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Anais do VII Seminário Fazendo Gênero 28, 29 e 30 de 2006

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28, 29 e 30 de 2006

Ruídos na representação da mulher: preconceitos e estereótipos na literatura e em outros discursos – ST 13

Fabiane Ferreira da Silva UFRGSi

Paula Regina Costa Ribeiro UFRGS/FURGii

Palavras-chave: Pedagogias culturais – mulheres – identidades

Discutindo Gênero na Música “Ai Que Saudade da Amélia”

Introdução

Neste artigo, buscamos discutir e problematizar as questões de gênero a partir das narrativas das mulheres que integram a Associação Movimento Solidário Colméiaiii, no município de Rio Grande, quando participaram do curso de extensão Mulher e Cidadaniaiv.

Do curso participaram 20 mulheres, com idades entre 18 e 60 anos, as quais estão em processo de escolarização (Educação de Jovens e Adultos). Das mulheres que participaram dos encontros, apenas uma possui atividade remunerada, as outras são donas-de-casa, a maioria com companheiros e com 5 filhos em média. No que se refere à escolarização, a maioria delas parou de estudar após concluir a 1ª e/ou 2ª séries do Ensino Fundamental, duas mulheres pararam de estudar na 5ª série, uma parou de estudar na 7ª série e duas delas não vivenciaram o processo de escolarização. Tais mulheres, além de apresentarem extrema carência sócio-econômica, sofrem abusos sexuais, violência e maus tratos por parte dos maridos ou companheiros, e na maioria de suas famílias, há a ocorrência do alcoolismo e tabagismo, entre tantas outras questões que fazem parte da atual crise sócio-ambiental.

Organizamos a escrita deste texto em três momentos. Primeiramente, buscamos discutir os corpos e os gêneros como produtos de relações processadas historicamente no âmbito de diversas práticas culturais e sociais, estabelecendo conexões com os Estudos Culturais e de Gênero, pelo viés de suas vertentes pós-estruturalistas. Em seguida, tecemos alguns aspectos da metodologia utilizada na pesquisa. Por fim, apresentamos e analisamos algumas narrativas das mulheres da Colméia que emergiram a partir da música “Ai que saudade da Amélia”.

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Os Estudos Culturais constituem um campo de teorização, investigação e intervenção, não homogêneo, de caráter interdisciplinar, transdisciplinar, ou “antidisciplinar”, que estuda os aspectos culturais da sociedade, sem fazer distinção entre a “alta cultura” – cinema, pintura, clássicos da música e da literatura – e a “baixa cultura” – programas de televisão, publicidade, música popular, atividades de lazer (SILVA, 2004; VEIGA-NETO, 2004).

Na perspectiva dos Estudos Culturais, a cultura “tem a ver com a produção e o intercâmbio de significados – o ‘dar e receber de significados’ – entre os membros de uma sociedade ou grupo” (HALL, 1997, p. 2). Para Silva (2004, p.133-134), a cultura é “um campo de produção de significados no qual os diferentes grupos sociais, situados em posições diferenciais de poder, lutam pela imposição de seus significados à sociedade mais ampla”.

Os significados são produzidos por diversas instâncias sociais – família, mídia, escola, igreja, hospital – e campos de saberes – biologia, psicologia, medicina, pedagogia, por exemplo, e circulam através de diferentes processos ou práticas culturais, os mesmos não são constantes e fixos, são fluidos, são múltiplos, são transitórios, são incertos (HALL, 1997; SILVA, 2004).

Essas instâncias e saberes desenvolvem determinadas “pedagogias culturais” (STEINBERG, 1997) que produzem significados, veiculam saberes, transmitem valores que interagem com os indivíduos. Por esse viés, existe pedagogia em qualquer espaço/tempo em que se realize educação, em que se ensinem aos sujeitos modos de ser, de proceder, de viver. Atualmente os meios de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão, rádio, etc.) constituem-se em importantes “pedagogias culturais” e se voltam, diretamente para os corpos dos sujeitos. Esses artefatos culturais inscrevem diferentes marcas nos corpos, moldam e regulam as percepções, os gestos, os sentimentos, os valores, as crenças, os hábitos, as maneiras de se perceber, ser e de agir como mulher ou homem de um grupo específico, em uma dada sociedade, em um determinado contexto histórico. Esses artefatos têm o poder de nomear, classificar, transformar e definir o corpo, neste caso, um corpo mulher, estabelecendo, por exemplo, o que é uma mulher educada, jovem, ativa, submissa, responsável, moderna, etc. Contudo, as representações apresentadas não são universais, nem mesmo fixas, são sempre provisórias, instáveis e variam conforme o local, o tempo, o contexto onde o corpo transita, vive, se expressa, se produz e é produzido.

De acordo com a perspectiva teórica adotada neste estudo, as representações não espelham uma realidade verdadeira, ou seja, algo “real”, mas sim são construídas discursivamente, a partir de uma rede de significados, instituídos e colocados em circulação através das linguagens – sons, palavras escritas, imagens eletrônicas, imagens impressas, notas musicais, objetos, gestos, expressões – e implicam relações de poderv (HALL, 1997). Assim, a maneira como falamos das coisas não somente fala sobre elas, mas as produz. Portanto, devemos prestar atenção nas formas

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como os corpos têm sido significados e representados nas diversas instâncias sociais, pois essas representações constituem/produzem as identidades.

Por esse viés, é a produção de significados por meio da linguagem em torno de diversos marcadores sociais, como gênero, classe, sexualidade, aparência física, etnia, geração, que vai constituir as identidades. Para Hall, o sujeito é “composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não-resolvidas” (2005, p. 12). Os sujeitos são muitas coisas ao mesmo tempo, possuem diversas identidades, que não são fixas, essenciais ou permanentes, como, por exemplo, sua identidade de gênero, sexual, racial, religiosa, profissional, de classe social, de mãe/pai, filha/o, esposa/o, entre outras. Essas identidades estão sempre se constituindo, elas são instáveis, são passíveis de transformações, elas são fragmentadas, contraditórias, históricas e plurais.

Tais pressupostos nos possibilitam entender o gênero como invenção produzida no âmbito social, cultural, histórico e lingüístico, produto e efeito de relações de poder, incluindo os processos que produzem, distinguem e separam os corpos dotados de sexo, gênero e sexualidade (MEYER, 2003a). Cabe ressaltar, aqui, que ao enfatizar o caráter social, cultural, histórico e lingüístico do gênero “não significa negar que ele se constrói – e através de – corpos que passam a ser reconhecidos e nomeados como corpos sexuados” (idem, p. 19). Com isso, não estamos negando a materialidade biológica do corpo, ou dizendo que ela não é importante, mas direcionando as discussões para os processos que possibilitam que as características biológicas passem a funcionar como justificativa para diferenças, desigualdades e posicionamentos sociais. Para exemplificar esse entendimento, podemos citar o pressuposto de que a mulher por apresentar determinadas características biológicas possui um instinto materno, que está na sua essência à condição de ser mãe. Outro exemplo, que podemos citar, refere-se à menstruação, que embora seja um fenômeno biológico o que se diz dela é cultural, “não podemos lavar a cabeça, não podemos andar de pés descalços, tomar banho de mar”. Pensar assim é perceber os corpos e os gêneros não apenas vinculado a sua natureza biológica, mas sim que esses entendimentos são inteiramente construído na e pela cultura. Desse modo, os Estudos Culturais e de Gênero, fundamentados nos pressupostos pós-estruturalistas, nos permitem problematizar as origens dessas invenções e os processos pelos quais elas se tornaram naturalizadas.

Tecendo as estratégias metodológicas: a investigação narrativa e o grupo focal

De acordo com Connelly e Clandinin (1995) o uso da narrativa como método de investigação possibilita que as experiências vividas, tanto as pessoais como sociais, sejam reproduzidas de forma relevante e impregnadas de significados.

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Nessa direção, Larrosa (1996) aborda a narrativa como uma modalidade discursiva, na qual as histórias de nossas vidas dependem de um conjunto de histórias que temos ouvido, através das quais passamos a construir a nossa história, a dar sentido a quem somos. Assim, entendemos a pesquisa narrativa como um modo de compreender a experiência, uma forma de viver, um modo de vida.

Ao optar por esse tipo de investigação, o/a pesquisador/a precisa estar consciente da complexidade que envolve uma narrativa, pois as histórias que narramos dependem tanto do contexto no qual estamos inseridos, quanto dos interlocutores. Nesse sentido, entendemos que as histórias que contamos e os seus significados vão sendo construídos e reconstruídos ao longo do tempo, a partir de formas distintas de interpretá-las.

Partindo do pressuposto de que a investigação narrativa permite a utilização de diversos instrumentos para a coleta de dados, elegemos como metodologia o grupo focal, que se caracteriza como uma técnica de pesquisa qualitativa, muito utilizada quando se tem como objetivo conhecer as representações, os valores, os hábitos, as atitudes e as crenças de um determinado grupo, permitindo coletar as informações acerca de um tema específico através da interação grupal (MORGAN, 1997). As discussões no grupo focal são geradas a partir de um assunto específico previamente determinado pelo/a pesquisador/a, de acordo com os objetivos da pesquisa, e devem ocorrer de forma dialogada, propiciando a livre expressão e interação de todos os participantes do grupo. O/a pesquisador/a apresenta um papel importante no grupo, pois atua como mediador/a, coordenando as discussões e as atividades. Para desencadear as discussões, diversos artefatos culturais podem ser utilizados, tais como, músicas, revistas, a produção de painéis e desenhos, entre outros, que podem fazer parte do corpus de análise. Neste estudo, o grupo focal foi constituído a partir do curso Mulher e Cidadania, que funcionou como um espaço narrativo, em que as mulheres da Colméia vivenciaram um processo de contar e ouvir histórias a respeito de suas vidas, de suas experiências, de seus valores e atitudes.

Nesse contexto, enfatizamos que a estratégia – de ouvir e contar histórias – possibilita a essas mulheres desestabilizar e, eventualmente, modificar as suas compreensões e representações vinculadas aos corpos, aos gêneros e à sexualidade. A estratégia de análise compreende em examinar nas narrativas dessas mulheres – falas, cartazes, desenhos, ações, expressões – o que elas contam sobre suas vidas, quais os significados atribuídos as suas experiências cotidianas. A seguir, ensaiamos algumas análises das narrativas geradas a partir da música “Ai que saudade da Amélia”, produzidas no contexto do curso Mulher e Cidadania.

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“Amélia não tinha a menor vaidade / Amélia é que era mulher de verdade”. Quem ainda não ouviu esse verso? Esse é o refrão de um clássico samba brasileiro, que faz parte da música “Ai que saudades da Amélia”, composta na década de quarenta por Mário Lago e Ataulfo Alves. A música trata de um personagem secundário, que desiludido com um certo amor, diz que está com saudade da Amélia, um antigo amor. A sua atual companheira é exigente, sem consciência, e maltrata o pobre rapaz. Ela só pensa em luxo e riqueza, e tudo o que vê quer ter. A Amélia não. Essa era capaz de passar fome e ainda achar bonito não ter o que comer. Sim, a Amélia é que era mulher de verdade, até porque não tinha a menor vaidade.

Feitas essas considerações acerca da música Amélia, passamos, a apresentar e analisar as narrativas das mulheres da Colméia que trazem alguns aspectos referentes às identidades de gênero e as representações de mulher/mãe.

Ao iniciarmos as discussões a partir da música, transcorreu o seguinte diálogo:

P - Vocês acham que os homens gostam de quais dos dois tipos de mulheres que apareceu? G - Eu acho que eles gostam mais de uma mulher mais simples...

M L - Eles gostam da Amélia, porque a Amélia é uma trouxa. Risos na sala. P - Por que eles gostam mais da Amélia?

M L - Porque ela só fica na beira do fogão, dentro de casa, lavando roupa, cuidando dos filhos, cuidando da roupa do marido. E a outra não, a outra já é diferente.

P - A outra é diferente porquê?

M L - Porque a outra gosta de passear, gosta de se cuidar a si mesma. P - Alguém aqui se acha Amélia?

G - Eu não me acho muito, porque eu sou vaidosa e a Amélia não é vaidosa. J - Eu já fui.

P - Por que tu já foste Amélia?

J - Ah! Passei muito trabalho com ele, passei necessidade, passei fome... P - Por amor?

J - Era amor sim.

P - Vocês acham que a gente às vezes passa por Amélia por amor? J - Pelos filhos também.

M C - Pelos meus filhos eu fui, eu acho que mais até que Amélia. Porque eu tive dois filhos deficientes, e a minha vida foi toda só para eles, enquanto eles existiam. Eu passei necessidade, eu passei fome, passei frio, passei de tudo na vida...

L - Assim passa fome, não comer por causa dos filhos, eu já não acho certo, vai trabalhar... porque toda a minha vida eu trabalhei para sustentar meus filhos, não dependi de homem. Ah, te um homem só na cama, só pra dizer que tenho homem. O homem tem que ser companheiro em tudo.

M C – Quando eu não podia, os outros me ajudavam. Eu levei a vida nunca dependi de homem...

L - Viveu a vida para os filhos. Aliás, todas nós aqui vivemos a vida para os filhos, qual mãe que não vive para os filhos.

Ao analisarmos esse diálogo percebemos que ele reúne alguns dos enunciados sobre mulher e mãe que circulam em múltiplas instâncias e artefatos de nossa cultura. Apresentados como se fizessem parte da “natureza” das mulheres, os atributos e valores que esses enunciados estabelecem já fazem parte do senso comum, como por exemplo, o pressuposto de que as mulheres estariam destinadas à maternidade, ao cuidado dos filhos, ao mundo doméstico, à sensibilidade e às emoções. Tais enunciados norteiam muitos dos processos educativos no interior dos quais os sujeitos se tornam mulheres e mães de determinados tipos, em determinados tempos, lugares e contextos

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No que se refere a identidade de mulher/mãe, Meyer (2003b) adverte que as mulheres continuam sendo interpeladas, por exemplo, pelos programas de promoção de saúde, de prevenção de doenças, ou pelas as campanhas sociais, tais como, “toda a criança na escola”. Nesse contexto, o cuidado e criação dos filhos segue sendo uma tarefa exclusivamente feminina, “responsabilidade individual de cada mulher que se torna mãe, independentemente das condições sociais em que essa mulher vive e dos problemas que ela enfrenta” (idem, p. 37).

Nessa perspectiva, pensamos ser imprescindível desestabilizar e desnaturalizar a representação de mulher/mãe veiculadas em diversas instâncias e artefatos culturais, mostrando o jogo de poder e de interesses envolvidos na sua construção, problematizando o modo como são significados e como geram seus efeitos sobre as pessoas. Entendemos que à medida que essas representações vão sendo apresentadas, identidades sociais e culturais vão sendo produzidas.

Assim, nessa perspectiva, práticas, produtos e espaços tratados como “inocentes”, carregados de características como prazer e diversão (ouvir música, assistir televisão, ler revistas, só para citar alguns) podem ser pensados como artefatos pedagógicos, que produzem uma pedagogia, uma forma de ensinar as coisas do mundo, produzem conceitos referentes aos diversos aspectos sociais, produzem formas de ser, agir e pensar, produzem formas de viver a vida.

Referências bibliográficas

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FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

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LARROSA, Jorge. La experiencia de la lectura. Barcelona: Alertes, 1996.

MEYER, Dagmar Estermann. Gênero e educação: teoria e política. In: LOURO, Guacira Lopes. et al. Corpo Gênero e Sexualidade: Um debate contemporâneo na educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2003a. p. 9-27.

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MORGAN, David L. Focus groups as qualitative research. Newbury Park, CA: Sage, 1997.

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VEIGA-NETO, Alfredo. Michel Foucault e os Estudos Culturais. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.). Estudos Culturais em educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura, cinema,... Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2004. p. 37- 69.

i

Mestranda em Educação em Ciências: química da vida e saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. E-mail: fabi@ceamecim.furg.br

ii

Doutora em Ciências Biológicas: Bioquímica. Professora do Departamento de Educação e Ciências do Comportamento e do Mestrado em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande – FURG e professora do Mestrado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da UFRGS. E-mail: pribeiro@vetorial.net

iii

A Associação Movimento Solidário Colméia tem como principal objetivo possibilitar o resgate da cidadania e a melhoria da qualidade de vida das famílias envolvidas, residentes no bairro Castelo Branco e arredores, no município de Rio Grande-RS-Brasil, que vivem em situação de extrema pobreza.

iv

Este curso foi organizado pelo Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola – FURG e teve como objetivo oportunizar espaços de reflexão e discussão acerca de temáticas que envolvem corpo, gênero e sexualidade, buscando esclarecer dúvidas e desconstruir mitos a respeito desses assuntos.

v

Utilizamos o conceito de poder num sentido foucaultiano, poder não como algo que se detém, não como algo fixo, nem como partindo de um centro, mas como uma relação que se exerce, um poder “capilar” que está infiltrado e fluido no tecido social (FOUCAULT, 1999).

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