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Instrução da CMVM n.º 7/2011 Informação Estatística sobre a Actividade de Negociação por Conta Própria

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Instrução da CMVM n.º 7/2011

Informação Estatística sobre a Actividade

de Negociação por Conta Própria

A CMVM, no âmbito das suas atribuições de supervisão, necessita que os intermediários financeiros prestem informação, em tempo útil, relativamente às actividades de intermediação financeira para cujo exercício estão legalmente autorizados, visando, designadamente, o exercício da supervisão, o acompanhamento da respectiva actividade, a difusão de informações e demais actuações previstas no artigo 360.º do Código dos Valores Mobiliários.

A presente Instrução define a informação que, relativamente à actividade de negociação por conta própria, deve ser remetida à CMVM, bem como a sua forma e periodicidade. No sentido de tornar célere os procedimentos de envio de informação, reforçando a sua segurança, rigor e qualidade, e facilitar o acesso por parte dos intermediários financeiros à extranet, alterou-se a forma de envio, bem como das rotinas que comprovam o sucesso do reporte, o qual só é verificado no dia seguinte ao da recepção da informação. É ainda digna de nota a inclusão do dever de identificação do responsável pelo envio da informação à CMVM.

Assim, a CMVM ao abrigo do disposto nos n.º 5 do art.º 369.º do Código dos Valores Mobiliários, determina o seguinte:

Norma número 1: Os intermediários financeiros autorizados a exercer em Portugal o

serviço de investimento de negociação por conta própria, previsto na alínea e) do número 1 do artigo 290.º do Código dos Valores Mobiliários, prestam à CMVM, até ao terceiro dia útil do mês seguinte a que respeita, informação sobre:

1.1. O volume de transacções sobre valores mobiliários efectuadas por conta própria,

independentemente de a execução ter sido assegurada pelo intermediário financeiro ou por terceiro, em cada mês;

1.2. O número de contratos e o volume de transacções sobre instrumentos financeiros

derivados efectuadas por conta própria, independentemente da execução ter sido assegurada pelo intermediário financeiro ou por terceiro, em cada mês;

1.3. A informação referida no número 1.1. é agregada pelo valor mobiliário negociado,

segundo a seguinte classificação:

a) De acordo com a finalidade da transacção:

i) Carteira de negociação;

ii) Carteira de investimento; iii) Market Making;

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c) Pelo mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral onde a

operação foi executada ou, para as operações executadas fora destas formas organizadas de negociação, entre as executadas contra a carteira de clientes do intermediário financeiro (internalização) e as executadas contra a carteira de contrapartes não clientes do mesmo;

d) Pelos seguintes tipos de valores mobiliários:

i) Acções;

ii) Dívida pública; iii) Dívida privada; iv) Warrants autónomos; v) Outros;

1.4. A informação referida no número 1.2. é agregada pelo instrumento financeiro

derivado, segundo a seguinte classificação:

a) De acordo com a finalidade da transacção:

i) Posição de negociação;

ii) Posição de cobertura (“hedging”); b) Por tipo de operação;

c) Pelo mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral onde a

operação foi executada ou, para as operações executadas fora destas formas organizadas de negociação, entre as executadas contra a carteira de clientes do intermediário financeiro (internalização) e as executadas contra a carteira de contrapartes não clientes do mesmo;

d) Pelos seguintes tipos de instrumentos financeiros derivados:

i) Contratos de futuros;

ii) Contratos de opções;

iii) Contratos financeiros por diferenças; iv) Outros instrumentos financeiros derivados;

e) Pelos seguintes tipos de activos subjacentes aos instrumentos financeiros

derivados:

i) Acções;

ii) Índices de acções;

iii) Taxas de juro de curto prazo;

iv) Taxas de juro de médio e longo prazo;

v) Taxas de câmbio;

vi) Outros instrumentos financeiros derivados; vii) Mercadorias;

viii) Outros activos subjacentes.

Norma número 2: A informação prevista na presente Instrução deve ser entregue

pelos intermediários financeiros no domínio de extranet da CMVM, através do envio de ficheiro informático, elaborado em conformidade com as regras de forma e conteúdo constantes dos Anexos I a III da presente Instrução, da qual são parte integrante. Em caso de impossibilidade de envio através do domínio extranet, os ficheiros podem ser remetidos por correio electrónico (cmvm@cmvm.pt) ou em suporte digital (USB, CD/DVD, entre outros), garantindo a segurança, a integridade e a confidencialidade da informação. O envio da informação através dos meios alternativos referidos deve ser devidamente justificado, sem prejuízo, logo que possível, do seu posterior reenvio através do domínio extranet.

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Norma número 3: O envio de informação através do domínio de extranet fica sujeito à

permissão de acesso à base de dados da CMVM, concedido a cada intermediário financeiro através da atribuição de senha de acesso (até ao máximo de 5 utilizadores). Os protocolos utilizados para o envio de informação são https (HyperText Transfer

Protocol secure) e/ou ftps (File Transfer Protocol secure). Alternativamente está também

disponível sftp (SSH File Transfer Protocol).

Norma número 4: Para efeitos da norma anterior, o intermediário financeiro deve

designar até cinco pessoas autorizadas a utilizar as senhas de acesso, devendo zelar pela sua confidencialidade. Em caso de substituição da pessoa designada, o intermediário financeiro deve informar imediatamente a CMVM para que proceda à alteração das senhas de acesso. A emissão da senha de acesso deve ser solicitada, por escrito, pelo intermediário financeiro, devendo ser levantado nas instalações da CMVM, por colaborador autorizado.

Norma número 5: Para efeitos do cumprimento do prazo de envio da informação à

CMVM, não será reconhecida como válida a informação que não apresente um nível apropriado de qualidade. Considera-se que não apresenta um nível apropriado de qualidade a informação que, nomeadamente, não seja prestada segundo as regras de forma e de conteúdo da presente Instrução, sendo por este motivo rejeitada pelo domínio extranet, por erros de compatibilidade ou de coerência entre os dados. No dia seguinte, o utilizador terá disponível um ficheiro com uma mensagem de sucesso ou de insucesso por cada tipo de reporte efectuado.

Norma número 6: Caso se verifiquem alterações na informação já reportada deve o

intermediário financeiro efectuar o reenvio integral da informação, nos termos definidos na norma número 2. A informação inicialmente reportada só se considera substituída pela reenviada após aceitação desta última pela CMVM. A CMVM pode rejeitar as alterações à informação inicialmente reportada se o intermediário financeiro não prestar, relativamente às alterações efectuadas, todas as informações que eventualmente lhe sejam solicitadas, dentro do prazo estabelecido.

Norma número 7: No âmbito da presente Instrução, é interlocutor e responsável

perante a CMVM, designadamente no que respeita à qualidade da informação remetida, a pessoa que o intermediário financeiro identificar através da indicação de nome, e-mail e número de telefone.

Norma número 8: A presente Instrução entra em vigor no dia 1 de Abril de 2011. Norma número 9: É revogada a Instrução da CMVM n.º 9/2004.

Lisboa, 3 de Março de 2011 – O Vice-Presidente do Conselho Directivo, Amadeu Ferreira; O Vogal do Conselho Directivo, Rui Ambrósio Tribolet

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Anexo I

Regras gerais relativas ao conteúdo e forma da informação

1. São aplicáveis à informação dos Anexos II e III as seguintes regras relativas ao

formato da informação:

1.1. Cada tabela deverá corresponder a um único ficheiro, em formato ASCII com

os campos separados por ponto e vírgula;

1.2. O nome dos ficheiros deve ter o formato “XXXNNNNNN0AAAAMMDD.DAT”,

onde “XXX” identifica a tabela reportada, “NNNNNN” corresponde ao número de registo do intermediário financeiro atribuído pela CMVM (deve ser usado o algarismo “0”, à esquerda, para completar o preenchimento dos seis caracteres), “0” algarismo que corresponde a um caracter fixo, “AAAAMMDD” é a data correspondente ao último dia de calendário do mês a que respeita a informação, onde “AAAA” representa o ano, “MM” o mês e “DD” o dia. Todos os caracteres do nome do ficheiro devem estar preenchidos;

1.3. Cada linha do ficheiro constitui um único registo, devendo terminar com uma

mudança de linha. Os registos são compostos pelos campos discriminados para cada uma das tabelas dos Anexos II a III;

1.4. Não devem ser inseridos nomes para identificar os campos dos registos;

1.5. Os registos para os quais o conteúdo é nulo por não existir informação a

reportar não devem ser incluídos no ficheiro;

1.6. As propriedades dos campos utilizados são as seguintes:

1.6.1. Campo numérico: admite exclusivamente caracteres incluídos no conjunto

[0;9], devendo as casas decimais, quando aplicável, serem indicadas por uma vírgula. Não devem ser incluídos caracteres de separação dos milhares;

1.6.2. Campo alfabético: admite apenas caracteres incluídos no conjunto [A;Z]; 1.6.3. Campo alfanumérico: admite os caracteres referidos em 1.6.1 e 1.6.2; 1.6.4. Nos casos em que o campo deva ficar em branco não devem ser inseridos

quaisquer caracteres, designadamente espaços;

1.7. O facto de não existir qualquer informação a comunicar relativamente a

determinada tabela, não extingue o dever de comunicação nos termos da presente Instrução. Deve, neste caso, ser enviado um ficheiro contendo numa única linha a palavra “NULO”.

2. São aplicáveis à informação dos Anexos II e III as seguintes regras relativas ao

conteúdo da informação:

2.1. A data relevante para o reporte do volume de transacções executadas é a da

realização da transacção e não a de liquidação física ou financeira da mesma salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores negociados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante.

2.2. As operações em moeda estrangeira devem ser reportadas pelo seu contravalor

em euros efectuando-se a conversão com base nos valores de referência para as taxas de câmbio verificadas na data relevante e divulgadas pelo Banco de Portugal.

(5)

Anexo II

Regras relativas à tabela NMC – Negociação por conta própria de valores mobiliários negociados em mercado a contado

1. A informação referida na norma número 1, número 1.1., da presente Instrução é

prestada no formato correspondente à tabela “NMC”.

2. A tabela “NMC” é constituída pelos seguintes campos:

3. O conteúdo dos campos que compõem a tabela “NMC” deve respeitar as seguintes

regras:

3.1. Campo A (Número de Registo na CMVM): deve ser preenchido com o

número de registo do intermediário financeiro junto da CMVM.

3.2. Campo B (Data de referência): deve ser preenchido com a data

correspondente ao último dia de calendário do mês a que respeita a informação. A data deve ser preenchida com o seguinte formato: “AAAAMMDD” onde “AAAA” representa o ano, “MM” o mês e “DD” o dia.

3.3. Campo C (Tipo de Carteira): As operações devem ser classificadas com os

seguintes códigos, em função da finalidade subjacente à sua realização:

- “CN”, para as operações contabilizadas na carteira de negociação do

intermediário financeiro - conta n.º 24 («Títulos – negociação») do Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB) e que não tenham sido realizadas no âmbito de contrato de fomento de mercado ou estabilização de preços, nos termos dos artigos 348.º e 349.º do Código dos Valores Mobiliários;

- “CI”, para operações contabilizadas na carteira de investimento, a

vencimento e na rubrica de imobilizações financeiras - contas n.º 25 («Títulos – investimento»), n.º 26 («Títulos – a vencimento») e n.º 40 («Imobilizações financeiras») do PCSB;

- “MM”, para operações realizadas no âmbito de contrato de fomento de

mercado ou estabilização de preços, nos termos dos artigos 348.º e 349.º do Código dos Valores Mobiliários (operações de “market making”).

3.4. Campo D (Tipo de Operação): As operações de compra devem ser

identificadas com o código “C” e as de venda com o código “V”.

3.5. Campo E (Mercado): o mercado regulamentado ou sistema de negociação

multilateral (MTF) onde ocorreu a transacção deve ser preenchido utilizando os códigos identificadores definidos pela Norma ISO 10383 (código MIC). Para as transacções não efectuadas em mercado regulamentado ou em MTF deverão usar-se os códigos:

- “OECP” para as operações executadas para a carteira própria do

intermediário financeiro contra a carteira de clientes (internalização); e

Ref.ª do campo A B C D E F G H I J Nome do campo N.º de Registo na CMVM Data referência Tipo de Carteira Tipo de Operação Mercado Tipo de valor mobiliário Código Valor Mobiliário Designação Valor Mobiliário Quantidade Volume Formato e Dimensão 3 caracteres de tipo numérico 7 caracteres de tipo numérico 2 caracteres de tipo alfabético 1carácter de tipo alfabético 4 caracteres de tipo alfabético 3 caracteres de tipo alfabético 12 caracteres de tipo alfanumérico 40 caracteres de tipo alfanumérico Caracteres de tipo numérico sem casas decimais Caracteres de tipo numérico com duas casas decimais

(6)

- “OEFM” para as operações executadas contra a carteira de contrapartes não clientes do intermediário financeiro. Para efeitos da presente Instrução excluem-se as operações de transferência entre contas de registo individualizado, independentemente de haver ou não alteração da titularidade dos valores mobiliários.

A lista de códigos ISO 10383 pode ser obtida no endereço da Internet:

http://www.iso15022.org/MIC/homepageMIC.htm.

3.6. Campo F (Tipo de valor mobiliário): deve ser preenchido com os seguintes

códigos, em função do valor mobiliário transaccionado:

- “ACC”, para acções;

- “DPU”, para obrigações e outros títulos de dívida emitidos pelo Estado ou

outros entes públicos e equiparados;

- “DPV”, para obrigações e outros títulos de dívida emitidos por entidades

privadas;

- “WAR”, para warrants autónomos;

- “OVM”, para outros valores mobiliários.

3.7. Campo G (Código do Valor Mobiliário): deve ser preenchido com o International Standard Identification Number (ISIN) atribuído nos termos da

norma ISO 6166. Se o valor mobiliário não tiver código ISIN atribuído, dever ser utilizado um código constituído por 12 caracteres alfanuméricos de acordo com a seguinte sequência de critérios:

- dois caracteres alfabéticos identificadores do país do emitente do valor

mobiliário, devendo para o efeito ser usada a norma internacional ISO 3166 (Alpha-2 code);

- dois caracteres alfabéticos correspondentes às duas primeiras posições do

código CFI (Classification of Financial Instruments) estipulado na norma ISO 10962. A primeira posição identifica a categoria e a segunda o grupo do valor mobiliário. Os códigos admissíveis constam da Tabela 1 anexa à presente Instrução;

- três caracteres numéricos identificadores do sector institucional do

emitente. Deve ser usada a codificação de 3.º nível da nomenclatura dos sectores institucionais de base 95 do Sistema de Contas Nacionais Português. Os códigos admissíveis constam da Tabela 2 anexa à presente Instrução;

- dois caracteres numéricos identificadores do prazo contratual da aplicação.

Deverá ser usada a codificação da Tabela 3 anexa à presente Instrução;

- três caracteres numéricos que devem ser preenchidos com o código “999”.

3.8. Campo H (Designação do Valor Mobiliário): deve ser preenchida

obrigatoriamente a designação do valor mobiliário se no campo G não tiver sido usado o código ISIN, sendo de preenchimento facultativo neste último caso. A dimensão máxima do campo é de 40 caracteres alfanuméricos, não sendo permitidos os seguintes caracteres: “ ‘ “, “ * “ e “ \ “.

3.9. Campo I (Quantidade): indica a quantidade transaccionada do valor

mobiliário ou o montante nominal no caso das obrigações.

3.10. Campo J (Volume): o volume de operações executadas deve ser reportado

em euros pelo valor efectivamente pago (compra) ou recebido (venda) pela realização da operação, excluindo-se, no caso das obrigações, os juros corridos.

(7)

Anexo III

Regras relativas à tabela NMP – Negociação por conta própria de instrumentos financeiros derivados

1. A informação referida na norma número 1, número 1.2., da presente Instrução é

prestada no formato correspondente à tabela “NMP”.

2. A tabela “NMP” é constituída pelos seguintes campos:

3. O conteúdo dos campos que compõem a tabela “NMP” deve respeitar as seguintes

regras:

3.1. Campo A (Número de Registo na CMVM): deve ser preenchido com o

número de registo do intermediário financeiro junto da CMVM.

3.2. Campo B (Data de referência): deve ser preenchido com a data

correspondente ao último dia de calendário do mês a que respeita a informação. A data deve ser preenchida com o seguinte formato: “AAAAMMDD” onde “AAAA” representa o ano, “MM” o mês e “DD” o dia.

3.3. Campo C (Tipo de Carteira): As operações devem ser classificadas com os

seguintes códigos, em função da finalidade subjacente à sua realização:

- “CN”, para as operações contabilizadas como posições de negociação;

- “CR”, para operações contabilizadas como posições de cobertura de risco.

conta n.º 24 («Títulos – negociação») do Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB).

3.4. Campo D (Tipo de Operação): As operações de compra devem ser

identificadas com o código “C” e as de venda com o código “V”.

3.5. Campo E (Mercado): o mercado regulamentado ou sistema de negociação

multilateral (MTF) onde ocorreu a transacção deve ser preenchido utilizando os códigos identificadores definidos pela Norma ISO 10383 (código MIC). Para as transacções não efectuadas em mercado regulamentado ou em MTF deverão usar-se os códigos:

- “OECP” para as operações executadas para a carteira própria do

intermediário financeiro contra a carteira de clientes (internalização); e

- “OEFM” para as operações executadas contra a carteira de contrapartes

não clientes do intermediário financeiro. Para efeitos da presente Instrução excluem-se as operações de transferência entre contas de registo individualizado, independentemente de haver ou não alteração da titularidade dos valores mobiliários.

A lista de códigos ISO 10383 pode ser obtida no endereço da Internet:

http://www.iso15022.org/MIC/homepageMIC.htm.

3.6. Campo F (Tipo de instrumento financeiro derivado): deve ser

preenchido com os seguintes códigos, em função do tipo de instrumento financeiro derivado:

- “FT”, para contratos de futuros;

- “OP”, para contratos de opções;

Ref.ª do campo A B C D E F G H I J K Nome do campo N.º de Registo na CMVM Data referência Tipo de Carteira Tipo de Operação Mercado Tipo Instrum. Financ. Derivado Tipo de Subjacente Código Valor Mobiliário Designação Valor Mobiliário Quantidade Volume Formato e Dimensão 3 caracteres de tipo numérico 7 caracteres de tipo numérico 2 caracteres de tipo alfabético 1carácter de tipo alfabético 4 caracteres de tipo alfabético 2 caracteres de tipo alfabético 3 caracteres de tipo alfabético 12 caracteres de tipo alfanumérico 40 caracteres de tipo alfanumérico Caracteres de tipo numérico sem casas decimais Caracteres de tipo numérico com duas casas decimais

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- “CD”, para contratos financeiros por diferenças (financial contracts for

diferences);

- “OD”, para outros instrumentos financeiros derivados não especificados

anteriormente e que tenham as mesmas características.

Apenas deverão ser comunicados contratos derivados padronizados, admitidos ou não à negociação em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral.

3.7. Campo G (Tipo de subjacente): deve ser preenchido com os seguintes

códigos, em função do tipo de subjacente do instrumento financeiro derivado:

- “ACC”, para acções;

- “IND”, para índices;

- “TJC”, para taxas de juro de curto prazo (inferior a 1 ano);

- “TJL”, para taxas de juro de médio e longo prazo;

- “TCB”, para taxas de câmbio;

- “CDV”, para contratos derivados;

- “MEC”, para mercadorias;

- “OUT”, para outros subjacentes não especificados anteriormente.

3.8. Campo H (Código do instrumento financeiro derivado): deve ser

preenchido com o International Standard Identification Number (ISIN) atribuído nos termos da norma ISO 6166. Se o valor mobiliário não tiver código ISIN atribuído, dever ser utilizado um código constituído por 12 caracteres alfanuméricos de acordo com a seguinte sequência de critérios:

- dois caracteres alfabéticos identificadores do país do emitente do valor

mobiliário, devendo para o efeito ser usada a norma internacional ISO 3166 (Alpha-2 code);

- dois caracteres alfabéticos correspondentes às duas primeiras posições do

código CFI (Classification of Financial Instruments) estipulado na norma ISO 10962. A primeira posição identifica a categoria e a segunda o grupo do valor mobiliário. Os códigos admissíveis constam da Tabela 1 anexa à presente Instrução;

- três caracteres numéricos identificadores do sector institucional do

emitente. Deve ser usada a codificação de 3.º nível da nomenclatura dos sectores institucionais de base 95 do Sistema de Contas Nacionais Português. Os códigos admissíveis constam da Tabela 2 anexa à presente Instrução;

- dois caracteres numéricos identificadores do prazo contratual da aplicação.

Deverá ser usada a codificação da Tabela 3 anexa à presente Instrução;

- três caracteres numéricos que devem ser preenchidos com o código “999”.

3.9. Campo I (Quantidade): indica o número de contratos transaccionados. 3.10. Campo J (Volume): O volume executado deve ser reportado em euros pelo

valor bruto de todas as operações contratadas durante o mês, ou seja, o valor correspondente ao produto entre o número de contratos negociados, a unidade de negociação dos mesmos e a respectiva cotação. Por exemplo, a compra de 50 contratos de futuros sobre acções XPTO (admitindo que a unidade de negociação do contrato são 100 acções), cuja cotação seja de €9,02 originaria o reporte, em termos de volume, de €45.100 (n.º contratos negociados x cotação do contrato x unidade negociação do contrato, ou seja, 50x€9,02x100).

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Código Descrição S.11 Sociedades não financeiras

110 Sociedades não financeiras

S.12 Sociedades financeiras

121 Bancos Centrais

122 Outras instituições financeiras monetárias

123 Intermediários financeiros

124 Auxiliares financeiros

125 Sociedades de seguros e fundos de pensões

S.13 Administrações públicas

131 Entidades da administração pública

S.15 Instituições sem fim lucrativo

150 Instituições sem fim lucrativo

S.21 União Europeia

211 Países membros da UE

212 Instituições da UE

TABELA 2

Nomenclatura dos Sectores Institucionais

Código Descrição

E Acções e Unidades de Participação

ES Acções ordinárias

EP Acções preferenciais

EC Acções convertíveis

EU Unidades de participação em OIC

EM Outras acções ou unidades de participação

D Dívida

DB Obrigações

DC Obrigações convertíveis

DW Obrigações com warrants

DT Obrigações de médio prazo

DY Instrumentos do mercado monetário

DM Outros instrumentos de dívida

R Direitos RA Direitos de incorporação RS Direitos de subscrição RM Outros direitos RW Warrants O Opções OC Opções de compra OP Opções de venda OM Outras opções F Futuros FF Futuros financeiros FC Futuros de mercadorias

Códigos CFI - Categoria e Grupo TABELA 1

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Código Classes de Prazos Contratuais das Operações

01 À vista 02 Até 30 dias 03 De 31 a 90 dias 04 De 91 a 180 dias 05 De 181 dias a 1 ano 06 De 1 a 2 anos 07 De 2 a 5 anos 08 A mais de 5 anos TABELA 3

Referências

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