Temas da Aula:
Antibióticos
• A
NTIBIÓTICOS VS.
ANTIMICROBIANOS• E
SCOLHA DO ANTIBIÓTICO o Identificação do microrganismo o Sensibilidade antimicrobiana o Factores do Hospedeiro• A
SSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS• T
ERAPÊUTICA PROFILÁTICA COM ANTIBIÓTICOS• C
ASOSC
LÍNICOSBibliografia
Slides e apontamentos da aula.
Disciplina: Terapêutica
Prof.: António Vaz Carneiro (substituiu a Dra. Margarida Borges) Tema da Aula: ANTIBIÓTICOS
Autores: Rita Freitas; Joana Belo
Um dos objectivos mais importantes desta aula é a análise dos critérios de selecção de um antibiótico para prescrição.
Há estudos que mostram que em Portugal a prescrição de antibióticos é “pior que má”. Isto tem repercussões importantes na saúde pública, como seja o aparecimento de estirpes resistentes, havendo uma correlação bem documentada que associa o aumento da taxa de prescrição de antibióticos com o aparecimento de resistências de S.pneumoniae, S.pyogenes e E.coli, principais agentes etiológicos,
respectivamente, de infecções respiratórias, da pele e urinárias.
Um outro estudo relaciona o perfil de prescrição antibiótica nos cuidados primários de saúde com o aparecimento de resistências aos 3 microrganismos atrás mencionados, comparando os resultados em vários países europeus. Assim, na França, campeã na prescrição de antibióticos em cuidados primários, prescrevem-se 2,5 vezes mais antibióticos que na Dinamarca, que é o país que menos antibióticos prescreve. Por seu turno, na Holanda prescrevem-se 2 vezes menos antibióticos que na Bélgica, o que é, no mínimo, intrigante, uma vez que se tratam de países muito próximos. Esta assimetria é assim explicada por uma prescrição pouco racional de antibióticos, verificando-se que os países do Sul da Europa são os que mais recorrem à antibioterapia, enquanto que os países do Leste da Europa se encontram no pólo oposto no que concerne ao uso de antibióticos.
Portugal é o país europeu onde se receitam mais Quinolonas e é o único onde se verifica uma variação sazonal da taxa de prescrição de fluoroquinolona (aumenta no Inverno) associada a infecções respiratórias.1 Atentemos que o pneumococo não é sensível às quinolonas…
• A
NTIBIÓTICOS VS.
ANTIMICROBIANOS
1
Atendendo ao facto de o professor se ter prolongado sobre esta questão, apesar de não estar directamente relacionada com o contexto, e sabendo que pode ser útil, referimo-la de seguida. Por que razão há mais infecções respiratórias no Inverno? As bactérias não são mais agressivas nesta época do ano, mas os vírus sim. Portanto, é uma época mais propícia à infecção viral respiratória, que por sua vez favorece a instalação da infecção bacteriana. E por isso é importante tratar a infecção viral.
4 Antibióticos Beta-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenemos Inibidores beta-lactamases Aminoglicosidos Tetraciclinas Macrólidos e Cetolidos Glicopeptidos e Lipopeptidos Quinolonas Sulfonamidas e trimetroprim Oxazolidionas
O conceito de antimicrobianos é mais abrangente que o de antibióticos.
Enquanto que os antimicrobianos incluem antibacterianos, antifúngicos e antivirais, os antibióticos estão fundamentalmente direccionados para o tratamento de infecções bacterianas.
Abaixo está o slide que mostra as classes de antibióticos.2
• E
SCOLHA DO ANTIBIÓTICOA escolha do antibiótico implica três critérios principais: a identificação do microrganismo, a sensibilidade microbiana e os factores do hospedeiro.
o Identificação do microrganismo
Para a identificação do agente, podemos proceder à técnica de GRAM (vide slide ao lado). Para além disto, também podemos recorrer à preparação de culturas. Por exemplo, numa infecção urinária deve fazer-se uma urocultura antes do tratamento, para termos o diagnóstico definitivo (cuja importância se prende com a obtenção de dados para estudo da incidência / prevalência e confirmação da etiologia e sensibilidade) e outra após, para verificar se a urina está estéril.
2
Registe-se o comentário do professor: é mais importante saber tratar do que saber as classes dos fármacos.
6
Escolha dos antibióticos: Identificação microrganismo
Gram
Em materiais estéreis (LCR)
Fragmentos fagocitados neutrófilos (sangue,
secreções brônquicas)
PMN fezes
7
Escolha dos antibióticos: Identificação microrganismo (2)
Espectro
Cobertura dos agentes mais prováveis/frequentes
Celulite após abrasão (S aureus, St A) Otite média ( H. Influenza, S pneumoniae,
Moraxella catarrhalis, St A)
8
Escolha dos antibióticos: Sensibilidade anti microbiana
Resistência
Adquirida Natural/Intriseca
(S aureus, St: ac nalidixico)
Bacilos gram -: penicilina G, eritromicina,
claritromicina
Relativa Absoluta
Na terapêutica empírica, aquando da escolha do(s) antibiótico(s), devemos garantir que o espectro de acção do(s) mesmo(s) cubra os agentes mais prováveis e frequentes, não esquecendo aqueles que, apesar de pouco frequentes, podem originar graves complicações.
o Sensibilidade antimicrobiana
Um outro factor importante é a
sensibilidade do microrganismo ao
antimicrobiano que pretendemos administrar. Devemos, portanto, ter em conta a possibilidade de resistências, sejam elas adquiridas, naturais, e relativas ou absolutas.
o Factores do Hospedeiro
Os determinantes relativos ao
doente são o terceiro ponto fundamental para a escolha do antibiótico. Devemos informar-nos sobre antecedentes de reacções adversas a determinados fármacos antibióticos. A idade, a existência ou possibilidade de alterações metabólicas, a gravidez, a existência de uma insuficiência renal e/ou hepática são também parâmetros que se devem conhecer antes da prescrição.
9
Escolha dos antibióticos: Factores do hospedeiro
Reacções adversas prévias
Idade ( via oral, dentição, cartilagens)
Alterações metabólicas Gravidez Insuficiência renal/hepática Perfil de segurança Tetraciclinas Cloranfenicol Gentamicina Preço
No que respeita ao perfil de segurança, devemos considerar a toxicidade e contra-indicações específicas de determinadas condições do doente (os factores do hospedeiro já referidos). Por exemplo, devemos ser cautelosos com as tetraciclinas, que têm efeitos nefastos na dentição das crianças.
O custo do medicamento deve também ser tido em conta. A integridade/patologia orgânica
do doente é um determinante importante para a penetração do antibiótico nos tecidos. E isto é fundamental para a nossa finalidade terapêutica: se o antibiótico for eficaz contra o agente mas não penetrar nos tecidos, não serve para tratar esse doente.
A existência de uma prótese infectada é uma questão que só pode ser resolvida, na maioria dos casos, por remoção da mesma, não havendo outra forma definitiva de tratamento.
No caso de uma osteomielite, devemos saber que é uma situação de tratamento difícil (por se localizar no osso), longo e problemático.
• A
SSOCIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOSPodemos ter vantagens na associação de antibióticos no nosso esquema terapêutico. As situações em que tal acontece são:
• em doentes em estado clínico crítico, sem que esteja definida a causa da infecção, pretendendo-se que a associação de antibacterianos tenha um largo espectro de actividade. Um exemplo desta situação é a septicémia, administrando-se aminoglicosídeos com penicilina.
• infecções bacterianas mistas, pretendendo-se que a associação de antibacterianos cubra os microrganismos presentes.
10
Escolha dos antibióticos: Factores do hospedeiro
Penetração nos tecidos
Barreira hemato-encefalica Abcessos
Materiais prostésicos Osso
Um antibiótico eficaz contra o agente mas
que não penetra nos tecidos não serve ao doente
• Na prevenção do surgimento de resistências, como por exemplo no
tratamento da tuberculose e infecções por Pseudomonas.
• Para atingir um efeito sinérgico. Temos como exemplo a utilização do
cotrimoxazole no tratamento de pneumonia a Pneumocystis carinii.
• T
ERAPÊUTICA PROFILÁTICA COM ANTIBIÓTICOSOs antibióticos também são utilizados como profilaxia. Algumas situações em que tal acontece são:
• Cirurgias potencialmente indutoras de bacteriémia (cirurgias gastrintestinais). • Contactos com Tuberculose.
• Contactos com Meningite (meningococcus e Haemophilus influenzae).
• Para prevenção de endocardite bacteriana em doentes de risco (e.g. com próteses valvulares).
19
Caso 2
A) Amoxicilia + Clavulanato + Azitromicina B) Azitromicina
C) Clavulanato D) Amoxicilina
E) Piperacilina/Tazobactam
• C
ASOSC
LÍNICOS3Seguidamente apresentamos os slides dos casos clínicos expostos na aula. As respostas e comentários do professor estão na página seguinte.
A avaliação dos casos clínicos foi a seguinte: 1. Diagnóstico provável e agente etiológico.
2. Descrição / avaliação de exames complementares de diagnóstico.
3. Escolha da terapêutica mais adequada, dentro das hipóteses apresentadas.
3
Nem todos os casos presentes no PPT foram apresentados na aula. O mesmo aconteceu com outros slides dispersos entre os casos clínicos, que focavam aspectos relativos à patologia em debate. No fim da aula colocamo-los para vossa consulta voluntária.
14 Caso 1
Homem, 20 anos, estudante de
informática, saudável 2 dias Febre (39-40ºC) Odinofagia 15 Caso 1 16 Caso 1
A) Observação por ORL
B) Pedir análises com hemograma e PCR C) Paracetamol e dieta fria
D) Gentamicina 320 mg/dia EV E) Penicilina G 2.400.000 UI IM
17
Caso 2
Mulher, 44 anos, fumadora, enfermeira,
saudável
3 dias Febre (38-39ºC) Arrepios Toracalgia à direita
Tosse produtiva com expectoração muco
purulenta
18
22
Caso 3
A) Amoxicilia + Clavulanato + Azitromicina B) Azitromicina C) Clavulanato D) Amoxicilina E) Piperacilina/Tazobactam 30 Caso 5
Mulher, 32 anos, empregada doméstica, saudável
História de panarício do 1º dedo pé esquerdo com mais de 1 semana Desde há 3 dias
Eritema da perna esquerda Dor, calor, edema Febre (38-38,5ºC)
31
Caso 5
32
Caso 5
A) Análises (hemograma e PCR), internamento
e terapêutica com ampicilina e flucloxacilina
B) Análises (hemograma e PCR), internamento
e terapêutica com Imipenem
C) Análises (hemograma e PCR), internamento
e terapêutica com flucloxacilina
D) Alta com flucloxacilina E) Terapêutica cirurgica
21
Caso 3
20
Caso 3
Homem, 18 anos, saudável 15 dias
Tosse seca Astenia
Dispneia de agravamento progressivo Sub-febril
Respostas e comentários aos casos clínicos expostos na aula: CASO 1
1. Uma febre de 39º a 40ºC num homem jovem, aparentemente saudável, sugere uma infecção bacteriana. A odinofagia concomitante aponta para um diagnóstico provisório de amigdalite, resta-nos saber se de origem viral ou estreptocócica.
Sabe-se que cerca 80% das amigdalites são virais, mas nestes casos a febre não costuma atingir temperaturas muito elevadas, o que exclui à partida este diagnóstico.
2. Na imagem podemos observar exsudados purulentos, um aumento no tamanho das amigdalas e um desvio da úvula (poderíamos suspeitar de uma paralisia do nervo por difteria).
No exame objectivo, deve proceder-se à palpação das cadeias de gânglios submaxilares: se se tratar de uma amigdalite viral, então não há adenopatias regionais. A colheita do exsudado purulento com uma zaragatoa dar-nos-ia a confirmação do diagnóstico.
3.Opção E, e, secundariamente, a C.
As opções A e B são inúteis. A opção B poderia ser útil se houvesse suspeita de imunodepressão.
A opção C pode ser útil como terapia sintomática. D está incorrecta.
A opção E é a mais correcta.
Outros comentários: se fosse uma criança com infecções de repetição, poderia dar-se Azitromicina, que é mais eficaz (oral).
Curiosidade: A idade durante a qual é menos provável haver morbilidade ou mortalidade é dos 10 aos 12 anos.
CASO 2
1. Avaliar os sintomas:
A doente tem uma febre moderada (38-39ºC).
Tem arrepios, que são clássicos da infecção por pneumococcus. De referir que há uma sensibilidade de 70% para os arrepios na pneumonia (sensibilidade = % de doentes que têm determinado sintoma em certa doença).
Tem toracalgia à direita. Mesmo antes de vermos o Rx, a dor indica que há um infiltrado importante, provavelmente a pneumococcus. Não se espera encontrar derrame pleural porque há dor pleurítica (por atrito entre os folhetos inflamados). Tem também tosse produtiva com expectoração muco-purulenta.
Estes dados podem apontar já para um diagnóstico provisório de pneumonia.
É pouco provável que seja uma infecção viral. Podemos colocar a hipótese de infecção por pneumococcus, o agente mais frequente de pneumonia bacteriana. Como segundas escolhas, há possibilidade (mas não tanta probabilidade) de que possa ser a Chlamydia, ou o Mycoplasma, entre outros. Outro cenário poderia ser uma pneumonia necrotizante provavelmente por klebsiella, característica dos alcoólicos.
2. A Teleradiografia do Tórax mostra um infiltrado mal delimitado ao nível do lobo médio do pulmão direito, padrão que se enquadra nos achados radiológicos da pneumonia.
3. Opção B.
A opção A não está correcta porque a Amoxicilina e a Azitromicina têm um espectro de acção sobreponível, não havendo vantagem na sua associação.
A opção B está correcta, assim como a D. Mas sabendo que o esquema terapêutico da Azitromicina provoca uma melhor adesão do doente à terapêutica, é preferencial a B.
A opção C está incorrecta. O Clavulanato não é capaz de combater sozinho a bactéria.
A opção E não é aconselhada. “Dar Piperacilina /Tazobactam a um doente infectado a pneumococcus é como matar um pardal com um canhão”.
Outros comentários na sequência deste caso:
Uma pneumonia com alterações do estado de consciência é muito mais grave do que uma pneumonia sem os mesmos. Se existir alteração da consciência, deve-se avaliar se o O2 está diminuído ou se o CO2 está aumentado. Isto porque a pneumonia pode provocar um shunt esquerdo-direito em que há perfusão mas não ventilação, provocando hipoxémia, que poderá levar a Insuficiência Respiratória do tipo I. Mais tarde pode evoluir para destruição do parênquima.
CASO 3
1. O quadro clínico apresentado sugere uma infecção a Chlamydia ou mycoplasma. Podemos pôr a hipótese de uma Pneumonia Atípica.
2. A Teleradiografia do Tórax mostra uma discreta acentuação reticular. À auscultação poderiam ouvir-se fervores secos muito discretos (semelhantes ao som do “amachucar da prata que envolve os rebuçados”), ou poderia mesmo ser normal. 3. A opção B é o único esquema válido, dos apresentados.
A única alternativa a esta opção seria uma tetraciclina.
CASO 5
1. / 2. Diagnóstico: Erisipela. Não se morre de erisipela, mas as suas complicações são importantes: tromboflebites e septicémia.
3. Opções C ou D.
A. Ampicilina e flucloxacilina são sobreponíveis. O PCR é inútil; situação em que o PCR sequencial é útil: Endocardite Bacteriana.
B. Imipenem dá-se a imunodeprimidos. C. Esta é uma boa hipótese, alternativa à D.
D. Esta é a melhor hipótese. Recomenda-se vigilância posterior. E. Esta hipótese não se adequa ao caso.
23
Caso 4
Homem, 54 anos, fumador, alcoólico, desempregado
Mais de 1 semana Astenia e anorexia
Febre não quantificada Toracalgia à esquerda
Tosse, expectoração mucopurulenta, por vezes raida
de sangue 25
Caso 4
24 Caso 4 Observação Mau estado geral PolipneicoTA – 88/53mmHg FC – 112/min TT – 38,9ºC
Diminuição da expansibilidade do hemitórax
esquerdo
Diminuição das VV Sub-macicez
AP: MV abolido na ½ inferior esquerda
26
Caso 4
A) Alta medicado com Amoxicilia + Clavulanato +
Azitromicina
B) Internamento medicado com Amoxicilia + Clavulanato
+ Azitromicina
C) Internamento medicado com Piperacilina/Tazobactam D) Drenagem torácica e terapêutica com
Piperacilina/Tazobactam
E) Drenagem torácica e esperar por resultados culturais
27
Agentes Pneumonias em ambulatório
28
33 Caso 6
Mulher, 20 anos, estudante de Direito
previamente saudável
2 dias de evolução
Disúria Polaquiúria
Desconforto abdominal EO: sem alterações
34 Caso 6
A) Pedir análises com urina, hemograma e PCR B) Pedir ecografia abdominal
C) Medicar com ceftriaxone 1g IM D) Medicar com paracetamol PO em sos E) Reforço da hidratação oral e prescrever
quinolona
35
Caso 7
Mulher, 26 anos, enfermeira, previamente
saudável. Gravidez de 28 sem.
3 dias de evolução:
Disúria Polaquiúria
Dor abdominal difusa e náuseas EO: sem alterações inc ex. obstétrico
36 Caso 7
A) Pedir análises com urina, ex bact de urina,
hemocultura, hemograma e PCR
B) Pedir ecografia abdominal
C) Medicar com ceftriaxone 1g IV, 3 dias D) Medicar com paracetamol PO em sos E) Reforço da hidratação oral e prescrever
quinolona PO durante 14 dias
37 Caso 8
Mulher, 46 anos, desempregada, previamente
saudável.
3 dias de evolução:
Disúria e polaquiúria Febre (2 dias) com calafrio Dor abdominal quadrantes esquerdos
EO: sem alterações excepto dor à palpação profunda
do flanco esq. (apirética)
38 Caso 8
A) Pedir análises com urina, hemograma e PCR B) Pedir Rx simples do abdomen
C) Medicar com Urispás® 1cp 8/8 D) Medicar com paracetamol PO em sos e
Reforço da hidratação oral
39 Cistite E. coli S. saprophyticus Proteus spp. Klebsiella spp. enterococos Pseudomonas spp Serratia spp Providencia spp fungos 40 41
42
44
Caso 9
43
Caso 9
Homem, 52 anos, gestor de empresas, HTA,
litíase vesicular há 7 anos.
2 dias
Dor abdominal Vómitos Febre (38-39,5ºC) Calafrios
EX: Dor à palpação no hipocôndrio direito
45 Caso 9
A) Internamento e terapêutica com
Ertapnem
B) Internamento e terapêutica com
Metronidazol e Ceftriaxone
C) Internamento e terapêutica com