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Manual de Formação UFCD_0420 Movimentação e Operação de Empilhadores

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Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português

GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

UFCD_0420

Movimentação e operação de empilhadores

Manual de Formação

Formadora: Susana Marques

Viseu

2014

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Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA 2 Objetivos Gerais ... 3 Objetivos Específicos... 3

Benefícios e condições de utilização do manual ... 5

Introdução ... 6

1.1 - Tipos de empilhadores ... 7

1.1.1 - Empilhadores elevadores ... 7

1.1.2 - Veículos guiados automaticamente ... 9

1.1.3 – Stackers ... 9

1.1.4- Porta Paletes ... 9

1.1.5 - Caracterização das máquinas ...10

2. Normas de condução em segurança ...10

2.2- Riscos específicos de circulação ...11

2.3 - Regras gerais de movimentação de cargas ...11

2.4 - Recomendações de segurança e Princípios de manutenção de empilhadores ...18

Conclusão ...20

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Objetivos Gerais

 Caracterizar os diferentes tipos de máquinas de movimentação e elevação de mercadorias e seus componentes.

 Executar operações de movimentação e operação de empilhadores

 Caracterizar as normas de segurança estabelecidas na condução de máquinas de movimentação e levação de cargas.

 Executar as operações de manutenção de empilhadores.

Objetivos Específicos

Tipos de empilhadores

o Empilhadores elevadores

 - Empilhadores convencionais térmicos

 - Empilhadores convencionais elétricos

 - Empilhadores retrácteis

 - Empilhadores bilaterais e trilaterais

 - Empilhadores telescópicos

 - Porta contentores e grandes cargas

o Veículos guiados automaticamente

o Stackers

o Porta Paletes

o Caracterização das máquinas

 - Principais órgãos e comandos

 - Estabilidade do equipamento/carga

 - Capacidade nominal de carga

Normas de condução em segurança

o Atribuição e responsabilidades ao operador

o Riscos específicos de circulação

o Regras gerais de movimentação de cargas

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4 o Ergonomia e posição de segurança

o Estacionamento do empilhador (em segurança)

Princípios de manutenção de empilhadores o Tipos de manutenção

o Limpeza e manutenção periódica

o Cargas e manutenção das baterias

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Benefícios e condições de utilização do manual

O presente manual de formação foi elaborado para a Movimentação e operação de

empilhadores, área de formação 341, referencial de formação 341026 - Operador/a de Logística.

Tem por objetivo auxiliar o formando na aquisição de conhecimentos e competências enunciados nos objetivos: gerais e específicos.

Foi elaborado pela formadora Susana Marques e o mesmo não poderá ser reproduzido sem autorização da mesma e respetiva entidade formadora.

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Introdução

Com este manual pretendem-se que os formandos no final da acção 0420 – Movimentação e operação de empilhadores consigam caracterizar os diferentes tipos de máquinas de movimentação e elevação de mercadorias e seus componentes; Executar operações de movimentação e operação de empilhadores e Caracterizar as normas de segurança estabelecidas na condução de máquinas de movimentação e levação de cargas. Pretende-se que os formandos compreendam como se executam as operações de manutenção de empilhadores.

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1. Tipos de empilhadores

Designam-se por empilhadores ou por carros automotores de movimentação e elevação de cargas, todas as máquinas que se deslocam no solo, possuindo tracção motorizada, e que são capazes de levantar, baixar, transportar e empurrar cargas. O empilhador é provavelmente o transporte mecânico mais versátil e mais utilizado.

1.1 - Tipos de empilhadores

• Os empilhadores a diesel - são os mais poluentes pois emitem altas percentagens de monóxido de carbono.

• Os de gás, quando bem afinados, são pouco poluentes.

1.1.1 - Empilhadores elevadores

- Empilhadores convencionais térmicos

• Os empilhadores a diesel - são os mais poluentes pois emitem altas percentagens de monóxido de carbono.

• Os de gás, quando bem afinados, são pouco poluentes.

- Empilhadores convencionais elétricos :

Os empilhadores eléctricos são os menos poluentes e ruidosos, próprios para o interior de edifícios apresentando, no entanto, alguns riscos em particular se não se respeitarem regras fundamentais como:

– a carga das baterias que deve ser efectuada num local limpo e ventilado.

- Empilhadores retrácteis Operam em corredores estreitos e movimentam os garfos ou garfos e o mastro para a frente e para trás. Alguns são equipados com mecanismo pantográfico duplo, que alcança a segunda profundidade da estrutura porta-paletes

- Empilhadores bilaterais e trilaterais São utilizadas para arrumar cargas em corredores muito estreitos permitindo empilhar sem manobras

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- Porta contentores e grandes cargas

GRUAS – TORRE

São aparelhos pesados de elevação e movimentação. São utilizados para a elevação de cargas por meio de um gancho suspenso por um cabo e onde a carga, supostamente embalada ou amarrada, é engatada nesse gancho. para além da elevação, a carga pode ser transportada num raio de vários metros em todas as direcções e níveis, através dos movimentos de translação e do movimento de rotação do conjunto constituinte da grua-torre.

São utilizadas preferencialmente na construção civil, em estaleiros fixos ou móveis, embora se possa encontrar este tipo de aparelhos ou similares em outras situações de trabalho, tais como portos e instalações de armazenagem.

GRUAS MÓVEIS OU AUTOMOTORAS

O conjunto formado por um veículo com chassis sobre rodas ou lagartas, possuidor

de sistemas de propulsão e direcção próprios e por um equipamento de elevação de carga

do tipo lança acoplado a esse chassis.

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1.1.2 - Veículos guiados automaticamente

Existem diversos VGA para a movimentação de cargas nomeadamente:

Novos carros guiados a laser (LGV) para movimentação de materiais sem necessidade de operador. O uso dos carros automáticos com guia laser LGV OCME Auriga é, atualmente, a melhor solução para otimizar a movimentação dos transportes internos noambiente industrial.

O sistema com guia laser não necessita de modificações no ambiente em que trabalha (obras civis e estruturas mecânicas) e pode ser alterado com extrema simplicidade a qualquer momento por meio de um programa computadorizado. É suficiente apenas a instalação de pequenas superfícies refletivas verticais em estruturas já existentes no ambiente de trabalho, as quais permitem a cabeceira laser de verificar constantemente (8 vezes/segundo).

1.1.3 – Stackers

Stacker de condutor apeado – Económicos para empilhamentos de baixa frequência e pequenas

distâncias

Stacker com plataforma - – Económicos para empilhamentos de baixa frequência e grandes

distâncias

1.1.4- Porta Paletes

Porta paletes de condutor apeado - Económico para o transporte horizontal de paletes.

Porta paletes com plataforma – Para movimentações de alta intensidade incluindo cargas e

descargas.

Order picker de nível baixo - Para uma preparação rápida e frequente de encomendas nos níveis de

recolha mais baixos

Order picker vertical - Para uma preparação rápida e frequente de encomendas nos níveis de recolha

mais altos

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- Principais órgãos e comandos

1. Chassis;

2. Contrapeso;

3. Eixo motriz;

4. Eixo de direcção;

5. Mastro;

6. Porta garfos ou forquilhas;

7. Cilindro hidráulico elevador;

8. Garfos ou forquilhas;

9. Grade para apoio de cargas,

protectora do condutor ;

10. Pórtico de segurança

11. Volante com servo direcção;

12. Assento com suspensão e cinto

de segurança

O empilhador deve, igualmente, estar equipado com os elementos relativos à segurança e que são os seguintes:

Sinalização luminosa rotativa de presença;

Sinalização luminosa de marcha à ré;

Cinto de segurança no assento;

Botão de paragem de emergência;

 Placas indicadoras de:

• Identificação e dados do fabricante; • Diagrama de cargas;

• Dados técnicos do equipamento; • Pressão hidráulica

• Pressão de ar dos pneus. – Freio de imobilização;

– Dispositivo de encravamento por chave; – Extintor.

2. Normas de condução em segurança

O manobrador de empilhador é obrigado a ter formação habilitante para condução de empilhadores;

O condutor manobrador deve estar especificamente habilitado para o efeito, nos termos do artigo 5.º e 32.º do Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro. A formação referida pode ser

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promovida pelo empregador, por entidade formadora certificada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelo ministério competente e dá lugar a emissão de certificado e registo na caderneta individual de competências nos termos do regime jurídico do sistema nacional de qualificações - Plataforma Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO). A formação deve ser assegurada por formador devidamente habilitado - ex: UFCD (Unidade de Formação de Curta Duração) 0420 - Movimentação e operação de empilhadores inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.

2.2- Riscos específicos de circulação

Os principais riscos que podem ocorrer com maior frequência, nos trabalhos realizados com os empilhadores, são os seguintes:

– Queda de objectos ou cargas; – Queda do condutor;

– Queda, basculamento e tombo do empilhador; – Colisões ou choques;

– Contactos com órgãos móveis do empilhador; – Exposição ao ruído;

– Vibrações do empilhador; – Incêndios e explosões;

– Poluição atmosférica dos ambientes de trabalho. – Risco de queda de cargas em transporte,

– Risco de queda de elementos de grande porte, – Risco de queda de elementos pequenos – Risco de queda de objectos armazenados.

2.3 - Regras gerais de movimentação de cargas

Medidas Preventivas - Queda de objectos ou cargas:

• Organizar e empilhar devidamente os materiais, de modo a que estes fiquem bem solidários, seja numa plataforma, ou numa palete.

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• Deve evitar-se o choque contra obstáculos no decurso do trajecto de transporte.

• Deve-se ter uma boa visibilidade e iluminação ao longo do trajecto de transporte e nunca se deve abusar da velocidade, nem de manobras excessivas.

• Para evitar a queda de materiais armazenados, deve ter-se em atenção o bom condicionamento da mercadoria nos locais a armazenamento.

• Deve vigiar-se constantemente o domínio exterior do empilhador, de modo a que as suas partes salientes (garfos, porta garfos, mastro, etc.), não se encaixem nos elementos a empilhar, nem nas próprias estantes.

• As bases de pilhas de materiais armazenados, não devem ser empurradas com o empilhador • A queda de objectos de grande porte provenientes da carga a movimentar ou dos próprios

sistemas de armazenagem, em algumas situações não pode ser evitada com medidas de prevenção;

Daí a necessidade de que o empilhador esteja equipado com um pórtico de protecção do posto de condução, contra quedas de objectos e que resguarde o condutor, bem como com uma placa apoia cargas situada no porta garfos, que evite a queda das cargas transportadas, sobre o condutor.

• Para evitar a queda de materiais pequenos, em transporte, recomenda-se a utilização de contentores bem adaptados a esses materiais, evitando o seu transbordo.

• Em casos extremos, o pórtico de segurança deve ter, na parte superior, uma placa de protecção ou uma rede de orifícios pequenos, para protecção do condutor.

• De um modo geral pode afirmar-se que, um dos métodos para evitar o risco de queda de cargas ou de objectos, consiste no rigoroso cumprimento, pelo condutor do empilhador, das normas de segurança para a manipulação de cargas com o empilhador.

• A queda do condutor pode dar-se nas situações de marcha do empilhador e nas situações de carga e descarga.

Medidas Preventivas – Queda do Condutor

• O condutor nunca deve inclinar-se para o exterior, nem mesmo nas situações de fraca visibilidade, pois pode perder o equilíbrio e cair.

• O cinto de segurança, se o equipamento estiver apetrechado com este órgão de segurança deve ser sempre utilizado pelo condutor.

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• Deve ser formalmente proibido o transporte de outros trabalhadores, salvo se o equipamento estiver especialmente apetrechado para essa condição e nas mesmas condições de segurança do condutor.

• Deve ser totalmente proibido o transporte e/ou a deslocação vertical de pessoas sobre os garfos do empilhador.

Queda, basculamento e tombo do empilhador

• Os riscos de queda, basculamento e tombo do empilhador são considerados os riscos mais importantes, a ter em consideração quando se manuseia com este equipamento.

• O risco de tombo do empilhador está, na maior parte das situações, associado ao não cumprimento das mais elementares normas de segurança para a manipulação de cargas com o empilhador.

• Cumprir as normas de segurança para a manipulação de cargas com o empilhador, por parte do manobrador deste equipamento;

• Os locais por onde vão deslocar-se estes equipamentos devem estar bem delimitados; • O piso deve ser sólido, liso e se possível, horizontal;

• O manobrador deve ter muita atenção para não se aproximar em demasia dos bordos dos cais de carga ou descarga, nem dos locais onde o risco de queda em altura for evidente; • Utilizar-se apenas equipamentos que possuam uma boa estabilidade, tanto lateral como

longitudinal.

• O condutor deve evitar as mudanças bruscas de direcção, e a velocidade exagerada.

• O condutor quando se deslocar sem carga, deve fazê-lo com os garfos na posição inferior. • O manobrador deve ter muita atenção para não se aproximar em demasia dos bordos dos

cais de carga ou descarga, nem dos locais onde o risco de queda em altura for evidente; • Utilizar-se apenas equipamentos que possuam uma boa estabilidade, tanto lateral como

longitudinal.

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• O manobrador deve verificar sempre a posição, fixação, capacidade e estado dos pontos de carga, em cada uma das manobras que execute com o equipamento;

• Não deve haver deslocamento quando a carga for demasiado alta, nem deve elevar-se uma carga que exceda a capacidade nominal do equipamento.

• Respeitar as indicações dadas na placa relativa ao diagrama de cargas.

• Se, ao elevar uma carga, a parte posterior do empilhador levantar, essa carga deve ser descida lentamente, nunca bruscamente, e não deve ser transportada nessas condições • Normalmente as colisões ou choques verificam-se entre:

• os empilhadores e as estruturas fixas dos locais, em situações de manobra ou de circulação,

• contra obstáculos no piso ou contra outros veículos;

• choques contra pessoas em circulação nos mesmos locais por onde circulam estes equipamentos e também os atropelamentos.

Medidas Preventivas - Colisões ou choques

• Conduzir com prudência, com atenção e com o empilhador na máxima visibilidade, mesmo carregado.

• Se a carga impossibilitar a visibilidade para a frente, o condutor deve conduzir o empilhador em marcha atrás e a uma velocidade lenta.

• Nos locais onde se faz a circulação dos equipamentos deve ser mantida uma boa iluminação, evitando, no entanto, os encandeamentos e os contrastes exagerados.

• Os circuitos de circulação dos empilhadores devem estar, sempre que possível, isentos de obstáculos.

• Todos os obstáculos fixos que constituam riscos, devem ser sinalizados. • A máquina deve ter os seus travões em bom estado

• Os pisos devem estar limpos e isentos de derrames ou gorduras, que os tornem escorregadios.

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• Deve circular-se com os garfos na parte inferior mas a uma altura do solo de cerca de 15 cm para evitar o risco de colisões ou choques contra obstáculos no piso.

• Os circuitos de circulação dos empilhadores devem ser devidamente delimitados e sinalizados, em relação aos circuitos de circulação normais para outros veículos.

• Os circuitos de circulação dos empilhadores, sempre que for utilizado mais que um equipamento em circulação e em simultâneo, devem cumprir com as seguintes regras: • A largura das vias de circulação não deve ser inferior, à largura do veículo ou à da carga,

acrescida em 1 metro, quando a circulação ocorrer em sentido único;

• A largura das vias de circulação, para o caso de haver circulação nos dois sentidos de forma permanente, não deve ser inferior a duas vezes a largura dos veículos ou cargas, acrescidas em cerca de 1,40 metros.

• Nos circuitos de circulação deve ser reduzido o número de intersecções.

• Devem ser previstas zonas de paragem obrigatória (stops), bem como os sentidos únicos e um bom sistema de sinalização.

• A velocidade deve ser limitada.

• Os condutores devem utilizar a buzina sonora e abrandar o andamento, antes dos cruzamentos e em locais de visibilidade mais fraca.

• Devem ser guardadas as distâncias de segurança para outros veículos em circulação no mesmo sentido.

• Não se deve circular à noite, sem iluminação suficiente. •

• Contactos com órgãos móveis do empilhador

• Deve ser dada uma especial atenção ao sistema de movimentação do porta garfos e do mastro, já que nestes locais nem sempre se consegue uma boa protecção contra os perigos inerentes à movimentação vertical destes órgãos.

• Estes constituem locais de eleição para os riscos mecânicos de esmagamento, agarramento e arrastamento de partes do corpo dos trabalhadores e, em particular, do manobrador do empilhador.

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protegidos através de protecções que evitem o contacto do corpo dos trabalhadores com esses órgãos.

• A reparação e/ou a inspecção de partes do motor ou dos sistemas de transmissão da máquina, devem ser realizadas, sempre que possível, com o motor parado.

• Exposição ao ruído

• O risco de exposição a níveis de ruído elevados vai depender, acima de tudo, do nível de pressão sonora do equipamento e do tempo de exposição a que o manobrador está sujeito. • No entanto, não podem ser esquecidas as consequências que este equipamento pode trazer

para todos os trabalhadores que se encontrem nas imediações dos seus circuitos de circulação.

Medidas Preventivas - Exposição ao ruído

• Realizar a correcta manutenção e conservação dos equipamentos.

• O sistema de cobertura do motor deve ser insonorizado e em nenhuma circunstância deverá ser retirado. Quando houver necessidade de reparar esse sistema, deverá ser substituído. • Os sistemas de filtragem com silenciador do sistema de escape, devem ser eficazes e em

nenhuma circunstância devem ser retirados. Em caso de avaria ou desgaste, devem ser substituídos.

• Nos empilhadores eléctricos e nos empilhadores que utilizam sistemas hidráulicos para transmissão ou elevação, as bombas hidráulicas devem ser silenciosas.

• Nos casos limite e quando não se conseguem resultados positivos após as acções preventivas realizadas, deve ser utilizada a protecção individual.

• Vibrações do empilhador

• Este risco é normal nas situações em que o condutor está várias horas por dia em contacto com o equipamento, será necessário tomar algumas medidas preventivas, no sentido de evitar a ocorrência de problemas futuros, do foro músculo-esqueléctico e/ou outras doenças profissionais.

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• Os pisos de circulação destes equipamentos devem ser o mais lisos e regulares possível; • Devem ser escolhidos empilhadores que utilizem rodas pneumáticas e não rodas rígidas; • O assento do empilhador deve ter um desenho ergonómico e deve possuir regulação em

altura e em profundidade de alcance;

• Se possível, este assento deve possuir suspensão;

• Como método de prevenção, é aconselhado aos condutores a utilização de uma cintura lombo-abdominal e a utilização do cinto de segurança, bem ajustado ao corpo.

Incêndios e explosões

• O risco de incêndio ou de explosão pode ter origem na máquina ou em condições externas à máquina.

Medidas Preventivas - Incêndios e explosões

• Os empilhadores deverão estar equipados com um extintor.

• Sempre que possível, deve ser verificada a estanquecidade do circuito onde circula o carburante, incluindo os órgãos principais.

• A tubagem e os silenciadores devem ser mantidos em bom estado de conservação.

• Em locais com risco de incêndio e explosão, devem ser usados empilhadores especiais antideflagrantes, de preferência empilhadores elétricos.

• A proibição de fumar deve ser considerada uma regra básica

• Nos empilhadores a gasolina ou diesel, o abastecimento de combustível deve ser feito ao ar livre ou em locais bem ventilados.

• Deve ser dada uma especial atenção à operação de carga das baterias dos empilhadores eléctricos, bem como à manutenção dos equipamentos utilizados nesta operação, especialmente os cabos de ligação das baterias aos aparelhos de carga.

• No caso dos sistemas de escape estarem descobertos, devem ser correctamente montadas, protecções que evitem em caso de rebentamento de um tubo ou junta, a queda de óleo ou combustível sobre o escape quente.

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de combustão interna,

Medidas Preventivas - Poluição atmosférica dos ambientes de trabalho

• Deverá recorrer-se à ventilação natural, forçada, ou até à purificação do ar, de modo a manter a concentração de gases e fumos dentro dos níveis máximos que são permitidos. • Em locais mal ventilados devem ser utilizados, preferencialmente, os empilhadores

eléctricos.

• Nas situações em que são utilizados os empilhadores de combustão interna, deve ser feita periodicamente, a regulação da carburação dos motores.

• Os escapes devem estar equipados com sistemas depuradores dos gases de escape.

2.4 - Recomendações de segurança e Princípios de manutenção de

empilhadores

 Só operadores treinados e qualificados devem conduzir empilhadores.

 Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou qualquer outra pessoa.

 Nunca leve "passageiros" no empilhador.

 Mantenha os braços e pernas dentro do compartimento do operador. Principalmente ao operar em espaços apertados isso pode tornar-se extremamente perigoso.

 Fique longe e não deixe que outras pessoas se aproximem do mecanismo de elevação quando estiver em movimento.

 Não permita que ninguém passe ou fique embaixo da carga ou do carro de elevação.

 Antes de iniciar os trabalhos, verifique as condições do empilhador, como freio, volante, vazamento de óleos e de gás...e Comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha ou dano. Aguarde o conserto dos defeitos antes de continuar o trabalho.

 Evite a passagem por buracos, manchas de óleo e materiais soltos.

 Faça curvas lentamente e conduza com cuidado principalmente nas esquinas, fazendo sempre uso da buzina. Mantenha sempre uma velocidade segura, não ultrapasse 10 Km/h.  Quando deixar o empilhador, desligue o motor, engate uma marcha, posicione os garfos em

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 Não desça rampas de frente com o empilhador carregada. A carga além de escorregar dos garfos, pode também tombar a máquina. Mantenha sempre a carga voltada para o alto da ram Não abasteça o empilhador com o motor em funcionamento. Não fume na área de abastecimento. Incêndios e explosões podem ocorrer da não observância destas simples regras.

 Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de carga. E lembre-se: marcas de pneus no piso são sinais de uma má operação.

 Observe cuidadosamente o espaço que você deverá usar, para evitar batidas especialmente com os garfos, torre de elevação, protector de operador e contrapeso.

 Não transporte cargas superiores à capacidade nominal da máquina.  Não movimente cargas instáveis ou desequilibradas.

 Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que não fique muito peso para um lado só, especialmente para cargas largas.

 Não transporte cargas apoiadas em um só garfo.

 Tome cuidado para que cargas cilíndricas e compridas não girem sobre os garfos.  Mantenha a carga encostada no carro de elevação.

 Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas são transportadas em posição elevada a estabilidade da máquina fica reduzida.

 Para melhor visibilidade e segurança, transporte cargas grandes em marcha atrás, mas sempre olhando na direção do movimento, mantendo a carga normalmente inclinada para trás, especialmente em rampas com mais de 10% de inclinação.

 Eleve ou abaixe a carga sempre com a torre na vertical ou um pouco inclinada para trás. Incline para frente cargas elevadas, somente quando elas estiverem sobre o local de empilhamento.

 Dirija com cuidado, observe as regra de trânsito e mantenha sempre o controle do empilhador. Conheça bem todas as regras de operação segura.

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Ao longo da UFCD 5432 podemos concluir que de um modo geral, conduzir um empilhador é uma grande responsabilidade. Não está em jogo apenas a segurança do condutor mas também a dos seus colegas. Deste modo, para se proteger a si e aos outros, necessita de ter bem presentes todos os regulamentos de segurança e as técnicas de condução. Com esta formação foi possível caracterizar os diversos tipos de equipamentos de elevação/movimentação de carga. Por outro lado, foi possível sensibilizar os formandos para os riscos associados a esta atividade, as suas medidas preventivas e as normas e regras de segurança e manutenção dos equipamentos.

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Bibliografia

• Decreto Lei n.º 26/94. D.R. nº 26, Série I-A (1994-02-01). 480-486.

• Decreto Lei n.º 441/91. D.R. n.º 262, Série I-A de (1991-11-14). 5826-5833.

Decreto Lei 102/2009. D.R. nº Serie I A (2009-09-10).

• E-FACTS - Occupational safety and health in the textiles sector [Em linha]. European Agency for Safety and Health at Work, [consultado em 3 Out. 2008]. Disponível em: <http://osha.europa.eu/en/publications/e-facts/efact30>

• LEONARDO, A., (2008). Avaliação de Riscos numa Empresa Têxtil. Trabalho elaborado no âmbito do Curso de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho (CAP nível V). 61 p. Acessível na ADIV, Viseu.

• VEIGA, R. et.al. (2007). Higiene, segurança, saúde e prevenção de acidentes de trabalho: um guia prático imprescindível para a sua actividade diária. Lisboa: Verlag Dashofer.

Referências

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