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n(z) = Ne mgz/k BT, 2. Na distribuição de Bose-Einstein, encontramos como peso estatístico (n i + ν i 1)! (ν i 1)!n i!

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(1)

1. Num potencial gravitacional, com gravidade constante g direcionado no sentido negativo do eixo z, calcule o n´umero m´edio de part´ıculas em fun¸c˜ao da altitude. Assuma que, quando a altitude z ´e igual a zero, o n´umero de part´ıculas ´e n(0) = N . Mostre que este n´umero ´e dado por

n(z) = N e−mgz/kBT,

que ´e a chamada f´ormula barom´etrica.

2. Na distribui¸c˜ao de Bose-Einstein, encontramos como peso estat´ıstico

P =Y

i

(ni+ νi− 1)!

(νi− 1)!ni!

Mostre que a distribui¸c˜ao mais prov´avel ´e

f (Ei) =

ni

νi− 1

= 1

eα+Ei/kBT − 1

3. Na distribui¸c˜ao de Fermi-Dirac, encontramos como peso estat´ıstico

P =Y

i

ni!

(νi− ni)!ni!

Mostre que a distribui¸c˜ao mais prov´avel ´e

f (Ei) =

ni

νi

= 1

eα+Ei/kBT + 1

4. Mostre que, quando a freq¨uˆencia ´e muito baixa, fixada a temperatura T , de tal modo que hν

kBT

 1

a lei de Planck se reduz `a lei de Rayleigh-Jeans.

5. Mostre que quando o termo do problema anterior ´e muito grande em compara¸c˜ao com a unidade, a lei de Planck se reduz `a express˜ao

u(ν, T ) = 8πν

2

c3 hνe

−hν/kBT

(2)

que j´a havia sido obtida por Wien (chamada de lei de Wien) por tentativa e erro.

6. Mostre que a densidade de energia da radia¸c˜ao em equil´ıbrio no interior da cavidade, `a temperatura T , dada pela integral

u(T ) = Z ∞

0

u(ν, T )dν

fornece, quando substituimos a lei de Planck para u(ν, T ), o resultado

u(T ) = σT4

onde σ = 8π

5k4 B

15c3h3. Vocˆe ir´a precisar da integral

Z ∞ 0 x3 ex− 1 = π4 15

(Observa¸c˜ao: esta lei j´a havia sido obtida por Stefan e Boltzmann por meios termodinˆamicos e o valor experimentalmente encontrado para σ havia sido σ = 7, 62 × 10−22 Jcm−3K−4.

Note que a lei de Planck nos permite obter teoricamente este valor em fun¸c˜ao das constantes kB, h e c e o valor encontrado concorda incrivelmente com o valor experimental medido.

Esta predi¸c˜ao pode ser considerada uma prova irrefut´avel da adequa¸c˜ao das considera¸c˜oes de Planck.)

7. Mostre, usando a lei de Planck, que, para uma dada temperatura T fixa, o m´aximo da densidade de energia se d´a para o valor

hνm´ax

kBT

= 2, 281

Use este resultado, juntamente com os valores experimentais de σ e c para obter o valor aproximado da constante de Boltzmann kB e da constante de Planck h. (Sugest˜ao: ir´a

aparecer uma equa¸c˜ao transcendental que deve ser resolvidade numericamente.)

8. Mostre que, para pequenos valores de T , o valor do calor espec´ıfico ficada dado por

cV = 3R

 kBT

2

e−hν/kBT

que tende para zero, quando T tende para zero. Da mesma forma, mostre que, para altas temperaturas cV → 3R.

(3)

9. Usando os valores das constantes que aparecem na express˜ao

aB =

h24πε 0

me2

´e chamado de raio de Bohr, calcule o valor do raio de Bohr em cent´ımetros. Este valor d´a uma id´eia do tamanho dos ´atomos.

10. Usando as regras de Wilson-Sommerfeld, fa¸ca os c´alculos associados ao oscilador harmˆonico bidimensional, com freq¨uˆencias νxe νy, em princ´ıpio distintas, e mostre que a energia fica

Enx,ny,nz = nxhνx+ nyhνy

Mostre que, quando as freq¨uˆencias s˜ao iguais a um mesmo valor ν0 a energia fica dada por

Enx,ny,nz = (nx+ ny) = hν0

e a degenerescˆencia pode ser calculada para cada valor de n como sendo 1

2n(n + 1)

11. Quando uma superf´ıcie ´e iluminada com luz de 780 nm de comprimento de onda, observa-se que a energia cin´etica m´axima dos el´etrons emitidos ´e de 0,37 eV. Qual a energia cin´etica m´axima se a superf´ıcie for iluminada com luz de 410 nm de comprimento de onda?

12. Calcule a modifica¸c˜ao do comprimento de onda de f´otons espalhados por el´etrons a θ = 60◦. 13. Quando h´a espalhamento de f´otons pelos el´etrons do carbono, a varia¸c˜ao de comprimento de

onda onda, sob certo ˆangulo, ´e de 0,33 pm. Calcule o ˆangulo de espalhamento.

14. O comprimento de onda dos f´otons no efeito Compton ´e medido para θ = 135◦. Se ∆λ λ for de 2,3%, qual o comprimento de onda dos f´otons incidentes?

15. Compton usou f´otons com comprimentos de onda de 0,0711 nm. (a) Qual a energia desses f´otons?

(b) Qual o comprimento de onda do f´oton espalhado a θ = 180◦? (c) Qual a energia dos f´otons refletidos sob esse ˆangulo?

16. Para os f´otons usados por Compton (veja o problema anterior), calcule o momento do f´oton incidente e o momento do f´oton espalhado sob o ˆangulo de 180◦. Use a conserva¸ao do

momento para determinar o momento de recuo do el´etron nesse caso.

17. Quantas colis˜oes frontais no espalhamento Compton s˜ao necess´arias para duplicar o compri-mento de onda de um f´oton com o comprimento de onda incicial de 200 pm?

(4)

18. Um pr´oton se desloca com v = 0, 003c, onde c ´e a velocidade da luz. Calcule o comprimento de onda de de Broglie envolvido.

19. A distˆancia entre os ´ıons Li+ e C`em um cristal de LiC` ´e de 0,257 nm. Calcule a energia

dos el´etrons com o comprimento de onda igual a esse espa¸camento.

20. Imagine um corpo esf´erico de 4 g de massa se deslocando a 100 m/s. Qual o tamanho necess´ario da abertura para o corpo exibir os efeitos de difra¸c˜ao? Mostre que nenhum corpo seria pequeno o suficiente para passar por tal abertura.

21. Um nˆeutron possui 10 MeV de energia cin´etica. Qual a dimens˜ao do obst´aculo capaz de proporcionar efeitos de difra¸c˜ao do nˆeutron? O que poderia servir de alvo, com esse tamanho, para demostrar a natureza ondulat´oria dos nˆeutrons de 10 MeV?

22. Qual o comprimento de onda de de Broglie de um el´etron cuja energia cin´etica ´e de 200 eV? Que alvos poderiam ser usados para demonstrar a natureza ondulat´oria de tal el´etron? 23. O diˆametro da pupila da vista humana sob certas condi¸c˜oes ´e cerca de 5 mm. ( ´E poss´ıvel

uma varia¸c˜ao de 1 mm a 8 mm). Calcule a intensidade da luz de 600 nm de comprimento de onda de forma que um f´oton por segundo atravesse a pupila.

24. Um lˆampada incadescente de 90 W irradia uniformemente em todas as dire¸c˜oes. (a) Calcule a intensidade da luz a 1,5 m de distˆancia.

(b) Considerando que o comprimento de onda da luz ´e de 650 nm, calcule o n´umero de f´otons por segundo que atingem uma superf´ıcie de 1 cm2de ´area, orientada perpendicularmente

aos raios luminosos da fonte.

25. Numa experiˆencia, observa-se que quando se faz incidir luz com comprimento de onda λ1

sobre o catodo de um tubo fotoel´etrico a energia cin´etica m´axima dos el´etrons emitidos ´e de 1,8 eV. Se o comprimento de onda for reduzido a λ1

2 , a energia cin´etica m´axima dos el´etrons emitidos ser´a de 5,5 eV. Calcule a fun¸c˜ao trabalho φ do material do catodo.

26. Um f´oton de energia E sofre o espalhamento Compton, sendo θ o ˆangulo envolvido. Mostre que a energia E0 do f´oton espalhado ´e determinada por

E0= E

(E/mec2) (1 − cos θ) + 1

27. Quando uma superf´ıcie ´e iluminada com luz com comprimento de onda λ, a energia cin´etica m´axima dos el´etrons emitidos ´e 1,2 eV. Se for usado o comprimento de onda λ0 = 0, 8λ, a energia cin´etica m´axima dos el´etrons ´e 1,76 eV. Para o comprimento de onda λ0 = 0, 6λ, a

(5)

energia cin´etica m´axima dos el´etrons emitidos ´e 2,676 eV. Determine a fun¸c˜ao trabalho da superf´ıcie e o comprimento de onda λ.

28. Um laser a Ti-Sa (titˆanio-safira) tem um comprimento de onda de 850 nm e produz 100 milh˜oes de pulsos de luz por segundo. Cada pulso tem uma dura¸c˜ao de 125 femto-segundos (1 fs= 10−15 s) e cont´em 5 × 109 otons. Qual a potˆencia m´edia produzida pelo laser?

29. Este problema trata da estimativa do retardo no tempo (classicamente esperado, mas n˜ao observado) no efeito fotoel´etrico. Seja 0,01 W/m2a intensidade da radia¸ao incidente.

(a) Se a ´area do ´atomo for 0,01 nm2, calcule a energia que incide no ´atomo por segundo.

(b) Se a fun¸c˜ao trabalho for de 2 eV, quanto tempo seria necess´ario, no modelo cl´assico, para um ´atomo receber essa energia?

30. Um laser usado para soldar retinas descoladas emite luz com comprimento de onda igual a 652 nm atrav´es de pulsos que duram 20,0 nm. A potˆencia m´edia durante cada pulso ´e igual a 0,600 W.

(a) Qual ´e a energia de cada pulso em joules? E em el´etron-volts? (b) Qual ´e o comprimento de onda do f´oton?

(c) Quantos f´otons s˜ao emitidos em cada pulso?

31. O comprimento de onda predominante da luz emitida por uma lˆampada ultravioleta ´e 248 nm. Sabendo que a potˆencia total emitida para esse comprimento de onda ´e igual a 12,0 W, quantos f´otons s˜ao emitidos a cada segundo?

32. O comprimento de onda de corte para o efeito fotoel´etrico em uma superf´ıcie de tungstˆenio ´e igual a 272 nm. Calcule a energia cin´etica m´axima dos el´etrons emitidos por essa superf´ıcie de tungstˆenio quando ela ´e iluminada por uma radia¸c˜ao ultravioleta com freq¨uˆencia igual a 1,45×1015Hz. Expressa a resposta em el´etron-volts.

33. (a) No efeito fotoel´etrico, qual ´e a rela¸c˜ao entre a freq¨uˆencia de corte ν0e a fun¸c˜ao trabalho

Φ?

(b) O comprimento de onda de corte para emiss˜ao de fotoel´etrons de uma superf´ıcie met´alica ´

e igual a 372 nm. Qual ´e a fun¸c˜ao trabalho para essa superf´ıcie em eV?

34. Calcule o maior e o menor comprimento de onda da s´erie de Lyman e da s´erie de Paschen para o ´atomo de hidrogˆenio. Em que regi˜ao do espectro eletromagn´etico cada s´erie se encontra? 35. Uma part´ıcula alfa de 4,78 MeV oriunda da desintegra¸c˜ao do226Ra colide frontalmente com

(6)

(a) Qual ´e a menor distˆancia entre uma part´ıcula alfa e o centro desse n´ucleo? Suponha que o n´ucleo de urˆanio permane¸ca em repouso e que essa menor distˆancia seja muito maior do que o raio do n´ucleo de urˆanio.

(b) Qual ´e a for¸ca sobre a part´ıcula alfa no instante em que ela est´a mais pr´oxima do n´ucleo de urˆanio.

36. Um ´atomo de hidrogˆenio inicialmente no n´ıvel fundamental absorve um f´oton que o excita para o n´ıvel n = 4. Determine o comprimento de onda e a freq¨uˆencia do f´oton.

37. (a) Qual ´e o momento angular L do el´etron no ´atomo de hidrogˆenio, em rela¸c˜ao a uma origem no n´ucleo, quando o ´atomo est´a em seu n´ıvel de energia mais baixo?

(b) Repita o item (a) para o n´ıvel fundamental do He+. Compare o resultado com o obtido

do item (a).

38. De acordo com o modelo de Bohr (supondo o n´ucleo em repouso), a constante de Rydberg R ´e igual a me4/8ε2

0h3c.

a Calcule R em m−1 e compare com o valor experimental.

b Calcule a energia (em el´etron-volts) de um f´oton cujo comprimento de onda ´e igual a R−1. (Essa grandeza ´e chamada de energia de Rydberg.)

c Para considerar o movimento do n´ucleo, troque a massa do el´etron m pela massa redu-zida mr para o ´atomo de hidrogˆenio e repita os itens (a) e (b).

39. O comprimento de onda vis´ıvel mais curto ´e aproximadamente igual a 400 nm. Qual ´e a temperatura de um corpo negro ideal cuja emitˆancia espectral tenha um pico para esse comprimento de onda?

40. Determine λm, o comprimento de onda do pico da distribui¸c˜ao de Planck e a freq¨uˆencia

correspondente para as seguintes temperaturas:

(a) 3,00 K (b) 300 K (c) 3000 K

41. Um corpo negro ideal irradia com uma intensidade total I = 6, 94 MW/m2. Para qual comprimento de onda ocorre o pico da emitˆancia espectral I(λ)?

42. Um ´atomo de massa m emite um f´oton de comprimento de onda λ. (a) Qual ´e a velocidade de recuo do ´atomo?

(7)

(b) Qual ´e a energia cin´etica K do ´atomo que recua?

(c) Calcule a raz˜ao K/E, onde E ´e a energia do f´oton emitido. Quando essa raz˜ao ´e muito menor do que um, o recuo do ´atomo pode ser desprezado no processo de emiss˜ao. O recuo do ´atomo ´e mais importante para pequenas ou para grandes massas atˆomicas? Para comprimentos de onda longos ou curtos?

(d) Calcule K (em el´etron-volts) e K/E para o ´atomo de hidrogˆenio (massa 1, 67×10−27kg)

que emite um f´ton ultravioleta com energia de 10,2 eV. O recuo ´e um fator importante nessa emiss˜ao?

43. Um sat´elite de 20,0 kg gira em torno da Terra uma vez a cada 2,00 h numa ´orbita com raio igual a 8060 km.

(a) Supondo que o momento angular de Bohr (L = n~) se aplique para um sat´elite do mesmo modo que para um el´etron no ´atomo de hidrogˆenio, calcule o n´umero quˆantico n da ´orbita do sat´elite.

(b) Usando o resultado do momento angular de Bohr e a lei de Newton da gravita¸c˜ao, mostre que o raio de um sat´elite em ´orbita da Terra ´e diretamente proporcional ao quadrado do n´umero quˆantico r = kn2, onde k ´e a constante de proporcionalidade.

(c) Usando o resultado do item (b) determine a distˆancia entre a ´orbita do sat´elite neste problema e a ´orbita adjacente “permitida”. (Calcule um valor num´erico).

(d) Comente a possibilidade da observa¸c˜ao da distˆancia entre duas ´orbitas adjacentes. (e) As ´orbitas calculadas quanticamente concordam com as ´orbitas calculadas classicamente

para esse sat´elite? Qual ´e o m´etodo “correto” para o c´alculo das ´orbitas?

44. (a) Deduza uma express˜ao para o deslocamento total do comprimento de onda de um f´oton que sofreu dois sucessivos espalhamentos Compton produzidos por el´etrons inicialmente em repouso. Na primeira colis˜ao o ˆangulo de espalhamento do f´oton ´e igual a θ1 e na

segunda ´e θ2.

(b) Geralmente, quando ocorrem dois espalhamento sucessivos com ˆangulos iguais a θ/2, o resultado ´e o mesmo que ocorreria para um ´unico espalhamento com ˆangulo igual a θ? Caso sua resposta seja negativa, existem valores espec´ıficos de θ, al´em de θ = 0◦, para os quais os deslocamentos totais sejam os mesmos?

(c) Use o resultado do item (a) para calcular o deslocamento total do comprimento de onda de um f´oton que sofreu dois sucessivos espalhamentos Compton de 30◦ cada. Expresse sua resposta em termos de h/mc.

(d) Qual ´e o deslocamento do comprimento de onda produzido por um ´unico espalhamento de 60,0◦? Compare sua resposta com o resultado encontrado no item (c).

(8)

45. Um f´oton de raio X ´e espalhado por um el´etron (massa m) em repouso. O comprimento de onda do f´oton espalhado ´e λ0 e a velocidade final do el´etron ´e igual a v.

(a) Qual era o comprimento de onda inicial do f´oton? Expresse sua resposta em termos de λ0, v e m. (Dica: Use a express˜ao relativ´ıstica para a energia cin´etica do el´etron.) (b) Atrav´es de qual ˆangulo φ o f´oton ´e espalhado? Expresse sua resposta em termos de λ,

λ0 e m.

(c) Avalie seus resultados dos itens (a) e (b) para um comprmento de onda do f´oton esplhado igual a 5,10×10−3 nm e para uma velocidade final do el´etron igual a 1,80×108 m/s.

Forne¸ca φ em graus.

46. (a) Escreva a lei de distribui¸c˜ao de Planck em termos da freq¨uˆencia ν em vez do comprimento de onda λ para obter I(ν).

(b) Mostre que Z ∞ 0 I(λ)dλ = 2π 5k4 15c2h3T 4

onde I(λ) ´e a f´ormula da distribui¸c˜ao de Planck

I(λ) = 2πhc

2

λ5 ehc/λkBT − 1

(Dica: Troque a vari´avel de integra¸c˜ao de λ para ν.) Vocˆe precisar´a usar a seguinte integral obtida em tabelas:

Z ∞ 0 x3 eαx− 1dx = 1 240  2π α 4

(c) O resultado do item (b) ´e I, que possui a forma da lei de Stefan-Boltzmann, I = σT4.

Calcule a constante obtida no item (b) para mostrar que σ possui valor dado σ = 5, 6705 × 10−8 W/m2·K4.

47. Uma grande cavidade com um orif´ıcio muito pequeno mantida a uma temperatura T constitui uma boa aproxima¸c˜ao de um corpo negro ideal. A radia¸c˜ao s´o pode entrar ou sair da cavidade atrav´es do orif´ıcio. A cavidade ´e um absorvedor perfeito, uma vez que a radia¸c˜ao que incide sobre o orif´ıcio fica presa no interior da cavidade. Uma cavidade desse tipo est´a a 200◦ C e possui um orif´ıcio com ´area igual a 4,00 mm2. Qual ´e o tempo necess´ario para que essa

cavidade irradie 100 J de energia atrav´es do orif´ıcio?

(9)

Para tais el´etrons a rela¸c˜ao λ = h/p continua v´alida, por´em devemos usar a express˜ao relativ´ıstica para o momento linear, p = mv/p1 − v2/c2.

(a) Mostre que a velocidade de um el´eron que possui um comprimento de onda de De Broglie λ ´e dada por

v =q c 1 + mcλh 2

(b) A grandeza h/mc ´e igual a 2, 426 × 10−12m, tamb´em chamado de comprimento de onda de Compton. Se λ ´e pequeno em compara¸c˜ao com h/mc, o denominador da express˜ao encontrada no item (a) ´e aproximadamente igual a 1 e a velocidade ´e aproximadamente igual a c. Nesse caso, ´e conveniente escrever v = (1 − ∆)c e expressar a velocidade do el´etron em termos de ∆ em vez de v. Encontre uma express˜ao para ∆ v´alida quando λ  h/mc. (Dica: Use a s´erie binomial (1 + z)n= 1 + nz + n(n − 1)z2/2 + . . ., v´alida

para |z| < 1.)

(c) Qual deve ser a velocidade de um el´etron para que seu comprimento de onda de De Broglie seja igual a 1, 00×10−15m, compar´avel com o diˆametro de um pr´oton? Expresse sua resposta na forma v = (1 − ∆)c, dizendo quanto vale ∆.

49. Para part´ıculas relativ´ısticas, a rela¸c˜ao λ = h/p continua v´alida, por´em o m´odulo do momento linear p ´e relacionado com a energia E dada pela equa¸c˜ao: E2= (pc)2+ (mc2)2. A energia

cin´etica ´e dada por K = E − mc2.

(a) Mostre que o comprimento de onda de De Broglie para uma part´ıcula com energia cin´etica K e massa de repouso m ´e dado por

λ = hc

pK(K + 2mc2)

(b) Encontre express˜oes aproximadas para λ em fun¸c˜ao de K nos casos especiais i. K  mc2 (limite n˜ao-relativ´ıstico) e

ii. K  mc2 (limite extremamente relativ´ıstico).

(c) Calcule o comprimento de onda de De Broglie para um pr´oton com energia cin´etica igual a 7,00 GeV.

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