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REGULAMENTO DO BB CARTEIRA ATIVA FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ / CAPITULO I - DO FUNDO

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REGULAMENTO DO

BB CARTEIRA ATIVA FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 01.578.476/0001-77

CAPITULO I - DO FUNDO

Artigo 1º - O BB CARTEIRA ATIVA FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES,

abreviadamente designado FUNDO, regido pelo presente regulamento e as disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis, é constituído sob a forma de condomínio fechado, com prazo de duração de dez anos, contado da data da assembleia que deliberou sobre seu fechamento.

Artigo 2º - O FUNDO destina-se a receber recursos, exclusivamente, da CAIXA DE

PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL – PREVI, considerada investidor qualificado, assim como definido pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM ficando, portanto, dispensado da elaboração de prospecto.

CAPÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 3º - O FUNDO é administrado pela BB GESTÃO DE RECURSOS - DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., sediada no Rio de

Janeiro - RJ, na Praça XV de Novembro, nº 20, 2º e 3º andares, inscrita no CNPJ sob o nº 30.822.936/0001-69, devidamente credenciada pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários como prestadora de serviços de Administração de Carteiras, doravante abreviadamente designada, ADMINISTRADORA.

Artigo 4º - A ADMINISTRADORA é responsável pela Gestão da carteira e

Distribuição de cotas do FUNDO.

Parágrafo 1° - O auditor independente, profissional registrado pela CVM, responsável

pela auditoria do FUNDO e elaboração de parecer relativo aos demonstrativos contábeis, é a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes.

Parágrafo 2° - O Banco do Brasil S.A é o responsável pelos serviços de Registro

Escritural de Cotas, Controladoria, Custódia dos ativos financeiros e Tesouraria.

Artigo 5º- A ADMINISTRADORA, observadas as limitações legais e regulamentares,

tem poderes para praticar todos os atos necessários à administração da carteira do

FUNDO, bem como para exercer todos os direitos inerentes aos ativos financeiros

que a integram, inclusive a contratação de terceiros legalmente habilitados para prestação de serviços relativos às atividades do FUNDO.

Artigo 6º - A ADMINISTRADORA receberá, pela prestação de seus serviços, o valor

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provisionado todos os dias úteis e cobrado mensalmente até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente ao de competência.

Parágrafo único - A taxa de administração prevista no caput compreende a taxa de

administração cobrada em fundos investidos, quando for o caso.

Artigo 7º - Por se tratar de interesse do cotista exclusivo, os ativos financeiros não

marcados a mercado serão avaliados anualmente pelo seu valor econômico, sendo que as despesas de tais avaliações serão de responsabilidade do FUNDO, mediante débito em sua conta corrente a ser efetuado pela ADMINISTRADORA no mesmo dia do efetivo pagamento/desembolso à respectiva empresa prestadora do serviço.

Parágrafo 1º - Na hipótese descrita no parágrafo anterior, por ocasião da cobrança

da referida despesa, deverão ser mantidos recursos líquidos em conta corrente do

FUNDO ou em operações compromissadas, de forma a permitir a tempestiva

quitação da obrigação.

Parágrafo 2º Não há cobrança de taxas de performance, de ingresso ou de saída.

CAPÍTULO III – DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Artigo 8º - O FUNDO tem como objetivo proporcionar a seus participantes

rendimentos compatíveis com a variação do preço dos ativos financeiros integrantes da carteira.

Artigo 9º - Para alcançar seus objetivos, a carteira do FUNDO poderá ser composta

pelos ativos financeiros abaixo, em conjunto ou isoladamente:

Composição da Carteira Mínimo Máxim

o

1) Ações de emissão de companhias com registro na CVM, admitidas à negociação em mercado à vista de bolsa de valores ou entidade de mercado de balcão organizado.

67% 100%

2) Títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil

0% 33%

3) Valores mobiliários cuja distribuição tenha sido devidamente

registrada na CVM 0% 10%

4) Cotas de fundos de investimento (FI) e cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento (FIC), respeitado o limite de 10% do patrimônio líquido, por fundo investido.

0% 20%

5) Operações compromissadas, em conformidade com

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Limites por Emissor

1) Total de aplicação em ativos financeiros de emissão da

ADMINISTRADORA ou empresas a ela ligadas, vedada a

aquisição de ações de emissão da ADMINISTRADORA

0% 20%

2) Total de aplicação em cotas de fundos de investimento sob

administração da ADMINISTRADORA 0% 20%

3) Total de aplicação em ações de um mesmo emissor 0% 100%

Parágrafo 1º - O FUNDO poderá atuar no mercado de derivativos para proteger parte

de seu patrimônio ou para reproduzir uma posição em ações com a parcela de sua carteira que estiver direcionada para ativos de renda fixa, sendo vedada a exposição, a esses mercados, superior ao patrimônio líquido do FUNDO. As operações nesses mercados somente poderão ser realizadas na modalidade com garantia.

Parágrafo 2º - O FUNDO poderá atuar no mercado de empréstimo de ações, em

conformidade com as instruções emanadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

Parágrafo 3º - Os resultados obtidos pela variação diária do preço dos ativos

financeiros componentes da carteira, dos dividendos e de outros proventos recebidos serão incorporados ao patrimônio do FUNDO.

Parágrafo 4º - As aplicações deste FUNDO poderão estar concentradas em ações de

poucos emissores, o que sujeita o cotisa aos riscos de concentração definidos no artigo 11 deste regulamento.

Parágrafo 5º - A ADMINISTRADORA, bem como os fundos de investimento e

carteiras por ela administrados, ou pessoas a ela ligadas, poderão atuar como contraparte em operações realizadas pelo FUNDO.

Parágrafo 6º - As operações de compra ou venda de ativos financeiros do segmento

de renda fixa deverão ser realizadas por meio de plataformas eletrônicas administradas por sistemas autorizados a funcionar pelo Bacen ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência, observados os critérios estabelecidos pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar-CGPC."

Artigo 10 - Para avaliação dos valores mobiliários de renda variável de companhias

sem mercado ativo em bolsa ou em mercado de balcão organizado, é facultado ao

FUNDO utilizar o valor econômico determinado por empresa independente

especializada.

Parágrafo 1º - A ADMINISTRADORA assume a responsabilidade, perante a

Comissão de Valores Mobiliários e perante os cotistas, pelos critérios, valores e premissas utilizados na avaliação econômica adotada.

Parágrafo 2º - Uma vez adotado o critério e metodologia de avaliação para

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exercícios sociais subseqüentes.

Parágrafo 3º – A avaliação de que trata o caput ocorrerá, anualmente, por ocasião do

encerramento do exercício social do FUNDO, constante do artigo 44 deste regulamento.

Artigo 11 - A rentabilidade do FUNDO é função do valor de mercado dos ativos

financeiros que compõem sua carteira. Esses ativos apresentam alterações de preço, o que configura a possibilidade de ganhos, mas também de perdas. Dessa forma, eventualmente, poderá haver perda do capital investido, não cabendo à

ADMINISTRADORA, nem ao Fundo Garantidor de Crédito – FGC, garantir qualquer

rentabilidade ou o valor originalmente aplicado. Os ativos financeiros que compõem a carteira do FUNDO sujeitam-se, em especial, aos seguintes riscos:

a) Risco de Mercado

O valor dos ativos financeiros que integram a Carteira do FUNDO pode aumentar ou diminuir de acordo com as flutuações de preços e cotações de mercado, as taxas de juros e os resultados das empresas cujos valores mobiliários por elas emitidos componham a Carteira, sendo que em caso de queda do valor desses ativos, o patrimônio líquido do FUNDO pode ser afetado negativamente, devendo também ser observada, principalmente, a possibilidade de ocorrência de índice negativo de inflação. A queda dos preços dos ativos financeiros integrantes da carteira pode ser temporária, não existindo, no entanto, garantia de que não se estenda por períodos longos e/ou indeterminados.

b) Risco de Liquidez

Consiste no risco de o FUNDO, independente da estabilidade dos mercados, não estar apto a efetuar, dentro do prazo máximo estabelecido no Regulamento, pagamentos relativos a resgates de cotas, em decorrência do grande volume de solicitações de resgate e/ou outros fatores que acarretem na falta de liquidez dos mercados nos quais os ativos financeiros integrantes da Carteira são negociados, podendo tal situação perdurar por período indeterminado.

c) Risco Proveniente do uso de Derivativos

Os preços dos contratos de derivativos são influenciados por diversos fatores, independentemente da variação do ativo objeto. Dessa forma, operações com derivativos podem ocasionar perdas para o FUNDO e, consequentemente, para seus cotistas.

d) Risco de Taxa de Juros

Alterações políticas e econômicas podem afetar as taxas de juros praticadas, podendo acarretar fortes oscilações nos preços dos ativos financeiros que compõem a carteira, impactando a rentabilidade da parcela da carteira investida em ativos sujeitos a essas variações.

e) Risco Sistêmico

Provém de alterações econômicas de forma geral e que podem afetar todos os investimentos, não podendo ser reduzido através de uma política de diversificação adotada pelo gestor da carteira.

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f) Risco de Concentração:

Consiste no risco de perdas, decorrentes da pouca diversificação de emissores dos ativos financeiros componentes da carteira do FUNDO.

CAPÍTULO IV – DA POLÍTICA DE ADMINISTRAÇÃO DE RISCO

Artigo 12- Para gerenciamento dos riscos a que o FUNDO se encontra sujeito, a ADMINISTRADORA utiliza os métodos descritos abaixo:

Parágrafo 1º - Para o gerenciamento do risco de mercado, utiliza-se o Valor em

Risco (Value-at-Risk – VaR), objetivando-se estimar a perda potencial máxima dentro de dado horizonte temporal e determinado intervalo de confiança. Dado que a métrica de VaR é aplicável somente em condições normais de mercado, são realizados testes de estresse que possibilitam avaliar as carteiras sob condições extremas de mercado, tais como crises e choques econômicos, utilizando-se cenários retrospectivos e prospectivos. As métricas acima são calculadas diariamente para todos os fundos.

Parágrafo 2º - Todo o processo de aquisição de títulos representativos de dívida

privada obedece a padrões definidos e normatizados, com base numa política única de gestão de risco de crédito, estabelecida pela ADMINISTRADORA. Com base em análises próprias das empresas ou emissões e nos ratings emitidos por agências classificadoras de risco de crédito no país são definidos limites operacionais com a empresa ou instituição financeira, bem como limites de participação em emissões.

Parágrafo 3º - Como forma de reduzir o risco de liquidez, são mantidas posições

substanciais em títulos públicos federais e operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais que são os ativos com maior volume de negociação no mercado.

Parágrafo 4º - A política utilizada pela ADMINISTRADORA para gerenciar os riscos

a que o FUNDO e seus cotistas estão sujeitos, não constitui garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO e/ou pelo seus cotistas, especialmente em situações anormais de mercado, quando a referida política de gerenciamento de risco pode ter sua eficiência reduzida.

CAPÍTULO V – DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS

FINALIDADE

Artigo 13 - O Comitê de Investimentos (COMITÊ) tem por finalidade definir sobre

questões estratégicas relacionadas à gestão dos recursos integrantes da carteira de ativos financeiros do FUNDO.

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SUBORDINAÇÃO

Artigo 14 - As atividades do COMITÊ subordinam-se às orientações do Diretor de

Investimentos da PREVI e do Diretor-Executivo da BB DTVM.

ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO

Artigo 15 - O COMITÊ é composto por 5 (cinco) membros efetivos com direito a voto,

sendo 3 (três) deles representantes da PREVI e 2 (dois) representantes da BB DTVM. A qualquer tempo as partes poderão solicitar a alteração dos membros que compõem o COMITÊ.

Parágrafo 1º - Além dos membros efetivos, outras pessoas poderão ser convidadas a

participar das reuniões do COMITÊ, sem direito a voto.

Parágrafo 2º - Não serão admitidas substituições, salvo em decorrência de

afastamentos regulamentares (férias, licença-prêmio, licença-saúde, abono, etc.).

FUNCIONAMENTO

Artigo 16 - O COMITÊ, com representação mínima de 3 de seus membros efetivos e

com, no mínimo, um representante da BB DTVM, reunir-se-á:

a) semestralmente, em local e horário previamente estabelecidos por seu coordenador;

b) extraordinariamente, por convocação de seu coordenador ou por solicitação de qualquer um de seus membros.

Parágrafo 1º - Os membros do COMITÊ, a qualquer momento, poderão manter

contato telefônico objetivando a atualização das estratégias de investimento do dia.

Parágrafo 2º - Sempre que necessário, as reuniões do COMITÊ poderão ser

realizadas por meio de tele ou vídeo-conferência.

Parágrafo 3º - As decisões do COMITÊ serão tomadas por maioria simples dos votos

presentes à reunião, cabendo a cada membro um voto.

COORDENAÇÃO

Artigo 17 - O COMITÊ será coordenado por representante da BB DTVM. Parágrafo único - Compete ao Coordenador do COMITÊ:

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b) assegurar que as reuniões tenham a seguinte pauta mínima: I –cenário econômico/financeiro/mercados;

II – avaliação do resultado das operações realizadas; III – recomendação para futuras ações/estratégias; IV – definição das estratégias de investimento diárias. c) cumprir e fazer cumprir as normas deste Regimento;

d) solicitar assessoria técnica e informações às áreas competentes da PREVI ou BB DTVM para subsidiar as decisões do COMITÊ;

e) propor normas complementares necessárias à atuação do COMITÊ;

f) praticar outros atos de natureza técnica ou administrativa necessários ao exercício de suas funções.

COMPETÊNCIAS Artigo 18 - Compete ao COMITÊ:

definir estratégias de investimento dos recursos do FUNDO, na forma da legislação vigente e segundo política de investimento prevista no regulamento do

FUNDO;

propor alternativas de investimento ao FUNDO; selecionar as aplicações financeiras do FUNDO;

− decidir sobre o exercício de direitos próprios sobre ativos financeiros detidos pelo FUNDO, indicando membros das Diretorias e de Conselhos Fiscais, de Administração, Consultivos e assemelhados nas empresas participadas, bem como sobre a celebração de Acordo de Acionistas.

Parágrafo único - O COMITÊ poderá decidir sobre a criação de Subcomitês e

Comissões específicas.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 19 - O suporte administrativo ao COMITÊ será prestado pela BB DTVM, a

quem compete:

a) secretariar as reuniões e lavrar as respectivas atas;

b) organizar e manter sob sua guarda a documentação relativa às atividades desenvolvidas pelo COMITÊ.

Artigo 20 - A BB DTVM, enquanto ADMINISTRADORA do FUNDO, não está

obrigada a seguir as determinações do COMITÊ caso considere, segundo sua avaliação técnica, que apresentem risco incompatível ao FUNDO ou à sua política de

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risco interna ou, ainda, vierem a ferir as disposições legais e regulamentares.

Parágrafo 1º - A execução das recomendações do COMITÊ será sempre de

responsabilidade da ADMINISTRADORA.

Parágrafo 2º - Os membros do COMITÊ não receberão qualquer tipo de

remuneração do FUNDO em razão de sua participação ou prestação de serviços ao mesmo.

Parágrafo 3º - As decisões do COMITÊ não eximem a ADMINISTRADORA, nem as

pessoas por esta contratadas para prestar serviços ao FUNDO, das suas responsabilidades perante a CVM, os cotistas e/ou terceiros.

Parágrafo 4º - As atividades e decisões dos membros do COMITÊ encontram-se

reguladas pela ICVM 306//99, especialmente o Art. 17 parágrafo único.

Parágrafo 5º - Os casos omissos relativos a este Regimento serão solucionados pela

Assembleia Geral de Cotistas.

CAPÍTULO VI – DA EMISSÃO DE COTAS

Artigo 21 - O valor da cota é calculado todo dia útil, independente de feriado de

âmbito estadual ou municipal na sede da ADMINISTRADORA, com base em avaliação patrimonial que considere o valor de mercado dos ativos financeiros integrantes da carteira.

Artigo 22 – Na emissão de cotas será utilizado o valor da cota apurado no

fechamento do dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelos investidores à ADMINISTRADORA ou instituições intermediárias.

Parágrafo Único – Os pedidos de aplicações serão processados normalmente, ainda

que em dia de feriado municipal ou estadual na sede da ADMINISTRADORA.

Artigo 23 - A integralização das cotas será realizada em cheque, documento de

ordem bancária (DOC), transferência eletrônica disponível (TED) ou por qualquer dos meios previstos na legislação pertinente.

Parágrafo Único - Será admitida a integralização de cotas em ativos financeiros,

desde que compatíveis com a política de investimento do FUNDO.

Artigo 24– O FUNDO poderá realizar operações privadas com ativos financeiros de

titularidade dos cotistas, associadas a emissões de cotas.

Parágrafo 1º - As negociações previstas neste artigo somente podem ser feitas com

ativos financeiros que possam compor a carteira do FUNDO, de acordo com seu regulamento e a legislação aplicável.

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multiplicação do valor de mercado do ativo objeto pela quantidade disponibilizada pelo cotista. Para ativos que não apresentem negociação recente que possa servir de balizador de apuração do seu valor de mercado, serão utilizadas as regras vigentes de precificação para cada ativo a ser avaliado.

Artigo 25 – É facultado ao administrador suspender, a qualquer momento, novas

aplicações no FUNDO, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas atuais.

CAPÍTULO VII – DA AMORTIZAÇÃO E DO RESGATE DE COTAS

Artigo 26 – Para os fins desse Regulamento, considera-se amortização o

pagamento, a todos os cotistas, de parcela do valor de suas cotas, sem redução do número de cotas detidas pelos cotistas.

Parágrafo Único – A ocasião e a forma das amortizações serão definidas pelos

cotistas em Assembleia Geral.

Artigo 27 – O FUNDO poderá realizar operações privadas com ativos financeiros de

titularidade dos cotistas, associadas a amortizações ou resgates de cotas.

Parágrafo 1º - O pagamento resultante do valor das cotas convertidas, na situação

descrita no caput, deverá ser realizada em cheque, documento de ordem bancária (DOC), transferência eletrônica disponível (TED) ou por qualquer meio permitido pela legislação pertinente, e será concomitante à compra dos ativos financeiros do

FUNDO, pelos cotistas.

Parágrafo 2º - A apuração do valor financeiro a ser pago, será feita tomando-se por

base o valor do ativo objeto constante da carteira do FUNDO, à época da operação.

Artigo 28 – As amortizações e os resgates previstos neste capítulo serão convertidos

pela cota apurada no dia útil seguinte ao do pedido, sendo o pagamento efetuado em até quatro dias úteis contados da data da entrada dos recursos no FUNDO.

Parágrafo Único - Serão admitidos resgates e/ou amortizações de cotas em ativos

financeiros integrantes da carteira do FUNDO.

Artigo 29 - Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos financeiros componentes

da carteira do FUNDO, inclusive em razão de pedidos de resgate incompatível com a liquidez existente, é facultado à ADMINISTRADORA declarar o fechamento do

FUNDO para resgates.

CAPÍTULO VIII – ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 30 – Compete privativamente à assembleia geral de cotistas deliberar sobre:

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(b) substituição do administrador, do gestor ou do custodiante

(c) fusão, incorporação, cisão, transformação ou liquidação do FUNDO (d) aumento da taxa de administração

(e) alteração da política de investimento (f) alteração de Regulamento

Parágrafo Único – Este Regulamento poderá ser alterado independentemente de

assembleia geral, sempre que tal alteração decorrer exclusivamente do atendimento a exigência expressa da CVM, de adequação a normas legais ou regulamentares, ou ainda, em virtude de atualização dos dados cadastrais da ADMINISTRADORA, do gestor ou do custodiante.

Artigo 31 – A convocação das assembleias será feita por correspondência

encaminhada a cada cotista, com antecedência mínima de 10 (dez) dias da data de sua realização.

Artigo 32 – É admitida a possibilidade de a ADMINISTRADORA adotar processo de

consulta formal aos cotistas, em casos que julgar necessário. Para tanto, deverá encaminhar correspondência para que cada cotista se manifeste sobre a matéria a ser deliberada.

Artigo 33 – Somente poderão votar nas assembleias, os cotistas inscritos no registro

de cotistas na data da convocação da assembleia ou da correspondência de que trata o artigo 33 acima, seus representantes legais ou procuradores constituídos há menos de um ano.

Artigo 34 – As demonstrações contábeis do FUNDO serão aprovadas em assembleia

geral ordinária que se reunirá anualmente.

CAPÍTULO IX – DA POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Art. 35 – A ADMINISTRADORA divulgará, imediatamente, através de

correspondência a todos os cotistas, qualquer ato ou fato relevante atinente ao

FUNDO, de modo a garantir a todos os cotistas acesso às informações que possam,

direta ou indiretamente, influir em suas decisões quanto à permanência no FUNDO.

Art. 36 – A ADMINISTRADORA divulgará diariamente ao cotista o valor da cota e do

patrimônio líquido do FUNDO.

Art. 37– A ADMINISTRADORA remeterá mensalmente aos cotistas extrato com

todas as informações previstas na legislação em vigor, exceto para aqueles que se manifestarem expressamente contrários ao seu recebimento.

Art. 38– A ADMINISTRADORA deverá disponibilizar, nas agências do Banco do

Brasil S/A e no endereço eletrônico www.bb.com.br informações sobre (i) rentabilidade, (ii) valor e composição da carteira, por ativos ponderados no prazo de até 10 (dez) dias contados do encerramento do mês a que se referirem.

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Parágrafo 1º – A composição da carteira será divulgada contemplando a classe dos

ativos e percentual em relação ao Patrimônio Liquido do FUNDO.

Parágrafo 2º – Caso a divulgação da carteira do FUNDO possa prejudicar a atuação

do mesmo, a critério do gestor, o demonstrativo da composição da carteira poderá omitir a identificação e quantidade de suas operações e/ou posições, conforme facultado pela regulamentação em vigor.

Parágrafo 3º - As informações omitidas, conforme parágrafo acima, serão

disponibilizadas no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o encerramento de cada mês.

Parágrafo 4º - Demais Informações obrigatórias, inclusive as relativas à composição

da carteira e de exercícios anteriores, poderão ser disponibilizadas a todos os interessados, na sede da ADMINISTRADORA e nas agências do Banco do Brasil S/A, mediante solicitação.

Art. 39 – A ADMINISTRADORA disponibilizará as demonstrações financeiras anuais

a qualquer interessado que as solicitar, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício social.

Parágrafo Único - Para informações, sugestões, reclamações ou quaisquer outros

esclarecimentos que se fizerem necessários, estão a disposição os telefones abaixo:

Central de Atendimento Banco do Brasil S A

Capitais e Regiões Metropolitanas – 4004 0001 Demais localidades - 0800 729 0001

Deficiente Auditivo e/ou da fala - 0800 729 0088

Suporte Técnico – Auto-atendimento internet e Auto-atendimento Celular

Suporte Pessoa Física - 0800 729 0200 Suporte Pessoa Jurídica - 0800 729 0500

Caso considere que a solução dada a ocorrência mereça revisão:

Ouvidoria Banco do Brasil – 0800 729 5678

CAPÍTULO X – DA TRIBUTAÇÃO

Artigo 40 – A tributação relativa aos rendimentos auferidos pelos cotistas obedecerá

ao disposto na legislação vigente, aplicável a entidades fechadas de previdência complementar.

Parágrafo Único - As operações da carteira do FUNDO não estão sujeitas à

tributação pelo imposto de renda e IOF.

Artigo 41 - Alterações na legislação fiscal vigente acarretarão modificações nos

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CAPÍTULO XI – ENCARGOS Artigo 42 - Constituem encargos do FUNDO:

a) taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais ou municipais, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do

FUNDO;

b) despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas na regulamentação pertinente;

c) despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações aos cotistas;

d) honorários e despesas do auditor independente;

e) emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO;

f) honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação, imputada ao FUNDO, se for o caso; g) parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente

diretamente de culpa ou dolo dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

h) despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto de FUNDO pelo administrador ou por seus representantes legalmente constituídos, em assembleias gerais das companhias nas quais o FUNDO detenha participação;

i) despesas com custódia e liquidação de operações com ativos financeiros; j) as taxas de administração e de performance, conforme disposto neste

regulamento.

CAPÍTULO XII – POLÍTICA RELATIVA AO EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO Artigo 43 – Ao adotar Política de Exercício de Direito de Voto, conforme indicado no

endereço eletrônico – www.bb.com.br, a ADMINISTRADORA/GESTORA

comparecerá às assembleias gerais em que o FUNDO seja detentor de ativos financeiros, sempre que identificar tal necessidade, a fim de resguardar os direitos e interesses dos cotistas.

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CAPÍTULO XIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 44 - O exercício social do FUNDO compreende o período de 1º de janeiro a 31

de dezembro.

Artigo 45 - As demonstrações financeiras do FUNDO serão aprovadas em

assembleia geral ordinária que se reunirá anualmente. Além desta, poderão ser convocadas assembleias gerais extraordinárias sempre que houver interesse da

ADMINISTRADORA e/ou dos cotistas.

Artigo 46 - Este regulamento subordina-se às exigências previstas na legislação

vigente aplicável às entidades fechadas de previdência complementar e pela Comissão de Valores Mobiliários, em especial, à Instrução CVM 409 e alterações posteriores.

Artigo 47 - Fica eleito o foro da cidade do Rio de Janeiro (RJ), com expressa

renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para quaisquer ações nos processos judiciais relativos ao FUNDO ou a questões decorrentes deste Regulamento.

BB GESTÃO DE RECURSOS – DTVM S/A

José Ricardo Fagonde Forni Gerente Executivo

Maristela Amorim dos Santos Gerente de Divisão

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