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O melhor ano da Sua vida

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Academic year: 2021

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ÍNDICE

ÍNDICE

Introdução

Introdução

Capítulo 1 :

Capítulo 1 : COMECE A MUDAR A SUA VIDA

 COMECE A MUDAR A SUA VIDA

Capítulo 2:

Capítulo 2: O EU COMO PROTAGONISTA

 O EU COMO PROTAGONISTA

Capítulo 3:

Capítulo 3: REESCREVA A SUA HISTÓRIA

 REESCREVA A SUA HISTÓRIA

Capítulo 4:

Capítulo 4: TRANSFORME

TRANSFORME-SE

-SE

3

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85

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

“ Não posso mudar o que fui, mas posso construir o que serei” “ Não posso mudar o que fui, mas posso construir o que serei”

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AUGUSTO CURY

Por muitos anos, você pode ter cometido os mesmos erros, fracassado diversas vezes, se diminuído e chegado, talvez, ao fundo do poço. Porém, é chegada a hora da mudança. Chegou a hora de você se libertar das amarras que te aprisionam e te frustram, erros após erros. Mergulhe de corpo e alma nesta jornada maravilhosa que você sempre sonhou mas tanto relutou em encarar. Essa jornada de 4 semanas não apenas mudará o seu ano de 2019, mas transformará a vida

inteira daqui para frente. Com as técnicas do renomado

Doutor Augusto Cury, autor da teoria da Inteligência Multifocal, você vislumbrará diferenças grandiosas na sua vida a começar deste exato momento. A cada capítulo você aprenderá a não cair nas armadilhas mentais, a não filtrar estímulos estressantes, a mudar o seu

pensamento para se tornar não mais um algoz, mas um eterno aprendiz que no traçado da História tenta entender quem é. Estudará a cada página, o seu próprio pensamento porque é fundamental para proteger a sua emoção. Assim, reciclando a sua História, a sua família, a sua vida de modo que nada perturbará a sua alegria de viver. Aprenderá que são as pequenas coisas que devem ser lembradas, não as angústias e os fracassos.

Com a teoria multifocal, você resgatará o fascínio pelo

espetáculo da mente humana. Terá mais foco e atenção para viver a sua vida. Deixará de ser um carrasco da emoção e, de maneira inteligente, terá atitudes solenes a cada foco de tensão. Ganhará liberdade para gerir a mente e estratégias

para se relacionar de maneira inteligente.

O objetivo deste livro não é mudar você, mas te levar a decidir seu próprio caminho! Deixando de ser um escravo para ser Autor da Sua Própria História em apenas 4

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COMECE A MUDAR

A SUA VIDA

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FERRAMENTAS PARA TRANSFORMAÇÃO

VOCÊ PRECISA LIDAR COM AS SUAS EMOÇÕES

Vamos para a nossa primeira missão: a de criar ferramentas para lidarmos com tantas emoções que nos prejudicam. O fato é que nós não conseguimos fazer duas coisas ao mesmo tempo, por exemplo, não conseguimos sentir raiva de alguém e sentimento de gratidão ao mesmo tempo. Não conseguimos estar extremamente felizes e tristes ao mesmo tempo. Sendo assim, prepare-se para anotar uma das ferramentas infalíveis para lidar com as emoções negativas. Escolha uma arte que você gostaria de experimentar na vida. Conhecer coisas novas, libera a criatividade e a arte tem o poder de treinar nosso cérebro nos ajudando a focar em coisas boas, ao invés de pensar nas mazelas da vida. O seu desafio, é durante quatro semanas, a partir de hoje, praticar uma arte e perceber como seus pensamentos se organizaram a partir disso. Como o foco em fazer algo novo pode te ocupar de modo que não tenha tempo de pensar em coisas que te põem para baixo. Você pode fazer um curso, pode aprender com algum amigo ou familiar, pode aprender na internet, enfim, sua missão é parar de protelar coisas

importantes da vida e criar a forma mais viável para você colocar em ação de imediato: aprender algum instrumento musical,

aprender a cantar, pintar quadros, bordar, escrever livro ou

poesia, artesanato, teatro, aula de dança ou qualquer outra coisa que desperte a arte dentro de você.

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Os tipos de pensamentos

Bom, existem dois grandes tipos de pensamentos. O

pensamento dialético, que é o pensamento lógico linear, que copia os símbolos da língua. Os chineses pensam em Mandarim, os americanos em Inglês, os brasileiros e os portugueses pensam em Português. Eles usam os símbolos da língua para expressar os verbos, para construir as cadeias de pensamentos. Só que esse pensamento é o mais pobre deles, este pensamento serve para você reagir rapidamente pela agenda, ação e reação. Se alguém me ofendeu, eu reajo ofendendo, se alguém elevou o tom de voz, eu reajo também gritando. Ação e reação é ótimo para física, mas é péssimo para as relações humanas. Por isso a primeira grande ferramenta deste curso de quatro semanas de gestão da emoção para mudar a sua história, é ser autor da própria história. Você não pode reagir apenas pelo fenômeno ação e reação, você não pode reagir pelo fenômeno “bateu, levou”, porque senão você vai machucar os seus filhos, os seus colaboradores. Você será um carrasco da pessoa que você escolheu para dividir a sua história, seu marido, sua esposa, seu namorado ou sua namorada, se você agir pelo fenômeno ou pelo pensamento antidialético, que é o mais complexo, o pensamento imaginário, você vai recolher as armas; ao invés de você reagir gritando com quem te gritou, você faz o silêncio proativo: você se cala por fora e grita por dentro, e se bombardeia com uma série de questionamentos. A partir do pensamento imaginário ou antidialético. Quem me ofendeu? Por que me ofendeu? Em que circunstâncias me ofendeu? Devo eu ser escravo do meu ofensor? Quando você pensa antes de reagir, quando você recolhe as armas, você está sendo o Homo Sapiens na plenitude, um excelente gestor da emoção.

 Sabe quantos suicídios seriam evitados apenas com essa ferramenta? Milhares e milhares de suicídios, senão milhões. Sabe quantos assassinatos poderiam ser evitados se o “eu” se tornasse protagonista, gestor da sua emoção, usasse o pensamento antidialético, o imaginário, não para brigar com o outro, não para ferir quem o feriu, mas para abrir o leque da sua mente, para dar uma resposta inteligente na situação

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estressante? Talvez centenas de milhares de assassinatos ou milhões, guerras não seriam deflagradas, violências não seriam patrocinadas, mas o Homo Sapiens é extremamente racionalista, extremamente cartesiano. O Homo Sapiens não sabe pensar antes de reagir, não sabe usar o pensamento antidialético, o imaginário para dar respostas inteligentes nas situações estressantes. Ele é marcadamente desequilibrado, ele dá essa resposta :”Eu não levo desaforo para casa.” Quem não leva desaforo para casa, na verdade, é um desequilibrado e não uma pessoa controlada. É uma pessoa que não é líder de si mesmo, porque aonde vai, machuca quem o machucou, fere quem o feriu. Não tem autocontrole. Mas, se você aprender a ser um gestor da sua emoção, se o teu “eu” aprender a ser autor da sua própria história, por nada e por ninguém você vai vender a sua paz. Alguém pode te caluniar, te ofender, te rejeitar, alguém pode debochar de você, mas você vai gritar dentro de si com um pensamento antidialético, o imaginário: “A minha paz vale ouro, o resto é lixo”, porque você valoriza o essencial e diminui aquilo que é trivial.

Eu Como Gestor da

Minha Própria Vida

Tudo que nós vimos até agora, todas as técnicas,

serão trabalhadas nesta mega ferramenta do “Eu” como

autor da própria história. Em primeiro lugar: um “Eu” maduro, inteligente, resiliente gestor da sua própria história é capaz de reconhecer a

grandeza da vida e também reconhecer que cada ser

humano é uma estrela viva no teatro da existência.

Se você tiver um “Eu”

apequenado, asfixiado pela rotina por ser um workaholic ou atarefado com tantos pensamentos e informações estéreis na sua mente, você não vai ver a vida como

espetáculo único e imperdível, você não vai olhar para o seu filho e vai ficar deslumbrado com ele, ou com a sua parceira e parceiro, e vai perceber que ele ou ela, é um mundo a ser explorado.

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Um “Eu” maduro, inteligente, gestor, ele se coloca como eterno aluno na grande escola da existência. Ele se coloca como

explorador, um garimpeiro de ouro nos solos da sua mente e nos solos da mente das pessoas que ama, inclusive, dos seus colaboradores.

Segundo item de um “Eu” gestor da mente humana, um “Eu” maduro, resiliente, gestor da mente humana, ele é alguém que segue metas claras, não é um barco sem leme. Não é um executivo que dirige de maneira anacrônica, débil, a empresa chamada: mente humana. Quem tem o “Eu” gestor da mente humana, sabe que é vital ter metas, ter projetos, e saber que todas as escolhas têm perdas. Se você faz parte daquele enorme grupo de pessoas que as escolhas só têm ganhos, muito provavelmente o teu “Eu” não teve musculatura para dirigir o seu próprio script. Você deve saber que todas as escolhas têm perdas, você deve perder o trivial para conquistar o essencial. Inclusive, se você quer grandes amizades? Você deve perder a sua arrogância, deve aprender a construir pontes, aplaudir o seus amigos, deve aprender a ser solidário, se você quer construir um romance notável com a sua esposa ou com seu marido, você deve ser um colecionador de elogios; se for alguém fechado,

rígido, enclausurado na sua própria mente, certamente você não será um garimpeiro de ouro, você não vai aplaudir as pessoas, você não tem metas da sua vida, então, portanto, um “Eu” que tem metas de conquistar aquilo que é mais relevante, deve aprender a perder o irrelevante, pense nisso.

Terceiro item de um “Eu” gestor da emoção humana, capaz de ter flexibilidade, corrigir rotas, sejam sociais, profissionais, afetivas.

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Você sabe corrigir rotas? Ou é uma pessoa engessada, que acredita que as verdades são rígidas? Grande parte dos seres humanos, são mentes fechadas, enclausuradas, não se abrem para outras possibilidades, não tem

autocrítica, e quando esta se movimentando nas relações sociais, profissionais ou afetivas, nunca olha para si e

pergunta: “Como eu posso dar o melhor de mim, para contribuir com os outros? como eu posso libertar mais meu imaginário para que minha empresa seja mais rápida, inovadora? Como eu posso encantar mais as pessoas?”

É quase que inacreditável, o ser humano moderno tem um “Eu” que não sabe corrigir rotas, um “Eu” que se eterniza como Deus, porém, nós

não precisamos de “deuses humanos”, precisamos de seres humanos que reconhecem as suas imperfeições, que sabem que convivem com pessoas imperfeitas. Portanto, é um “Eu” que exige menos, é um “Eu” que cobra menos e que abraça mais. Por que toda pessoa que exige demais dos outros, é um carrasco dela mesma? Toda pessoa que cobra demais de si, é um carrasco ou algoz da sua saúde emocional? Por favor, relaxe mais, brinque mais, a vida é bela, breve como gotas de orvalho, que por instantes

aparecem na mais insidiosa manhã, e logo se dissipam aos primeiros raios solares do tempo. Hoje você pode ser um  jovem adulto, amanhã você

está na terceira idade, logo você estará despedindo-se do teatro dessa vida. E que legado você tem deixado? Uma pessoa rígida, formal? Que

não sabe ser flexível, que não coleciona amigos? uma história que não coleciona elogios? Que não impacta, que não brinca, uma pessoa que leva a vida a ferro e fogo? Sinceramente, milhões de pessoas vão fechar os olhos para essa vida, elas se despedem na solidão de um túmulo, mas não deixa um pacto solene no coração emocional daqueles que ficam. Por que? Porque foram rígidas,

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engessados, foram deuses, não conseguiram extrair lágrimas saudavelmente de quem ama, não inspiravam, não emocionavam seus filhos, sua esposa, seu marido, os seus colegas de trabalho e amigos.

Que tipo de legado você está deixando? Que tipo de “Eu” dirige o seu próprio script? Cuidado, a maioria das pessoas não tem sabor, por isso, não impacta, emociona. Porque levantam da mesma maneira, enxerga a vida com o mesmo foco, reclama

sempre do mesmo jeito. São pessoas que não têm tempero! Você comeria a melhor comida sem nenhum tempero? Ou com gosto azedo, ou cheirando mal? Saiba que você como ser humano, é o nutriente emocional e intelectual para as pessoas que te rodeiam, talvez muitos de nós não tenhamos sabor algum, ou seja, se estamos presentes ou não, não fazemos a diferença. Eu espero que nesse programa de Gestão da Emoção, você desenvolva um “Eu” tão maduro, tão resiliente, um “Eu” gestor da sua emoção, que você deixe um legado solene mesmo quando fechar os olhos para essa vida, porque as pessoas podem e

devem ter o melhor de si.

Por favor, não esconda o seu ouro, por detrás da sua rigidez do seu endeusamento, da sua necessidade neurótica de estar sempre certo. Abrace mais, brinque mais, não dance a valsa da vida com as duas pernas engessadas. Seja o melhor herói para os seus filhos, apesar de você ser frágil. Seja um ser

humano que inspira as pessoas que estão ao seu redor, e não o ser humano que inibe todas elas. E, o Quarto Fenômeno, ou elemento vital de um “Eu” maduro, gestor da própria mente? É alguém que reconhece as suas loucuras, é alguém que reconhece que é imperfeito, um ser humano marcadamente aprendiz,

e não marcadamente o mestre. Muitos intelectuais quando questionados pelos seus alunos, eles se escandalizam, se

fecham: “Um aluno, não pode apontar falhas do mestre”. Muitos pais, quando os seus filhos também apontam determinados comportamentos, eles se tornam rígidos, ficam perplexos, porque acham que a sua autoridade está sendo ameaçada. Muitos casais atritam um com o outro, porque não conseguem

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receber a crítica saudável um do outro, não conseguem

absorver o apontamento de ter determinadas características e personalidades que não são adequadas. Bom, sinceramente, se você quer ter um “Eu” gestor da sua emoção, líder de si mesmo, você tem de reconhecer as suas próprias loucuras, tem de

reconhecer se você sofre por antecipação, se você rumina perdas, mágoas ou frustrações, como nós já comentamos; tem de

reconhecer se você é hipersensível, se pequenos problemas têm um impacto muito grande, e além disso, têm de reconhecer se você gravita na órbita do que os outros pensam e falam de si, se você tem ou não a autonomia. Tem de reconhecer que você não pode ter um “Eu” que protege-se contra as intempéries da vida, do ponto de vista da análise crítica, você tem que se proteger quando alguém te ofende, calunia, quando alguém te humilha, quando você passa por um fracasso. Mas você não pode proteger os seus defeitos por não analisar criticamente as suas loucuras, a sua irritabilidade, o seu baixo linear para a frustração, no qual pequenos problemas têm um impacto muito grande. Você não pode deixar de reconhecer a necessidade neurótica de estar sempre certo, porque são graves defeitos, e principalmente, você deve saber que o problema não é a doença de um doente, às vezes, o grande problema não é se um ser humano tem uma depressão grave ou não, mas se o “Eu” dele está disposto a

reciclar a sua história. No entanto, o problema não é doença do doente, mas o doente da doença, a atitude do “Eu” querendo ou não ser protagonista da sua própria história, querendo ou não ser o roteirista do seu próprio script, o problema não é a timidez de uma pessoa, se é grave ou não, o problema é se o “Eu” do tímido está disposto a reciclar as suas inseguranças, a aprender a se expor sem medo do que os outros pensam ou falam de si. Caso contrário se o “Eu” não está disposto a reciclar a insegurança, a timidez, e a preocupação excessiva com a

opinião dos outros, este “Eu” vai perpetuar as suas mazelas, ou seja, o lixo mental não será reciclado como adubo. O problema não são as fobias que porventura nós tenhamos, a claustrofobia: medo de lugar fechado, a “glossofobia”: medo de falar em

público, a “tecnofobia”: medo falar novas línguas, ou aprender novas técnicas, por exemplo, no mundo digital. O problema é

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se o “Eu” está disposto ou não, a ser autor da própria história, disposto ou não, a reciclar em segurança, a criticar cada ideia perturbadora, a impugnar o fantasma do medo de falhar, caso contrário, se há um defeito no piloto da aeronave mental, a

aeronave vai continuar acidentando-se. A aeronave vai continuar tendo rotas anacrônicas. Portanto, o problema não é a doença do doente, a doença pode ser grave, mas se o doente da doença resolver ser protagonista todos os dias, aplicando ferramentas de Gestão da Emoção, ele tem grande chance de transformar a sua história triste, depressiva, pessimista, alto punitiva, em uma história pouco a pouco mais relaxada, tranquila, serena, criativa e altruísta, inclusive alto altruísta, ou seja, apaixonada por si.

Por favor, os defeitos do “Eu”, eles são graves, se o “Eu” não tem consciência que ele deve assumir o papel solene de diretor do próprio script, o papel solene de gestor da mente humana. Não pense que o processo é mágico, você está

num programa seríssimo de treinamento, o treinamento dos treinamentos de Gestão da Emoção, por isso, todos os dias trabalhe as ferramentas para que você ao longo da sua história, construa tantas Janelas Light, que desenvolvam bairros, metaforicamente falando, na grande cidade da memória, para expressividades de novas características de personalidade.

Você deve saber que assim como uma andorinha não faz verão, também uma Janela Light não muda a característica de personalidades doentias. Se você é impulsivo, impaciente e intolerante e de hoje em diante, se você gritar: “Serei

a pessoa mais paciente da minha cidade, a pessoa mais auto controlada entre meus amigos”. Ledo engano, depois de 15 minutos, quando alguém te contraria, você vai

voltar a encontrar janelas traumáticas, que expressarão características doentias da personalidade.

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Uma andorinha não faz verão, um bando de andorinhas pode fazer um verão; assim, um grupo de Janelas Light, todos

os dias, você relaxando, você reciclando a sua intolerância, desenvolvendo empatia, se colocando no lugar do outro, você recaindo, tendo atitudes impulsivas, agressivas, desenvolvendo a consciência crítica, mapeando os seus comportamentos

inadequados, o biógrafo do cérebro vai construindo mais

endereços, formando Janelas Light do córtex cerebral, que se tornam plataformas, assim você pouco a pouco expressará características nobres da personalidade. Esse assunto é tão sério e tão importante, que todos os psicólogos, todos os

profissionais de saúde mental deveriam saber, porque reitero, uma janela isolada não muda a personalidade, nós precisamos de um grupo de Janelas Light para expressar características nobilíssimas da personalidade, por isso que muita gente desiste, quase todos já tentaram mudar alguma característica doentia da sua personalidade, mas , infelizmente eles chafurdam na lama do continuísmo. Mas você está aqui no programa de Gestão da Emoção para mudar a sua história.

Um outro elemento vital de um “Eu” gestor da emoção, é alguém que não desiste da vida mesmo quando o mundo desaba sobre si, lembre-se que eu falei que todos nós no começo da nossa existência, fomos os maiores alpinistas da história, os maiores nadadores do mundo, fomos os maiores maratonistas. Quando? Quando éramos um espermatozoide vencedor, correndo com milhões de outros participantes, e assim fecundamos o óvulo e adquirimos o direito solene à vida. Por favor, quando você tinha apenas uma carga genética, você lutou, brigou, gritou, porque foi apaixonado pela vida, agora que você tem o território da emoção, tem um intelecto complexo, tem recursos notáveis, o teu “Eu” jamais deve desistir da vida. Se as pessoas cuspiram no teu rosto; problema é delas, se te caluniaram, te feriram, te humilharam, o lixo pertence ao outro, a tua emoção não compra aquilo que não te pertence, e nunca se esqueça: o lixo de fora só se aninha na mente humana, se nós permitimos.

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O “Eu” tem de dar um aval solene, para que esse lixo acabe se materializando como janelas traumáticas. Portanto, reitero, se você passar por fracassos, por perdas, frustrações, derrotas, traições, não compre aquilo que não te pertence. Nunca se esqueça que a emoção nunca vai passar de um bebê, não é ela que amadurece, quem amadurece a emoção, é o “Eu” que se torna gestor dela. E, para se tornar gestor dela, você deve filtrar estímulos estressantes, não deve ser ingênuo, não deve fazer da própria emoção uma lata de lixo. Não compre aquilo que não te pertence.

Todas essas técnicas, juntas, dão musculatura para que o seu “Eu” saia da plateia, entre no palco e comece a ser protagonista todos os dias na sua História. Um outro elemento vital de “Eu” um maduro, um “Eu” que dirige o próprio script, que é gestor da emoção é capacidade de ser transparente. Muitas pessoas se escondem atrás dos seus títulos, do seu status social, da sua posição social; eu já fiz gestão de emoção com celebridades, inclusive número 1 do mundo, e a primeira coisa que eu digo para as celebridades que eu faço gestão da emoção, é que elas têm uma desvantagem emocional enorme, por estarem expostas à mídia, por ter sucesso social. “Mas como o Dr. Cury? Eu sou uma celebridade, paparazzis me procuram, os jornalistas estão sempre me clicando, querendo fazer entrevistas”. Aí eu lhes digo: Cuidado, o segredo da felicidade se encontra nas coisas simples e anônimos, naquilo que o dinheiro não pode

comprar, o segredo da felicidade é fazer das pequenas coisas um espetáculo aos olhos. Muitas celebridades, para manter o “status quo” do estágio em que se encontram, elas têm um desgaste

cerebral enorme, dão respostas para tudo e para todos, estão preocupadas excessivamente com a opinião pública, mesmo que fujam dos paparazzis. Quem são as verdadeiras celebridades? Eu  já lhe disse e reitero, não são os cantores, não são os escritores,

atores, músicos, esportistas, são as pessoas que vocês amam, aplauda-os mais! Observe-os mais, observe-os mais e abracem mais. Diga o quanto elas são importantes para você. Seus

pais podem estar idosos, cabelos brancos, pele enrugada e desidratada, diga para o seu pai ou para sua mãe: “Muito

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obrigado por você existir, vocês fizeram toda a diferença na

minha vida”, mesmo que eles não tenham sido perfeitos, mas são os melhores pais do mundo, porque são seus pais. Mesmo que os seus filhos não sejam perfeitos, mas são os melhores filhos do mundo, porque são seus filhos, eles são as suas celebridades. Então, se chega o presidente perto de você, se chega um cantor ou um esportista famoso, dê mais importância para os seus

filhos.

Há uma história real, um filho de um médico, pegou um cofrinho, na frente do pai que estava vendo o seu celular, entrando nas redes sociais, ele começou a contar as moedas, e o pai falou: “Meu filho, por que esse cofrinho, nesse restaurante?”. E o filho começou a contar as moedas, contar e contar, e o pai ficou estressado: “Mas pra que tantas moedas sobre a mesa?”. E o filho então fez a pergunta fatal: “Papai, quanto custa a sua consulta?”. “Mas por que meu filho?”. “É que eu juntei durante meses, o valor da sua consulta, porque eu gostaria que você

desse atenção máxima para mim, e gostaria que eu tivesse você só pra mim, que eu estivesse na sua presença como a pessoa mais importante do mundo”. Esse pai começou a verter lágrimas, muito provavelmente, você está presente diante dos seus filhos, mas não está lá presente no coração deles, muito provavelmente você está próximo, acessando o celular, ou vendo um programa de televisão, mas não está sendo televisionado o território a emoção das suas crianças e adolescentes; e depois vocês

reclamam: Meu filho não me dá atenção. Claro!, você treinou ele para isso, agora que ele cresceu, você não é grande, não é um gigante lá dentro. Mas sempre é tempo de reorganizar o seu “Eu” como gestor da emoção, seja transparente, por favor, fale das suas lágrimas para o seu filho aprender a chorar as deles, porque cedo ou tarde, eles as chorarão. Por favor, se você quer ser um pai brilhante, um executivo fascinante, um marido ou uma esposa que tem um amor sustentável e não um romance utópico, que começa no auge e vai perdendo oxigênio, fale dos dias mais tristes, das suas derrotas, para que quem você ama, entenda que você é um ser humano, para que também ele ou ela possa checar as suas derrotas, os seus dramas e os seus fantasmas; e

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entendam que você não é perfeito, que ele ou ela também não é perfeito. Vocês são dois seres humanos que andam no traçado do tempo, em busca do maior endereço: o endereço dentro de si mesmo. Portanto, ser transparente, deixar de ser o herói que se esconde atrás da nossa autoridade, da nossa conta bancária, dos holofotes da mídia, é vital para que a vida ganhe estatura, ganhe poesia. Eu espero que você seja um poeta da vida, e um poeta da vida, não é aquele que escreve poesia. O poeta na vida é

aquele que vive a vida como uma poesia. Eu espero que você não construa um grupo de estranhos na sua família, na sua empresa, nas suas relações sociais, porque sinceramente, as empresas

quase todas estão doentes, e as famílias quase todas são

superficiais, um grupo de estranhos, próximos fisicamente, mas infinitamente distantes uns dos outros, estão extremamente doentes. Mas Gestão da Emoção está aí, para trabalhar o “Eu”, pra construir pontes e para corrigir rotas.

Conclusão: como vimos, é surpreendente que nós não treinamos na educação clássica o nosso “Eu” para pilotar a aeronave

mental. É assombroso que na era digital, onde temos um

computador nas mãos, só agora estamos dando atenção para as habilidades do “Eu”, é perturbador saber, que cada vez mais conhecemos as entranhas do pequeno átomo e os segredos do imenso espaço, mas não estudamos como administrar nossa psique. Nossa mente tem sido terra de ninguém, desolada, frágil, onde os estímulos estressantes nos invadem com uma facilidade dramática. Precisamos, portanto, mudar o nosso tempo; da era da informação, para era do “Eu” como gestor da emoção. Mas Lembre-se que o coaching de gestão da emoção, embora profundo e impactante, não substitui o tratamento psicoterapêutico e psiquiátrico, quando necessário. Aqui, você está aprendendo ferramentas para desenvolver sua inteligência global, suas habilidades emocionais, sociais e profissionais bem como as ferramentas de prevenção dos transtornos emocionais e de proteção da sua mente. Lembre-se o que foi dito: O

grande problema não é a doença, mas o doente da doença, ou seja, o “Eu” que não consegue assumir seus papéis vitais para ter minimamente domínio próprio, autocontrole, autonomia,

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liderança de si mesmo. Lembre-se ainda, que este processo não é mágico, depende da formação de plataformas de Janelas Light no córtex cerebral. Recorde a metáfora: uma andorinha não faz verão, e sim, um bando delas. Somente múltiplas

 janelas desenhadas em nossa memória podem patrocinar a expressividade de características nobres da personalidade. Serenidade, amabilidade, paciência, empatia, segurança, capacidade de pensar antes de agir, resiliência, ousadia, proatividade, bom humor e otimismo, são metas a serem alcançadas por um “Eu” determinado e disciplinado.

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O EU COMO

PROTAGONISTA

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VOCÊ É UMA PESSOA FORTE?

QUEM SÃO OS VERDADEIRAMENTE FORTES?

Os fortes compreendem, os frágeis condenam, os fortes

reconhecem seus erros, os frágeis escondem. Quem é de fato forte e poderoso na sociedade? Os que gritam? Os que são

arrogantes? Pressionam? usam as armas ou seu poder político e financeiro para dominar os outros? Não! Para o treinamento de gestão da emoção, estes são frágeis, doentes e mal resolvidos, não entenderam a complexidade da vida, não desenvolveram um eu livre e uma emoção leve e saudável. E, se não aprenderem a reciclar, serão assombrados a vida toda por seus vampiros

mentais. Os fortes usam sua inteligência, sua maturidade e a sua capacidade para aplaudirem as pessoas e levá-las a fazerem a mais importante viagem que o ser humano precisa realizar: uma viagem para dentro de si mesmo. Você é forte ou é frágil? Os fortes e os verdadeiramente poderosos, encontram também o mais importante endereço. Muitos moram em belos apartamentos e casas de condomínio, mas nunca encontraram um endereço dentro de si mesmos. Seu eu já o encontrou?

Ou é um forasteiro em sua própria psique? A humanidade sempre teve um diagnóstico errado de quem são as pessoas verdadeiramente fortes, maduras e inteligentes, capazes de mudar o traçado da história pelo menos da sua própria história. Agora, vamos fazer um diagnóstico correto: (Sétima ferramenta do curso quatro semanas de gestão de emoção para mudar a sua história) Os fortes compreendem, os frágeis condenam, os fortes reconhecem os seus erros, mas os frágeis, os escondem debaixo do tapete, dos seus títulos acadêmicos, do seu dinheiro, e do seu status social.

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Você é forte ou frágil? Quando o teu filho te decepciona, você eleva o tom de voz? Ou você dá um ombro para que ele possa chorar e outro ombro para que ele possa se apoiar? Quando a sua esposa te frustra, você é rápido para compreendê-la? Abraçá-la? ou é rápido para ser um juiz para condená-la?

Sinceramente, a nossa sociedade é uma

sociedade de frágeis!

A nossa tendência por mais que sejamos humanos, por mais que proclamamos os direitos humanos, nós cometemos injustiças dantescas com as pessoas mais caras. Somos rápidos para ser  juízes, rápidos para ser condenadores, punitivos, mas lentos

para abraçar, encorajar, apoiar. Eu tenho falado em plateias, várias plateias, por exemplo: Eu fechei um congresso sobre felicidade, em Curitiba,1.400 pessoas. O anfiteatro lotado, eu perguntei: “Quem de hoje em diante vai mudar a era? Da era do apontamento de falhas, para a era da celebração dos acertos?” Todos levantaram as mãos e eu lhes disse: “Eu não confio em vocês”.

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Todos deram risadas. Por que não confio? Porque nós

estamos viciados em apontar falhas, estamos viciados em não compreender, por mais que nós defendamos como lhes disse os direitos humanos, na práxis, quando somos contrariados, nós acionamos os mecanismos primitivos da síndrome “Predador/Presa”. Alguém me contrariou, detonou o gatilho da memória, abriu uma janela Killer, o volume de tensão, a âncora se instalou, fechou o circuito e o alto fluxo só lê aquele arquivo: Eu me torno predador do meu filho, da minha filha, o executivo predador do seu colaborador, o marido ou a esposa predador um do outro. Sinceramente,

querido leitor , nós estamos na era do apontamento de falhas, a era da indelicadeza emocional, não somos treinados, não somos equipados, educados emocionalmente para celebrar os acertos. Sabe quantos acertos passam despercebidos dos seus filhos? Do seu cônjuge? Da sua esposa, ou marido? Sabe quantos acertos passam despercebidos dos seus alunos? Dos seus colaboradores? Milhares! Mas os nossos olhos não foram treinados para observar aquilo que os outros têm de melhor, fomos treinados para apontar falhas, para corrigir, para lidar com máquinas, mas não para formar seres humanos, não para relaxar seres humanos, não para apoiá-los e fazê-los escrever os capítulos mais nobres em seus dias mais tristes. Portanto, estamos viciados em detectar os erros, as atitudes anacrônicas, os tropeços das pessoas que estão ao nosso redor. Por favor, cuidado, não apenas drogas como a cocaína e o crack viciam, também pessoas viciam em pessoas. Há inclusive pessoas que passam a vida toda brigando, se digladiando, atritando, mas não se separam, conhece pessoas assim? Creio que conhece, pois bem; ela são viciadas uma na outra, são viciadas em apontar falhas. Se amam? Sim, tem um amor escondido nos bastidores da emoção, mas o que elas mais amam é querer ganhar a razão, a discussão, apontar falha, ás vezes, um tom de voz é capaz de gerar um desequilíbrio nele ou nela. Que deselegância! O ser humano viciado em apontar falhas, acaba construindo vínculos doentios uns com os outros. Deveríamos ser viciados em celebrar acertos, em aplaudir todos os comportamentos diminutos, que passam despercebidos, mas infelizmente não

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temos esse olhar, infelizmente não conseguimos dar um ombro para chorar e outro para apoiar e também infelizmente somos viciados em defender os nossos comportamentos e esconder debaixo do tapete os nossos erros, as nossas falhas, as nossas loucuras. As pessoas se escondem atrás da sua autoridade: “Eu sou psiquiatra, eu sou médico, cardiologista, eu sou magistrado, eu sou um profissional do ministério público, eu sou empresário, eu sou um professor, eu sou uma celebridade, um cantor, um artista, um jogador de futebol”. Que coisa mais arrogante e mais superficial! Aliás, as verdadeiras celebridades não são os cantores, não são os escritores como eu, não são os atores, os músicos, os esportistas. São seus filhos! você deveria observar os comportamentos nobres e aplaudi-los. “Parabéns Maria, como você foi tão calma”, embora ela seja tão ansiosa, mas ela teve 15 segundos de tranquilidade e você aplaudiu-a, registrou nela uma janela light. “Parabéns João, como você teve autonomia e foi generoso”, ele é muito egoísta só pensa nele, mas teve 30 segundos de generosidade e você que entendeu as ferramentas de gestão de emoção para mudar a sua história, agora vai ajudar a mudar a história dele. “Parabéns meu filho, eu fico muito feliz de ter alguém como você que é altruísta, solidário e generoso”, ele vai pensar: “Não é meu pai, porque meu pai só sabe me dar bronca, não é minha mãe, porque só sabe apontar falhas, eu me acho um ser humano sem maturidade, sem grandeza, sem importância para essa família”. Pergunte para os seus filhos que parecem tão erráticos, tão alienados. Pergunte se eles se sentem bem na família, pergunte se eles sentem importantes. Certa

vez fui numa escola, a escola do mais alto nível, mensalidade mais cara e a diretora... Bom, me pediu: “Por favor, fale com os alunos da 5ª e 6ª série eles querem conversar com você”. Então eu fui lá, tinham 3 psicólogas que cuidavam daquela escola e eles ainda não adotavam o programa Escola da Inteligência, que é o primeiro programa mundial de gestão de emoção para criança e adolescente. Me chamaram, orgulhosamente, para aquela escola, dizendo que era uma escola feliz, os alunos saudáveis; então tá bom, ali estavam mais de 200 crianças no anfiteatro, 10, 11 e 12 anos.

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Eu perguntei: “Quem acorda cansado”? As psicólogas e as proprietárias da escola acharam que ninguém ia levantar as mãos; quase todos levantaram as mãos, ficaram espantados! Fiz outra pergunta: “Quem sofre por antecipação”? A maioria! “Quem rumina perdas, mágoas e frustrações”? E expliquei o que é isso. Grande Parte. “Quem tem dificuldades de sono?” As alunos levantaram a mão em massa, inclusive, um grupo deles me disse: “Nós montamos um grupo de WhatsApp: alunos depois da meia noite” e os professores não sabiam disso, os psicólogos também não sabiam e os pais estavam alienados, achando que as suas crianças estavam tendo bom sono quando na verdade um péssimo sono, patrocinando doenças psicossomáticas, patrocinando uma ansiedade altíssima! Ou seja: preparando os filhos para psiquiatras e psicólogos clínicos. Por isso eu perguntei os sintomas psicossomáticos: “Quem tem dores de cabeça? dores musculares? dor na garganta e falta de ar”? Ou seja: tanto os psicólogos educacionais daquela escola, como os professores e diretores ficaram estarrecidos ao perceber que era uma escola doente; por isso acabara adotando o programa escola da inteligência. E muitos jovens, começaram a dizer que sofriam bullying, que sentiam que não era amados na sua família, não eram importantes, mas os seus pais eram médicos, outros advogados, outros empresários, davam todos os presentes para eles, davam tudo que é trivial, mas não davam o que é

essencial, não davam a sua história, esses pais não sabiam falar das suas lágrimas para os seus filhos aprenderem a chorar as deles, esses pais não falaram sobre as suas derrotas para que os seus filhos aprendessem que ninguém é digno do pódio se não utilizar os seus fracassos, ninguém é digno do sucesso se não utilizar as suas derrotas. Os seus dias mais tristes, portanto, aquelas crianças e adolescentes estavam aprendendo a ter alto rendimento intelectual nas provas, mas péssimo rendimento emocional na vida, e quanto pior a qualidade da educação na modernidade mais importante será o papel da psiquiatria e da psicologia. Por isso, por favor, os fortes compreendem, os frágeis  julgam, julgue menos os seus filhos abracem mais, para de ser

punitivos, os fortes reconhecem os seus erros, os frágeis os

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acadêmicos e do seu status social.

Pais, falem dos dias mais tristes da sua história com seus filhos. De vez em quando, chame só um deles, e explique que não há céu sem tempestades, nem caminho sem acidentes, transfira o capital das experiências, aquilo que o dinheiro não pode comprar, fale das suas derrotas, dos momentos mais angustiantes que vocês tiveram e que mesmo assim vocês

apostaram na vida; porque aprenderam a escrever os capítulos mais nobres da sua existência quando o mundo desabou sobre vocês. Vocês se tornaram como protagonista do meu livro, do meu filme o vendedor de sonhos, seja um vendedor de sonhos numa sociedade que deixou de sonhar. Não coloque pontos finais quando seu filho erra ou quando seu aluno falha, aprenda a colocar uma vírgula e os estimulem a colocar uma vírgula

para escrever os capítulos mais importantes na biografia da sua personalidade, nos momentos mais dramáticos da sua

história. Quando falharem, chorarem e forem zombados, quando tiverem uma nota ruim nas provas escolares e nas provas da

vida. Conclusão: em qualquer situação estressante, se recuse a entrar em mais uma discussão, não se contamine com as crises dos outros. Faça o stop introspectivo, não reaja, não brigue não se desespere, não agrida! Mergulhe dentro de você, não se transforme em predador das pessoas que você ama, nem se torne vítima das pessoas que te estressam, fale baixo, seja um dos raros seres humanos deste planeta que cuida do planeta emoção, que monitora sua autobiografia cerebral, que qualifica seus pensamentos e emoções. Se você falar calmamente, sua lucidez deslocará a âncora da memória dos outros das fronteiras das janelas killers para janelas light, acalmando- os também

e iluminando as loucuras dos ambientes sociais. Reconheça

sempre suas falhas, atitudes todas e débeis, peça desculpas sem medo, seja o exemplo de um ser humano forte e nunca desista de você mesmo, assim, pouco a pouco reeditará a sua história. Além disso, preste atenção nas pessoas que te rodeiam, lembre-se lembre-sempre de lembre-ser um colecionador de elogios, um jardineiro de  janelas light e tanto quanto possível coloque muitas vírgulas e não pontos finais das suas relações sociais. Deste modo, você

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deixará de ser apenas mais uma pessoa e se transformará em poeta da emoção. Talvez você nunca escreva uma poesia, mas certamente viverá a sua existência como a mais bela poesia.

VOCÊ SABE ESCUTAR?

Construa Janelas Lights inesquecíveis

Ferramenta de gestão da

emoção: Aprender a ouvir com o coração. A nossa espécie

possui um cérebro com mais de 80 bilhões de células, pesando mais ou menos um quilo e

meio representa, de 2 a 3% da

massa corporal, mas, apesar do pouco peso, o cérebro consome cerca de 20% do nosso oxigênio e de 15 a 20% da glicose, por isso, tem cerca de 160 mil quilômetros de vasos sanguíneos, o suficiente para dar quatro voltas na Terra. Esses dados são fascinantes, tudo isso para desenvolvermos um raciocínio lógico, complexo e abstrato.

Algumas pessoas dizem ingenuamente, que usamos apenas 10% do cérebro, mas isso é uma falácia, usamos 100%, o problema é que não usamos corretamente para desenvolver a sabedoria, ser empáticos, libertar nosso imaginário e para dar respostas inteligentes nos focos de tensão. Um dos maiores erros da utilização do cérebro está no uso inadequado da linguagem, mas não da linguagem lógica mas da linguagem emocional, por exemplo: Falamos milhares de frases diárias mas não sabemos falar de nós mesmos, não sabemos transferir o capital das

nossas experiências, não sabemos falar de nossas angústias, de nossos medos, dos dias mais difíceis de nossa história; somos

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um cofre mental. Você é uma caixa de segredos? Vive num casulo do território da emoção? Sabe falar de si mesmo? Muitos vivem prisioneiros e morrem prisioneiros, sem nunca terem encontrado suas algemas. Todavia, não apenas usamos pessimamente a

linguagem para comunicar o que somos, mas também para ouvir com o coração, uma habilidade que está morrendo na era das redes sociais, onde tudo é rápido e superficial. Está havendo uma epidemia de depressão, ansiedade e suicídios no mundo. Ouvir com o coração é sem dúvida uma grande vacina nessa sociedade consumista, onde cada vez mais nos tornamos um número de cartão de crédito e de identidade e não mais um ser humano único e complexo. Use bem as habilidades do seu cérebro, ouça bem essa ferramenta e exercite-a, saia da plateia e entre no palco da sua mente. Saber ouvir é tão importante como saber dialogar. Você sabe ouvir? Não diga rapidamente que você sabe ouvir, ouvir não é escutar, escutar é perceber os sons, ouvir, quer dizer: perceber aquilo que as palavras não disseram, é penetrar em camadas mais profundas das pessoas que vocês amam. Você sabe ouvir os seus filhos? Se você souber ouvir os seus filhos, você também sabe dialogar com eles, sabe perguntar: “Que lágrimas você chorou? E que lágrimas você nunca teve coragem de expressar no teatro do seu rosto?” Se você nunca perguntou o que se passa nos bastidores da mente do seu filho, da sua parceira, dos seus amigos, muito provavelmente você é um ótimo escutador, mas um péssimo ouvidor; se você nunca disse para quem ama: “Aonde eu errei”?, você não sabe ouvir, você sabe escutar; e frequentemente gosta de escutar o que as pessoas têm para dizer de positivo da sua personalidade. Eu tenho três filhas, ao longo da minha história, uma das coisas mais importantes que eu fazia com elas, era perguntar: “Aonde eu errei e não soube? O que eu posso fazer para te tornar mais feliz?” E, muitas vezes elas falavam das minhas falhas e eu

procurava corrigir as minhas rotas, porque não queria filhas submissas, filhas que obedeciam a ordens, eu queria filhas que fossem autônomas, pensadoras, felizes, empreendedoras, capazes de não ter medo da vida, mas medo sim, de não vivê-la de maneira inteligente e profunda. Certa vez, ocorreu algo

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de 14 anos de idade, chegou até mim e com os olhos marejados de água e disse : “Papai ,você dá tantas conferências, atende tantos pacientes, têm milhões de eleitores, mas ultimamente você não tem dialogado comigo, você não tem me ouvido”. O que vocês fariam se errassem na área em que são especialistas? Qual a sua atitude quando alguém apontasse a sua falha naquilo que você é um perito? Frequentemente, quando alguém nos constrange, quando alguém nos critica, a nossa tendência é ter atitude superficial de se proteger, tecendo múltiplos comentários; toda pessoa que não sabe ouvir, se defende

rapidamente, é emocionalmente imatura. Toda pessoa que não reconhece os seus erros, não consegue pedir desculpas e não consegue mapear suas loucuras, vai levar para o seu túmulo os seus conflitos e a grande maioria nos executivos, dos médicos, dos profissionais liberais, dos advogados, dos profissionais das empresas, dos pais e professores, vai levar para o seu túmulo os seus conflitos porque não mapeiam as suas loucuras, as suas falhas têm medo de perceber que são apenas e simplesmente seres humanos, sujeitos a muitas falhas, são imperfeitos, vivendo com pessoas imperfeitas. Bom, veja lá minha filha, falando para um psiquiatra, que dá conferências para plateias e mais plateias, que tem milhões de leitores, chegando até mim, dizendo que eu não estava conversando com ela, que eu não estava dialogando com ela, que não estava ouvindo o seu coração. Qual a minha atitude? Eu não me defendi, olhei nos olhos dela e reconheci que ela tinha razão. Capacidade de me defender? Muitas, poderia dizer: “Estou ajudando milhares e milhares de pessoas, eu faço isso também por você, pelo seu futuro, é a responsabilidade do papai; mas nenhuma responsabilidade, nenhuma desculpa há, quando nós não usamos o pouco tempo que temos, como um momento único para penetrar em camadas mais profundas de quem nós amamos. Você pode não ter muito tempo, mas se você faz do pouco tempo, experiências únicas, você vai ser um gigante dentro das pessoas que vocês amam. Mas se você tem pouco tempo e você entediante, é crítico, um apontador de falha, que vive plugado no celular ou na tv, certamente você vai ser um anão, você vai ser frágil lá dentro, porque você não sabe conquistar as pessoas mais caras. Eu olhei para a Camila e além

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de pedir desculpas eu a abracei e disse que ela tinha razão. E era uma noite estrelada e eu aproveitei para lhe dar talvez um dos maiores ensinamentos da sua vida, pedi para ela olhar para o alto e curiosa ela olhou, então eu falei: “Filha, escolhe uma estrela” e ela escolheu uma estrela brilhante eu lhe disse: “De hoje em diante, essa estrela será sua, brilhando dentro de você, que  jamais o papai vai te colocar no rodapé da minha história, você

estará sempre no centro dela e mesmo quando o papai fechar os olhos para essa vida, eu jamais deixarei de te amar. Muito

obrigado por você existir, você é insubstituível e inesquecível para mim”. E eu chorei junto com a minha filha, e as lágrimas às vezes gritam mais do que as palavras, e a minha filha entendeu, que o pai no momento em que ele errou, ele transformou o seu erro nas mais belas paisagens do solo da emoção, construindo janelas lights inesquecíveis. Eu me lembro que logo depois, a Camila

foi para o Canadá, ela foi fazer intercâmbio, e lá no Canadá... O Canadá é o segundo país de melhor qualidade de vida, mas não de qualidade de vida emocional, há muita depressão, estresse e o índice de suicídio entre os jovens é alto, mas ela contagiou os jovens Canadenses e contagiou várias jovens Coreanas, Japonesas, Chinesas, que estavam fazendo intercâmbio e ela falava: “ Olha, um dia apontei a falha do meu pai, que ele não dialogava comigo, mas ele me deixou tão feliz, ele me envolveu tanto, mostrou o tanto que eu sou importante para ele, que ele me deu uma estrela” e, todas as jovens que tinham conflitos com seus pais, uma relação distante onde um apontava a falha do outro, ficaram impressionados: “Que estrela ele te deu?”, e ela apontava a estrela e dizia para eles que aquela estrela era um símbolo de que o meu pai jamais deixaria de me amar, que eu estaria sempre no centro da história dele e ela vertia lágrimas e as suas amigas também vertiam lágrimas, e um fenômeno ocorreu que foi inesquecível: Eu estava lá. Camila retornou, eu vi dezenas de jovens Canadenses chorando, jovens Coreanas, Chinesas e de outras nacionalidades, inclusive Japonesas, chorando copiosamente agradecendo a Camila pela educação emocional que ela lhes deu porque a Camila fez comigo a Gestão da Emoção desde a mais tenra infância, ela aprendeu que aquilo que o dinheiro não pode comprar é relevante, porque tudo o que

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o dinheiro pode comprar tem o preço, por mais caro, sempre alguém que tem condições de comprar; mas transferir nossa biografia, reconhecer os nossos erros, aprender a ouvir o que as palavras não disseram e o que as imagens não revelaram, isso de fato é relevante.

Certa vez, eu fiz uma entrevista na Forbes americana em inglês, na qual estão listados bilionários de todo mundo e eu falei que há muitos miseráveis morando em palácios, há muitos bilionários que são paupérrimos, o único lugar que é inadmissível ser pobre, no território de emoção, porque nunca tiveram coragem de

reconhecer seus erros, de confessar suas loucuras e de perguntar para quem ama: “Quem você é? Que pesadelos te assombram? Que sonhos você soterrou? O que eu posso fazer para te tornar mais feliz? E aonde eu errei e não soube?” Eles moram na

mesma casa, têm carros de luxo, joias, perfumes caríssimos, mas são grupos de estranhos próximos e infinitamente distantes, portanto; A academia de gestão da emoção, a primeira academia mundial que trabalha as ferramentas para que o ser humano possa proteger a sua mente, possa gerenciar pensamentos e desenvolver habilidades para o seu “Eu” ser autor da própria história, não podem ficar sequestradas apenas em você, à medida que você faz esse curso, o meu sonho é que você também propague essas ferramentas, não para que outras pessoas também façam esse curso, gostaria muito que eles fizessem, mas também você fosse um divulgador delas. Por favor, de agora em diante ouça o que as palavras não disseram, observe o que as imagens não declararam, há um mundo a ser descoberto dentro das pessoas que vocês amam e que você ainda não conhece porque ainda não explorou. E o resultado de uma educação de Gestão da Emoção para com as minhas filhas? Vou falar em relação a Camila: A Camila se tornou uma psicóloga brilhante e uma escritora que coordena mais de 40 psicólogos e coordena o programa de Gestão de Emoção para criança e adolescente com mais de 350 mil alunos. Veja bem, através dela aprendendo essas ferramentas, treinando profissionais, mais de oito mil professores, estão também se apropriando dessas ferramentas para espalhar e treinar essas ferramentas com

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crianças do ensino infantil ao ensino médio ou high school.

Portanto, quando você forma mentes brilhantes, os seus alunos se tornarão mais impactantes que você, os alunos brilharão mais do que o mestre. Por favor, gestão da emoção não é só para nós, é para educarmos pessoas melhores do que nós.

CONCLUSÃO: temos dois ouvidos e uma boca, deveríamos

ouvir duas vezes mais do que falamos, mas infelizmente somos especialistas em escutar sons e não em ouvir com o coração. Você usa bem as habilidades do seu cérebro? Não diga que sim rapidamente, pois se usasse a linguagem da emoção, quem você ama conheceria áreas nobres da sua mente, saberia as experiências marcantes que formaram janelas ou arquivos killer e light que estruturaram sua personalidade; e também se já tivesse usado a linguagem da emoção no mais alto nível, você deixaria um legado para quem ama. Muitos morrem e são tão pobres que quase só deixam bens materiais, não deixaram um legado marcante nos solos da emoção das pessoas que ama. Sim! Serão lembrados, mas não serão emocionalmente inesquecíveis e intelectualmente insubstituíveis, porque não foram impactantes, mas felizmente você está vivo, e espero que o esteja por décadas. Então, deixe seu legado, treine fazer um diagnóstico sócio emocional, pergunte-se: “Como estão minhas relações? Quem eu abandonei e preciso resgatar? Quem preciso ouvir com o coração e paciência? Será que são meus filhos? Minha esposa? Meu marido? Namorado ou Namorada? Meus amigos de infância, talvez? Quem sabe são meus pais? Infelizmente com frequência, conhecemos no máximo a sala de visitas de suas personalidades, mas não as áreas mais íntimas de suas mentes. Vá até eles e pergunte: “Quais são suas mágoas? Que dores emocionais os abatem? Que preocupações os asfixiam? Que lágrimas vocês choraram e nunca tiveram coragem de me falar”? Se você não usar a linguagem da emoção para se ouvir, nunca saberá quem você realmente é e se não usá-la para penetrar com profundidade no universo psíquico de quem está ao seu lado. Nunca saberá quem eles são de fato, sua família, sua escola, sua empresa,

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serão grupo de estranhos, não basta amar se o amor não for inteligente. Por isso, espero que você pare e pense quem você precisa resgatar, que seu amor seja inteligente.

JAMAIS DIMINUA A SI

OU ALGUÉM

Todos nós somos seres fascinantes

Enxergando o cérebro com olhos de águia, para nunca se auto discriminar e nem diminuir os outros. Nesta

ferramenta, vamos continuar a estudar mais profundamente algumas das habilidades do cérebro humano. O cérebro é

tão poderoso, que pesquisas demonstram que ele pode arquivar o equivalente a mil terabytes de informações e ainda tem gente que tem a coragem de discriminar os outros pela religião, cor da pele, sexualidade, cultura e condição financeira.

Nada é intelectualmente tão desinteligente e estúpido. Os que discriminam, são meninos emocionalmente, ainda que possam ser considerados intelectuais, desconhecem a

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complexidade do cérebro, não entendem que cada ser humano, mesmo um mendigo que perambula pelas ruas sem teto é mais sofisticado do que milhões de computadores interligados.

Uma pessoa depressiva, que é assaltada por pensamentos pessimistas, perdeu o encanto pela vida e asfixiou

momentaneamente seu prazer de viver; nem de longe tem baixa complexidade. Por isso, ao contrário, seu cárcere emocional

é inexprimível. Os computadores, por mais avançados que sejam, são tão simples que nunca terão uma crise depressiva ou de pânico; portanto, jamais se diminua ou diminuam os outros por terem um transtorno emocional. Nosso cérebro, é tão fascinante e admiravelmente multifocal, que possui mais conexões do que o número de estrelas em nossa galáxia, sabia disso? Mas infelizmente, pense neste absurdo: dois terços das pessoas, portanto, mais de 4 bilhões de seres humanos são

tímidos, têm algum complexo de inferioridade, se desvalorizam, têm autoestima fragmentada. Analise isto: Quando alguém mostra nos um olhar de desprezo, somos capazes de escaniar e processar essas e outras imagens sofisticadíssimas em até 13 milissegundos. Veja como é tremenda a nossa capacidade cerebral. Assim, como aluno do programa de Gestão da Emoção, treine não ser injusto com você mesmo nem com os outros, não se inferiorize diante de nada e de ninguém e nem desvalorize os demais seres humanos por mais que sejam diferentes de você. Quem respeita os diferentes, ainda que não concorde com eles, é digno de ser chamado de ser humano sábio, maduro,

brilhante e surpreendente. Você está sendo treinado para ser um deles. Vamos estudar melhor esse tema. E esta ferramenta é muito impactante! Quando nós discriminamos alguém, nós o diminuímos, quando nós supervalorizamos alguém, nós nos diminuímos. Pense bem: a discriminação é tosca, é débil, quando uma pessoa diminui alguém discriminando-a pela cor da pele, pela sexualidade, pela estética, ela está cometendo um crime, porque na verdade, todos nós somos mais iguais do que nós imaginamos, as nossas diferenças estão na ponta do iceberg da inteligência, por exemplo: Uns têm mais cultura acadêmica e outros menos, uns têm um raciocínio mais rápido,

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outros um pouco mais lento, mas os fenômenos que estão nos bastidores da mente humana, como gatilho da memória, janela da memória, âncora, alto fluxo, que em milésimos de segundos produzem as cadeias de pensamentos, são exatamente os mesmos, tanto num paciente psiquiátrico que tem um surto psicótico, quanto num psiquiatra que é um professor de uma faculdade de medicina. Discriminar o ser humano é uma atitude débil, desinteligente e criminosa! Por exemplo: Nós estamos na era da sexualidade, isso é um erro dramático, 95% do nosso tempo, nós não somos homens e mulheres, nós somos seres humanos, não somos hétero ou homossexuais, somos seres humanos e infelizmente nós supervalorizamos a sexualidade e não entendemos que nós devemos formar nas crianças e adolescentes a sua humanidade para que ela possa definir o seu gênero, mas desde cedo essa sociedade hiper sexualizada, está causando um transtorno na formação da personalidade; haja vista que algo seríssimo está ocorrendo e a mídia não está atenta. Muitos jovens, numa sociedade hiper sexualizada estão diminuindo a sua libido, a sua potência sexual, estão usando drogas para ter esse ereção, como o viagra, é muito sério isso, a hiper sexualização está diminuindo, contraindo o prazer da sexualidade, porque o ser humano diminuiu a sua humanidade. Queridos amigos, reitero: Em 95% do nosso tempo, deveríamos enfatizar a humanidade porque somos iguais nesses aspectos, superar a solidão, se reinventar, produzir sonhos, construir pontes sociais, abraçar mais e julgar menos, desenvolver pensamentos que trabalham perdas, mágoas e frustrações. Todos esses fenômenos, fazem parte da nossa humanidade. Quando nós valorizamos a sexualidade, nós diminuímos a nossa humanidade. Eu espero que no mundo todo, todos os agentes educacionais e da medicina possam valorizar a humanidade que está em cada criança, adolescente e em cada adulto. Além disso, você deve saber que a discriminação pela cor da pele é completamente inumana. Qual a diferença entre um negro e um branco? Está na fina camada da pele, está no teor de melanina que a deixa mais ou menos escura, mas ao longo da história, os seres humanos cometeram erros crassos, nós escravizamos pessoas da nossa espécie, algemando os com algemas de ferro,

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para fazer um trabalho braçal, duro servil. Eu me lembro quando estava dando uma conferência em Angola, em Angola não há editor, eu não tenho uma editora em Angola, mas as pessoas me paravam nas ruas, me abraçavam, médicos, professores, porque liam os meus livros importados de outros países e levaram até o museu dos escravos, e ali, levas de milhares, centenas de milhares de pais e mães que deixaram seus filhos, que saíram chorando para a América do Norte, para a América do Sul, para trabalhar no campo, não como seres humanos, mas como

animais. Que espécie é essa? Que nunca entendeu a última

fronteira da ciência: O processo de construção de pensamentos, os elementos, os fenômenos que em milésimos de segundos, abrem as janelas em meio a milhões de opções, interpretam verbos, conjugando-os nas cadeias de pensamentos para

produzir as ideias. Que espécie é essa? Que nunca entendeu que nos bastidores da nossa mente somos exatamente os mesmos que classificam uns aos outros pela fina camada: A cor da pele. E, talvez o personagem mais incrível que defendeu a humanidade com unhas e dentes, que teve a mente mais brilhante, emoção mais feliz, quando perguntavam para ele há dois mil anos, quem ele era? Qual sua origem, qual sua bandeira? Ele por 66 vezes, de maneira impactante disse: “Eu sou filho do homem. Eu sou filho da humanidade, não me coloque o rótulo. Eu sou muito maior do que sua teoria, do seu grupo, do que o seu padrão cultural. Que o homem era esse? Que há dois mil anos, proclamava em prosa e verso, que nós deveríamos pensar com humanidade e não como grupo social, somente uma mente brilhante como essa era capaz de transformar uma prostituta numa rainha e um leproso num príncipe, somente alguém tão bem resolvido emocionalmente, não tinha medo das suas lágrimas, era capaz de chorar as dele na frente dos seus alunos, para que eles não tivessem medo das suas crises, para que usasse as suas lágrimas para irrigar a sabedoria e a sua maturidade, somente isso explica de maneira escandalosa, a proclamação dos direitos humanos nos mais altos níveis. Inclusive a ONU jamais conseguiu penetrar, por mais notável que seja a Organização Mundial das Nações, Ele disse: “ Não apenas se preocupe com seus inimigos, mas amai os seus inimigos e dê-lhes a outra face”. Que o homem

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era esse, que não queria formar mentes frágeis? Dar a outra face não é ser submisso, frágil, um coitadista, é você elogiar seus filhos quando eles te decepcionam, é você dizer para sua esposa quando ela te frustra: “Eu aposto em você, você é uma mente brilhante” não é: “Pense no seu comportamento”. É você olhar para o seu colaborador que mais uma vez decepcionou e ao invés de elevar o tom de voz de criticá-lo, é você aplaudir o seu potencial intelectual e dizer que você tem certeza que ele vai se reinventar. Mas onde estão as pessoas que sabem impactar o território da emoção? Sabe impactar o biógrafo, o fenômeno RAM para produzir janelas lights dando a outra face, encantando-os, admirando-os, somos seres humanos ,toscos, rudes, nós não sabemos como formar mentes brilhantes quando o mundo desaba sobre nós. Nós contribuímos para traumatizar, apequenar, discriminar as pessoas que estão ao nosso redor. Portanto, queridos amigos, nunca se esqueçam: O ser humano grande ,se faz pequeno para tornar os pequenos grandes. E mais uma vez pesquisando a mente Dele, deste personagem que viveu há 2 mil anos, que as religiões todas falharam por não estudá-lo, sob os ângulos da ciência e as universidades todas foram tímidas por não estudá-lo sob os ângulos da psiquiatria, psicologia,

sociologia; até porque, se você fala de Jesus numa classe, as pessoas automaticamente acham que você está falando de uma religião. Você pode falar de qualquer pensador que tem ideias contraídas, frágeis, tímidas que você não tem problema, mas se você fala do Mestre dos Mestres, já há uma conotação religiosa. Por que? As universidades falharam, as religiões todas falharam, mas eu tive o privilégio de escrever os livros: “O

Homem Mais Inteligente da História”, um romance psiquiátrico e “O Homem Mais Feliz da História, que também é um romance psiquiátrico e o terceiro volume: “O Maior Líder da História”; esses que estou escrevendo, esses três livros, vão se tornar longa

metragens e também seriados internacionais e as pessoas vão ver. Esse, o maior professor da história, essa mente brilhante, esse homem que detestava a discriminação, que era capaz de exaltar as pessoas com mais importância do que Ele, que foi capaz de quando beijado por Judas, não ser golpeado pela raiva e pelo sentimento de vingança, pelo contrário, Ele exaltou

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o seu traidor, amigo. Nunca na história, uma pessoa traída exaltou o traidor. Freud, quando foi criticado por Jung & Adler, ele os baniu da família psicanalítica. Einstein, quando internou o filho num manicômio, só o visitou uma vez, abandonou esse filho. Duas mentes brilhantes, Einstein e Freud, cometeram erros crassos porque não abraçaram de maneira inteligente e generosa, os diferentes, enquanto este homem, o personagem mais famoso da História, mas ou menos conhecido em relação às ferramentas de Gestão da Emoção que Ele utilizou, Ele foi capaz de exaltar o seu traidor, chamando de amigo e dizer: “Para que vieste?” Fez uma pergunta, levando o método Socrático a níveis que jamais Sócrates imaginou; portanto, não discrimine, pelo contrário, abrace, você só é digno da maturidade, você é digno de ser um grande executivo, você é digno de ser um pai ou uma mãe que forma mentes saudáveis e livres, se você aplaude os diferentes, se você aplaude os últimos da classe, se você traz para si, se você é capaz de impactar e surpreender aqueles que te decepcionam e não apenas aqueles que te dão retornos. Mais uma vez, eu lhes digo: Se essas técnicas fossem incorporadas por todas as pessoas, em todos os lugares, nossas prisões virariam museus, porque teríamos muito menos réus, os policiais teriam tempo de ser artistas plásticos e de serem músicos, porque teriam mais tempo para ter qualidade de vida, os nossos hospitais psiquiátricos, muito provavelmente seriam conservatórios musicais, pelo menos, a maioria deles, porque haveria menos pessoas doentes, porque as técnicas de Gestão de Emoção, não são técnicas de tratamento, mas são técnicas poderosas de prevenção de transtornos emocionais. Bem vindos à uma sociedade que deixa de ser apenas intoxicada, ansiosa, doente, para ser uma sociedade generosa, altruísta, relaxada e inteligente.

Conclusão: Estudos dizem que o cérebro de Einstein pesava menos que a média, cerca de um 1 Kg e 200, mas apesar disso, em muitos aspectos, ele usou seu cérebro de forma fascinante, ele aprendeu a usar ferramentas para ser um pensador,

criticou as verdades existentes, usou a arte da dúvida para brilhar em seu raciocínio, ousou andar por ares nunca antes

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respirados. Você, é ousado ou inseguro? Usa a arte da dúvida ou é escravo das crenças limitantes? É sequestrado em seu pequeno mundo? Ou tem coragem de sair do seu casulo para explorar o mundo ao seu redor? Einstein saiu do seu casulo, ele era um aluno sem destaque, faltava às aulas e depois de formado não impressionava ninguém, não era eloquente, por isso, não foi contratado como professor, foi trabalhar numa firma de patentes, carimbando documentos, mas usou técnicas corretas para se tornar um dos mais notáveis pensadores da História. Mas ele também falhou em usar técnicas fundamentais de Gestão da Emoção, por exemplo: Internou um filho em um manicômio, e como vimos, por anos, só o visitou uma vez, abandonou-o no momento em que

ele mais precisava de um pai afetivo, altruísta, deveria ter dado para este filho um ombro para que ele chorasse e outro para que se apoiasse, deveria ouvir com o coração ainda que seu filho estivesse sendo assombrado por pensamentos psicóticos. Por favor, saiba que pessoas inteligentes, se não souberem as técnicas de Gestão da Emoção e não as aplicarem, poderão cometer erros impressionantes. Não há gigantes,

todos precisamos ser eternos aprendizes de Gestão da

Emoção, como o Mestre dos Mestres da emoção nos ensinou: Uma pessoa verdadeiramente grande, se faz pequena para exaltar e tornar grande os que se acham pequenos.

“As verdadeiras celebridades não são os

cantores, não são os escritores como eu, não

são os atores, os músicos, os esportistas.

São seus filhos! você deveria observar os

comportamentos nobres e aplaudi-los”

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REESCREVA A SUA

HISTÓRIA

CAPÍTULO 3

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FAÇA A SUA HIGIÊNE MENTAL E

RECUPERE A SUA AUTOESTIMA

COMO DESENVOLVER UMA SAÚDE EMOCIONAL

A educação mundial está doente, formando pessoas doentes para uma sociedade doente, por que? Porque ela é racionalista e ingênua, pois crê há séculos, desde seus primórdios, que

bombardear o córtex cerebral com milhões de dados sobre o mundo em que estamos, sobre o planeta Terra, podemos reorganizar o mundo que somos: O complexo planeta mente. A educação mundial nos prepara, mesmo que insuficientemente, para interpretar textos e dialogar com o mundo social, mas não nos educa minimamente para interpretar nossas emoções e realizar um autodiálogo, um diálogo aberto transparente

e inteligente com o nosso lixo psíquico; e apesar de haver

mais lixo na mente humana do que nas cidades mais poluídas do mundo, a educação racionalista não prepara seus alunos americanos e europeus, asiáticos e outros, para fazer uma reciclagem inteligente deles. Ela sequer sabe que existe um biógrafo inconsciente no metabolismo cerebral o fenômeno RAM, que está arquivando todos os pensamentos perturbadores e emoções angustiantes sem a nossa autorização consciente, e tudo que é arquivado nos constitui, não pode ser mais apagado, mas estudaremos que pode ser reeditado. Como desenvolver saúde emocional, se somos irresponsáveis em proteger e

higienizar nossa mente? Infelizmente, estamos no tempo da pedra em relação à Gestão da Emoção e você é um privilegiado em fazer este curso, mas por favor, não faça apenas para si, ensine essas ferramentas, pense no quanto a sociedade está doente, por exemplo: Pense que a cada quatro segundos uma pessoa tenta o suicídio no teatro da humanidade, e a cada 40 segundos alguém consegue, por isso, a academia de gestão da emoção vai pulverizar projetos gratuitos de prevenção em todo o mundo. É um grande sonho se as pessoas de todas as idades e de todos os povos, descobrissem essas técnicas e se soubessem

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do poder surpreendente que está dentro delas, deixariam de ser espectadores passivos das suas mazelas, tornar-se-iam roteiristas mais criativos de sua história, seriam atores e atrizes principais do teatro da sua mente.

Essa ferramenta é vital, ela é ampla e genérica, mas você deve aplicá-la na sua individualidade. Quanto pior a qualidade da educação, mais importante será o papel da psiquiatria e da psicologia. A educação mundial se tornou estritamente

cartesiana, racionalista, ela bombardeia o córtex cerebral milhões de dados sobre o mundo em que estamos, na esperança de que lá na frente, saia um aluno da universidade, da pós graduação, Lato Sensu ou do Stricto Sensu, ou Mestrado e Doutorado, um aluno brilhante, altruísta, generoso, resiliente, proativo, ledo engano. Isso é tão ingênuo, como você acreditar que se colocar numa máquina pincéis, tintas, você lá na frente através do

processamento, vai ter uma obra-prima. Essas obras primas são produzidas de maneira artesanal, de forma inteligente,

libertando o imaginário, também para produzir o ser humano ou ajudar a formar o ser humano mentalmente livre,

emocionalmente saudável, intelectualmente proativo, ousado, “reinventivo”. O processo é artesanal, nós não podemos acreditar que bombardeando com milhões de dados de matemática

numérica, nós vamos ensinar um aluno a desenvolver a matemática da emoção. Na matemática numérica que você

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aprendeu e eu aprendi, toda vez que você divide, você diminui, em qualquer circunstância. Mas na matemática da emoção, toda vez que você divide, você aumenta, se você aprende a dividir as suas dores com seus pais, com sua esposa, com seu marido, você aumenta a capacidade de superação. Na escola cartesiana, você aprende línguas, você aprende a usar verbos, os vários

tempos verbais, emendar os verbos num pronome, num adjetivo, num substantivo, para produzir o que? Para produzir frases,

sentenças de maneira correta; essa é a tese cartesiana do

aprendizado de línguas, mas por favor, aprender línguas para se conectar com o mundo, não quer dizer aprender línguas para se conectar consigo, para dialogar consigo. Qual é o teu diagnóstico quando você vê alguém falando sozinho? Eis aí um louco! O que você pensa quando vê alguém mexendo os lábios? Está falando para o ar! Eis aí um psicótico? Nós somos preconceituosos! Claro, não devemos sair falando em voz alta no meio das pessoas, vão achar estranho, mas o fato é que, o alto o diálogo é muito

importante, se você não dialogar com seus fantasmas mentais, por exemplo, seu sentimento de culpa, se você não questionar a sua auto cobrança, se você não impugnar os seus pensamentos perturbadores, você vai acumular lixo no córtex cerebral. A mesa do seu escritório pode estar limpa, mas a mesa da sua emoção está poluída. Se você não reciclar tudo aquilo que te perturba, se você não se comunicar com a sua própria mente perguntando, questionando: Por que eu produzo tantos pensamentos

perturbadores? Por que eu sofro por antecipação? Sim, ninguém está ouvindo, você está se calando por fora, mas fazendo a

mesa redonda por dentro, o “Eu” está reunido com os seus fantasmas e dando um choque de lucidez nele. Por que, que o futuro me assombra? Por que sou tão preocupado que as coisas não deem certo? Ou por que eu rumino o que eu tenho de pior? Lembre-se que eu disse: ninguém entraria na casa de alguém e enfiaria a cabeça na lata de lixo. Mas nós fazemos isso numa

grande casa chamada Mente Humana, nós ruminamos as perdas, as mágoas, as traições, as frustrações, os desafetos, fixamos a nossa leitura, ancoramos a nossa capacidade, nosso foco, naquilo que nós temos de pior. É que quanto mais o fazemos, mais

Referências

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