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REDE SOCIAL L DO CONCELHO DE BRAGANÇA Parte III.7: Protecção Social e Acção Sociall

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Parte

3.7

protecção social E Acção social

O artigo 63º da Constituição da República Portuguesa estabelece que “(…) incumbe ao Estado organizar, coordenar e subsidiar um Sistema de Segurança Social unificado, descentralizado e participado (…), com vista à protecção social dos cidadãos (…) na doença, velhice, invalidez, viuvez e orfandade, bem como no desemprego e em todas as outras situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho.” (In Constituição da República portuguesa)

A Protecção Social é realizada através dos Regimes de Segurança Social e da

Acção Social. Pensionistas

O concelho de Bragança, à semelhança dos restantes concelhos do distrito, tem assistido nas últimas décadas, a um crescente envelhecimento da população, o que tem implicações óbvias sobre a evolução actual e futura do número de pensionistas na velhice. No concelho de Bragança tem-se verificado, ao longo dos anos, um aumento significativo do número de pensionistas o que é bem ilustrado pelo gráfico n.º 1, pela análise do qual podemos verificar que, de 1991 a 2005 houve uma significativo aumento de pessoas a beneficiar deste tipo de prestação. Neste espaço de tempo, o número de pensionistas aumentou em 3.031 indivíduos, embora de 2003 ao 2005 tinha ocorrido um ligeiro decréscimo.

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Gráfico n.º 1: Evolução do número de pensionistas no concelho de Bragança 1991-2005. 7340 8912 10390 10371 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 1991 2001 2003 2005

Evolução do N.º de Pensionistas no concelho de Bragança 1991-2005

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística, Junho/2006

O quadro n.º 1 mostra-nos que, em 2005, existem 10.371 beneficiários activos de pensões de Invalidez, Velhice e Sobrevivência, o que corresponde a 29,8% do total da população residente no concelho.

Quadro n.º 1: Pensionista activos residentes no concelho de Bragança em 2005, por regime de segurança social e por sexo.

Tipos de Prestação Regimes da Segurança

Social

Invalidez Velhice Sobrevivência Total

Regime Geral 979 4.506 1.380 6.865

Regime Regulamentar Rural 107 2.161 797 3.065

Regime de Pensão Social 251 91 28 370

Regime Rural Transitório 15 50 6 71

Total 1.352 6.808 2.211 10.371

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística, Junho/2006

O gráfico seguinte mostra-nos a distribuição dos pensionistas activos residentes no concelho de Bragança por Regime de Segurança Social e por Tipo de Pensão.

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Gráfico n.º 2: Pensionistas activos no concelho de Bragança, por regime de segurança social (2005). 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000

Pensionistas Activos no Concelho de Bragança em 2005, por regim e da segurança social

Regime Geral 979 4506 1380

Regime Regulamentar Rural 107 2161 797

Regime de Pensão Social 251 91 28

Regime Rural Transitório 15 50 6

Invalidez Velhice Sobrevivência

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística, Junho/2006

Pela análise do mesmo verificamos que a maioria dos pensionistas por invalidez é oriunda do Regime Geral, sendo imediatamente seguidos pelos pensionistas oriundos do Regime de Pensão Social. A Pensão de Invalidez abrange os beneficiários que, antes de atingirem as condições de atribuição da Pensão de Velhice, se encontram em situação de Invalidez, quer seja por motivo de doença ou acidente, e que por essa razão ficam definitivamente incapacitados para o trabalho.

A pensão de velhice é aquela cujo principal objectivo é proteger o beneficiário em situação de velhice (65 anos para homens e mulheres), substituindo as retribuições do trabalho.

A pensão de sobrevivência tem como objectivo proteger a família do beneficiário por morte deste.

O mesmo gráfico mostra-nos que, como relativamente aos pensionistas por Invalidez, a maioria dos pensionistas por Velhice são oriundos do Regime Geral, sendo o Regime Regulamentar Geral o segundo mais representado, repetindo-se esta situação relativamente aos titulares de Pensões de Sobrevivência.

Uma situação comum a todos os tipos de pensão é o facto de o número de pensionistas mulheres ser sempre superior ao número dos pensionistas homens, com

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excepção da pensão por invalidez nos Regimes Rural Transitório, Pensão Social e Regulamentar Geral.

Partindo da análise do gráfico e quadro seguintes, podemos constatar que os pensionistas por Velhice são aqueles com um peso mais significativo no universo dos pensionistas, seguidos dos titulares de pensões de Sobrevivência e, por último, os titulares de Pensões de Invalidez.

Quadro n.º 2: N.º de Pensionistas Activos por Invalidez, Velhice e Sobrevivência no concelho de Bragança e respectiva percentagem relativamente à totalidade dos pensionistas, em 2005.

Invalidez Velhice Sobrevivência Total

Total % Total % Total % Total %

1.352 13 6.808 65,7 2.211 21,3 10.371 29,8

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Gráfico n.º 3: Pensionistas activos residentes no concelho de Bragança (2005).

1352 6808 2211 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

Invalidez Velhice Sobrevivência

Pensionistas Activos Residentes no concelho de Bragança em 2005

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

O gráfico n.º 4 mostra-nos os montantes processados aos pensionistas activos residentes e no concelho de Bragança e, desde logo, ressaltam as barras correspondentes aos montantes processados nas pensões de velhice nos regimes Geral e Regulamentar Rural, com 15.584.038,09 € e 6.800.712,94 €, respectivamente.

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Gráfico n.º 4: Montante processado aos pensionistas activos residentes no concelho de Bragança (2005). 0,00 € 2.000.000,00 € 4.000.000,00 € 6.000.000,00 € 8.000.000,00 € 10.000.000,00 € 12.000.000,00 € 14.000.000,00 € 16.000.000,00 €

MONTANTE PROCESSADO AOS PENSIONISTAS ACTIVOS RESIDENTES NO CONCELHO DE BRAGANÇA - 2005 Invalidez 3.189.965,93 € 332.842,02 € 733.391,82 € 48.208,78 € Velhice 15.584.038,09 6.800.712,94 € 266.917,47 € 168.291,94 € Sobrevivência 2.667.494,86 € 1.404.582,96 € 22.073,68 € 9.988,36 € Regime Geral Regime Regulamentar Rural Regime de Pensão Social Regime Rural Transitório

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Desemprego

A protecção no desemprego é realizada pela atribuição das seguintes prestações:

ƒ - Subsídio de Desemprego;

- Subsídio Social de Desemprego, inicial ou subsequente ao Subsídio de Desemprego;

- Subsídio de Desemprego Parcial.

Estas prestações destinam-se a, por um lado, compensar o beneficiário da falta de remuneração ou de redução determinada pela aceitação de trabalho a tempo parcial e, por outro lado, promover a criação de emprego.

No ano de 2005, no concelho de Bragança, foram deferidas 588 Prestações Iniciais de Desemprego. Destas 494 eram referentes ao Subsídio de Desemprego e apenas 94 eram referentes ao Subsídio Social de Desemprego (gráfico n.º 5). A diferença fundamental destes dois tipos de Subsídio encontra-se ao nível do Prazo de Garantia a que cada uma delas obriga, sendo que, o Subsídio de Desemprego obriga a um Prazo de Garantia mínimo de 270 dias, e o Subsídio Social de Desemprego obriga apenas a um Prazo de Garantia que se situe entre os 180 dias e os 270 dias.

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Gráfico n.º 5: Prestações inicias de desemprego deferidas, por tipo de beneficiário (2005).

Prestações Iniciais de Desem prego Deferidas em 2005, por tipo de beneficiário 494 94 Subsídio de Desemprego Subsídio Social de Desemprego

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

No que diz respeito à distribuição, quer do Subsídio de Desemprego, quer do Subsídio Social de desemprego ou mesmo do Subsídio Social de Desemprego Subsequente, por sexo e escalões etários, verificamos pela análise dos gráficos n.os 6, 7 e 8 que, nos três

tipos de prestações predomina o sexo feminino em quase todos os escalões etários, de modo mais

Gráfico n.º 6: Beneficiários com subsídio de desemprego, por sexo e escalão etário (2005).

46 134 130 73 48 35 33 19 18 3 40 59 71 48 47 41 43 42 32 3 0 20 40 60 80 100 120 140 Feminino Masculino Subsídio Desemprego

Beneficiários com Subsídio de Desem prego em 2005, por sexo e escalão etário

20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 >= 65

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

significativo, no Subsídio de Desemprego, as idades situadas entre os 25 e os 34 anos; no Subsídio Social de Desemprego, as idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos; e no

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Subsídio Social de Desemprego Subsequente, as idades compreendidas entre os 25 e os 39 anos.

Gráfico n.º 7: Beneficiários com subsídio social de desemprego, por sexo e escalão etário (2005).

28 24 19 10 5 11 8 11 4 0 1415 7 8 5 3 10 7 8 0 0 5 10 15 20 25 30 Feminino Masculino

Subsídio Social de Desemprego

Beneficiários com Subsídio Social de Desem prego em 2005, por sexo e escalão etário

20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 >= 65

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

No que se refere ao desemprego masculino este é mais significativo nos escalões com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos, no Subsídio de Desemprego; nos escalões com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos, no Subsídio Social de Desemprego; e no escalão com idades compreendidas entre os 25 e os 29 anos, no Subsídio Social de Desemprego Subsequente.

Gráfico n.º 8: Beneficiários com subsídios social de desemprego subsequente, por sexo e escalão etário (2005). 8 34 30 17 11 12 3 3 4 3 5 17 9 8 8 8 5 6 6 3 0 5 10 15 20 25 30 35 Feminino Masculino

Subsídio Social de Desemprego Subsequente

Beneficiários com Subsídio Social de Desem prego Subsequente em 2005, por sexo e escalão etário 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 >= 65

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No que respeita aos montantes relativos às prestações de desemprego, foi processado, em 2005, o montante total de 3.472.478,50 €, distribuído do seguinte modo pelos três tipos de subsídios: 2.745.724,01 €, para o subsídio de desemprego, correspondente a 79,07% do montante total; 376.954,90 € para o subsídio social de desemprego, correspondente a 10,86% do montante total; e 349.799,59 € para o subsídio social de desemprego subsequente, correspondente a 10,07% do montante total processado.

Gráfico n.º 9: Montante (€) processado com prestações de desemprego, por tipo de subsídio (2005).

0,00 100.000,00 200.000,00 300.000,00 400.000,00 500.000,00 600.000,00 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos >= 65 anos

M ontante (€) Pr oce s s ado com Pre s taçõe s de De s e m pre go e m 2005, por tipo de s ubs ídio

Subsídio Desemprego Subsídio Social Desemprego Subsídio Social Desemprego Subsequente

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística.

Prestações Familiares

As prestações Familiares inscrevem-se no Subsistema de Protecção à Família, que se aplica à generalidade dos cidadãos e cobre as eventualidades de encargos familiares, dependência e deficiência e traduzem-se na atribuição das seguintes prestações pecuniárias:

-Abono de Família para Crianças e Jovens -Subsídio de Funeral

- Bonificação por Deficiência

- Subsídio por Frequência de Estabelecimento de Educação Especial - Subsídio Mensal Vitalício

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Gráfico n.º 10: Requerentes e titulares de prestações familiares, por tipo de subsídio (2005). 3.014 3.849 124131 14 18 36 36 30 30 23 24 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 Abono de Família para Crianças e Jovens Bonificação por Deficiência Subsídio M ensal Vitalício Subsídio de Funeral Subsídio de Lar Subsídio por A ssistência de Terceira P essoa Requerentes e Titulares de Prestações Familiares em 2005, por tipo de subsídio

N.º Requerentes N.º Titulares

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

O gráfico n.º 10 retrata o número de requerentes e titulares de prestações familiares no ano de 2005, no concelho de Bragança. Pela sua análise podemos verificar que a prestação familiar mais requerida, destacando-se claramente de todas as outras, é o Abono de Família, sendo também a que envolve montantes mais elevados em termos de processamentos, conforme revela o gráfico n.º 11.

(11)

Gráfico n.º 11: Montante (€) líquido processado com prestações familiares (2005). 1.133.233,83 € 94.995,36 € 30.328,35 € 6.907,32 € 6.346,80 € 20.297,97 € 0,00 € 200.000,00 € 400.000,00 € 600.000,00 € 800.000,00 € 1.000.000,00 € 1.200.000,00 € Abono de Fam ília Bonificação por Deficiência Subsídio Mensal Vitalício Subsídio de Funeral Subsídio de Lar Subsídio por Assistência a 3.ª Pessoa Montante Líquido Processado com Prestações Fam iliares em 2005

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Subsídio Familiar para Crianças e Jovens (Abono de Família)

O Subsídio Familiar para Crianças e Jovens, mais vulgarmente chamado de

Abono de Família, é uma prestação atribuída, mensalmente, para compensar os encargos familiares respeitantes ao sustento e educação das crianças e jovens.

Gráfico n.º 12: Titulares com abono de família, por escalão etário (2005).

727 182 298 186 1153 170 666 302 123 42 0 200 400 600 800 1000 1200 Até 1 ano 2 anos 3 a 4 anos 5 anos 6 a 12 anos 13 anos 14 a 17 anos 18 a 20 anos 21 a 22 anos Mais de 22 anos

Titulares com Abono de Família em 2005, por escalão etário

(12)

Pela análise do gráfico n.º 12, podemos verificar que o escalão etário com maior número de titulares da prestação Abono de Família é o dos 6 aos 12 anos, com 1153 titulares, logo seguido dos até 1 ano e dos 14 aos 17 anos, com 727 e 666 titulares respectivamente.

A grande maioria dos titulares de abono de família insere-se, em termos de rendimento do agregado, nos dois primeiros escalões de rendimento, com um total de 2.818 titulares que correspondem a 78,2% da totalidade dos titulares de abono de família.

Gráfico n.º 13: Titulares com abono de família, por escalão de rendimento (2005).

Titulares com Abono de Fam ília em 2005, por escalão de rendim ento do agregado 1.718 1.100 522 376 187 1º Escalão 2º Escalão 3º Escalão 4º Escalão 5º Escalão

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Ao Subsídio Familiar a Crianças e Jovens (Abono de Família) é acrescida uma

bonificação, no caso de descendentes portadores de deficiência com idade inferior a 24

anos, que se encontrem numa das seguintes situações:

• Frequentem ou estejam internados em estabelecimento especializado de reabilitação ou se encontrem em condições de frequência ou de internamento;

• Necessitem de apoio individualizado pedagógico e/ou terapêutico específico, adequado à deficiência de que são portadores.

No concelho de Bragança, no ano de 2005, existiam 131 titulares de abono de família com bonificação por deficiência, a maioria dos quais se situam no escalão etário com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.

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Quadro n.º 3 – Titulares com Bonificação por Deficiência em 2005, por sexo e escalão etário.

Escalão Etário Feminino Masculino Desconhecido TOTAL

< 6 anos 4 6 3 13 6 a 12 anos 25 19 - 44 13 anos 6 5 - 11 14 a 17 anos 11 23 - 34 18 a 20 anos 6 11 - 17 >20 anos 5 7 - 8 TOTAL 57 71 3 131

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Subsídio de Doença e Subsídio de Maternidade

O Subsídio de Doença é uma prestação pecuniária, atribuída para compensar a

perda de remuneração, resultante do impedimento temporário para o trabalho, por motivo

de doença.

O Subsídio de Maternidade é uma prestação pecuniária atribuída em situação de

impedimento para o trabalho da beneficiária, por motivo de licença de maternidade.

Partindo da leitura dos gráficos que se seguem, verificamos que do total das baixas processadas no ano de 2005, é a baixa por doença que arrecada o maior volume de processamentos, com um total de 1.028, contra apenas 152 processamentos por subsídio de maternidade.

Gráfico n.º 14: Baixas processadas, por tipo de subsídio (2005).

Baixas Processadas em 2005, por tipo de subsídio

1.028 152

Subsídio de Doença

Subsídio de Maternidade

(14)

A mesma tendência verifica-se quanto ao número de beneficiários dos referidos subsídios e aos montantes processados pelos mesmos, embora aqui a diferença seja um pouco mais esbatida, como podemos constatar pela análise dos quadros n.os 15 e 16.

Gráfico n.º 15: Beneficiários, por tipo de subsídio (Doença/Maternidade) 2005.

Beneficiários em 2005, por tipo de subsídio

870 147

Subsídio de Doença

Subsídio de Maternidade

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Gráfico n.º 16: Valor processado, por tipo de subsídio (Doença/Maternidade) 2005.

Valor Processado em 2005, por tipo de subsídio

581.993,26 339.130,00

Subsídio de Doença Subsídio de Maternidade

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Pela análise do gráfico n.º 17 podemos concluir que são maioritariamente mulheres as beneficiárias de subsídio de doença em todos os escalões etários, com excepção dos escalões com idades compreendidas entre os 55 e os 59 anos e entre os 65 e os 69 anos, em que os homens assumem valores mais elevados que as mulheres.

(15)

Gráfico n.º 17: Beneficiários de subsídio de doença, por sexo e escalão etário (2005). 0 20 40 60 80 100 120 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 Beneficiários de Subsídio de Doença em 2005, por sexo e escalão etário

Feminino Masculino Total

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Rendimento Social de Inserção

O Rendimento Social de Inserção consiste numa prestação incluída no subsistema de Solidariedade, no âmbito do Sistema Público de Segurança Social, e num Programa de Inserção, de modo a conferir às pessoas e aos seus agregados familiares apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a satisfação das suas necessidades essenciais e favoreçam a progressiva inserção laboral, social e comunitária.

No concelho de Bragança entraram, no ano de 2005, 154 requerimentos, dos quais 108 foram indeferidos, sendo que apenas 40 foram deferidos, como mostra o gráfico que se segue.

Gráfico n.º 18: Requerimentos entrados, deferidos e indeferidos no concelho de Bragança (2005).

Requerim entos Entrados, Deferidos e Indeferidos em 2005, no concelho de Bragança 154 40 108 Requerimentos Entrados Requerimentos Deferidos Requerimentos Indeferidos

(16)

Nos 108 requerimentos indeferidos em 2005, os motivos que deram origem a mais indeferimentos, foram, em primeiro lugar, não ter fornecido os meios probatórios solicitados, tendo-se verificado em 69 situações, seguido de 23 casos com rendimentos do agregado superiores ao estabelecido por lei.

Gráfico n.º 19: Requerimentos indeferidos, por tipo indeferimento (2005).

Requerim entos Indeferidos em 2005, por tipo de Indeferim ento

69 23 4 3 6 3

Não ter fornecido os meios probatórios solicitados

Por falta de comparência à entrevista para elaboração do relatório social Por falta de preenchimento das condições específicas de atribuição Por inibição do acesso ao direito durante 12 meses

Rendimentos do agregado superiores outros

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística.

O tipo de “Família RSI” mais representada no concelho de Bragança, em 2005, é a Família Nuclear com filhos, existindo 43 agregados deste tipo; seguidamente encontramos os membros Isolados, com 22 casos, a Família Monoparental, com 15 agregados, a Nuclear Sem Filhos, em 12 situações, a Família Composta e a Família Alargada com, respectivamente, 8 e 7 casos.

Gráfico n.º 20: Famílias RSI, por tipo de agregado (2005).

"Fam ílias RSI" em 2005, por tipo de agregado

7 8 22 15 43 12 Alargada Composta Isolado Monoparental Nuclear com Filhos Nuclear sem Filhos

(17)

O gráfico seguinte mostra-nos o número de beneficiários RSI com outros rendimentos/apoios no ano de 2005. Deste, destacam-se os beneficiários com rendimentos provenientes de Pensões e Outros Rendimentos. De notar que, um beneficiário pode ter mais de um tipo de rendimento no ano.

Gráfico n.º 21: Beneficiários com rendimentos/apoios, por tipo de rendimento/apoio (2005). Beneficiários com Rendim entos/Apoios em 2005, por tipo de

rendim ento/apoio 11 7 45 47 36 35 9 43 5 11 Bens imobiliários Bolsas de Formação Outros Rendimentos Pensões

Pensões - Subsídio de Férias Pensões - Subsídio de Natal Subsídio de Desemprego Trabalho - Subsídio de Natal (80%)

Trabalho (50%) Trabalho (80% / 50%) Trabalho (80%)

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

No que respeita à distribuição dos beneficiários por sexo e idades, vemos pela análise do gráfico n.º 22, que o escalão etário com maior número de beneficiários é o de idade inferior a 18 anos, situando-se no extremo oposto os escalões imediatamente a seguir, os dos 18 e dos 19 anos de idade.

Gráfico n.º 22: Beneficiários com prestações RSI, por sexo e escalão etário (2005). 69 66 3 5 3 5 15 13 5 11 12 7 14 9 10 6 6 4 8 8 8 9 4 5 12 14 0 10 20 30 40 50 60 70 < 18 18 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 >= 65

Beneficiários com Prestações de RSI em 2005, por sexo e escalão etário

Feminino Masculino

(18)

No ano de 2005 houve um total de 71 prestações de RSI cessadas, 67 das quais cessaram por Cessação do Requerimento e apenas 4 cessaram por motivo de Integração no Mercado de Trabalho.

Gráfico n.º 23: Beneficiários com prestações RSI cessadas, por motivo de cessação (2005).

Beneficiários com Prestações de RSI Cessadas em 2005, por m otivo de cessação

67 4

Cessação do Requerimento Integração no mercado de trabalho

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Em Junho de 2005, ao abrigo do Despacho n.º 15 400/2004 (2.ª série), e em cumprimento do artigo 37º da Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, o qual prevê a possibilidade de as Instituições Particulares de Solidariedade Social e outras entidades que prossigam os mesmos fins, de participarem no desenvolvimento de acções inerentes ao RSI, o Centro Distrital de Segurança Social de Bragança celebrou um protocolo com o Centro Social e Paroquial do Santo Condestável, mediante o qual a referida IPSS constituiu uma equipa multidisciplinar para acompanhamento de situações de RSI, inicialmente, apenas da zona urbana do concelho e actualmente também da zona rural do concelho.

Em 31 de Maio de 2006 existiam, no concelho de Bragança, 54 processos de RSI activos, com um total de 167 beneficiários abrangidos. De Janeiro a Maio/2006 foram assinados 26 Acordos de Inserção, com um total de 68 beneficiários abrangidos no Acordos e a frequentar Acções de Inserção.

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População com Deficiência

O conceito de Deficiência foi definido pela Organização Mundial de Saúde como a perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica ou mental, fisiológica ou anatómica, com carácter permanente e que, como tal, gerem incapacidades para certas actividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

No que diz respeito à classificação das Deficiências, estas podem ser congénitas (nascidas com) ou adquiridas, podendo, as mesmas, ser de diferentes tipos: Auditiva, Visual, Motora, Mental, Paralisia Cerebral e Múltipla.

De acordo com os Censos 2001, existem no concelho de Bragança 2.061 indivíduos portadores de deficiência (aproximadamente 6% da totalidade da população residente no concelho), de vários tipos e em diferentes graus.

Gráfico n.º 24: População residente no concelho de Bragança, por tipo de deficiência.

0 100 200 300 400 500 600

População Residente no Concelho de Bragança, segundo o Tipo de Deficiência Motora 334 239 573 Mental 184 148 332 Paralesia Cerebral 17 14 31 Auditiva 111 106 217 Visual 240 271 511 Outra 206 191 397 H M Total

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

O gráfico n.º 24 mostra-nos a população portadora de deficiência no concelho de Bragança, em 2005, por sexo e tipo de deficiência pela análise do qual se verifica que os tipos de deficiência mais frequentes no concelho são a deficiência motora e a deficiência visual, com um peso de 27,8% (573 indivíduos) e 24,8% (511 indivíduos), respectivamente,

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no total da população residente com deficiência. A deficiência mental tem também um peso significativo no total da população com deficiência (16,1%), com um total de 332 indivíduos portadores deste tipo de deficiência. Aparece, de seguida, a deficiência auditiva com 217 indivíduos portadores da mesma e um peso de 10,5% no total da população residente com deficiência e, por último, a paralisia cerebral, com um total de 41 indivíduos e um peso de apenas 2% no total da população residente com deficiência. Foram ainda considerados 397 indivíduos portadores de “outra deficiência”.

No que concerne ao Grau de Incapacidade Atribuído, 995 indivíduos, correspondentes a 48% da população residente com deficiência, não lhes foi atribuído qualquer Grau de Incapacidade. Dos restantes 1066 indivíduos com Grau de Incapacidade Atribuído, correspondente a 52% da totalidade dos deficientes, a 183 indivíduos (8,9%) foi atribuído Grau de Incapacidade inferior a 30%; a 236 indivíduos (11,5%) foi atribuído Grau de Incapacidade entre 30% e 59%; a 389 indivíduos (18,9%), foi atribuído Grau de Incapacidade entre 60% e 80% e a 268 indivíduos (13%), foi atribuído Grau de Incapacidade superior a 80%.

Quadro n.º 4 – População residente com deficiência, segundo o tipo de deficiência e o sexo, por grau de incapacidade atribuído.

Total Auditiva Visual Motora Mental Paralisia Cerebral Deficiência Outra Grau de Incapacidade H M H M H M H M H M H M H M Total 1096 975 111 106 240 271 334 239 184 148 21 20 206 191 Sem Grau Atribuído 503 492 65 76 157 199 127 92 63 52 4 6 87 67 < 30% 113 70 9 6 21 20 38 14 17 16 2 2 26 12 De 30 a 59% 128 108 11 4 22 22 38 36 22 16 2 3 33 27 De 60 a 80% 201 188 20 14 23 17 86 67 29 27 2 3 41 60 > 80% 151 117 6 6 17 13 45 30 53 37 11 6 19 25

Fonte: INE, Censos 2001

Remunerações/Contribuições

O cumprimento da Obrigação Contributiva é da responsabilidade da entidade empregadora e compreende;

• A declaração de remunerações dos trabalhadores a seu serviço e • O pagamento das retribuições

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Gráfico n.º 25: Pessoas singulares com remuneração declarada em 2005, por sexo e tipo de qualificação. 0 1.000 2.000 3.000 4.000

Pessoas Singulare s com Re m uneração declarada em 2005, por sexo e tipo de qualificação Feminino 221 3.798 164 Masculino 592 3.885 101 Membro de Orgão Estatutário Trabalhador por

Conta de Outrem Desconhecido

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

Pela análise do gráfico n.º 25 podemos verificar que o tipo de qualificação das pessoas singulares com remuneração declarada em 2005 mais representativa no concelho de Bragança é a do Trabalhador por Conta de Outrem, com uma representação de 87,7% da totalidade das pessoas singulares com remunerações declaradas, envolvendo um total de 7.683 indivíduos. Os dois tipos de qualificação restantes, Membro de Órgão Estatutário e Desconhecido, assumem valores muito menos significativos, com 9,28% para o primeiro e 3,02% para o segundo, envolvendo, respectivamente, 813 e 265 indivíduos.

Gráfico n.º 26: Valor (€) total das remunerações declaradas em 2005, por sexo e tipo de qualificação.

0,00 5.000.000,00 10.000.000,00 15.000.000,00 20.000.000,00 25.000.000,00 30.000.000,00 35.000.000,00

Valor (€) Total das Rem unerações declaradas em 2005, por sexo e tipo de qualificação

Feminino 1.289.555,49 24.655.661,92 185.653,21 Masculino 4.198.230,23 30.539.095,79 119.626,35

Membro de Orgão Estatutário

Trabalhador por Conta

de Outrem Desconhecido

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A mesma tendência constata-se pela análise do gráfico n.º 26, relativo aos montantes totais (em €) das remunerações declaradas em 2005, assumindo as remunerações declaradas pelos trabalhadores por conta de outrem, o valor mais significativo.

Também no que diz respeito ao valor total (em €) das contribuições declaradas em 2005, o gráfico n.º 27 é bastante ilustrativo ao mostrar que de um total de 18.421.624,81 €, 16.723.134,34 € são declaradas pelos trabalhadores por conta de outrem, o que corresponde a 91% do total das contribuições declaradas em 2005 no concelho de Bragança.

Gráfico n.º 27: Valor (€) total das contribuições declaradas em 2005, por tipo de qualificação. Valor Total (e m €) das Contribuiçõe s De claradas e m 2005, por tipo de

qualificação

1.698.490,47

16.723.134,34 18.421.624,81

Membro de Orgão Estatutário Trabalhador por Conta de Outrem Total

Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística

No que diz respeito ao número de entidades empregadoras com entrega de declaração de remunerações no ano de 2005 no concelho de Bragança, podemos constatar, pela análise do gráfico n.º 28, que a maioria das entidades empregadoras com entrega de declaração de remunerações são aquelas que se situam no escalão do número de trabalhadores até 9 trabalhadores, com um total de 1.579 entidade com declaração de remunerações entregue.

A principal razão para esta ocorrência é o facto de ser este tipo de entidade a que possui maior representatividade no concelho. Em seguida, são as entidades empregadoras cujo escalão por número de trabalhadores se situa entre os 26 e os 100 trabalhadores que, em maior número, entregam as respectivas declarações de remunerações. No extremo oposto, apenas 70 empresas com mais de 1000 trabalhadores entregam as suas declarações de remunerações, o que denota o ainda fraco tecido empresarial do concelho de Bragança, onde a predominância é da pequena empresa.

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Gráfico n.º 28: Entidades empregadoras com entrega de declaração de remunerações em 2005, por escalão do número de trabalhadores.

1579 319 454 167 92 70 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

1

Entidades Empregadoras com entrega de Declaração de Remunerações em 2005, por escalão do n.º de trabalhadores

Até 9 trabalhadores 10 a 25 trabalhadores 26 a 100 trabalhadores 101 a 400 trabalhadores 401 a 1000 trabalhadores Mais de 1000 trabalhadores

Referências

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