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DoençasdoCoração

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Academic year: 2021

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O que é?

São condições que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos.

Existem diversos factores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis.

Factores imutáveis

São factores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles:

Hereditários:

Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares têm uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Descendentes de raça negra são mais propensos a hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo.

Idade:

Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma hipótese dupla de morrer em poucas semanas.

Sexo:

Os homens tem mais hipóteses de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mas nas, mulheres a taxa aumenta, depois da menopausa, mas nunca é tão elevada como a dos homens.

Factores mutáveis

São os factores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando.

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Fumo:

O risco de um ataque cardíaco num fumador é duas vezes maior do que num não fumador. Os fumadores passivos também têm o risco de um ataque cardíaco aumentado.

Colesterol elevado:

Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros factores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse factor de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.

Pressão arterial elevada:

Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso é muito elevado, junto com o cigarro, a diabete, a obesidade e o colesterol elevado.

Vida sedentária:

A falta de actividade física é outro factor de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A actividade física também previne a obesidade, a hipertensão, a diabete e abaixa o colesterol.

Obesidade:

O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros factores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.

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Diabete melito:

A diabete é um sério factor de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controlo, a diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença da diabete, os outros factores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.

Anticoncepcionais orais:

Os actuais ACOs têm pequenas doses de hormônios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.

Existem outros factores que são citados como podendo influenciar negativamente os factores já citados. Por exemplo, estar constantemente sob tensão emocional (stress) pode fazer com que uma pessoa coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, e os anti inflamatórios.

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HIPERTENSÃO ARTERIAL: Crise Hipertensa

O que é?

Crise hiper tensiva é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão arterial, em pessoa hipertensa. Os órgãos alvos da crise hipertensiva são: os olhos, rins, coração e cérebro.

A crise hiper tensiva apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade severa e grave com possibilidades de deterioração rápida dos órgãos alvo. Pode haver risco de vida potencial e imediato, pois os níveis tencionais estarão muito elevados, superiores a 110 mmHg de pressão arterial mínima. Como se desenvolve?

A pressão arterial (PA) é igual ao volume de sangue (VS) que sai do coração vezes a resistência periférica que ele encontra ao circular pelo nosso organismo (PA= VS x RP).

O volume de sangue que sai do coração não sofre grandes influências, a não ser em casos especiais de falência do órgão ou excesso de volume sanguíneo circulante. Assim, a maioria dos casos de hipertensão ocorre por alteração da resistência periférica.

O aumento repentino da resistência periférica ocorre pela falta de regulação neurodinâmica dos mecanismos que regulam a pressão arterial. As situações patológicas que actuam sobre a resistência periférica podem

ter inúmeras origens:

Neurológicas, Vasculares, Medicamentosas, Drogas e

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O que se sente?

A crise hiper tensiva inicia repentinamente e a pessoa pode apresentar: Sensação de mal-estar Ansiedade e agitação Tontura Barramento da visão Dor no peito Tosse e falta de ar

A crise é acompanhada de sinais e sintomas em outros órgãos.

No rim, surge hematúria, proteinúria e edema.

No sistema cardiovascular, falta de ar, dor no peito, angina, enfarto, arritmias e edema agudo de pulmão.

No sistema nervoso, acidente vascular do tipo hemorrágico, com convulsões, dificuldade da fala e da movimentação.

Na visão, barramento, hemorragias e edema de fundo de olho. Como se faz o diagnóstico?

O paciente hipertenso que apresente agudamente os sintomas descritos acima é interrogado e examinado pelo médico, que verifica os níveis tencionais e os encontra muito elevados, acima de 110 mmHg de pressão arterial mínima, com sinais e sintomas próprios da crise hiper tensiva e sinais de deterioração rápida de vários órgãos.

Muitas vezes, os pacientes têm pseudo crises hiper tensivas. Esses pacientes, apesar de níveis elevados de pressão arterial, não têm evidências de deterioração rápida dos órgãos alvo e nem risco de vida. Na revisão clínica, eles compõem um grupo de hipertensos que teve sua pressão arterial elevada por eventos extras, como crises dolorosas ou emocionais, pós-operatórios imediatos, pânico ou cefaleias severas. Quase sempre são hipertensos maltratados ou que abandonaram os medicamentos. Tais pacientes não devem ser confundidos com aqueles que têm uma verdadeira crise hiper tensiva.

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Tratamento

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) acompanhada de grande e repentina elevação da pressão arterial requer que os pacientes sejam protegidos de lesão dos órgãos alvo: olhos, rins, coração e cérebro.

Os níveis de pressão arterial devem ser imediatamente diminuídos com, usada pelo(s) médico(s) sob controlo rigoroso em unidades de tratamento intensivo.

A intervenção com sucesso evita danos severos e lesões irreversíveis que podem levar o paciente ao óbito, como enfarto agudo, edema agudo de pulmão, encefalopatia hiper tensiva e acidentes vasculares cerebrais isquêmicos ou hemorrágicos graves.

A intervenção deve ser de intensidade correspondente à gravidade da crise para evitar as complicações e também para impedir que a hipertensão se torne acelerada ou "maligna".

Há alguns casos em que a pressão arterial elevada não é uma crise hiper tensiva e, nesta situação, o tratamento pode ser feito rotineiramente pelo médico.

Entretanto, a verdadeira crise hiper tensiva requer hospitalização, atendimento intensivo e imediato com medicações e cuidados especiais, quase sempre do género de vasodilatadores potentes que diminuam bastante a resistência periférica alterada.

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ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL O que é?

O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, reflectindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início podendo progredir ao longo do tempo.

O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR). Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias:

O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afectada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento)

local, com outros factores complicadores tais como aumento da pressão arterial, inchaço cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais.

Como se desenvolve ou se adquire?

Vários factores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fabricação arterial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros factores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.

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O que se sente?

Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente a sofrer: isquêmico? hemorrágico? Sua localização, idade, factores adjacentes.

Fraqueza:

O início agudo de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma pequena e específica área. Podem ocorrer de diferentes formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida. Distúrbios Visuais:

A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz).

Perda sensitiva:

A dormência ocorre mais frequentemente, junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente; a sensibilidade é subjectiva. Linguagem e fala (afasia):

É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou stress.

Convulsões:

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hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já descritos, geralmente mais graves e de rápida evolução. Pode acontecer uma hemi-parelesia (diminuição de força do lado oposto ao sangramento), além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.

Como se trata e como se previne?

Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou hemorrágico.

O tratamento inclui a identificação e controle dos factores de risco, o uso de terapia antitrombótica (contra a coagulação do sangue) e endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida em alguns casos seleccionados. A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são componentes do tratamento preventivo bem como o controle da hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e o uso de determinadas drogas (anticoagulantes) que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais.

O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência, devendo ser tratado em ambiente hospitalar.

O uso de terapia antitrombótica é importante para evitar recorrências. Além disso, deve-se controlar outras complicações, principalmente em pacientes acamados (pneumonias, tromboembolismo, infecções, úlceras de pele) onde a instituição de fisioterapia previne e tem papel importante na recuperação funcional do paciente.

As medidas iniciais para o acidente vascular hemorrágico são semelhantes, devendo-se obter leito em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para o rigoroso controlo da pressão. Em alguns casos a cirurgia é mandatária com o objectivo de se tentar a retirada do coágulo e fazer o controle da pressão intra craniana.

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O Ataque do Coração .

O que é?

O enfarte do miocárdio dá-se quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.

Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, para de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com consequência desde severas limitações da actividade física até a completa recuperação. O enfarte do miocárdio é a causa mais frequente de morte nos Estados Unidos.

O enfarte do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um deficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.

Esse tipo de espasmo também pode acontecer em vasos já comprometidos pela aterosclerose.

Angina do Peito

A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável. Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do enfarte do miocárdio. Elas podem evoluir para um enfarto do miocárdio quando não tratadas.

A angina do peito estável se diferencia do enfarte por algumas das seguintes características :

Duração da dor – geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de enfarte.

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As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no enfarte.

A dor ou opressão retrodataram passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um enfarto.

Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus factores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, e outras.

Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade.

Alerta!

A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, uma manifestação desagradável, mas que avisa estar acontecendo algo de

errado e grave com o coração, fazendo com que a pessoa atingida procure recurso médico antes que a doença se agrave. Sinais de Alarme

Os mais comuns são:

Pressão e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta.

Dor do centro do peito que irradia para os ombros, queixo, pescoço e braços, mais frequentemente para o braço esquerdo.

Desconforto no peito com sensação de cabeça leve, sensação de desmaio, suores e falta de ar.

Dores atípicas, vagas, na boca do estômago, peito ou barriga. Náusea ou vómitos sem dor no peito.

Respiração curta ou dificuldade de respirar, mesmo sem dor no peito. Ansiedade inexplicável, fraqueza ou fadiga.

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Com este trabalho eu pretendia mostrar como são algumas doenças, como se manifestam e como se processa o seu tratamento.

Referências

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