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CHAMADA 10 CHAMADA PARA O COMPONENTE PADEQ

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DE EXTRATIVISMO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

SUBPROGRAMA PROJETOS DEMONSTRATIVOS - PDA

CHAMADA 10

CHAMADA PARA O COMPONENTE

PADEQ

____________________________________________________

Projetos de Apoio a

I – Apoio a processos de sistematização e disseminação de experiências de produção rural sustentável em municípios inseridos na Operação Arco Verde.

II – Apoio à consolidação de projetos PADEQ bem sucedidos.

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Presidência da República

Presidente: Luiz Inácio Lula da Silva Ministério do Meio Ambiente – MMA Ministra: Izabella Mônica Vieira Teixeira Secretaria Executiva –SECEX

Secretário: José Machado

Departamento de Política de Combate ao Desmatamento- DPCD Diretor: Mauro Oliveira Pires

Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável –SEDR Secretário: Egon Krakhecke

Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável - DRS Diretor: Paulo Guilherme Francisco Cabral

Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA Secretário Técnico: Luiz Rodrigues de Oliveira

Equipe Técnica PDA: Bruno Coutinho, Cristhophe Saldanha Balmant, Iara Carneiro, Paula Cristina Sivelli

Equipe Financeira PDA: Claudia Alves, Nilson Nogueira Área Administrativa PDA: Erika Tamara Miquett Oliveira

Cooperação Oficial entre Brasil e Alemanha: Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ)

Cooperação Financeira Alemã: KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento) Cooperação Técnica Alemã, Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit GmbH / GTZ (Agência Alemã de Cooperação Técnica): Viktor Dohms, Cláudia M. Alves e Nilson Nogueira,

Parceria Técnica: Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA, Coordenação Geral de Tecnologia e Informática do MMA

Equipe Técnica DPCD: Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho, Nazaré Lima Soares, Rafael Buratto, Roque João Tumolo Neto, Rosei Garcia Medeiros.

Cooperação Técnica: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, Projeto BRA/03/009 – Projetos Demonstrativos – PDA, Agente Financeiro: Banco do Brasil.

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Sumário

1. Apresentação ... 5

1.1. A Amazônia ... 5

1.2. Os Projetos Demonstrativos – PDA ... 6

1.3. As Políticas Públicas para a Conservação e o Desenvolvimento Sustentável...8

2.Esta Chamada ...9

3. Descrição e Condições dos Temas desta Chamada …...10

4. Monitoramento e Disseminação das Informações ...11

4.1. Monitoria dos Projetos ...11

4.2. Disseminação dos resultados e das lições aprendidas ... 11

5. Prazos ... 12

6. Habilitação das Entidades Proponente ... 12

7. Critérios de Elegibilidade das Propostas ... 13

8. Itens Financiáveis ... 13

9. Itens Não-Financiáveis ... 14

10. Contrapartida... 14

11. Encaminhamento das Propostas ... 15

12. Análise e Julgamento das Propostas ... 16

13. Divulgação dos Resultados ... 16

14. Assinatura do Contrato ... 16

15. Disposições Gerais ... 17

ANEXOS - Descrição e Condições dos Temas desta Chamada ... 19

1. Tema Estratégico I ... 19

1.1. Contexto e justificativa ... 19

1.2. Objetivos deste Tema na Chamada ... 20

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1.3.1. Diretrizes ... 21

1.3.2. Aspectos a serem observados no planejamento e na implementação das atividades propostas ... 21

1.3.3. Equipe técnica ... 22

1.4. Estrutura de apresentação das propostas ... 22

1.4.1. Instância de acompanhamento ... 23

1.4.2. Estratégia de implementação ... 23

1.4.3. Critérios Específicos de Elegibilidade das Propostas ... 24

1.5. Recursos Disponíveis ... 24

1.6. Processo e Critérios para Análise Técnica das Propostas nesta Linha Temática ...25

2. Tema Estratégico II... 26

2.1. Contexto e justificativa ... 26

2.2. Objetivos deste Tema na Chamada ...27

2.3. Estrutura de apresentação... 29

2.4. Equipe Técnica... 29

2.5. Habilitação das Propostas... ... 30

2.6.Instância de Acompanhamentos.... ... …...30

2.7. Estratégias de Implementação... ... 30

2.8. Recursos Disponíveis... ... 31

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1. Apresentação 1.1. A Amazônia

Apesar de pressões cada vez mais intensas, a Amazônia conserva ainda hoje as principais características de seu patrimônio natural, social e cultural, o que lhe confere uma identidade singular no País e no mundo. O complexo ecológico transnacional é caracterizado principalmente pela contigüidade da floresta que, juntamente com o amplo sistema fluvial amazônico, unifica vários subsistemas ecológicos distribuídos pelo Brasil e países vizinhos: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Segundo critérios adotados no Programa Amazônia Sustentável, a superfície total da Amazônia é de 5.088.688,44 km2, ou cerca de 60% do território nacional. Abriga uma das últimas extensões contínuas de florestas tropicais úmidas do planeta, detendo cerca de 1/3 do estoque genético planetário. O bioma Amazônia ocupa uma superfície de 4,2 milhões de km2 e a bacia hidrográfica Amazônica, a mais extensa rede hidrográfica do globo terrestre, ocupa uma área total de 6,11 milhões de km2, sendo 63% inserida no território brasileiro.

Uma das principais alterações do cenário amazônico nas últimas décadas do século XX diz respeito à demografia e aos fatores a ela associados. Entre 1950 e 2007, a população da Amazônia passou de 3,8 milhões para 23,55 milhões de habitantes, crescimento de 516%, muito acima da média nacional, que foi de 254% no mesmo período. Dentro desta linha, os modelos de ocupação territorial, bem como as formas de apropriação dos recursos naturais na Amazônia têm sido concentradores da riqueza e socialmente excludentes, ocasionando conflitos pelo acesso à terra, aos recursos minerais, às reservas de madeiras nobres e aos recursos pesqueiros, entre outros. A busca de ganhos patrimoniais rápidos por meio de grilagem de terras públicas, com freqüente violação de direitos humanos, é uma característica da expansão da fronteira amazônica. Complexas redes de interesses envolvendo posseiros, madeireiros, grileiros, políticos locais, especuladores e grandes fazendeiros freqüentemente se chocam com antigos ocupantes das terras, como populações tradicionais, indígenas ou produtores familiares.

Sendo assim, além dos interesses conflituosos, os grandes impactos ambientais são outra característica do processo recente de ocupação da Amazônia, e sua expressão mais grave é a destruição da cobertura vegetal, conforme ilustrado na figura 1

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Pouco expressivo até meados do século passado, o desmatamento tem avançado de forma continuada na Amazônia brasileira, muito embora tenha apresentando um refluxo no período compreendido entre agosto de 2004 e julho de 2009, conforme figura 1, até 1980, o desmatamento na região totalizava cerca de 300 mil km², o equivalente a 6 % do território regional. Nas décadas de oitenta e noventa, cerca de 280 mil km² foram incorporados à área desmatada. Nos primeiros anos da década atual, o ritmo intensificou-se, totalizando a área desmatada 732 mil km² em julho de 2007, o equivalente a quase 15% de toda a Amazônia. Cerca de 80% do total desmatado se localiza em um grande arco que se estende do oeste do Estado do Maranhão, passando por Tocantins, parte do Pará e do Mato Grosso, todo o Estado de Rondônia, o sul do Amazonas chegando ao Acre.

Desmatamento Anual na Amazônia Legal por corte raso (km2)

Figura 2: Taxa de desmatamento anual na Amazônia Legal, no período de 1988 a 2009. (Fonte: Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)).

Como conseqüência, o desmatamento acarreta diversos problemas, como a perda de biodiversidade, as emissões de gás carbônico, de metano e de outros gases causadores de efeito estufa, assim como a diminuição de territórios de populações que tradicionalmente habitam a floresta. A sua expansão além de alarmar a sociedade brasileira é motivo de preocupação também para a comunidade internacional, frente à importância estratégica que a Amazônia ocupa no âmbito das mudanças climáticas globais. Nesse contexto, são importantes as ações que tem por objetivo apoiar experiências positivas e de interface regionalizada que visem conservar ou fazer o uso sustentável dos recursos existentes no bioma amazônico.

1.2. Os Projetos Demonstrativos – PDA

O Ministério do Meio Ambiente – MMA, por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, implementa o Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA, desde 1995. A Missão do PDA de “Estimular, fomentar e disseminar experiências locais/regionais de produção e manejo sustentáveis de recursos naturais e de proteção da Amazônia e da Mata Atlântica, por meio de projetos demonstrativos, que visem contribuir para a formulação e implementação de políticas públicas socioambientais, econômicas e de fortalecimento comunitário/institucional” vai ao encontro do seu principal interesse, ou seja, promover aprendizagens sobre a viabilidade de novos modelos de preservação, conservação e utilização racional dos recursos naturais da Amazônia e da Mata Atlântica, visando a melhoria da

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qualidade de vida das populações locais. O PDA propõe essa melhoria por meio do incentivo a experimentação de tecnologias sustentáveis, do fortalecimento da organização social e do gerenciamento de ações que conciliem a conservação dos recursos naturais com o desenvolvimento econômico e social.

Desde seu início, entre os anos de 1995 e 2003 (Fases I e II), o PDA apoiou 194 projetos, sendo 147 na Amazônia e 47 na Mata Atlântica. Os projetos desenvolveram ações nas áreas de sistemas agroflorestais, recuperação ambiental, manejo de recursos florestais, manejo de recursos aquáticos e preservação ambiental. Em seguida foram criados novos componentes do PDA: PADEQ, Consolidação e Mata Atlântica e lançadas novas chamadas entre as quais a Chamada de Geração de Conhecimento em Redes, de Planejamento, Implementação e Monitoramento de Corredores Ecológicos e os Termos de Referência para Atualização do Mapa de Cobertura Vegetal da Mata Atlântica e para um Estudo sobre o Pagamento de Serviços Ambientais Atualmente, o PDA apoia 411 projetos, sendo 223 na Amazônia e 188 na Mata Atlântica. No processo de implementação das experiências, em sua maioria inovadoras, muitas foram as lições aprendidas pelas instituições executoras e parceiras dos projetos e pela Secretaria Técnica do PDA.

O Componente PADEQ

O PADEQ – Projeto Alternativas ao Desmatamento e às Queimadas – é um componente do PDA que apóia projetos que propõem estratégias claras de alternativas ao desmatamento e às queimadas em cinco estados da Amazônia Legal: Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O público do PADEQ é prioritariamente o pequeno produtor rural organizado em associações, sindicatos e cooperativas; organizações não governamentais de assessoria a esse público, entre outros.

O PADEQ visa promover a sustentabilidade da propriedade rural. Nessa perspectiva, propõe reduzir significativamente ou eliminar o uso do fogo no processo de produção agropecuária, integrar a floresta no processo produtivo da propriedade, incentivar o agricultor a perceber os serviços e produtos oferecidos pela floresta, e trazê-los para a legalidade com a recuperação das Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.

O componente pretende:

• Apoiar Processos de Identificação, Sistematização, Disseminação e Implementação Demonstrativa de Experiências bem sucedidas em Municípios Inseridos na Operação Arco Verde e/ou entorno.

• Apoiar Projetos PADEQ, bem sucedidos, e respectivas continuidades no âmbito do combate ao desmatamento e às queimadas nos Estados da Amazônia Legal:

O componente espera:

Assegurar a conservação da Amazônia, reduzindo perdas em sua biodiversidade, por meio da melhoria na efetividade da gestão dos recursos naturais e redução do desmatamento ilegal, bem como das queimadas;

• Promover o desenvolvimento sustentável, assegurando a utilização dos recursos naturais de forma sustentável e socialmente justa, contribuindo para a redução do empobrecimento biológico e sócio-cultural na Amazônia;

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1.3. As Políticas Públicas para a Conservação e o Desenvolvimento Sustentável

O Governo tem como premissa que a viabilização da estratégia de desenvolvimento proposta para o Brasil só será possível se houver o planejamento e o alinhamento da ação governamental no horizonte de curto, médio e longo prazos. Nesse contexto, vem implementando uma série de instrumentos, discorridos a posteriori, tais como a elaboração do Plano Nacional de Áreas Protegidas; a instituição da Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei nº 11.284/2006); elaboração dos Planos Amazônia Sustentável (PAS), Plano Nacional sobre a Mudança do Clima (PNMC), Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade e o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm).

Em 2004, diante da adoção do Programa de Trabalho sobre Áreas Protegidas da CDB (Decisão VII/28), aprovado na COP-7, o Ministério do Meio Ambiente e organizações da sociedade civil brasileira assinaram um protocolo de intenções objetivando construir e e implementar uma política abrangente para as áreas protegidas no Brasil. O resultado do trabalho foi o Plano Nacional de Áreas Protegidas (PNAP) que define princípios, diretrizes, objetivos e estratégias para o Brasil estabelecer um sistema abrangente de áreas protegidas, ecologicamente representativo e efetivamente manejado, integrando paisagens terrestres e marinhas mais amplas até 2015. O PNAP tem como um dos instrumentos para sua implementação o Programa Arpa que colabora no cumprimento de diversas diretrizes, como a de assegurar a representatividade dos diversos ecossistemas e a de promover a articulação dos diferentes segmentos da sociedade para viabilizar e potencializar as ações de conservação da biodiversidade.

A importância da proteção das florestas também foi reconhecida na publicação da Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006 – Lei de Gestão de Florestas Públicas, cujo objetivo primordial é proteger as florestas pertencentes à União, aos Estados e aos Municípios, e regulamentar o acesso a essas áreas, gerando benefícios sociais e ambientais. A Lei estabelece três modelos de gestão: criação de unidades de conservação; destinação não-onerosa para uso comunitário e contratos de concessão florestal. Cria também o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF). O SFB tem a missão de desenvolver e manter o sistema nacional de informações florestais e gerenciar o FNDF. A Lei de Gestão alinhada às outras iniciativas do governo federal contribui para que as florestas públicas continuem sendo públicas e florestas, além de gerar benefícios sociais,econômicos e ambientais para toda a sociedade.

O PAS, lançado em maio de 2008, estabelece as diretrizes para as intervenções dos governos federal e estaduais na região amazônica, com vistas a criar as condições para o desenvolvimento sustentável. Essas diretrizes expressam o conjunto das negociações e dos consensos realizados, desde 2003, com a sociedade regional, o parlamento, os Governos Estaduais e o Governo Federal. Para selar o entendimento comum, nele consta uma carta denominada “Compromisso por uma Amazônia Sustentável”, assinada pelo Presidente da República e os Governadores de todos os Estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).

O PNMC, lançado em dezembro de 2008, tem como um de seus objetivos específicos buscar a redução sustentada das taxas de desmatamento, em sua média quadrianual, em todos os biomas brasileiros, com especial atenção à Amazônia, até que se atinja o desmatamento ilegal zero. Cabe ressaltar que, graças aos resultados positivos alcançados pelo PPCDAm, o governo brasileiro apresentou à 15ª. Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em dezembro de 2009, uma proposta de redução dos desmatamentos

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na Amazônia em 80% até 2020, tendo como referência a média do período de 1996 a 2005, com metas qüinqüenais de 42% para cada período, reajustadas segundo a média do qüinqüênio anterior.

Uma iniciativa dos Ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome articulados com a sociedade civil e outros parceiros de governo deu origem ao Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade. O Plano, lançado em 2009, propõe linhas de ação, fontes de recursos e um sistema de gestão compartilhado e descentralizado, visando o fortalecimento das cadeias produtivas e a consolidação de mercados sustentáveis para os produtos e serviços da sociobiodiversidade oriundos de territórios ocupados por povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e agricultores familiares. O Plano é mais uma iniciativa inserida na estratégia do governo federal de articular as políticas de governo voltadas à promoção do desenvolvimento sustentável, geração de renda e justiça social.

O PPCDAm criado em 2003, passou por um processo de avaliação e revisão em 2008 e 2009, que contou com apoio da cooperação técnica alemã e ampla participação de treze ministérios e instituições vinculadas culminando no quadro de referência, no nível técnico-operacional, para a continuidade desta cooperação técnica na área de proteção e gestão sustentável das florestas tropicais (2011-2013). O Plano de Ação estabelece ações integradas desses ministérios nas áreas de ordenamento territorial e fundiário, monitoramento e controle, fomento a atividades produtivas sustentáveis, em parceria com os estados, prefeituras, a sociedade civil organizada e o setor privado, para alcançar a redução do desmatamento da Amazônia, considerando as diretrizes do PAS e as metas do PNMC.

Nesta linha do tempo (2003-2013), as ações do Governo Federal, na segunda fase do PPCDAm (2009-2011) se somarão aos esforços estaduais, e em 2009, o MMA prestou apoio técnico à elaboração de Planos Estaduais de Prevenção e Combate ao Desmatamento dos estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins (todos em fase de implementação) e começou entendimento com vistas a consolidar o Estado de Roraima e Maranhão. Assim, dos 9 estados da região, 7 estão ingressando fortemente na agenda de combate ao desmatamento. Frente aos compromissos, o desafio para os próximos anos é acompanhar a implementação das estratégias federais e as estaduais de forma integrada e engajada.

Além da integração dos esforços governamentais nas esferas federal e estadual, a redução contínua do desmatamento requer o engajamento direto também dos municípios. Nesse sentido, foi lançado em maio de 2008, a Operação Arco Verde, que é parte integrante do PPCDAm, especialmente quanto ao eixo de fomento a atividades produtivas e tem como finalidade atender a demandas por maior presença do Governo Federal nos 43 municípios prioritários para ações de apoio ao controle do desmatamento na Amazônia. A atuação do governo federal com os municípios tem como objetivo promover a transição do atual modelo de produção predatória para um novo modelo baseado na manutenção da floresta em pé, na geração de emprego e renda sustentáveis e na ampliação da cidadania e da qualidade de vida.

2. Esta Chamada

O Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) será encerrado em dezembro de 2012. Os temas a serem trabalhados nesta Chamada compreendem o apoio a processos de sistematização e disseminação de experiências de produção rural sustentável em municípios inseridos na Operação Arco Verde, conforme Decreto 7008/09, que institui a Operação Arco Verde, no âmbito do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, e o apoio à consolidação de projetos PADEQ bem sucedidos.

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Em resumo, esta Chamada visa apoiar projetos de:

• sistematização e disseminação de experiências de produção rural sustentável em municípios inseridos na Operação Arco Verde;

• consolidação de projetos PADEQ bem sucedidos. A quem atende?

Podem acessar recursos desta chamada organizações sem fins lucrativos da sociedade civil organizada brasileira, com atuação na área de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, preferencialmente em parceria com instituições públicas, interessadas em realizar ações na área da Amazônia.

No caso da linha temática “sistematização e disseminação de experiências em Municípios inseridos na Operação Arco Verde”, os interessados devem observar a relação de Municípios constantes da Portaria 102, de março de 2009, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Por esse motivo, na consolidação dos projetos, o PDA propõe a sistematização de experiências como uma atividade obrigatória. A sistematização de experiências é um instrumento que proporciona o resgate dos caminhos percorridos pelas comunidades durante a implementação de projetos e a reflexão crítica sobre o processo. Pode ser definida como a interpretação crítica de uma experiência que, a partir de seu ordenamento e reconstrução, explicita a lógica do processo vivido, os fatores que influenciaram no dito processo, como se relacionaram entre si, e porque o fizeram desse modo (Jara, O 1998). Em síntese, a sistematização de experiências é uma oportunidade de registro e análise crítica da história do projeto pelos próprios protagonistas desses projetos, e que tem por objetivo melhorar as práticas, identificar as lições aprendidas e proporcionar o amadurecimento e apropriação da proposta de desenvolvimento sustentável pelos atores locais.

Nesta linha de “consolidação de projetos PADEQ bem sucedidos” podem ser proponentes aquelas organizações e entidades não governamentais que já tiveram neste componente, projetos financiados, ou que estejam em fase conclusiva pelo PDA e que desejem implementar ações complementares a esses projetos.

Os recursos para implementação dos projetos desta chamada são oriundos da Cooperação Financeira da República Federal da Alemanha, por meio do KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento), e do FFEM Fonds Français pourI´Environnemente Mondial - Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial, com a contrapartida do Ministério do Meio Ambiente, e com a cooperação técnica por meio da Agência de Cooperação Técnica Alemã – GTZ.

Esta Chamada está sujeita às normas constantes do Acordo de Cooperação Financeira nº 200166561 (termos aditivos ao acordo em separado do PDA de 6.7.95/1.7.98/5.9.02/12.11.03), firmado entre a República Federativa do Brasil e o KfW e com o Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial – FFEM. em consonância com os princípios e diretrizes gerais do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Lega (Decreto de 03 de julho de 2003), da Operação Arco Verde (Decreto Nº 7.008, de 12 de novembro de 2009) e do Programa Mais Ambiente (Decreto Nº 7.029, de 10 de dezembro de 2009).

3. Descrição e Condições dos Temas desta Chamada

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Tema I : sistematização e disseminação de experiências de produção rural sustentável em municípios inseridos na Operação Arco Verde;

Tema II : consolidação de projetos PADEQ bem sucedidos.

4. Monitoramento e Disseminação das Informações

A produção e a disseminação de conhecimentos a partir das lições aprendidas pelas experiências apoiadas são consideradas fundamentais para a realização dos objetivos do PDA. Por isso, o monitoramento, a sistematização e a disseminação dessas experiências constituem elementos centrais a serem considerados na avaliação das propostas.

4.1. Monitoria dos Projetos

Considerando o processo de produção e disseminação de conhecimento a partir das lições aprendidas pelas experiências apoiadas, como fundamental dentro dos objetivos do PDA, o monitoramento, a sistematização e disseminação destas experiências é um dos elementos centrais a serem considerados na avaliação das propostas. A seguir são apresentadas orientações sobre os procedimentos relacionados com as estratégias de monitoramento e sistematização que devem ser levadas em consideração pelos proponentes na elaboração de seus respectivos projetos.

O PDA, depois da aprovação da proposta, disponibilizará um Manual de Monitoria e Avaliação com o objetivo de dar suporte aos projetos, para que estes construam os seus próprios planos de monitoria. No planejamento do projeto, cada proponente deverá elaborar um esboço da estratégia de monitoria, que será refinada durante a oficina de capacitação e nos primeiros meses de implementação do projeto. É importante prever atividades de construção participativa do Plano de Monitoria e de sua implementação, com orçamento definido para que essas atividades possam ser efetivamente realizadas.

Sistematização das experiências

Para que os projetos realizem a sistematização de suas experiências, os mesmos devem prever as seguintes atividades:

• identificação e planejamento do tema a ser sistematizado;

• levantamento e organização de documentos, fotografias e dados sobre os objetivos e metas do projeto;

• mobilização e envolvimento beneficiários no processo de sistematização;

• entrevistas com os atores que participaram do projeto e estruturação de uma narrativa, a qual servirá de base para o produto final da sistematização;

• identificação de produtos (cartilhas, relatórios técnicos, programas de rádio, vídeo, material para internet, etc.) e públicos para os quais os resultados da sistematização devem ser direcionados. Quando houver produção de publicações previstos no projeto, é necessário prever o envio de pelo menos 10 cópias impressas ou em CD/DVD (para o caso de material audiovisual) para que componham o acervo do PDA e do Centro de Informação e Documentação do MMA.

Na medida do possível, sugere-se ainda que sejam produzidas cópias dos materiais em quantidade suficiente para serem distribuídas nas Salas Verdes mais próximas de onde o projeto

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será executado, informações que podem ser facilmente adquiridas acessando o site do projeto no endereço www.mma.gov.br/ea.

4.2. Disseminação dos resultados e das lições aprendidas

Disseminar as experiências realizadas e os conhecimentos gerados pelos projetos faz parte dos objetivos específicos do PDA. No PDA Padeq/Consolidação - Amazônia a disseminação está associada ao monitoramento das experiências. Os produtos do monitoramento deverão contribuir, desta forma, para a difusão e a disseminação das informações e aprendizados gerados a partir das experiências.

Além disso, os projetos podem prever outras formas de divulgação dos materiais produzidos e das experiências vivenciadas, tais como a divulgação periódica de notícias, relatos, registros fotográficos ou escritos das experiências no site do MMA, a criação ou participação em conselhos, fóruns ou redes de relacionamento e troca de informações, entre outras.

5. Prazos

A apresentação e o processo de análise e julgamento dos projetos deverão obedecer aos prazos estabelecidos nesta Chamada, conforme quadro abaixo:

Ação Dada Prevista

Lançamento da Chamada 19 de maio de 2010

Recebimento das propostas Até 03 de julho de 2010

Análise e julgamento das propostas 03 de agosto de 2010 Previsão de divulgação dos resultados 13 de agosto de 2010

6. Habilitação das Entidades Proponentes

As propostas devem ser apresentadas por apenas uma das organizações que componham o coletivo de parceiros do projeto.

Poderão participar desta seleção pública de propostas instituições privadas brasileiras, sem fins lucrativos, que não apresentem pendências com o PDA e com o Ministério do Meio Ambiente. Estão credenciados a submeter propostas e receber recursos as ONGs, movimentos sociais e organizações comunitárias, com mais de um ano (12 meses) de registro legal e que possuam claramente definida, em seus estatutos, pelo menos uma das seguintes ações: defesa, conservação, recuperação ou uso sustentável dos recursos naturais.

A entidade proponente será responsável por todos os procedimentos administrativos (transferência de recursos e prestações de contas) frente a Secretaria Técnica do PDA.

Para se habilitarem, as entidades proponentes devem apresentar os seguintes documentos, em uma via.

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• Estatuto em vigor;

• Comprovação de existência legal mínima de 12 (doze) meses e atribuições estatutárias para atuação na área de meio ambiente, com histórico de atuação comprovada na área ambiental ou registro no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas – CNEA / CONAMA, quando existir;

• Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), do Ministério da Fazenda;

• Comprovação de experiência na implementação de programas similares ao tema escolhido, por meio de apresentação de currículo institucional;

• Termos de compromisso com parceiros para a execução do projeto, assinados por seus respectivos representantes legais, confirmando a participação no projeto e informando seu papel na parceria. Essas parcerias devem ser constituídas, preferencialmente, com entidades não-governamentais, instituições de ensino e pesquisa ou entidades diretamente responsáveis por atos relevantes ao tema escolhido;

• Declaração da proponente de que a entidade não está inscrita no Cadastro de Inadimplentes – CADIN, do Banco Central, não possui títulos protestados, não está em débito com o INSS e com o FGTS.

7. Critérios de Elegibilidade das Propostas Para aprovação das propostas, estas devem:

• Atender às condições estabelecidas nesta Chamada e no tema escolhido, com o correto preenchimento do Formulário de Apresentação de Propostas e o envio da proposta impressa em duas (2) cópias e em versão eletrônica (disquete ou CD) à ST-PDA;

• Ainda junto ao formulário apresentar os seguintes anexos:

- carta do representante legal da instituição proponente formalizando a proposta; - cópia simples de todos os documentos necessários para habilitação da entidade

proponente, listados no item 6 desta Chamada (uma via para cada documento);

• As organizações proponentes deverão, na etapa de descrição do contexto e justificativa dos projetos, estabelecer relações de coerência entre as propostas apresentadas e as ações executadas pelos órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela gestão das políticas públicas que são relevantes ao tema escolhido.

8. Itens Financiáveis

Somente poderão ser apoiadas, com recursos do PDA/Padeq/Consolidação, as despesas identificadas abaixo:

• Material de consumo;

• Custos administrativos, até 15% (quinze por cento) do valor solicitado ao PDA;

• Equipe permanente do projeto, até 40% (quarenta por cento) do valor solicitado ao PDA;

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• Viagens e seminários (passagens, diárias);

• Veículos, máquinas e equipamentos (desde que as atividades previstas justifiquem plenamente essas aquisições);

• Obras e instalações.

9. Itens Não-Financiáveis

Não serão financiadas, com recursos disponibilizados pelo PDA Mata Atlântica, as despesas referentes a:

• Taxa de administração ou similar;

• Elaboração da proposta apresentada;

• Gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração ao pessoal com vínculo empregatício com instituições da administração pública federal, estadual ou municipal, direta ou indireta;

• Pagamentos de taxas, impostos, multas, juros ou correção monetária, inclusive, decorrentes de pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

• Pagamento de dividendos ou recuperação de capital investido;

• Compra de ações, debêntures ou outros valores mobiliários;

• Financiamento de dívida;

• Aquisição de bens imóveis;

• Publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, que não contenham nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou pessoas, servidores ou não das instituições proponentes ou executoras.

• Veículos, máquinas e equipamentos duráveis que já tenham sido financiados nas primeiras fases dos projetos;

• Capital de giro 10. Contrapartida

Todas as propostas submetidas ao PDA Padeq/Consolidação - Amazônia devem apresentar recursos de contrapartida (CP). Contrapartida é a parcela de custos assumida pela entidade proponente / executora e deve sempre estar incluída no custo total do projeto, obedecidos os limites de, no mínimo, 20% e, no máximo, 100% do valor solicitado.

A aplicação de tais recursos deverá ser comprovada à Secretaria Técnica do PDA por intermédio de apresentação de comprovantes, tanto para recursos alocados como para pagamento de despesas. Todas as despesas de contrapartida previstas no projeto serão objeto de verificação pela Secretaria Técnica, pelo doador e por auditoria da Corregedoria Geral da União-CGU e do Tribunal de Contas da União-TCU.

(15)

Podem ser considerada contrapartida os seguintes recursos: Contrapartida Mensurada

Recursos humanos: valores correspondentes a salários dos membros da equipe e/ou de técnicos envolvidos na execução de projetos financiados por outras fontes. Se não houver pagamento de salário, o valor do trabalho voluntário poderá ser estimado, tomando-se por base os valores de mercado.

Contribuição da população: essa contribuição poderá ser em forma de trabalho, dinheiro ou bens (doação de material para construir um local de reuniões, mutirões, alimentação doada para encontros e outros).

Equipamentos e material permanente: o uso da infraestrutura existente (máquinas, veículos, construções, equipamentos) só poderá ser considerado contrapartida se os itens não tiverem sido adquiridos com recursos do PDA. O valor a ser considerado deverá equivaler ao uso de determinado bem, no período e nas atividades do projeto, e não o valor de venda do bem.

Contrapartida Financeira

• Recursos financeiros: são recursos provenientes da própria entidade proponente ou de outras fontes, os quais serão alocados para atividades fim do projeto. Em nenhuma hipótese admite-se duplo financiamento, isto é, custos cobertos por outras fontes não podem ser financiados pelo PDA Padeq/Consolidação - Amazônia. Despesas decorrentes do pagamento de taxas e impostos sobre a aquisição de bens, obras e serviços, fundo rotativo do empreendimento e pagamento de salários da equipe do projeto podem ser consideradas parte dessa contrapartida.

11. Encaminhamento das Propostas

As propostas deverão ser apresentadas em formulário próprio, disponível no endereço: http://www.mma.gov.br/pda

As propostas deverão ser remetidas pelo Correio, em envelopes lacrados e com a identificação “CHAMADA 10” em local visível, para a Secretaria Técnica do PDA, no seguinte endereço:

CHAMADA 10

Secretaria Técnica do PDA

Projetos Demonstrativos PDA – PADEQ/Consolidação Esplanada dos Ministérios, Bloco B – 7o Andar, sala 717 CEP.: 70068-900 – Brasília-DF

No envelope deverá constar claramente a referência desta chamada e do tema para o qual o projeto é proposto:

PDA Padeq/Consolidação / Chamada 10: Tema (I ou II) - Proposta de Apoio a:

(16)

municípios inseridos na Operação Arco Verde; II - Consolidação de projetos PADEQ bem sucedidos.

A remessa pelos Correios deverá ser feita mediante Registro, devendo o Formulário de Recebimento ser preenchido com o nome e o endereço da instituição proponente, além de apresentar o nome da pessoa responsável pela apresentação do projeto com telefone e fax para contato (com DDD), além do endereço de email, se houver.

Será requerida a apresentação do projeto em 2 (duas) vias impressas não encadernadas, numeradas e ordenadas sequencialmente, com rubrica obrigatória do coordenador do projeto em cada página, acompanhada, ainda, de 1 (uma) via eletrônica (disquete ou CD).

12. Análise e Julgamento das Propostas

Encerrado o prazo para recebimento de propostas, a Secretaria Técnica fará a análise inicial para verificar o atendimento das exigências quanto ao enquadramento das propostas e habilitação das proponentes nos termos desta Chamada. As propostas que não se enquadrarem nessas especificações serão devolvidas ao proponente.

As entidades terão seus projetos analisados por uma Câmara Técnica, composta por especialistas convidados pela Secretaria Técnica. O processo de análise ocorrerá conforme os procedimentos e critérios descritos no item correspondente na descrição de cada Linha Temática – Critérios para Análise Técnica de Projetos.

Os projetos serão classificados por pontos obtidos, conforme tabelas 1.6 e 2.9 dos Anexos, sendo, posteriormente, submetidos ao julgamento da Comissão Executiva do PDA e, em seguida, encaminhados para a obtenção da não-objeção do financiador.

Tanto a Comissão Executiva como os financiadores poderão estabelecer condicionantes e fazer recomendações ao projeto.

13. Divulgação dos Resultados

Os resultados serão informados diretamente pela Secretaria Técnica do PDA e disponibilizados na Internet, no endereço eletrônico do MMA:

http://www.mma.gov.br/pda 14. Assinatura do Contrato

As entidades com propostas aprovadas serão convocadas para apresentação da documentação original de habilitação das proponentes e assinatura do contrato.

Além da documentação exigida no item 6 - Habilitação das Entidades Proponentes, para assinatura do contrato será exigida a seguinte documentação:

• Regularidade junto à Fazenda Federal (certidão negativa de tributos e contribuições federais), à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (certidão quanto à dívida ativa da União) e à Fazenda Estadual e Municipal;

• Regularidade relativa à Seguridade Social, expedida pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS;

(17)

• Regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, expedida pela Caixa Econômica Federal.

A título de comprovação desta documentação, será admitida a apresentação dos documentos em original, em cópia autenticada por cartório ou, ainda, na forma de publicação em imprensa oficial.

O não atendimento à convocação num prazo máximo de 60 (sessenta) dias a partir da notificação ou a não aceitação do termo de contrato caracterizará a desistência da instituição. 15. Disposições Gerais

Uma mesma organização que esteja implementando projeto no PDA/PADEQ ou no Componente Consolidação do PDA poderá apresentar até duas propostas nos temas contidos nesta Chamada, sendo uma no “Apoio a processos de sistematização e disseminação de experiências de produção rural sustentável em municípios inseridos na Operação Arco Verde” e outra no “Apoio à consolidação de projetos PADEQ bem sucedidos”.

Uma mesma instituição poderá ser parceira em outro projeto, sem prejuízo para o(s) projeto(s) em que figure como proponente. No caso de duas ou mais propostas enviadas pela mesma instituição proponente no mesmo tema, todas elas serão consideradas inabilitadas, por não estarem em concordância com os termos desta chamada.

É um princípio do PDA estimular a formação e o fortalecimento de parcerias para a implementação das propostas. No PDA Padeq/Consolidação - Amazônia pelas especificidades relacionadas a sua temática, estas são ainda mais importantes, projetos que apresentarem estratégias consistentes de formação e fortalecimento de parcerias, serão valorizados na análise.

No caso de sobreposição entre áreas de abrangência de duas ou mais propostas, que implique duplicidade de esforços, somente a que receber melhor classificação, segundo os critérios definidos nesta Chamada, será passível de apoio.

As instituições parceiras que integrem a execução da proposta selecionada deverão reportar-se unicamente à instituição proponente, não adquirindo direitos ou recebendo recursos diretamente do PDA Padeq/Consolidação – Amazônia.

Não será admitida a agregação de documentos e substituições, acréscimos ou modificações no conteúdo das propostas encaminhadas depois de esgotado o prazo fixado para apresentação das mesmas.

Quaisquer materiais, produtos, publicações, apresentações realizadas no âmbito dos projetos apoiados devem apresentar a logomarca do PDA, do Ministério do Meio Ambiente, do Governo Federal, da Cooperação Brasil-Alemanha, e do KfW Entwicklungsbank, de modo a garantir a publicidade do apoio recebido.

Serão inabilitadas propostas que não obedecerem rigorosamente os termos e disposições desta Chamada.

As propostas e os documentos das entidades inabilitadas ou não selecionadas serão colocados à disposição das instituições proponentes na Secretaria Técnica, a partir da data de divulgação dos resultados. Os não reclamados até 60 (sessenta) dias da data fixada serão descartados.

(18)

Para todos os efeitos legais, as disposições descritas nesta Chamada e no manual do PDA Padeq/Consolidação - Amazônia, bem como os projetos aprovados das instituições proponentes, serão parte integrante e complementar de cada instrumento jurídico assinado, independentemente de transcrição.

A critério da Secretaria Técnica do PDA, ouvida a Comissão Executiva, os valores e percentuais consignados para esta Chamada poderão ser alterados em razão de eventuais mudanças ou determinações superiores na ordem econômica do país.

A Comissão Executiva do PDA é a autoridade competente para homologar o resultado final da presente Seleção de Propostas, para decidir quanto à inabilitação de proponentes ou desqualificação de propostas, julgamento de casos especiais, anulação parcial ou total desta Seleção, bem como quanto à sua revogação. As decisões pertinentes à anulação ou revogação, assim como aquelas relativas à aplicação das penalidades previstas, serão comunicadas pela Secretaria Técnica do PDA. Não serão aceitos recursos à decisão da Comissão Executiva.

Após decisão da Comissão Executiva, as propostas selecionados serão enviados ao KfW Entwicklungsbank para manifestação de eventuais objeções.

A qualquer tempo esta Chamada poderá ser revogada ou anulada, no todo ou em parte, por motivo de interesse público, sem que isso implique direito a indenização de qualquer natureza.

Informações e esclarecimentos complementares pertinentes a esta Seleção de Projetos poderão ser obtidos diretamente na Secretaria Técnica do PDA.

SUBPROGRAMA PROJETOS DEMONSTRATIVOS - PDA Secretaria Técnica do PDA

Projetos Demonstrativos PDA – Padeq/Consolidação - Amazônia Esplanada dos Ministérios, Bloco B – 7o. Andar, sala 717

CEP 70068-900 Brasília-DF Tel.: (61) 2028 1870

Fax.: (61) 2028 1864

Correio Eletrônico: pda@mma.gov.br

(19)

ANEXOS - Descrição e Condições dos Temas desta Chamada

1. Tema I - Apoio a processos de sistematização e disseminação de experiências em municípios inseridos na Operação Arco Verde.

1.1. Contexto e justificativa

Uma das principais metas ambientais a ser alcançada pelo Governo Federal é o controle e a subseqüente redução do desmatamento. O corte raso das florestas nativas da Amazônia é responsável no Brasil pela maior parte das emissões de alguns dos gases componentes do efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global. O desmatamento implica na perda de biodiversidade e de recursos hídricos, no acirramento dos conflitos fundiários na região e na dilapidação do patrimônio, que muito será útil às gerações futuras. Para enfrentar esse problema, desde 2004 o governo vem executando o Plano de Ação para a Prevenção e o Controle do Desmatamento na Amazônia Legal – PPCDAm , que reúne 13 ministérios e quase duas dezenas de órgãos públicos no âmbito Federal e Estadual e que possui três eixos temáticos: 1. Ordenamento Territorial e Fundiário; 2. Monitoramento e Controle Ambiental; e 3. Fomento a Atividades Produtivas Sustentáveis.

Como principal resultado do Plano, está a consistente queda da taxa do desflorestamento. De acordo com as recentes estimativas apontadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, a área desmatada reduziu-se de um total de 27 mil km² em 2004 para 7.008 km² em 2009.

No entanto, embora o Plano venha alcançando êxito, é preciso aprimorá-lo e, fundamentalmente, adequá-lo às mudanças recentes da dinâmica do desmatamento assentada sobre os modelos de produção. Frente a esta necessidade, entra o Governo Federal, em parceria com Estados e Municípios, numa nova fase do processo de conservação e implantação de modelos de produção sustentável na Amazônia Legal. Etapa esta marcada pelo Mutirão Arco Verde Terra Legal, uma grande ação interministerial para a preservação da Amazônia consolidada sobre as seguintes diretrizes:

• Promoção do ordenamento fundiário e da regularização ambiental de imóveis rurais e de cadeias produtivas nos Municípios prioritários;

• Disponibilização dos incentivos fiscais e creditícios com o objetivo de aumentar a eficiência econômica e a sustentabilidade de áreas já desmatadas;

• Implantação de obras de infra-estrutura ambientalmente sustentáveis;

• Geração de emprego e renda, baseada em atividades produtivas sustentáveis;

• Incorporação ao processo produtivo de áreas abertas ou abandonadas;

• Desenvolvimento da economia florestal, madeireira e não madeireira, com ênfase no manejo florestal.

Basicamente, o Mutirão concentra ações com atividades imediatas em 43 municípios do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, considerados prioritários para a prevenção e o controle do desmatamento, conforme as portarias 28/2008 e 102/2009 definidos com base nos critérios estabelecidos pelo Decreto no 6.321, de 21 de dezembro de 2007. Nesses municípios se localizam 55% do desmatamento na Amazônia. Em suma, Mutirão combina acesso a direitos e cidadania para milhares de brasileiros com ações de regularização fundiária e combate à grilagem de terras na região, bem como investimentos em infra-estrutura.

(20)

Esses mutirões também marcaram o início do Terra Legal Amazônia, programa de regularização fundiária que beneficiará cerca de 300 mil posseiros que ocupam terras federais não destinadas em 463 municípios dos nove estados da Amazônia Legal. A ação abrange uma área potencial de 67,4 milhões de hectares. Os trabalhos de campo do Terra Legal Amazônia começam em 33 municípios do Arco Verde e se estenderão aos demais até 2011.

Portanto, o cruzamento da necessidade de revisão do PPCDAM (2009-2011) com o aporte sobre esta carência a partir da evolução e das propostas da Operação Arco Verde chega-se a um denominador razoável que aponta para o investimento em novas técnicas, ferramentas e abordagens apropriadas para enfrentar a dinâmica pulverizada do desmatamento. Desta forma, as inovações tecnológicas relacionadas a sensores orbitais, radares e ferramentas de georeferenciamento podem contribuir possibilitando avanços no monitoramento ambiental na escala dos imóveis rurais, sendo o Cadastro Ambiental Rural – CAR o instrumento que poderá comandar esse processo.

1.2. Objetivos deste Tema na Chamada

Este Tema destina-se à seleção de propostas que visem ao fortalecimento das estratégias e ações nos municípios prioritários da Operação Arco Verde abrangendo, ou não, regiões vizinhas, segundo seus três eixos de atuação: I - produção sustentável; II - cidadania; e III - regularização fundiária e ambiental:

I - produção sustentável; II - cidadania; e

III - regularização fundiária e ambiental. As propostas deverão:

• Contribuir com a ampliação das competências e habilidades que incrementem e potencializem a gestão ambiental dos municípios prioritários e regiões vizinhas;

• Contribuir para a territorialidade de modo que as ações apresentem-se potencialmente aplicáveis sob uma perspectiva regional e integrada de modo que seja possível sua disseminação, respeitando as particularidades;

• Contribuir para a construção e a implementação de estratégias de identificação, sistematização, disseminação e implementação demonstrativa de experiências bem sucedidas com foco nos municípios da Operação Arco Verde e entorno;

• Contribuir para a construção e implementação de estratégias de comunicação com caráter educativo que potencializem o diálogo entre atores e instituições inseridas nos municípios prioritários;

• Contribuir para a construção de um ambiente favorável à gestão articulada nos Municípios prioritários;

• Contribuir na execução de atividades que visem a elaboração e a implementação da gestão ambiental com práticas e métodos de uso sustentável dos recursos naturais

• Fortalecer a articulação interinstitucional, visando à soma e à integração de capacidades na constituição e o fortalecimento de uma rede que garanta a implementação contínua e qualificada de ações de formação para a gestão ambiental nos Municípios prioritários.

(21)

As propostas apresentadas visam atuar junto aos seguintes públicos:

• Profissionais diretamente envolvidos em atividades relacionadas à gestão ambiental de Municípios prioritários;

• Membros dos conselhos municipais de meio ambiente dos Municípios prioritários;

• Representantes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal, conforme o caso) envolvidos na gestão dos municípios prioritários;

• Representantes da sociedade civil atuantes nos municípios prioritários; 1.3. Características das propostas

1.3.1. Diretrizes

• As ações de sistematização e disseminação devem buscar o fortalecimento da Operação Arco Verde nos municípios prioritários,

• Os processos de sistematização e disseminação devem ser realizados de forma descentralizada, transparente e participativa, incentivando o envolvimento e promovendo o protagonismo dos diversos atores na gestão dos municípios prioritários e em regiões vizinhas;

• As estratégias de implementação dos projetos devem possibilitar a construção continuada do conhecimento, reconhecendo e estabelecendo diálogos com as experiências e o conhecimento local, priorizando uma abordagem regionalizada de ação e reflexão.

1.3.2. Aspectos a serem observados no planejamento e na implementação das atividades propostas:

• A construção da proposta deve ser elaborada num contexto de parceria entre as organizações da sociedade civil e as instituições gestoras da Operação Arco Verde, especialmente da esfera federal (MMA).

• Os projetos devem prever como primeira atividade a realização de um diagnóstico sintético da gestão participativa no município prioritário e sua influência na região vizinha quel o projeto visa abarcar. Deve ser realizado um levantamento da situação atual do(s) município(s) prioritário(s) envolvidos/beneficiados pelo projeto e elaborado um documento que indique a metodologia utilizada para a realização do diagnóstico, quais públicos/instituições foram envolvidas, quais indicadores utilizados e como a instituição proponente e suas parceiras pretendem acompanhar o projeto e mensurar, ao final do processo o incremento/melhoria na qualidade da gestão participativa do município prioritário. Ou seja, os projetos devem buscar respostas para as seguintes perguntas: 1. Qual o ponto de partida? 2. Onde queremos chegar? Quais resultados esperamos atingir? 3. Como faremos? 4. O que será produzido?

• A duração das ações deve ser claramente definida;

• As formas de acompanhamento e avaliação das atividades e produtos esperados devem ser descritas de forma clara e concisa, priorizando metodologias participativas e qualitativas de avaliação;

• As atividades formativas quando existentes devem abordar, dentre outros os seguintes aspectos:

1. A relação entre as questões sociais e ambientais locais com um viés regional (relacionar também com as questões mundiais ambientais);

(22)

2. Conceitos que permeiam a gestão ambiental pública (pressupostos, instrumentos, conflitos);

3. A relação entre municípios prioritários e o desenvolvimento local e regional na Amazônia Legal (histórico e atualidades sobre o município e regiões vizinhas e a Amazônia); 4. O papel do conselho municipal de meio ambiente no fortalecimento da gestão

participativa (conceitos de participação, cidadania, representatividade, legitimidade, conselhos gestores, etc);

5. A construção de propostas de aplicação prática para a gestão participativa do(s) municípios prioritário(s) integrantes do projeto (elaboração e aplicação de planos de ação participativos com objetivos, metas, responsabilidades, prazos, avaliação);

6. A legislação que rege o município prioritário abrangido e a legislação ambiental aplicável;

7. Atividades e usos admitidos nos municípios prioritários e nas regiões vizinhas;

8. Parcerias e apoios locais para a gestão dos municípios prioritários e da qualidade de vida de sua população;

9. Ecoturismo e outras atividades sustentáveis e de geração de renda para as populações locais;

10. Visitação, pesquisa e atividades de educação ambiental nos municípios prioritários; 11. Prever a emissão de certificado no fim das atividades além dos critérios e das formas

de seleção dos estudantes, bem como respectivas avaliações;

• Definir a área geográfica de abrangência da proposta, considerando o potencial para a construção de formas de gestão nos municípios prioritários e a logística necessária para viabilizar o acompanhamento dessas atividades;

• Descrever as competências profissionais e habilidades pessoais a serem desenvolvidas e os processos de avaliação que serão utilizados;

• Indicar a forma de divulgação do processo de sistematização e disseminação das experiências.

1.3.3. Equipe técnica

As organizações proponentes deverão garantir nas propostas pelo menos um profissional com dedicação exclusiva, responsável pela coordenação do projeto. É recomendável a formação de equipe multidisciplinar composta por profissionais com conhecimentos e experiências em gestão ambiental na Amazônia Legal e nos principais instrumentos de gerenciamento de aspectos ambientais.

1.4. Estrutura de apresentação das propostas

As propostas apresentadas deverão ser elaboradas de acordo com o formulário pertinente ao tema, anexo nesta Chamada.

Na definição das estratégias, as propostas devem apresentar o detalhamento das metas e atividades, conforme previsto no formulário. Deverão, portanto, ser detalhados: o número de atividades, o tipo de público, o material a ser utilizado ou elaborado, os profissionais a serem contratados e demais pormenores intrínsecos. A proposta deve necessariamente ter coerência entre as atividades que serão realizadas, o cronograma proposto e o orçamento apresentado. Sendo fundamental a interrelação entre objetivos gerais, objetivos específicos, metas e meios

(23)

para serem atingidas. É importante levar em consideração que a meta é a variável neste contexto que será monitorada.

As propostas apresentadas devem conter um plano de trabalho detalhado, prevendo todas as atividades relacionadas na estratégia de implementação descrita abaixo (item 1.4.2.).

As propostas deverão anexar documentação que comprove o envolvimento e a concordância dos gestores municipais abrangidos pelos Municípios da Operação Arco Verde e entorno com o desenvolvimento das atividades. Quando o município prioritário ainda não tiver responsável pela gestão ambiental local, deverá ser apresentada a concordância da instituição responsável pela gestão.

O prazo de execução dos projetos é de no máximo 18 meses, devendo as atividades serem finalizadas até julho de 2012.

1.4.1. Instância de acompanhamento

O acompanhamento e monitoria dos projetos será realizado com freqüência pela equipe financeira do PDA e por técnicos do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento, da Secretaria Executiva do MMA. Desta forma, dúvidas, esclarecimentos, documentos e relatórios de execução físico-financeiras devem ser tratados/direcionados à equipe financeira do PDA e questões técnicas devem ser tratadas com os técnicos do DPCD/SECEX/MMA. A equipe composta por estes técnicos terá como responsabilidades apoiar as entidades proponentes na construção e acompanhamento dos seus respectivos Planos de Monitoria e propor adequações de rumo que porventura tornem-se necessárias ao longo da execução das atividades previstas nos projetos.

1.4.2. Estratégia de implementação

As propostas apresentadas devem trazer a descrição detalhada de todas as atividades a serem desenvolvidas durante o projeto, os resultados e/ou produtos esperados, um cronograma de ação e o orçamento detalhado necessário para cada execução de cada etapa. É necessário que todas as compras de bens duráveis sejam descrita, orçada e justificada e que as contratações sejam acompanhadas do termo de referência que descreve, justifica e qualifica os profissionais/empresas e serviços a serem prestados (atividades a serem desenvolvidas e produtos a serem entregues), os valores a serem pagos e o tempo de duração dos serviços. O não enquadramento das estratégias do projeto ao tema da Chamada será um fator de desqualificação da proposta.

Buscando garantir maior articulação e integração entre os projetos aprovados, o marco zero das atividades será definido em oficina de capacitação inicial de representantes das propostas, que será realizada em data e local a serem divulgados no site do PDA. Desta forma, as propostas apresentadas já devem prever recursos para passagens e diárias (hospedagem, deslocamento e alimentação) de pelo menos dois representante de cada projeto sendo, preferencialmente, um responsável pela área técnica e outro responsável pelo acompanhamento financeiro do projeto.

Durante a oficina serão construídas as diretrizes para elaboração do Plano de Monitoria de cada projeto, além de estratégias de incentivo à participação da comunidade local, estratégias para integração entre os diferentes projetos e instituições e para a disseminação das experiências local e regionalmente.

A Instância de Acompanhamento do projeto organizará a oficina e será a responsável pela sistematização e distribuição dos seus resultados finais.

(24)

Realização do diagnóstico da gestão de processos de identificação, sistematização, disseminação abarcadas pelo projeto, conforme descrito anteriormente, com a definição de indicadores e metodologia para acompanhamento das atividades do projeto.

A implementação dos projetos prevê as seguintes ações:

1. Implementação das atividades previstas no projeto. Deve-se buscar envolver o maior número possível de pessoas/instituições, desde que garantida a qualidade da execução das ações sistematização, disseminação e capacitação quando houver. Nesse último caso, devem ser identificados e, se necessário, elaborados novos materiais didáticos, lembrando que é importante ter como referência projetos políticos pedagógicos, parâmetros curriculares básicos, experiências, metodologias e materiais já existentes. Na apresentação da proposta, é necessário deixar claro como a metodologia de ensino/aprendizagem, os materiais e a linguagem utilizados durante as atividades formativas serão adequados aos diferentes públicos e levarão em consideração as diferenças regionais (socioculturais) e os objetivos dos municípios prioritários abrangidos pela Operação Arco Verde.

2. Acompanhamento técnico e financeiro e avaliação dos projetos. Deverá ser prevista e realizada como uma atividade contínua tanto pelos coordenadores e técnicos da instituição proponente quanto pela Instância de Acompanhamento composta por integrantes do MMA-DPCD, PDA e parceiros. O proponente deverá enviar relatórios de execução técnica e financeira semestrais, conforme orientações e modelos previstos pelo PDA, em que indicará as atividades executadas no período, os públicos e resultados atingidos e os recursos investidos.

Ainda, como atividade permanente, a equipe do MMA-DPCD (Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento) e demais envolvidos realizará visitas técnicas periódicas e quando necessárias visitas extraordinárias.

Ao final do projeto, deverá ser enviado um Relatório Final (Técnico e Financeiro) que contemple, de maneira geral, os principais acontecimentos e produtos do projeto, comparando o diagnóstico inicial com os resultados obtidos de maneira que possibilite identificar e justificar se houve incremento/melhoria na gestão dos eixos contemplados pela Operação Arco Verde nos municípios prioritários ou em regiões vizinhas.

O proponente deverá manter diálogo permanente com a Instância de Acompanhamento do projeto, enviando relatos, registros fotográficos e escritos das atividades executadas que possam dar visibilidade ao projeto, além de buscar solucionar, conjuntamente, as dificuldades encontradas e viabilizar alternativas para melhoria/adaptação das propostas.

1.4.3. Critérios Específicos de Elegibilidade das Propostas

As propostas devem ser apresentadas por entidades articuladas em parcerias, integrando, além de ONGs como proponentes preferenciais, além de instituições e organizações que foram envolvidas no âmbito da Operação Arco Verde, excetuados os órgãos de governo. A instituição proponente será responsável pelo contrato e pela aplicação da contrapartida, inclusive das instituições parceiras.

1.5. Recursos Disponíveis

Por meio desta Chamada, a instituição financiadora do PDA disponibilizará R$ 2.220.000,00. Pretende-se apoiar 4(quatro) projetos no valor máximo de R$ 430.000,00 cada um, sendo dois em cada um dos estados do Pará, abrangendo o Maranhão (MA) e Mato Grosso(MT) e um no valor de R$ 500.000,00 no estado de RO abrangendo o estado do Amazonas-AM, excluindo a contrapartida.

(25)

‘ Serão selecionadas até cinco propostas, podendo concorrer tanto as instituições já apoiadas nas Chamadas do PDA Amazônia como entidades ainda não contempladas.

1.6. ‘Processo e Critérios para Análise Técnica das Propostas nesta Linha Temática PLANILHA DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

ITENS DE AVALIAÇÃO PONTOS

(DE 0 A 5)

PESO PONTUAÇÃO FINAL

1. Diversidade de atores envolvidos (número de parcerias horizontais com representações institucionais e compromissos formalmente definidos)

3

2. Potencial de contribuir para a implementação de práticas de uso sustentável dos recursos naturais

3

3. Capacidade técnica e experiência de trabalho da proponente

3 4. Coerência entre objetivos, metas e atividades

propostas

3 5. Caráter demonstrativo, multiplicador e

potencial de continuidade do projeto após a fase de financiamento do PDA

3

6. Coerência entre cronogramas de execução e desembolso

2

7. Potencial inovador da proposta 2

8. Participação de comunidades tradicionais 2 9. Perfil e experiência da equipe/instituições

envolvidas no projeto

3 10. Participação dos gestores e da comunidade

local.

3 11. Estratégias consistentes de comunicação e

disseminação

2 12. Estratégia de monitoria e avaliação 2 TOTAL

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA FINAL Total Pontuação Final x 2 = [ ] 31

[ ] RECOMENDADO [ ] NÃO RECOMENDADO

Após o recebimento das propostas, a Secretaria Técnica do PDA, MMA-DPCD e parceiros farão a triagem técnica, comporão e convocarão uma Câmara Técnica que será responsável pela avaliação dos projetos, e poderá propor condicionantes e recomendações às propostas.

(26)

A Câmara Técnica deverá emitir um parecer global, composto pela Avaliação Quantitativa Final e por uma Avaliação Qualitativa, que classifica a proposta de projeto entre as seguintes alternativas:

Recomendado (RE) – quando a proposta atende ao conjunto dos critérios da análise técnica, atingindo pontuação na Avaliação Quantitativa Final igual ou superior a sete;

Não-Recomendado (NR) – quando a proposta não atende aos critérios de análise técnica de projetos e não apresenta condições mínimas de reformulação, atingindo pontuação inferior a sete no parecer global.

Critérios de desempate – em caso de empate, as propostas que apresentarem maior pontuação na soma dos itens de avaliação n° 1 – Diversidade de atores envolvidos, serão selecionadas; n° 2 – Potencial de contribuir para a implementação de práticas de uso sustentável dos recursos naturais e n° 3 – Capacidade e experiência de trabalho da proponente. Caso permaneça o empate, será selecionada a proposta que obtiver maior pontuação no item de avaliação n° 4 – Coerência entre objetivos, metas e atividades propostas; n° 5 – Caráter demonstrativo multiplicador e potencial de continuidade do projeto após a fase de financiamento do PDA e n° 10 – Participação dos gestores e da comunidade local.

As propostas recomendadas pela Câmara Técnica serão encaminhadas à Comissão Executiva para julgamento. A Câmara Técnica e a Comissão Executiva poderão propor condicionantes e recomendações ao projeto. As propostas aprovadas pela Comissão Executiva serão submetidas à análise financeira a ser realizada pela equipe do PDA, que proporá os ajustes e adequações que se fizerem necessária. Em seguida, PDA encaminhará as propostas selecionadas ao KfW que, como instância financiadora, dará a palavra final na aprovação ou não do projeto, por meio de emissão do documento de não objeção.

2. Tema Estratégico II: Continuidade de projetos PADEQ bem sucedidos (alternativas ao desmatamento e às queimadas)

2.1. Contexto e justificativa

O desmatamento e as práticas não sustentáveis de manejo dos recursos naturais na região da Amazônia ocupam, há alguns anos, posição de destaque entre as preocupações da sociedade e, portanto, entre as ações do governo brasileiro.

Nesse contexto, a atuação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) caracteriza-se pela adequação a novos conceitos e incentivo a práticas diferenciadas que possam subsidiar a formulação de políticas públicas, norteando a criação de metodologias e instrumentos inovadores e permitindo a implementação de programas e projetos que interfiram e modifiquem a dinâmica regional. O objetivo principal do MMA é controlar o ritmo do desmatamento em curto prazo e, ultrapassando a vertente de ações fiscalizatórias e punitivas, preparar as condições para uma mudança mais profunda no modelo de desenvolvimento socioeconômico.

Dentre as diversas experiências no Ministério do Meio Ambiente, o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) gerou conhecimentos relevantes para lidar com as questões acima mencionadas durante a realização de diversas atividades entre 1995 e 2010. Dentre as iniciativas, o componente do PDA de apoio a Projetos de Alternativas ao Desmatamento e às Queimadas (PADEQ) foi lançado em 2005 com o objetivo fomentar projetos que, além de

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