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Ciências Humanas e Suas Tecnologias – Geografia e História Volume 3 | Editora LT

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Proff

Ciências Humanas

e Suas Tecnologias

Manual do Professor de

Geografia Volume 3

(2)

Apresentação

O

material didático da Coleção EJA Educação Profissional foi elaborado a par-tir do documento base do Programa Nacional de Integração da Educação

Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, tendo como pressupostos alguns princípios e fundamentos pedagógicos:

compreensão do trabalho como princípio educativo; pesquisa como fundamento da for-mação, por entendê-la como modo de produção de conhecimentos e de entendimento da realidade, além de contribuir para a construção da autonomia intelectual dos educandos; integração do currículo; valorização dos diferentes saberes no processo de ensino e apren-dizagem; e o trabalho como princípio educativo.

Nos livros que compõem a coleção, as abordagens das áreas dos conhecimentos são embasadas na perspectiva de complexos temáticos, ou seja, em temas gerais comuns liga-dos entre si. Temas que abrangem os conteúliga-dos mínimos a serem abordaliga-dos sob o enfoque de cada área do conhecimento; possibilitam a compreensão do contexto em que os alunos vivem; atendem às condições intelectuais e sociopedagógicas dos alunos; garantem um aprofundamento progressivo ao longo do material; e promovem o aprofundamento e a ampliação do conhecimento do aluno.

A abordagem dos materiais didáticos é centrada em resoluções de problemas, ou seja, no início da unidade são propostos os problemas, dilemas reais vividos pela sociedade e, a partir da disciplina, são fornecidos dados e fatos buscando a solução dos problemas propostos.

Para efetivar a integração das diferentes áreas do conhecimento, articulando-as ao mundo do trabalho, são utilizados grandes temas integradores: sociedade e trabalho; ciên-cia e tecnologia e trabalho; saúde e trabalho; linguagens e trabalho; entre outros.

Em cada volume da coleção, a disciplina é dividida em unidades que, por sua vez, são separadas em capítulos. Cada unidade conta com seção inicial de abertura, em que é colocado o problema gerador; conteúdos desenvolvidos de modo a propiciar a construção de soluções para o problema inicial por meio de atividades, propostas de reflexão, aná-lise de situações, simulação de cenários para tomada de decisão que são intercalados ao conteúdo em estudo; atividades de reflexão, de análise, de pesquisa e de produção (oral e escrita); seção final de sistematização da unidade, retomando o percurso de aprendizagem e relacionando-o ao problema inicial.

Com a intenção de desenvolver ideias e conceitos, ampliando os conhecimentos do educando de maneira estimulante e participativa, as obras contam ainda com sugestões de livros e sites, nos quais o aluno poderá realizar pesquisas para explorar as conexões entre as áreas do conhecimento.

Por meio da participação de todos os envolvidos no processo educacional, o material foi desenvolvido de modo que o trabalho dos alunos se desenvolva de maneira prazerosa e significativa.

(3)

Orientações aos Professores

Orientações Gerais do Volume

O presente volume está fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, definidas pela Resolução nº 2 de 30 de janeiro de 2012, e nas Matrizes de Referências para o Enem, que têm como base uma proposta de reformulação do Ensino Médio a partir de uma pers-pectiva interdisciplinar e na construção e desenvolvimento de competências e habilidades por parte dos estudantes.

A escolha dos conteúdos foi pensada visando às modalidades de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional de Jovens e Adultos, objetivando a construção e o desenvolvimento das com-petências e habilidades que servirão de base para a formação de cidadãos críticos e participativos.

Os conceitos e temas geográficos são abordados, neste volume, de maneira prática e contextua-lizados, na tentativa de facilitar o trabalho discente e a compreensão por parte dos estudantes. Outro ponto importante é a interdisciplinaridade dos conteúdos, os quais são organizados a fim de garantir a relação entre as diferentes disciplinas do Ensino Médio, proposta base das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Com uma abordagem prática e atual dos conteúdos, o professor terá em mãos uma impor-tante ferramenta para dinamizar suas aulas e garantir seu papel de mediador dentro do processo de ensino-aprendizagem.

Objetivos Gerais do Volume

• Auxiliar os alunos a reconhecer os processos de urbanização ocorridos no Brasil e no mundo, assim como as relações geopolíticas existentes entre os países.

Princípios Pedagógicos Gerais do Volume

Para a elaboração deste volume, em primeiro lugar, foi levada em consideração a faixa etária do público-alvo, neste caso jovens e adultos. Nesse sentido, os conteúdos trazem sempre exemplos práticos que possibilitam uma relação com os espaços de vivência dos estudantes. Essa abordagem tem como objetivo despertar o interesse dos estudantes em relação aos conhecimentos geográficos, facilitando, assim, a preparação para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania. Além disso, outros princípios pedagógicos também nortearam a organização deste volume, como a busca pela formação autônoma dos indivíduos, assegurando sua participação na produção do conhecimento.

Nesse sentido, as avaliações devem levar em conta esses princípios, na tentativa de verificar se os objetivos foram alcançados ao longo do processo de ensino-aprendizagem.

(4)

Articulação do Conteúdo

A geografia é uma ciência que reúne e estuda os saberes de outras áreas do conhecimento para realizar a análise integrada dos fenômenos que ocorrem no espaço geográfico. Dessa forma, é fácil identificar a inter-relação entre a geografia e as demais disciplinas escolares, como, por exemplo:

Língua portuguesa: a análise, a interpretação documental e a produção de resultados, indispensável em todas as ciências, é um exemplo de como a linguagem e os códigos são intrínsecos à geografia. Por isso, é de extrema importância que os estudantes compreendam essa relação e que os profes-sores estimulem a leitura e a produção de textos ligados a diferentes temas.

Matemática: gráficos e mapas, ligados diretamente à matemática, são indispensáveis na construção e descrição do conhecimento geográfico. Dessa forma, a interdisciplinaridade pode se dar por meio da análise mate-mática dos dados e do cálculo de escalas presentes em mapas e cartas.

Física: vários ramos da geografia trabalham diretamente com a física, entre eles a climatologia, a hidrografia, a geomorfologia e a astronomia. Nesse sentido, muitos conteúdos podem ser trabalhados em conjunto com a física, como a formação do relevo terrestre, os elementos climáticos e o estudo dos astros.

Biologia: a distribuição espacial dos ecossistemas terrestres, estudado pela geografia, está diretamente ligada à biologia. Dessa forma, a ecologia é um entre vários assuntos que podem ser trabalhados em conjunto com a geografia.

Sociologia: a partir da década de 1970, com a reformulação do pensa-mento geográfico, muitos conceitos passaram a ser compartilhados com as demais ciências humanas, entre elas a sociologia. Entre esses conceitos, estão: nação, território, nacionalismo, fundamentalismo, democracia e muitos outros. A integração entre a geografia e a sociologia escolar se faz, principalmente, no reconhecimento desses conceitos por parte dos alunos.

História: a construção do espaço geográfico, objeto de estudo da geografia, só pode ser compreendido a partir de uma análise histórica. Sem dúvida, a multidisciplinaridade entre a geografia e a história é a mais facilmente reconhecida e a que, na prática, apresenta a maior gama de possibilidades de ações dentro do ambiente escolar.

Química: embora a primeira vista seja difícil relacionar a geografia e a química, em muitos conteúdos ocorre profunda interação entre elas. Um exemplo é o estudo dos recursos energéticos. Enquanto a geografia se preocupa com a distribuição espacial desses recursos e seus impactos sobre a economia e os ambientes naturais, a química procura trabalhar com a composição dos mesmos. Essa mesma lógica pode ser feita com outros assuntos, como: estrutura da Terra, rochas e minerais, questão da água e poluição ambiental.

(5)

Atividades Complementares

Visando complementar e contextualizar os assuntos trabalhados neste volume, atividades complementares podem ser realizadas, como:

Aulas de campo: o trabalho de observação e coleta de dados no campo, onde ocorre o fenômeno geográfico estudado, facilita a identificação e a análise do problema. As aulas de campo servem para trabalhar quase tudo dentro da geografia, uma vez que seu objeto de estudo é o espaço geográfico, palco da relação entre homem e ambiente.

Seminários: os seminários são importantes para o trabalho pedagógico, pois estimulam a pesquisa, a análise e a discussão dos temas propostos. Isso contribui para a formação crítica dos estudantes.

Confecção de maquetes: trabalhar com a construção de maquetes é uma ótima alter-nativa para reforçar os conteúdos da geografia no ambiente escolar. As maquetes topográficas, por exemplo, além de estimular a prática de manuseio de materiais, per-mite a representação da realidade de uma forma simples e de fácil compreensão.

Práticas de laboratório: muitos conteúdos da geografia podem ser trabalhados a par-tir de práticas de laboratórios. Um exemplo é o estudo da crosta terrestre, que pode ser realizado a partir da análise de amostras de solo, rochas, minerais e fósseis, entre outros.

Imagens, vídeos e filmes: com a difusão das tecnologias da informação, sobretudo a internet, é muito fácil ter acesso a imagens e vídeos para trabalhar no ambiente escolar. A utilização desses recursos amplia a possibilidade de assimilação dos conteúdos e a compreensão dos estudantes na medida em que torna muitos assuntos menos abstratos.

Blogs e redes sociais: os blogs e as redes sociais têm se mostrado ferramentas importan-tes em relação à participação política e à discussão da população referente a diversos temas. Além de permitir o contato com a informação, facilita a interação entre os usuários. Explorar esse recurso pode estreitar as relações entre professor, conteúdo e estudantes.

Sugestão de Planejamento

Este livro foi elaborado para apoiar os processos de ensino e aprendizagem da disciplina de geografia ao longo do primeiro semestre das modalidades de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional de Jovens e Adultos – Ensino Médio.

Nesse sentido, sugere-se que os conteúdos do livro sejam distribuídos de forma sequencial, uma vez que, para compreenderem certos assuntos, os estudantes deverão obter alguns pré--requisitos. Porém, a organização dos conteúdos deve ser pensada visando sempre à realidade e às necessidades dos estudantes.

Cada conteúdo possui uma proposta de atividade, que pode servir, tanto para reforçá-lo quanto para avaliar o processo de ensino-aprendizagem, o que permitirá ao professor realizar as intervenções necessárias. Recomenda-se a utilização de atividades complementares (a exemplo das sugeridas no item anterior), que podem ser facilmente adaptadas aos conteúdos a fim de disponibilizar uma maior diversidade de práticas, visando reforçar a aprendizagem.

(6)

Sugestões de Leitura

ACNUR – Refugiados. Disponível em: <http://www.acnur.org/t3/portugues/a-quem-ajudamos/ refugiados/>.

BARROS, J. D’A. Cidade e história. Petrópolis: Vozes, 2007. CORRÊA, R. L. A rede urbana. São Paulo: Ática, 1989.

CLUTTERBUCK, R. Guerrilheiros e terroristas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980.

DUPAS, G.; TULLO, V. Israel-Palestina: a construção da paz vista de uma perspectiva global. São Paulo: Editora da UNESP, 2002.

IBGE – Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.

KAPLAN, R. D. À beira da anarquia: destruindo os sonhos da era pós-guerra fria. São Paulo: Futura, 2000.

LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Documentos, 1969. MUMFORD, L. A cidade na história. Belo Horizonte: Itatiaia, 1965. ONU – Brasil <http://www.onu.org.br/>.

PNUD – Relatórios de desenvolvimento Humano Globais. Disponível em: <http://www.pnud.org. br/HDR/Relatorios-Desenvolvimento-Humano-Globais.aspx?indiceAccordion=2&li=li_ RDHGlobais>.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

______. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2005.

Filmes

O senhor das armas

Direção: Andrew Niccol.

Capitalismo: uma história de amor

Direção: Michael Moore. • Dr. Fantástico

Direção: Stanley Kubrik. • Encontro com Milton Santos

Direção: Silvio Tendler. • Tempos modernos

Direção: Charles Chaplin. • A revolução dos bichos

Diretor: John Stephenson • Hotel Ruanda

Direção: Terry George.

Treze dias que abalaram o mundo

Direção: Roger Donaldson. • Adeus, Lenin!

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Orientações Didáticas

Unidade 1

Orientações Gerais

Nesta unidade, os estudantes entrarão em contato, por meio de textos e atividades, com o processo de urbanização do Brasil e do mundo. Serão destacados elementos para os alunos refletirem sobre significados da vida urbana contemporânea e o fato de cada vez mais pessoas procurarem cidades para habitar. Também serão priorizados os principais problemas e desafios enfrentados pelas populações urbanas, assim como a busca de solu-ções para eles.

É interessante iniciar o conteúdo promovendo uma roda de conversa com os alunos e levantar alguns questionamentos, como: O que é cidade? Como as cidades podem ser definidas? O que é urbano? Cidade e urbano são sinônimos? Procurar saber qual é a visão prévia que os alunos possuem sobre o tema. Ouça as opiniões e registre-as no quadro de giz.

Faça com que os estudantes levem em conta alguns elementos presentes nas cidades planejadas, como a organização de bairros, quadras e avenidas, e nas cidades espontâneas, como ruas sinuosas. De ênfase as principais atividades realizadas em sua cidade que possa classificá-la segundo a sua função.

Os alunos deverão localizar suas cidades dentro da hierarquia urbana. Para isso, devem identificar qual é o nível de dependência de suas cidades em relação às cidades de maior porte, a sua influência sobre as cidades de menor porte. Faça com que os alunos percebam que a hierarquia urbana está diretamente relacionada à rede urbana e às ativi-dades, aos serviços, equipamentos e produtos ofertados pelas cidades.

Auxilie os alunos a reconhecer a cidade como uma construção espacial histórica e cultural, caracterizada por densidade, concentração e diversidade de pessoas, recursos, atividades e edificações. Nesse sentido, é de extrema importância que eles compreendam como surgiram e como eram organizadas as primeiras cidades. Nessa etapa, realize ativi-dades em conjunto com o professor de história, buscando a relação entre os conteúdos.

Os alunos deverão compreender as transformações que ocorreram no Brasil e que acabaram resultando na transferência da população do campo para as cidades. Retomar alguns assuntos trabalhados na unidade anterior, como a modernização da agricultura, que contribui para a diminuição da oferta de trabalho no campo e, consequentemente, junto com a industrialização, provocou a transferência da população para as cidades.

Por meio da leitura dos textos e dos indicadores neles inseridos, os alunos deverão adquirir a habilidade de avaliar a qualidade de vida nas cidades, levando em conta as inte-rações sociais, a oferta e a distribuição de habitações, atividades, infraestruturas e serviços públicos. Criar a oportunidade dos alunos identificarem os problemas socioeconômicos presentes em suas cidades. Propor atividades que tragam esses problemas para as discus-sões em sala de aula. Um exemplo é a utilização de alguns recursos simples e acessíveis, como câmeras fotográficas e celulares. Os alunos poderão coletar imagens que retratem a realidade urbana local e utilizá-las nas aulas. Além de enriquecer as aulas, as imagens podem servir para a elaboração de painéis e slides, entre outros.

(8)

Objetivos Gerais

• Explorar a reflexão sobre os significados da vida urbana contemporânea.

• Auxiliar os alunos a reconhecer os principais problemas e desafios enfrentados pelas popula-ções urbanas, assim como propor solupopula-ções para a resolução de tais problemas.

• Localizar e situar a cidade dos alunos dentro da hierarquia urbana.

• Proporcionar a compreensão das transformações que ocorreram no Brasil e que acabaram resultando na transferência da população do campo para as cidades.

• Ensinar como avaliar a qualidade de vida em cidades, levando em conta as interações sociais, bem como a oferta e distribuição de habitações, atividades, infraestruturas e serviços públicos.

Conteúdos Privilegiados

• As cidades são diferentes. • Tipos de cidades.

• Urbanização.

• As cidades na história.

• As cidades modernas e as indústrias. • Urbanização brasileira.

• Os problemas urbanos.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 13

Abertura

Na primeira unidade, os alunos entrarão em contato com o processo de urbanização do Brasil e do mundo. Entre os objetivos da unidade, está a reflexão sobre os significados da vida urbana con-temporânea. Dessa forma, o professor deve destacar, além dos modos de vida urbanos, os principais problemas e desafios enfrentados pelas populações das cidades, assim como instigar os alunos a propor soluções para tais desafios.

Páginas 15-16

Análise

1) Resposta pessoal.

(9)

Sugestão de resposta: As áreas urbanas diferem das rurais por possuírem atividades indus-triais, comerciais e de prestação de serviços, além de ambientes coletivos, como escolas, hospitais e bibliotecas. São marcadas também por uma maior densidade de construções, ruas retilíneas, quadras e condomínios, entre outros.

3) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: A definição de cidade elaborada pelo IBGE é bastante simples, uma vez que não leva em consideração o tipo de usos do solo, nem os quantitativos popu-lacionais ou as atividades econômicas desempenhadas nos espaços. A única referência para a definição é o fato de as cidades abrigarem a prefeitura e a administração municipais.

Páginas 18-19

Análise

1)

a. Resposta pessoal.

Os alunos devem levar em conta alguns elementos presentes nas cidades planejadas, como a organização dos bairros, das quadras e das avenidas. Já nas cidades espontâ-neas, eles encontrarão elementos como ruas sinuosas, entre outros.

b. Resposta pessoal.

Os alunos devem considerar as principais atividades realizadas em suas cidades, podendo classificá-las segundo uma função.

2) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: A construção de Brasília foi um marco para o início do planejamento urbano no Brasil, porque foi uma cidade planejada, construída por meio de projetos de urba-nistas, como Lúcio Costa, e de arquitetos, como Oscar Niemeyer. Com a construção da cidade, foram abertas várias rodovias ligando a capital às diversas regiões do país, o que levou a uma maior integração econômica.

Páginas 22-23

Análise

1) Resposta: alternativa a.

Comentário da questão: De acordo com o IBGE, Belém e Porto Alegre são consideradas metrópoles regionais, uma vez que exercem forte influência sobre as demais cidades da região em que estão inseridas.

(10)

2) Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: Conurbação é o encontro da área urbana de duas ou mais cidades ocasionado pelo crescimento horizontal, situação na qual não é perceptível o limite entre elas. Exemplo: cidade de São Paulo e cidades vizinhas.

3) Resposta pessoal. 4) a. Resposta pessoal. b. Resposta pessoal. c. Resposta pessoal.

Página 24

Reflexão

O processo de urbanização ocorreu, e ainda ocorre, de forma diferenciada nos países do globo. No Brasil, por exemplo, esse processo está diretamente ligado à modernização dos sistemas produtivos, sobretudo agrícolas e industriais, o que resultou no chamado êxodo rural.

Professor, realize a mediação das discussões em sala de aula, procurando fazer com que os alunos compreendam os fatores por trás do processo de urbanização. Para isso, parta do exem-plo brasileiro.

Página 25

Trabalho Interdisciplinar

Os alunos deverão reconhecer a cidade como uma constru-ção espacial histórica e cultural, caracterizada por densidade, concentração e diversidade de pessoas, recursos, atividades e edificações. Nesse sentido, é de extrema importância que compreendam como surgiram e como eram organizadas as pri-meiras cidades. Nesta etapa, procurar realizar atividades em conjunto com o professor de história, buscando a relação entre os conteúdos.

(11)

Página 27

Análise

a. Continentes mais urbanizados: América do Norte, América Latina e Caribe, com mais de 80% da população residindo nas áreas urbanas. Continentes menos urbanizados: África e Ásia, com pouco mais de 40% da população vivendo nas áreas urbanas.

b. Na década de 1970.

c. A tendência, segundo o gráfico, é do aumento da urbanização mundial para 2030. As projeções apontam para um crescimento da porcentagem da população urbana para as próximas décadas. Em 2030, todos os continentes possuirão mais da metade de suas populações residindo nas cidades.

Páginas 28-29

Análise

1) Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: A partir da década de 1960, mais da metade da população bra-sileira passou a viver nas cidades, principalmente devido ao êxodo rural. Na atualidade, 84,36% da população brasileira mora nas cidades, o que faz do Brasil um dos países mais urbanizados do globo.

2) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: A modernização do Brasil atingiu as áreas urbanas e rurais afetando diretamente o crescimento das cidades. A mecanização da produção agrícola, por exemplo, que se consolidou na segunda metade do século XX, causou forte migração populacional do campo para as cidades, uma vez que diminuiu a oferta de trabalho nas áreas rurais. Boa parte desse contingente foi absorvida pelas recém-criadas indústrias nas áreas urbanas.

Páginas 30-31

Análise

1) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: As desigualdades socioeconômicas causam, também, o desorde-namento territorial, visto que a população de menor poder aquisitivo desloca-se para áreas menos valorizadas e de risco, como encostas e fundos de vale, áreas suscetíveis a desmoro-namentos e enchentes.

(12)

2) Resposta Pessoal.

3)

a. Por que são áreas mais baratas devido ao fato de apresentaram deficiência nos serviços públicos.

b. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: As populações que residem nas periferias brasileiras sofrem com a falta de serviços públicos, como transporte coletivo, saneamento básico, saúde, edu-cação e segurança.

Página 32

Produção

Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: O aumento do consumo de automóveis afeta a circulação e o modo de vida nas cidades de inúmeras formas. Pode-se destacar algumas delas, tais como: engarra-famentos e o aumento do tempo de deslocamento nas cidades, além da piora na qualidade de vida por causa da poluição tanto sonora quanto do ar, contribuindo, por exemplo, para o desencadeamento de doenças como o estresse e doenças respiratórias.

Pesquisa

Professor, oriente os alunos a investigarem os problemas urbanos que ocorrem em sua cidade. A mobilidade urbana, a questão da saúde, o saneamento básico e a educação, são eixos que podem ser explorados na pesquisa. Após a identificação dos problemas é indis-pensável a proposta de soluções viáveis para os mesmos. Dessa forma, instigue os alunos a pensarem de maneira crítica as formas diretas e indiretas de resolver os diferentes proble-mas urbanos em suas cidades.

Páginas 35-37

Análise

1) Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: Os principais impactos ambientais em áreas urbanas estão ligados principalmente à qualidade do ar, à destruição e poluição dos corpos hídricos e à imperme-abilização do solo. Geralmente, os problemas urbanos se agravam em direção à periferia devido à ocupação irregular de áreas de risco, destruição dos mananciais, deficiência na coleta de lixo, falta de saneamento básico e outros.

(13)

2) Resposta: alternativa a.

Comentário da questão: A chuva ácida provoca várias consequências, como a corrosão de estruturas metálicas, pinturas e monumentos, além do aumento da acidez em corpos hídricos, como lagos, o que compromete a vida aquática.

3)

a. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Imagem 1 – Fortes chuvas, aliadas à falta de infraestrutura urbana, contribuem para o alagamento de várias ruas da cidade. Imagem 2 – O aumento do número de veículos é uma das principais causas da diminuição da qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras.

b. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: As enchentes são agravadas pela impermeabilização do solo, acú-mulo de lixo em rios, córregos e galerias pluviais, etc. Já a poluição do ar ocorre devido, sobretudo, à queima de combustíveis fósseis em automóveis e indústrias.

c. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Entre as medidas que podem ser tomadas para minimizar os impactos causados pelas enchentes e pela poluição do ar, estão o planejamento urbano e a conscientização da população. Em relação às enchentes, deve ser planejado o uso do solo nas cidades, evitando a impermeabilização do solo e a ocupação de fundos de vale, assim como a coleta seletiva e o adequado destino ao lixo. Já no caso da poluição atmos-férica, deve haver restrições em relação à emissão de poluentes atmosféricos, tanto por parte das indústrias quanto dos proprietários de veículos.

Página 38

Sistematização

1) Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: A rede urbana brasileira é marcada pelo predomínio na malha rodoviária. As ferrovias, hidrovias, e outros meios de transporte são, de maneira geral, pouco explorados no país.

2) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Os problemas ambientais em áreas urbanas estão ligados, princi-palmente, a emissão de poluentes atmosféricos pelas indústrias e pelos veículos, poluição das águas por efluentes domésticos e industriais, a questão da produção e destino dos resí-duos sólidos, as poluições sonoras e visuais, entre outros. Entre as atitudes que podem ser tomadas para resolver esses problemas estão: cobrar das autoridades competentes uma efetiva fiscalização e cumprimento das leis ambientais e adotar uma postura sustentável e consciente.

(14)

Unidade 2

Orientações Gerais

O tema central desta unidade é a geopo-lítica, praticada entre os países após a Segunda Guerra Mundial. Nesse sentido, um dos obje-tivos é fazer com que os alunos compreendam os principais fatores histórico-geográficos rela-cionados à regionalização mundial estabelecida no período pós-Segunda Guerra Mundial. Entre as habilidades que o aluno deverá adquirir ao longo da unidade, estão: identificar os significa-dos histórico-geográficos das relações de poder entre as nações, além de comparar o significado histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.

Retomar com os alunos os assuntos traba-lhados nos volumes anteriores que tratam sobre o capitalismo. As transformações ocorridas no espaço geográfico estão diretamente ligadas às questões econômicas. Por isso, há uma grande necessidade de os alunos compreenderem as especificidades econômicas de cada momento histórico, tanto em escala local e regional quanto global.

Os alunos devem adquirir a habilidade de compreender as consequências provocadas pelo imperialismo europeu, assim como desenvolver opiniões críticas a respeito das condições de trabalho no período do capitalismo industrial. Entre essas consequências estão os conflitos mundiais, além das revoluções proletárias (como a Revolução Russa de 1917).

Para facilitar a compreensão por parte dos alunos, o socialismo é um tema que deve ser trabalhado em conjunto com os professores de sociologia e história. Para que haja interdisci-plinaridade, os planos de aula e as estratégicas didáticas dessas disciplinas devem ser elaborados seguindo certo sincronismo, promovendo a com-plementação dos assuntos. Conhecendo as lutas de classes os estudantes devem aprender a ques-tionar sobre a sociedade, ampliando sua visão e seu papel na comunidade, adquirindo, assim, significados concretos para sua vida e desenvol-vendo pensamentos críticos no cotidiano.

Outro tema que merece destaque den-tro da unidade é a Guerra Fria. Fazer com que os alunos percebam que muitas tecnologias utilizadas na atualidade foram desenvolvidas no período da Guerra Fria, principalmente aquelas ligadas à circulação da informação. Apesar de terem sido criadas para fins mili-tares, atualmente são indispensáveis para o funcionamento do mundo globalizado. Uma boa dica para trabalhar os temas relativos à Guerra Fria é o uso de filmes, desenhos e pro-pagandas da época. O clássico dos quadrinhos estadunidense Capitão América é um exemplo que mostra a força militar dos EUA. Filmes que tratam diretamente o tema também são bons recursos didáticos, por exemplo: Adeus,

Lênin!, do diretor Wolfgang Becker, que trata

da Alemanha Socialista; Treze dias que

abala-ram o mundo, dirigido por Roger Donaldson,

baseado no episódio dos mísseis em Cuba;

Dr. Fantástico, do diretor Stanley Kubrik, que

apresenta uma sátira às políticas militares do período da Guerra Fria.

Por fim, a unidade apresenta a Nova Ordem Mundial. Promover debates em sala que abordem o fato dos Estados Unidos e dos países Europeus estarem perdendo influência cultural e econômica sobre os demais países do globo. Em contrapartida, os alunos devem ficar cientes da reconfiguração do cenário mundial a partir da ascensão econômica e de alguns países que há poucos anos não exerciam influência no cenário político internacional, como é o caso do Brasil, da China e da Índia, entre outros.

Objetivos Gerais

• Proporcionar a compreensão dos principais fatores histórico-geográficos relacionados à regionalização mundial estabelecida no período pós-Segunda Guerra Mundial. • Ensinar os alunos a reconhecer a

importân-cia da regionalização do espaço geográfico para fins administrativos e de pesquisa científica.

(15)

• Auxiliar os alunos a identificar os significados histórico-geográficos das relações de poder entre as nações, além de comparar o significado histórico-geográfico das orga-nizações políticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.

• Segundo a Matriz de referência para o Enem (2009), avaliar criticamente as diversas formas de conflitos culturais, sociais, políticos e econômicos históricos e contemporâneos.

• Proporcionar a compreensão das especificidades econômicas de cada momento his-tórico, tanto em escala local e regional quanto global.

• Proporcionar a compreensão das consequências provocadas pelo imperialismo euro-peu, assim como desenvolver opiniões críticas a respeito das condições de trabalho no período do capitalismo industrial.

• Analisar de maneira crítica a reconfiguração do cenário mundial, a partir da ascensão econômica, e de alguns países que há poucos anos exerciam pouca influência no cená-rio político internacional, como é o caso do Brasil, da China e da Índia, entre outros.

Conteúdos Privilegiados

• O Capitalismo e as potências imperialistas.

• Capitalismo industrial: o imperialismo e as revoluções proletárias. • Do socialismo utópico ao socialismo real.

• As principais diferenças entre capitalismo e socialismo. • O confronto entre capitalismo e socialismo: A Guerra Fria. • Conflito ideológico.

• As corridas espacial e armamentista. • A queda da URSS e o fim da Guerra Fria. • Nova Ordem Mundial.

• ONU.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 39

Abertura

A presente unidade irá tratar das relações geopolíticas praticadas pelas nações do globo a partir do término da Segunda Guerra Mundial. A construção de uma ordem Bipolar, comandada pelas duas potências que emergiram da Segunda Guerra, e a atual Ordem Mundial Multipolar, marcada pela ascensão das economias regionais, serão temas de destaque. Dessa forma, é importante que o professor instigue os alunos a compreender as múltiplas relações existentes entre as nações do globo.

(16)

Página 42

Análise

1)

a. Ao imperialismo europeu ou neocolonialismo, momento em que as potên-cias europeias realizaram a partilha da África e parte da Ásia.

b. Busca por matérias-primas e mercados consumidores para seus produtos industrializados.

2) A partilha dos territórios, sobretudo os africanos, gerou muitas divergências entre as potências imperialistas, que acabaram formando alianças militares prevendo a ocorrência de conflitos.

3) As más condições de trabalho enfrentadas pelos proletários (classe traba-lhadora assalariada) nas indústrias europeias, como baixos salários, longas jornadas de trabalho e ambientes insalubres, foram os motivos que provoca-ram o surgimento de movimentos que passaprovoca-ram a se opor a burguesia.

Páginas 44-45

Análise

1) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: O socialismo utópico, desenvolvido por pensadores como Charles Fourier, Louis Blanc, Saint-Simon e Robert Owen, criou a base para as críticas ao capitalismo. Já o socialismo científico passou a desenvolver teorias e a definir conceitos que explicavam a exploração do capitalismo em relação à classe proletária. Mais tarde, essas duas correntes serviram de base para a implantação do socialismo real na Rússia e em outros países do globo.

2)

a. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: A afirmação diz respeito às más condições de traba-lho promovidas pelos donos dos meios de produção (burguesia), que seriam os motivos das revoltas da classe proletária contra a classe burguesa.

b. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Marx e Engels estão entre os principais teóricos do socialismo, também conhecidos como socialistas científicos. As suas teorias e conceitos inspiraram a instalação do socialismo real em diversos países do globo.

(17)

Trabalho Interdisciplinar

O Capitalismo e o Socialismo, assim como as relações históricas e conturbadas entre esses dois sistemas, são objeto de estudo das ciên-cias humanas. Dessa forma, é um conteúdo que permite o trabalho interdisciplinar. Nesse sentido, é importante que os estudantes com-preendam a evolução histórica desses sistemas, assim como suas relações sociais e as transformações que resultaram no espaço geo-gráfico. A interdisciplinaridade permitirá que os estudantes construam uma visão integrada e crítica dos conteúdos.

Página 47

Análise

1)

a. A economia de mercado é regulada pelas próprias necessidades do mercado, uma vez que os investimentos e as propriedades dos meios de produção são, em sua maioria, privados. Já na economia planificada, as propriedades são estatais, sendo os investimentos direcionados pelo Estado.

b. No Brasil, por exemplo, boa parte das empresas e dos investimen-tos é privada, assim como no resto do mundo. Por isso, o mercado é comandado pela livre iniciativa privada.

2) Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: As políticas de privatizações que vêm ocor-rendo nas últimas décadas não são exclusivas do Brasil. Refletem, entre outros fatores, a consolidação da economia de mercado devido à diminuição do papel do estado na regulação da economia.

Páginas 49

Trabalho Interdisciplinar

O Brasil, durante a Guerra Fria e a Ordem Mundial Bipolar, se man-teve alinhado ao bloco capitalista, sob a influência dos EUA. Dessa forma, muitas políticas internas foram consequências dessa época. A ditadura militar, por exemplo, foi uma forma de conter o avanço dos movimentos socialistas no Brasil.

(18)

Páginas 50-51

Análise

1)

a. Bloco dos países capitalistas comandado pelos EUA.

b. As regiões do planeta mais influenciadas pelo bloco socia-lista durante a Ordem Bipolar eram o Leste Europeu, a maior parte do continente.

c. Asiático e o Norte da África.

2) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: A Guerra Fria foi um conflito ideológico que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial até o início de 1990, entre EUA e URSS. Embora as duas potências tenham investido maciçamente em tecnologias armamentistas, não ouve conflito direto entre esses países, por isso a denomina-ção Guerra Fria.

3) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Entre os mecanismos criados para evi-tar a expansão socialista, não só no Leste Europeu, mas em todo o globo, estão a OTAN e a Doutrina Truman. A OTAN corresponde a uma aliança de caráter militar, enquanto a Doutrina Truman consistia em uma política de ajuda econô-mica aos países capitalistas.

Página 52

Trabalho Interdisciplinar

O termo ideologia pode ter muitos significados sendo larga-mente utilizados por diferentes ciências e também pelo senso comum. Porém, é na sociologia e na filosofia que o conceito de ideologia é trabalhado de forma mais ampla. Dessa forma, é importante que os alunos percebam como as diferentes ciên-cias abordam certos termos, e como cada uma delas constrói seus conceitos que, embora possuam relação, são regados de particularidades.

(19)

Página 55

Análise

1) Resposta: alternativa a.

Comentário da questão: A Ordem Mundial Bipolar, marcada durante a Guerra Fria, foi um momento da história em que o mundo foi polarizado por duas grandes potências que emergiram após a segunda Guerra: Estados Unidos e União Soviética.

2) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Muitas tecnolo-gias desenvolvidas durante o período da Guerra Fria, como os computadores, a internet e os satélites artificiais, são essenciais para o funcionamento do atual mundo globalizado, pois além de facilitarem a vida das pessoas, permitem maior dinamismo nos fluxos de informa-ção, pessoas e capital.

Página 57

Pesquisa

Professor, procure fazer com que os alu-nos conheçam os países que utilizam o sistema socialista na atualidade, como Coreia do Norte, Vietnã, Cuba, Líbia, Laos e China. Faça com que os alunos com-preendam que essas nações adaptaram seus regimes para conseguirem sobre-viver frente ao avanço do capitalismo, como, por exemplo, a China e o Vietnã, que abriram em parte suas economias para o capital internacional.

Páginas 58-59

Análise

1) Resposta: alternativa b.

Comentário da questão: Entre os fato-res que aceleraram a reunificação alemã estava a decadência do sistema econô-mico soviético, que acabou resultando no fim da Guerra Fria, pois a URSS não consegui mais manter o equilíbrio militar em relação aos EUA.

2) Entre os motivos que resultaram na queda da URSS, estão: crise econômica; falta de recursos básicos à população; atraso tecnológico em relação aos EUA; totalitarismo, etc.

3) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: O socialismo real implantado em alguns países do globo, com destaque para a URSS, enfrentou vários problemas. O que se viu foi o descontentamento da maior parte das populações dos países que adotaram o regime, visto que pouco se avançou no que diz respeito à instalação de um regime com base na igualdade social. Isso se deu por diversos motivos, como a falta de democracia, os baixos inves-timentos em setores estratégicos e a concentração das decisões.

4) Resposta: alternativa b.

Comentário da questão: O texto apre-senta a evolução da chamada ordem geopolítica mundial, que nada mais é do que a organização do poder mundial influenciada pela hegemonia econômica, diplomática e militar de alguns países do globo.

(20)

Páginas 62-64

Análise

1) Resposta: alternativas a e b.

Comentário da questão: A ONU possui papel fundamental no esta-belecimento da paz mundial. Contudo, sua origem está associada ao desequilíbrio de poderes das nações, quando houve a criação do Conselho de Segurança cujos cinco membros permanentes (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França) possuem direito de veto para adoção de medidas fundamentais, desde intervenções até embargos econômicos.

2)

a. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: O Conselho de Segurança decide sobre ques-tões relacionadas à paz e à segurança internacionais. Possui poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho.

b. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Os membros permanentes correspondem às maiores potências do globo, isso lhes garante um grande poder de força em relação às decisões não só do Conselho de Segurança, mas de toda a ONU. Já os membros temporários, apesar de não possuí-rem poder de veto, são de extpossuí-rema importância, pois geralmente são eleitos de acordo com a importância que exercem a nível regional e global.

c. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: O Brasil, assim como o Japão, possui grande influência sobre as políticas econômicas regionais e globais. Além disso, a participação no Conselho de Segurança representa maior influência do Brasil nas questões geopolíticas mundiais.

Sistematização

a. Na atualidade vem ocorrendo uma reorganização, a chamada Ordem Mundial, uma vez que alguns países estão despontando como potên-cias econômicas, a exemplo do Brasil, da China, da Índia e da África do Sul. O Brasil, por exemplo, exerce forte influência sobre os países da América Latina, devido a sua economia dinâmica e diversificada, assim como a China, que vem conquistando cada vez mais o mercado global.

(21)

b. A evolução dos mercados consumidores globais torna visível a influência de alguns países, que até algumas décadas atrás não exerciam influência nas deci-sões globais. À medida que esses países se tornaram grandes produtores e exportadores, suas economias foram alavancadas e passaram a fazer parte das políticas mundiais. O Brasil é um bom exemplo dessa reordenação do poder. Sua economia dinâmica e sua potencialidade natural e humana, o coloca entre as possíveis futuras potências do globo ao lado de países como a China e a Índia.

c. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: A Ordem Mundial é um processo geopolítico em cons-tante transformação que depende, em primeiro lugar, do poder econômico e político das nações. Como os países emergentes vêm se destacando na economia mundial, suas participações nas decisões globais aumentam, e con-sequentemente ocorre uma reorganização do poder mundial.

Unidade 3

Orientações Gerais

Esta unidade tem como tema central os diferentes tipos de regionalização mundiais. Retomar com os alunos alguns conceitos básicos da geografia trabalhados nos volumes ante-riores, como região e regionalização. Fazer com que os alunos compreendam a importância de classificar determinados objetos, eventos ou fenômenos dentro do espaço geográfico, ordená-los e agrupá-los segundo determinados critérios e objetivos a fim de facilitar os estudos da geografia.

Esta unidade irá reunir diferentes regionalizações do globo, nas quais os países são classificados principalmente segundo seus níveis de desenvolvimento econômico-social ou organização do modo de produção. É o caso dos países desenvolvidos, subdesenvolvidos, em desenvolvimento, 1º, 2º e 3º mundos, países do Norte e do Sul, entre outros. Nesse sentido, é de extrema importância dar subsídios para que os alunos adquiram a habilidade de identificar e criticar os critérios e os indicadores utilizados em tais regionalizações, além de compreenderem o profundo e acelerado conjunto de mudanças que vêm afetando o planeta nas últimas décadas.

Trabalhar em conjunto com os demais professores das ciências humanas, orientando os estudantes, como na atividade proposta sobre a Revolução Francesa. Cada professor deve focar na importância da revolução em relação à sua respectiva disciplina, como é o caso da importância dos filósofos iluministas no fortalecimento das ideias que culminaram na revolução, ou a noção de igualdade e fraternidade que inspirou o surgimento da socio-logia, além das transformações geográficas e históricas da época.

Demonstrar aos alunos que a divisão do globo em três mundos estava diretamente relacionada ao contesto mundial durante o período da Guerra Fria. Além de compreenderem as características geográficas específicas de cada bloco (mundo), é de extrema importância que os estudantes entendam por que essa classificação caiu em desuso com o fim da Guerra Fria, apesar de muitos ainda utilizarem, de maneira errônea, expressões como primeiro e terceiro mundos.

(22)

A unidade traz também a divisão do Mundo em países do Norte e do Sul. Nessa etapa, os alunos deverão compreender que a divisão do mundo em países do Norte e do Sul é uma maneira bastante simplista de regionalizar o globo, pois reúne na mesma região países com grau de desenvolvimento econômico e social bastante distintos. É o caso das nações da África Subsaariana e da América Latina, por exemplo, taxadas muitas vezes como os países “pobres” do Sul, sem levar em conta que nessas regiões existem países ricos, como o Brasil e a África do Sul, porém com um grande número de problemas de ordem social.

A utilização de indicadores socioeconômicos na definição dos Países Desenvolvidos e Subdesenvolvidos também merece destaque dentro da unidade. Fazer com que os alunos compreendam que critérios utilizados para classificar os países passaram a ser mais apurados devido à utilização dos indicadores socioeconômicos. Além dos indicadores citados na unidade, retomar os trabalhados nos volumes anteriores, como as taxas de natalidade e mortalidade e o crescimento vegetativo.

Proporcionar o entendimento da importância da utilização de dados qualitativos e quantitativos na compreensão da realidade nas diferentes escalas espaciais. Demonstrar a importância desses indicadores na elaboração de políticas públicas que visam à resolução de problemas de ordem socioeconômica. Um dos objetivos dessa etapa da unidade de estudo, é fazer com que os alunos compreendam o que é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e como ele é calculado. Os alunos devem perceber também que o IDH é um dos indicadores mais adequados para se analisar o desenvolvimento humano nas diferentes escalas espaciais e também um dos mais utilizados para esse fim. É importante dar ênfase à posição do Brasil no

ranking do IDH e compará-la com as dos demais países, para que os alunos possam construir

uma opinião crítica a respeito da realidade socioeconômica do país.

Os alunos devem compreender não só as características das nações desenvolvidas, subde-senvolvidas e emergentes, mas também as múltiplas relações sociais e econômicas que ocorrem entre os países no atual mundo globalizado. Fazer com que os alunos percebam as transfor-mações que estão ocorrendo no globo devido ao fortalecimento econômico e às melhorias sociais nos países emergentes. Debata em sala de aula o fato de estar ocorrendo uma nova reorganização econômica e social no planeta, que por sua vez resultará na elaboração de novas regionalizações.

Objetivos Gerais

• Proporcionar a compreensão da importância de classificar determinados objetos, eventos ou fenômenos dentro do espaço geográfico, ordená-los e agrupá-los segundo determina-dos critérios e objetivos a fim de facilitar os estudetermina-dos da geografia.

• Auxiliar os alunos a identificar e criticar os critérios e os indicadores utilizados nos dife-rentes tipos de regionalização do globo.

• Proporcionar a compreensão do profundo e acelerado conjunto de mudanças socioeco-nômicas que vêm se processando no planeta nas últimas décadas.

• Auxiliar os alunos a reconhecer a importância da utilização de dados qualitativos e quan-titativos na compreensão da realidade nas diferentes escalas espaciais.

• Auxiliar os alunos a identificar a importância dos indicadores socioeconômicos na elabo-ração de políticas públicas que visam à resolução de problemas socioeconômicos.

(23)

Conteúdos Privilegiados

• Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos. • Países do Norte e Países do Sul.

• Divisão do Mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. • Indicadores socioeconômicos.

• Grupo de países desenvolvidos. • Grupo de países subdesenvolvidos.

Orientações Específicas e Respostas das Atividades

Página 65

Abertura

Nesta unidade, os estudantes entrarão em contato com as diferentes regionaliza-ções do globo. Dessa forma, é importante que o professor oriente os estudantes quanto aos critérios utilizados em cada regionalização e também instigue-os a conhecer as principais características de cada grupo de países e das regiões a que estes pertencem.

Páginas 67-68

Análise

1)

a. Guerra Fria, eram divididos em três grupos de acordo com suas posições políticas e desenvolvimento econômico.

b. O primeiro mundo era formado pelos países capitalistas desenvolvidos. O segundo mundo era representado pelos países socialistas. E o terceiro mundo, por sua vez, era composto pelas nações capitalistas pobres.

c. A divisão do globo nos “três mundos” não é mais utilizada, pois se consi-dera que o mundo socialista tenha acabado com o fim da Guerra Fria e, por isso, o segundo mundo deixou de existir.

2) Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: A ideia de centro e periferia durante o período da Guerra Fria poderia ser aplicada em relação aos países capitalistas que compunham o Primeiro e o Terceiro Mundo. Nesse caso, os países centrais, alinhados no Primeiro Mundo, faziam oposição aos periféricos do Terceiro Mundo.

(24)

Página 70

Análise

a. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: A regionalização do globo em países do Norte e do Sul leva em conta o grau de desenvolvimento socioeconômico dos países.

b. Na atualidade, alguns países do Sul possuem economias bastante promissoras e veem apresentando melhorias nas condições sociais, como o Brasil, a Índia e a China. Dessa forma, pode ser um erro classificá-los juntamente com nações de economias deficitárias da África, Ásia e América Latina.

Páginas 73-74

Análise

1) Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: O PNB, diferentemente do PIB, leva em conta os capitais que entram e os que saem do país. Em 2011, o Brasil alcançou o sétimo maior PIB do globo, estando entre as maiores economias do planeta. No mesmo ano, a expecta-tiva de anos de estudo para os brasileiros era de 13,8 anos, 2 anos a menos do que para os argentinos. A escolaridade é um indicador que reflete várias características de um país, entre elas as condições econômicas e sociais. A expectativa de vida, por mais que seja um indicador utilizado como parâmetro para avaliar a saúde, também reflete as condições econômicas, pois quanto menor a renda de uma população, menor será sua qualidade de vida e seu acesso a médicos, hospitais e saneamento básico, entre outros.

2)

a. Os indicadores socioeconômicos são utilizados para investigar a realidade social e econômica de um país ou localidade. A partir dessa realidade podem ser elabo-radas políticas que possam vir a melhorar as condições sociais e econômicas da população.

b. Embora o Brasil seja um dos países mais ricos do mundo de acordo com o PIB, a maior parte da renda está concentrada nas mãos de uma pequena elite.

c. A renda per capita divide a renda bruta do país pela população absoluta, inde-pendentemente da idade ou o real salário dos trabalhadores. Dessa maneira, esse indicador irá mascarar a realidade, pois não leva em conta que a maioria da população recebe baixos salários, enquanto na outra extremidade uma pequena elite concentra a maior parte da renda do país.

(25)

d. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: A expectativa ou esperança de vida ao nas-cer é um indicador que reflete diretamente as condições médicas, sanitárias e a qualidade de vida das populações. Os países da África Subsaariana enfrentam, de maneira geral, graves problemas, como o grande número de infectados pelo vírus HIV; conflitos e guerra civis; falta de saneamento básico e acesso aos sistemas de saúde. Esses fatores acabam diminuindo a qualidade de vida da popula-ção e, consequentemente, a esperança de vida ao nascer.

Páginas 78-79

Análise

1) Resposta: alternativa b.

Comentário da questão: O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é elaborado considerando-se dados sobre a renda per capita (renda), a escolaridade (educação) e a expectativa ou esperança de vida ao nascer (saúde) de uma população.

2) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: Segundo as categorias de legenda dispostas no mapa, o Brasil está à frente apenas da Bolívia em relação ao IDH da América do Sul. Entre os países que formam o Cone Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai), a Argentina, o Uruguai e o Chile possuem IDH superior ao do Brasil. Os países emergentes denomi-nados de BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), com exceção da Índia, encontram-se na mesma categoria de legenda, por isso somente com a análise do mapa não tem como definir qual possui o IDH mais elevado.

3) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: Nem sempre os países mais ricos estão entre as nações que apresentam elevado desenvolvimento humano. É o caso de países como a China e o Brasil, que, apesar de ricos, ocu-param respectivamente as posições 101ª e 83ª em relação ao ranking do IDH 2011. Em relação ao IDH da América Latina, o Brasil encontra--se atrás de vários países, como a Argentina e o Peru. Os países com o menor IDH em 2011 foram os da África Subsaariana, mantendo a tendência dos relatórios anteriores. A maioria dos países europeus se manteve entre as nações com desenvolvimento humano muito alto, apesar das crises que rondaram a chamada Zona do Euro.

(26)

4)

a. Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, México, Panamá, Costa Rica, Venezuela, Peru e Equador.

b. Entre os indicadores utilizados para o cálculo do IDH, a esco-laridade foi sem dúvida o pior indicador que comprometeu a classificação do Brasil no IDH 2011. A escolaridade do Brasil foi inferior à de países como a Argentina, o Chile, o Peru, a Venezuela e, até mesmo, o Paraguai.

c. Grandes investimentos em educação, saúde e melhorar, princi-palmente, a distribuição de renda no país.

Páginas 82-83

Análise

1) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Características gerais dos países desenvolvi-dos: economias dinâmicas; elevado grau tecnológico; indicadores socioeconômicos favoráveis; maior parte da população empre-gada nos setores terciário e secundário; entre outros.

Características gerais dos países subdesenvolvidos: economias pouco dinâmicas; grandes dívidas externas; indicadores socioe-conômicos desfavoráveis; dependência financeira e tecnológica; corrupção; entre outros.

2)

a. Os países desenvolvidos investem muito capital em educação e no desenvolvimento de novas tecnologias.

b. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Entre as consequências positivas do grande padrão de consumo entre os países ricos está o fortale-cimento da economia. Porém, o consumo exacerbado provoca o aumento do consumo de matéria-prima, além da grande pro-dução de lixo, o que agrava os problemas ambientais.

3) Resposta Pessoal.

Sugestão de resposta: Por muito tempo, as metrópoles euro-peias dominaram política e economicamente as suas colônias. Na maioria dos casos, o Pacto Colonial, como era conhecida a relação entre metrópoles e colônias, favoreceu apenas o desenvolvimento econômico da metrópole. Após a independência, muitas colônias mergulharam em graves problemas políticos e econômicos.

(27)

4) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Os países emergentes são nações que nas últimas décadas apresentaram bom desempenho econômico, ganhando destaque no cenário econômico mundial. O grupo de países denominados BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) possui várias carac-terísticas em comum, como, por exemplo, economias diversificadas, boa oferta de matéria-prima e mão de obra e mercado consumidor em expansão.

Pesquisa

Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Boa parte das dívidas externas contraídas pelos países subdesenvolvidos visava à cons-trução da infraestrutura e à modernização dos países na tentativa de atrair investimentos e dinamizar o desenvol-vimento econômico.

Página 84

Sistematização

1) Sim. Com novas nações emergindo no cenário econômico mundial certamente irá ocorrer modificações em relação à geopolítica global.

2) Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Sim. Embora nem sempre as nações ricas sejam desenvolvidas, há uma boa chance dos países antes emergentes virem a se tornar desenvolvidos. O que não falta é capital para realizar as melhorias necessárias. 3) Riqueza não é sinônimo de desenvolvimento. Em países

como o Brasil, a China e a Índia ocorre grande concen-tração de renda e muitos problemas de ordem social que estão longe de se resolverem. Milhares de pessoas vivem em estado de pobreza, sem acesso à educação, saúde, lazer, entre outros recursos básicos de uma vida digna.

(28)

Unidade 4

Orientações Gerais

Ao longo desta unidade, os alunos irão conhecer as principais causas dos conflitos que ocorrem na atualidade, além de suas consequências. O objetivo é desenvolver nos alunos uma visão crítica acerca das diversas formas de violên-cia que ocorrem contra a humanidade no atual mundo globalizado.

É de grande importância que os alunos compreendam os diferentes motivos dos conflitos que ocorrem no mundo. Questione-os quanto ao fato de muitos deles serem provocados por necessidades, como a obtenção de água e terras para plantio. Outros conflitos são motivados por interesses econômicos, como a disputa por reservas de recursos minerais, como o petróleo. Também são muito comuns os conflitos ocasionados pela intolerância étnica e religiosa, como é o caso dos atentados envolvendo grupos extremistas islâmicos.

Fazer com que os alunos percebam as relações entre os protestos popu-lares que vêm ocorrendo nos últimos anos a favor da democratização em diversos países do norte da África e no Oriente Médio.

Retomar com os alunos os assuntos relacionados ao imperialismo euro-peu e ao baixo desenvolvimento socioeconômico dos países africanos. Fazer com que percebam as relações entre os atuais conflitos no continente e a ins-tabilidade política e econômica da África.

Entre os temas de maior destaque na unidade estão os conflitos no Brasil. Nessa etapa, é de extrema importância a utilização de exemplos de conflitos locais. Embora a maioria das pessoas não encare a violência urbana e rural como conflitos, mas sim como casos isolados, geralmente possuem a mesma origem. É o caso do tráfico de drogas, que provoca milhares de vítimas no Brasil, causando mais baixas do que muitos conflitos pelo mundo afora.

Instigar os alunos sobre as questões relativas à geopolítica do Oriente Médio. Dar ênfase à importância do petróleo na economia mundial, e o papel do Oriente Médio na exportação e regulação dos preços desse produto. Fazer com que os alunos compreendam os interesses internacionais sobre as ques-tões políticas e econômicas da região e construam, de maneira crítica, opiniões sobre o tema.

Promover a interdisciplinaridade juntamente com o professor de histó-ria para trabalhar o conflito árabe-israelense, procurando priorizar, além dos elementos geográficos, os fatos que construíram a história do povo judeu na região. Fazer com que os alunos exponham suas opiniões de maneira crítica sobre os assuntos ministrados em sala de aula.

(29)

Objetivos Gerais

• Auxiliar os alunos a desenvolver opiniões críticas acerca das diversas formas de violência que ocorrem contra a humanidade no atual mundo globalizado.

• Proporcionar a compreensão das diferentes causas e consequên-cias dos conflitos que ocorrem no mundo.

• Apresentar e analisar de forma crítica os interesses internacio-nais sobre as questões políticas e econômicas do Oriente Médio e Norte da África.

• Proporcionar a compreensão das relações entre os atuais conflitos no continente africano e a instabilidade política e econômica da África.

• Auxiliar os alunos a reconhecer as diferentes formas de conflito existentes no Brasil.

Conteúdos Privilegiados

• Conflitos Mundiais na Atualidade. • Principais Conflitos Mundiais. • Terrorismo.

• Conflitos na África, América Latina e Ásia. • Conflitos na Europa.

• Conflitos no Cáucaso.

• Pátria Basca e Liberdade (ETA). • Exército Republicano Irlandês (IRA).

Orientações Específicas e Respostas das

Atividades

Página 85

Abertura

Nesta unidade, os estudantes irão conhecer os principais focos de tensão da atualidade. Desenvolver nos alunos uma visão crítica sobre as diversas formas de violência que ocorrem contra a humanidade no atual mundo globalizado.

(30)

Página 87

Análise

Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Os diversos conflitos que ocorrem na atualidade em todo o globo possuem diferentes motivações. Porém, boa parte deles pode ser resolvida a partir da adoção de políticas humanitárias que visem à melhoria das condições de vida das populações envolvidas.

Páginas 91-92

Análise

1)

a. Entre as consequências político-econômicas provocadas pelo 11 de setembro de 2001, pode-se citar o maior rigor na segurança em aeroportos internacionais, portos e fronteiras, o que, em muitos casos, provoca transtornos aos turistas ou àqueles que fazem viagens de negócios.

b. Em muitos países islâmicos é crescente a ideia de que a cultura ocidental é o “mal do mundo”. Isso acaba provocando o aumento da intolerância de grupos radicais islâmicos. Por outro lado, muitos ocidentais passaram a ter preconceito e a temer os islâmicos devido ao acontecimento de 11 de setembro de 2001.

2) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: O terrorismo pós-moderno teve como maior ação o atentado de 11 de setembro de 2001. Esse atentado foi utilizado por grupos fundamentalistas na tentativa de desestabilizar um regime político e chamar a atenção do mundo para seus ideais. As novas tecnologias criaram uma forma mais violenta e destruidora de terrorismo do que as praticadas no passado.

3)

a. Um dos principais objetivos dos terroristas é chamar a atenção da comunidade internacional. A mídia, de certa forma, contribui para que os atos de terrorismo sejam transmitidos ao mundo.

b. O terrorismo pós-moderno, também conhecido como terrorismo global, surgiu nas últimas décadas e utiliza tecnologias para aumentar seu poder de destruição.

c. O terrorismo de direita é praticado por aqueles que se encontram no poder, geral-mente contra grupos opositores. Já o terrorismo de esquerda é praticado por grupos políticos de esquerda, que tem como objetivo derrubar o poder político instalado (direita).

(31)

Páginas 95-96

Análise

1) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: Segundo a tabela, os países asiáticos e africanos são os que geram e os que mais recebem refugiados, resultado, sobretudo, das instabili-dades políticas e dos problemas socioeconômicos, étnicos e culturais que assolam esses continentes.

2) Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: O palco dos conflitos entre tutsis e hutus se deu em Ruanda. A rivalidade entre esses dois grupos, ambos de origem bantu, teve início durante a colonização belga: parte passou a executar tarefas administrativas (tutsis, pois possuíam uma tradicional origem aristocrática) e o outro grupo (hutus) ficou responsável por tarefas consideradas inferiores.

3)

a. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: A disputa por poder entre os grupos internos é um dos principais motivos dos conflitos na África após a descolonização. Além disso, as condições de pobreza pelas quais as antigas colônias foram submetidas contri-buíram para os conflitos.

b. Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Entre os motivos dos principais conflitos na África estão as disputas por território e matéria-prima, além das rivalidades étnicas, culturais e religiosas.

Páginas 99-100

Análise

1)

a. A falta de infraestrutura e serviços, que tende a ser menor em direção à periferia, acaba facilitando a atuação das facções criminosas, uma vez que a população fica desassistida em relação às ações do governo.

b. Resposta pessoal.

c. Resposta pessoal.

2) Resposta: alternativa c.

Comentário da questão: As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia surgiram fundamentadas nos ideais socialistas e com apoio financeiro dos soviéticos durante a Guerra Fria.

(32)

Página 101

Reflexão

Professor, procure fazer com que os alunos compreendam a importância estraté-gica do Oriente Médio, do ponto de vista de sua localização e, também, em relação às suas reservas de petróleo, que estão entre as maiores do globo. Esse e outros fatores, como a pluralidade cultural e religiosa, geram muitos conflitos na região, a exemplo do conflito árabe-israelense.

Página 103

Trabalho Interdisciplinar

É importante que os alunos compreendam que a história dos israelenses em relação à região da palestina não é recente. Apesar do conflito entre árabes e palestinos ter se intensificado após a Segunda Guerra Mundial, a rivalidade entre esses povos é milenar. Dessa forma, um olhar histórico mais apurado sobre o assunto é indis-pensável para a compreensão desse conflito.

Páginas 105-106

Análise

1) Resposta: alternativa e.

Comentário da questão: O Oriente Médio é a principal região produtora e expor-tadora de petróleo do globo. As indústrias da região, com exceção de Israel, são bastante deficientes. Entre os conflitos que ocorreram na região, destaca-se a Guerra do Golfo, na qual o Iraque invadiu o Kuwait. Na atualidade, é marcado também pelos focos de tensão e conflitos que fazem da região um dos locais mais tensos do globo, com destaque para os conflitos entre árabes e israelenses, intensificados com a criação do Estado de Israel após a Segunda Guerra Mundial, quando a ONU propôs a partilha da Palestina entre árabes e israelenses, não aceita pela maioria dos países árabes.

2) Resposta: alternativa d.

Comentário da questão: China, Índia e Paquistão historicamente disputam a região da Caxemira, localizada entre esses três países.

Referências

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