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Deliberação do Conselho da Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo nº 09, de 6 de agosto de 2015.

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Deliberação do Conselho da Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo nº 09, de 6 de agosto de 2015.

(Publicada no DOE de 13 de agosto de 2015, Caderno Executivo - Seção I, pg. 60)

“Institui os Programas Pró-Livro, Pró-Software e Pró-Hardware no âmbito da Defensoria Pública do Estado de São Paulo”

O Conselho da Escola da Defensoria Pública do Estado, no uso de suas

atribuições legais,

Considerando a competência prevista no artigo 13, VII, do Regimento Interno da

EDEPE, Ato da Defensoria Pública-Geral de 07/11/2006;

Considerando o disposto no art. 58, incisos I e II, da Lei Complementar Estadual nº

988, de 09 de janeiro de 2.006, e no art. 2º, parágrafo único, da Lei Estadual nº 12.793, de 04 de janeiro de 2.008;

Considerando a atribuição disposta no art. 58, inciso VII, da Lei Complementar

Estadual nº. 988 de janeiro de 2006, que determina a competência desta Escola em promover rápida e constante atualização dos membros da Defensoria Pública do Estado em matéria legal, doutrinária e jurisprudencial de interesse dos serviços;

Considerando a necessidade do aprimoramento técnico e científico dos quadros da

Defensoria Pública;

Considerando as atividades da Escola da Defensoria Pública do Estado de São

Paulo, voltadas ao aperfeiçoamento profissional, viabilizadas pela introdução de técnicas e instrumentos modernos, principalmente de informática;

Considerando a indispensabilidade da informática e a necessidade de disponibilizar

aos Defensores Públicos do Estado instrumentos de trabalho atualizados e condizentes com o exercício de suas funções;

Considerando o amplo reconhecimento pela Procuradoria Geral do Estado de São

Paulo, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e o Ministério Público do Estado de São Paulo da importância de equipamentos de informática para o aperfeiçoamento profissional e técnico de seus membros;

Considerando a necessidade de alterações procedimentais para aperfeiçoar o

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DELIBERA:

Artigo 1º - Ficam instituídos os seguintes programas de capacitação, por meio de reembolso, no âmbito da Escola da Defensoria Pública do Estado:

I – pró-livro, II - pró-software; III – pró-hardware.

§1º. Os Defensores Públicos terão acesso aos programas indicados nos inc. I, II e III, sendo que o valor total dos reembolsos em conjunto para cada exercício financeiro não poderá ultrapassar a importância correspondente a R$ 4.000,00 (quatro mil reais). §2º. Os Servidores Públicos terão acesso ao programa indicado no inc. I, sendo que o valor total do reembolso, em cada exercício financeiro, não poderá ultrapassar a importância de R$ 800,00 (oitocentos reais).

Artigo 2º - Não será concedido auxílio financeiro:

I – a Defensor ou Servidor Público afastado da carreira para cuidar de interesse particular, para ocupar cargo fora da Defensoria Pública ou para frequentar curso no exterior;

II – em relação a itens já reembolsados, exceto no caso de obra ou software que vier a apresentar atualizações, o que deverá ser justificado, nos termos do art. 13, inc. VI; III – itens objetivamente destinados à preparação para concursos públicos e obras totalmente formatadas em modelo de perguntas e respostas;

IV – obras de conteúdo jurídico especializado estranho ao campo de atuação da

Defensoria Pública, especialmente de Direito Trabalhista, ressalvada a

excepcionalidade prevista pelo artigo 5º, parágrafo único; V – audiolivros, exceto para pessoa com deficiência visual;

Parágrafo único - A obra será considerada preparatória para concursos por meio da análise de seu título, podendo o interessado, para demonstração de que não se trata de produto destinado para preparação para concursos públicos, apresentar cópia da

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ficha técnica do livro ou pesquisa ISBN, com demonstração do título oficial da publicação.

Art. 3º. Os valores recebidos através dos programas de capacitação do art. 1º deverão ser devolvidos, com correção monetária, caso o requerente:

I - seja demitido ou exonerado a pedido do cargo que ocupa, nos seguintes prazos: a) antes de completado 3 (três) anos do recebimento do reembolso, no âmbito do

programa “pró-hardware”;

b) antes de completado 1 (um) ano do recebimento do reembolso, no âmbito dos programas “pró-livro” e “pró-software”.

II - se aposente em até 1 (um) ano, contado da data do recebimento do reembolso, no âmbito do programa “pro-hardware.

Parágrafo único – A devolução dos valores recebidos não será aplicada ao beneficiário que vier a ser nomeado para outro cargo dos quadros da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

Do Pró-Livro

Art.4º – A Escola da Defensoria Pública do Estado concederá, na medida dos recursos disponíveis, auxílio financeiro, parcial ou integral, para aquisições de livros nacionais ou estrangeiros, físicos, digitais ou livro-aula, assinatura de revistas ou banco de jurisprudência, feitas pelos Defensores Públicos Estaduais ou pelos Servidores Públicos da Defensoria Pública, com vistas a seu aperfeiçoamento intelectual e profissional.

Artigo 5º - O reembolso abrangerá:

I - Ao quadro de Servidores, as matérias afetas as suas funções, entre as quais: a) Administração e Gestão Pública;

b) Ciências Contábeis e Finanças;

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d) Direito; e) Informática;

f) Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais (Libras); g) Psicologia;

h) Serviço Social; i) Ciências Sociais; j) Educação; k) Filosofia;

l) Mediação, Conciliação e outros métodos consensuais de resolução de conflitos. II – Aos Defensores Públicos o reembolso abrangerá a aquisição de livros em matérias jurídicas ou relativas à atuação interdisciplinar da Defensoria Pública do Estado, nas seguintes disciplinas:

a) Filosofia; b) Psicologia; c) Sociologia;

d) Mediação, Conciliação e outros métodos consensuais de resolução de conflitos; e) Criminologia;

f) Arquitetura e Urbanismo; g) Serviço Social;

h) Educação;

i) Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Parágrafo único – Em qualquer caso, será permitido o reembolso referente a itens de outras disciplinas ou matérias, desde que guardem pertinência temática com as atribuições do requerente, o que deverá ser justificado no pedido.

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Art.6º – A Escola da Defensoria Pública do Estado concederá, na medida dos recursos disponíveis, auxílio financeiro, parcial ou integral, para aquisições de aplicativos de informática, com vistas ao aperfeiçoamento profissional e atualização técnica.

Art. 7º - O reembolso somente poderá ser autorizado para utilização em hardware adquirido por meio deste regulamento, notebooks funcionais ou desktops pertencentes à Defensoria Pública.

Parágrafo único – O custeio de software destinado a utilização em notebook ou desktop pertencentes à Defensoria Pública dependerá de expressa anuência da Coordenaria da Tecnologia da Informação – CTI, acerca da possibilidade de instalação do produto nos referidos equipamentos.

Pró-Hardware

Art.8º – A Escola da Defensoria Pública do Estado concederá, na medida dos recursos disponíveis, auxílio financeiro, parcial ou integral, para aquisições de equipamentos de informática portáteis nas seguintes categorias:

I – Categoria 1: computadores portáteis do tipo notebook, netbook ou ultrabook; II – Categoria 2: tablets.

Art. 9º - O Defensor Público poderá adquirir até dois equipamentos de informática portáteis, de categorias distintas, em estabelecimentos comerciais nacionais, com vistas ao aperfeiçoamento profissional, atualização técnica e agilização no desempenho de suas tarefas.

§1º. Todos os equipamentos de informática deverão ser adquiridos no mesmo exercício financeiro.

§2º. Observado o limite estabelecido no art. 1º, §1º, desta Deliberação, o reembolso de que trata este artigo poderá abranger:

I – o sistema operacional do equipamento de informática, programas de edição de textos, planilhas, apresentações e outros similares, desde que pré-instalados e

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discriminados na nota ou cupom fiscal de compra do equipamento portátil de informática;

II - a garantia estendida do produto, adquirida até a data do pedido de reembolso; III – o prêmio de seguro contra furto, roubo e extravio do produto, contratado até a data do pedido de reembolso.

§3º. O limite previsto no art. 1º, §1º, desta deliberação será aplicado ainda que o interessado tenha adquirido equipamento de valor superior.

§ 4º. Após 5 (cinco) anos, contados da aquisição do último equipamento, independente da categoria, o Defensor Público poderá solicitar novo reembolso, nos termos deste programa.

Art. 10 - Os equipamentos eletrônicos adquiridos por meio deste programa não terão suporte pela Coordenadoria de Tecnologia de Informação - CTI

Art. 11 - Caso o Defensor Público tenha em sua posse equipamento de informática da Defensoria Pública, deverá devolvê-lo para a Instituição quando do primeiro pedido de reembolso pela aquisição de equipamento de informática.

Do Procedimento

Art. 12 - Os pedidos de auxílio financeiro de que trata esta deliberação deverão ser encaminhados à Escola da Defensoria Pública do Estado, acompanhados dos seguintes documentos:

I – requerimento do(a) interessado(a), segundo modelo a ser adotado pela Escola da Defensoria Pública do Estado;

II – relação das obras adquiridas, constando título completo, autor, editora, edição e valor pago;

III – relação do(s) software(s) adquirido(s);

IV - relação dos equipamentos de informática portáteis adquiridos, constando a categoria, marca, modelo, número de série do equipamento e o valor pago;

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V – notas ou cupons fiscais, originais ou cópias, emitidos em nome do requerente, devidamente quitados, contendo a discriminação dos itens adquiridos e o respectivo valor;

VI - indicação da atualização ocorrida, na hipótese da exceção prevista no artigo 2º, inciso II, desta deliberação, quando se tratar de pedido de reembolso de livro ou software que tenha sido deferido;

VII – declaração de efetivo exercício;

VIII – justificativa da aquisição dos itens, quando necessário;

IX – declaração emitida pela Coordenadoria de Tecnologia de Informação - CTI de que o interessado não dispõe de computador portátil institucional ou que já o devolveu, no caso de pedido de reembolso pela aquisição de equipamento de informática;

X - termo de compromisso de devolução das quantias recebidas, com correção monetária, nos termos do artigo 3º, desta Deliberação.

Parágrafo único - Somente serão admitidos comprovantes de despesas emitidos no exercício financeiro a que se refere o pedido, observado, em qualquer caso, o disposto no artigo 17 desta Deliberação.

Art. 13 - Os pedidos serão processados no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 14 - Os pedidos serão apreciados pelo Diretor da Escola da Defensoria Pública do Estado, que, após aprová-los, autorizará os respectivos pagamentos.

Parágrafo único – Na apreciação dos pedidos serão observados os seguintes critérios: I – absoluta igualdade entre os requerentes;

II – ordem de recebimento do pedido na Escola da Defensoria Pública do Estado, desde que atendidos os requisitos desta deliberação;

III – a existência de créditos para esses programas no orçamento do respectivo exercício.

Art. 15 - Deverá ser publicada no Diário Oficial, anualmente, a relação de beneficiados, incluindo a totalidade dos valores pagos.

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Art. 16 - O pagamento da ajuda financeira deferida será efetuado pela Escola da Defensoria Pública do Estado por ordem de pagamento à agência bancária na qual o requerente mantém conta corrente funcional.

Art. 17 – Em cada exercício financeiro a EDEPE fixará e informará a data limite para o protocolo de pedidos com base no presente regulamento.

Art. 18 - Esta deliberação entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Deliberação do Conselho da Escola da Defensoria Pública do Estado nº 03, de 12 de julho de 2012.

Disposições Transitórias

Artigo 1º – Os valores previstos no artigo 1º, desta Deliberação, durante o exercício de 2015, serão de:

I - R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) para Defensores Públicos; II – R$ 700,00 (setecentos reais) para Servidores Públicos.

Parágrafo único – Cada interessado poderá pedir reembolso até o limite do valor por ele não utilizado dos programas pró-livro e pró-software.

Referências

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