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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

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Academic year: 2021

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CENTRO: CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS FACULDADE: ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: PROJETO URBANO INTEGRADO CÓDIGO: 89567

NÚMERO DE HORAS SEMANAIS: 06 PERÍODO: 09 TURNO: INTEGRAL DOCENTE(S): Denio Munia Benfatti Jonathas Magalhães Pereira da Silva

Wilson Ribeiro dos Santos Junior 1. EMENTA:

A disciplina Projeto Urbano Integrado é uma disciplina de natureza interdisciplinar e de caráter integrativo de conhecimento, constituindo-se no fechamento das práticas profissionalizantes projetuais. Organiza suas atividades a partir da escolha de temas urbanos onde poderão ser identificados e selecionados os problemas típicos da cidade contemporânea passíveis de serem resolvidos por intermédio da forma e do desenho.

2. OBJETIVOS:

Esta disciplina tem como objetivo aprofundar os estudos dos aspectos mais importantes da vida urbana subsidiando a elaboração de um projeto urbanístico, onde as diretrizes e as estratégias de intervenção comparecem com um grau de definição bastante desenvolvido e detalhado. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

A preservação, a reciclagem, a habitação, os espaços públicos, as infra-estruturas, a revitalização, a substituição de estruturas degradadas e o desenvolvimento urbano, serão os assuntos a serem discutidos e organizados pelos alunos contribuindo para a definição de áreas e estratégias de intervenção e projeto.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1.1. Elaboração de um projeto (6h/a semanais ou 102 h/a no semestre)

Este projeto implica no desenvolvimento de uma fase de pesquisa acerca do tema e do local escolhido para o projeto, com levantamentos topográficos de áreas envoltórias, das condições ambientais e climáticas como subsídios para a formulação do projeto, que deverá responder às demandas regionais, urbanísticas e arquitetônicas, de uma fase de pré-avaliação com modelos e maquetes e de uma fase de apresentação do projeto com escalas, linguagem gráfica e visual adequadas, fases estas que contam com o acompanhamento permanente dos professores. 1.2. Atividades Autônomas – Projeto Urbano Integrado

Trabalhos Programados (8 horas/atividade semanais ou 136 horas/atividade no semestre) Os trabalhos programados são atividades vinculadas aos objetivos principais da disciplina que é a realização de um projeto urbanístico, a partir de um tema e de uma área pré-determinada. Essas atividades programadas, desenvolvidas individualmente e/ou grupos, destinam-se aos levantamentos e à coleta de dados objetivos para a realização do projeto, bem como à construção de um quadro teórico e conceitual para o desenvolvimento do projeto a partir da pesquisa de referências bibliográficas, de projetos similares existentes, de visitas de estudos, etc. O resultado das atividades autônomas de aprendizagem e pesquisa deverá ser consolidado em um memorial analítico e anexado ao projeto urbano integrado desenvolvido. 5. METODOLOGIA:

A disciplina Projeto Urbano Integrado procura equacionar o lugar que ocupa enquanto fechamento das práticas profissionalizantes projetuais do curso. O conceito básico que norteia os procedimentos didáticos pedagógicos do ensino de arquitetura e urbanismo pressupõe que a consolidação dos conhecimentos desenvolvidos nos processos de ensino-aprendizagem vivenciado ao longo do curso se dá por sínteses progressivas, realizadas pelo aluno. Assim, a proposta didático-pedagógica do curso se baseia num grau elevado de autonomia intelectual dos alunos no enfrentamento das questões colocadas e na estruturação de uma prática projetual conseqüente e complexa.

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Os procedimentos didático-pedagógicos utilizados visam, então, circunscrever num patamar mais elevado as abordagens temáticas, através de seminários, palestras e pesquisas voltadas para a atualização de conhecimentos e estudos de soluções análogas, possibilitando a definição de propostas de projetos na escala urbana que combinem a adoção de diretrizes de intervenção com soluções de desenho urbano.

As atividades contarão com dez professores distribuídos em três equipes, que responderão pelo conteúdo da disciplina em três dias da semana (2ª, 3ª e 4ª feira).

Pela modulação em vigor, cada professor atenderá um grupo de até dez alunos, com os quais desenvolverá um ou dois projetos urbanos em áreas previamente indicadas, cada qual contida numa superfície de cidade entre dois a cinco hectares.

Para melhor atender à determinação ministerial da “adoção de tema de livre escolha do aluno”, cada professor poderá analisar alternativas das áreas para projeto urbano a ser feito, desde que a fonte de obtenção de dados para o trabalho esteja ao alcance imediato de seus alunos. O agendamento das aulas deverá levar em conta que, uma vez por mês, as atividades contarão com a orientação múltipla e simultânea dos professores da equipe do dia. Isto deverá favorecer uma reaproximação das metodologias, adequando cada grupo às características que devem estar presentes no encaminhamento dos temas escolhidos.

A orientação semanal pormenorizada da natureza deste trabalho que parte de avaliações genéricas da cidade, para definir áreas de intervenção urbanas, para estudar as relações dos edifícios e dos espaços públicos, para desenvolver um projeto urbanístico enquanto um problema funcional, dimensional, estrutural e formal.

O desenvolvimento dos projetos será acompanhado semanalmente, sendo subsidiado com palestras, seminários, estudos de projetos e situações similares, etc.

Os resultados das atividades realizadas serão apresentados através de um projeto e de um memorial contendo as reflexões acerca do processo de trabalho.

6. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM:

A avaliação será baseada nas notas obtidas nos projetos desenvolvidos, atribuída pelo(s) professor(es) que participa do respectivo grupo de trabalho. Seguem os critérios:

Avaliações Intermediárias:

Avaliação 1 :

2ª quinzena de Março: Apresentação dos levantamentos da área de estudo Análise crítica da área de estudo

Avaliação 2:

1ª quinzena de Maio : Apresentação dos estudos preliminares Pré definição das diretrizes urbanísticas

Desenvolvimento do Projeto Urbano Integrado para a área

Avaliação final do semestre:

1ª quinzena de Junho: Apresentação do Projeto Urbano Integrado para a área - equipe Proposta de projeto de intervenção a ser desenvolvido no 2º semestre do TFG – individual

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Conteúdos a serem avaliados na apresentação final do semestre:

Proposta Coletiva e individual traduzidas em Memorial Crítico e pranchas de intervenção baseadas no conceito de Projeto Urbano Integrado e fundamentadas na análise macro da área contemplando:

Diretrizes previstas pelos Planos Diretores para a área escolhida Estudo das propostas desenvolvidas anteriormente para a área Diretrizes de circulação e transporte

Diretrizes de patrimônio ambiental, arquitetônico e urbanístico.

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A média final do semestre levará em conta:

1. o desempenho alcançado pela equipe (aferido pelas avaliações intermediárias, apresentação de seminários e proposta de diretrizes urbanísticas para o trecho escolhido). 2. o desempenho individual (aferido por entrega de fichamento de textos, participação em seminários e a proposta individual apresentada no final do semestre).

8. ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO:

A recuperação processual dar-se-á ao longo do semestre com o acompanhamento especial às equipes que não alcançarem resultados satisfatórios nas avaliações intermediárias.

9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BADARÓ, R. Campinas: o despertar da modernidade. Campinas: Unicamp, 1996.

SCHICCHI, M. Cristina; Benfatti, Denio - Urbanismo: Dossiê São Paulo Rio de Janeiro. Co-edição PUC-Campinas / PROUB-UFRJ, Campinas, 2003,

MEYER, Regina; Grostein, Dora; Biderman, Ciro São Paulo Metrópole. Edusp / Imprensa Oficial, São Paulo, 2004. Cap. 1 Metrópoles Contemporâneas (p. 18-31).

SOMECK, Nádia. Campos, Candido Malta. Desenvolvimento Local e Projetos Urbanos. Revista Vitruvius, Arquitextos. Nº 5a . Abril 2005 in:

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/470

Plano Diretor Participativo Prefeitura Municipal de Campinas 2006 in:

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/plano-diretor-2006

São Paulo Centro: uma nova abordagem. Associação Viva o Centro.SP.2000

http://www.vivaocentro.org.br/biblioteca/index.htmARQUIVO: spcentronovaabordagem.pdf

10. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAIADO,Maria C. S. e PIRES, Maria Conceição S.,Campinas Metropolitana: transformações na estrutura urbana atual e desafios futuros.in: CUNHA, José M.Pinto da.(org) Novas Metrópoles Paulistas. População, vulnerabilidade e segregação. NEPO/ Unicamp. Campinas, 2006. Acesso:

COMPANS, Rose. - Intervenções de recuperação de zonas urbanas centrais: experiências nacionais e internacionais. In Caminhos para o Centro Estratégias de desenvolvimento para a região central de São Paulo. CEBRAP/EMURB , São Paulo, 2004

QUEIROGA, Eugenio F. ; BENFATTI, Denio M. Entre o Nó e a Rede, dialéticas espaciais contemporâneas: o caso da Metrópole de Campinas diante da Megalópole do Sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (ANPUR), v. 9, 2007 p. 41-52

SEPLAN Prefeitura Municipal de Campinas – Plano de Requalificação Urbana da Área Central de Campinas. 2002

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11. INFRA ESTRUTURA E INSTALAÇÕES:

Canhão multimídia com microcomputador; retroprojetor Acervo do Centro de Apoio Didático

Laboratório de Informática

Laboratório de Maquetes e Modelos

PROJETO URBANO INTEGRADO GRUPO 2ª FEIRA 1º semestre de 2011

Tema: REQUALIFICAÇÃO e MOBILIDADE URBANA : área central de CAMPINAS .

Intervenções em edifícios, infraestrutura urbana e nos espaços livres na área

central

Professores: Denio Munia Benfatti

Jonathas Magalhães Pereira da Silva

Wilson Ribeiro dos Santos Junior (Caracol)

APRESENTAÇÃO

O tema Requalificação Urbana tem como pressuposto o estudo da área central de

Campinas nas dimensões sócio - econômica e físico - territorial e tem como horizonte o

desenvolvimento de projetos de recuperação e intervenção nos espaços livres e

patrimônio edificado numa perspectiva de valorização do espaço público, da convivência

coletiva, da plena acessibilidade e mobilidade urbana e da inclusão social.

A presente proposta visa elaborar diretrizes urbanísticas e estratégias de intervenção na

área central de Campinas, considerando:

os objetivos gerais, de longo prazo , de reestruturação urbana da área

as ações em andamento ou já encaminhadas

um cronograma de ações de curto, médio e longo prazos

as ações específicas no campo da mobilidade urbana: sistemas intermodais de

transporte coletivo, circulação de pedestres, automóveis e demais alternativas

atuais.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A recuperação do espaço público das grandes cidades, em especial de suas áreas

centrais, como o espaço democrático , do convívio, da explicitação das diferenças, da

solidariedade humana constitui um dos nossos maiores desafios neste começo de século.

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A requalificação da área central de Campinas nesta perspectiva pressupõe a formulação,

por parte do poder público municipal e demais agentes sociais que atuam na área, de

estratégias e propostas adequadas à diversidade de usos e situações existentes e às

escalas dos problemas encontrados.

Principal concentração do setor terciário da região metropolitana a área central conta

ainda com significativo patrimônio histórico, arquitetônico e urbanístico. Pela grande

concentração de empregos apresenta intensos fluxos de passagem promovendo conflitos

entre a circulação urbana , a plena acessibilidade e os usos desejados para a área.

A busca de soluções requer a ação combinada dos diferentes setores da administração

municipal incorporando os diversos agentes e interlocutores existentes na área na

elaboração de estratégias que articulem políticas setoriais, definindo conteúdos passíveis

de serem traduzidos em projetos específicos.

Do ponto de vista da disciplina PUI , pretende-se esta proposta de trabalho ampliar a

reflexão sobre a realidade social, estimular e organizar o livre debate, e propiciar uma

efetiva experiência em pesquisa , na definição de diretrizes urbanísticas e exercitação

projetual necessários para o conhecimento dos problemas enfrentados e a defesa do

interesse público e coletivo.

ENFOQUE

O enfoque do tema enfatiza uma atitude propositiva de intervenção urbana que considere

a importância e o interesse de combinar a preservação de áreas e conjuntos centrais e

centros históricos de cidades com o desenvolvimento social.

A questão específica que vai conduzir os trabalhos nessa linha é a discussão e

proposição de estratégias de intervenção sobre o patrimônio urbano das cidades, hoje

abordado a partir de conceitos como revitalização, requalificação, reabilitação e que em

comum respondem à demanda contemporânea de retomada do centro das cidades como

o lugar onde uma nova ordem econômica, social e cultural se anuncia como imperativo

para a formação das chamadas cidades mundiais.

METODOLOGIA DE TRABALHO

A partir de estudos e levantamentos realizados, definir estratégias de intervenção na área

central de Campinas, tendo como parâmetros:

a delimitação de perímetros de requalificação urbana.

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a delimitação de áreas de intervenção articuladas por edifícios e espaços livres,

como o terreno da antiga Rodoviária e equipamentos coletivos com significação

funcional de grande impacto no tecido urbano, como o Pátio da Fepasa, Estação

Cultura, a nova Rodoviária, o SESC Campinas e as infra estruturas de circulação e

transportes incluindo as novas propostas para a área como o novo Terminal do

TAV, Teatro, etc.

ÁREA DE ESTUDO

Área Central de Campinas.

Entorno dos Terminais Rodoviários antigo e novo e Pátio Ferroviário.

RESULTADOS ESPERADOS

As fases de trabalho previstas, baseadas na discussão de questões atuais que informam

a cidade contemporânea, subsidiarão a formulação de um projeto urbano que integre

diretrizes de intervenção urbanísticas para com enfoques detalhados de projeto de

requalificação das sub-áreas escolhidas.

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As diretrizes urbanísticas deverão ser geradoras de projetos urbanos articulados com os

sistemas de mobilidade urbana que contemplem:

o adensamento habitacional previsto para a área central;

a transposição e a conexão dos tecidos urbanos;

a instalação de novos equipamentos coletivos;

a criação de novos espaços públicos;

o redesenho e a requalificação do patrimônio ferroviário e dos espaços livres

existentes;

Referências

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