maior qualidade do injetado. Desvantagens: custo do equipamento maior
A taxa de cisalhamento alcança valores de 104s-1
No processo de injeção, a conformação do material na cavidade do molde pode ser dividida em três etapas:
1 – Fase de preenchimento do molde : o polímero é empurrado para as cavidades do molde, preenchendo. O material ainda está quente e completamente expandido e após seu resfriamento o polímero irá encolher. Nesta etapa há envio em torno de apenas 75-90% de massa de material necessária para preencher totalmente o molde.
2 – Fase de pressurização ou compactação : é necessário forçar mais material para dentro do molde para que a peça mantenha um volume constante. Normalmente, a pressão de injeção nesta fase é máxima e é enviado em torno de 10-25% a mais de material para compensar seu encolhimento.
3 – Fase de recalque ou compensação : ocorre envio restante de
polímero, se necessário para compensar a contração de material. Além disso, a massa polimérica é mantida sob pressão dentro do molde para que não ocorra retorno de material.
Qualidade das peças injetadas
EFEITO DOS PARÂMETROS DO PROCESSO NA QUALIDADE DA PEÇA INJETADA
Outros aspectos Qualidade superficial Precisão dimensional Propriedades mecânicas Propriedades afetadas Pressão temperatura Velocidade de injeção Temperatura do fundido Temperatura do molde Temperatura do fundido Temperatura do molde Pressão na cavidade Pressão de recalque Velocidade de injeção Temperatura do fundido Temperatura do molde Pressão na cavidade Pressão de recalque Parâmetros que afetam a qualidade
CAPACIDADE DE INJEÇÃO
Quantidade de material que uma máquina é capaz de injetar em
um ciclo. O PS é utilizado como material padrão.
Peso total de moldagem (PM)
Quantidade necessária de polímero para injetar uma peça, sendo possível quando CI > PM
É possível injetar uma peça de 170 g de PEBD em uma injetora com capacidade de 180 g?
CAPACIDADE DE PLASTIFICAÇÃO (CP)
Quantidade máxima de material padrão que uma máquina consegue
fundir/amolecer por hora para ser conformado. Normalmente deve-se
Considere uma injetora com capacidade de injeção e plastificação
Considere uma injetora com capacidade de injeção e plastificação
de 120g de PS e 8 Kg/hora. Um estagiário quer injetar uma peça
de 120g de PS e 8 Kg/hora. Um estagiário quer injetar uma peça
de 90g de PP. Verifique se há possibilidade de usar esta máquina.
de 90g de PP. Verifique se há possibilidade de usar esta máquina.
Quantas injeções serão feitas por hora e qual é o tempo de ciclo?
Quantas injeções serão feitas por hora e qual é o tempo de ciclo?
Termoformagem
Termoformagem
••
Processo empregado para termoplásticos;
Processo empregado para termoplásticos;
••
Produção de peças pequeno a grande porte;
Produção de peças pequeno a grande porte;
••
Processointermitente, alta
Processointermite
nte, alta produção, peças com
produção, peças com excelente acabamento
excelente acabamento
superficial e de formatos complexos;
superficial e de formatos complexos;
••
Aplicações na i
Aplicações na industria automobilística, eletro-eletrônica, naval,
ndustria automobilística, eletro-eletrônica, naval,
aeronáutica.
aeronáutica.
••
Alto custo de produção dos moldes.
Alto custo de produção dos moldes.
Características do processo
Características do processo
Termoformagem
Termoformagem
Moldagem por transferência
Características do processo
•
É um processo empregado para termofixos.
•
Forçar o material termorrígido por meio de um êmbolo, de uma
cavidade de carga, através de um canal alimentador, a uma cavidade de
moldagem aquecida.
•
Produção de peças complexas, bom acabamento superficial, alta
produção.
•
ciclos de moldagens curtos, menor custo de acabamento.
Desvantagens
•
Maior custo do ferramental
Representação do processo de moldagem por transferência
Figura 27– Processo de moldagem por sopro com estiramento biorientação (a) extrusão do parison, (b) tomada do núcleo extrudado pelo molde, (c) e (d)