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1.Balanço Patrimonial em 31 de dezembro (em R$ mil)

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Ativo Nota 2015 2014 Passivo Nota 2015 2014

Disponível 1.625 726 Exigível operacional 4.985 7.367

Realizável 3.511.876 3.358.175 Gestão Previdencial 4.467 6.314

Gestão Previdencial 1.096 794 Gestão Administrativa 401 370

Gestão Administrativa 1.911 1.796 Investimentos 117 683

Investimentos 4 3.508.869 3.355.585

Fundos de Investimentos 3.391.828 3.238.251 Exigível contingencial 5 91.116 84.665

Empréstimos e Financiamentos 76.902 78.999 Gestão Previdencial 49.124 44.528

Depósitos Judiciais / Recursais 40.139 38.335 Gestão Administrativa 1.854 1.689

Investimentos 40.138 38.448

Permanente 13 3 Patrimônio social 3.417.413 3.266.872

Imobilizado 3 2 Patrimônio de Cobertura do Plano 3.193.902 2.985.500

Diferido 10 1 Provisões Matemáticas 6 3.092.295 2.878.869

Benefícios Concedidos 1.728.918 1.379.964 Benefícios a Conceder 1.363.377 1.498.905

Equilíbrio Técnico 7 101.607 106.631

Superávit Técnico Acumulado 101.607 106.631

Fundos 7 223.511 281.372 Fundos Previdenciais 215.780 275.041 Fundos Administrativos 5.564 4.355

Fundos dos Investimentos 2.167 1.976

(2)

2.Demonstrações das Mutações do

Patrimônio Social – Consolidado –

Exercícios findos em 31 de dezembro – (em

R$ mil)

2015 2014 Variação

A) Patrimônio social – início do exercício 3.266.872 3.616.526 -9,67%

1. Adições 523.873 491.956 6,49%

Contribuições previdenciais 103.975 55.985 85,72% Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão Previdencial 414.023 428.763 -3,44% Receitas administrativas 4.944 6.469 -23,57% Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão Administrativa 740 463 59,83% Constituição de fundos de investimento 191 276 -30,80%

2. Destinações (373.332) (841.610) -55,64%

Benefícios (342.515) (759.045) -54,88% Resultado negativo líquido dos investimentos - Gestão Previdencial (21.710) (33.994) -36,14% Constituição líquida de contingências - Gestão Previdencial (4.632) (44.023) -89,48% Despesas administrativas (4.224) (4.202) 0,52% Resultado negativo líquido dos investimentos - Gestão Administrativa (247) (123) -100,81% Constituição líquida de contingências - Gestão Administrativa (4) (223) -98,21%

3. Acréscimo no patrimônio social (1+2) 150.541 (349.654) -143,05%

Provisões matemáticas 213.426 246.865 -13,55% Superávit/(déficit) técnico (5.024) 22.870 -121,97% Fundos previdenciais (59.261) (622.049) -90,47% Fundos administrativos 1.209 2.384 -49,29% Fundos dos investimentos 191 276 -30,80%

(3)

3. Demonstrações do Plano de Gestão

Administrativa – Consolidado – Exercícios

findos em 31 de dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação

A) Fundo administrativo do exercício anterior 4.355 1.971 120,95%

1. Custeio da gestão administrativa 5.684 6.932 -18,00%

1.1. Receitas 5.684 6.932 -18,00%

Custeio administrativo da Gestão Previdencial 4.412 4.653 -5,18% Custeio administrativo dos investimentos 244 383 -36,29% Resultado positivo líquido dos investimentos 740 463 59,83%

Outras receitas 288 1.433 -79,90% 2. Despesas administrativas 4.224 4.202 0,52% 2.1. Administração previdencial 3.980 3.819 4,22% Pessoal e encargos 1.635 1.376 18,82% Treinamentos/congressos e seminários 10 19 -47,37% Viagens e estadias 45 63 -28,57% Serviços de terceiros 1.526 1.617 -5,53% Despesas gerais 211 235 -10,21% Depreciações e amortizações 2 7 -71,43% Tributos 551 502 9,76%

2.2 Administração dos investimentos 244 383 -36,29%

Serviços de terceiros 233 360 -35,28% Tributos 11 23 -52,17%

3. Constituição/Reversões de contingências administrativas 4 223 -98,21%

4. Reversão de recursos para o Plano de Benefícios - - -

5. Resultado negativo líquido dos investimentos 247 123 -100,81%

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 1.209 2.384 -42,49%

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 1.209 2.384 -42,49%

8. Operações Transitórias - - -

(4)

4. Demonstrações do Ativo Líquido do

Plano de Benefícios – Previdenciário I –

Exercícios findos em 31 de dezembro – (em

R$ mil)

2015 2014 Variação 1. Ativos 677.122 740.992 -8,62% Disponível 45 57 -21,05% Recebível 6.303 4.866 29,53% Investimento 670.774 736.069 -8,87% Fundos de investimento 668.806 733.140 -8,78% Empréstimos e financiamentos 1.968 2.929 -32,81% 2. Obrigações 49.755 45.744 8,77% Operacional 850 1.301 -34,67% Contingencial 48.905 44.443 10,04%

3. Fundos não previdenciais 7.637 6.258 22,04%

Fundos administrativos 5.470 4.282 27,74% Fundos dos Investimentos 2.167 1.976 9,67%

4.Resultados a realizar - - - 5. Ativo líquido (1-2-3-4) 619.730 688.990 -10,05% Provisões matemáticas 361.358 337.567 7,05% Superávit técnico 81.241 85.975 -5,51% Fundos previdenciais 177.131 265.448 -33,27%

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado 81.241 85.975 -5,51%

a) Equilíbrio técnico 81.241 85.975 -5,51% b) (+/-) Ajuste de Precificação - - - c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 81.241 85.975 -5,51%

(5)

5. Demonstrações das Mutações do Ativo

Líquido do Plano de Benefícios –

Previdenciário I – Exercícios findos em 31

de dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação

A) Ativo líquido – inicio do exercício 688.990 717.554 -3,98%

1. Adições 91.365 127.816 -28,52%

Contribuições 8 13 -38,46% Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão Previdencial 91.357 127.803 -28,52%

2. Destinações (160.625) (156.380) 2,71%

Benefícios (136.265) (80.887) 68,46% Resultado negativo líquido dos investimentos - Gestão Previdencial (19.720) (31.457) -37,31% Constituição líquida de contingências - Gestão Previdencial (4.632) (44.023) -89,48% Custeio administrativo (8) (13) -38,46%

3. Acréscimo/Decréscimo no ativo líquido (1+2) (69.260) (28.564) -142,47%

Provisões matemáticas 23.791 8.960 165,52% Fundos previdenciais (88.317) (53.195) 66,03% Superávit/(déficit) técnico do exercício (4.734) 15.671 -130,21%

B) Ativo liquido – final do exercício (A+3) 619.730 688.990 -3,98%

C) Fundos não previdenciais 7.637 6.258 22,04%

Fundos administrativos 5.470 4.282 27,74% Fundos de investimentos 2.167 1.976 9,67%

(6)

6. Demonstrações das Provisões Técnicas

do Plano de Benefícios – Previdenciário I –

Exercícios findos em 31 de dezembro – (em

R$ mil)

2015 2014 Provisões técnicas (1+2+3+4+5) 671.652 736.710 7,05% 1. Provisões matemáticas 361.358 337.567 7,05% 1.1. Benefícios concedidos 345.820 307.909 12,31% Benefício definido 345.820 307.909 12,31% 1.2. Benefícios a conceder 15.538 29.658 -47,61% Benefício definido 15.538 29.658 -47,61% 2. Equilíbrio técnico 81.241 85.975 -5,51% 2.1. Resultados realizados 81.241 85.975 -5,51%

Superávit técnico acumulado 81.241 85.975 -5,51% Reserva de contingência 77.391 84.392 -8,30% Reserva para revisão de plano 3.850 1.583 143,21%

3. Fundos 179.298 267.424 -32,95%

Fundos previdenciais 177.131 265.448 -33,27% Fundos dos investimentos – Gestão previdencial 2.167 1.976 36,89%

4. Exigível operacional 850 1.301 -34,67%

Gestão previdencial 837 697 20,09% Investimentos – Gestão previdencial 13 604 -97,85%

5. Exigível contingencial 48.905 44.443 10,04%

Gestão previdencial 48.905 44.331 10,32% Investimentos – Gestão previdencial - 112 -100,00%

(7)

7. Demonstrações do Ativo Líquido do

Plano de Benefícios – Plano de

Aposentadoria – Exercícios findos em 31 de

dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação 1. Ativos 103.455 98.767 4,75% Disponível 6 7 -14,29% Recebível 252 220 14,55% Investimento 103.197 98.540 4,73% Fundos de investimento 63.058 60.205 4,74% Depósitos judiciais / recursais 40.139 38.335 4,70%

2. Obrigações 40.375 38.549 4,74%

Operacional 36 33 9,09% Contingencial 40.339 38.516 4,73%

3. Fundos não previdenciais 50 39 28,21%

Fundos administrativos 50 39 28,21% 4. Resultados a realizar - - - 5. Ativo líquido (1-2-3-4) 63.030 60.179 4,74% Provisões matemáticas 48.627 46.426 4,74% Superávit técnico 14.403 13.753 4,73%

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado 14.403 13.753 4,73%

a) Equilíbrio técnico 14.403 13.753 4,73% b) (+/-) Ajuste de Precificação - - - c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 14.403 13.753 4,73%

(8)

8. Demonstrações das Mutações do Ativo

Líquido do Plano de Benefícios – Plano de

Aposentadoria – Exercícios findos em 31 de

dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação

A) Ativo líquido - início do exercício 60.179 55.097 9,22%

1. Adições 8.015 10.403 -22,95%

Contribuições 9 7 28,57% Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão Previdencial 8.006 10.396 22,99%

2. Destinações (5.164) (5.321) -2,95%

Benefícios (3.166) (2.777) 14,01% Resultado negativo líquido dos investimentos - Gestão Previdencial (1.989) (2.537) -21,60% Custeio administrativo (9) (7) 28,57%

3. Acréscimo/Decréscimo no ativo líquido (1+2) 2.851 5.082 -43,90%

Provisões matemáticas 2.201 583 277,53% Superávit/(déficit) técnico do exercício 650 4.499 -85,55%

B) Ativo líquido - final do exercício (A+3) 60.030 60.179 4,74%

C) Fundos não previdenciais 50 39 28,21%

(9)

9. Demonstrações das Provisões Técnicas

do Plano de Benefícios – Plano de

Aposentadoria – Exercícios findos em 31 de

dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação Provisões técnicas 103.405 98.728 4,74% 1. Provisões matemáticas 48.627 46.426 4,74% 1.1. Benefícios concedidos 44.007 38.444 14,47% Benefício definido 44.007 38.444 14,47% 1.2. Benefícios a conceder 4.620 7.982 -42,12% Benefício definido 4.620 7.982 -42,12% 2. Equilíbrio técnico 14.403 13.753 4,73% 2.1. Resultados realizados 14.403 13.753 4,73%

Superávit técnico acumulado 14.403 13.753 4,73% Reserva de contingência 10.868 11.607 -6,37% Reserva para revisão de plano 3.535 2.146 64,73%

4. Exigível operacional 36 33 9,09%

Gestão previdencial 34 29 17,24% Investimentos – Gestão previdencial 2 4 -50,00%

5. Exigível contingencial 40.339 38.516 4,73%

Gestão previdencial 201 181 11,05% Investimentos – Gestão previdencial 40.139 38.335 4,71%

(10)

10. Demonstrações do Ativo Líquido do

Plano de Benefícios – Contribuição Definida

Gerdau – Exercícios findos em 31 de

dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação 1. Ativos 2.730.651 2.517.081 8,48% Disponível 1.573 635 147,72% Recebível 106 62 70,97% Investimento 2.728.972 2.516.384 8,45% Fundos de Investimento 2.654.037 2.440.314 8,76% Empréstimos e financiamentos 74.935 76.070 -1,49% 2. Obrigações 3.685 5.675 -35,07% Operacional 3.667 5.658 -35,19% Contingencial 18 17 5,88%

3. Fundos não previdenciais 44 34 29,41%

Fundos administrativos 44 34 29,41% 4. Resultados a realizar - - - 5. Ativo líquido (1-2-3-4) 2.726.922 2.511.372 8,58% Provisões matemáticas 2.682.310 2.494.876 7,51% Superávit técnico 5.962 6.903 -13,63% Fundos previdenciais 38.650 9.593 302,90%

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado 5.962 6.903 -13,63%

a) Equilíbrio técnico 5.962 6.903 -13,63% b) (+/-) Ajuste de Precificação - - - c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 5.962 6.903 -13,63%

(11)

11. Demonstrações das Mutações do Ativo

Líquido do Plano de Benefícios –

Contribuição Definida Gerdau – Exercícios

findos em 31 de dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação

A) Ativo líquido - início do exercício 2.511.372 2.840.204 -11,58%

1. Adições 423.030 351.182 20,46%

Contribuições 108.370 60.618 78,78% Resultado positivo líquido dos investimentos - Gestão Previdencial 314.660 290.564 8,29%

2. Destinações (207.480) (680.014) 69,49%

Benefícios (203.085) (675.381) 69,93% Custeio administrativo (4.395) (4.633) -5,14%

3. Acréscimo no ativo líquido (1+2) 215.550 (328.832) -165,55%

Provisões matemáticas 187.434 237.322 -21,02% Fundos previdenciais 29.057 (568.854) -105,11% Superávit/(déficit) técnico do exercício (941) 2.700 -134,85%

B) Ativo líquido - final do exercício (A+3) 2.726.922 2.511.372 8,58%

C) Fundos não previdenciais 44 34 29,41%

(12)

12. Demonstrações das Provisões

Técnicas do Plano de Benefícios –

Contribuição Definida Gerdau – Exercícios

findos em 31 de dezembro – (em R$ mil)

2015 2014 Variação Provisões técnicas (1+2+3+4+5) 2.730.607 2.517.047 8,48% 1. Provisões matemáticas 2.682.310 2.494.876 7,51% 1.1 Benefícios concedidos 1.339.091 1.033.611 29,55% Contribuição definida 1.339.091 1.033.611 29,55% 1.2. Benefícios a conceder 1.343.219 1.461.265 -8,08% Contribuição definida 1.319.103 1.423.333 -7,32% Saldo de Contas - parcela patrocinadores 801.611 883.962 -9,32% Saldo de Contas - parcela participantes 517.492 539.371 -4,06% Benefício definido 24.116 37.932 36,42%

2. Equilíbrio técnico 5.962 6.903 13,63%

2.1 Resultados realizados 5.962 6.903 13,63%

Superávit técnico acumulado 5.962 6.903 13,63% Reserva de contingência 4.944 6.903 -28,38% Reserva para revisão de plano 1.019 - 100,00%

3. Fundos 38.650 9.593 302,90% Fundos previdenciais 38.650 9.593 302,90% 4. Exigível operacional 3.667 5.658 -35,19% Gestão previdencial 3.596 5.587 -35,64% Investimentos – Gestão previdencial 71 71 -

5. Exigível contingencial 18 17 5,88%

Gestão previdencial 18 17 5,88%

(13)

13. Notas Explicativas da Administração às

Demonstrações Contábeis em 31 de

dezembro de 2015 e 2014 (em R$ mil)

1 - Contexto operacional

1.1 - Constituição

A Gerdau - Sociedade de Previdência Privada (doravante referida como Sociedade ou Gerdau Previdência) é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, constituída em 10 de outubro de 1988, conforme autorização de funcionamento concedida pela Portaria nº 4.182, do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS, datada de 25 de fevereiro de 1988, tendo iniciado suas atividades a partir de 1º de novembro de 1988.

1.2 - Objetivos

A Sociedade tem como objetivo a instituição, administração e execução de Planos de Benefícios de natureza previdenciária, conforme definido nos regulamentos dos Planos de Benefícios administrados pela Sociedade, na forma da legislação aplicável, tendo os seguintes patrocinadores, em 31 de dezembro de 2015 e de 2014:

 Metalúrgica Gerdau S.A.

 Gerdau Açominas S.A.

 Seiva S.A. - Florestas e Indústrias

 Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda.

 Gerval Investimentos Ltda.

 Gerdau BG Participações S.A.

 Florestal Rio Largo Ltda.

 Dona Francisca Energética S.A.

(14)

 Gerdau Aços Especiais S.A (incorporou a Gerdau Comercial e Aços S.A em 2013)

 Fundação Ouro Branco - FOB

 Gerdau - Sociedade de Previdência Privada

 Florestal Rio Marombas Ltda

 Florestal Rio das Pedras Ltda

Em 30 de junho de 2009, a Secretaria de Previdência Complementar, através do Ofício 1.666/SPC/DETEC/CGTR, aprovou o processo de incorporação da Fundação Açominas de Seguridade Social - Aços (“Fundação Açominas”) que administrava o Plano de Benefícios Previdenciário I e, em 1º de agosto de 2009, ocorreu a transferência dos direitos e obrigações referentes a esse plano para a Gerdau Sociedade de Previdência Privada.

Em 15 de outubro de 2010, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, através das portarias 812 à 815, aprovou o saldamento dos Planos de Aposentadoria e de Benefícios Previdenciário I, bem como alterações no regulamento do Plano de Contribuição Definida Gerdau.

Em 03 de junho de 2014, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC através da Portaria 279 aprovou a destinação obrigatória da reserva especial, com reversão de valores aos participantes ativos, assistidos e aos patrocinadores, referente o fundo previdencial do Plano de Benefícios Previdenciário I.

Em 06 de novembro de 2014, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC através do ofício 3.455/CGTR/DITEC/PREVIC, aprovou a destinação referente o fundo previdencial do Plano de Contribuição Definida Gerdau.

Em 23 de fevereiro de 2015, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC através da Portaria 96 aprovou o Convênio de Adesão celebrado entre a Florestal Rio Marombas Ltda e Florestal Rio das Pedras Ltda. na condição de patrocinadores do Plano de Contribuição Definida Gerdau e da Gerdau – Sociedade de Previdência Privada.

1.3 - Participantes

Em 31 de dezembro, a quantidade de participantes dos planos de aposentadoria administrados pela Sociedade é demonstrada conforme abaixo:

(15)

Plano de Contribuição Definida Gerdau 20.334 21.551

Participantes ativos 18.736 19.698 Participantes assistidos (aposentados, pensionistas e aguardando recebimento) 1.598 1.853

Plano de Aposentadoria 655 800

Participantes ativos 595 708 Participantes assistidos (aposentados, pensionistas e aguardando recebimento) 60 92

Plano de Benefícios Previdenciário I (Ex Fundação Açominas) 802 810

Participantes ativos 75 88 Participantes assistidos (aposentados, pensionistas, auxilio doença e aguardando

recebimento)

727 722

Total de participantes da Sociedade 21.791 23.161

1.4 - Características dos Planos

A Sociedade administra três planos de benefícios: o Plano de Contribuição Definida Gerdau, do tipo “Contribuição Definida”, o Plano de Aposentadoria do tipo “Benefício Definido” e, o Plano de Benefícios Previdenciário I, do tipo “Benefício Definido”. Os planos são regidos por regulamentos próprios, aplicáveis aos empregados em atividade nos patrocinadores e seus assistidos.

1.5 - Forma de custeio (financiamento) dos Planos

Os patrocinadores e os participantes financiam o custeio dos Planos de Benefícios da seguinte forma:

Patrocinadores

 Para o Plano de Contribuição Definida Gerdau, até a data da aprovação das alterações do plano, ocorrida em 18 de outubro de 2010, aos patrocinadores efetuaram mensalmente contribuições normais que correspondiam ao somatório das seguintes parcelas: a) 100% (cem por cento) da contribuição dos participantes até o limite de 0,5 (zero vírgula cinco) UPG (Unidade Previdenciária Gerdau); b) 50% (cinquenta por cento) do valor da contribuição normal do participante que exceder a 0,5 (zero vírgula cinco) UPG e após a referida data 150% do valor da contribuição básica dos participantes. Unidade Previdenciária Gerdau - UPG significa o valor correspondente ao resultado obtido com a aplicação de 1/8 (um oitavo) sobre o menor valor entre:

i) a média aritmética simples dos últimos 36 (trinta e seis) salários de contribuição da Previdência Social, apurado com base no limite máximo do referido salário, corrigidos pelo IGP-DI; e

(16)

ocorrida em 18 de outubro de 2010, mediante contribuição mensal de 5,06% sobre a folha de salários. Considerando que o Plano encontra-se saldado e superavitário, não houve a necessidade de contribuições em 2015 e em 2014.

 O Plano de Benefícios Previdenciário I era custeado pelos patrocinadores até a data do saldamento do plano, ocorrida em 18 de outubro de 2010, mediante contribuição mensal de 12,84% sobre a folha de salários. Uma vez que o Plano encontra-se saldado e superavitário, não houve necessidade de contribuições em 2015 e em 2014.

Participantes

Os participantes, até 18 de outubro de 2010, efetuaram contribuições mensais para o Plano de Contribuição Definida Gerdau de 3%, 4% ou 5% de seu salário-base (contribuição normal de participante) e após o referido período, efetuaram contribuições de até 3% sobre a parcela de seu salário até o limite de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais)e de até 7% sobre a parcela que exceder o limite de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). O limite mencionado é atualizado pelo INPC anualmente.

Para Plano de Benefícios Previdenciário I, as contribuições eram feitas conforme definido na tabela de contribuição, até o teto de 7,5% do salário de contribuição, observadas as restrições do regulamento.

Desde a criação dos fundos previdenciais em maio de 2009 até a data de saldamento do plano, as contribuições normais dos patrocinadores foram revertidas dos respectivos fundos previdenciais criados conforme parecer atuarial e em consonância com a Resolução MPAS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008 e alterações posteriores.

1.6 - Plano de Gestão Administrativa - PGA

Para os exercícios sociais de 2015 e de 2014, conforme determina a Resolução CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009, o Plano de Gestão Administrativa - PGA é responsável por gerir a totalidade dos recursos administrativos pertencentes aos três planos administrados pela Gerdau Sociedade de Previdência Privada.

Com exceção dos participantes autopatrocinados e os que optaram pelo Benefício Proporcional Diferido, a Sociedade vem custeando integralmente as despesas administrativas da gestão previdencial com recursos, de taxa estipulada no parecer atuarial e quando necessário do Fundo Administrativo do PGA.

O Benefício Proporcional Diferido (BPD) é uma das opções que podem ser feitas pelo participante que perder o vínculo empregatício com o patrocinador, e cumpra as carências dos Planos de Benefício.

(17)

As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

As demonstrações contábeis contemplam as operações consolidadas de todos os planos da Sociedade, quanto às gestões previdencial, administrativa e dos investimentos e foram preparadas em consonância com o previsto na Resolução CNPC n° 08, de 31 de outubro de 2011 e alterações posteriores, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, e alterações posteriores, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1272, de 22 de janeiro de 2010 que aprova a NBC TE 11, e as principais práticas contábeis brasileiras para Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

As diretrizes também não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos circulantes e não circulantes. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, sendo observadas as gestões previdencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante.

A sistemática introduzida pelos órgãos legisladores apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em duas gestões distintas: previdencial e administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações.

Em 19 de novembro de 2014 o Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, através da Resolução n° 16, alterou a Resolução n° 8, de 31 de outubro de 2011 passando o item IV do Anexo B a vigorar com a redação constante do Anexo a esta Resolução, criando o quadro de informações complementares para a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios. Esta resolução entrou em vigor na data de sua publicação e produziu os efeitos de forma facultativa e a critério da Sociedade, a partir desta data, e de forma obrigatória, a partir de 1° de janeiro de 2015.

Em 17 de dezembro de 2015 a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – MPS/SPC, através da Instrução n° 25, alterou a Instrução MPS/SPC n° 34, de 24 de setembro de 2009 atualizando os modelos e instruções de preenchimento das demonstrações contábeis das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). As alterações das Demonstrações Contábeis entraram em vigor na data da publicação da Instrução, produzindo os efeitos de forma facultativa e a critério da Entidade, a partir da data da publicação e, de forma obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2016. Foram promovidas as seguintes alterações:

 Balanço Patrimonial a fusão dos registros “Empréstimos” e “Financiamentos”, visando a adequar às recentes informações exigidas pela Receita Federal na Escrituração Contábil Digital (ECD).

 Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA), foi incluída a rubrica “Tributos” bem como foi reposicionada a rubrica “Contingências”. Para a rubrica “Tributos” foi reposicionada em 2014 uma parte do valor alocado em despesas gerais, para fins de comparação;

 Demonstração do Ativo Líquido (DAL) a fusão dos registros “Empréstimos” e “Financiamentos” e a evidenciação do “Equilíbrio Técnico” para a Entidade que registra “ajuste de precificação”.

(18)

(DMAL), foram inseridas informações do referido valor em adições, destinações e acréscimos para os “resultados a realizar”. Da mesma forma, foi solicitado o aprimoramento da evidenciação destas informações nas Notas Explicativas.

3 - Principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis adotadas para elaboração das demonstrações contábeis estão descritas a seguir:

3.1 - Apuração do resultado

As receitas e despesas da Gestão Previdencial, Gestão Administrativa e Investimentos são registradas em conformidade com o regime de competência, significando que na determinação do resultado são computadas as receitas, as adições e as variações positivas auferidas no mês, independentemente de sua efetiva realização, bem como as despesas, as deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente. Os registros relativos às contribuições dos autopatrocinados são escriturados com base no regime de caixa.

3.2 - Gestão Previdencial

O realizável previdencial é representado pelos valores e pelos direitos da Sociedade, relativos às contribuições normais e extraordinárias dos participantes e contribuições normais e extraordinárias dos patrocinadores tributos a recuperar e depósitos judiciais/recursais.

3.3 - Gestão Administrativa

O realizável administrativo é representado pelos valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa.

3.4 - Investimentos

As aplicações de recursos da Sociedade estão registradas nos investimentos, no ativo realizável, e classificadas por modalidade, conforme descrito a seguir:

Fundos de Investimentos

As aquisições de quotas de fundos de investimento são contabilizadas pelo valor efetivamente desembolsado e ajustadas pela variação no valor da quota do patrimônio líquido do Fundo divulgado por seus administradores, respeitando a legislação emanada pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

(19)

São registrados pelos valores dos desembolsos ocorridos por ocasião dos empréstimos pessoais concedidos aos participantes e atualizados pró rata temporis pelos índices contratuais.

 Plano de Contribuição Definida Gerdau - Os empréstimos são pós-fixados, atualizados com base na variação de 130% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI e prazos de vencimento de 72 meses.

 Plano de Benefícios Previdenciário I - Os empréstimos são pós-fixados, atualizados com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC e acrescidos de juros de 0,90% a.m. e prazos de vencimento que variam entre de 6 a 72 meses.

 Foram constituídas provisões para crédito de liquidação duvidosa – PCLD - considerando a análise de risco de crédito na realização das operações, bem como na análise das operações vencidas e disposições da legislação vigente, e julgadas suficientes para a cobertura de eventuais perdas.

3.5 - Permanente

Imobilizado

O ativo imobilizado é registrado pelo valor de aquisição e as depreciações são calculadas pelo método linear com base nas seguintes taxas anuais: móveis e utensílios - 10% e computadores e periféricos - 20%.

Diferido

Estão registrados os custos de aquisição e/ou desenvolvimento de programas de informática. As amortizações são calculadas pelo método linear à taxa de 20% ao ano, que considera sua vida útil.

3.6 - Exigível operacional e contingencial

O exigível operacional é demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.

O exigível contingencial está apresentado bruto dos depósitos judiciais, em virtude da alteração da Instrução MPS/PREVIC nº 05, de 08 de setembro de 2011, sua composição está apresentada na nota 5.

As provisões para contingências são avaliadas periodicamente, e constituídas tendo como base a avaliação das probabilidades feitas pela administração e/ou através de seus consultores jurídicos, sendo consideradas suficientes para cobrir perdas prováveis decorrentes dos referidos processos.

(20)

As provisões matemáticas dos Planos de Benefícios são determinadas em bases atuariais, calculadas por atuários independentes externos contratados pela Sociedade. São constituídas para fazer face dos compromissos relativos aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes e seus beneficiários.

Visando aprimorar a alocação de ativos, com uma gestão integrada ao passivo, foram realizados no exercício social de 2014, estudo de Asset Liability Management - ALM para os Plano de Aposentadoria e para o Plano de Benefícios Previdenciário I.

Para a apuração das provisões matemáticas, foram utilizadas as seguintes hipóteses e métodos atuariais, em 2015 e 2014:

Plano de Contribuição Definida Gerdau

Hipóteses financeiras

- Taxa real anual de juros: 3,69% (2014 – 0,00%);

- Projeção do crescimento real de salário: 2,53% (2014 – 2,80%);

- Projeção do crescimento real dos benefícios do plano: 0,0% (2014 – 0,00%); e

- Fator de determinação do valor real ao longo do tempo: - salários: 100% (2014 – 100%).

- benefícios do plano: não aplicável (2014 – não aplicável).

Hipóteses biométricas

- Tábua de mortalidade geral: AT-2000 segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% (2014 – AT-2000 segregada por sexo suavizada em 10%);

- Tábua de mortalidade de inválidos: 2000 segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% (2014 – AT-AT-2000 segregada por sexo suavizada em 10%);

- Tábua de entrada de invalidez: Light-Fraca (2014 – Light-Fraca);

- Tábua de rotatividade: Experiência Plano de Contribuição Definida Gerdau 2010-2014 (2014 – Experiência Plano de Contribuição Definida Gerdau 2010-2014);

A taxa real anual de juro, utilizada para trazer a valor presente os pagamentos dos benefícios definidos, conforme determina a redação vigente da Resolução CGPC nº 18 de 28/3/2006 e da Instrução n° 23 de 26/06/2015, considerando a aplicação facultativa desta Instrução para a avaliação atuarial do encerramento

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estudos técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios.

A Willis Towers Watson foi contratada pela Gerdau Previdência para desenvolver tal estudo utilizando os fluxos de benefícios e contribuições do plano, elaborados com as hipóteses atuariais indicadas no Parecer Atuarial de 2014 e segundo as regras do plano de benefícios estabelecidas no regulamento vigente aprovado.

Em 2014, face à reversão do Fundo de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar às patrocinadoras, foi adotada a taxa real anual de juro de 0,00% a.a. para robustecer o plano. Entretanto, esta taxa é inferior à taxa de juros mínima indicada pela Portaria Previc nº 197/2015 para esse plano em 2015 (limite inferior = 3,69% a.a. e limite superior = 5,67% a.a.). Assim, com um intervalo de confiança de 92% a TIR calculada pelo estudo indica que a alocação atual dos ativos é compatível com a taxa real de juros de 3,69% a.a.

Sendo assim, a Gerdau Previdência e as patrocinadoras do Plano de Contribuição Definida Gerdau optaram por adotar a taxa real anual de juro de 3,69% a.a. na avaliação atuarial de 2015.

Regime financeiro e métodos atuariais

- Em 2015 e 2014, adotou-se a abordagem de capitalização total para a determinação das provisões matemáticas de benefícios a conceder, pois tais provisões foram determinadas com base no valor presente das obrigações. Esta forma de provisionamento de reserva inclui todos os custos normais futuros.

Plano de Aposentadoria

Hipóteses financeiras

- Taxa real anual de juros: 4,0% (2014 – 4,00%) ;

- Projeção do crescimento real de salário: não aplicável (2014 – não aplicável);

- Projeção do crescimento real dos benefícios do plano: 0,0% (2014 – 0,00%); e

- Fator de determinação do valor real ao longo do tempo: - salários: não aplicável (20143 – não aplicável);

- benefícios do plano: 97% (2014 – 98%) .

Hipóteses biométricas

- Tábua de mortalidade geral: AT-2000 segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% (2014 – AT-2000 segregada por sexo);

- Tábua de mortalidade de inválidos: 2000 segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% (2014 – AT-AT-2000 segregada por sexo);

(22)

- Tábua de rotatividade: Experiência Plano de Aposentadoria 2010-2014 (2014 - Experiência Plano de Aposentadoria 2010-2014).

A taxa real anual de juro, utilizada para trazer a valor presente os pagamentos dos benefícios definidos, conforme determina a redação vigente da Resolução CGPC nº 18 de 28/3/2006 e da Instrução n° 23 de 26/06/2015, considerando a aplicação facultativa desta Instrução para a avaliação atuarial do encerramento do exercício de 2015, deve ser justificada pela entidade fechada de previdência complementar com base em estudos técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios.

A Willis Towers Watson foi contratada pela Gerdau Previdência para desenvolver tal estudo utilizando os fluxos de benefícios e contribuições do plano, elaborados com as hipóteses atuariais indicadas no Parecer Atuarial de 2014 e segundo as regras do plano de benefícios estabelecidas no regulamento vigente aprovado.

Quando apurada a TIR dos passivos, obteve-se, com intervalo de confiança de 50% (intervalo de confiança mínimo exigido pela Instrução nº 23/2015), suporte para a adoção da taxa real de juros de 6,18% a.a. para o plano de benefícios. Entretanto essa taxa é superior à taxa de juros máxima indicada pela Portaria Previc nº 197/2015 para esse plano (5,72% a.a.). Assim, com um intervalo de confiança de 92% a TIR calculada pelo estudo indica que a alocação atual dos ativos é compatível com a taxa real de juros de 4,00% a.a. (taxa adotada na avaliação atuarial de 2014). Assim, pode-se afirmar, com elevado nível de confiabilidade estatística a aderência da taxa real de juros de 4,00% a.a., condição que sinaliza a cobertura da taxa real de juros frente a taxa de retorno real esperada dos recursos garantidores.

Sendo assim, a Gerdau Previdência e as patrocinadoras do Plano de Aposentadoria optaram por manter a taxa real anual de juro de 4,00% a.a. na avaliação atuarial de 2015.

Regime financeiro e métodos atuariais

- Todos os benefícios do plano foram avaliados pelo Regime de Capitalização;

- Não foi adotado nenhum método atuarial. As provisões matemáticas foram determinadas com base no valor presente atuarial de todas as obrigações.

Plano de Benefícios Previdenciário I

Hipóteses financeiras

- Taxa real anual de juros: 5,0% (2014 – 5,00%) ;

- Projeção do crescimento real de salário: não aplicável (2014 – não aplicável);

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- Fator de determinação do valor real ao longo do tempo: - salários: não aplicável (2014 – não aplicável);

- benefícios do plano: 97% (2014 – 98%).

Hipóteses biométricas

- Tábua de mortalidade geral: AT-2000 segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% (2014 – AT-2000 segregada por sexo);

- Tábua de mortalidade de inválidos: 2000 segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% (2014 – AT-AT-2000 segregada por sexo);

- Tábua de entrada de invalidez: Light-Média (2014 - Light-Média);

- Tábua de rotatividade: Experiência Plano de Benefícios Previdenciário I 2010-2012 (2014 – Experiência Plano de Benefícios Previdenciário I 2010-2012);

A taxa real anual de juro, utilizada para trazer a valor presente os pagamentos dos benefícios definidos, conforme determina a redação vigente da Resolução CGPC nº 18 de 28/3/2006 e da Instrução n° 23 de 26/06/2015, considerando a aplicação facultativa desta Instrução para a avaliação atuarial do encerramento do exercício de 2015, deve ser justificada pela entidade fechada de previdência complementar com base em estudos técnicos que comprovem a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios.

A Willis Towers Watson foi contratada pela Gerdau Previdência para desenvolver tal estudo utilizando os fluxos de benefícios e contribuições do plano, elaborados com as hipóteses atuariais indicadas no Parecer Atuarial de 2014 e segundo as regras do plano de benefícios estabelecidas no regulamento vigente aprovado.

Quando apurada a TIR dos passivos obteve-se, com intervalo de confiança de 50% (intervalo de confiança mínimo exigido pela Instrução nº 23/2015), suporte para a adoção da taxa real de juros de 6,23% a.a. para o plano de benefícios. Entretanto essa taxa é superior à taxa de juros máxima indicada pela Portaria Previc nº 197/2015 para esse plano (5,70% a.a.). Assim, com um intervalo de confiança de 78% a TIR calculada pelo estudo indica que a alocação atual dos ativos é compatível com a taxa real de juros de 5,00% a.a. (taxa adotada na avaliação atuarial de 2014).

Assim, pode-se afirmar, com elevado nível de confiabilidade estatística, a aderência da taxa real de juros de 5,00% a.a., condição que sinaliza a cobertura da taxa real de juros frente a taxa de retorno real esperada dos recursos garantidores;

Sendo assim, a Gerdau Previdência e as patrocinadoras do Plano de Benefícios Previdenciário I optaram por manter a taxa real anual de juro de 5,00% a.a. na avaliação atuarial de 2015..

(24)

- Todos os benefícios do plano foram avaliados pelo Regime de Capitalização;

- Não foi adotado nenhum método atuarial. As provisões matemáticas foram determinadas com base no valor presente atuarial de todas as obrigações.

3.8 - Fundos previdenciais, administrativos e dos investimentos

Os fundos previdenciais, são constituídos/revertidos conforme as disposições regulamentares e em conformidade com as notas técnicas atuariais.

Os fundos administrativos são constituídos/revertidos com as sobras das contribuições recebidas pelos patrocinadores para cobertura das despesas administrativas do Plano de Gestão Administrativa – PGA.

Os fundos dos investimentos, são constituídos/revertidos com a finalidade suportar valores relacionados a carteira de empréstimos dos planos.

Informações adicionais sobre estudos estão apresentadas na nota 7.

3.9 - Custeio das despesas administrativas

Todas as despesas administrativas da Sociedade são registradas no Plano de Gestão Administrativa - PGA e são pagas pelo plano de custeio aprovado pelo Conselho Deliberativo através do orçamento da Sociedade. As despesas classificadas no balancete como “específicas” de cada Plano de Benefício são custeadas integralmente pela sua fonte de custeio. As despesas classificadas no balancete como “comuns” aos Planos de Benefícios são rateadas, apenas como participação do Fundo Administrativo em cada Plano de Benefícios, através do seguinte percentual:

 Plano de Contribuição Definida: 0,79%

 Plano de Aposentadoria: 0,89%

(25)

Os investimentos são efetuados de acordo com as diretrizes estabelecidas na Política de Investimentos da Sociedade. A Sociedade classificou todos os títulos e valores mobiliários como títulos para negociação. Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, a posição da carteira consolidada e por plano é composta de títulos de natureza privada, conforme segue:

(a) Demonstrativo da composição

2015 2014

Fundos de Investimentos

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado 1(*) 617.575 558.749

Plano de Contribuição Definida Gerdau 617.575 558.749

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado 2(*) 617.120 559.169

Plano de Contribuição Definida Gerdau 617.120 559.169

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado 3(*) 617.141 559.416

Plano de Contribuição Definida Gerdau 617.141 559.416

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado 4(*) 618.010 559.552

Plano de Contribuição Definida Gerdau 618.010 559.552

Fundo de Investimento Luminis Renda Fixa Crédito Privado (*) 723.802 787.505

Plano de Aposentadoria 62.571 59.840

Plano de Benefício Previdenciário I 655.304 723.073

Plano de Gestão Administrativa 5.927 4.592

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 2 42.341 44.859

Plano de Contribuição Definida Gerdau 42.341 44.859

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 3 36.494 46.226

Plano de Contribuição Definida Gerdau 36.494 46.226

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 4 39.283 47.329

Plano de Contribuição Definida Gerdau 39.283 47.329

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 5 39.422 46.085

Plano de Contribuição Definida Gerdau 39.422 46.085

Fundo Pátria Real Estate II Private –FIP 39.379 29.361

Plano de Contribuição Definida Gerdau 25.390 18.929

Plano de Aposentadoria 487 365

Plano de Benefícios Previdenciário I 13.502 10.067

Cotas de Fundos a Receber 1.261 -

Plano de Contribuição Definida Gerdau 1.261 -

Subtotal – Fundos de investimentos 3.391.828 3.238.251

Empréstimos 76.902 78.999

Plano de Contribuição Definida Gerdau 74.935 76.070

Plano de Benefícios Previdenciário I 1.967 2.929

Depósitos judiciais/ Recursais 40.139 38.335

Plano de Aposentadoria 40.139 38.335

Total – Investimentos 3.508.869 3.355.585

(26)

contábil dos títulos e valores mobiliários, cujos efeitos foram reconhecidos no resultado do período.

Nos termos da Resolução do Conselho Monetário Nacional CMN nº. 3.792 de 24 de setembro de 2009 alterada pela Resolução CMN n° 4.275 de 31 de outubro de 2013 e CGPC n° 04 de 30 de janeiro de 2002 e alterações posteriores, os títulos e valores mobiliários são classificados em duas categorias, de acordo com a intenção de negociação da administração na data da aquisição, atendendo aos seguintes critérios de contabilização:

 Títulos para negociação - registra os títulos com propósito de serem frequentemente negociados, independentemente do prazo a decorrer. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas não realizadas reconhecidos no resultado do exercício.

 Títulos mantidos até o vencimento - registra os títulos com vencimentos superiores a doze meses da data de aquisição e para os quais a Sociedade tenha interesse e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento. Estes títulos são classificados como de baixo risco por agência de risco do País, os quais serão avaliados pela taxa intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável.

No ativo realizável - Investimento, estão incluídas todas as aplicações de recursos da Sociedade. As aplicações estão classificadas por modalidade, conforme descrito a seguir:

Renda Fixa: quotas de fundos de investimentos de renda fixa e quotas de fundos de investimentos em ações - estão registrados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma “pro rata” até a data de encerramento do Balanço. As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas da carteira são apropriadas em contas específicas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.

Ações: Aplicações no mercado de ações: estão demonstradas pelos valores das quotas informados pelos administradores dos fundos na data-base das demonstrações contábeis. As aplicações em ações são contabilizadas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas de corretagem e outras taxas incidentes, sendo avaliadas pelo valor de mercado, considerando-se a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de Valores, conforme passou a determinar a Resolução CGPC nº 25, de 30 de junho de 2008. Em caso de não haver negociação nos últimos seis meses, a avaliação é efetuada pelo valor patrimonial da ação, deduzidas as provisões para perdas, quando aplicável.

Para a obtenção dos valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, são adotados os seguintes critérios:

 Títulos públicos, com base nas taxas médias divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - ANBIMA;

(27)

a ação tenha sido negociada na Bolsa de Valores; e

 Fundos de investimentos, pelo valor da quota na data do balanço, informada pelo administrador do fundo.

A Sociedade não possui em sua composição de investimentos, ativos sem cotação no mercado de ativo constantes do laudo de avaliação econômica que justifique a necessidade de adoção de premissas utilizadas para sua avaliação, bem como a escolha de preço do ativo nos casos em que mais de uma opção é apresentada para a Sociedade.

(b) Composição da carteira dos fundos de investimentos e faixa de vencimento

A Sociedade adota a gestão de multifundo situação que caracteriza a gestão individualizada dos recursos do Plano de Contribuição Definida Gerdau e do Plano de Aposentadoria indicando que os ativos não estavam investidos de forma coletiva. Para o Plano de Benefícios Previdenciário I e Plano de Gestão Administrativa (PGA), a Sociedade adota a gestão unifundo.

Em 31 de dezembro, as carteiras de títulos e valores mobiliários nos fundos de investimento, onde a Sociedade manteve as suas aplicações, estão classificadas como “títulos para negociação”, com a seguinte composição consolidada por prazo/vencimento:

2015 2014

Vencimento

Valor de Valor de Valor de Ativo Até 6 meses De 6 a 12 meses Acima de 12 meses mercado (contábil) custo (contábil) mercado (contábil)

Títulos para negociação

Títulos públicos federais

Letras Financeiras do Tesouro Nacional - 44 441,172 441.216 403.353 248.337 Letras do Tesouro Nacional 38.440 9.051 420.689 468.180 467.353 424.508

Notas do Tesouro Nacional - - 258.504 258.504 217.291 285.594

Títulos privados

Certificados de depósito bancário 2.051 48.704 69.261 120.106 93.301 306.348 Certificados de recebíveis imobiliários - - 20.298 20.298 22.951 21.539 Debêntures não conversíveis 22.437 59.514 378.049 459.999 481.990 418.795 Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) - - - - - 113.171 Letras Financeiras 168.763 298.349 746.773 1.213.886 1.039.398 965.417

Opções Futuro - - - - - 200

Outros Fundos de Investimentos - - 211.621 211.621 - 240.755

Cotas de Fundos de Ações - - 157.540 157.540 - 184.498

Cotas de Fundos de Participações - - 39.378 39.378 - 29.361

Valores a pagar/receber, líquidas 1.189 1.189 (272)

Total 231.691 415.662 2.744.474 3.391.828 2.725.637 3.238.251

(c) Composição dos empréstimos

(28)

Valor principal 81.973 83.431 (-) Provisão para crédito de liquidação duvidosa (5.071) (4.432)

Total 76.902 78.999

(d) Administração e custódia dos investimentos

A gestão e a administração dos recursos alocados terceirizados nos fundos de investimento é realizada pelas instituições conforme quadro abaixo:

Fundo Gestor Administrador

Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado 1

BTG Pactual Serv. Fin. S.A. BTG Pactual Serv. Fin. S.A. Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa

Crédito Privado 2

HSBC Bank Brasil S.A. HSBC Bank Brasil S.A. Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa

Crédito Privado 3

Banco ITAU S.A Banco ITAU S.A Gerdau Previdência Fundo de Investimento Renda Fixa

Crédito Privado 4

Western Asset Man. Comp. DTVM

Western Asset Man. Comp. DTVM

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 2 Brasil Plural S.A. Intrag DTVM Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 3 Gavea Investimentos LTDA Intrag DTVM Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 4 JGP Gestão de Rec. LTDA Intrag DTVM

Gerdau Previdência Fundo de Investimento em Ações 5 BTG Pactual Serv. Fin. S.A. BTG Pactual Serv. Fin. S.A. Luminis Renda Fixa Crédito Privado JP Morgan S.A. JP Morgan S.A

Pátria Real Estae II Private - FIP Pátria Investimentos S.A. Pátria Investimentos S.A.

O Banco Itaú S.A. é a instituição responsável pelos serviços de custódia e liquidação dos ativos dos Fundos mencionados acima. Os títulos e valores mobiliários dos fundos de investimento estão custodiados na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC e na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros - BMF&Bovespa.

5 - Exigível contingencial

Em 31 de dezembro, os saldos são assim apresentados:

2015 2014

Gestão Previdencial

Ações de ex-participantes 49.124 44.528 49.124 44.528

Gestão Administrativo

Relacionados com empregados 1.854 1.689 1.854 1.689

Investimentos

ITBI - diferença de honorários advocatícios - 113 Provisão para IRRF sobre aplicações financeiras 40.139 38.335 40.139 38.448

(29)

As contingências da gestão previdencial são referentes ao Plano de Benefícios Previdenciário I, e referem-se a uma Ação Declaratória de ex-participantes contra a Gerdau Previdência sobre a qual foi exarada medida liminar para determinar à requerida a segregação e contingenciamento, com atualização mensal.

Gestão Administrativa

As contingências da gestão administrativa são referentes ao Plano de Gestão Administrativa - PGA, e referem-se a uma Ação de ex-funcionários.

Investimentos

Provisão para imposto de renda retido na fonte (IRRF) sobre aplicações financeiras

Em 28 de dezembro de 2001, em decorrência do disposto na Medida Provisória nº 2.222/01 e na Medida Provisória nº 25/02, a Sociedade protocolou na Delegacia da Receita Federal em Porto Alegre o termo de opção ao RET - Regime Especial de Tributação, que estabelece alíquota de 20% de imposto de renda sobre os rendimentos auferidos pela Sociedade, limitado a 12% das contribuições dos patrocinadores, cuja apuração é trimestral.

Em 31 de janeiro de 2002, em decorrência do disposto na citada Medida Provisória e na Medida Provisória nº 25/02, a Sociedade efetuou a adesão à anistia fiscal para os tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal, mediante a desistência parcial das ações judiciais relativas a estes tributos. O Imposto de Renda relativo ao Plano de Aposentadoria, o qual é custeado exclusivamente por contribuições dos patrocinadores, no total de R$ 14.611, permaneceu no passivo contingencial, tendo sido depositado judicialmente, em 31 de janeiro de 2002, junto ao Tribunal Regional da 3ª Região, nos autos do processo que busca o reconhecimento da imunidade tributária do Plano de Aposentadoria. O valor do passivo contingencial em 31 de dezembro de 2015 monta a R$ 40.138 (R$ 38.335 em 31 de dezembro de 2013). Tanto a provisão para contingência quanto o depósito judicial foram atualizados pelos índices legais (SELIC).

6 - Exigível atuarial – Provisões matemáticas

As provisões matemáticas em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 contemplam os compromissos dos três planos administrados pela Sociedade e foram constituídas com base em cálculos atuariais executados pela empresa independente Wills Towers Watson Consultoria Ltda., de acordo com o seus pareceres emitidos para o Plano de Benefícios Previdenciário I e Plano de Aposentadoria em 02 de março 2016 (13 de fevereiro de 2015) e para Plano de Contribuição Definida Gerdau em 10 de março de 2016 (13 de fevereiro de 2015).

(30)

Benefícios concedidos 1.728.918 1.379.964

Plano de Contribuição Definida Gerdau 1.339.091 1.033.611 Plano de Aposentadoria 44.007 38.444 Plano Previdenciário I 345.820 307.909

Benefícios a conceder 1.363.377 1.498.905

Plano de Contribuição Definida Gerdau 1.343.219 1.461.265 Plano de Aposentadoria 4.620 7.982 Plano Previdenciário I 15.538 29.658

Total 3.092.295 2.878.869

Benefícios concedidos

Registram os valores atuarialmente calculados dos compromissos líquidos correspondentes a benefícios a pagar aos participantes que já se encontram em gozo dos benefícios.

Benefícios a conceder

Registram os valores atuarialmente calculados dos compromissos líquidos correspondentes a benefícios a conceder aos participantes que ainda não estão em gozo dos benefícios.

As premissas utilizadas nos referidos cálculos atuariais, constantes no laudo do atuário, foram demonstradas na nota 3.7.

7 - Equilíbrio Técnico e Fundos

2015 2014

Superávit técnico acumulado

Reserva de contingências 93.203 102.902

Plano de Contribuição Definida Gerdau 4.944 6.903 Plano de Aposentadoria 10.868 11.607 Plano Previdenciário I 77.391 84.392

Reserva especial para revisão de plano 8.404 3.729

Plano de Contribuição Definida Gerdau 1.019 - Plano de Aposentadoria 3.535 2.146 Plano Previdenciário I 3.850 1.583

Total 101.607 106.631

Fundos

Previdenciais 215.780 275.041

Plano de Contribuição Definida Gerdau 38.649 9.593 Plano Previdenciário I 177.131 265.448

Plano de Gestão Administrativa – PGA 5.564 4.355

Plano de Contribuição Definida Gerdau 44 34 Plano de Aposentadoria 50 39 Plano Previdenciário I 5.470 4.282

Investimentos 2.167 1.976

Plano Previdenciário I 2.167 1.976

(31)

valor da reserva matemática, com o objetivo de oferecer garantia para os benefícios do Plano de Benefícios.

Reserva de revisão de plano - representa o valor do Superávit Técnico do Plano de Benefícios que exceder ao valor da Reserva de Contingência, com o objetivo de ser utilizado, após 3 (três) exercícios consecutivos, na redução das contribuições ou na melhoria dos benefícios.

Plano de Contribuição Definida Gerdau

O resultado superavitário do plano em 2015 decorre de oscilações favoráveis no exercício e do aumento da taxa real anual de juro de 0,00% em 2014 para 3,69% em 2015. Em 2014 está somente relacionado as oscilações favoráveis no exercício.

De acordo com o art. 7º da Resolução CGPC nº 26/2008, o resultado superavitário deve ser destinado à constituição de reserva de contingência, até o limite de 25% das provisões matemáticas ou até o limite calculado pela seguinte fórmula, o que for menor:

Limite da Reserva de Contingência = [10% + (1% x duração do passivo do plano)] x Provisão Matemática

Para o Plano de Contribuição Definida Gerdau, temos:

Duração do Passivo Limite máximo Limite pela fórmula Menor limite

10,50 25,00% 10% + (1% x 10,50) = 20,5% 20,5%

Uma vez que o limite de 20,5% calculado pela fórmula é menor que 25,00% das Provisões Matemáticas, foi alocado na reserva de contingência o valor equivalente a 20,5% x R$ 24.116 = R$ 4.944.

Em 31/12/2015, a Reserva Especial monta a quantia de R$ 19.719 e a Gerdau Previdência decidiu destinar R$18.700 a título de revisão facultativa.

A destinação do superávit atende a Resolução CGPC no 26 de 29/09/2008, alterada pela CGPC nº 10 de 19/12/2012, pois utiliza tábua biométrica AT-2000 suavizada em 10% e taxa real de juros de 3,69%, que é inferior à taxa máxima real de juros reduzida em um ponto percentual (4,67%).

Para a avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2015, passa a ser obrigatório o cálculo e aplicação do Ajuste de Precificação, conforme disposto na Resolução CNPC nº 26/2008, nas situações de equacionamento de déficit e distribuição de superávit.

O valor de Ajuste de Precificação é calculado para títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, correspondente à diferença entre o valor de tais títulos calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos.

(32)

curva”. Sendo assim, o ajuste de precificação definido na Resolução CGPC nº 26/2008, não é aplicável.

Os recursos que durante o exercício de 2015 foram alocados em Fundo Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar, formado pela Conta de Patrocinadora que não foram utilizados para a portabilidade ou resgate de contribuições, nos termos do item 7.3 do regulamento do plano poderão ser utilizados para compensar contribuições futuras de patrocinadora conforme previsto neste parecer, desde que aprovado pelo Conselho Deliberativo. O mesmo vale para os recursos que forem alocados neste fundo durante o exercício de 2016. O saldo deste fundo em 31 de dezembro de 2015 é R$ 9.025.

O Fundo de Oscilação de Risco foi criado no exercício de 2014 de valor equivalente a 25% das provisões matemáticas associadas aos benefícios de risco, posição 31/12/2013, conforme item 17.1 do Ofício 3.455/CGTC/DITEC/PREVIC de 6/11/2014. Esse fundo será acrescido do retorno dos investimentos e tem como finalidade cobrir eventuais descoberturas da provisão matemática de benefícios a conceder associada aos benefícios de riscos e estruturada na modalidade de benefício definido. Neste exercício, não houve reversão de valores, uma vez que o resultado encontrado foi superavitário. O saldo deste fundo em 31 de dezembro de 2015 é R$ 10.924.

O “Fundo Previdencial - Revisão de Plano Patrocinadora 2015” e o “Fundo Previdencial - Revisão de Plano Participante 2015” foram apurados com base na proporção das contribuições normais destinadas ao custeio da parcela do plano estruturada na modalidade de benefício definido realizadas nos exercícios de 2013, 2014 e 2015: 94,90% para as patrocinadoras e 5,10% para os participantes.

O Fundo Previdencial “Revisão de Plano - Patrocinadoras 2015” foi constituído com 94,90% dos R$18.700 e será atribuível às patrocinadoras do Plano de Contribuição Definida Gerdau. O valor que cabe a cada patrocinadora será apurado considerando a proporção das provisões matemáticas da parcela do plano estruturada na modalidade de benefício definido de cada patrocinadora. A finalidade desse fundo é a cobertura parcial ou integral das contribuições normais da patrocinadora.

O Fundo Previdencial “Revisão de Plano - Participantes 2015” foi constituído com 5,10% dos R$18.700 e será atribuível aos participantes ativos e autopatrocinados na forma prevista na Resolução n° 26/2008. Esse fundo será segregado entre os participantes ativos e autopatrocinados existentes em 31/12/2015 na proporção das suas reservas matemáticas individuais da parcela do plano estruturada na modalidade de benefício definido. Os critérios para utilização deste fundo serão objeto de deliberação específica.

Esses fundos serão atualizados pelo retorno dos investimentos a partir de janeiro de 2016.

Plano de Aposentadoria

O Superávit no exercício de 2015 e 2014 decorre principalmente das oscilações favoráveis do patrimônio durante o exercício e da redução das provisões matemáticas.

(33)

constituição de reserva de contingência, até o limite de 25% das provisões matemáticas ou até o limite calculado pela seguinte fórmula, o que for menor:

Limite da Reserva de Contingência = [10% + (1% x duração do passivo do plano)] x Provisão Matemática

Para o Plano de Aposentadoria, temos:

Limite máximo Limite pela fórmula Menor limite

25,00% 10% + (1% x 12,35) = 22,35% 22,35%

Uma vez que o limite de 22,35% calculado pela fórmula é menor que 25,00% das Provisões Matemáticas, foi alocado na reserva de contingência o valor equivalente a R$ 10.868.

Para a avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2015, passa a ser obrigatório o cálculo e aplicação do Ajuste de Precificação, conforme disposto na Resolução CNPC nº 26/2008, nas situações de equacionamento de déficit e distribuição de superávit. O valor de Ajuste de Precificação é calculado para títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, correspondente à diferença entre o valor de tais títulos calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos.

O Plano de Aposentadoria apresenta reserva especial, no entanto não será feita a destinação dessa reserva especial, nem tampouco há títulos “marcados na curva”. Sendo assim, o ajuste de precificação definido na Resolução CGPC nº 26/2008, não é aplicável.

Plano de Benefícios Previdenciário I

O Superávit no exercício de 2015 e 2014 decorre principalmente das oscilações favoráveis do patrimônio durante o exercício.

De acordo com o art. 7º da Resolução CGPC nº 26/2008, o resultado superavitário deve ser destinado à constituição de reserva de contingência, até o limite de 25% das provisões matemáticas ou até o limite calculado pela seguinte fórmula, o que for menor:

Limite da Reserva de Contingência = [10% + (1% x duração do passivo do plano)] x Provisão Matemática

Para o Plano de Benefícios Previdenciário I, temos:

Limite máximo Limite pela fórmula Menor limite

25,00% 10% + (1% x 11,42) = 21,42% 21,42%

Uma vez que o limite de 21,42% calculado pela fórmula é menor que 25,00% das Provisões Matemáticas, foi alocado na reserva de contingência o valor equivalente a R$ 77.391.

Referências

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