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JO VENS E ADULTO S
^ REV ISTA DO PRO FESSO R
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Comentário: Eurico Bergstén
de 1989
ÍNDICE
L ic
â 0 1, . ~ A Igreja, Um Castiçal L l Ç O e S Lição 2
d O 2 ' T r i m e s t r e Jesus, O Sumo Sacerdote Eterno Lição 3
O Anjo da Igreja na Mão do Senhor Lição 4
A Mensagem de Jesus à Sua Igreja Lição 5
Carta à Igreja em Éfeso Lição 6
Carta à Igreja em Smirna Lição 7
Carta à Igreja em Pérgamo Lição 8
Carta à Igreja em Tiatira Lição 9
Carta à Igreja em Sardo Lição 10
Carta à Igreja em Filadélfia Lição 11
Carta à Igreja em Laodicéia Lição 12
O Segredo da Vitória Lição 13
A Recompensa dos Vencedores
lições Bíblicas - para Jovens e Adultos. Editada pela Casa Publicadora das As-sembléias de Deus, Estrada Vicente de Carvalho, 1083 (CEP 21210) - Caixa Postal 331 (CEP 20001), Rio de Janeiro, RJ. Telefones (021) 391-4336 e 391-4535. Filiais: Niterói, RJ - Rua Aurelino Leal, 47, Tel.: (021) 722-0072, e Rua Saldanha Marinho, 94; Nova Iguaçu, RJ - Av. Gov. Amaral Peixoto, 427, lojas 101 e 103, Tel.: (021) 767-6744; Recife, PE Av. Dantas Barreto, 899, Tel.: (081) 2242441; São Paulo, SP, Belenzinho -Rua Conselheiro Cotegipe, 126 e 130, Tel.: (011) 292-1437; Santo Amaro - -Rua Senador Flaquer, 133, Tel.: (011) 521-4307; Brasília, DF - Super Center Venâncio 2000, loja 135, Tel.: (061) 223-4180. Presidente do Conselho Administrativo: Isaac Martins Rodri-gues; Diretor Executivo: Horácio da Silva Júnior; Diretor Administrativo: Josué Go-mes de Souza; Divisão de Educação Crínti: Raimundo de Oliveira (Chefe), Alfredo G. da Silva, Joel D. do Nascimento.
A IGREJA NO APOCALIPSE
Durante este trimestre, estaremos estudando o palpitante tema "A IGREJA NO APOCALIPSE", comentário feito pelo ilustre e querido missionário Eurico Bergstén. São 13 lições de inestimável valor á vida de todos aqueles que pronta e decidida-mente se dispuseram a seguir os passos do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, mas que está vivo e vive eterna-mente.
Dentro do grande elenco de verdades abordadas neste con-junto de lições, destacam-se as seguintes:
• O castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem conjuntamente.
• Jesus, o nosso Sumo Sacerdote eterno, intercede por sua Igreja e lhe garante vitória completa.
• Ao designar os pastores como "anjo da igreja", Jesus mostra a sua confiança neles, bem como a responsabilidade que pesa sobre seus ombros.
• O Espírito Santo comunica, vivifica e aplica a mensagem divi-na, o que O torna indispensável à vida e progresso da Igreja. • A perda do primeiro amor se constitui um prejuízo enorme,
pondo em perigo até a eterna felicidade do crente.
• Deus permite que venham sofrimentos sobre o crente, mas Ele também tem a autoridade de determinar que eles cessem. • O crente que se deixa prender ao mundo, perde a comunhão
com Deus e o poder para testemunhar de Jesus.
• Qualquer tipo de manifestação espiritual que entre em contra-dição com a Palavra de Deus, deve ser rejeitado como falso. • Aquele que, dizendo-se crente, vive em desacordo com a
Pala-vra de Deus, é como o homem que edificou a sua casa na areia. • Quando sentirmos que temos pouca força em nós mesmos,
de-vemos nos prover do poder de Deus.
• Viver em contínua renovação é o segredo de manter-se a salvo da mornidão espiritual.
• A vitória de Jesus Cristo se constitui a garantia da nossa vitó-ria final.
• Jesus tanto está pronto a ajudar-nos a vencer, como também a recompensar os vencedores.
Não prive os seus entes queridos e amigos do direito de serem abençoados por Deus. Lave-os em sua companhia e matricule-os na Escola Dominical.
IMPORTANTE:
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0 prefixo
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- -») seguido de números a partir de 1,
encontrado dentro desta revista, designa inserções
ofere-cidas como subsídios ao professor no Suplemento do
Professor.
Ele será de interesse e uso exclusivos do professor, no
momento de lidar com a revista do aluno e o programa
que lhe são oferecidos no Suplemento do Professor.
COMENTADOR
EURICO BERGSTÉN, missionário finlandês, en-viado pela missão sueca, servindo às Assembléias de Deus no Brasil desde 1948
Lição 1 2 de abril de 1989
A IGREJA, UM CASTIÇAL
TEXTO ÁUREO
"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que ve-jam as vossas boas obras eglorifiquem a vosso Pai, que está nos céus"
(Mt 5.16).
VERDADE PRÁTICA
0 castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem em conjunto.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 25.31-36 Quinta - Mt 5.13-16 Terça - Ap 1.13-18 Sexta - 1 Pe 2.3-10 Quarta - Ap 21.18-23 Sábado - Zc 4.1-14
TEXTO BÍBLICO BÁSICO Ap 1.12,13,20; Zc 4.1-4 Ap 1.12 - E virei-me para ver
quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
13 - E no meio dos sete casti-çais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
20 - O mistério das sete estre-las, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igre-jas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Zc 4.1 - E tornou o anjo que
fa-lava comigo, e me despertou, como a um homem que é desperta-do desperta-do seu sono.
2 - E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no. ci-mo, com as suas sete lâmpadas*, e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.
3 - E, por cima, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda.
4 - E falei, e disse ao anjo que falava comigo, dizendo: Senhor meu, que é isto?
COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
Iniciaremos neste domingo o es-tudo sobre a visão do apóstolo João, meditando a respeito do castiçal, autêntica figura da Igreja (Ap 1.13,20).
I. O CASTIÇAL NO TABERNÁ-CULO
O tabernáculo, lugar reservado para os israelitas cultuarem a Deus
e onde Ele se manifestava (Ex 25.8,9,22), era uma alegoria das coi-sas presentes (Hb 8.5,6; 9.9). Por sua vez, o castiçal que havia no ta-bernáculo se constituía num símbo-lo da Igreja (Ap 1.20).
1. O castiçal. O castiçal era uma coluna com pedestal e uma lâmpada em cima. Dele saíam ca-nas de ambos os lados, com uma lâmpada cada, decoradas por copos, maçãs e flores. D ouro foi o
rial usado na construção de toda a peça (Êx 25.31-36).
2. O castiçal e sua finalidade. O castiçal tinha por única finalida-de alumiar o tabernáculo. Como no tabernáculo não havia janelas, sem o castiçal seria impossível ministrar no Lugar Santo. Suas sete lâmpa-das acesas produziam uma luz efi-ciente e agradável (Êx 25.37).
3. O azeite do castiçal. Para que pudesse alumiar, o castiçal pre-cisava de azeite. Deus ordenou que se produzisse azeite para fazer as lâmpadas arderem continuamente (Êx 27.20,21). (5EI3
Í L A IGREJA - CASTIÇAL DE} DEUS NESTE MUNDO
. A coluna do castiçal. A colu\ na, com pedestal e lâmpada, simbo-liza Jesus, mj.e_disseJ-,"Eu sou a luz do mundo"£( J_o_8^12) A As canas que saíam de ambos õsTado», sem pe-destal próprio, representam os cren-tes ligados a Jesus, semelhancren-tes às varas na videira (Jo 15.1-5), tendo-o como seu fundamento (1 Co 3.11). 2. Cada braço tinha uma lâm^ /pada. Isto evidencia que, através ae / nossa união com Jesus,
tornamo-_ m, "a luz do mundo" CMti_^5i14J_.> A Igreja brilha neste
mundo "através de seus membros, nos quais Cristo vive e se manifesta , (G1 2.20). Para isto, porém, torna-se indispensável que cada crente man-tenha seu contato com Jesus "em dia", porque assim a influência da Igreja será como lâmpada resplan-decente a dissipar as trevas que há neste mundo corrupto e perverso (Fp 2.15). Certamente, se faltar esta comunhão, ela ficará com sua luz apagada A.Pv. 2C2Q)j.je o crente se tornará "Como fonte turva e ma-nancial corrupto..." (Pv 25.26).
l~7- -e—!
III. O C A S T I Ç A L ERA DE OURO PURO
1. O ouro. Conforme a simbolo-gia bíblica, o ouro representa Deus e as coisas celestiais. Eliú disse: "O esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda
ma-jestade" (Jó 37.22), Tudo, no céu, é de ouro e de cristal (Ap 21.18,21). O ouro é, também, o símbolo da Pala-vra de Deus (SI 19.10; 119.72,127), e da féJJ. l'e 1.7).
2. O ouro na prática da vida Cristã. Q uso do ouro na construção do castiçal salienta que somente aquilo que o próprio Deus opera em nossa vida espiritual, através de nossa fé nEle e na Sua Palavra, tem valor e peso diante de Sua presença. Deus reconhece como autêntico tudo o que a natureza divina, da qual somos participantes pela sal-vação (2 Pe 1.4), opera em nós. Os que estão na carne não podem agra-dá-lo (Rm 8.8), pois são crentes sem brilho. "Crentes de ouro" brilham com intensidade, não perdem seu valor e nem enferrujam! Que Deus nos ajude a possuir estas caracterís-ticas. _____
IV. A FINALIDADE DO CASTI-ÇAL^
/ 1. Alumiar. O castiçal não esta-va no tabernáculo simplesmente como adorno, mas com a finalidade exclusiva de alumiar. Isto nos fala do que Deus espera da Sua Igreja, o castiçal do Novo Testamento. Seu desejo é que ela brilhe, e demons-trando este propósito^flisseL. sois a luz do mundo"HMtJ5!l4)Je!.
ainda: "Brilhe a vossãTuz"~~(Ml 5.16; Fp 2.15).
2. Despertar no crente a cons-ciência do dever de brilhar. De que maneira podemos brilhar para Jesus? Deixando que a nova nature-za (2 Pe 1.4))nos domine de tal
mo-CM? o, que outros possam ver através da nossa vida-â&jjhrâs de Cristo (2 Co 4.10,ll;(Mt 5JJ6pEstêvão bri-lhou intensamente quando, na hora de sua morte, orou pelos seus algo-zes (At 7.55-60). O crente resplan-dece também por intermédio de seu testemunho de vida, como cumpri-dor que é da Palavra de Deus (SI 119.105; Pv 6.23), igualando-se à luz que alumia em "lugar escuro" (2 Pe 1.19). Um testemunho fervoroso ser-ve como "sinal aberto", a fim de que o pecador entre no caminho que conduz ao céu.
V. CADA BRAÇO DO CASTI-ÇAL TINHA UMA LÂMPA-Havia seis braços no castiçal, três de cada lado, todos acompa-nhados de suas respectivas lâmpa- j das (Êx 25.32). Este detalhe impor- [ tante destaca três grandes verdades sobre a Igreja.
jT i. As sete lâmpadas do castiçal) : |Nm 8.2,3). Assim como as sete lâmpadas estavam ligadas ao casti-, çalcasti-, também cajia- crente deve per-> tencer à IgrejaÇl Pe 2.4,5)./A Bíblia
diz que a luz naõÜeve ser colocada debaixo da mesa, mas no velador ) (castiçal) dond.e__pí^sa iluminar i' toda a sa 1 a\(Mt. Fi 1 fjJjT) crente que 2 imagina poder viver desligado da
l Igreja, descongregado, labora em > erro e pode sofrer terríveis prejuízos 1 espirituais,-,
f 2. A missão de cada crente como luz. Cada crente tem uma missão a cumprir na Igreja. Assim como todos os braços, independen-temente de serem mais curtos ou mais compridos, tinham uma lâm-pada, Deus também considera cada crente, na Igreja, uma luz, sem olhar para a sua posição social, ida-de, cultura, cor ou raça. Todos são sacerdotes (1 Pe 2.5; Ap 1.6) e têm uma missão para cumprir (Mc j 13.34). Deus deu talentos a "cada um segundo sua capacidade" (Mt 25.15). Ninguém, portanto, retroce.—1
,da porque "se recuar, a minha alma não tem prazer nele" (Hb 10.38), ; assim diz o Senhor.
VI. AS SETE LÂMPADAS PRE-C I S A V A M DE A Z E I T E PARA ALUMIAR
Deus providenciou azeite (Êx, 27.20,21) e somente este era legíti-mo. Azeite estranho produziria
"fo-tranho" (Lv 10.1).
1. O azeite simboliza o Espírito Santo. O Espírito Santo é que faz a lâmpada do crente arder. O profeta Zacarias foi despertado e viu, numa revelação, o povo de Deus como um castiçal (Zc 4.1-3). Deus então lhe disse: "Não por força nem por vio-lência, mas pelo meu Espírito" (Zc^ 4.6), e mostrou a maneira como pro-/ videnciar azeite para o castiçal (Zc; 4.11-14).
"27 í)eus providenciou azeite para a Sua Igreja. A provisão divi-na de azeite para a Igreja, efetiva-se pela operação do Espírito Santo. A[ Enchei-vos do Espíri-j IEf~"
empo dos apóstolos, quando1;
o Espírito Santo operava em toda al sua plenitude, a luz brilhava com tanta intensidade, como em nenhu-ma outra época. Em poucas déca-das o Evangelho se espalhou, alcan-çando todo o mundo de então.
Busquemos, pois, o azeite da un-ção do Espírito de Deus, que é ofere-cido a todos (At 2.39)
QUESTIONÁRIO 1. Para que servia o Tabernáculo?
2. Descreva o castiçal.
3. O que representava a coluna do castiçal, ligada ao pedestal e en-cimada pela lâmpada, ocupando o centro?
4. O que os braços laterais, com suas lâmpadas, ligadas à coluna do castiçal, simbolizam? 5. Qual a finalidade do castiçal e o
que simboliza?
' Lição 2 9 de abril de 1989 ^
JESUS, 0 SUMO SACERDOTE ETERNO
TEXTO ÁUREO
"Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compade-cer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hb 4.15).
VERDADE PRÁTICA
0 nosso Sumo Sacerdote eterno, Jesus, intercede por Sua Igreja e lhe garante vitória completa.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ap 1.13-18 Quinta - Is 53.7-12 Terça - Êx 29.1-9 Sexta - SI 139.10,23,24. Quarta - Hb 7.24-28; 8.1,2 Sábado - Êx 27.20,21; 30.7,8
V
TEXTO
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BÍBLICO BÁSICO Ap 1.13-18; Hb 4.14-16; 8.1,2Ap 1.13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14 - E a saa cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
15 - E os seus pés, semelhantes a latão reluzente como se tives-sem sido refinados numa forna-lha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
16 - É ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
17 - E eu, quando o vi, caí, a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
18 - E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo
o sempre. Amém. E tenho as cha-ves da morte e do inferno.
Hb 4.14 - Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Fi-lho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraque-zas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. 16 - Cheguemos pois com con-fiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericór-dia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
8.1 - Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacer-dote tal, que está assentado nos céus á destra do trono da majesta-de,
2 - Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. 6
COMENTÁRIO INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos sobre Jesus Cristo como o nosso Sumo Sa-cerdote Eterno.
I. JOÃO VIU A JESUS GLORI-FICADO NO CÉU
1. Jesus, o Filho do homem, no céu! (Ap 1.13). O mesmo Jesus que morreu, ressuscitou e subiu ao céu, foi agora, em cumprimento de sua própria palavra (Mt 26.64), visto por João, como o Filho do homem.
^ 2 T O corpojglorifleado de Jè--j sus. Jesus apareceu com um corpo glorificado. Essa era a manifestação daquela glória que Ele possuía com seu Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5), mas que resolvera dela se afastar para vir a este mundo, pre-ferindo a humilhação (Fp 2.6-8). Deus, porém, o exaltou soberana-mente (Fp 2.9,10) e, então, seu rosto brilhava como o sol (Ap 1.16); seus olhos, como chama de fogo (Ap I.14) podiam ver todas as coisas (SI 139.7; Ap 2.23); seus pés reluziam como metal polido (Ap 1.15), sim-bolizando a plenitude de seu poder (Is 43.13; Lc 1.37), e da sua boca saía uma aguda espada (Ap 1.16), que é a Palavra de Deus (Ap 19.13).
O detalhe mais importante des-ta visão é que Jesus aparece como Sumo Sacerdote, visto de veste^ compridas (Ap 1.13).
II. O SUMO SACERDOTE NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Sacerdote sobre sacerdote. O sumo sacerdote, personagem principal da vida religiosa de Israel, era o superintendente dos demais sacerdotes, sobre eles exercendo au-toridade e liderança. Chamado também de príncipe (At 23.5); suas vestes destacavam-no dos demais companheiros (Êx 28).
2. A competência do sumo sa-cerdote. A ele cabia ministrar a consagração dos reis (1 Rs 1.32,33), presidir julgamentos (Dt 17.8; Mt 2.6,7) e entrar no Santíssimo uma
I Cri
vez por ano, no dia da grande expia-ção, com o sangue do sacrifício, oca-sião em que trajava uma túnica de linho fino (Lv 16.1-15), semelhante à que Jesus vestia, quando João O viu.
III. JESUS, O NOSSO SUMO SACERDOTE
1. Ungido de Deus. Na noite em que Jesus nasceu, um anjo procla-mou aos pastores a seguinte mensa-gem: "Nasceu hoje, Cristo, o Se-nhor" (Lc 2.9-14). Cristo é um nome grego com o mesmo sentido de MESSIAS, em hebraico. Ambos significam o UNGIDO.
No início do seu ministério terre-no, Jesus foi ungido pelo poder do Espírito Santo (Lc 3.22). Ele mes-mo disse: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu..." (Lc 4.18).
2. O tríplice ministério dej Cristo. Cristo, o Ungido de Deus (SI 2.2; 45.7; Is 61.1) foi investido por Deus de três ministérios: profeta (Mt 13.57); sacerdote (Hb 3.1-4; 7.27; 8.1,2); e rei (Jo 18.37). Ele ini-ciou seu ministério sacerdotal quan-do subiu ao Gólgota, e continua a exercê-lo à destra de Deus (Hb 8.1,2), até que seja declarado Rei/
l^jterno.
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ZLE) 4 — IV. JESUS CUMPRE OSOFÍ-CIOS DO SUMO SACERDO-TE
1. O ofício sacerdotal. Cabia ao sacerdote levar a vítima do sacrifico ao altar (Lv 4.24). Jesus assim agiu quando de uma vez por todas (Rm 6.10) subiu ao Gólgota e sacrificou a si mesmo (Ef 5.2), como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.10). Deste modo, "tu-do está consuma"tu-do" (Jo 19.30).
2. O sangue e o propiciatório. Após o sacrifício, o sumo sacerdote espargia o sangue sobre o propicia-tório. Era deste modo que o sumo sacerdote levava a efeito o cerimo-nial da expiação (Êx 25.22; 'Nm 7.89). Jesus fez o mesmo, pois com seu próprio sangue entrou no san-tuário do céu (Hb 9.12). Ele é o
nosso Propiciatório (Rm 3.24) e a nossa propiciação (1 Jo 2.1,2). Suas feridas falam, no céu, em nosso fa-vor (Ap 5.6).
3. A bênção depois da expia-ção. Depois da expiação o sacerdote saía para abençoar o povo/TLv ÍLi&J 22). Assim fez Jesus também. Do céu enviou o Espírito Santo, para habitar junto aos que aceitam a re-denção proporcionada pelo seu san-gue (Jo 7.38,39; At 2.1-4; 32.33). As-sentado à destra de Deus (Hb 8.1,2). Ele intercede por nós (Hb 7.25; Rm 8.34), convidando a todos para se chegarem a Ele a fim de se-rem ajudados em tempo oportuno, porque se compadece de nossas fra-quezas (Hb 4.14-16). Maravilhoso Jesus! ürsp-g - )
.JESUS SUPERVISIONA IGREJAS
1. Jesus conhece a Igreja. Je-sus andava entre os sete castiçais, /isto é, no meio das igrejas (Ap
1.13,20), das quais é a cabeça (Ef 1:22,23), o grande Pastor (Hb 13.20) ; e Edificador (Mt 16.18). Ele as
co-nhece nos mínimos detalhes, che-gando mesmo a afirmar: "EU SEI as tuas obras" (Ap 2.2,9,13).
O Senhor conhece o modo como | seus ministros exercem o ministério (Hb 13.17), e comoçada memljro, anda em sua casacíl Tm 3.15; Ec; 5.1). Ele vê tanto o progresso espíri- * tual dos crentes (Ap 2.14), como os perigos que os ameaçam.
2. Jesus está no meio da Igre-ja. Jesus, o Onipotente, sempre está em contato com Sua Igreja (Mt 28.20). Como inspecionou as igrejas da Ásia Menor, observa com grande atenção as de hoje. Peçamos, por-tanto, de coração: "Sonda-me
QUESTIONÁRIO
Deus, e conhece o meu coração; pro-va-me, e conhece os meus pensa-mentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo cami-nho eterno" (SI 139.23,24).
VI. O SUMO SACERDOTE CUI-DA DOS CASTIÇAIS 1. No passado. No Antigo Tes-tameiíto o cuidado do castiçal esta-va sob a responsabilidade do sacer-dote, que, a cada manhã e tarde, na hora de queimar o incenso, também punha em ordem as lâmpadas (Êx 30.7,8), ocasião em que renovava o azeite (Êx 27.20,21). Com espevita-dores e apagaespevita-dores (Êx 25.38), ele também as mantinha acesas, sem fazer fumaça e sem exalar mau
dieiro. s. 2. Na atualidade. Ê
exatamen-te isto que Jesus, o nosso Sumo Sa-cerdote, está fazendo. Quando os crentes "queimam o incenso", isto é, buscam o Senhor em oração (SI 141.2), Ele, então, renova-lhes o azeite que suas lâmpadas consumi-ram e batiza com o Espírito Santo (At 2.1-4; 4.31; 2 Co 4.16). É por meio destes encontros contínuos que nossas lâmpadas se conservarão^ acesas (Rm 12.11,12). — ~
Jesus deseja também que nossas lâmpadas possam arder, sem que haja fumaça ou mau cheiro. Os es-pevitadores e apagadores do Antigo Testamento simbolizam a aplicação da doutrina para uso correto dos \ dons do Espírito Santo. Aquele, pois, cujo pavio está fumegando de meninice ou exageros, deve apren-der a brilhar através da sã doutrina, de modo a glorificar a Jesus, benefi-ciar os pecadores (Fp 2.15) e trazer plena edificação à Igreja (1 Co 14.12).
1. Qual a diferença entre o Jesus visto por João, no céu, e aquele Jesus da crucificação?
2. Qual o papel do sumo sacerdote? 3. O que representa Jesus, visto por João, vestido de túnica de linho finíssimo?
4. Lendo Mt 13.57; Hb 7.26,27; Jo 18.36,37, de que forma podemos desdobrar o ministério de Cristo? 5. Que simbologia encontramos no
azeite e no incenso do castiçal?