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PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO EM MATÉRIA DE DROGA ( ) CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS 2007 (PROGRAMAS ESPECÍFICOS TRANSNACIONAIS)

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PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO EM MATÉRIA DE DROGA (2007-20013)

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS 2007 (PROGRAMAS ESPECÍFICOS TRANSNACIONAIS)

Este convite à apresentação de propostas tem por objectivo seleccionar projectos específicos para co-financiamento da Comissão Europeia. Os projectos, que não podem ter uma duração superior a três anos, foram antecipados a fim de começarem a partir da segunda metade de 2008.

1. O QUE É O PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO EM MATÉRIA DE DROGA?

Em 25 de Setembro de 2007, o Parlamento Europeu e o Conselho adoptaram a Decisão n. 1150/2007/CE que cria, para o período de 2007 a 2013, o programa específico “Informação e prevenção em matéria de droga”, no âmbito do programa geral “Direitos Fundamentais e Justiça”.

A estratégia da União Europeia de Luta contra a Droga 2005-2012 engloba o conjunto das actividades da União Europeia no domínio da droga e estabelece as grandes metas a atingir, as quais consistem em alcançar um nível elevado de protecção da saúde, de bem-estar e de coesão social através da prevenção e redução do consumo de droga, da dependência e das consequências nefastas da droga em termos de saúde e sociais.

2. OBJECTIVOS DO PROGRAMA DE INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO EM MATÉRIA DE DROGA

Os objectivos gerais do programa são:

a) Prevenir e reduzir o consumo de droga, a dependência e os efeitos nocivos da droga;

b) Contribuir para uma melhor informação sobre o consumo de droga; e c) Apoiar a execução da Estratégia da União Europeia de Luta contra a Droga.

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O Programa 2007-2013 apoia projectos e actividades associadas com os seguintes objectivos específicos:

a) Promover acções transnacionais destinadas a:

• Criar redes multidisciplinares que, de uma forma clara e precisa, contribuam para a realização dos objectivos deste programa ; • Assegurar o aumento do capital de conhecimentos, o intercâmbio

de informações e a identificação e divulgação de boas práticas, designadamente através da formação, de visitas de estudo e do intercâmbio de pessoal;

• Sensibilizar para os problemas de saúde e sociais causados pelo consumo de droga e encorajar um diálogo aberto com vista a promover uma melhor compreensão do fenómeno da droga, e • Apoiar medidas destinadas a prevenir o consumo de droga,

nomeadamente abordando a questão da redução dos efeitos nocivos da droga e os métodos de tratamento, tendo em conta os mais recentes progressos científicos;

b) Associar a sociedade civil à aplicação e ao desenvolvimento da Estratégia e dos Planos de Acção da União Europeia em matéria de droga; e

c) Acompanhar, aplicar e avaliar as acções específicas realizadas no âmbito dos Planos de Acção em matéria de Droga 2005-2008 e 2009-2012.

3. ÁREAS PRIORITÁRIAS 2007

Todos os projectos apresentados devem estar inseridos no âmbito do Programa de Informação e Prevenção em matéria de Droga 2007-2013 e serão avaliados de acordo com os critérios estabelecidos na Secção 6 deste convite à apresentação de propostas. A Comissão Europeia está a aceitar propostas de projectos dirigidos às áreas prioritárias descritas neste convite. Nas suas propostas, os candidatos devem estabelecer claramente as prioridades temáticas.

Os seguintes tipos de projectos podem ser co-financiados no âmbito dos objectivos específicos do programa:

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a) Projectos que visam a criação de redes multidisciplinares, o aumento do capital de conhecimento, a sensibilização para os problemas de saúde e sociais causados pelo consumo de droga e a prevenção do consumo de droga

Âmbito: Projectos que consistam em programas, estudos e acções de investigação, divulgação de boas práticas, visitas de estudo, intercâmbio de pessoal, seminários, conferências e reuniões e/ou ambas.

Será dada prioridade à concepção e implementação de programas com uma abordagem multidisciplinar, englobando as seguintes áreas:

- Programas de prevenção do consumo de droga, incluindo o consumo de drogas variadas, destinadas a jovens num contexto educativo e recreativo.

- Programas de selecção e de elaboração de indicadores de prevenção para jovens em circunstâncias vulneráveis e/ou para jovens já com comportamentos de risco no consumo de drogas.

- Identificação e/ou desenvolvimento de abordagens eficazes que visem os comportamentos de risco e/ou a reintegração de toxicodependentes, incluindo aqueles que se encontram dentro ou fora de estabelecimento prisional.

- Identificação e desenvolvimento de modelos de sucesso e de boas práticas relacionados com medidas alternativas aplicadas a toxicodependentes condenados, incluindo a prevenção e tratamento, com especial relevo aos que apresentam perturbações físicas e mentais.

- Intercâmbio de experiências, divulgação de conhecimentos e boas práticas na redução do consumo de droga, incluindo a redução dos efeitos nocivos da droga com países terceiros, nomeadamente através das principais rotas de tráfico que, em particular, estão afectadas por problemas de droga.

b) Projectos que visam prevenir o consumo de drogas, nomeadamente abordando a questão da redução dos efeitos nocivos da droga e os métodos de tratamento, tendo em conta os mais recentes progressos científicos

Âmbito: Projectos que consistam em programas, estudos e acções de investigação, divulgação de boas práticas, visitas de estudo, intercâmbio de pessoal, seminários, conferências e reuniões e/ou ambas.

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Será dada prioridade a projectos que foquem o seguinte tema:

- Desenvolvimento de abordagens inovadoras, especialmente dirigidas a jovens e englobando a redução dos efeitos nocivos da droga.

c) Projectos destinados a associarem a sociedade civil à aplicação e ao desenvolvimento da Estratégia e dos Planos de Acção da União Europeia em matéria de droga

Âmbito: Projectos que consistam em programas, estudos e acções de investigação, divulgação de boas práticas, visitas de estudo, intercâmbio de pessoal, seminários, conferências e reuniões e/ou ambas.

d) Projectos destinados a acompanhar, aplicar e avaliar as acções específicas no âmbito dos planos de acção em matéria de droga para os períodos de 2005-2008 e de 2009-2012.

Âmbito: Os projectos que consistam em programas, estudos e acções de investigação, divulgação de boas práticas, visitas de estudo, intercâmbio de pessoal, seminários, conferências e reuniões e/ou ambas.

Será dada prioridade a actividades na seguinte área:

- Desenvolvimento e intercâmbio de boas práticas no âmbito das políticas da droga e programa de avaliação a diferentes níveis (local, regional e nacional).

4. GRUPOS-ALVO

Os adolescentes, as mulheres, os grupos vulneráveis e os indivíduos que vivem em zonas socialmente desfavorecidas são grupos de risco e devem ser considerados grupos-alvo. Outros grupos-alvo são, nomeadamente, os professores e pessoal docente, os pais, os assistentes sociais, as autoridades locais e nacionais, o pessoal médico e paramédico, os profissionais da justiça, as autoridades responsáveis pela aplicação da lei e penitenciárias, as organizações não governamentais, os sindicatos e as comunidades religiosas.

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5. QUEM PODE CANDIDATAR-SE?

ESTATUTO LEGAL:

O Programa de Informação e Prevenção 2007-2013 está aberto à participação de organizações e instituições públicas e privadas (autoridades locais relevantes, departamentos universitários e centros de investigação) que trabalhem na área da informação em matéria de prevenção de consumo de droga, incluindo a redução e tratamento dos efeitos nocivos da droga.

Os organismos e as organizações com fins lucrativos terão acesso a subvenções no âmbito do Programa se actuarem em parceria com organizações estatais sem fins lucrativos (Ver 8.2 para uma descrição detalhada)

NOTA: Entidades públicas ao nível nacional/central não são elegíveis para financiamento no âmbito do Programa de Informação e Prevenção em matéria de Droga 2007-2013.

ORIGEM:

Podem participar nas acções do programa e submeter projectos os seguintes organismos/organizações:

- Os 27 Estados-Membros da União Europeia;

- Os países candidatos associados à UE e os países dos Balcãs Ocidentais incluídos no Processo de Estabilização e de Associação, nas condições estabelecidas nos acordos de associação ou nos respectivos protocolos adicionais relativos à participação nos programas comunitários celebrados ou a celebrar com os países em causa;

- Os países candidatos que não participam no programa podem ser associados a projectos, quando tal contribua para a sua preparação para a adesão, bem como outros países terceiros ou organizações internacionais que não participem no programa, quando isso sirva os objectivos dos projectos.

NOTA: Por razões externas à Comissão Europeia, as organizações pertencentes à EFTA/EEA (Islândia, Liechtenstein e Noruega) não são elegíveis para financiamento ao abrigo do Convite à apresentação de propostas JLS/DPIP/2007.

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PARCERIA:

As propostas têm de ter a parceria de pelo menos duas organizações elegíveis de dois diferentes Estados-Membros da UE ou, de um Estado-Membro e de um outro país em vias de aceder ou que seja candidato a tal.

¾ Deve ser escolhido, em cada parceria, um “Candidato” (organização coordenadora ou dirigente) que submeterá a proposta à consideração da Comissão. O Candidato será legalmente responsável por gerir o projecto, coordenar todas as tarefas, ser o elemento de ligação com a Comissão e administrar o orçamento.

¾ “Parceiros” (co-beneficiários) são as organizações que participam na implementação de actividades elegíveis para financiamento. Uma vez assinado o acordo de subvenção, cada parceiro será considerado co-beneficiário e assinará um mandato para legalmente atribuir inteira responsabilidade à organização coordenadora. A organização coordenadora receberá e distribuirá o financiamento da Comissão por entre os co-beneficiários;

¾ “Parceiros Associados” são as organizações que participam em projectos numa base de não financiamento (de outros países participantes).

Todas as outras organizações constantes das parcerias, por exemplo, os Parceiros (co-beneficiários) e os Parceiros Associados, devem preencher e assinar uma declaração de parceria que deve ser incluída na candidatura.

NOTA: Um candidato pode pedir apoio para vários projectos diferentes. Neste caso, devem ser apresentadas candidaturas separadas. Só pode ser apresentada uma candidatura por projecto. No caso de mais do que um projecto ser seleccionado para financiamento, o candidato deve demonstrar as suas capacidades técnicas e financeiras para implementar todos os projectos seleccionados. Os candidatos seleccionados como coordenadores de projecto podem, também, participar como parceiros (co-beneficiários) em projectos propostos por outras organizações.

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6. ORÇAMENTO E ASPECTOS FINANCEIROS

O orçamento indicativo em 2007 planeado para projectos transnacionais específicos é de 2.150.000 euros. A contribuição da Comissão por projecto não pode ser inferior a 75.000 euros.

Não há um limite máximo. O montante de co-financiamento requerido e a sua adequação face aos resultados expectáveis serão tidos em consideração no critério de atribuição. A Comissão, com base no orçamento disponível, determinará os montantes de ajuda financeira a serem atribuídos.

A percentagem máxima de co-financiamento pela Comissão é de 80% do total de custos elegíveis em que o candidato se propõe incorrer no desempenho das suas actividades durante 2008. O restante financiamento do orçamento da organização deve provir de outras fontes. Os custos elegíveis são, em geral, aqueles que permitem às organizações dedicarem-se aos seus objectivos declarados. As normas de elegibilidade e ilegibilidade dos custos são descritas na minuta do contrato de subvenção.

As contribuições em espécie não são contabilizadas no montante co-financiado e não são tidas em conta no cálculo do co-financiamento CE.

O financiamento do projecto é baseado no princípio de custos partilhados. Se o montante atribuído pela Comissão for inferior ao montante requerido pelo candidato, é da responsabilidade deste encontrar o restante ou reduzir o custo total do projecto. O co-financiamento de um projecto ao abrigo do Programa não pode ser associado a qualquer outro co-financiamento de outro programa financiado pelo orçamento das Comunidades Europeias.

Os projectos seleccionados poderão começar logo que o contrato de subvenção seja assinado por ambas as partes. As despesas realizadas antes da data de assinatura do contrato de subvenção não são elegíveis.

Regra geral, a subvenção é paga em duas prestações: um pagamento de pré-financiamento no momento da assinatura do contrato de subvenção (70% a pagar no

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prazo de quarenta e cinco dias), e o valor restante no momento da recepção e aprovação pela Comissão do relatório final e da declaração financeira final.

Na altura do pagamento do valor em falta, o montante concedido será proporcional ao custo elegível do projecto e será reduzido em conformidade quando os custos totais elegíveis se revelarem inferior aos custos totais estimados.

As quantias devidas serão pagas pela Comissão dentro de não mais de quarenta e cinco dias de calendário. Após expirar o prazo limite, o credor terá direitos a juros por atraso no pagamento.

As subvenções da Comissão não têm objectivos comerciais e os projectos não podem ter fins lucrativos.

Pode ser encontrada informação adicional sobre despesa elegível no guia de apresentação de propostas disponível no website do Programa de Informação e Prevenção em matéria de Droga 2007-2013:

http://ec.europa.eu/justice_home/funding/drugs/funding_drugs_en.htm

7. QUE FORMATO DEVE TER A PROPOSTA?

Para serem elegíveis as propostas devem incluir os seguintes documentos:

Documentos Comentários Número de

cópias Formulário

de proposta para 2007

Preenchido pelo candidato em WORD (a Comissão recomenda fortemente aos candidatos que entreguem as suas propostas em DE, EN ou FR)

1 original assinado + 2 cópias + versão

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Anexos (todos os conjuntos são obrigatórios) 1. Palavras

chave

A preencher pelo candidato 1 original + 2 cópias 2. a Formulário de Declaração do Parceiro

1 formulário para cada Parceiro (co-beneficiário) (A Comissão recomenda fortemente aos candidatos que entreguem as suas propostas em DE, EN ou FR)

1 original assinado + 2 cópias para cada formulário 2. b Formulário de Declaração do Parceiro Associado

1 formulário para cada Parceiro Associado (A Comissão recomenda fortemente aos candidatos que entreguem as suas propostas em DE, EN ou FR)

1 original assinado + 2 cópias para cada formulário 3. Formulário de Declaração de Co-financiament o

Um formulário para cada fonte de financiamento sem ser do Candidato, do Parceiro ou do Parceiro Associado

[NOTA: os candidatos declaram o seu co-financiamento ao assinarem o Formulário de Orçamento e os parceiros através da indicação da contribuição financeira no Formulário de Declaração do Parceiro] 1 original assinado + 2 cópias para cada fonte de financiament o 4. Formulário de Orçamento Preenchido em EXCEL

[NOTA: o formulário está protegido e que a maioria dos cálculos são automáticos]

1 original assinado + 2 cópias + versão electrónica 5. Formulário de Análise de Custos relativos a

Preenchido em EXCEL (incluído separadamente no Formulário de Orçamento)

1 original assinado + 2 cópias + versão

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Pessoal electrónica 6. Calendário Preenchido em EXCEL (incluído separadamente no

Formulário de Orçamento) 3 cópias 7. Formulário de Identificação Financeira

Dactilografado, assinado e selado tanto pelo banco como pelo representante legal do candidato. Não é exigido o selo do banco nem a assinatura do representante legal caso seja anexada uma cópia de um extracto bancário recente. A assinatura do titular da conta é obrigatória em todos os casos:

http://ec.europa/budget/execution/ftiers_en.htm 1 original assinado 8. Formulário da Entidade Legal dos Candidatos e Parceiros

Dactilografado e assinado pelo representante legal do candidato e por cada um dos Parceiros (co-beneficiários): http://ec.europa/budget/execution/legal_entities_en.ht m 1 original assinado 9. Declaração sobre os Critérios de Exclusão

Preenchido na totalidade e assinado pela candidato para certificar de que não se encontra em nenhuma das situações enumeradas nos Critérios de Exclusão

1 original assinado 10. Artigos de Associação ou Estatutos dos Candidatos

Para permitir uma verificação do estatuto legal do candidato e de que está legalmente constituído.

1 cópia

11.

Capacidade financeiro do candidato

[Nota: Este requisito não se aplica às universidades e serviços públicos.]

O candidato que não é obrigado a apresentar o balancete anual ao abrigo da legislação aplicável, pode substituí-lo por uma declaração do banco confirmando a sua capacidade financeira.

a) Relatório financeiro anual/contas relativo os últimos 3 anos disponíveis;

1 cópia de cada

documento requerido

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b) Cópia do balancete do último ano (ano contabilístico encerrado)

c) Cópia da “Relação Simplificada entre Ganho e Prejuízo”, do último ano

d) “Balancete Simples” para 3 anos e devidamente assinada (preencher o anexo)

e) “Relação Simplificada entre Ganho e Prejuízo”, para 3 anos e devidamente assinada (preencher o anexo)

[NOTA: as organizações constituídas recentemente apenas têm que apresentar (i) o Balancete inicial e (ii) a projecção do “Balancete Simples” e da “Relação Simplificada entre Ganho e Prejuízo”].

12.

Curriculum-Vitae

É obrigatório apresentar o curriculum vitae do pessoal fundamental para o desempenho das funções relacionadas com o programa de trabalho.

1 cópia de cada CV

Os candidatos devem ainda apresentar os seguintes documentos, quando disponíveis: • Certificado de registo da organização do candidato;

• Lista de membros do Conselho de Administração ou dos Directores-Gerais;

• Relatório técnico/narrativo da organização candidata relativo ao ano transacto;

• A mais recente auditoria feita por auditores independentes e devidamente autorizados.

8. PROCESSO DE SELECÇÃO – CRITÉRIOS APLICÁVEIS

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Os potenciais candidatos e parceiros (co-beneficiários) não podem submeter propostas ou receber subvenções caso se encontrem numa das seguintes situações:

a. Encontrem-se em situação de falência, ou sejam objecto de um processo de falência, de liquidação, de cessação de actividade, ou estejam sujeitos a qualquer outro meio preventivo de liquidação de património, ou estejam em qualquer outra situação análoga resultante de um processo da mesma natureza nos termos da legislação e regulamentação nacionais;

b. Tenham sido condenados por sentença transitada em julgado por qualquer delito que afecte a sua honorabilidade profissional;

c. Tenham cometido uma falta grave em matéria profissional, comprovada por qualquer meio que as entidades adjudicantes possam apresentar;

d. Não tenham cumprido as suas obrigações relativamente ao pagamento das contribuições para a segurança social ou as suas obrigações relativamente ao pagamento de impostos de acordo com as disposições legais do país em que se encontrem estabelecidos, do país da entidade adjudicante ou ainda do país em que deva ser executado o contrato;

e. Tenham sido condenados por sentença transitada em julgado por fraude, corrupção, participação numa organização criminosa ou qualquer outra actividade ilegal que prejudique os interesses financeiros das Comunidades; f. Sejam actualmente objecto de sanção administrativa imposta pela entidade

adjudicante aos (i) candidatos ou proponentes que sejam culpados de falsas declarações ao fornecer as informações exigidas pela entidade adjudicante para a sua participação nas propostas de subvenção, ou não tenham fornecido essas informações; ou (ii) adjudicatários que tenham tido quebra grave das suas obrigações em contratos abrangidos pelo orçamento.

8.2 Critérios de elegibilidade

As propostas serão declaradas inelegíveis caso não respeitem um dos critérios indicados abaixo. Se uma proposta de subvenção for declarada inelegível, não será considerada para avaliação.

a. Os projectos devem incluir pelo menos dois parceiros (o candidato e um parceiro) de dois Estados-Membros diferentes ou de um Estado-Membro e de um outro país que esteja em vias de aceder ou que seja candidato a tal.

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isso sirva os objectivos do projecto (notar que os candidatos devem ser organizações constituídas sem fins lucrativos).

b. Podem participar nas acções do programa e submeter projectos os seguintes organismos/organizações:

• Os países candidatos associados à UE e os países dos Balcãs Ocidentais incluídos no Processo de Estabilização e de Associação, nas condições estabelecidas nos acordos de associação ou nos respectivos protocolos adicionais relativos à participação nos programas comunitários celebrados ou a celebrar com os países em causa;

• Os países candidatos que não participam no programa podem ser associados a projectos, quando tal contribua para a sua preparação para a adesão, bem como outros países terceiros ou organizações internacionais que não participem no programa, quando isso sirva os objectivos dos projectos.

c. As organizações que podem apresentar propostas devem ter personalidade jurídica constituída nos Estados-Membros. Não são elegíveis as candidaturas de pessoas singulares.

d. Os projectos devem contribuir para a obtenção de um dos objectivos gerais do “Programa de Informação e Prevenção em matéria de Droga” 2007-2013 referido na Secção 2 e de uma prioridade temática descrita na Secção 3.

e. As propostas que solicitem um co-financiamento da UE inferior a 75.000 euros não são elegíveis para subvenção. A taxa de financiamento da Comissão não pode exceder os 80% da despesa elegível e as propostas que peçam uma percentagem superior não devem ser consideradas.

f. O candidato deve apresentar uma estimativa do orçamento em euros, onde conste a relação da receita e da despesa.

g. Os projectos não podem ter uma duração superior a três anos.

h. Não pode haver justaposição ou duplicação de actividades, designadamente com quaisquer outros projectos em matéria de droga financiados ao abrigo de outros instrumentos comunitários como o Programa Comunitário no domínio da Saúde Pública. No entanto, os projectos podem partilhar recursos e complementar

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outros instrumentos comunitários ao abrigo do artigo 11 da Decisão n. 1150/2007/CE.

i. As propostas devem especificar claramente os resultados esperados.

j. Apenas serão considerados os pedidos apresentados nos formulários de pedido padrão, assinados e acompanhados dos anexos exigidos neste convite à apresentação de propostas. Qualquer alteração ao formulário será motivo de desqualificação da proposta.

k. Os pedidos devem ser apresentados dentro do prazo estabelecido no Convite à apresentação de propostas.

l. O formulário deve ser preenchido numa das línguas oficiais da UE e assinado pelo representante legal do candidato

8.3 Critérios de selecção

De acordo com o artigo 116(1) do Regulamento Financeiro e com o artigo 176 das Regras de Implementação, as propostas serão avaliadas com base nos seguintes critérios de selecção:

Os candidatos devem demonstrar ter:

a) Adequada capacidade operacional para desenvolver o programa de actividades anual (a ser avaliado com base nas actividades anteriores do candidato);

b) Adequada capacidade financeira para desenvolver o programa de actividades anual (a ser avaliado com base na documentação financeira entregue com o formulário de proposta, bem como em qualquer outra informação disponível à Comissão).

Os critérios de selecção acima referidos serão utilizados para todas as propostas elegíveis. Se um ou mais critérios de avaliação não for cumprido, a proposta não será considerada para futura avaliação. (i.e. será eliminada sem ser avaliada à luz dos critérios de adjudicação).

8.4 Critérios de adjudicação

Apenas serão avaliadas em profundidades as propostas que cumprirem os critérios de selecção. Serão os seguintes os critérios de acordo com os quais as propostas serão avaliadas, com um número máximo de pontos a repartir por cada critério da forma indicada abaixo.

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(a) Relevância dos objectivos do programa e complementaridade com outras actividades da Comissão, evitando duplicação com actividades financiadas por outros programas Comunitários (25 pontos).

(b) Qualidade das actividades planeadas, designadamente no que respeita à concepção, organização, apresentação, metodologia, tecnicidade, resultados expectáveis e estratégia de divulgação (30 pontos).

(c) Dimensão europeia e impacto geográfico das actividades planeadas no que respeita a parceiros, participantes, grupo alvo e alcance das actividades abrangidas e/ou valor acrescentado para a Europa. (15 pontos).

(d) Sustentabilidade das actividades da organização: impacto provável dos resultados esperados e das medidas planeadas para a sua difusão e adequado acompanhamento destes (20 pontos).

(e) Relação custos e benefícios da actividade proposta, tendo em conta o montante de co-financiamento requerido e a sua adequação face aos resultados esperados.

Uma vez finalizado o processo de selecção e recebida a opinião do Comité de Programas e a decisão da Comissão, cada candidato será informado da decisão final, bem como dos motivos de recusa e dos próximos passos a dar. A Comissão dará, então, andamento aos procedimentos necessários para a preparação do contrato de subvenção (incluindo o diálogo com o candidato em relação a ajustamentos técnicos e financeiros).

9. COMO E PARA ONDE ENVIAR O FORMULÁRIO DE PROPOSTA DE SUBVENÇÃO

Os formulários necessários para a proposta de subvenção e os seus anexos podem ser acedidos e descarregados do seguinte website:

http://ec.europa.eu/justice_home/funding/civil/funding_civil_en.htm

Por razões de eficiência, a Comissão recomenda vivamente aos candidatos que entreguem as suas propostas em Inglês, Francês ou Alemão.

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As propostas devem ser enviadas para a morada abaixo até 14 de Abril de 2008. O envelope deve ter a menção clara de “Proposta ao abrigo do Programa de Informação e Prevenção em Matéria de Droga 2007-2013 - Convite à apresentação de propostas específicas transnacionais 2007”.

Os formulários de propostas de subvenção enviados por e-mail ou por fax não serão aceites.

As propostas devem ser entregues em envelope selado por correio registado, serviço privado de entregas postais ou entregue em mão na morada abaixo indicada. Em caso de utilização de serviço privado de entregas – incluindo serviços de correio expresso – a proposta deve chegar antes das 16.00H (Hora da Comissão Europeia) do último dia do prazo de entrega. A data de recepção será registada pela Comissão. Em caso de entrega em mão, será emitido um recibo datado e assinado pela Comissão. Para as propostas que cheguem pelo correio, o carimbo comprovará a data de entrega.

Por correio registado

(carimbo dos correios + 16.00H HCE)

Em mão ou serviço de mensageiro (16.00H HCE)

Comissão Europeia

DG Justiça, Liberdade e Segurança Unidade JLS/C/4 LX 46 07/122 B-1049 Bruxelas Bélgica OU Comissão Europeia DEPARTAMENTO POSTAL (Correio registado) Att: DG JLS/C/4 Avenue du Bourget 1 B-1140 Bruxelas (Evere) Bélgica

Onde encontrar informação adicional

Website da Direcção-Geral de Justiça, Liberdade e Segurança http://ec.europa.eu/dgs/justice_home/index_en.htm

Website do Programa Droga

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Podem ser colocadas questões específicas sobre este Convite à apresentação de propostas em:

JLS-DRUGS-Programme@ec.europa.eu

No interesse da igualdade de tratamento entre os candidatos, a Comissão não pode emitir opinião sobre a elegibilidade de um candidato ou parceiro ou de uma acção.

Questões que possam ser relevantes para outros candidatos, bem como as respostas, serão publicadas na Internet no website sobre Drogas (FAQ).

O processo de selecção terá, muito provavelmente, lugar no segundo trimestre de 2008.

Referências

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