AGRUPAME TO DE ESCOLAS DE ALHA DRA, SOBRALI HO E SÃO JOÃO DOS MO TES

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Índice

1. Introdução ……… 3

2. Identificação do Agrupamento ……….………...…… 4

3. Áreas prioritárias e Objectivos ………….………... 6

4. Cronograma anual das actividades ………..…………....… 14

5. Apresentação e análise dos resultados …………...……….. 16

6. Conclusões globais ……….………... 16

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1. Introdução

«A educação para a saúde tem como objectivos centrais a informação e a consciencialização de cada pessoa acerca da sua própria saúde e a aquisição de competências que a habilitem para uma progressiva auto-responsabilização.»

(Portaria n.º196-A/2010 de 9 de Abril)

O presente relatório é o resultado do trabalho desenvolvido no âmbito do Projecto de Educação para a Saúde, pela Coordenadora, durante o ano lectivo 2009/2010, do Agrupamento de Escolas de Alhandra, Sobralinho e São João dos Montes.

Recorde-se que este projecto tem como finalidades as definidas no Projecto apresentado no início do ano lectivo e que visam todas elas concorrer para a consecução do seguinte objectivo estratégico: desenvolver a consciência cívica de toda a comunidade como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, activos e intervenientes.

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2. Áreas prioritárias e Objectivos

Áreas Temáticas Objectivos

Alimentação e Actividade Física

Melhorar o estado de saúde global dos jovens;

Inverter a tendência crescente de perfis de doenças

associadas a uma deficiente nutrição;

Promover a saúde dos jovens, especificamente em

matéria de alimentação saudável e actividade física.

Consumo de Substâncias Psicoactivas

Melhorar o estado de saúde global dos jovens;

Contribuir para a definição de políticas claras em

matéria de consumos de substâncias psicoactivas;

Prevenir o consumo destas substâncias em meio escolar

através de debates, sessões de sensibilização e outras estratégias de trabalho continuado com os alunos e envolvendo toda a comunidade educativa.

Sexualidade

Contribuir para uma melhoria dos relacionamentos

afectivo - sexuais entre os jovens;

Contribuir para a redução das possíveis consequências

negativas dos comportamentos sexuais, tais como a gravidez não planeada e as IST’s;

Contribuir para a tomada de decisões saudáveis na área

da sexualidade.

Infecções sexualmente transmissíveis

Dotar o aluno de competências que o tornem capaz de

“relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora de saúde e da qualidade de vida”.

Violência em meio escolar/saúde mental

Identificar os vários tipos de comportamentos

relacionados com a violência;

Promover uma intervenção eficaz baseada em

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3. Actividades Propostas

As actividades propostas para este ano lectivo foram as seguintes:

Actividades

1. Gabinete de Atendimento a Pais e Jovens

2. Gabinete de Apoio à Saúde

3. Rastreio do IMC, Glicémia, Tensão Arterial e Colesterol

4. Rastreio Visual

5. Rastreio Audiológico

6. Rastreio Oral

7. Avaliação da Cobertura Vacinal

8. Apresentação das conclusões dos Rastreios de Saúde 2008/2009

9. Programa “Arkhipélago”

10. Programa “Partilhar para Conhecer”

11. Acções de Sensibilização “Alimentação Saudável”

12. Acções de Sensibilização “Sexualidade”

13. Acções de Sensibilização “Gripe A”

14. Acções de sensibilização para Pais/Encarregados de Educação

15. Concurso para Logótipo do Projecto

16. Desenvolvimento de Iniciativas no âmbito da Educação Sexual

17. Formação de Professores

18. Plataforma Moodle

Legenda:

- Realizada

- Não realizada

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4. Apresentação e análise dos resultados

Os quadros que se seguem são uma síntese do trabalho desenvolvido, no âmbito do Projecto de Educação para a Saúde, e algumas propostas de melhoria para o próximo ano lectivo.

Escala de avaliação

Muito Bom

Os objectivos previstos foram superados.

A actividade revela predominantemente pontos fortes. Bom Os objectivos previstos foram plenamente cumpridos.

A actividade revela bastantes pontos fortes.

Suficiente

Os objectivos previstos foram cumpridos.

A actividade revela um número significativo de pontos fortes mas com alguns pontos fracos.

Insuficiente Os objectivos previstos não foram cumpridos.

A actividade revela um número significativo de pontos fracos. A avaliação é qualitativa e exprime uma apreciação do grau de execução das medidas implementadas, bem como a avaliação dos seus impactos.

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Actividade Parcerias

Gabinete de Atendimento a Pais e Jovens PIPT

Descrição da Actividade

O principal objectivo deste gabinete é acompanhar jovens com comportamentos de risco. Cinco dos jovens que integram o grupo deste ano já estavam a ser acompanhados no ano transacto, cinco foram sinalizados pela equipa de trabalho (psicóloga do gabinete, docente do Apoio Educativo, psicóloga do Serviço de Psicologia e Orientação e Coordenadora do Projecto de Educação para a Saúde).

Este gabinete funcionou duas vezes por semana nas instalações da escola e integrou uma psicóloga clínica que fez o acompanhamento directo e sistemático aos dez jovens e respectivos Encarregados de Educação e, paralelamente, foi articulando com os directores de turma de cada um dos alunos.

No final do ano lectivo, a Psicóloga elaborou um relatório individual de acompanhamento de cada jovem, que entregou ao respectivo Director de Turma e que será integrado no respectivo processo individual do aluno.

Avaliação

Pontos Fortes - a existência de uma maior articulação entre o trabalho desenvolvido pela Psicóloga Clínica do gabinete, pela docente do Apoio Educativo, pela Psicóloga do Serviço de Psicologia e Orientação, e pela Coordenadora do Projecto de Educação para a Saúde, o que se traduziu num maior número de reuniões de trabalho e de encontros informais; - o controlo e ligeira alteração do comportamento de alguns dos dez alunos que frequentaram o gabinete.

Pontos Fracos - a inexistência de um espaço físico definitivo para o funcionamento deste gabinete.

Bom

A avaliação do gabinete de atendimento é realizada pelo Plano Integrado de Prevenção das Toxicodependências, através de um relatório do próprio plano.

De qualquer modo, podemos concluir que o trabalho desenvolvido durante este ano lectivo foi positivo, sendo este gabinete uma mais-valia para os jovens que estão a ser acompanhados. No entanto, é de lamentar a incapacidade de corresponder à necessidade de acompanhamento de todos os alunos sinalizados. Como forma de ultrapassar esta lacuna, propõe-se o alargamento do período de atendimento ou a colocação de mais uma psicóloga clínica.

Proposta para 2010/2011

Sugere-se a manutenção do gabinete, preferencialmente com o alargamento do período de atendimento aos alunos ou com a colocação de mais uma psicóloga clínica, com vista ao acompanhamento de um maior número de jovens.

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Rastreio do IMC,

Índice de Massa Corporal, Percentagem de Água, Glicémia,

Tensão Arterial e Colesterol Rastreio Visual

Farmácia Botto e Sousa Dra. Gabriela Plácido

Eyestore – Centro Óptico de Alhandra

Curso Superior de Ortóptica da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

Os rastreios afiguram-se como uma acção essencialmente de prevenção e diagnóstico de várias situações de saúde.

Destinados aos alunos do 5.º e 7.º anos de escolaridade e ao pessoal docente/não docente, foram realizados, no pavilhão da escola, no período entre 27 e 30 de Abril, durante o horário lectivo dos alunos, de acordo com um calendário pré-definido e com o acompanhamento do respectivo professor.

Foi solicitado ainda o apoio de outros docentes aos técnicos responsáveis pelo rastreio.

Foram realizadas medições do índice de massa corporal, do ínice de massa gorda, da percentagem de água, da glicémia e da tensão arterial e, no caso do pessoal docente / não docente, do colesterol. Os alunos foram ainda sujeitos a rastreio visual. Nos casos em que os resultados apresentados foram considerados preocupantes, foram contactados os encarregados de educação dos alunos em causa e sugerido o acompanhamento médico.

A cada aluno foi fornecida uma senha equivalente a uma sandes e uma bebida a levantar no bar da escola.

Também os alunos do Jardim de Infância e do 1º ciclo foram sujeitos a rastreio visual nas respectivas escolas e com o acompanhamento da professora titular da turma.

Posteriormente, foram analisados os resultados e produzido o respectivo relatório, «Rastreios de Saúde 2009/2010». Foi igualmente elaborado e endereçado aos encarregados de educação um relatório síntese individual com os valores que cada aluno obteve em cada teste.

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Avaliação

Pontos Fortes - o maior envolvimento do pessoal docente e não docente;

- o aprofundamento das boas relações de parceria com a comunidade envolvente;

- a promoção de hábitos de vida mais saudáveis mediante o contacto individual com cada aluno;

- o interesse crescente dos alunos pelo seu estado de saúde, manifestado na vontade que demonstraram em conhecer os resultados dos testes. Pontos Fracos - o pouco envolvimento dos encarregados de educação.

Muito bom

Os objectivos inicialmente propostos foram superados. Uma avaliação mais detalhada da actividade consta do relatório «Rastreios de Saúde 2009/2010».

Propõe-se que, no próximo ano, estes rastreios sejam dirigidos aos alunos do 5.º, 7.º e 9.º anos de escolaridade, bem como ao pessoal docente/não docente e encarregados de educação. Subjacente à escolha destes anos de escolaridade está a vontade de confrontar os resultados do próximo com os deste ano lectivo e do anterior, uma vez que só a comparação entre os resultados obtidos nos mesmos alunos em tempos diferentes pode ocasionar uma eficaz avaliação das estratégias adoptadas pela escola no sentido de promover hábitos de saúde.

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Rastreio Oral Centro de Saúde de Alhandra

Técnica de Higiene Oral

No âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO), da Direcção Geral de Saúde, foi realizado, entre 5 e 7 de Janeiro, o Rastreio Oral aos alunos nascidos em 1996, 1999 e 2002 pela Higienista Oral do Centro de Saúde de Alhandra. Este rastreio consistiu na observação da dentição do aluno, levada a cabo no gabinete de primeiros socorros da escola, aonde

os alunos se dirigiram mediante convocatória individual durante o período lectivo. Após esta triagem, aos alunos com cárie dentária em dentes definitivos foi emitido um cheque-dentista e os alunos livres de cárie dentária em dentes definitivos foram referenciados para consulta de higiene oral no Centro de Saúde. Foi emitida uma carta informativa aos encarregados de educação dos alunos que, não tendo os dentes esperados para a idade, serão incluídos no grupo dos alunos que terá acesso ao cheque-dentista durante o próximo ano lectivo. Todos os encarregados de educação foram, pois, informados do estado de saúde oral dos seus educandos.

Posteriormente, foram analisados os resultados e produzido o respectivo relatório, «Rastreios de Saúde 2009/2010».

Dados Estatísticos

Avaliação

Pontos Fortes - a possibilidade dada aos alunos de famílias carenciadas de consultarem um dentista;

- a promoção de hábitos de vida mais saudáveis mediante o contacto individual com cada aluno;

- o interesse crescente dos alunos pelo seu estado de saúde, manifestado na vontade que demonstraram em conhecer os resultados dos testes. Pontos Fracos - o pouco envolvimento dos encarregados de educação: vinte e três

encarregados de educação não levantaram as referenciações do cheque-dentista ou da consulta de higiene oral facultadas aos seus educandos. Muito bom

Os objectivos inicialmente propostos foram superados. Uma avaliação mais detalhada da actividade consta do relatório «Rastreios de Saúde 2009/2010».

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Avaliação da Cobertura Vacinal Centro de Saúde de Alhandra Directores de Turma

No âmbito do cumprimento do objectivo da Direcção Geral de Saúde de obter uma taxa de cobertura vacinal de cerca de 95% da população, o Centro de Saúde de Alhandra realizou, em parceria com a Coordenadora do Projecto, a avaliação da cobertura vacinal dos alunos da nossa escola.

Na sequência de informação recebida do Centro Saúde de Alhandra acerca dos dados de vacinação de todos os alunos da escola (diagnóstico inicial), a coordenadora comunicou com os directores de turma, no sentido de lhes solicitar o contacto com os encarregados de educação dos alunos com o boletim de vacinas desactualizado ou não inscritos no Centro de Saúde de Alhandra, a fim de regularizarem a situação. Os encarregados de educação entregaram, posteriormente, cópias do boletim de vacinas actualizado à directora de turma, que esta encaminhou para a coordenadora que, por sua vez, as fez chegar ao Centro de Saúde de Alhandra. Na fase final do processo, o Centro de Saúde voltou a enviar para a escola uma listagem actualizada com os dados de vacinação dos alunos (diagnóstico final).

Dados Estatísticos

Avaliação

Pontos Fortes - o aprofundamento das boas relações de parceria com a comunidade envolvente;

- o aumento do número de alunos com boletim de vacinas actualizado. Pontos Fracos - a pouca sensibilização da comunidade escolar para a importância da

vacinação. Bom

O balanço desta actividade é positivo, pois, ainda que não tenha sido possível, neste ano lectivo, atingir a percentagem de taxa de cobertura vacinal pretendida, conseguiu-se reduzir em 50% o número de boletins desactualizados e em mais de 30% o número de alunos sem registo no Centro de Saúde de Alhandra.

Esta actividade deve ser mantida no próximo ano. Espera-se um maior envolvimento por parte dos directores de turma e encarregados de educação.

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Programa “Arkhipélago” PIPT

Este programa de desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais foi implementado na turma do segundo ano do Curso de Jardinagem e Espaços Verdes.

Com uma periodicidade bimensal, o trabalho no âmbito deste projecto foi desenvolvido, com a turma JII, nas aulas de Mundo Actual, estando a ele subjacente a articulação entre o professor titular da disciplina e o Técnico do PIPT.

Com os alunos da turma JIII, o projecto foi implementado, mensalmente, nas aulas de Manutenção de Jardins e Relvados. Também aqui a consecução do projecto esteve dependente da permanente articulação entre um docente da turma, neste caso, a coordenadora do curso, e o Técnico do PIPT.

Foram abordadas, nestas sessões, as seguintes temáticas: «Diversidade», «Uso e Abuso de Drogas», «Emoções e Sentimentos» e «Sexualidade».

Avaliação

Pontos Fortes - a pertinência das temáticas abordadas;

- o acesso a informação e desconstrução de alguns mitos, nomeadamente no que se refere ao último tema trabalhado, o da Sexualidade;

- a articulação próxima e a parceria efectiva, no próprio desenvolvimento das sessões, com a professora Paula Magalhães, sendo uma mais-valia, certamente, a excelente relação que mantinha com a turma.

Pontos Fracos - a pouca regularidade do tempo em que pôde ser desenvolvido o programa (mensalmente), particularmente dadas as características desta turma, com várias e diferentes questões a serem trabalhadas a nível individual e grupal;

- a fraca adesão e envolvimento de alguns alunos;

- a impossibilidade de trabalhar os conteúdos abordados, transversalmente, em outras disciplinas da turma, tendo sido esta uma estratégia procurada no sentido de colmatar e reforçar o trabalho desenvolvido mensalmente de uma forma mais regular

Suficiente

A avaliação deste programa é realizada pelo Plano Integrado de Prevenção das Toxicodependências, através de um relatório do próprio plano.

Após avaliação ao nível de escola, conclui-se que este projecto poderia ser mais eficaz se aplicado a alunos mais novos, dadas as características das dinâmicas propostas e a necessidade diagnosticada de desenvolvimento de competências sociais e pessoais nos alunos do 2º ciclo. Ressalve-se que a alteração de comportamentos em alunos da faixa etária à qual o projecto é, neste momento, dirigido, pressupõe um trabalho mais contínuo e individualizado.

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Programa “Partilhar para Conhecer” PIPT

Escola Segura

Dirigida às turmas do 8.º ano de escolaridade, a acção foi constituída por quatro sessões: «Adolescência», «Sexualidade», «Uso e Abuso de Drogas» e «Violência Escolar», sendo as três primeiras dinamizadas pela técnica

do PIPT e a última pela equipa da Escola Segura.

Avaliação

Pontos Fortes - a planificação da actividade por sessões, o que possibilitou um trabalho continuado;

- a pertinência dos temas abordados para a faixa etária em questão; - a articulação bastante boa que, de um modo geral, se verificou com a escola e com os professores que acompanharam as várias turmas envolvidas nas sessões;

- o ambiente de abertura promovido na maioria das turmas,

- a desconstrução de alguns mitos sobre os temas abordados, tendo-se verificado, mediante a aplicação de um inquérito por parte do Técnico, um aumento no nível de conhecimento dos alunos sobre os temas abordados;

- a parceria com a GNR no desenvolvimento das sessões sobre violência escolar, que promoveu uma relação de maior proximidade com as forças policiais que assistem a escola.

Pontos Fracos - a dificuldade sentida nalgumas sessões que foram desenvolvidos em períodos de maior sobreposição com celebrações e/ou actividades escolares, ou com que coincidiam com últimos tempos das aulas (hora de almoço ou final da tarde).

Bom

A avaliação deste programa é realizada pelo Plano Integrado de Prevenção das Toxicodependências, através de um relatório do próprio plano.

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Acções de Sensibilização “Alimentação Saudável” Farmácia Botto e Sousa

Grupo de Ciências da Natureza

Numa primeira fase, os alunos foram convidados, na disciplina de Ciências da Natureza, a responder a um questionário sobre hábitos de alimentação.

Seguiram-se, durante o terceiro período, entre 17 e 28 de Maio, acções de

sensibilização dinamizadas pelos estagiários da Farmácia Botto e Sousa em todas as turmas do 6.ºano, com excepção do 6.ºD (turma de currículo alternativo).

No final, os alunos voltaram a ser sujeitos a um questionário, que permitiu aferir a realização de aprendizagens sobre as questões em reflexão.

Avaliação

Pontos Fortes - a participação dos alunos;

- a promoção da interdisciplinaridade na turma A, envolvendo as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza e Estudo Acompanhado;

- os resultados bastante positivos obtidos no inquérito final.

Pontos Fracos - o facto das acções serem constituídas por apenas uma sessão isolada. Bom

Os objectivos inicialmente definidos foram plenamente cumpridos.

No próximo ano, deverão ser promovidas acções de sensibilização acerca de hábitos de alimentação saudáveis, dado que os rastreios de saúde nos levaram a concluir que a percentagem de alunos com o índice de massa corporal e de massa gorda elevados é bastante preocupante. Também os resultados do índice de percentagem de água se revelaram particularmente preocupantes. Salienta-se que, para que este tipo de acções possa vir a ser mais eficaz, é importante que sejam planificadas de forma continuada, ao longo de várias sessões distribuídas pelo ano lectivo.

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Acções de Sensibilização “Sexualidade” Centro de Saúde de Alhandra Ausonia

Dando continuidade às acções desenvolvidas em anos anteriores, realizaram-se sessões de formação e sensibilização para alunos do 9º ano, dinamizadas por elementos do Centro de Saúde de Alhandra. Estas acções decorreram, entre 12 e 15 de Janeiro. Foram ainda levadas a cabo, no

dia 21 de Janeiro, acções promovidas pela Ausonia e subordinadas ao tema “A adolescência e tu”.

Dados Estatísticos

Avaliação

- a pertinência da temática abordados;

- o desenvolvimento da auto-estima dos alunos através da reflexão e de um melhor conhecimento de si próprios;

- o balanço bastante positivo da avaliação feito pelos alunos, em resposta a inquérito da acção dinamizada pelo Centro de Saúde (ver gráfico acima apresentado).

Pontos Fracos - o facto destas sessões não terem sido desenvolvidas de forma continuada, ao longo do ano lectivo;

- o pendor demasiado publicitário da acção da Ausonia. Bom

Os objectivos inicialmente definidos foram plenamente cumpridos. No entanto, lamenta-se o facto de não ter sido possível desenvolver um trabalho mais contínuo, que seria, sem dúvida, promovido se as sessões ocorressem ao longo do ano lectivo, ao invés de serem dinamizadas de forma pontual.

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Acções de Sensibilização “Gripe A” Direcção

Directores de Turma

Centro de Saúde de Alhandra

Antes do início do ano lectivo e no âmbito da prevenção de uma pandemia de gripe, foi elaborado, com o apoio da Direcção da escola, um plano de contingência, com vista a evitar a possibilidade de contágio e rápida propagação da Gripe A entre os alunos e profissionais. Foram também dinamizadas sessões de esclarecimento junto de docentes (4 de Setembro), pessoal não docente (8 de Setembro), pais/encarregados de educação (14 a 18 de Setembro) e alunos (15 de Setembro), neste último caso, através dos directores de turma, com vista a dar a conhecer as manifestações da doença, bem como as suas formas de transmissão. Para este efeito, foi elaborado um desdobrável, bem como uma apresentação multimédia direccionada aos alunos.

Foram adquiridos materiais para a promoção e manutenção de hábitos de higiene pessoal do ambiente escolar: doseadores de parede de sabão, secadores de mãos, kits de protecção, doseadores de Alcoolgel, líquidos bacterianos, sprays e toalhetes.

Sempre que, ao longo do ano, houve alguma situação de suspeição de Gripe A na escola, foi aplicado o plano de contingência inicialmente traçado.

Foi, simultaneamente, sendo feito o levantamento dos casos suspeitos, tanto juntos dos alunos, como junto do pessoal docente e não docente, para que as entidades de saúde estivessem sempre ao corrente da situação.

Avaliação

- o desenvolvimento do processo sem alarmismo, contrariando a tendência nacional;

- o apetrechamento da escola ao nível de equipamento de higiene pessoal;

- a eficácia das estratégias adoptadas, patente no número reduzido de casos detectados.

Pontos Fracos - a dificuldade de gerir o número reduzido de pessoal não docente, atendendo a que a aplicação do plano de contingência pressupunha a disponibilidade total de um funcionário.

Muito bom

Os objectivos previstos foram amplamente superados.

No próximo ano, esta acção será dispensada, uma vez que se trata de uma problemática que, à partida, já não se colocará.

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Concurso para Logótipo do Projecto Grupo de Educação Visual Direcção

Pessoal Não Docente Associação de Pais

Centro de Saúde de Alhandra

Com este concurso pretendeu-se criar uma imagem representativa do Projecto de Educação para a Saúde. Foi dinamizada nas aulas de Educação Visual do 9.º ano de escolaridade, no início do 3.º período. Embora fosse de participação facultativa, 54% dos alunos aderiram. Para avaliação dos trabalhos apresentados, foi constituído um júri, que integrava a Directora, o presidente de Associação de Pais, um elemento do

grupo de Educação Visual que não leccionava em nenhuma das turmas, um elemento do pessoal não docente e uma enfermeira da equipa de Saúde Escolar do Centro de Saúde. Venceu o concurso a aluna Sofia Azevedo da turma C.

Avaliação

Pontos Fortes - o grande envolvimento dinâmico da comunidade escolar e não escolar ao longo de todo o processo;

- a qualidade dos trabalhos apresentados;

- a valorização do PES com a sua associação a uma imagem singular. Pontos Fracos - o pouco espírito de iniciativa dos alunos na participação neste tipo de

actividades. Muito bom

Os objectivos previstos foram amplamente superados.

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Desenvolvimento de Iniciativas no âmbito da Educação Sexual

Directores de Turma

Professores que Leccionam Estudo Acompanhado e Área de Projecto

Tendo em consideração que, de acordo com a legislação em vigor, as escolas deverão incluir, numa das áreas curriculares não disciplinares, o equivalente a uma sessão mensal no âmbito da Educação Sexual e realizar avaliação específica e obrigatória aos conteúdos em causa, foram contactos, no início do ano lectivo, os directores de todas as turmas de 2.º e 3.º ciclos, no sentido de os sensibilizar para a importância da abordagem desta temática.

No final do ano lectivo, foi solicitado a cada director de turma que preenchesse uma grelha com a indicação das actividades desenvolvidas com a turma neste âmbito. Deste balanço final, pôde-se concluir que apenas 61% das turmas trabalharam, de algum modo, a temática da sexualidade, sendo que a questão foi mais focado no 2.º ciclo do que no 3.º.

Avaliação

Pontos Fortes - a interdisciplinaridade suscitada por algumas das actividades propostas;

- a utilização de recursos materiais adquiridos pela escola no âmbito do PES;

- a promoção da reflexão e do debate sobre questões pertinentes e, por vezes, de complexa abordagem;

- a participação entusiasta de alguns alunos de duas turmas no concurso «A Melhor Carta 2010» sobre a temática da SIDA.

Pontos Fracos - o pouco envolvimento dos directores de turma por não se sentirem confortáveis com a abordagem desta temática;

- a ausência de formação específica na área;

- a abordagem do tema de forma pontual, ao invés de ser um trabalho continuado, desenvolvido ao longo do ano.

Suficiente

Os objectivos delineados para esta actividade forma cumpridos, no entanto, esperava-se alcançar um maior grau de participação por parte dos intervenientes.

Para o próximo ano, sugere-se a manutenção da actividade e a sua inclusão em todos os projectos curriculares de turma. Serão criados módulos de Educação Sexual para 5.ºs e 7.ºs anos que funcionarão como recurso de apoio ao trabalho a desenvolver na área curricular não disciplinar de Formação Cívica. O trabalho com os restantes de escolaridade será apoiado pela equipa de trabalho do PES e pelos respectivos professores de Ciências da Natureza / Naturais.

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Formação de Professores Centro de Saúde de Alhandra

Já no terceiro período, no dia 24 de Maio de 2010, a equipa de Saúde Escolar do ACES XII Vila Franca de Xira promoveu a acção “Educação Sexual dos Jovens”, no Auditório da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira, de apenas quatro horas. Só foram admitidos cinco docentes da escola, a saber as professoras Amélia Gageiro, Ana Paula Magalhães, Carla Lavrador, Isabel Castelo Branco e Zélia Feijão.

Avaliação

Pontos Fortes - a pertinência da única acção promovida para a formação dos docentes. Pontos Fracos - a inexistência de formação específica conduzida por técnicos

especializados;

- o facto de só terem sido admitidos cinco docentes na única acção de formação levada a cabo;

- o reduzido número de horas de formação propostas na única acção dinamizada.

Insuficiente

Os objectivos propostos não foram cumpridos

Espera-se que, no próximo ano, exista oferta formativa nestas áreas.

A equipa do PES irá realizar, no início do próximo ano lectivo, uma acção de formação dirigida a directores de turma, no âmbito da Educação Sexual.

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Plataforma Moodle

A página do Projecto de Educação para a Saúde da Plataforma Moodle esteve em constante actualização, de modo a apoiar eficazmente a comunidade escolar no âmbito do tema «Educação para a Saúde».

Assim, nela foram disponibilizados vários recursos para o desenvolvimento do trabalho dos docentes junto dos alunos, recursos estes produzidos pela própria coordenadora, mas também ligações a páginas consideradas de interesse.

Paralelamente, foi sendo disponibilizada informação acerca das actividades em curso, o que pretendia suscitar um maior envolvimento da comunidade escolar no projecto.

Sempre que chegavam à escola novas questões no âmbito do projecto, essa informação era passada aos docentes inscritos na plataforma através da aplicação “Fórum”. Esta aplicação permitia também aos docentes colocar dúvidas, apresentar sugestões, etc.

Dados Estatísticos

Avaliação

Pontos Fortes - a rápida passagem de informação para todos os docentes que se encontravam inscritos na disciplina;

- a disponibilização de material online para os directores de turma e restantes professores poderem trabalhar com as turmas;

- a inscrição de docente não directores de turma na página da plataforma;

- a evolução positiva no número de inscritos na página da plataforma. Pontos Fracos - a fraca adesão dos professores na disciplina da página;

- a existência de directores de turma que nunca se inscreveram na disciplina (16%).

Bom

Verificou-se uma evolução muito positiva, quer no número de utilizadores da página da plataforma, quer na qualidade do material disponibilizado, embora ainda não se tenha atingido o número desejável de inscritos.

Da consulta do gráfico de visitas à página, conclui-se que estas ocorreram predominantemente no início dos dois primeiros períodos lectivos.

Propõe-se que a página continue em permanente actualização e que tenha um número cada vez maior de visitantes.

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5. Conclusões globais: Pontos fortes/Constrangimentos

Da análise global da avaliação de cada uma das actividades dinamizadas, pode-se concluir que o projecto apresentou os seguintes pontos fortes:

- a promoção de hábitos de saúde e higiene, que se traduziu num crescente interesse dos alunos pelo seu estado de saúde, visível aquando dos rastreios de saúde, e num aumento do número de alunos com boletim de vacinas actualizado;

- o apetrechamento da escola ao nível de equipamento de higiene pessoal e de recursos materiais a utilizar no âmbito da aplicação do projecto;

- a desconstrução de alguns mitos sobre os temas abordados, que suscitaram a promoção da reflexão e do debate sobre questões adequadas às faixas etárias em questão e, por vezes, de complexa abordagem, mas, sem dúvida, pertinentes no desenvolvimento da auto-estima dos alunos e no estimular de um melhor conhecimento de si próprios;

- o suscitar de uma maior articulação, próxima e efectiva, entre os participantes, quer no seio da comunidade escolar, quer no exterior, manifestada, na escola, pela interdisciplinaridade dialogante e, fora dela, pelo aprofundamento das boas relações de parceria com a comunidade envolvente e incentivada pela constante actualização da página do projecto da plataforma moodle.

Como pontos mais fracos há a considerar:

- o ainda pouco envolvimento da comunidade escolar no projecto, tanto no que concerne a alunos e professores, como, muito particularmente, a encarregados de educação;

- a falta de formação específica na área, que poderia contribuir significativamente para este processo de sensibilização da comunidade escolar, concretamente dos professores;

- a inexistência de um espaço físico definitivo para o desenvolvimento de algumas actividades, bem como para o trabalho de planificação e avaliação que lhes está inerente;

- a pouca regularidade na aplicação de algumas actividades, aliada ao facto de algumas coincidirem com períodos de celebrações e/ou outras actividades escolares ou com os últimos tempos das aulas, ou o facto de estas se cingirem a uma sessão isolada, o que dificultou o desenvolvimento de um trabalho continuado que seria, sem dúvida, mais frutuoso.

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actividades inicialmente propostas. O Gabinete de Apoio à Saúde e as acções de sensibilização para pais/encarregados de educação não aconteceram uma vez que estavam dependentes de parceria com a Dr.ª Gabriela Plácido, que se viu forçada a afastar-se por questões de saúde. O rastreio audiológico não pôde ser levado a cabo por falta de tempo para a sua preparação e aplicação. A apresentação das conclusões dos rastreios de saúde 2008/2009 foi adiada, por decisão da estrutura de avaliação interna, para o próximo ano lectivo.

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6. Definição de medidas para o próximo ano lectivo

Na sequência das orientações curriculares para o desenvolvimento da área transversal da educação para a saúde, e após os resultados obtidos no observatório da saúde, serão mantidas as grandes áreas de intervenção previstas, asseguradas pelas actividades já propostas, procedendo-se em algumas a ajustamentos decorrentes da necessidade de introdução de planos de melhoria, tal como foi referido ao longo do relatório. Salienta-se a área de Educação Sexual, para a qual foram definidas novas estratégias de intervenção.

Assim, no próximo ano lectivo, propõe-se:

Designação das acções a manter Calendarização

Dar continuidade ao Gabinete de Atendimento Jovens e Pais com o alargamento do período de atendimento aos alunos e/ou a colocação de mais uma psicóloga clínica, com vista ao acompanhamento de um maior número de jovens.

Ao longo do ano lectivo

Dar continuidade aos Rastreios de Saúde, para os alunos do 5.º, 7.º e 9.º anos de escolaridade e ao rastreio oral para os alunos nascidos em 1997, 2000 e 2003, promovendo a intervenção focada na prevenção da doença e na detecção precoce de eventuais problemas de saúde e a consciencialização dos Encarregados de Educação/Pais para a necessidade de realizarem o diagnóstico precoce de determinados problemas de saúde dos seus educandos.

2.º Período

Dar continuidade à iniciativa da Avaliação da Cobertura Vacinal, obtendo uma taxa de cobertura vacinal de 90%.

Ao longo do ano lectivo Dar continuidade à implementação de acções no âmbito da

“Alimentação Saudável”.

Ao longo do ano lectivo Dar continuidade à utilização da Plataforma Moodle, como espaço

de partilha de informação e divulgação de actividades no âmbito do Projecto de Educação para a Saúde.

Ao longo do ano lectivo Manter e intensificar as parcerias existentes com entidades

exteriores à escola.

Ao longo do ano lectivo

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na educação para a saúde precisamente por obedecer ao mesmo conceito de abordagem com vista à promoção da saúde física, psicológica e social.

Subjacente a este destaque está a lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, que consagra as bases gerais do regime de aplicação da Educação Sexual em meio escolar, conferindo-lhe o estatuto e obrigatoriedade, com uma carga horária adaptada e repartida por cada nível de ensino, especificada por cada turma e distribuída de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano lectivo, e que estabelece que a Educação Sexual deve ser desenvolvida pela escola e pela família, numa parceria que permita respeitar o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa.

Como novas medidas para o próximo ano lectivo, propõe-se:

Designação das novas acções Calendarização

Formar uma equipa interdisciplinar de Educação para a Saúde e Educação Sexual, constituída por um elemento de cada ciclo e a respectiva coordenadora.

Julho a Setembro de 2010

Implementar e gerir o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, que funcionará uma manhã e uma tarde por semana.

Ao longo do ano lectivo Elaborar Módulos de Educação Sexual para o 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º e

7.º anos de escolaridade.

Julho a Setembro de 2010 Assegurar a aplicação dos Módulos de Educação Sexual, para 1.º,

2.º, 3.º, 4.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade, através do acompanhamento da equipa de Educação para a Saúde.

Ao longo do ano lectivo Elaborar o Projecto de Educação Sexual de Turma e integrá-lo

efectivamente no Projecto Curricular de Turma.

Início do ano lectivo Dinamizar acções de formação para docentes, nomeadamente

Directores de Turma e Professores Titulares de Turma, no âmbito da Educação Sexual.

Outubro de 2010

Organizar iniciativas de complemento curricular para os alunos dos vários anos de escolaridade.

Ao logo do ano lectivo

São João dos Montes, 16 de Julho de 2010 A Coordenadora da Educação para a Saúde