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Programa para Cultura e Educação no Porto 07-Jul-2009

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Programa para Cultura e Educação no Porto

07-Jul-2009

Numa cidade «com fortes tradições culturais, com a maior universidade e a maior escola de artes do país, com uma enorme diversidade de instituições de ensino vocacionadas para a arte e para as indústrias criativas, com um centro que é Património Mundial, com instituições culturais de referência a nível internacional, com um grande número de associações e redes culturais formais e informais» faltam políticas para a cultura e a educação. De seguida as propostas do Bloco nestas áreas.

Programa do Bloco de Esquerda para o Porto - Cultura e Educação

Ponto de Partida

Vivemos numa cidade com fortes tradições culturais, com a maior universidade e a maior escola de artes do país, com uma enorme diversidade de instituições de ensino vocacionadas para a arte e para as indústrias criativas, com um centro que é Património Mundial, com instituições culturais de referência a nível internacional, com um grande número de associações e redes culturais formais e informais.

Mas faltam políticas para a cultura e a educação.

O património está deteriorado, a população – primeira promotora de cultura na cidade – é ignorada, e as instituições estão isoladas. Mesmo depois de um estudo económico encomendado pelo actual executivo afirmar que a cultura é a chave para o desenvolvimento da cidade, e alertar para os perigos do desinvestimento no sector, a autarquia continua a sua rota suicida.

O poder local não pode demitir-se da vida cultural do país, ficando completamente dependente do Estado Central em tudo, ou quase tudo, o que à Educação e à Cultura respeita. Não pode fazê-lo nenhuma autarquia, mas menos ainda o Porto onde os investimentos públicos em grandes instituições de arte e educação e o poder simbólico (histórico, geográfico, identitário) exigem uma dinâmica cultural capaz de envolver os habitantes da Área Metropolitana, da Região Norte e do País.

É da responsabilidade da autarquia a criação de programas estruturantes e vívidos nas áreas da educação e da cultura e de projectos claros de gestão e financiamento dos seus equipamentos. Programas que devem criar cartas definidoras das suas missões de serviço público, atribuindo-lhes o peso justo no orçamento municipal, utilizando os fundos Europeus disponíveis, criando parcerias com outras autarquias e outras regiões. A Câmara deve ainda conhecer, apoiar e divulgar as iniciativas de quem a habita.

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Desenvolver parcerias e/ou projectos com vista ao desenvolvimento local entre as diferentes instituições da comunidade, num posicionamento de auscultação dos envolvidos e dando atenção às suas necessidades e motivações. A escola, porque pode ser uma das instituições mais significativas desse desenvolvimento deverá abrir-se à cidade numa dupla

perspectiva: contemplar a utilização pela escola de diversos espaços da cidade (piscinas, teatros, museus, jardins e outros) e a abertura de espaços da escola (anfiteatros, pavilhões desportivos, bibliotecas), a diversos agentes da cidade;

Criar espaços de mediação, negociação e de desenvolvimento de partilhas, olhares de aceitação da diferença e potenciar o papel pedagógico dos jovens junto das suas famílias na criação de hábitos de fruição da cidade, de vida saudável e de cidadania activa;

Alargar a cobertura e a supervisão pedagógica dos equipamentos de apoio às famílias e dirigidos às crianças e jovens, nomeadamente educação de infância, centros de animação e ludotecas, bibliotecas, e desenvolver políticas de inclusão social, integração e apoio àqueles que estão em mais dificuldades quer partindo do conhecimento das situações que escola/agrupamento oferece, quer utilizando esta instituição como activador de desenvolvimento;

Promover actividades nas diversas áreas artísticas, científicas e desportivas dirigidas aos diferentes grupos etários quer ao nível formal como informal numa perspectiva de educação e aprendizagem ao longo da vida;

Assumir um compromisso de anti-precaridade e garantir aos profissionais da educação a contratar pela autarquia as condições salariais e de trabalho dignas e de continuidade, que dignifiquem a educação e os seus principais protagonistas;

Assegurar recursos necessários para que os agrupamentos possam ser autónomos e eficazes no fornecimento da alimentação diferenciada e adaptada a diversas situações e enquadrados numa perspectiva educativa;

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Promover e dignificar a escola pública, assumindo uma política de respeito pela autonomia da escola/agrupamento na contratação e gestão do seu pessoal (desde que cumprindo o compromisso anti-precaridade), no respeito pelos seus projectos educativos (garantindo os recursos necessários para o seu desenvolvimento e respeitando os seus espaços de autunomia), e através de programas que contemplem a requalificação de edifícios, a contratação e formação de pessoal auxiliar e uma política de comunicação que informe a população de todas as oportunidades que a escola pública oferece.

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Uma Cidade Viva

Conservar e divulgar o património material e imaterial do Porto;

Repovoar o centro com actividade cultural (transformar a Avenida dos Aliados numa sala de visitas com vida diurna e

nocturna e densificar a ocupação dos edifícios do centro com actividade cultural, em articulação com os espaços e instituições já existentes);

Apoiar o associativismo cultural e recreativo e dar visibilidade às boas práticas (prémios, mostras, apoio à reconversão de espaços, promoção de funcionamento em redes sinérgicas pontuais ou estruturantes);

Criar as condições para a existência continuada de entretenimento e lazer de iniciativa privada e de qualidade na cidade (espectáculos ao vivo, cinema, bares e outros locais de convívio e lazer);

Articular e divulgar a programação dos diferentes equipamentos culturais municipais promovendo a circulação das pessoas na cidade;

Abrir as bibliotecas e locais de exposição municipais em horários mais alargados e ao domingo;

Promover a fruição artística e cultural no espaço público (dignificação e promoção das artes de rua, criação das bibliotecas de jardim);

Assumir uma política de urbanismo e mobilidade influenciada pela vida cultural da cidade (ruas pedonais, alargando o

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Construir uma política de comunicação de acesso universal sobre as oportunidades nos campos da cultura e da educação na cidade (agenda cultural, informação específica para as escolas, identificação dos equipamentos e seus acessos, promoção dos equipamentos e iniciativas nas zonas de maior circulação e nos transportes públicos);

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As Artes, a Cidade e o Mundo

Conhecer, apoiar e divulgar a criação artística dos habitantes da cidade;

Promover programas de articulação entre património e criação artística contemporânea;

Apoiar os clusters criativos formais e informais da cidade (grupos de música do Centro Comercial STOP, grupos de teatro da Fábrica da ESMAE, Galerias da Miguel Bombarda, artistas e estruturas da Fábrica Social, do CACE, da Rua do Almada e zona envolvente dos Clérigos…) e promover a sua actividade junto de habitantes e visitantes;

Desafiar os criadores da cidade para iniciativas de promoção da Arte (Bienal de Jovens Criadores, Arte Pública, Arte Comunitária, Mostras e Festivais) e de celebração da Cidade (envolvimento nas Festas da Cidade e outras

comemorações festivas);

Garantir o funcionamento de equipamentos que ofereçam a possibilidade de criação e fruição artística em áreas diversificadas e com pluralidade de estéticas e de culturas (devolver, aos moradores da cidade, o Rivoli como Teatro Municipal, criar programa e condições de funcionamento para o Teatro do Campo Alegre, gerir o Cinema Batalha, apoiar a Casa da Animação, investir nos Museus municipais, avançar com o projecto da Cinemateca);

Instituir programas de difusão nacional e internacional da Arte criada na Cidade (apoios à mobilidade e à itinerância) e de acolhimento de criadores de outras cidades e nacionalidades (bolsas de criação e residência artística na cidade);

Assumir um papel dinamizador no âmbito da área metropolitana e da região Norte (activação de um cluster multimédia a partir da infra-estrutura e equipamentos da RTP Porto, em ligação com as escolas, fomentando a produção de ficção e informação de excelência, de programas de circulação e intercâmbio com outros municípios e com a Galiza e de plataformas digitais online de difusão dos criadores locais e do seu trabalho).

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Para enviar um texto longo usar porto.distrital@bloco.org; caso contrário, usar a caixa abaixo.

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Referências

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