II SEMINÁRIO DE
INTEGRAÇÃO SOBRE SAÚDE E
SEGURANÇA NA ÁREA
PORTUÁRIA
Secretaria de Vigilância em Saúde – SVSDepartamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador - DSAST Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador – CGST
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO
TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012
Art. 2º ... tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as
estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do
trabalhador, com ênfase na vigilância, visando à promoção e à proteção da
saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO
TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012
Art. 3º Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado são sujeitos desta Política.
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO
TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012 Art. 8º São objetivos da PNSTT:
I - fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) e a integração com os demais componentes da Vigilância em Saúde...
II - promover a saúde e ambientes e processos de trabalhos saudáveis...
III - garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador, que pressupõe a inserção de ações de saúde do trabalhador em todas as instâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS) do SUS...
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO
TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
Art. 8º ....
IV - ampliar o entendimento de que de que a saúde do trabalhador deve ser concebida como uma ação transversal, devendo a relação saúde-trabalho ser identificada em todos os pontos e instâncias da rede de atenção;
V - incorporar a categoria trabalho como determinante do processo saúde doença dos indivíduos e da coletividade...
VI - assegurar que a identificação da situação do trabalho dos usuários seja considerada nas ações e serviços de saúde do SUS...
VII - assegurar a qualidade da atenção à saúde do trabalhador usuário do SUS.
CEREST HABILITADOS NO BRASIL, 2015
19
29
81
58
21
REGIÃO UF Nº CEREST NORTE AC 1 AM 3 AP 2 PA 6 RO 3 RR 3 TO 3 NORDESTE AL 4 BA 15 CE 9 MA 5 PB 4 PE 9 PI 5 RN 4 SE 3 CENTRO-OESTE DF 3 GO 7 MS 4 MT 5 SUDESTE ES 4 MG 20 RJ 15 SP 42 SUL PR 10 RS 12 SC 7 TOTAL 208PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012
Art. 14. Cabe aos Cerest, no âmbito da Renast:
I - desempenhar as funções de suporte técnico, de educação permanente, de coordenação de projetos de promoção, vigilância e assistência à saúde dos trabalhadores, no âmbito da sua área de abrangência;
II - dar apoio matricial para o desenvolvimento das ações de saúde do trabalhador na APS, nos serviços especializados e de urgência e emergência, bem como na promoção e vigilância nos diversos pontos de atenção da RAS;
PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012
Art. 14. Cabe aos Cerest, no âmbito da Renast:
III - atuar como centro articulador e organizador das ações intra e intersetoriais de saúde do trabalhador, assumindo a retaguarda técnica especializada para o conjunto de ações e serviços da rede SUS e se tornando pólo irradiador de ações e experiências de vigilância em saúde, de caráter sanitário e de base epidemiológica.
§ 1º As ações a serem desenvolvidas pelos Cerest serão planejadas de forma integrada pelas equipes de saúde do trabalhador no âmbito das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), sob a coordenação dos gestores.
PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012
Art. 14. Cabe aos Cerest, no âmbito da Renast:
§ 2º Para as situações em que o Município não tenha condições técnicas e operacionais, ou para aquelas definidas como de maior complexidade, caberá às SES a execução direta de ações de vigilância e assistência, podendo fazê-lo, em caráter complementar ou suplementar, através dos Cerest.
§ 3º O apoio matricial, de que trata o inciso II do caput, será equacionado a partir da constituição de equipes multiprofissionais e do desenvolvimento de práticas interdisciplinares, com estabelecimento de relações de trabalho entre a equipe de matriciamento e as equipes técnicas de referência, na perspectiva da prática da clínica ampliada, da promoção e da visat.
PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA UNIVERSAL (Acidente Grave, Fatal e em Crianças e Adolescentes, Acidente por Material Biológico, Intoxicação Exógena).
Linha de base: 2014. (SINAN) 79,24 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 PI MA PB RS PA SE AM RN AL AP AC BR GO PE SC CE MT RO BA MS SP RR TO MG PR RJ ES % d e Mu n ic ípio s co m n o tificaç õ es
DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA A SEREM MONITORADOS POR MEIO DA ESTRATÉGIA DE
VIGILÂNCIA EM UNIDADES SENTINELA.
1. Câncer Relacionado ao Trabalho
2. Dermatoses Ocupacionais
3. Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – LER/DORT
4. Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR
5. Pneumoconioses Relacionadas ao Trabalho
PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA A SEREM
MONITORADOS POR MEIO DA ESTRATÉGIA DE VIGILÂNCIA EM UNIDADES SENTINELA.
Linha de base: 2014. (SINAN)
19,81 0 5 10 15 20 25 30 35 40 AC AP PI PA MA AL SC MT GO RS RO RR PB SE RN PE BR BA MS TO AM MG ES PR SP CE RJ % d e Mu n ic ípio s co m No tificaç õ es
AVANÇOS DA SAÚDE DO TRABALHADOR
2011/2014
•Publicação da PNST – Portaria nº 1823, de 23 de agosto de 2012; •Realização da 4ª CNST com foco na implementação da PNST;
•Universalização da notificação de acidente de trabalho grave, fatal, e em
crianças e adolescente, com exposição a material biológico, e intoxicação
exógena → aumento de registros de casos;
DESAFIOS 2015
• Implementar a PNST – encaminhamento das propostas da 4ª CNST; • Aperfeiçoar o acompanhamento da Renast;
• Desenvolver ações de Visat com integração intra e intersetoriais;
• Qualificar a Vigilância (Ação em Rede demanda e ação comunicativa -intervenção participativa).
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Acordo de Cooperação Técnica nº 11/2011Órgãos: Secretaria de Portos/PR e Ministério da Saúde/MS (CGSAT E CNSH):
• Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador – CGSAT/DSAST/SVS/MS • Coordenação Nacional de Saúde Homem – CNSH/DAET/SAS/MS
• Coordenação do Departamento de Revitalização e Modernização Portuária • Coordenação de Promoção Social – COPS/SEST/SENAT
Equipe de trabalho
• SEP/PR , CGSAT/DSAST/SVS/MS , CNSH/DAET/SAS/MS , DEVIG-SES/Santos , UNIFESP, SEST/SENAT , INSS , PRF , ANTAQ
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Circuito Saúde do Homem Trabalhador Portuário/2014Realizado nos Portos de Natal, Fortaleza, Santos, Vitória e Salvador.
Público-alvo:
• Trabalhadores e trabalhadoras portuárias; • Motoristas de transportes de carga;
• Profissionais de saúde do SUS; • Autoridade portuária;
• Trabalhadores que atuam no Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO); • Profissionais de saúde e segurança que atuam no espaço portuário.
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Circuito Saúde do Homem Trabalhador Portuário/2014Objetivo geral
• Identificação das atuais inconformidades observadas sobre ocorrência de adoecimentos e outros eventos correlatos envolvendo a população de trabalhadores portuários.
Objetivos Específicos
• Estabelecer um vínculo do profissional de saúde com o trabalhador portuário; • Identificar a rede de cobertura que o trabalhador possui no SUS;
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Circuito Saúde do Homem Trabalhador Portuário/2014Objetivos Específicos
• Avaliar a pressão arterial, • Atualizar a carteira vacinal;
• Orientar sobre higiene bucal, prevenção do câncer de boca e sobre zoonose; • Distribuir material educativo (manual) e preservativos;
• Emitir o cartão do SUS;
• Orientações sobre a PNAISH, eixos prioritários (Acesso e acolhimento, paternidade e cuidado, prevenção de violências e acidentes, doenças prevalentes na população masculina, saúde sexual e reprodutiva) e saúde do homem integral.
• Orientação psicológica;
• Rodas de conversas sobre temas relacionados à saúde; • Atendimento nutricional;
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Circuito Saúde do Homem Trabalhador Portuário/2014Metodologias
• Rodas de conversa
Principais agravos relacionados ao trabalho; Segurança no trabalho;
Saúde mental (violência, álcool e outras drogas). Necessidades de saúde do homem;
Homens, saúde e cuidado desde a perspectiva de gênero; Programa de educação previdenciária;
Agravos prevalentes na população masculina (cardiovasculares, respiratório tabagismo, alcoolismo, obesidade, diabetes, entre outros);
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Circuito Saúde do Homem Trabalhador Portuário/2014Metodologias
• Oficinas
Saúde do trabalhador; Ergonomia no trabalho;
Acidente de trabalhão na área portuária;
Acesso e acolhimento do homem no serviço de saúde; Homens e as relações de trabalho e saúde;
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Circuito Saúde do Homem Trabalhador Portuário/2014Metodologias
• Circuito Saúde
Saúde do Programa EU SOU 12X8 (Saúde do adulto – verificação de pressão arterial e glicemia capilar);
Vacinação e atualização da carteira vacinal;
Avaliação odontológica (busca ativa para prevenção de câncer de boca, informações sobre higienização nos escovódromos);
Avaliação oftalmológica; Alimentação e nutrição;
SAÚDE DO TRABALHADOR PORTUÁRIO
Circuito Saúde do Homem Trabalhador Portuário/2014Metodologias
• Circuito Saúde
Dengue e Zoonoses - estandes e filmes educativos; Cartão do SUS - informações e orientações;
Tuberculose - Busca ativa, coleta de BK;
Coleta de sangue para testes rápidos de Hepatites B e C, Sífilis e HIV.
Estação da PNAISH e seus eixos prioritários, onde são distribuídos folders educativos, conversas com os homens sobre saúde e seus direitos.
Endereço eletrônico da
Secretaria de Vigilância em Saúde:
www.saude.gov.br/svs
Disque Notifica0800-644-6645 notifica@saude.gov.br