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A entidade licenciadora da atividade pecuária é a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.

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DOURADO QUOTIDIANO,LDA.

RESUMO NÃO TÉCNICO - PCIP

1. INTRODUÇÃO

O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do pedido de Licenciamento Ambiental da instalação avícola denominada Dourado Quotidiano, Lda., e tem por objetivo principal apresentar à consulta pública a informação relevante sobre a instalação e o seu desempenho ambiental, de forma sintética e em linguagem tecnicamente acessível, mas rigorosa.

Refere-se, no entanto, tratando-se este documento, como referido, de um resumo, se recomenda a consulta do Formulário de Licenciamento Ambiental e seus Anexos para esclarecimento de aspetos de maior detalhe na análise das diversas vertentes ambientais analisadas.

2. IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR

Denominação Social: Dourado Quotidiano, Lda.

Número de Contribuinte: 514136740

Sede Social: Rua da Cancela, nº 26

3650-081 Touro

3. IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES LICENCIADORAS

A entidade licenciadora da atividade pecuária é a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.

A entidade que atribui parecer vinculativo do processo de licenciamento ambiental é a Agência Portuguesa do Ambiente.

4. LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO

O aviário pertencente ao Dourado Quotidiano, Lda., localizar-se-á numa propriedade com uma área total de cerca de 6,49 ha. A instalação localizar-se-á na União de Freguesias de Vila Nova de Paiva, Alhais e Fráguas, concelho de Vila Nova de Paiva, distrito de Viseu (vide Figura 1).

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Figura 1: Planta de localização do projeto.

Tendo como objetivo a recria e engorda de frangos em regime intensivo, o projeto justifica-se pela crescente procura no mercado de carne de aves destinada à exportação, setor que se encontra em crescimento. O presente projeto irá incidir sobre uma atividade rentável, com forte potencial de negócio, de grande relevo para a economia local e de escoamento assegurado.

A exploração avícola será constituída por dois pavilhões gémeos, cada um com uma área útil de produção de 1925 m2 cada, totalizando 3850 m2 de área útil de produção. A exploração terá capacidade para receber 79 200 pintos de engorda por bando/ciclo, o que perfaz um total de 514 800 frangos/ano (6,5 tiragens por ano). Proceder-se-á também à construção de um anexo de apoio à atividade (42*15m), constituído por armazém de arrumos, casa para caldeira, WC e escritório.

5. PROCESSO PRODUTIVO

O funcionamento dos aviários começará pela disposição das camas das aves sobre o pavimento dos pavilhões (material absorvente, e.g. casca de arroz), ao mesmo tempo que se acionam os controladores de temperatura, com vista à manutenção das condições ambientais adequadas.

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De seguida darão entrada nos pavilhões os pintos do dia e serão retirados para abate 35% dos frangos quando pesarem cerca de 1,4 kg (entre os 27 e 35 dias) e os restantes quando têm aproximadamente 2,1 kg de peso vivo (por volta dos 40 dias de vida). Para alimentação dos frangos cada pavilhão encontrar-se-á provido de dois silos de armazenagem de ração, os quais serão cheios diretamente através da descarga dos camiões. Os silos alimentarão umas tremonhas e estas diretamente os comedouros. Serão implementadas medidas nutricionais sendo a alimentação fornecida adaptada à fase de crescimento das aves de modo a conseguir atingir o balanço perfeito entre as necessidades nutricionais dos animais nas várias etapas do seu ciclo de crescimento e o alimento que lhes é fornecido.

O fornecimento de água será feito através das linhas longitudinais uniformemente distribuídas, munidas de pipetas, constituindo um sistema otimizado, que não permite o encharcamento de camas e por consequência não propícia o desenvolvimento de patogenicidades.

Os cadáveres das aves, serão retirados diariamente dos pavilhões e colocados dentro de um saco e depois dentro das arcas frigorificas, sendo posteriormente transportados para uma unidade de subprodutos devidamente legalizada para o efeito. Após a saída de cada bando para abate, os estrumes serão removidos tão rapidamente quanto possível, e encaminhados para operador autorizado para a sua valorização, de acordo com o Plano de Gestão de Efluentes Pecuários que faz parte integrante do pedido de Licenciamento NREAP.

Retirado o bando, proceder-se-á à lavagem e desinfeção dos comedouros e pipetas de abeberamento, sendo as águas de lavagem (em quantidades reduzidas), diretamente despejadas sobre o estrume, reduzindo assim a possibilidade de se levantarem muitas poeiras, aquando da remoção do referido estrume. Para esse efeito será utilizada uma máquina de alta pressão, empregando reduzidas quantidades de água para lavagem dos referidos equipamentos.

Será realizado o varrimento/aspiração dos pavimentos, com vassoura mecânica, seguido de lavagem dos pavilhões com máquinas de pressão, permitindo assim a redução do consumo de água e consequente redução da produção de efluente líquidos. Depois, proceder-se-á à desinfeção por fumigação.

Posteriormente, os pavilhões serão submetidos a um período de vazio sanitário, com uma duração de cerca de 2 semanas, até à entrada de novo bando de pintos do dia.

Prevê-se uma aquisição anual de cerca de 514 800 frangos/ano pintos do dia, mas considerando uma taxa média de mortalidade de 2% durante o período de engorda (taxa média do setor), estima-se uma produção de cerca de 504 504 frangos de carne.

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Casca de arroz Ração Água e Energia

Preparação dos Pavilhões

Embalagens dos Pintos (reutilizáveis)

Recepção dos pintos do dia

Armazenamento temporário em arcas frigorificas e posterior Transporte e descarga na Unidade de Subprodutos Ração Água Vacinas e Energia

Fase de cria/recria/ acabamento Aves Mortas

Jaulas

Jaulas Apanha

Transporte e descarga no centro de abate

Remoção das Camas (estrume)

Cama dos Pavilhões (cascas de arroz e excrementos dos animais) Armazenamento temporários em fossas estanques e posterior Transporte e descarga na Unidade de tratamento Água e Desinfetantes

Lavagem e desinfeção das instalações e equipamentos

Efluente de Lavagem dos equipamentos

Vazio Sanitário

Legenda:

Circuito de Produtos Intermédios e Acabados Inputs

Outputs

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6. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS

6.1. MATÉRIA-PRIMA

A principal matéria-prima é o alimento para as aves, que será armazenado em 4 silos de grande capacidade (20 m3 cada), localizados no exterior dos pavilhões.

Os silos serão enchidos diretamente através da descarga dos camiões e alimentarão umas tremonhas que estarão diretamente ligadas aos comedouros.

Prevê-se para a fase de plena exploração, um consumo anual de cerca de 1726 toneladas de ração.

A atividade normal da exploração utilizará ainda material de cama para as aves (eg. Casca de arroz). Prevê-se que o consumo deste tipo de material orgânico seja da ordem de 577,84 m3.

6.2. ÁGUA

A utilização de água na exploração destina-se essencialmente ao consumo das aves, à lavagem dos equipamentos e pavilhões e utilização nas instalações sanitárias.

Está prevista a abertura de dois furos na parcela onde será implementado o aviário, ficando assim desta forma o terreno dotado da água necessária a fornecer aos animais, não havendo utilização de água da rede.

A água captada será encaminhada para dois depósitos de água (800L cada), onde será armazenada para posterior utilização na instalação.

Prevê-se que quando se atingir a fase de plena exploração, a instalação venha a consumir cerca de 5500 m3 de água anualmente. As captações de água apresentarão um contador de água e na exploração existirá um sistema de monitorização do consumo de água, através do qual será possível quantificar diariamente os consumos de água.

6.3. ENERGIA

A energia elétrica será fornecida pela rede pública. A energia será consumida quer na distribuição das rações quer na ventilação dos pavilhões. Consumirá igualmente energia na iluminação interior dos pavilhões, e restantes infraestruturas onde serão utilizadas lâmpadas de baixo consumo.

O combustível utilizado para alimentação da caldeira é a biomassa. O consumo anual deste tipo de material, será da ordem de 656,63 m3. A instalação possuirá ainda um gerador de emergência de 100 kVA, a gasóleo, destinado a alimentar os pavilhões e restantes infraestruturas no caso de falha de energia da rede pública.

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7. PRODUÇÃO DE EFLUENTES, RESÍDUOS E EMISSÕES

7.1. ÁGUAS RESIDUAIS

As águas das lavagens dos comedouros e pipetas de abeberamento (em quantidades reduzidas), serão diretamente despejadas sobre o estrume, reduzindo assim a possibilidade de se levantarem muitas poeiras, aquando da remoção do referido estrume. Será realizado o varrimento/aspiração dos pavimentos, com vassoura mecânica, seguido de lavagem dos pavilhões com máquinas de pressão, permitindo assim a redução do consumo de água e consequente redução da produção de efluente líquidos.

De referir que por vezes poderá não ser efetuada a lavagem dos pavilhões, na medida em que o grau de remoção dos resíduos sólidos por aspiração é muito elevado, podendo não existir a necessidade de se proceder à lavagem dos pavilhões.

As águas residuais provenientes da lavagem das zonas de engorda serão drenadas através de uma rede de coletores até às fossas sépticas estanques, onde as mesmas sofrerão decantação e depuração anaeróbia por um período superior a 90 dias.

Serão ainda produzidas águas residuais domésticas que serão provenientes das instalações sanitárias. Estas águas têm como destino uma fossa com poço absorvente a construir na propriedade.

A instalação irá dispor de um ponto de acesso dotado de rodilúvio para lavagem dos rodados dos veículos que acedem ao local. Os efluentes serão encaminhados para uma fossa sética estanque a construir.

Anualmente serão produzidos aproximadamente 95 m3 de efluentes pecuários (fração líquida).

As águas pluviais serão encaminhadas, por gravidade, para cotas inferiores sendo naturalmente infiltradas no solo.

7.2. EMISSÕES GASOSAS

As emissões gasosas (gases da queima, odores, partículas sólidas) originadas pela exploração avícola e pela distribuição das rações estão relacionadas com o seu próprio funcionamento.

São principalmente as emissões resultantes do metabolismo dos animais e dos seus excrementos as que maiores impactes podem originar. São sobretudo emissões difusas que resultam da permanência dos excrementos nos pisos secos e depois nas operações de limpeza de pisos e transferência dos estrumes.

As emissões provenientes das poeiras das rações são desprezíveis pois a administração da ração será por sistema fechado. Existirão ainda emissões resultantes da caldeira de biomassa mas esta encontrar-se-á equipada com um sistema de multiciclone para captação de poeiras e cinzas provenientes da combustão.

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7.3. RUÍDO

O ruído não é um fator de incomodidade numa exploração avícola, as emissões serão de baixa intensidade e não se farão sentir fora da zona limpa da exploração.

7.4.

EFLUENTES PECUÁRIOS E SUBPRODUTOS

A atividade normal do Dourado Quotidiano produzirá: • Efluentes pecuários – Estrume;

• Subprodutos de origem animal (SPA) – cadáveres de aves.

O estrume produzido não será submetido a qualquer armazenamento temporário. Será enviado diretamente para a Euroguano, Lda., logo após a sua retirada dos pavilhões.

Os cadáveres de animais serão armazenados temporariamente em duas arcas frigoríficas, sendo posteriormente transportados para uma unidade de subprodutos devidamente legalizada para o efeito.

7.5. RESÍDUOS

Na atividade normal do Dourado Quotidiano, Lda. serão produzidos os seguintes resíduos:

Resíduos Perigosos

• 20 01 21* - Lâmpadas fluorescentes • 15 01 10* - Embalagens de desinfetantes

• 06 13 01* - Cinzas/sais resultantes do processo de fumigação

Resíduos Não Perigosos

• 20 01 01 - Papel e cartão • 20 01 39 – Plásticos

• 20 03 01 - Resíduos urbanos e equiparados

• 18 02 03 - Embalagens de medicamentos veterinários • 10 01 01 - Cinzas inertes

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8. EFEITOS DAS EMISSÕES NO AMBIENTE

Os efeitos possíveis das águas residuais no meio recetor são desprezáveis, uma vez, que efetuar-se-á uma varredora preliminar a seco eliminado grande parte da carga orgânica e uma vez que as águas de limpeza e desinfeção das instalações será encaminhada para operador licenciado, após o tempo de retenção mínimo nas fossas estanques a construir na propriedade.

As emissões difusas não são significativas, e não provocam alterações na qualidade do ar, no entanto, o principal efeito para a atmosfera é a libertação de maus cheiros.

O ruído não é um fator de incomodidade numa exploração avícola, até porque existe uma barreira natural (floresta) que envolve a exploração.

9. MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA PREVENIR OS ACIDENTES E LIMITAR OS SEUS EFEITOS

Em termos de prevenção de acidentes graves, será importante referir que a instalação avícola não será objeto de atividades com perigos graves associados. No entanto, refere-se que os meios de combate e extinção de incêndios (extintores), serão anualmente revistos, tal como o sistema elétrico do estabelecimento será periodicamente revisto por técnico habilitado.

10. MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DAS EMISSÕES NO AMBIENTE E DE CONSUMOS

As principais medidas assumidas para a mitigação da contaminação de solos e água, são:

• Redução na origem de produção de águas residuais, com a utilização de equipamentos de alta pressão na lavagem dos equipamentos, pois este minimiza o consumo de água e reduz a produção de águas residuais;

• A limpeza dos pavilhões vai ser efetuada preliminarmente a seco, com recurso a uma vassoura mecânica, reduzindo assim a consumo de água e a produção de águas residuais;

• Sensibilização da empresa integradora responsável pelo fornecimento das rações, da importância da adequada composição nutricional das rações de acordo com as MTD do setor, de modo a não fornecer excesso de nutrientes, pois esse é o principal fator de redução de elementos potencialmente contaminantes nos dejetos das aves e por consequência da presença dos mesmos nos pavimentos dos pavilhões;

• O estrume avícola será removido diretamente do interior dos pavilhões para a viatura que os transportará para tratamento em destino autorizado;

• Ao nível dos subprodutos, as aves mortas serão recolhidas diariamente e depositadas numa arca congeladora própria. Periodicamente, estes subprodutos serão recolhidos por uma empresa autorizada para efetuar o seu tratamento em unidade devidamente licenciada;

• A remoção do estrume dos pavilhões avícolas ocorrerá após a saída das aves da exploração. Neste caso, o estrume é diretamente removido do interior dos pavilhões para o veículo que o transportará para uma unidade técnica de

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tratamento devidamente autorizada. O transporte será efetuado por transportadores devidamente legalizados (com licença emitida para a viatura de transporte de subprodutos de origem animal não destinados a consumo humano); • Os resíduos de embalagens de medicamentos serão devidamente acondicionados em recipientes próprios que serão

posteriormente entregues à Valormed ou ao fornecedor dos medicamentos.

As medidas de racionalização de água a aplicar são:

• Utilização de um sistema de varredura/aspiração de elevada eficiência, o qual permite remover todos os resíduos sólidos e partículas de pequena dimensão, reduzindo assim o consumo de água inerente à lavagem das instalações;

• Utilização de máquina de alta pressão, que permitirá efetuar a lavagem dos equipamentos e pavilhões utilizando um reduzido volume de água, já que a limpeza é realizada por ação da pressão, em vez do caudal;

• Será feita a inspeção, calibração e a manutenção de todos os bebedouros existentes, se necessário procede-se à sua reparação;

• Efetuar-se-ão inspeções regulares à rede de distribuição de água, de forma a detetar e corrigir eventuais fugas. Durante a permanência das aves serão efetuadas diariamente inspeções aos sistemas de abeberamento;

• Ação de sensibilização perante os funcionários para o entendimento da água como um recurso esgotável com vista a uma correta utilização e à sua poupança;

• Uma vez que a quantidade de água consumida pelos animais está associada às condições ambientais verificadas nas instalações, realizar-se-á um eficiente controlo térmico (ventilação natural e mecânica) que permite minimizar as necessidades de ingestão de água;

• Existirá um medidor de caudal/contador volumétrico na origem das captações; • A água consumida no abeberamento será registada através de contadores.

Algumas medidas que serão implementadas e que justificam o uso eficiente da energia consumida na instalação avícola são apresentadas em seguida:

• Escolha de equipamentos com melhor desempenho energético;

• Utilizar os equipamentos apenas durante o tempo estritamente necessário; • Aplicação de ventilação natural sempre que possível;

• Inspeção e limpeza dos ventiladores de modo a evitar resistências nos sistemas de ventilação mecânica. O sistema de ventilação será regulado automaticamente, permitindo um funcionamento do equipamento com a máxima eficiência; • Rentabilizar ao máximo as condições de iluminação natural, mantendo sempre limpas as zonas de entrada de luz; • Aplicação de ventilação mecânica: otimização da conceção do sistema de ventilação de cada edifício para obter um bom

controlo da temperatura e alcançar taxas mínimas no Inverno; • Utilizar lâmpadas de baixo consumo energético;

• Utilização de energias renováveis, em particular a proveniente da biomassa, que apresenta um conjunto importante de vantagens de natureza tão diversa como a redução da emissão de gases com efeito de estufa, o aumento da diversidade

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de oferta de energia, a produção de energia sustentável a longo prazo, o desenvolvimento económico local e a diminuição das importações de combustíveis convencionais;

• Isolar termicamente os pavilhões evitando perdas desnecessárias para o ambiente externo; • Inspecionar com regularidade todos os equipamentos elétricos;

• As aberturas livres (janelas), serão protegidas com painéis que abrem e fecham automaticamente em sinergia com o sistema de ventilação para o controlo da entrada/saída de ar.

11. MEDIDAS PARA A DESATIVAÇÃO DA INSTALAÇÃO

Apesar de não estar previsto que a fase de desativação das instalações venha a acontecer, nesta hipotética fase haverá o desmonte e remoção de todas as infraestruturas metálicas e de betão associadas a cada pavilhão e após a remoção de todos os materiais será efetuada a reflorestação de toda a área afetada, com espécies autóctones de crescimento rápido e lento.

Aquando da cessação da presente atividade deverão ser efetuados todos os esforços para reutilização plena das instalações atuais em outra atividade tão compatível quanto possível com a presente de forma a otimizar o tempo máximo de vida útil da instalação. Mais se refere, que dada a reduzida complexidade da estrutura, dos seus componentes e do seu atual uso, não se preveem riscos de maior gravidade para o Ambiente. Deverá ser dada prioridade à possibilidade de reutilizar o máximo de equipamentos e se possível a própria estrutura para outros fins que sejam compatíveis.

Num cenário de hipotética desativação da instalação, devem tomar-se as seguintes orientações para um cenário único correspondente ao desmantelamento de toda a instalação (demolição dos edifícios e de pavimentos, retirada de todos os materiais e modelação do terreno) e reposição das condições originais, na medida do possível:

• Planeamento da fase de trabalhos de desativação do projeto a ser efetuada em época não coincidente com o período de reprodução de espécies e preservação da vegetação existente;

• Assegurar a desativação total das zonas afetas às obras com remoção de instalações, de equipamentos, de maquinaria de apoio às obras e de materiais residuais das obras;

• Proceder à triagem e separação dos resíduos, garantir o destino adequado dos eventuais resíduos de construção, avaliar a possibilidade de valorização dos resíduos provenientes do desmantelamento/demolição das infraestruturas existentes e/ou efetuar o seu encaminhamento para operadores autorizados;

• Proceder a análises laboratoriais de solos para confirmar eventual contaminação; • Proceder à descompactação e correção dos solos;

• Proceder à limpeza e requalificação da área afetada, em termos de ocupação do solo, nomeadamente implementação de um plano de reflorestação de toda a área afetada, com espécies autóctones de crescimento rápido e lento;

• Promover a reconversão da área ao uso original ou ponderar outras utilizações de acordo com o quadro legal que estiver em vigor.

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