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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO MESTRADO EM ORTODONTIA

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO MESTRADO EM ORTODONTIA

NOVA PROPOSTA, EM SIMULADOR, DE DISTALIZAÇÃO DE MOLARES SUPERIORES: ARCO ORTODÔNTICO DISTALIZADOR DE MOLARES.

SAULO ANDRÉ DE ANDRADE LIMA

SÃO PAULO 2012

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO MESTRADO EM ORTODONTIA

NOVA PROPOSTA, EM SIMULADOR, DE DISTALIZAÇÃO DE MOLARES SUPERIORES: ARCO ORTODÔNTICO DISTALIZADOR DE MOLARES.

.

SAULO ANDRÉ DE ANDRADE LIMA

Dissertação (modelo patente) apresentada ao Curso de

Mestrado de Ortodontia da Universidade Cidade de São

Paulo - UNICID, como requisito parcial para a obtenção

do grau de Mestre..

Orientador: Prof. Dr. Flávio Vellini Ferreira

Co-orientador: Prof. Dr. Danilo Furquim Siqueira

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2012

SAULO ANDRÉ DE ANDRADE LIMA

NOVA PROPOSTA, EM SIMULADOR, DE DISTALIZAÇÃO DE MOLARES SUPERIORES: ARCO ORTODÔNTICO DISTALIZADOR DE MOLARES.

Aprovada em 11 de Dezembro de 2012

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________________________ Prof. Flávio Vellini Ferreira – Doutor

Universidade Cidade de São Paulo – UNICID

Prof. Fernando César Torres– Doutor Universidade Cidade de São Paulo – UNICID

_______________________________________________________________ Prof. James Lindolph Roosevelt Lemos - Doutor

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DEDICATÓRIA

À DEUS, pela graça da minha existência.

À minha amável esposa e colega de mestrado: Luciana Silveira Gonçalves

Lima, pelo apoio e por compartilhar sua vida comigo.

Aos meus pais: Maria do Socorro de Andrade Lima e Severino Pessoa de

Lima, agradeço pelo incentivo e pela grande contribuição à minha

formação.

Às minhas irmãs: Sâmara, Suzana e Samira que sempre torceram por

mim em cada conquista.

À família Santos: meus cunhados Telma e Marcus e ao meu sobrinho

Levy sou muito grato pelo imenso apoio familiar, pelo carinho e atenção

durante a nossa longa estada em sua casa.

Aos meus cunhados: Bernardo, Scheila, Julio Cesar, José Junior e Ricardo

pelo incentivo e amizade.

Aos meus sogros: Maria Rita e José Gonçalves pela companhia, incentivo

e estímulo.

Aos meus sobrinhos: Daniel, Gabriel, Bruna e Lara por me

proporcionarem diversão e alegria.

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Agradecimentos

Ao meu orientador e coordenador do mestrado de Ortodontia da UNICID: Prof.Dr. Flávio Vellini Ferreira, pela ajuda imprescindível, e pela sua competência, tornou possível a concretização desta pesquisa. Eterno orgulho de levar seu nome comigo na vida acadêmica, serei sempre o seu aluno e discípulo.

Ao professor doutor Danilo Furquim Siqueira, um amigo e incentivador das minhas pesquisas e patentes.

Aos colegas do Mestrado: Alceu, Aldo, Andrea, Fabiana, Fernanda, Luciana, Marlos, Marco, Raphaela e Soraya pela amizade e troca de conhecimentos.

Aos professores do mestrado de Ortodontia da UNICID: Acácio Fuziy, Ana Carla Raphaelli Nahás Scocate, André Luiz Costa, Fernando César Torres, Flávio Cutrim Ferreira, Rívea Inês Ferreira, Karyina Martins do Vale-Corotti, Paulo Eduardo Guedes Carvalho e Hélio Scavone Junior pela grande contribuição na minha formação profissional.

À professora Ana, que compartilhou com seus conhecimentos conosco na clínica.

À fonoaudióloga, Alessandra por colaborar para o sucesso e agilidade do tratamento ortodôntico.

Aos funcionários da UNICID, em especial à Arlinda, pela simpatia e presteza.

Aos funcionários da MORELLI, em especial à William e Emanoel pela disponibilidade e atenção.

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6 SUMÁRIO p 1 INTRODUÇÃO 10 2 REVISÃO DA LITERATURA 12 3 PROPOSIÇÃO 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16 ANEXOS 19

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RESUMO

O objetivo do presente estudo foi descrever uma nova proposta para o tratamento da Classe II de Angle de natureza dentoalveolar ou para a compensação das más oclusões de Classe II de natureza esquelética moderada, reduzindo o número de indicações de extrações de pré-molares superiores. Esta abordagem vem sendo cada vez mais utilizada por meio de aparelhos ortodônticos distalizadores que não dependem da colaboração do paciente, com a intenção de tornar os tratamentos mais eficientes. Foram abordadas todas as características do arco ortodôntico distalizador de molares, incluindo a sua composição, confecção, forma de utilização e ativação, mostrando que o mesmo é mais uma alternativa de distalização de molares superiores em relação ao estado da técnica atual.

PALAVRAS CHAVE: Aparelhos ortodônticos, Má oclusão de Angle Classe II, Distalização de molares.

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Abstract

The aim of the present study was to describe a new proposal for the treatment of Angle Class II in the nature of dentoalveolar or for the compensation of the bad occlusions of Class II in the nature of moderate skeletal, reducing the number of recommendations to upper premolars extractions. This approach is being increasingly used by orthodontic appliances that do not depend on patient compliance, with the intention of making the most effective treatments. It was approached all the features of orthodontic arch molars distalizer, including its composition, manufacture, use and form of activation, showing that it is one more alternative for distalization of upper molars in relation to the current state of the technique.

Key-words: Orthodontic Appliances. Angle Class II Malocclusion. Molars Distalization.

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Um passo à frente... e você não está mais no mesmo lugar! Chico Science

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1 INTRODUÇÃO

Os distalizadores intrabucais surgiram com o intuito de simplificar o movimento de distalização de molares superiores e, principalmente, como uma alternativa para pacientes não colaboradores segundo Patel et al. (2009).

A partir dos anos 70, diversos autores começaram a desenvolver aparatologia capaz de conseguir a distalização dos molares em quantidades de movimento até então difíceis de serem conseguidas com a tração extrabucal, buscando a máxima eficiência no mínimo intervalo de tempo, com pouca ou nenhuma colaboração do paciente de acordo com Macedo e Aidar (2003).

A proposta do dispositivo de distalização de molares superiores, o arco ortodôntico distalizador de molares é de simplificar a mecânica ortodôntica. O mesmo agrega vantagens e facilidades em relação ao estado atual da técnica, trazendo benefícios para a ortodontia contemporânea.

O arco ortodôntico distalizador de molares é confeccionado com facilidade pelo próprio ortodontista, podendo também ser pré-fabricado. É composto de duas alças localizadas em regiões específicas, instalado no arco superior, associado a um sistema de ancoragem intrabucal denominado botão de Nance, sendo que o material empregado na fabricação do arco ortodôntico é uma liga de TMA, ou seja, titânio molibidênio de calibre .019 x .025” de secção retangular. Importante ressaltar que o arco ortodôntico também aceita na sua confecção materiais como aço inoxidável com o mesmo calibre de .019 x .025`` de secção retangular. O objetivo é a realização da distalização de molares superiores por meio de um único arco contínuo, ou seja, não segmentado, composto por uma liga de TMA de secção .019 x.025`` capaz de

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promover movimento com forças fisiológicas e constantes, de simples confecção e ativação, quando comparada aos sistemas existentes.

O arco distalizador é um fio contínuo com duas alças e dois helicóides na região correspondente entre os tubos dos primeiros molares superiores e os braquetes dos segundos pré-molares superiores, contendo dois helicóides localizados na região correspondente entre os braquetes dos caninos superiores e os incisivos laterais superiores, sendo ancorado por um botão de Nance. A ativação é realizada por meio de um alicate universal pelo ortodontista, em suas duas alças de maneira a produzir o movimento de distalização conforme desejado. Tanto os primeiros quanto os segundos molares podem ser movimentados ao mesmo tempo, sendo considerada uma grande vantagem. Existe um excelente controle na quantidade e qualidade dos movimentos conseguidos com a possibilidade de se distalizar simultaneamente os dentes molares superiores, atuar de maneira unilateral, ou ainda movimentar em distintas quantidades os molares do lado direito e do lado esquerdo.

A nova proposta de distalização objetiva contribuir com a necessidade da ortodontia de sistemas ou dispositivos que realizem o movimento de distalização de molares superiores de uma forma simples, com forças fisiológicas, de fácil confecção e aplicação por parte da classe ortodôntica. A presença de mecanismos complexos, de difícil manuseio e controle pelos ortodontistas, associados a materiais considerados de baixa tecnologia, mostra que o mercado é demandante de novos conceitos e sistemas de distalização.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

De acordo com Cetlin (1983), o tratamento sem extração, quando bem indicado, proporciona ótimos resultados no que tange à estética, função, estabilidade e saúde bucal.

Gianelly et al (1989) relataram uma distalização de sucesso e com pouca perda de ancoragem, nos pacientes que necessitavam da distalização de molares superiores, e foram tratados com magnetos.

Gianelly (1991) preconizou o uso de uma mola de secção aberta de níquel titânio superelástica, juntamente com um arco contínuo, associada ao uso de um aparelho modificado de Nance, na qual pode-se obter uma distalização de 1 a 1,5 mm ao mês.

Atualmente, vários distalizadores com ancoragem intrabucal para a distalização dos molares vêm se destacando e possibilitando resultados satisfatórios, requerendo mínima colaboração do paciente e estética favorável durante a sua utilização, de acordo com Henriques et al. (1997); Silva; Gasque; Viera (2003).

Segundo Pizam-Vercelino (2005), o protocolo de tratamento ideal para o sucesso do tratamento ortodôntico da máoclusão de Classe II dentária é a distalização dos molares superiores permanentes, evitando assim, extrações dentárias e visando maior estabilidade pós-tratamento; porém devido à necessidade de cooperação dos pacientes, o tratamento torna-se mais longo.

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Araújo (2006) relatou que os distalizadores intrabucais, de uma forma geral, são considerados como um recurso estético e prático para correções dentárias ântero-posteriores, visto que esses dispositivos promovem ganho de espaço no arco superior e corrigem a relação de molar de Classe II em um curto período de tempo. Também são corretamente indicados para tratamentos assimétricos caracterizados por um desvio de linha média superior, pois permitem ativações unilaterais e possibilitam ao ortodontista controlar melhor o tratamento.

Aléssio Junior (2009) avaliou longitudinalmente a estabilidade do tratamento da má oclusão de Classe II com aparelho Pendulum seguido de aparelho fixo. Empregando o índice PAR, demonstrou que o tratamento foi estável 5 anos pós-tratamento.

Segundo Cabrera, Mc; Lc; (2010) o distalizador Carrière consiste em um aparelho fixo simples e eficiente no tratamento da Classe II, cujo diagnóstico indica uma mecânica sem extrações de pré-molares e com distalização dos molares superiores.

Segundo Cabrera (2011), podemos optar pelo tratamento da Classe II dentária de duas maneiras: com extrações dentárias ou com distalização de molares superiores.

Sar et al (2012) compararam dois sistemas de distalização de molares ancorados em implantes em 28 indivíduos em dois grupos com idade média de 14 anos. No grupo MISDS houve uma distalização quase de corpo, enquanto no BAPA, observou-se uma significativa (p < .001) inclinação distal dos primeiros molaraes superiores. Os dois grupos alcançaram sucesso na

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distalização dos molares superiores, com uma média 2,81 mm no grupo MISDS e de 2, 93mm no grupo BAPA acompanhada de uma significativa inclinação distal dos molares superiores.

Kikis et al (2012) demonstraram o uso de um aparelho de ancoragem zigomática com o auxílio de miniplacas, um arco inferior e uma mola fechada Sentalloy (GAC Internacional, Bohemia, NY) para distalização unilateral de molar superior sem a extração dos segundos e terceiros molares usando uma força de 350g de distalização em um menino de 15 anos com má oclusão de Classe II unilateral direital, corrigida em 5 meses e sem perda significativa de ancoragem. Houve uma distalização de 4mm do molar superior direito acompanhado de um inclinação de 3mm, além de uma redução na sobressaliência (“0,5mm) e na inclinação dos incisivos superiores (“1mm).

Nur et al (2012) avaliaram o efeito dos tecidos moles, esqueléticos e dentários com tomadas cefalométricas laterais antes e depois do tratamento em indivíduos de 15 anos com idade média de 15,87 + 1,09 anos (intervalo de 14-18 anos) com o aparelho Zygoma-Gear (ZGA) suportado com miniplacas de ancoragem zigomática para distalização bilateral de molares superiores. Observou-se uma distalização rápida, com o tempo médio de 5,21 meses para alcançar a Classe I, apesar da presença dos segundos e terceiros molares, com uma taxa de movimento distal do molar de 0,84 mm ao mês sem perda de ancoragem, mas com inclinação distal de 3,30 mm.

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3 PROPOSIÇÃO

O objetivo do presente estudo foi apresentar uma nova proposta de distalização de molares superiores, em simulador, por meio de um dispositivo intrabucal chamado arco ortodôntico distalizador de molares, relatando todas as suas características, confecção e forma de ativação diante do tratamento da Classe II dentária sem extrações.

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Referências Bibliográficas

1. ALLAN, T. K.; HODGSON, E. W. The use of personality measurements as a determinant of patient cooperation in an orthodontic practice. Am. J. Orthod.,St. Louis, v.54, no .6, p. 433-440, june 1968.

2. ARAÚJO T. Ancoragem esquelética em ortodontia com minimplantes. Rev. Dental Press Ortod Ortop Facial. 2006;11(4):126-56.

3. ALÉSSIO JUNIOR L., Avaliação longitudinal da estabilidade do tratamento da má oclusão de classe II com o aparelho Pendulum seguido do aparelho fixo Bauru: Universidade de São Paulo; 2009.

4. CABRERA L.C, Efeitos cefalométricos produzidos pelo uso do distalizador Carrière após a distalização de molars Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru-Universidade de São Paulo; 2011.

5. CETLIN NM,TEN HOEVE A. Nonextraction treatment. J Clin Orthod 1983;17:396-413.

6. GIANELLY A, VAITAS A,THOMAS W. BERGER D.The use of magnets to move molars distally. Am J Orthod.1989;96:161-7.

7. GIANELLY A. Japanese NITI Coils used to move molars distally. Am J Orthod Dentofacial Orthop.1991;99:564-66.

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8. HENRIQUES J,ALMEIDA M,ALMEIDA R, FREITAS M,PINZAN A, Aparelho removível para a distalização dos segundos molares superiores, co-adjuvante no tratamento com a ancoragem extrabucal. Descrição do aparelho e relato de um caso clínico. R Dental Press Ortod e Ortop Facial.1997;2(4)55-64.

9. KILKIS, D. (2012). Distalização do molar superior unilateral com aparelho zigoma-gear. Am. J. Orthod Dentofacial Orthop, v.142, n.2, p. e1-e7, 2012.

10. MACEDO DM, AIDAR LAA. Dispositivos intrabucais fixos para a correção da relação molar de Classe II. R Dental Press Ortod e Ortop Facial. 2003;8;63-72.

11. NUR, M. et al (2012) Efeitos da distalização dos molares superiores com Aparelho Zygoma-Gear. Angle Orthod, n.4, v. 82, p.596-602, 2012.

12. PINZAN-VERCELINO C. Comparação entre os graus de eficiência no tratamento da má oclusão de Classe II realizado com aparelho Pendulum e com a extração de dois pré- molars superiors.Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru; Universidade de São Paulo:2005

13. PATEL, M. P.; JANSON, G.; HENRIQUES, J. F. C.; ALMEIDA, R. R.; FREITAS, M. R.; PINZAN, A. et al. Comparative distalization effects of

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the Jones jig and the Pendulum appliances. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 135, no. 3, p. 336-342, Mar. 2009.

14. SAR (2012). Comparação de dois sistemas distalizadores de molares ancorados em implantes.Angle Orthod , p. 1-8, 2012

15. SILVA E, GASQUE C, VIERA A, ERTTY SYSTEM: um novo conceito na distalização de molars. R Dental Press Ortod e Ortop Facial. 2003;2:45-60.

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``ARCO ORTODÔNTICO DISTALIZADOR DE MOLARES``

A presente invenção refere-se a um arco ortodôntico distalizador de molares composto de duas alças localizadas em regiões específicas, instalado no arco superior, associado a um sistema de ancoragem intrabucal denominado botão de Nance, sendo que o material utilizado na fabricação do arco ortodôntico é uma liga de TMA, ou seja, titânio molibidênio de calibre .019 x .025`` de secção retangular. Importante ressaltar que o arco ortodôntico também aceita na sua confecção materiais como aço inoxidável, ligas de níquel titânio, todos com o mesmo calibre de .019 x .025`` de secção retangular.

A ortodontia necessita de sistemas ou dispositivos que realizem o movimento de distalização de molares superiores de uma forma simples, com forças fisiológicas, de fácil confecção e aplicação por parte da classe ortodôntica. A presença de mecanismos complexos, de difícil manuseio e controle pelos ortodontistas, associados a materiais considerados de baixa tecnologia, mostra que o mercado é demandante de novos conceitos e sistemas de distalização.

Existem patentes que já foram depositadas com a função de distalizar molares superiores. É conhecida, por exemplo, a patente PI 0602856-0 A, que se refere a um segmento de fio de aço inoxidável de calibre .018 x .025`` ou .021 x .025`` de secção retangular no qual é incorporado um helicóide na extremidade horizontal anterior, o qual dá origem a um braço de força no sentido vertical apresentando na sua extremidade superior um gancho através do qual o sistema é ativado por tração e fixado no suporte do dente primeiro molar superior por meio de um fio de aço inoxidável com espessura de .012``. Para a promoção do movimento de distalização é necessária a confecção de uma dobra denominada ômega justaposta ao suporte do último dente molar. Esse tipo de sistema apresenta uma série de desvantagens do ponto de vista ortodôntico atual, a começar pelo fato de o material do fio a ser utilizado na mesma se refere ao aço inoxidável, material que quando comparado às ligas dos fios TMA e/ou mesmo os de níquel titânio perdem bastante em relação à

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capacidade de promover forças mais fisiológicas. Está comprovado cientificamente que o uso de fios ortodônticos de TMA e/ou de níquel titânio é superior ao uso de fios de aço inoxidável devido às propriedades desses, e também ao fato de realizarem um movimento ortodôntico de maior qualidade mecânica e biológica. Também deve ser considerada uma desvantagem a maneira da ativação que é feita através de um outro fio, também de aço inoxidável, que trás as mesmas características em suas propriedades de movimento, fazendo com que a mecânica seja inferior. Deve ser levado em conta como desvantagem o fato de ser um sistema segmentado que também o torna mais complexo quando comparado a um sistema de um único fio ortodôntico. O movimento ocorre no segundo molar primeiro para depois se conseguir o movimento dos primeiros molares, aumentando assim o grau de dificuldade no controle da movimentação total a ser realizada ao final da mecânica de distalização. O número de acessórios que fazem parte do sistema compromete e dificulta o controle da higiene dos pacientes, como o controle por parte dos ortodontistas.Quanto mais simples forem os sistemas, melhor aceitos serão esses no mercado por uma questão de facilidade de instalação,controle da higiene, confecção e/ou fabricação para o mercado ortodôntico nacional.

A presente invenção têm como objetivo a realização da distalização de molares superiores através de um único arco contínuo, ou seja, não segmentado, composto por uma liga de TMA de secção .019 x.025`` capaz de promover movimento com forças mais fisiológicas e constantes, de simples confecção e ativação quando comparada aos sistemas existentes.

A invenção têm como objeto um fio contínuo com duas alças e dois helicóides na região correspondente entre os tubos dos primeiros molares superiores e os braquetes dos segundos premolares superiores, contendo dois helicóides localizados na região correspondente entre os braquetes dos caninos superiores e os incisivos laterais superiores, sendo ancorado por um botão de Nance. A ativação é realizada através de um alicate universal pelo ortodontista, ativando as duas alças de maneira a produzirem o movimento de distalização conforme desejado. Tanto os primeiros quanto os segundos

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molares podem ser movimentados ao mesmo tempo, sendo considerada uma grande vantagem. Existe um excelente controle na quantidade e qualidade dos movimentos conseguidos com a possibilidade de se distalizar simultaneamente os dentes molares superiores, atuar de maneira unilateral, ou ainda movimentar em distintas quantidades os molares do lado direito e do lado esquerdo.

Realizar esse movimento de distalização através de um arco simples de se confeccionar, fácil de ser ativado e controlado, acrescenta ao sistema um diferencial em se tratando de biomecânica ortodôntica.

A descrição que se segue e as figuras associadas farão compreender bem a invenção.

A figura 1 apresenta, em perspectiva, o arco ortodôntico distalizador de molares de acordo com a invenção.

A figura 2 apresenta, em uma vista lateral direita, o arco ortodôntico instalado na boca de um paciente de acordo com a invenção.

A figura 3 apresenta, em uma vista oclusal, a ancoragem usada e instalada em um paciente que faz uso do arco distalizador de molares, e de acordo com a invenção.

A figura 4 apresenta, em uma vista lateral, a alça ativada um milímetro a mais que o seu próprio comprimento. Para a ativação da alça se usa um alicate universal para abrir o loop intermediário da mesma, até a ativação ser alcançada.

Como apresentado na figura 1, o arco ortodôntico distalizador de molares 9 confeccionado em fio TMA de secção .019 x .025`` é composto por uma alça do lado direito do mesmo formada por um primeiro loop 1 de 6 mm de comprimento vertical para a gengival superior , unido a um segundo loop 2 de 8mm de comprimento vertical para a oclusal superior , unido ao terceiro loop 3 de 6mm de comprimento vertical para a gengival superior.Os loops 1,2 e 3 possuem espessura de 3mm, dando como resultado a formação de uma alça de 9mm de comprimento de maneira passiva, ou seja, ainda sem ativação.

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De acordo com a figura 1, o lado esquerdo do arco ortodôntico distalizador de molares 9 possui também uma alça que é formada pelos loops 6,7 e 8 dispostos de maneira a formarem a alça do lado esquerdo idêntica à alça do lado direito.Dois helicóides 4 e 5 fazem parte do arco ortodôntico distalizador de molares 9 como auxiliares na ancoragem, ou seja, podem ser utilizados para o uso de mecânica de elásticos de classe II.Os dois helicóides 4 e 5 de 3mm de diâmetro ficam localizados entre os braquetes dos caninos superiores e os braquetes dos laterais superiores direito e esquerdo.

Como apresentado na figura 2, o arco ortodôntico 1 é inserido até o segundo molar superior, sendo sua alça 2,3 e 4 de 9mm de comprimento sempre localizada entre os acessórios do primeiro molar superior e do segundo premolar superior. Ainda conforme a figura 2, o helicóide 5 de 3mm de diâmetro ficará sempre entre o braquete do canino superior direito e do incisivo lateral superior direito.

Conforme a figura 3, um botão de Nance 1 deverá ser confeccionado e instalado com a finalidade de oferecer ancoragem para o movimento de distalização dos molares superiores através do arco de distalização de molares.

Como apresentado na figura 4, observar a alça ativada 1 do arco ortodôntico distalizador de molares.A alça ativada 1 entre os tubos dos primeiros molares superiores e os braquetes dos segundos premolares superiores com o auxílio do alicate universal fica um milímetro a mais do que o seu próprio comprimento original de 9mm.

Em um exemplo de aplicação, a instalação do arco ortodôntico distalizador de molares 9 da figura 1, composto de um fio de TMA retangular de secção .019 x.025`` com as alças e helicóides presentes no mesmo ainda conforme a figura 1 é realizada no aparelho fixo do paciente em tratamento.

Instalamos também o botão de Nance 1 da figura 3, ativamos as alças conforme padrão visto na figura 4 coordenando sempre novamente as extremidades das alças, ou seja, ao aumentarmos o comprimento de cada alça através da ativação do loop 2 o fio novamente deve ser coordenado.

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De acordo com cada caso a ser tratado seguimos com a ativação da alça 1 figura 4 até ocorrer o movimento dos molares superiores suficiente para alcançar os objetivos planejados.O movimento será realizado de acordo com cada caso a ser tratado.

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REIVINDICAÇÕES

1. Arco ortodôntico distalizador de molares composto por um fio de TMA de secção retangular .019 x .025`` com duas alças e dois helicóides com locais específicos no mesmo, caracterizado pelo fato de que as duas alças ficam entre os tubos acessórios dos primeiros molares superiores e os braquetes dos segundos premolares superiores, os dois helicóides ficam entre os braquetes dos caninos superiores e os braquetes dos incisivos laterais superiores.

2. Arco ortodôntico distalizador de molares de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as alças têm comprimento de 9mm, os helicóides diâmetro de 3mm ; cada alça é composta de três loops, sendo cada loop unido entre si.

3. Arco ortodôntico distalizador de molares de acordo com a reivindicação 1 e 2, caracterizado pelo fato de que o loop 1 têm altura no sentido gengival de 6mm e espessura de 3mm, o loop 2 têm altura no sentido oclusal de 8mm com espessura de 3mm; o loop 3 têm altura no sentido gengival de 6mm e espessura de 3mm.

4. Arco ortodôntico distalizador de molares de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as alças são ativadas um milímetro a mais do seu comprimento original de 9mm através de um alicate ortodôntico universal; a ativação das alças é feita no loop 2, e colocadas novamente em seus respectivos lugares no aparelho do paciente.

5. Arco ortodôntico distalizador de molares de acordo com as reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que as ativações são realizadas em quantidade suficiente até alcançarem os objetivos do tratamento do paciente.

6. Arco ortodôntico distalizador de molares de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que as ativações são feitas nas duas

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alças simultaneamente, de forma unilateral ou bilateral com diferentes quantidades de ativação para cada lado do aparelho.

7. Arco ortodôntico distalizador de molares de acordo com as reivindicações 5 e 6, caracterizado pelo fato de que a ativação do loop 2 aumenta o comprimento das alças em um milímetro, e exige sempre uma coordenação à cada ativação realizada.

8. Arco ortodôntico distalizador de molares caracterizado pelo fato de que um botão de Nance é instalado como dispositivo de ancoragem auxiliar na movimentação dos molares superiores para a distal; elásticos intrabucais de Classe II são utilizados; os elásticos de Classe II são colocados dos helicóides do arco ortodôntico distalizador de molares para o gancho do primeiro molar inferior.

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RESUMO

Patente de invenção: `` ARCO ORTODÔNTICO DISTALIZADOR DE MOLARES``.

Arco ortodôntico distalizador de molares confeccionado através de um fio de TMA de secção retangular .019 x .025`` contínuo com duas alças e dois helicóides localizados respectivamente entre os tubos acessórios dos primeiros molares superiores e os braquetes dos segundos premolares superiores e entre os braquetes dos caninos superiores e braquetes dos incisivos laterais superiores.

Referências

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