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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO

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COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

Bruxelas, 21.11.2006 SEC(2006) 1527

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Documento de trabalho dos serviços da Comissão relativo às futuras medidas legislativas no domínio das encefalopatias espongiformes transmissíveis – Programa de

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DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Documento de trabalho dos serviços da Comissão relativo às futuras medidas legislativas no domínio das encefalopatias espongiformes transmissíveis – Programa de

Trabalho sobre EET

Em 15 de Julho de 2005, a Comissão Europeia adoptou um documento de reflexão, o Roteiro das EET, que esboça as possíveis alterações futuras às medidas comunitárias em matéria de EET a curto, médio e longo prazo. Nos últimos anos, verificou-se uma diminuição significativa no número de casos positivos de EEB detectados na UE, graças às rigorosas medidas de redução dos riscos tomadas a nível comunitário. À luz desta tendência positiva, bem como dos novos desenvolvimentos científicos e tecnológicos, o Roteiro das EET considera possível introduzir alterações a certas medidas em matéria de EET actualmente em vigor, desde que a segurança dos alimentos e a defesa dos consumidores continuem a ser

as principais prioridades. Outras medidas legislativas contribuem igualmente para as

medidas de protecção globais, nomeadamente a legislação sobre subprodutos animais, que inclui a proibição da reciclagem intra-espécies (canibalismo), normas rigorosas de transformação de subprodutos animais e a exclusão completa de MRE (matérias de risco especificadas) das cadeias alimentares humana e animal.

O Roteiro das EET foi objecto de uma consulta alargada com os Estados-Membros, o Parlamento Europeu e as partes interessadas.

Em 11 de Novembro de 2005, no seio do grupo de trabalho do Grupo Consultivo da Cadeia Alimentar, várias associações representando as diferentes fases da cadeia alimentar humana e animal expressaram as suas opiniões relativamente ao Roteiro das EET.

Em 15 de Dezembro de 2005, o Conselho AGRI subscreveu um documento que resume o debate sobre o Roteiro das EET a nível do Conselho, definindo as prioridades dos Estados-Membros em relação às futuras alterações às medidas actualmente em vigor em matéria de EET.

O objectivo do presente documento consiste em elaborar, com base no Roteiro das EET, o programa de trabalho (2006-2007) para as futuras medidas legislativas da Comissão no domínio das EET, tendo em conta os aspectos científicos, a saúde pública e as observações recebidas durante a consulta alargada com os Estados-Membros, o Parlamento Europeu e as partes interessadas.

1. CATEGORIZAÇÃO DOS PAÍSES (ROTEIRO DAS EET, PONTO 2.4)

As medidas estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 999/2001 («regulamento EET») baseiam-se na classificação dos países em categorias. Enquanto se aguarda a categorização final, aplicam-se, até 1 de Julho de 2007, medidas transitórias.

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Com base nesta nova norma internacional, deverão alterar-se as actuais disposições do regulamento EET. Após a adopção dos novos critérios de categorização, os países deverão ser caegorizados a começar pelos parceiros comerciais mais importantes. Se não for possível ao OIE categorizar os países antes de 1 de Julho de 2007, a Comunidade deverá fazê-lo de acordo com a nova norma internacional. A DG SANCO acompanhará de perto o trabalho do OIE.

Os parceiros comerciais mais importantes deverão ser categorizados até 1 de Julho de 2007.

2. VIGILÂNCIA DOS BOVINOS (ROTEIRO DAS EET, PONTO 2.3.1)

Uma redução do actual programa de vigilância em todo o território da UE não será considerada no futuro próximo. Todavia, o novo regulamento EET alterado permite aos Estados-Membros tomar a iniciativa de pedir à Comissão que considere o seu pedido de revisão do respectivo programa nacional de vigilância activa. Qualquer pedido apresentado por um Estado-Membro nesse sentido basear-se-á na situação epidemiológica nacional, sendo que devem estar cumpridas determinadas condições rigorosas para que o pedido possa ser tido em consideração (baixo número de casos de EEB, proibição total de determinados alimentos para animais e rastreabilidade total durante seis anos). Além disso, a sensibilidade no interior de um Estado-Membro relativamente à revisão do respectivo programa de vigilância pode igualmente influenciar a sua decisão de apresentar um pedido.

Discutir-se-ão as condições necessárias para permitir a revisão do programa nacional de vigilância dos bovinos – na medida em que a mesma esteja contemplada no quadro jurídico do Regulamento (CE) n.º 999/2001. Tendo em conta a complexidade e as diferenças epidemiológicas entre os Estados-Membros, em especial os mais recentes e os que estão em vias de aderir, os debates serão iniciados a nível do grupo de trabalho da Comissão no segundo semestre de 2006/princípios de 2007.

3. MEDIDAS DE ERRADICAÇÃO EM OVINOS E CAPRINOS (ROTEIRO DAS EET, PONTO

2.5)

As actuais medidas de erradicação não estabelecem diferenças entre a detecção da EEB, do tremor epizoótico ou do tremor epizoótico em casos atípicos, em pequenos ruminantes, detectado num efectivo. Uma vez que nunca foi estabelecida qualquer ligação entre o tremor epizoótico e o risco para a saúde pública, e estando disponíveis novos instrumentos de diagnóstico para distinguir entre o tremor epizoótico e a EEB, as actuais medidas de erradicação parecem desproporcionadas, uma vez que implicam a destruição de muitos animais mesmo nos casos em que se pode excluir a EEB.

O grupo de trabalho da Comissão irá debater uma proposta de revisão das actuais medidas de erradicação em pequenos ruminantes (segundo semestre de

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4. VIGILÂNCIA DOS OVINOS E CAPRINOS (ROTEIRO DAS EET, PONTO 2.3.2)

Desde a confirmação de EEB num caprino no início de 2005 e a descoberta de três casos pouco habituais de EET em ovinos em Março de 2006, a vigilância em ovinos e caprinos foi intensificada.

No início de 2007, debater-se-á a revisão da vigilância em ovinos e caprinos com base nos resultados da vigilância acrescida em 2005-2006, caso não haja novos casos de EET diagnosticados em ovinos ou caprinos em que não se possa excluir a EEB.

5. VIGILÂNCIA DOS CERVÍDEOS (VEADOS)(ROTEIRO DAS EET, PONTO 2.3.3)

Neste momento, não está prevista qualquer medida comunitária em relação à doença emaciante crónica, que é uma doença priónica encontrada em veados norte-americanos.

Por serem limitados os dados relativos à vigilância na UE, dar-se-á início a um inquérito durante a época de caça de 2006. Os debates havidos em 2005 e na primeira metade de 2006 sobre a concepção do inquérito e a definição de uma estratégia de gestão do risco quando se detecte um caso positivo constituíram a base para a proposta da Comissão; esta será apresentada aos Estados-Membros para que estes emitam os seus pareceres no seguimento da entrada em vigor do Regulamento (CE) n.º 999/2001, alterado mediante o processo de co-decisão. 6. MATÉRIAS DE RISCO ESPECIFICADAS (ROTEIRO DAS EET, PONTO 2.1)

Há que continuar os debates destinados a harmonizar a actual lista das MRE com o Código Sanitário dos Animais Terrestres (OIE), tendo em conta os desenvolvimentos científicos e a avaliação dos riscos, garantindo uma estreita cooperação entre a AESA e os organismos nacionais de avaliação dos riscos.

Espera-se um parecer da AESA para o final de 2006. Com base nesse parecer, poder-se-á considerar uma alteração no limite de idade para a remoção da coluna vertebral enquanto matéria de risco especificada, passando aquele de 24 para um máximo de 30 meses. Com base nos novos conhecimentos científicos, serão consideradas outras alterações, nomeadamente no que diz respeito aos intestinos.

7. PROIBIÇÃO DE DETERMINADOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS (ROTEIRO DAS EET, PONTO 2.2)

Desde 1 de Janeiro de 2001, está em vigor a proibição de alimentar animais de criação destinados à produção de alimentos com farinhas de carne e ossos (FCO) provenientes de mamíferos, com certas derrogações que permitem, por exemplo, alimentar não ruminantes com farinha de peixe.

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O novo regulamento EET alterado permitirá a introdução de um nível de tolerância quanto à presença de proteínas animais, incluindo farinha de peixe, em todos os alimentos para animais, com base numa avaliação dos riscos (extensão da actual derrogação para a polpa de beterraba). Será igualmente tido em conta o parecer da AESA sobre a avaliação quantitativa dos riscos relativamente ao risco de EEB em animais apresentado pelas farinhas de carne e ossos comparativamente com os riscos residuais de EEB (quantitative risk assessment of the animal BSE risk posed by meat

and bone meal with respect to the residual BSE risk), adoptado em 12-13 de Julho de

2005.

(1) No âmbito do Regulamento (CE) n.º 999/2001, serão iniciados debates (segunda metade de 2006) para introduzir um nível de tolerância para quantidades insignificantes de proteínas animais, incluindo a farinha de peixe, em alimentos para animais causados por contaminação acidental (por exemplo, roedores/aves) e tecnicamente inevitável (por exemplo, farinha de peixe).

(2) No âmbito do Regulamento (CE) n.º 999/2001, serão iniciados debates (2007) para considerar a utilização de farinha de peixe nos alimentos para animais destinados a ruminantes jovens.

(3) No âmbito do Regulamento (CE) n.º 999/2001 serão iniciados debates (2007) para considerar um nível geral de tolerância no que se refere à presença de um baixo teor de farinhas de carne e ossos (FCO) provenientes de mamíferos nos alimentos para animais destinados a animais de criação.

8. ABATE DE COORTES (ROTEIRO DAS EET, PONTO 2.6)

A actual legislação em matéria de EET prevê o abate e destruição completa dos animais da coorte associada a um caso positivo de EEB.

(1) Os debates sobre a possibilidade de diferir o abate e a destruição até ao fim da vida produtiva, tal como previsto no Código Sanitário dos Animais Terrestres (OIE), terão início na segunda metade de 2006.

(2) Com base em pareceres científicos sobre a utilização de peles de animais de coorte para couro, poderá vir a ser lançado, na segunda metade de 2006, um debate sobre uma alteração ao Regulamento (CE) n.º 999/2001.

Referências

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