Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação
Disciplina Gestão da Informação
e do Conhecimento
(ACA603)
Profa. Fabrícia Sobral
A
ULA
3
AMBIENTES
E
FLUXOS
DE
16/09/2016 3
Ao final desta aula o aluno será capaz de...
Compreender a influência da Teoria Estruturalista na
gestão das organizações.
Identificar os ambientes relacionados às organizações
nos contextos da administração e no gerenciamento
de informações.
Identificar
as
características
do
ambiente
organizacional.
Identificar os fluxos formais e informais de informação.
Objetivos desta aula
Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
4
Organizações: ambientes e fluxos
Visão histórica das
organizações à luz da Teoria
Estruturalista
Ambiente organizacional e
informacional à luz da
Ecologia da Informação
Estrutura Organizacional
Fluxos da Informação
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
5
Chiavenato (2003, p.288):
Contextualização da Teoria Estruturalista:
1. Oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria
das Relações Humanas – incompatíveis entre si.
•
Necessária uma posição mais ampla e compreensiva que
integrasse os aspectos que eram considerados por uma
e omitidos pela outra e vice-versa.
•
Síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das
Relações Humanas (informal), inspiração na abordagem
de Max Weber –
Teoria da Burocracia
- e Karl Marx.
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Chiavenato (2003, p.288):
Contextualização da Teoria Estruturalista:
2. Necessidade de visualizar
“a organização como uma
unidade social grande e complexa, onde interagem
grupos sociais
” que compartilham algum dos objetivos
da organização (como a viabilidade econômica da
organização), mas que podem incompatibilizar com
outros (como a maneira de distribuir lucros da
organização). Tem seu diálogo maior com a Teoria das
Relações Humanas.
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Chiavenato (2003, p.288):
Contextualização da Teoria Estruturalista:
3. Influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua
repercussão nos estudos das organizações.
•
Estruturalismo
Abstrato
(Lévy-Strauss)
:
a
estrutura é uma construção abstrata de modelos
para representar a realidade.
•
Estruturalismo Concreto (Gurwitch e
Radcliff-Brown)
: é o conjunto de relações sociais em um
dado momento
.
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Chiavenato (2003, p.288):
Contextualização da Teoria Estruturalista:
3. Influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua
repercussão nos estudos das organizações.
•
Estruturalismo Dialético (Karl Marx):
a estrutura é
constituída de partes que se descobrem, se
diferenciam, e ganham autonomia umas sobre as
outras, mantendo a integração e a totalidade sem
fazer soma ou reunião entre si, mas pela
reciprocidade instituída entre elas.
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Chiavenato (2003, p.288):
Contextualização da Teoria Estruturalista:
3. Influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua
repercussão nos estudos das organizações.
•
Estruturalismo Fenomenológico (Max Weber):
a
estrutura é um conjunto que se constitui, se
organiza e se altera e seus elementos tem uma
certa função sob uma certa relação, o que impede o
tipo ideal de estrutura de retratar fiel e integralmente
a diversidade e a variação do fenômeno real.
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Chiavenato (2003, p.288):
Contextualização da Teoria Estruturalista:
4. Novo conceito de estrutura: voltado para o todo e para
o relacionamento das partes na constituição do todo; a
totalidade, a interdependência das partes e o fato de o
que o todo é maior do que a simples soma das partes.
• Toda modificação de um elemento acarreta a
modificação dos outros elementos e relações.
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O advento das organizações
Para os estruturalistas, a sociedade moderna e
industrializada é uma sociedade de organizações das quais
o homem passa a depender para nascer, viver e morrer
(
CHIAVENATO,2003, p.290).
As
organizações
sociais
são
consequências
da
necessidade que as pessoas tem de relacionar-se e
juntar-se com outras pessoas a fim de poder realizar juntar-seus
objetivos (
CHIAVENATO, 2003, p.293).
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
1. A organização formal como organização informal
• Organização formal – Teoria Clássica e Teoria da
Burocracia - padrão de organização determinado
pela administração.
• Organização informal – Teoria das Relações
Humanas - relações sociais que se desenvolvem
entre as pessoas.
Análise organizacional
Visão estruturalista
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
2. As recompensas salariais e materiais como as
recompensas sociais e simbólicas
• Utilizadas para motivar pessoas (salário, status, símbolos
de posição – ex.: tamanho da mesa, carros da companhia,
promoção de cursos e treinamentos.
• Significantes para o corpo funcional e importante para a
vida da organização.
Análise organizacional
Visão estruturalista
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
3. Diferentes enfoques da organização
• Modelo racional da organização
– ênfase no planejamento
e controle
– alcançar metas
o As partes são submissas a uma rede monolítica de
controle
o Objetivos organizacionais explicitados
o Estruturas organizacionais voltadas para eficiência
o Recursos alocados de acordo com plano diretor
Análise organizacional
Visão estruturalista
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
3. Diferentes enfoques da organização
• Modelo natural de organização
–
ênfase na auto
regulação
– sobrevivência do sistema
o As partes são interdependentes cuja vinculação é
determinada por meio de processos evolutivos
o As relações entre as partes e suas atividades visam manter o
sistema equilibrado e estável
o Comportamento determinado pela ação do meio ambiente
(externo e amplo). Presença da organização informal.
Análise organizacional
Visão estruturalista
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação
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Análise organizacional
- Diferentes enfoques da
organização
O Modelo Racional e o Modelo Natural Extraído de: CHIAVENATO (2003)
Visão estruturalista
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
4. Diferentes níveis da organização
• Nível institucional
• Ou nível estratégico. É o mais elevado,
composto
dos
dirigentes
ou
de
altos
funcionários. Responsável pela definição dos
principais
objetivos
e
estratégias
organizacionais.
Análise organizacional
Visão estruturalista
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
4. Diferentes níveis da organização
• Nível gerencial
• Ou nível intermediário. Responsável pela
transformação das decisões em planos e
programas para execução no nível técnico.
• Detalhamento dos problemas, captação dos
recursos e distribuição e colocação dos
produtos e serviços da organização.
Análise organizacional
Visão estruturalista
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
4. Diferentes níveis da organização
• Nível operacional
• Ou nível operacional. Execução de tarefas,
desenvolvimento de programas e aplicação de
técnicas.
• Segue programas e rotinas estabelecidos no
nível gerencial.
Análise organizacional
Visão estruturalista
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Análise organizacional
– Níveis de organização
Fonte: http://www.ceap.br/material/MAT11112010112542.pdf
Visão estruturalista
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
5. Diferentes tipos de organização
• Fábricas – administração cientifica e da Teoria das
Relações Humanas.
• Organizações pequenas, médias e grandes (tamanho);
públicas e privadas (dependência).
• Organizações militares, presídios (de Estado)
• Organizações religiosas (igrejas) e filantrópicas (de
serviço).
Análise organizacional
Visão estruturalista
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Abordagem múltipla da Teoria Estruturalista
6. A análise intraorganizacional e interorganizacional
• Intraorganizacional: análise dos fenômenos internos à
organização; obedece aos limites da organização.
• Interorganizacional: observa também o que ocorre além
dos limites da organização.
• Está voltada para as relações externas entre uma
organização e outras organizações no ambiente
(extrapola os limites da organização).
Análise organizacional
Visão estruturalista
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Objetivo organizacional
Visão estruturalista
Ações fundamentais da organização
É uma situação desejada que a organização tenta
atingir (CHIAVENATO, 2003, p. 301).
Unidades simbólicas ou ideais que se pretende transformar
em realidade.
A eficiência de uma organização é medida pelo
alcance dos objetivos propostos.
A competência é medida pelo volume de recursos utilizados
para realizar a produção.
Está ligada ao objetivo da
organização [...] cresce à medida que os custos decrescem.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
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Estratégia organizacional
Visão estruturalista
Ações fundamentais da organização
É a maneira pela qual uma organização lida com o
ambiente para atingir seus objetivos.
Ênfase no ambiente e na interdependência entre
organização e ambiente.
Estratégia de competição: rivalidade entre duas ou
mais organizações frente à mediação de terceiro grupo.
Estratégia de cooperação: requer interação direta entre
as organizações do ambiente.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 25 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
É o contexto externo (humano, social, político e
econômico)
que
envolve
externamente
uma
organização.
O ambiente é constituído pelas outras organizações
que formam a sociedade.
Tudo o que envolve externamente uma organização.
Visão estruturalista
Além das fronteiras da organização
Ambiente organizacional
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 26 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Visão estruturalista
Além das fronteiras da organização
Ambiente organizacional
Conceitos
fundamentais
para
a
análise
interorganizacional:
Interdependência das organizações com a sociedade
Nenhuma organização é autônoma ou auto-suficiente.
Toda organização depende de outras organizações e da
sociedade em geral.
Consequências dessa interdependência são:
mudanças
frequentes nos objetivos organizacionais
à medida que
ocorrem mudanças no ambiente externo
e um certo
controle ambiental sobre a organização.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 27 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Visão estruturalista
Além das fronteiras da organização
Ambiente organizacional
Conceitos
fundamentais
para
a
análise
interorganizacional:
Conjunto organizacional
O ponto de partida para o estudo das relações
interorganizacionais é o conceito de conjunto de papéis
desenvolvido por Merton para analisar as relações de papel.
Conjunto de papéis consiste no complexo de papéis e
relações de papéis que o ocupante de um dado status tem
em virtude de ocupar o status
.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 28 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Visão estruturalista
Além das fronteiras da organização
Ambiente organizacional
Conceitos
fundamentais
para
a
análise
interorganizacional:
Conjunto organizacional
O conceito de conjunto organizacional é análogo ao de
conjunto de papéis. Cada organização ou classe de
organizações tem interações com uma cadeia de
organizações em seu ambiente, formando um conjunto
organizacional.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 29 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Visão estruturalista
Além das fronteiras da organização
Ambiente organizacional
Conceitos
fundamentais
para
a
análise
interorganizacional:
Conjunto organizacional
As relações entre uma organização focal e seu conjunto
organizacional são medidas pelos conjuntos de papéis de
seu
pessoal de fronteira
, isto é, pelo seu
pessoal que está
voltado externamente para o contato ou ligação com outras
organizações
.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 30 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Organizacional
Ecologia da informação de Davenport
Administração holística
da informação ou
administração informacional
centrada no ser humano.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 31 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Organizacional
Ecologia da informação de Davenport
Ambiente organizacional na Ecologia da
Informação
• Números prédios, escritórios e espaços físicos estão
envolvidos, qual tipo de tecnologia já existe, qual é a
situação dos negócios, assim como o ambiente
externo.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 32 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Organizacional
Ecologia da informação de Davenport
De
que
forma
os
negócios,
o
espaço
físico e a tecnologia
afetam a gestão da
informação
e
do
conhecimento?
Um modelo ecológico para o gerenciamento da informação
Extraído de: DAVENPORT(1998)
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 33 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Organizacional
Ecologia da informação de Davenport
“Os requisitos fundamentais para o sucesso da
implantação
da
GC
incluem
o
ambiente
organizacional e a motivação das pessoas envolvidas
no processo, pois somente indivíduos motivados
contribuem para a
organização” (CIANCONI, 2003,
p.256).
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 34 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Organizacional
Relação com a informação/conhecimento
Os ambientes organizacionais são
constituídos por um conjunto de
elementos: estrutura, processos,
fluxos, comunicação, cultura, entre
outros.
Os fluxos de trabalho são constituídos por informação e
conhecimento direcionados às atividades e tarefas
desempenhadas.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 35 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
“O ambiente organizacional naturalmente
impõe um ambiente informacional, a partir da
própria estrutura existente e dos processos,
atividades
e
tarefas
desenvolvidos”
(VALENTIM, 2013).
Ambiente Organizacional
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 36 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Informacional
Ecologia da informação de Davenport
Subdividido em seis componentes:
Processo Informacional:
mostra como o trabalho é feito. Em uma
situação ideal, a empresa deve ter uma visão ampla, definindo os
processos informacionais assim como toda a atividade exercida por
quem trabalha com a informação.
Arquitetura Informacional:
compreende o conjunto de recursos
utilizados pela empresa para o atendimento de suas necessidades
informacionais. Pode-se incluir: softwares, mapas, diretórios,
documentos e profissionais especializados . A arquitetura da
informação é o elo entre o comportamento, processos e pessoal
especializado com a estrutura organizacional, espaço físico e
métodos administrativos.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 37 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Informacional
Ecologia da informação de Davenport
Subdividido em seis componentes:
Política Informacional:
define as diretrizes para o gerenciamento
e uso das informações corporativas. As razões principais para as
empresas não lidarem consciente e sistematicamente com a
política da informação são o desconhecimento da importância da
gestão da informação ou o medo de ferir a hierarquia já existente
na empresa.
Estratégia Informacional:
define os tipos de informação a serem
priorizados pela empresa; os passos do ciclo de gerenciamento do
conhecimento a serem enfatizados; como a informação será útil
para a empresa.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 38 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Ambiente Informacional
Ecologia da informação de Davenport
Subdividido em seis componentes:
Comportamento Informacional:
como as pessoas lidam com a
informação, ou seja, como ela busca, utiliza, cria, altera, acumula,
valoriza e estabelece tantas outras atitudes com relação à
informação;
Cultura Informacional:
define os tipos de informação a serem
priorizadas pela organização e como estas informações serão
úteis, além do que ser enfatizado no gerenciamento do
conhecimento.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 39 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Estrutura Organizacional
O esqueleto da organização
É a ordenação e o agrupamento de atividades e
recursos, visando ao alcance de objetivos e resultados
estabelecidos”.
“Forma pela qual as atividades de uma organização são
divididas, organizadas e coordenadas.
Fonte: http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Estrutura%20Organizacional.pdf
Deve ser delineada de acordo com os objetivos e
estratégias estabelecidos pela empresa.
É uma ferramenta básica para alcançar as situações
almejadas pela empresa.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 40 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Estrutura Organizacional
Tipos de estrutura
Estrutura Organizacional Formal
Planejada e formalmente representada, em alguns
aspectos,
pelo
organograma
da
organização
(empresa, instituição).
Fonte:
http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Estrutura%20Organizacional.pdf
Possui as seguintes características:
Ênfase a posições em termos de autoridades e
responsabilidades;
É estável e sujeita a controle;
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 41 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Estrutura Organizacional
Tipos de estrutura
Estrutura Organizacional Informal
Surge da interação social das pessoas, se desenvolve
espontaneamente quando as pessoas se reúnem.
Representa relações que usualmente não aparecem no
organograma.
Fonte:
http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Estrutura%20Organizacional.pdf
São
relacionamentos
não-documentados
e
não-reconhecidos oficialmente entre os membros de uma
organização que surgem inevitavelmente em decorrência
das necessidades pessoais e grupais dos empregados.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 42 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Estrutura Organizacional
Tipos de estrutura
Estrutura Organizacional Informal
Possui as seguintes características:
Está nas pessoas.
A autoridade flui na maioria das vezes na horizontal.
É instável e não está sujeita a controle.
Está sujeita aos sentimentos.
Possui um líder informal.
Desenvolve sistemas e canais de comunicação.
Fonte:
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 43 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fonte: (VALENTIM, 2013)
Fluxos Informacionais
Fluxos formais e informais
“Produzidos no ambiente organizacional pelas pessoas
e setores que nela atuam, a partir das atividades, tarefas
e decisões que vão sendo realizadas.
No ambiente organizacional, as informações produzidas
utilizam um jargão próprio, relacionadas ao setor ou à
pessoa que as geraram, assim como são relacionadas
aos micro objetivos e metas”.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 44 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fluxos Informacionais
Fluxos formais e informais
“No decorrer do fluxo, a mesma informação pode ser
usada/aplicada para outros objetivos, assim ajusta-se o
jargão e agrega-se ou não outros valores que
inicialmente a informação não possuía, portanto, a
informação é mutável e não estática” (VALENTIM, 2013).
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 45 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fluxos Informacionais
Fluxos formais
“Refere-se à informação que perpassa
formalmente as diferentes unidades de
trabalho como diretorias, gerência, divisões,
departamentos, setores, seções, etc., por
meio de memorandos, atas, relatórios,
planilhas, e-mails, etc.” (VALENTIM, 2005).
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 46 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fluxos Informacionais
Fluxos informais
“Relacionado à informação gerada/comunicada
entre as pessoas por meio das relações
humanas construídas nas diferentes unidades
de trabalho” (VALENTIM, 2005).
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 47 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fluxos Informacionais
Direcionamento dos Fluxos
Vertical descendente
É o processo de informações da cúpula diretiva da
organização para os subalternos, isto é, a comunicação
de cima para baixo.
Nesse tipo de comunicação, são transmitidas normas,
procedimentos,
atribuições,
instruções,
estratégias,
objetivos e metas, práticas organizacionais, notícias
institucionais etc.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 48 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fluxos Informacionais
Direcionamento dos Fluxos
Vertical Ascendente
É o processo contrário. São as pessoas situadas na
posição inferior da estrutura organizacional que enviam à
cúpula suas informações.
Esse fluxo é correspondente ao processo de feedback, ou
seja, é o retorno do corpo funcional sobre o modelo de
gestão, ações administrativas e planos organizacionais
determinados pela empresa.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 49 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fluxos Informacionais
Direcionamento dos Fluxos
Horizontal
É a comunicação que ocorre no mesmo nível. É a
comunicação entre os pares e as pessoas situadas em
posição hierárquicas semelhantes.
Esse fluxo ajuda na compreensão entre pares e torna
possível que a equipe una esforços, além de satisfazer
necessidades como inclusão, controle e afeição.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 50 Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
Fluxos Informacionais
Direcionamento dos Fluxos
Transversal
• Se dá em todas as direções, fazendo-se presente nos
fluxos descendente, ascendente e horizontal nas mais
variadas posições das estruturas ou da arquitetura
organizacional.
• Esse tipo de fluxo acontece nas organizações orgânicas e
flexíveis que permitem uma gestão mais participativa e
integrada, criam condições para que as pessoas passem a
intervir em diferentes áreas e com elas interagir.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 51
Fluxos Informacionais
Direcionamento dos Fluxos
Extraído: Valentim (2005)
A gestão da informação e
do conhecimento ocorre a
partir dos fluxos formais e
informais corporativos, de
tal modo, que a primeira
atividade a ser desenvolvida
é o mapeamento destes
fluxos. A partir do
reconhecimento destes fluxos
é que o trabalho de gestão
se inicia.
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
52
Síntese da aula
Nessa aula o aluno...
Compreendeu como as bases da Teoria Estruturalista
contribuíram para a formação de um modelo de gestão da
organização mais voltado para a interdependência do todo e
suas partes.
Entendeu que o conceito de ambiente organizacional enfoca
as relações interorganizacional.
Identificou
os
ambientes
intraorganizacional,
interorganizacional, organizacional e informacional.
Compreendeu que os fluxos da informação se relacionam
com as estruturas formais e informais.
16/09/2016 53
Mapping yourself!
Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação 54
Leitura recomendada
Para melhor entendimento dessa aula, leia:
•
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Estruturalista. Capítulo 12, p.287-322. In:
Introdução à teoria geral da administração.
•
DAVENPORT, T. Conectando a empresa: a informação e a organização.
Capítulo 10, p. 224-246. In: Ecologia da informação. São Paulo: Futura,
1998.
•
VALENTIM, Marta. Gestão da informação e do conhecimento e a
importância da estrutura organizacional. 2005. Disponível em:
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação
55
O que vem na próxima aula
Na próxima aula você vai estudar:
Ambiente informacional
Cultura organizacional e cultura informacional
Comunicação
organizacional
e
comunicação
informacional
Distribuição
e
disseminação
da
informação/conhecimento
1.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Capítulo 12 – Teoria Estruturalista da Administração.
2003. Disponível parcialmente no Google Books.
2.
DAVENPORT, T. Conectando a empresa: a informação e a organização. Capítulo 10, p. 224-246. In: Ecologia da
informação. São Paulo: Futura, 1998.
3.
http://www.portal-administracao.com/2015/03/teoria-das-relacoes-humanas-conceito.html
4.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_relações_humanas
5.
http://www.scielo.br/pdf/rae/v10n4/v10n4a02.pdf
6.
http://www.ceap.br/material/MAT11112010112542.pdf
7.
LLATAS, Maria V. Ecologia da Informação e Ambiente Informacional.
8.
VALENTIM, Marta. GESTÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO E A IMPORTÂNCIA DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL. 2005. Disponível em: <
http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=241
>.
9.
VALENTIM, Marta. Ambientes e fluxos de informação: transversalidades. 2013. In: Seminário Tendências da
gestão da informação em instituições de ciência e tecnologia.
Referências
16/09/2016 Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidade de Informação Disciplina Gestão da Informação e do Conhecimento