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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T17

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Academic year: 2021

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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS

1T17

TELECONFERÊNCIA

EM PORTUGUÊS

11 de maio de 2017 13h30 (Brasília) 12h30 (Nova York) Telefone: +55 (11) 3127-4971 Código: Alliar

TELECONFERÊNCIA

EM INGLÊS

11 de maio de 2017 12h30 (Brasília) 11h30 (Nova York) Telefone: +1 (516) 300-1066 Código: Alliar

CONTATO RI

Carlos Araujo: Diretor de RI

Francisco de Paula: Gerente de RI Telefone: +55 (11) 4369-1387 http://ri.alliar.com

(2)

ÍNDICE

DESTAQUES ... 3 PRINCIPAIS INDICADORES ... 4 EXPANSÃO ... 5 DESEMPENHO FINANCEIRO ... 6 RECEITA ... 6

CUSTO DE SERVIÇOS PRESTADOS ... 7

DESPESAS OPERACIONAIS ... 8

EBITDA ... 9

RESULTADO FINANCEIRO ... 9

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ... 10

LUCRO LÍQUIDO ... 11

FLUXO DE CAIXA ... 11

INVESTIMENTOS ... 12

CONTAS A RECEBER, GLOSAS E PDD ... 13

ENDIVIDAMENTO ... 13

(3)

São Paulo, 10 de maio de 2017 - Centro de Imagem Diagnósticos S.A. (“Alliar” ou “Companhia”) (BM&FBOVESPA: AALR3), a terceira maior empresa de diagnósticos do país, anuncia hoje os resultados do primeiro trimestre de 2017 (1T17).

Todos os números são apresentados na forma contábil (auditada) e comparados com o mesmo período do ano anterior (YoY – year over year), exceto quando especificado de outra forma. Os números, bem como suas séries históricas (quando disponíveis) podem ser obtidos em formato excel no site http://ri.alliar.com.

DESTAQUES

Crescimento da receita líquida de 32%, sendo 13% em mesmas unidades (SSS)

Aquisição do Multiscan (líder em diagnósticos por imagem no estado do Espírito Santo)

Adição de 4 mega unidades e 11 postos de coleta, redução de 4 unidades padrão

Ressonância magnética (RM): 6 novos equipamentos; crescimento de 28% no número de exames, aumento de 22% na ocupação média diária (22,6 exames por equipamento)

Análises clínicas (AC): 80 novas salas; crescimento de 26% no número de exames; aumento de 11% no ticket médio

EBITDA ajustado de R$ 49,7 milhões (R$ 51,3 milhões considerando Multiscan1 desde 1/jan), com

margem de 20,1%

Geração de caixa operacional recorrente de R$ 24,1 milhões, crescimento de 29%

ROIC sem ágio de 17,2%, aumento de 141 bps

(4)

PRINCIPAIS INDICADORES

1) Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2016 (antes de ser adquirido), Multiscan teve receita líquida de R$ 5,8 milhões, EBITDA de R$ 1,6 milhões e lucro líquido de R$ 1,0 milhão.

2) Exclui “receita de construção”, lançamento contábil referente ao investimento realizado na RBD (PPP Bahia). 3) Exclui lançamentos não recorrentes e/ou não-caixa, conforme detalhado na seção EBITDA.

4) Inclui ajustes caixa do EBITDA e R$ 1,8M gastos IPO.

5) ROIC sem ágio (NOPAT ajustado dividido pelo capital investido médio sem ágio).

6) As margens são calculadas em relação à receita líquida ex-construção.

7) Comparação vs. período anterior não disponível pois medição na marca CDB foi iniciada no 4T16.

Indicadores Financeiros

(R$ Millhões) 1T17 1T16

Receita Bruta 279,0 208,4 34%

Receita Líquida 259,3 195,7 32%

Receita Líquida (ex-construção)2 246,7 191,4 29%

EBITDA Ajustado3 49,7 41,9 18%

Lucro Líquido 8,8 9,7 -10%

Ger. Caixa Oper. Recorrente4 24,1 18,6 29%

Conversão de caixa 48% 44% 415 bps

ROIC5 17,2% 15,8% 141 bps

Margem EBITDA Ajustada6 20,1% 21,9% -179 bps

Margem Líquida6 3,6% 5,1% -153 bps

Contábil YoY

Final do período 1T17 1T16 YoY 4T16 QoQ

Unidades 116 105 10% 112 4% Mega 15 11 36% 12 25% Padrão 89 93 -4% 90 -1% Postos de Coleta 12 1 1100% 10 20% Equipamentos de RM 120 114 5% 116 3% Salas de AC 249 169 47% 226 10%

(R$ milhões) 1T17 1T16 YoY 4T16 QoQ

Receita Média RM/equipamento 0,81 0,65 24% 0,77 5%

Receita Média AC/Sala 0,15 0,16 -5% 0,14 8%

Exames de RM (mil) 169,2 132,2 28% 158,5 7% Exames de AC (mil) 2.183 1.726 26% 1.978 10% Ticket Médio RM (R$) 575 562 2% 566 2% Ticket Médio AC (R$) 17 15 11% 16 6% Exames de RM/eqto/dia 22,6 18,6 22% 21,9 3% Exames de AC/sala/dia 140,3 163,4 -14% 140,1 0%

NPS7 70,5% n/a n/a n/a n/a

Destaques Operacionais Performance

(5)

EXPANSÃO

Inauguração de 2 mega unidades no 1T17

Aquisição do Multiscan

Mega CDB Morumbi

Março / 2017 Março / 2017

Mega Axial Bernardo Monteiro

Líder em diagnósticos por imagem no

estado do Espírito Santo

4 unidades, 8 RMs

2017e: EBITDA R$ 15M; lucro líq. R$ 10M

Valuation de 6,9x EV/EBITDA e 9,2x P/E

Pagamento em 5 anos

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DESEMPENHO FINANCEIRO

RECEITA

A receita bruta cresceu 34% no período, atingindo R$ 279,0 milhões.

A receita bruta é composta por:

Diagnósticos por imagem: cresceu 29%, atingindo R$ 228,9 milhões. Crescimento é função de: (i) aumento da taxa de ocupação dos equipamentos, com contribuição de novos credenciamentos; (ii) aquisição Delfin; e (iii) ramp-up RBD. Ao final do 1T17, a Alliar oferecia serviços de diagnósticos por imagem em 107 unidades, representando 86% da receita bruta ex-construção.

• Ressonância magnética (RM): cresceu 31% no trimestre (volume +28%; preço +2%). Cada equipamento realizou, em média, 22,6 exames / dia (+22%) e obteve receita de R$ 0,81 milhões (+24%). No período foram adicionados 6 equipamentos de RM. • Imagem ex-RM: cresceu 28%, representando o equivalente a 1,35x a receita de RM.

Destaque para as especialidades de ultrassonografia (projeto de ampliação de oferta) e tomografia computadorizada (ramp-up RBD).

Análises clínicas: atingiu R$ 36,8 milhões, crescimento de 40% (volume +26%; preço +11%). Crescimento se deve a: (i) obtenção de novos credenciamentos na marca CDB; (ii) aquisição do Laboratório Multilab; e (iii) ramp-up dos postos de coleta em unidades existentes. No total, foram adicionadas 80 salas de coleta (+47%), e cada sala realizou, em média, 140,3 exames / dia (-14%). A menor produtividade por sala não traz perda à Companhia, já que todos os custos de análises clínicas são variáveis, Ao final do 1T17, a Alliar oferecia serviços de análises clínicas em 42 unidades, representando 14% da receita bruta ex-construção.

Receita de construção: lançamento contábil referente ao investimento realizado na RBD. Após dedução de impostos, valor se anula com a linha “custos de construção” (conforme norma contábil de concessões ICPC 01).

A receita líquida (ex-construção) apresentou crescimento de 29% no período, alcançando R$ 246,7 milhões.

Receita Bruta Contábil

(R$ milhões) 1T17 1T16 YoY

Receita Bruta 279,0 208,4 34%

Diagnósticos por imagem 228,9 177,6 29%

RM 97,3 74,3 31% Imagem ex-RM 131,7 103,3 28% Análises clínicas 36,8 26,2 40% Receitas de Construção 13,4 4,6 189% Deduções -19,8 -12,7 56% Receita Líquida 259,3 195,7 32%

Receita Líquida (ex-construção) 246,7 191,4 29%

+34% 1T17 279,0 208,4 1T16 R$ M RECEITA BRUTA

(7)

CUSTO DE SERVIÇOS PRESTADOS

O custo de serviços (ex-construção) somou R$ 170,2 milhões, crescimento de 29%.

Nota: Os custos e despesas de 2016, conforme apresentados nas ITRs de 31 de março de 2016 foram reclassificados para fins de apresentação dos resultados gerenciais de forma a obter uma avaliação conforme a estrutura de custos do Grupo em 2017.

A variação se deve a:

Honorários médicos: cresceu 23%, abaixo do crescimento da receita de imagem (+29%). Esse efeito se deve à melhoria de mix de exames, com crescimento proporcionalmente maior de RM vs. outros exames de imagem, os quais demandam maior percentual de honorários médicos. Pessoal: cresceu 29%, principalmente devido às aquisições de Delfin e Multiscan e à abertura de novas unidades.

Insumos e laboratórios de apoio: cresceu 27%, em linha com o crescimento do volume de exames de imagem (RM +28%) e de análises clínicas (+26%).

Manutenção: cresceu 32% devido a: (i) aumento do parque de equipamentos (resultante das aquisições de Delfin e Multiscan); e (ii) início da operação da RBD em novos hospitais. O 1T16 foi pontualmente beneficiado por renegociações e abonos com fornecedores.

Ocupação: cresceu 25% devido a: (i) aquisições (principalmente Delfin); e (ii) custo pré-operacional das novas unidades.

Serviços de terceiros e outros custos: cresceu 61% devido principalmente a: (i) adequação de aquisições recentes aos padrões de TI da Companhia; (ii) ramp-up da RBD (incluindo custo do verificador independente); e (iii) início da cobrança de serviços de terceiros em novas unidades. Depreciação e amortização: cresceu 42%, reflexo do aumento de R$ 132 milhões no ativo fixo da Companhia (resultado de aquisições e investimentos em expansão orgânica, cujo resultado poderá ser observado a partir do 2º trimestre).

Custo de Serviços Prestados Contábil

(R$ milhões) 1T17 1T16 YoY

Total de Custos -182,8 -135,8 35%

Honorários médicos -44,0 -35,9 23%

Pessoal -43,1 -33,4 29%

Insumos e laboratórios de apoio -33,2 -26,1 27%

Manutenção -7,2 -5,5 32%

Ocupação -14,2 -11,3 25%

Serviços de terceiros e outros -9,9 -6,1 61%

Depreciação e amortização -18,6 -13,1 42%

Custo de Construção -12,6 -4,4 189%

(8)

Custo de Construção: lançamento contábil referente ao investimento realizado na RBD. Valor, após dedução de impostos, se anula com a “receita líquida de construção” (conforme norma contábil de concessões ICPC 01).

DESPESAS OPERACIONAIS

As despesas operacionais somaram R$ 51,6 milhões no trimestre, crescimento de 38%.

Nota: Os custos e despesas de 2016, conforme apresentados nas ITRs de 31 de março de 2016 foram reclassificados para fins de apresentação dos resultados gerenciais de forma a obter uma avaliação conforme a estrutura de custos do Grupo em 2017.

Esta variação se deve a:

Pessoal: cresceu 26% em função de: (i) aquisições de Delfin, Multilab e Multiscan; (ii) início das operações do call center central (projeto prevê economia e melhoria de performance através da unificação de 12 call centers, porém no primeiro momento incorre em duplicidade de pessoal e despesas com rescisão); (iii) reforço da equipe do CSC, jurídico e RI em atendimento às demandas de companhia de capital aberto; (iv) internalização do time de M&A; e (v) ramp-up RBD. Excluindo-se esses, a despesa com pessoal cresceu em linha com a inflação.

Ocupação, serviços de terceiros e outros: cresceu 47%, impactado por: (i) aquisições; (ii) adequação da estrutura de TI do CSC; (iii) gastos com propaganda relacionados à abertura das novas unidades; e (iv) ramp-up da RBD.

Programa de incentivo de longo-prazo: somou R$ 2,3 milhões e corresponde à provisão da 1ª concessão do programa de ações restritas (realizada em Novembro/2016). No 1T16, por ainda estar em vigência o programa de stock options, o valor referente a incentivo de longo-prazo não aparecia como despesa relevante (seu impacto se dava na forma de diluição da base acionária). Até o final de 2017, o valor a ser provisionado por trimestre deve se manter constante no patamar atual.

Outras despesas, líquidas: crescimento de 127%, devido principalmente a complemento de provisão para devedores duvidosos.

(Despesas) Receitas Operacionais Contábil

(R$ milhões) 1T17 1T16 YoY

Despesas gerais e administrativas -53,5 -37,7 42%

Pessoal -26,1 -20,7 26%

Ocupação, serviços de terceiros e outros -22,8 -15,5 47%

Depreciação e amortização -2,3 -1,5 60%

Programa de incentivo de longo prazo -2,3 0,0 n/a

Outras despesas, líquidas -1,5 -0,7 127%

Resultado em participação societária 3,5 1,1 207%

(9)

Resultado em participação societária: contribuição positiva de R$ 3,5 milhões, crescimento de 207%. Diz respeito ao resultado de unidade hospitalar Delfin, sobre a qual a Companhia detém controle acionário porém não detém controle operacional.

EBITDA

O EBITDA ajustado somou R$ 49,7 milhões (R$ 51,3 milhões considerando Multiscan1 desde 1/jan),

crescimento de 18% (22% com Multiscan). A margem EBITDA ajustada foi de 20,1%, variação de -179 bps.

1) Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2016 (antes de ser adquirido), Multiscan teve receita líquida de R$ 5,8 milhões, EBITDA de R$ 1,6 milhões e lucro líquido de R$ 1,0 milhão.

2) Inclui baixa de peças no 1T17 e 1T16.

O crescimento de EBITDA ajustado inferior ao crescimento de receita se deve a: (i) substituição do programa de opções de ações pelo programa de ações restritas (impacto de R$ 2,3 milhões no 1T17); (ii) fim da alocação de custos de integração pós-M&A e consultoria como ajustes de EBITDA (R$ 1,9 milhão no 1T16); (iii) custos iniciais de novas unidades; e (iv) início da operação do call center central (1ª fase do projeto).

O único ajuste de EBITDA considerado no período é a “baixa de ativo financeiro PPP” (depreciação dos ativos da RBD, conforme norma contábil de concessões ICPC 01). A partir do 1T17 o valor de “baixa de peças”, passou a ser incorporado contabilmente à conta de depreciação, não constituindo mais ajuste.

RESULTADO FINANCEIRO

Nota: variação cambial não inclui mais as dívidas 4131

O Resultado financeiro somou R$ -9,8 milhões no trimestre (piora de 41%). Tal resultado é composto por: EBITDA Contábil (R$ milhões) 1T17 1T16 YoY EBIT 24,9 22,7 10% Depreciação e amortização2 20,9 14,5 44% EBITDA 45,9 37,2 23% Margem EBITDA 18,6% 19,4% -85 bps Ajustes 3,8 4,7 -20% Baixas 3,8 0,7 441% Ativo financeiro PPP 3,8 0,7 441% Pré-IPO 0,0 0,8 -100% M&A 0,0 3,2 -100% EBITDA Ajustado 49,7 41,9 18%

Margem EBITDA ajustada 20,1% 21,9% -179 bps

R$ M EBITDA AJUSTADO 49,7 41,9 1T17 +18% 1T16

Resultado Financeiro Contábil

(R$ milhões) 1T17 1T16 YoY

Receita Financeira 3,4 0,3 981%

Despesa Financeira -15,3 -16,8 -9%

Variação Cambial (dívidas em USD) 2,2 9,5 -77%

(10)

Receita financeira: atingiu R$ 3,4 milhões (melhoria de R$ 3,1 milhões) em função do rendimento dos recursos captados no IPO.

Despesa financeira: atingiu R$ -15,3 milhões (melhoria de 9%), resultado de queda na taxa básica de juros e redução do endividamento bruto.

Variação cambial (dívidas em USD): atingiu R$ 2,2 milhões (vs. R$ 9,5 milhões no 1T16), reflete apreciação de 3% do Real no 1T17, vs. apreciação de 9% no 1T16.

A partir do 1T17, inclusive, a Companhia passou a adotar a prática de hedge accounting para as dívidas em formato 4131. Como resultado, estas voltam a ser contabilizadas em Reais e deixam de gerar variação cambial.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A Companhia apresentou LAIR de R$ 15,1 milhões e IRCS de R$ 6,4 milhões, resultando em alíquota efetiva de 42% no trimestre. Estes valores resultam da combinação de resultados e alíquotas da controladora e das empresas controladas:

Controladora: apresentou prejuízo antes de impostos de R$ 9,9 milhões (melhoria de 30%). Tal prejuízo se deve à concentração das dívidas corporativas na controladora. Como resultado, a controladora obteve crédito de impostos no valor de R$ 0,8 milhões, que se somam aos créditos já existentes no final de 2016 e deverão ser utilizados ao longo dos próximos 10 anos (reduzindo a alíquota efetiva anual em 30%, de 34% para 23,8%).

Controladas: apresentaram lucro antes de impostos de R$ 25,0 milhões (queda de 16%), com alíquota efetiva de 29% em função de maior percentual da receita proveniente de subsidiárias no regime de ‘lucro real’ (RBD migrou de ‘lucro presumido’ para ‘lucro real’) .

(R$ milhões) 1T17 1T16 YoY

LAIR 15,1 15,7 -4%

IRCS -6,4 -6,0 6%

Alíquota Efetiva Consolidada -42% -38% 4%

Imposto de Renda

Consolidado Contábil

(R$ milhões) Controladora Controladas Consolidado Controladora Controladas Consolidado

LAIR -9,9 25,0 15,1 -14,1 29,8 15,7

IRCS, Correntes e Diferidos 0,8 -7,2 -6,4 0,0 -6,0 -6,0

Alíquota (%) n/a -29% -42% 0% -20% -38%

1Q16

Contábil Imposto de Renda

(11)

LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido somou R$ 8,8 milhões (R$ 9,8 milhões considerando Multiscan1 desde 1/jan), variação

de -10% (+1% com Multiscan). A margem líquida atingiu 3,6%, variação de -153 bps.

1) Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2016 (antes de ser adquirido), Multiscan teve receita líquida de R$ 5,8 milhões, EBITDA de R$ 1,6 milhões e lucro líquido de R$ 1,0 milhão.

O comportamento do lucro líquido se deve a: (i) efeitos que impactaram EBITDA (mudança de stock options para ações restritas, custos de integração pós-M&A e consultorias não sendo mais considerados não recorrentes, abertura de novas unidades e início do call center central); (ii) aumento da depreciação, refletindo recentes investimentos em expansão; (iii) menor contribuição de variação cambial (-R$ 7,3 milhões entre 1T17 e 1T16); e (iv) aumento da alíquota efetiva de IRCS.

Do lucro de R$ 8,8 milhões, R$ 5,8 milhões são atribuíveis a acionistas da Alliar (R$ 0,05 por ação), ou R$ 6,8 milhões se considerarmos Multiscan desde 1º de Janeiro de 2017. Os demais R$ 3,0 milhões são atribuíveis a acionistas minoritários (em maior parte acionistas da RBD, na qual a Companhia detém participação de 50,1%). A parcela atribuível a acionistas minoritários apresentou crescimento em linha com o crescimento da RBD.

FLUXO DE CAIXA

A geração de caixa operacional recorrente atingiu R$ 24,1 milhões, crescimento de 29%. Já a conversão de EBITDA ajustado em caixa oper. recorrente atingiu 48%, melhoria de 415 bps.

Lucro Líquido Contábil

(R$ Milhões) 1T17 1T16 YoY

Lucro Líquido 8,8 9,7 -10%

Acionistas AALR3 5,8 7,5 -23%

Participação de minoritários 3,0 2,2 36%

Lucro por ação (em R$) 0,05 0,08 -33%

Margem líquida 3,6% 5,1% -153 bps R$ M LUCRO LÍQUIDO 9,7 -10% 8,8 1T17 1T16 R$ M

GER. DE CAIXA OPER. RECORRENTE CONVERSÃO DE CAIXA

48% 44% 1T17 1T16 +415 bps 24,1 18,6 1T17 1T16 +29%

(12)

1) Capital de giro excluindo Ativo Financeiro (Capex da RBD)

2)Inclui Ativo Financeiro (Capex da RBD).

3)Considera mesmos ajustes do EBITDA (exceto as “baixas”). Considera gastos com IPO R$ 1,8 M.

INVESTIMENTOS

Os investimentos totalizaram R$ 59,4 milhões no 1T17. Deste total, R$ 36,5 milhões foram direcionados para expansão orgânica, R$ 9,6 milhões foram investidos na RBD (que demandará ainda investimentos de aproximadamente R$ 20 milhões), R$ 7,3 milhões se referem a contratos de manutenção e R$ 6,1 milhões dizem respeito a investimentos em TI e outros projetos. Adicionalmente, R$ 45 milhões foram utilizados em M&A (aquisição Multiscan).

Fluxo de Caixa

(R$ Milhões) 1T17 1T16 YoY

(1) Lucro Líquido 8,8 9,7 -10%

(2) Itens que não afetam o Caixa: 42,5 37,9 12%

(3) Caixa Gerado nas Operações (=(1)+(2)) 51,3 47,6 8%

(4) Capital de Giro1 -29,0 -33,1 -12%

(5) Fluxo de Caixa Operacional (=(3)+(4)) 22,3 14,5 53%

(6) Atividades de Investimento2 -62,8 -19,3 225%

Investimentos -53,2 -15,2 250%

Aquisição de ativo imobilizado e intangível -49,8 -18,5 170%

Outros -3,4 3,3 -203%

Ativo Financeiro (Capex RBD) -9,6 -4,1 133%

(7) Atividades de Financiamento -65,4 8,0 n/a

(8) Aumento (redução) de caixa (=(5)+(6)+(7)) -105,8 3,3 n/a

(9) Efeitos não recorrentes3 1,8 4,0 -56%

Ajustes do EBITDA exceto as baixas 0,0 4,0 -100% Gastos com IPO 1,8 0,0 n/a

Geração de Caixa Operacional Recorrente (=(5)+(9)) 24,1 18,6 29%

Conversão (Ger. Caixa Operacional Recorrente / EBITDA

Ajustado) 48% 44% 415 bps EBITDA Ajustado 49,7 41,9 18% Contábil (R$ Milhões) C 1T17 1T16 YoY Expansão orgânica 36,5 5,7 535% Manutenção 7,3 8,6 -16% Outros 6,1 4,1 47% Total (ex-RBD) 49,8 18,5 170% RBD 9,6 4,1 133% Total 59,4 22,6 163% CAPEX

(13)

Em função do forte ritmo de abertura de novas unidades, o 1T17 concentrou a maior parte dos investimentos previstos para 2017, permitindo que o resto do ano se beneficie da capacidade adicional.

CONTAS A RECEBER, GLOSAS E PDD

O saldo de contas a receber líquido de glosas e PDD atingiu R$ 249,2 milhões no 1T17, crescimento de 25% (inferior ao crescimento da receita líquida). Este efeito se deve a: (i) prazo estável de contas a receber; e (ii) redução de glosas e PDD como percentual da receita (439 bps). As bases de comparação deste último indicador foram impactadas negativamente no 1T16 (provisão pós-falência da Unimed Paulistana) e positivamente no ano completo 2016 (reversão de provisão). Acreditamos que ao longo de 2017 o nível de glosas e PDD como percentual da receita se mantenha inferior, mas próximo ao observado no 1T17.

ENDIVIDAMENTO

1) EBITDA Ajustado LTM incluindo aquisições

A dívida líquida somou R$ 457,8 milhões, 34% acima do observado ao final de 2016. Como resultado, o indicador dívida líquida / EBITDA alcançou 2,0x no trimestre (+24%). O aumento no endividamento líquido é reflexo da redução de caixa no período (trimestre mais fraco do ano) e do adiantamento para o 1T17 de grande parte dos investimentos em expansão orgânica e M&A, além da amortização de dívidas. O saldo de caixa encontra-se temporariamente reduzido pois o financiamento BNDES para investimentos em expansão funciona no modelo “reembolso” (desembolsos realizados no 1T17 terão como contrapartida entrada de caixa já no 2T17).

Contas a Receber, Glosa e PDD Contábil

(R$ milhões) 1T17 1T16 YoY 2016 QoQ

Contas a Receber Bruto 297,0 237,9 25% 275,9 8%

Glosas e PDD (saldo) -47,8 -38,8 23% -42,6 12%

Contas a Receber Líquido 249,2 199,1 25% 233,3 7%

Dias de Contas a Receber 79,5 79,4 0% 79,5 0%

Glosas e PDD como % da receita -1,5% -5,9% 439 bps -0,8% -70 bps

Endividamento

(R$ milhões)

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 484,1 505,6 -4% Instrumentos financeiros derivativos 32,8 38,7 -15%

Dívida Bruta 516,9 544,3 -5%

R$ 439,7 458,7 -4%

US$ 77,3 85,6 -10%

Caixa, Títulos e Equivalentes de Caixa 59,2 202,8 -71%

Dívida Líquida 457,8 341,5 34%

Dívida Líquida / EBITDA Ajustado1 2,0 x 1,6 x 24%

(14)

Do total da dívida bruta, 85% está denominado em BRL (inclui dívidas 4131) e 15% está denominado em USD. A taxa média das dívidas em BRL é de CDI + 2,73%, e das dívidas em USD é de Libor + 3,08%. Já o prazo médio é de 2,0 anos (56% do endividamento bruto está alocado no longo prazo).

(15)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Em milhares de reais – R$)

31/03/2017 31/12/2016 31/03/2017 31/12/2016

CIRCULANTES CIRCULANTES

Caixa e equivalentes de caixa 53.505 159.333 Fornecedores 56.803 69.737 Títulos e valores mobiliários - 37.811 Salários, obrigações sociais e previdenciárias 42.940 41.227 Contas a receber 249.166 233.260 Empréstimos, financiamentos e debêntures 208.758 202.830 Estoques 6.222 6.391 Instrumento financeiro derivativo 20.740 25.549 Ativo financeiro 19.349 14.407 Obrigações tributárias 44.106 35.813 Impostos a recuperar 35.818 26.373 Parcelamento de impostos 1.805 2.088 Outras contas a receber 20.093 16.854 Contas a pagar - aquisição de empresas 38.831 13.478

Total dos ativos circulantes 384.153 494.429 Outras contas a pagar 15.288 13.857

Total dos passivos circulantes 429.271 404.579

NÃO CIRCULANTES NÃO CIRCULANTES

Títulos e valores mobiliários 5.657 5.696 Empréstimos, financiamentos e debêntures 275.330 302.817 Depósitos judiciais 22.217 22.050 Instrumento financeiro derivativo 12.089 13.101 Garantia de reembolso de contingências 137.350 139.229 Partes relacionadas 235 293 Partes relacionadas 26.632 31.114 Parcelamento de impostos 7.120 6.979 Imposto de renda e contribuição social diferidos 90.051 61.530 Contas a pagar - aquisição de empresas 49.458 33.487 Outras contas a receber 910 893 Imposto de renda e contribuição social diferidos 25.980 -Ativo financeiro 71.757 64.390 PIS/COFINS/ISS diferidos 5.147 4.452 Investimentos 5.536 4.694 Provisão para riscos legais 178.862 179.478 Imobilizado 507.018 464.206 Outras contas a pagar 10.768 9.191 Intangível 967.389 878.081 Total dos passivos não circulantes 564.989 549.798

Total dos ativos não circulantes 1.834.517 1.671.883

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 580.095 580.910

Capital social a integralizar - (1.130) Reservas de capital 620.550 615.794 Opções de compras de ações (2.430) -Outros Resultados Abrangentes (1.442) -Ações em tesouraria (1.782) (4.102) Prejuízos acumulados (12.086) (17.872) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 1.182.905 1.173.600 Participação dos acionistas não controladores 41.505 38.335

Total do patrimônio líquido 1.224.410 1.211.935

TOTAL DOS ATIVOS 2.218.670 2.166.312 TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.218.670 2.166.312

Consolidado

(16)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2017 E DE 2016

- CONTÁBIL

(Em milhares de reais – R$)

Nota: Os custos e despesas de 2016 apresentados nessa tabela seguem os ITRs de 31 de março de 2016. Para fins de comparação, checar páginas 7 e 8.

Consolidado Contábil 31/03/2017 31/03/2016

Trimestre Trimestre

RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS 259.277 195.726 Custo dos serviços prestados (182.804) (121.658) LUCRO BRUTO 76.473 74.068 (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS

Despesas gerais e administrativas (53.506) (47.437) Outras (despesas) receitas, líquidas (1.513) (5.099) Resultado em participação societária 3.469 1.129 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 24.923 22.661 RESULTADO FINANCEIRO (9.791) (6.948) Despesas financeiras (13.143) (7.258) Receitas financeiras 3.352 310

15.132

15.713 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

CORRENTE E DIFERIDO (6.370) (5.988) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO 8.762 9.725 ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES 5.786 7.532 ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 2.976 2.193 LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL E ANTES DO IMPOSTO DE

(17)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31

DE MARÇO DE 2017 E 31 DE MARÇO DE 2016

(Em milhares de reais – R$)

31/03/2017 31/03/2016

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro (prejuízo) líquido do exercício 8.762 9.725

Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido do exercício com o caixa líquido

gerado pelas atividades operacionais: 42.497 37.886

Depreciação e amortização 20.932 10.108

Opções outorgadas reconhecidas (canceladas) - 580 Valor residual de ativos imobilizados baixados e investimentos 1.353 6.337 Encargos financeiros, variação cambial e derivativos 9.487 9.382

Resultado em participação societária (3.469) (1.129)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 4.175 13.736 Provisões para riscos cíveis, trabalhistas e tributários 1.323 (3.522)

Imposto de renda e contribuição social 6.370 2.704

Rendimento de aplicação financeira - (310)

Ações Restritas 2.326

-Caixa Gerado nas Operações 51.259 47.611

Redução (aumento) nos ativos operacionais: (38.057) (40.030)

Contas a receber (16.025) (29.144)

Estoques 169 (163)

Impostos a recuperar (9.445)

Ativo financeiro (9.553) (4.107)

Depósitos judiciais (167)

Garantias e provisões para riscos (418)

Outros ativos (2.618) (6.616)

Aumento (redução) nos passivos operacionais: (473) 2.858

Fornecedores (6.826) 8.861

Salários, encargos sociais e benefícios 499 2.940 Obrigações tributárias e parcelamentos de impostos (607) (1.256)

Outros passivos 5.189 (7.687)

Dividendos recebidos 2.627

-Imposto de renda e contribuição social pagos (1.355)

-Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 12.729 10.439

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(Aumento) redução de aplicação financeira 37.850 220 Aquisição de controlada, líquida do caixa recebido (41.671)

-Adiantamentos a partes relacionadas 2.547 2.151

Aquisição de investimentos (2.103) 902

Aquisição de ativo imobilizado e intangível (49.830) (18.482)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento (53.207) (15.209)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento de capital 315 795

Ações em tesouraria (3.680)

-Valores recebidos de empréstimos, líquidos 20.112 53.843 Amortização de empréstimos, financiamentos, debêntures e derivativos (70.573) (35.912)

Juros pagos (11.524) (10.693)

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento (65.350) 8.033

AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (105.828) 3.263 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

No início do período 159.333 21.920

No fim do período 53.505 25.183

Referências

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