• Nenhum resultado encontrado

JO VENS E A DULTO S ^ REVISTA DO PRO FESSO R. k - í

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "JO VENS E A DULTO S ^ REVISTA DO PRO FESSO R. k - í"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

f

VUTSRPONLJIFEDA

JO VENS E ADULTO S

^ REV ISTA DO PRO FESSO R

(2)

CMD

Comentário: Eurico Bergstén

de 1989

ÍNDICE

L i

c

â 0 1

, . ~ A Igreja, Um Castiçal L l Ç O e S Lição 2

d O 2 ' T r i m e s t r e Jesus, O Sumo Sacerdote Eterno Lição 3

O Anjo da Igreja na Mão do Senhor Lição 4

A Mensagem de Jesus à Sua Igreja Lição 5

Carta à Igreja em Éfeso Lição 6

Carta à Igreja em Smirna Lição 7

Carta à Igreja em Pérgamo Lição 8

Carta à Igreja em Tiatira Lição 9

Carta à Igreja em Sardo Lição 10

Carta à Igreja em Filadélfia Lição 11

Carta à Igreja em Laodicéia Lição 12

O Segredo da Vitória Lição 13

A Recompensa dos Vencedores

lições Bíblicas - para Jovens e Adultos. Editada pela Casa Publicadora das As-sembléias de Deus, Estrada Vicente de Carvalho, 1083 (CEP 21210) - Caixa Postal 331 (CEP 20001), Rio de Janeiro, RJ. Telefones (021) 391-4336 e 391-4535. Filiais: Niterói, RJ - Rua Aurelino Leal, 47, Tel.: (021) 722-0072, e Rua Saldanha Marinho, 94; Nova Iguaçu, RJ - Av. Gov. Amaral Peixoto, 427, lojas 101 e 103, Tel.: (021) 767-6744; Recife, PE Av. Dantas Barreto, 899, Tel.: (081) 2242441; São Paulo, SP, Belenzinho -Rua Conselheiro Cotegipe, 126 e 130, Tel.: (011) 292-1437; Santo Amaro - -Rua Senador Flaquer, 133, Tel.: (011) 521-4307; Brasília, DF - Super Center Venâncio 2000, loja 135, Tel.: (061) 223-4180. Presidente do Conselho Administrativo: Isaac Martins Rodri-gues; Diretor Executivo: Horácio da Silva Júnior; Diretor Administrativo: Josué Go-mes de Souza; Divisão de Educação Crínti: Raimundo de Oliveira (Chefe), Alfredo G. da Silva, Joel D. do Nascimento.

(3)

A IGREJA NO APOCALIPSE

Durante este trimestre, estaremos estudando o palpitante tema "A IGREJA NO APOCALIPSE", comentário feito pelo ilustre e querido missionário Eurico Bergstén. São 13 lições de inestimável valor á vida de todos aqueles que pronta e decidida-mente se dispuseram a seguir os passos do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, mas que está vivo e vive eterna-mente.

Dentro do grande elenco de verdades abordadas neste con-junto de lições, destacam-se as seguintes:

• O castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem conjuntamente.

• Jesus, o nosso Sumo Sacerdote eterno, intercede por sua Igreja e lhe garante vitória completa.

• Ao designar os pastores como "anjo da igreja", Jesus mostra a sua confiança neles, bem como a responsabilidade que pesa sobre seus ombros.

• O Espírito Santo comunica, vivifica e aplica a mensagem divi-na, o que O torna indispensável à vida e progresso da Igreja. • A perda do primeiro amor se constitui um prejuízo enorme,

pondo em perigo até a eterna felicidade do crente.

• Deus permite que venham sofrimentos sobre o crente, mas Ele também tem a autoridade de determinar que eles cessem. • O crente que se deixa prender ao mundo, perde a comunhão

com Deus e o poder para testemunhar de Jesus.

• Qualquer tipo de manifestação espiritual que entre em contra-dição com a Palavra de Deus, deve ser rejeitado como falso. • Aquele que, dizendo-se crente, vive em desacordo com a

Pala-vra de Deus, é como o homem que edificou a sua casa na areia. • Quando sentirmos que temos pouca força em nós mesmos,

de-vemos nos prover do poder de Deus.

• Viver em contínua renovação é o segredo de manter-se a salvo da mornidão espiritual.

• A vitória de Jesus Cristo se constitui a garantia da nossa vitó-ria final.

• Jesus tanto está pronto a ajudar-nos a vencer, como também a recompensar os vencedores.

Não prive os seus entes queridos e amigos do direito de serem abençoados por Deus. Lave-os em sua companhia e matricule-os na Escola Dominical.

(4)

IMPORTANTE:

\

0 prefixo

xvutsrponmlkihgfedcaZXVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA

çsp

- -») seguido de números a partir de 1,

encontrado dentro desta revista, designa inserções

ofere-cidas como subsídios ao professor no Suplemento do

Professor.

Ele será de interesse e uso exclusivos do professor, no

momento de lidar com a revista do aluno e o programa

que lhe são oferecidos no Suplemento do Professor.

COMENTADOR

EURICO BERGSTÉN, missionário finlandês, en-viado pela missão sueca, servindo às Assembléias de Deus no Brasil desde 1948

(5)

Lição 1 2 de abril de 1989

A IGREJA, UM CASTIÇAL

TEXTO ÁUREO

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que ve-jam as vossas boas obras eglorifiquem a vosso Pai, que está nos céus"

(Mt 5.16).

VERDADE PRÁTICA

0 castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem em conjunto.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Êx 25.31-36 Quinta - Mt 5.13-16 Terça - Ap 1.13-18 Sexta - 1 Pe 2.3-10 Quarta - Ap 21.18-23 Sábado - Zc 4.1-14

TEXTO BÍBLICO BÁSICO Ap 1.12,13,20; Zc 4.1-4 Ap 1.12 - E virei-me para ver

quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;

13 - E no meio dos sete casti-çais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.

20 - O mistério das sete estre-las, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igre-jas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.

Zc 4.1 - E tornou o anjo que

fa-lava comigo, e me despertou, como a um homem que é desperta-do desperta-do seu sono.

2 - E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no. ci-mo, com as suas sete lâmpadas*, e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.

3 - E, por cima, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda.

4 - E falei, e disse ao anjo que falava comigo, dizendo: Senhor meu, que é isto?

COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

Iniciaremos neste domingo o es-tudo sobre a visão do apóstolo João, meditando a respeito do castiçal, autêntica figura da Igreja (Ap 1.13,20).

I. O CASTIÇAL NO TABERNÁ-CULO

O tabernáculo, lugar reservado para os israelitas cultuarem a Deus

e onde Ele se manifestava (Ex 25.8,9,22), era uma alegoria das coi-sas presentes (Hb 8.5,6; 9.9). Por sua vez, o castiçal que havia no ta-bernáculo se constituía num símbo-lo da Igreja (Ap 1.20).

1. O castiçal. O castiçal era uma coluna com pedestal e uma lâmpada em cima. Dele saíam ca-nas de ambos os lados, com uma lâmpada cada, decoradas por copos, maçãs e flores. D ouro foi o

(6)

rial usado na construção de toda a peça (Êx 25.31-36).

2. O castiçal e sua finalidade. O castiçal tinha por única finalida-de alumiar o tabernáculo. Como no tabernáculo não havia janelas, sem o castiçal seria impossível ministrar no Lugar Santo. Suas sete lâmpa-das acesas produziam uma luz efi-ciente e agradável (Êx 25.37).

3. O azeite do castiçal. Para que pudesse alumiar, o castiçal pre-cisava de azeite. Deus ordenou que se produzisse azeite para fazer as lâmpadas arderem continuamente (Êx 27.20,21). (5EI3

Í L A IGREJA - CASTIÇAL DE} DEUS NESTE MUNDO

. A coluna do castiçal. A colu\ na, com pedestal e lâmpada, simbo-liza Jesus, mj.e_disseJ-,"Eu sou a luz do mundo"£( J_o_8^12) A As canas que saíam de ambos õsTado», sem pe-destal próprio, representam os cren-tes ligados a Jesus, semelhancren-tes às varas na videira (Jo 15.1-5), tendo-o como seu fundamento (1 Co 3.11). 2. Cada braço tinha uma lâm^ /pada. Isto evidencia que, através ae / nossa união com Jesus,

tornamo-_ m, "a luz do mundo" CMti_^5i14J_.> A Igreja brilha neste

mundo "através de seus membros, nos quais Cristo vive e se manifesta , (G1 2.20). Para isto, porém, torna-se indispensável que cada crente man-tenha seu contato com Jesus "em dia", porque assim a influência da Igreja será como lâmpada resplan-decente a dissipar as trevas que há neste mundo corrupto e perverso (Fp 2.15). Certamente, se faltar esta comunhão, ela ficará com sua luz apagada A.Pv. 2C2Q)j.je o crente se tornará "Como fonte turva e ma-nancial corrupto..." (Pv 25.26).

l~7- -e—!

III. O C A S T I Ç A L ERA DE OURO PURO

1. O ouro. Conforme a simbolo-gia bíblica, o ouro representa Deus e as coisas celestiais. Eliú disse: "O esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda

ma-jestade" (Jó 37.22), Tudo, no céu, é de ouro e de cristal (Ap 21.18,21). O ouro é, também, o símbolo da Pala-vra de Deus (SI 19.10; 119.72,127), e da féJJ. l'e 1.7).

2. O ouro na prática da vida Cristã. Q uso do ouro na construção do castiçal salienta que somente aquilo que o próprio Deus opera em nossa vida espiritual, através de nossa fé nEle e na Sua Palavra, tem valor e peso diante de Sua presença. Deus reconhece como autêntico tudo o que a natureza divina, da qual somos participantes pela sal-vação (2 Pe 1.4), opera em nós. Os que estão na carne não podem agra-dá-lo (Rm 8.8), pois são crentes sem brilho. "Crentes de ouro" brilham com intensidade, não perdem seu valor e nem enferrujam! Que Deus nos ajude a possuir estas caracterís-ticas. _____

IV. A FINALIDADE DO CASTI-ÇAL^

/ 1. Alumiar. O castiçal não esta-va no tabernáculo simplesmente como adorno, mas com a finalidade exclusiva de alumiar. Isto nos fala do que Deus espera da Sua Igreja, o castiçal do Novo Testamento. Seu desejo é que ela brilhe, e demons-trando este propósito^flisseL. sois a luz do mundo"HMtJ5!l4)Je!.

ainda: "Brilhe a vossãTuz"~~(Ml 5.16; Fp 2.15).

2. Despertar no crente a cons-ciência do dever de brilhar. De que maneira podemos brilhar para Jesus? Deixando que a nova nature-za (2 Pe 1.4))nos domine de tal

mo-CM? o, que outros possam ver através da nossa vida-â&jjhrâs de Cristo (2 Co 4.10,ll;(Mt 5JJ6pEstêvão bri-lhou intensamente quando, na hora de sua morte, orou pelos seus algo-zes (At 7.55-60). O crente resplan-dece também por intermédio de seu testemunho de vida, como cumpri-dor que é da Palavra de Deus (SI 119.105; Pv 6.23), igualando-se à luz que alumia em "lugar escuro" (2 Pe 1.19). Um testemunho fervoroso ser-ve como "sinal aberto", a fim de que o pecador entre no caminho que conduz ao céu.

(7)

V. CADA BRAÇO DO CASTI-ÇAL TINHA UMA LÂMPA-Havia seis braços no castiçal, três de cada lado, todos acompa-nhados de suas respectivas lâmpa- j das (Êx 25.32). Este detalhe impor- [ tante destaca três grandes verdades sobre a Igreja.

jT i. As sete lâmpadas do castiçal) : |Nm 8.2,3). Assim como as sete lâmpadas estavam ligadas ao casti-, çalcasti-, também cajia- crente deve per-> tencer à IgrejaÇl Pe 2.4,5)./A Bíblia

diz que a luz naõÜeve ser colocada debaixo da mesa, mas no velador ) (castiçal) dond.e__pí^sa iluminar i' toda a sa 1 a\(Mt. Fi 1 fjJjT) crente que 2 imagina poder viver desligado da

l Igreja, descongregado, labora em > erro e pode sofrer terríveis prejuízos 1 espirituais,-,

f 2. A missão de cada crente como luz. Cada crente tem uma missão a cumprir na Igreja. Assim como todos os braços, independen-temente de serem mais curtos ou mais compridos, tinham uma lâm-pada, Deus também considera cada crente, na Igreja, uma luz, sem olhar para a sua posição social, ida-de, cultura, cor ou raça. Todos são sacerdotes (1 Pe 2.5; Ap 1.6) e têm uma missão para cumprir (Mc j 13.34). Deus deu talentos a "cada um segundo sua capacidade" (Mt 25.15). Ninguém, portanto, retroce.—1

,da porque "se recuar, a minha alma não tem prazer nele" (Hb 10.38), ; assim diz o Senhor.

VI. AS SETE LÂMPADAS PRE-C I S A V A M DE A Z E I T E PARA ALUMIAR

Deus providenciou azeite (Êx, 27.20,21) e somente este era legíti-mo. Azeite estranho produziria

"fo-tranho" (Lv 10.1).

1. O azeite simboliza o Espírito Santo. O Espírito Santo é que faz a lâmpada do crente arder. O profeta Zacarias foi despertado e viu, numa revelação, o povo de Deus como um castiçal (Zc 4.1-3). Deus então lhe disse: "Não por força nem por vio-lência, mas pelo meu Espírito" (Zc^ 4.6), e mostrou a maneira como pro-/ videnciar azeite para o castiçal (Zc; 4.11-14).

"27 í)eus providenciou azeite para a Sua Igreja. A provisão divi-na de azeite para a Igreja, efetiva-se pela operação do Espírito Santo. A[ Enchei-vos do Espíri-j IEf~"

empo dos apóstolos, quando1;

o Espírito Santo operava em toda al sua plenitude, a luz brilhava com tanta intensidade, como em nenhu-ma outra época. Em poucas déca-das o Evangelho se espalhou, alcan-çando todo o mundo de então.

Busquemos, pois, o azeite da un-ção do Espírito de Deus, que é ofere-cido a todos (At 2.39)

QUESTIONÁRIO 1. Para que servia o Tabernáculo?

2. Descreva o castiçal.

3. O que representava a coluna do castiçal, ligada ao pedestal e en-cimada pela lâmpada, ocupando o centro?

4. O que os braços laterais, com suas lâmpadas, ligadas à coluna do castiçal, simbolizam? 5. Qual a finalidade do castiçal e o

que simboliza?

(8)

' Lição 2 9 de abril de 1989 ^

JESUS, 0 SUMO SACERDOTE ETERNO

TEXTO ÁUREO

"Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compade-cer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hb 4.15).

VERDADE PRÁTICA

0 nosso Sumo Sacerdote eterno, Jesus, intercede por Sua Igreja e lhe garante vitória completa.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ap 1.13-18 Quinta - Is 53.7-12 Terça - Êx 29.1-9 Sexta - SI 139.10,23,24. Quarta - Hb 7.24-28; 8.1,2 Sábado - Êx 27.20,21; 30.7,8

V

TEXTO

zxvutsrqponmlkjihgfedcbaZXVUTSRQPONMLJIHGFEDCBA

BÍBLICO BÁSICO Ap 1.13-18; Hb 4.14-16; 8.1,2

Ap 1.13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.

14 - E a saa cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;

15 - E os seus pés, semelhantes a latão reluzente como se tives-sem sido refinados numa forna-lha, e a sua voz como a voz de muitas águas.

16 - É ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.

17 - E eu, quando o vi, caí, a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;

18 - E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo

o sempre. Amém. E tenho as cha-ves da morte e do inferno.

Hb 4.14 - Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Fi-lho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.

15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraque-zas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. 16 - Cheguemos pois com con-fiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericór-dia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

8.1 - Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacer-dote tal, que está assentado nos céus á destra do trono da majesta-de,

2 - Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. 6

(9)

COMENTÁRIO INTRODUÇÃO

Nesta lição estudaremos sobre Jesus Cristo como o nosso Sumo Sa-cerdote Eterno.

I. JOÃO VIU A JESUS GLORI-FICADO NO CÉU

1. Jesus, o Filho do homem, no céu! (Ap 1.13). O mesmo Jesus que morreu, ressuscitou e subiu ao céu, foi agora, em cumprimento de sua própria palavra (Mt 26.64), visto por João, como o Filho do homem.

^ 2 T O corpojglorifleado de Jè--j sus. Jesus apareceu com um corpo glorificado. Essa era a manifestação daquela glória que Ele possuía com seu Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5), mas que resolvera dela se afastar para vir a este mundo, pre-ferindo a humilhação (Fp 2.6-8). Deus, porém, o exaltou soberana-mente (Fp 2.9,10) e, então, seu rosto brilhava como o sol (Ap 1.16); seus olhos, como chama de fogo (Ap I.14) podiam ver todas as coisas (SI 139.7; Ap 2.23); seus pés reluziam como metal polido (Ap 1.15), sim-bolizando a plenitude de seu poder (Is 43.13; Lc 1.37), e da sua boca saía uma aguda espada (Ap 1.16), que é a Palavra de Deus (Ap 19.13).

O detalhe mais importante des-ta visão é que Jesus aparece como Sumo Sacerdote, visto de veste^ compridas (Ap 1.13).

II. O SUMO SACERDOTE NO ANTIGO TESTAMENTO

1. Sacerdote sobre sacerdote. O sumo sacerdote, personagem principal da vida religiosa de Israel, era o superintendente dos demais sacerdotes, sobre eles exercendo au-toridade e liderança. Chamado também de príncipe (At 23.5); suas vestes destacavam-no dos demais companheiros (Êx 28).

2. A competência do sumo sa-cerdote. A ele cabia ministrar a consagração dos reis (1 Rs 1.32,33), presidir julgamentos (Dt 17.8; Mt 2.6,7) e entrar no Santíssimo uma

I Cri

vez por ano, no dia da grande expia-ção, com o sangue do sacrifício, oca-sião em que trajava uma túnica de linho fino (Lv 16.1-15), semelhante à que Jesus vestia, quando João O viu.

III. JESUS, O NOSSO SUMO SACERDOTE

1. Ungido de Deus. Na noite em que Jesus nasceu, um anjo procla-mou aos pastores a seguinte mensa-gem: "Nasceu hoje, Cristo, o Se-nhor" (Lc 2.9-14). Cristo é um nome grego com o mesmo sentido de MESSIAS, em hebraico. Ambos significam o UNGIDO.

No início do seu ministério terre-no, Jesus foi ungido pelo poder do Espírito Santo (Lc 3.22). Ele mes-mo disse: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu..." (Lc 4.18).

2. O tríplice ministério dej Cristo. Cristo, o Ungido de Deus (SI 2.2; 45.7; Is 61.1) foi investido por Deus de três ministérios: profeta (Mt 13.57); sacerdote (Hb 3.1-4; 7.27; 8.1,2); e rei (Jo 18.37). Ele ini-ciou seu ministério sacerdotal quan-do subiu ao Gólgota, e continua a exercê-lo à destra de Deus (Hb 8.1,2), até que seja declarado Rei/

l^jterno.

zyxvutsrqponmljihgfedcbaZXVUTSRQPOMLJIHGFEDCBA

ÇÊ

ZXTOE

ZLE) 4 — IV. JESUS CUMPRE OS

OFÍ-CIOS DO SUMO SACERDO-TE

1. O ofício sacerdotal. Cabia ao sacerdote levar a vítima do sacrifico ao altar (Lv 4.24). Jesus assim agiu quando de uma vez por todas (Rm 6.10) subiu ao Gólgota e sacrificou a si mesmo (Ef 5.2), como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.10). Deste modo, "tu-do está consuma"tu-do" (Jo 19.30).

2. O sangue e o propiciatório. Após o sacrifício, o sumo sacerdote espargia o sangue sobre o propicia-tório. Era deste modo que o sumo sacerdote levava a efeito o cerimo-nial da expiação (Êx 25.22; 'Nm 7.89). Jesus fez o mesmo, pois com seu próprio sangue entrou no san-tuário do céu (Hb 9.12). Ele é o

(10)

nosso Propiciatório (Rm 3.24) e a nossa propiciação (1 Jo 2.1,2). Suas feridas falam, no céu, em nosso fa-vor (Ap 5.6).

3. A bênção depois da expia-ção. Depois da expiação o sacerdote saía para abençoar o povo/TLv ÍLi&J 22). Assim fez Jesus também. Do céu enviou o Espírito Santo, para habitar junto aos que aceitam a re-denção proporcionada pelo seu san-gue (Jo 7.38,39; At 2.1-4; 32.33). As-sentado à destra de Deus (Hb 8.1,2). Ele intercede por nós (Hb 7.25; Rm 8.34), convidando a todos para se chegarem a Ele a fim de se-rem ajudados em tempo oportuno, porque se compadece de nossas fra-quezas (Hb 4.14-16). Maravilhoso Jesus! ürsp-g - )

.JESUS SUPERVISIONA IGREJAS

1. Jesus conhece a Igreja. Je-sus andava entre os sete castiçais, /isto é, no meio das igrejas (Ap

1.13,20), das quais é a cabeça (Ef 1:22,23), o grande Pastor (Hb 13.20) ; e Edificador (Mt 16.18). Ele as

co-nhece nos mínimos detalhes, che-gando mesmo a afirmar: "EU SEI as tuas obras" (Ap 2.2,9,13).

O Senhor conhece o modo como | seus ministros exercem o ministério (Hb 13.17), e comoçada memljro, anda em sua casacíl Tm 3.15; Ec; 5.1). Ele vê tanto o progresso espíri- * tual dos crentes (Ap 2.14), como os perigos que os ameaçam.

2. Jesus está no meio da Igre-ja. Jesus, o Onipotente, sempre está em contato com Sua Igreja (Mt 28.20). Como inspecionou as igrejas da Ásia Menor, observa com grande atenção as de hoje. Peçamos, por-tanto, de coração: "Sonda-me

QUESTIONÁRIO

Deus, e conhece o meu coração; pro-va-me, e conhece os meus pensa-mentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo cami-nho eterno" (SI 139.23,24).

VI. O SUMO SACERDOTE CUI-DA DOS CASTIÇAIS 1. No passado. No Antigo Tes-tameiíto o cuidado do castiçal esta-va sob a responsabilidade do sacer-dote, que, a cada manhã e tarde, na hora de queimar o incenso, também punha em ordem as lâmpadas (Êx 30.7,8), ocasião em que renovava o azeite (Êx 27.20,21). Com espevita-dores e apagaespevita-dores (Êx 25.38), ele também as mantinha acesas, sem fazer fumaça e sem exalar mau

dieiro. s. 2. Na atualidade. Ê

exatamen-te isto que Jesus, o nosso Sumo Sa-cerdote, está fazendo. Quando os crentes "queimam o incenso", isto é, buscam o Senhor em oração (SI 141.2), Ele, então, renova-lhes o azeite que suas lâmpadas consumi-ram e batiza com o Espírito Santo (At 2.1-4; 4.31; 2 Co 4.16). É por meio destes encontros contínuos que nossas lâmpadas se conservarão^ acesas (Rm 12.11,12). — ~

Jesus deseja também que nossas lâmpadas possam arder, sem que haja fumaça ou mau cheiro. Os es-pevitadores e apagadores do Antigo Testamento simbolizam a aplicação da doutrina para uso correto dos \ dons do Espírito Santo. Aquele, pois, cujo pavio está fumegando de meninice ou exageros, deve apren-der a brilhar através da sã doutrina, de modo a glorificar a Jesus, benefi-ciar os pecadores (Fp 2.15) e trazer plena edificação à Igreja (1 Co 14.12).

1. Qual a diferença entre o Jesus visto por João, no céu, e aquele Jesus da crucificação?

2. Qual o papel do sumo sacerdote? 3. O que representa Jesus, visto por João, vestido de túnica de linho finíssimo?

4. Lendo Mt 13.57; Hb 7.26,27; Jo 18.36,37, de que forma podemos desdobrar o ministério de Cristo? 5. Que simbologia encontramos no

azeite e no incenso do castiçal?

Referências

Documentos relacionados

No artigo de Baldus (1962) têm-se um estudo sistemático sobre carimbos corporais utilizados por grupos indígenas brasileiros e alguns poucos carimbos arqueológicos localizados

2) AGORA QUE SABEMOS DE ATIVIDADES QUE PODEMOS PRATICAR EM CASA PARA EVITAR O SEDENTARISMO E A AGLOMERAÇÃO, VAMOS DESENHAR? FAÇA UM DESENHO SOBRE UMA ATIVIDADE

Tautologia – Quando uma proposição sempre é verdadeira, o que acarreta que toda sua coluna na tabela- verdade possui somente valores Verdadeiros. Contradição – Oposto à

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

E os específicos foram: verificar as reações dos clientes diante do diagnóstico de insuficiência renal crônica e da necessidade de realizar hemodiálise; identificar as

coruscans foram alimentadas durante os três primeiros dias de alimentação (seis dias de vida) com náuplios de Artemia sp. Após esse período, os animais foram submetidos aos

Esperamos que o Apprenti Géomètre 2 não apenas seja utilizado como mais um recurso em sala de aula, mas que contribua positivamente para o processo de ensino e aprendizagem de área

7.1 Convertendo o setup interno para externo no posto alfandegado de Uruguaiana Shingo (1996) cita que o aumento no tamanho dos lotes de produção serve para reduzir os