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Associação Médica Brasileira requisitos Associação Médica Brasileira

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Requisitos Mínimos para criação e funcionamento de escolas, faculdades ou cursos de Medicina, Ciências Médicas ou Ciências da Saúde.

Associação Médica Brasileira - 1999 Entre os requisitos a serem preenchidos para a criação de novo curso, nova faculdade ou nova escola de Medicina, a Associação Médica Brasileira recomenda os seguintes:

o I. Perfil objetivo

o II. Recursos humanos

o III. Corpo discente

o IV. Recursos físicos

o V. Corpo administrativo

o VI. Profissional

PERFIL OBJETIVO

Deve incluir o objetivo de preparar “médico generalista” (de formação geral. Uma vez diplomado, o médico poderá optar por especialidade a seu critério.

RECURSOS HUMANOS Deve apresentar:

 Lista completa dos membros do Corpo Docente do 1° ao 6º ano do curso médico, com titulação mínima de doutorado (para os coordenadores de departamento), acompanhada dos curricula vitarum.

 Organização hierárquica departamental e disciplinar dos 6 anos do curso médico.  Cópia de contrato dos membros do corpo docente em regime de tempo integral

geográfico (não se admitem professores horistas).

 Os chefes de disciplina e auxiliares de ensino que não possuírem o titulo em nível de doutorado deverão estar matriculados em curso de pós-graduação para a obtenção do doutorado (a nova instituição fornecerá recursos para a preparação da tese de

doutorado).

 Compromisso desses chefes de trabalhar em tempo integral geográfico (ou em regime de dedicação exclusiva para os que desejarem).

 Minuta de contrato dos professores, diretores de departamentos, chefes e titulares de disciplina dos primeiros 3 anos, com o compromisso de indicar os do 4º ano ao terminar o 1º ano, os do 5º ano ao terminar o 2º ano, os do 6º ano ao terminar o 3º ano.

 Documento comprovando que os chefes de departamento e os titulares de disciplina são doutores na matéria ou ciência afim.

 Plano e cronograma qüinqüenal de cada chefe de departamento.

 Programa de ensino, contendo o titulo de cada aula ou exercício prático e indicação de livro adotado.

 Documento comprovando que haverá um professor (ou assistente ou instrutor) para cada 32 alunos durante as aulas práticas nos departamentos pré-clínicos. Nos departamentos clínicos haverá um instrutor para cada oito alunos.

 Técnicos: dois para cada laboratório (mínimo), especializados em:

o Histologia e Embriologia

o Patologia

o Medicina Legal

o Anatomia (embalsamadores) CORPO DISCENTE

 Seleção dos estudantes  Comissão de seleção Processo de seleção: Avaliar:

 Histórico escolar  Personalidade

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 Ética  Vocação:

o entrevistas com dois professores e diretor da FM

o entrevista com psicólogo  Número de alunos:

o cada turma deve ter múltiplo de 4, 16 ou 32

o cada mesa ou cama para 4 alunos (2 pares) RECURSOS FÍSICOS

a) Para as áreas pré-clínicas é indispensável sua disponibilidade total antes do inicio do funcionamento da instituição:

 Laboratórios com espaço e ambiente adequado para o numero de alunos proposto;  Sala de necroscopia com depósito, refrigeração e congelação,

 Salas de laboratórios de ciências morfológicas com capelas, depósito amplo para todo o material para educação e pesquisa, refrigeração, computadores para projeção, arquivos e negatoscópios para anatomia-radiológica;

 Sala de dissecação: mesas (um cadáver cada) para 4 alunos, deposito anexo: capacidade para o dobro de cadáveres para uma classe;

 Centro de Microscopia Eletrônica multidepartamental:Anatomia, Histologia, Citologia, Embriologia, Microbiologia, Parasitologia, Patologia, Medicina Legal;

 Centro de Microscopia – microscópios individuais para:

o Histologia e Embriologia

o Microbiologia e Parasitologia

o Anatomia Patológica

 equipamentos atualizados suficientes para o aprendizado individual e para pequenos grupos;

 reagentes, animais e cadáveres em números e quantidades adequadas para o ensino e o aprendizado, bem como garantia permanente de suprimento.

b) Para as áreas de treinamento clínico:

 Ambulatórios (central e periféricos) e hospital universitário, próprios ou conveniados, devidamente avaliados no momento da verificação para autorização de funcionamento da instituição.

 O hospital deve ter instalações próprias à disposição dos professores contratados (em tempo integral geográfico ou, para os que optarem, em regime de dedicação exclusiva), que lhes permitam clinicar.

c) Biblioteca

 Ao iniciar seu funcionamento, a biblioteca deverá ter, no mínimo, 100 acomodações: para estudantes (80%) e professores (20%), e deverá servir também como Centro de Apoio à Pesquisa Científica.

 Deverá contar com livros de referência básica e clínica, com no máximo 5 anos de edição, na relação, no mínimo, de um exemplar para cada 4 alunos.

 As revistas médicas deverão ter assinaturas regulares, exigindo-se, em cada área, pelo menos, uma revista internacional dentre as 5 melhores do mundo.

 Deverá funcionar sistema on-line com as melhores bibliotecas internacionais, com a Bireme, com acesso disponibilizado para professores e alunos, incluindo computadores com CD-ROM e ligações via Internet.

 O bibliotecário deverá contar com auxiliares especializados e com equipamento adequado, como meios audiovisuais em dobro do numero de salas de aula.

d) Condicionadores de ar nas dependências em que haja substâncias que causem risco de saúde

 Anatomia Normal, Histologia, Anatomia Patológica, Medicina Legal;  Sala de necroscopia com depósito, refrigeração e congelação;

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 Salas de laboratórios de ciências morfológicas com capelas, depósito amplo para todo o material para educação e pesquisa, refrigeração, computadores para projeção, arquivos e negatoscopios para Anatomia Radiológica;

 Sala de dissecação: mesas (1 cadáver cada) para 4 alunos. Depósito anexo: capacidade para o dobro de cadáveres para 1 classe;

 Centro de Microscopia Eletrônica (multidepartamental):

o Anatomia, Histologia, Citologia, Embriologia

o Microbiologia, Parasitologia, Patologia, Medicina Legal

 Centro de Microscopia – microscópios individuais para estudantes de:

o Histologia e Embriologia

o Microbiologia e Parasitologia

o Anatomia Patológica CORPO ADMINISTRATIVO: Diretoria:

diretor, vice-diretor, secretário e secretarias; Secretaria para cada Departamento;

computadores para cada Departamento.

Tesouraria:além das atividades rotineiras, o tesoureiro será responsável, sob a supervisão do diretor, pelo plano de trabalho do professores em regime de tempo integral geográfico.

Consultoria:consultores especializados para o credenciamento da instituição na Associação Médica Brasileira (AMB) e na Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM).

Avaliação:ao diplomar a primeira turma de estudantes, a escola deverá solicitar avaliação da AMB e da ABEM para ser classificada em relação aos centros médicos universitários de excelência.

PROFISSIONAL

a) Necessidade social da escola:

 insuficiente numero de médicos em relação à população total, de acordo com padrões internacionais aplicáveis;

 capacidade econômica do País para sua absorção (o exercício é oneroso). [Aparelhos, exames e medicamentos, sozinhos, não contribuem para melhoria dos níveis de saúde da população].

b) Atendimento às características culturais do País. c) Atendimento a nosologia prevalente.

d) Atendimento às características demográficas e suas tendências. São Paulo, 16 de agosto de 1999

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

COMISSÃO DE ENSINO MÉDICO E PÓS GRADUAÇÃO Prof. Dr. Antonio Celso Nunes Nassif

Presidente da AMB Prof. Liberato J. DiDio Presidente da CEMPG/AMB Prof. Cícero Adolpho da Silva

Prof. Antonio Atílio Laudana

Prof. Benedictus Philadelpho de Siqueira Prof. Mario Rigatto

MINUTA DE DECRETO

Decreto n.º , de de 1999

Dispõe sobre a criação de novos cursos de ensino superior na área de saúde.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da competência que lhe confere o art. 84, item IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 47 da Lei n.º 5.540, de 28 de novembro de 1968, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 842, de 9 de setembro de 1969,

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DECRETA:

Art. 1º - A criação de novos cursos de ensino superior na área da saúde, por universidades ou por estabelecimentos isolados, será autorizada pelo Presidente da República, após parecer favorável do Conselho de Educação competente, homologado pelo Ministério da Educação. Art. 2º - O parecer do Conselho de Educação de que trata o artigo anterior será instruído com a observância dos seguintes requisitos:

I – caracterização das necessidades sociais, que deve incluir estudos que relacionem aspectos de ordem social, econômica, demográfica, de serviços, de tipo e nível de pessoal na área de conhecimento do curso e na região geo-educacional de sua influência;

II– viabilidade do curso, que será definida mediante a verificação de recursos físicos e

financeiros à disposição da entidade requerente, inclusive a análise das próprias características do sistema local de produção ou de serviços, que servirá de base para o processo de

ensino/aprendizagem, além das suas perspectivas de funcionamento regular e contínuo; III – a qualidade do projeto pedagógico, que deve ser aferida, entre outros elementos, por bases conceituais do planejamento educacional, definição do produto final, estrutura curricular, diretrizes gerais para metodologia de ensino e de avaliação educacional, recursos para

implementação do processo de ensino,o aprendizado e estrutura acadêmico-administrativa; IV – o satisfatório atendimento das necessidades locais de ensino de 1º e 2º graus.

§ 1º - Para a área da saúde, a avaliação de que trata o item I será feita pelo Conselho Nacional de Saúde ou Comissão Interinstitucional de Saúde respectiva, pela Associação Médica

Brasileira (AMB) e pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e constitui requisito indispensável para o início do exame da viabilidade do curso.

§ 2º - A análise da viabilidade dos cursos, na área da saúde, deve envolver, conjuntamente, o Conselho Nacional de Saúde e o Conselho de Educação competente, assessorados por um representante da AMB e outro da ABEM, e constitui requisito indispensável para o início do exame da avaliação da qualidade do projeto pedagógico.

§ 3º - A análise da qualidade do projeto pedagógico e a aferição do satisfatório atendimento das necessidades locais do ensino de 1º e 2º graus serão efetuados pelo Conselho de Educação competente.

Art. 3º -Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, em de de 1999; 169º da Independência e 102º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO MINUTA DE PORTARIA INTERMINISTERIAL

Portaria Interministerial n.º , de de de 1999

Os Ministros de Estado da Saúde e da Educação, no uso de suas atribuições e considerando a necessidade de adequar o processo de criação de cursos na área da saúde às determinações do Decreto n.º , de de de 1999,

RESOLVEM:

Art. 1º - Os pedidos de autorização para funcionamento de cursos superiores de graduação na área da saúde deverão ser encaminhados ao Conselho Nacional de Saúde pelo Conselho de Educação em que ingressarem tais pedidos.

Art. 2º - O Conselho Nacional de Saúde (CNS) manifestar-se-á, no prazo de 90 (noventa) dias, quanto à necessidade social do curso, ouvido o órgão estadual competente,conforme parágrafo I, item 4, art. 2º do Decreto n.

Art. 3º - Nos casos em que o CNS atestar a necessidade social do curso e o Conselho de Educação competente atestar o satisfatório atendimento do ensino de 1º e 2ºgraus no local do curso, os Conselhos de Educação solicitarão à entidade requerente documentos e informações necessários à análise da viabilidade do curso.

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§ 1º - Caberá ao Conselho de Educação competente, assessorado pela Associação Médica Brasileira e pela Associação Brasileira de Educação Médica, atestar a capacidade

econômico-financeira da entidade mantenedora.

§ 2º - Caberá ao Conselho Nacional de Saúde - CNS, assessorado pela Associação Médica Brasileira e pela Associação Brasileira de Educação Médica, atestar a existência de

recursos físicos para execução do curso.

§ 3º - Nos casos de comprovada viabilidade física e financeira, deverá o Conselho de Educação competente solicitar à entidade requerente o projeto do curso.

§ 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Ministro da Saúde Ministro da Educação http://www.escolasmedicas.com.br/req.php

Referências

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