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Alt Risco. Braga. Ponta Delgada. Flores. Alto Risco Outubro/Dezembro de

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Jornal da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais Instituição de Utilidade Pública

Diretor: Filomena Barros Nº.215 - ano 22 Outubro/Dezembro de 2020 Publicação Mensal Preço: €0,50 (iva incluído)

Alt Risco

Acordos históricos

Acordos históricos

Braga, Ponta Delgada e Flores na Linha da Frente

Braga, Ponta Delgada e Flores na Linha da Frente

Braga

Ponta

Delgada

(2)

O Acordo de Empresa celebrado com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, a 19 de setembro, foi o pri-meiro a ser assinado no arquipélago dos Açores. O documento, segundo os envolvidos, vai aumentar a opera-cionalidade da corporação.

ANBP/SNBP assinaram o Acordo para Entidade Empregadora Pública com a Câmara Municipal de Braga. O documento vai regulamentar o horário dos Bombeiro Sapadores de Braga.

O Dia Nacional do Bombeiro Pro-fissional- dia 11 de setembro- foi as-sinalado, com a com os constrangi-mentos impostos pela DGS, devido ao COVID19. Ainda assim, ANBP/ SNBP não deixaram passar este dia para evocarem os bombeiros profis-sionais, lembrando os que já morre-ram e valorizando os que continuam na linha da frente.

Os Bombeiros Sapadores de Braga e os Bombeiros Sapadores de Leiria reforçaram o seu parque de viaturas, com um Veículo de Proteção Multir-riscos e Ambiente (VPMA). Além das suas funções, estes veículos de-verão ser utilizados na desinfeção de ruas, em tempo de COVID19.

Os casos positivos de infeção por COVID19 em vários corpos de bom-beiros, a nível nacional, demonstram o risco inerente a esta profissão. Os últimos casos, nos Sapadores de Setúbal e nos Sapadores de Vila Nova de Gaia levaram ao isolamento de bombeiros e à supressão de um turno.

O OE2021 exclui os bombeiros do subsídio de risco excecional que vai ser atribuído aos profissionais que se encontram na linha da frente no com-bate ao COVID19, onde estão contem-plados os profissionais do INEM.

ficha técnica

Jornal da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais

Alto Risco

Instituição de Utilidade Pública

cupão de assinatura

Diretor

Filomena Barros

Diretor-Adjunto

Sérgio Rui Carvalho

Redação

Cátia Godinho Paulo Parracho

Fotografia

Gab. Audiovisual ANBP

Grafismo João B. Gonçalves Paginação João B. Gonçalves Publicidade Gabinete de Comunicação Impressão Gráfica Funchalense Propriedade Associação Nacional de Bombeiros Profissionais Av. D. Carlos I, 89, r/c 1200 Lisboa Tel.: 21 394 20 80 Tiragem 25 000 exemplares registo n.º 117 011 Dep. Legal n.º 68 848/93 Nome: Morada: Código Postal: Profissão: Telefone: Tlm.: Email:

Assinatura Anual do Jornal Alto Risco: 8 euros | Despesas de envio: 2 euros | Total: 10 euros Enviar Cheque ou Vale de Correio para:

Associação Nacional de Bombeiros Profissionais - Av. Dom Carlos I, 89, r/c - 1200 Lisboa

Consulte o nosso site

em www.anbp.pt e o

nosso Facebook

Este jornal está escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

Foto ANBP

Por Fernando Curto,

Presidente da ANBP

Menos

Mais

Posto de Vigia

Chegamos a

todo o País!

O

ano de 2020 fi-cará na memória de todos nós, pelas piores razões. É certo. Mas mesmo com a pandemia e as dificul-dades que o País atravessa - e que tocam a todos, de uma forma ou de outra - quero aqui reconhecer que foi preciso con-tinuar a trabalhar, a acreditar, a fazer mais e melhor. ANBP e SNBP continuaram no terreno, a defender os Bombeiros Pro-fissionais, as suas condições de

Mesmo com a pandemia, continuámos a reunir com au-tarquias e corporações de bom-beiros, com os nossos associa-dos, com deputados em Lisboa e nas regiões autónomas.

Assinámos o primeiro Acor-do de Empresa nos Açores, com os BV de Ponta Delgada.

E também o “acordo históri-co” celebrado com a Câmara Municipal de Braga, relativo ao Acordo Colectivo de Entidade Empregadora Pública.

Nestes dois documentos vertem-se direitos e garan-tias para muitos bombeiros. E reflecte-se a luta que ANBP e SNBP travam há muitos anos, pela dignificação da carreira e dos bombeiros profissionais. E isso implica, já o disse e vou repetir sempre que for preciso, um trabalho diário e no terreno dos nossos dirigentes.

Nestes últimos meses, além dos já referidos acordos assi-nados em Ponta Delgada e em Braga, também fomos ao Faial, Flores, Loulé, Olhão (videocon-ferência), Santa Cruz, Machico, Funchal, e tivemos reunião com a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar. Só para referir alguns pontos da nossa agenda.

Com este trabalho, com estes contactos, construímos diálogo e solidez nas relações institucionais, e afirmamos a força da ANBP e SNBP com a sua organização e trabalho a nível nacional!

trabalho, horários, vencimen-tos, subsídios, carreiras...

Isto já para não falar de que todos os bombeiros, de todo o País, continuaram e continuam a trabalhar, na “nossa linha da frente”, que é do socorro e emergência. O transporte de doentes infectados com CO-VID19 ou casos suspeitos não foi suspenso, não pode deixar de ser feito. Mesmo que alguns só vejam neste transporte e no contacto com estes doentes in-fectados, o risco para “outros profissionais”. Não desistimos

que já ultrapassam a centena e meia de infectados em quar-téis de bombeiros mostram que estamos também à mercê deste vírus “democrático”, como al-guns lhe chamam.

Acontece que os surtos nos quartéis trazem, desde logo, a preocupação sanitária (contá-gio a familiares) mas também a relevante questão da operacio-nalidade, porque, em alguns ca-sos, há supressão de turnos por falta de elementos disponíveis para o serviço. Não podemos fechar os quartéis, certo? Não podemos colocar os bombeiros em teletrabalho, certo? Temos de continuar - e continuamos - na linha da frente.

A vida não pode parar. E por isso não deixámos de assinalar o 11 de Setembro - Dia Nacio-nal do Bombeiro ProfissioNacio-nal - cumprindo todas as regras san-itárias ditadas pela pandemia, unindo bombeiros de todo o país (alguns, em vídeo), juntos na luta que é de todos!

Assinalo ainda as mudan-ças na Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, agora presidida pelo Brigadeiro General Duarte Costa. E a escolha de André Fernandes para Comandante Nacional de Emergência e Protecção Civil.

À nova equipa da ANEPC, deixo o compromisso de ANBP e SNBP continuarem a colabo-rar pelo melhor da emergência e socorro em Portugal!

Por Sérgio Rui Carvalho,

Presidente do SNBP

Cada vez mais é necessário negociar e

assinar acordos, sempre com o objetivo

de melhorar as condições de trabalho

de todos os profissionais.

O Futuro está na

negociação coletiva

A

nossa

legisla-ção para o sec-tor, em vez de se tornar mais simples, é cada vez mais com-plexa, por vezes parecendo uma autêntica manta de re-talhos. Com interpretações du-vidosas e que, na maior parta das situações, quem a aplica consegue sempre ver o lado da

Lei mais prejudicial para o tra-balhador. Não podemos estar sempre com discurso negativo ou contestatário relativamente a tudo isto. Porque, o tempo dos bombeiros não é o tempo da Lei.

Diz-nos a experiência que se estivermos à espera que a Lei mude para resolver algum problema, por vezes, já o Bom-beiro se reformou ou faleceu,

morar anos até se alcançar o acordo escrito, seja com a Ad-ministração Central ou com as câmaras municipais, seja com associações humanitárias de bombeiros.

Esta relação de trabalho com as várias entidades per-mite que estes documentos possam ter evolução e mel-horias enquanto não surge le-gislação que permita corrigir muitos dos problemas com que o sector se debate: acesso à re-forma, carreiras, vencimentos, suplementos, horários de tra-balho, horas extraordinárias, marcação de férias, higiene e segurança no trabalho, subsí-dio de risco, formação profi-ssional, entre outras…

Ou seja, uma panóplia de temas, todos eles de grande complexidade, e que ao nível da nossa carreira estão sempre interligados e não podem ser dissociados da nossa atividade.

Para haver um acordo tem de haver vontade de duas par-tes. Neste caso, onde houve viabilidade conseguimos che-gar a acordo. Muitas vezes não terá sido o ideal e o que todos podiam ambicionar, mas pelo menos foi sempre uma boa base, capaz de permitir melho-rias no futuro. É sempre melhor do que não ter acordo algum, o que sempre inviabiliza futuras negociações para a melhoria do mesmo.

Fazendo uma pequena re-flexão sobre esta pequena introdução, questiono então como é possível que até hoje a Liga dos Bombeiros Portugue-quando essa alteração

legis-lativa se verifica ou surge um novo parecer jurídico sobre a mesma.

Por esta razão, através dos acordos, onde impera a nego-ciação de ambas as partes, te-mos conseguido chegar a con-sensos e a documentos finais para a resolução de algumas questões. Não tem sido um trabalho fácil. Nalguns casos,

do chegar a um consenso para um acordo que abranja todos os profissionais que prestam serviço nas associações hu-manitárias.

É fundamental que esse acordo surja ou que venha a acontecer. Isto, sob o risco cada vez maior de muitos cor-pos de bombeiros enfrentarem conflitos laborais, levando mesmo ao abandono de mui-tos bombeiros desta atividade, optando por outras profissões, dado que atualmente não con-seguem, nem têm, perspetivas de futuro se optarem por esta carreira.

O nosso compromisso é que tudo iremos fazer para que este acordo venha ser uma rea-lidade e não vão ser teimosias ou negociações fingidas, sem-pre com a intenção de não as-sumir qualquer compromisso, que nos vão levar a desistir deste objetivo.

A nossa profissão obriga sempre a resolver todos os problemas que se nos colocam quando somos chamados para socorro. E é da mesma forma que a ANBP e o SNBP se em-penham em todas as lutas e negociações com as diversas entidades.

Por muito que façam ou tentem fazer para que não se consiga organizar o sector e para que os bombeiros não tenham uma carreira digna, nós não vamos desistir de lu-tar nem vamos deixar que tal aconteça.

Desistir não faz parte do nosso ADN.

(3)

OE2021:

Bombeiros profissionais

contestam exclusão

na atribuição de

subsídio de risco

A

associação e o sindi-cato dos bombeiros profission-ais conte-staram, a 14 de outubro, a exclusão dos bombeiros na atribuição do subsídio extraordinário de ris-co, uma vez que também estão na linha da frente no combate à covid-19, como os trabalha-dores do INEM.

A medida de atribuição de um subsídio extraordinário de risco está prevista no Orça-mento do Estado para 2021 e

destina-se aos trabalhadores integrados no combate à pan-demia de covid-19, sendo ex-tensível aos trabalhadores do Instituto Nacional de Emergên-cia Médica.

“A Associação Nacional dos Bombeiros Profission-ais e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profission-ais (ANBP/SNBP) não com-preendem a exclusão dos bombeiros, uma vez que tam-bém eles têm estado na linha da frente no combate a esta pandemia, através dos vários serviços que prestam”, ref-erem, em comunicado.

Estas duas estruturas sus-tentam que os bombeiros fa-zem o transporte de doentes, a descontaminação de espa-ços e de instituições onde são detetados focos, como lares, escolas, serviços públicos, hotéis e residenciais.

A ANBP/SNBP acrescenta que são os bombeiros que têm participado na retirada de doentes com covid-19 de-stas instituições para outros locais, entre outros serviços de socorro que são obrigados a prestar e que decorrem do seu conteúdo funcional e que os obrigam a estar em con-Ouvido pelo Alto Risco, o

presidente da ANBP, Fernando Curto, acrescenta que “uma vez mais, vimos os bombeiros excluídos, ainda para mais, numa situação em que os bombeiros estão envolvidos a 100%”.

A ANBP/SNBP salientam que a grande maioria de casos de emergência pré-hospitalar é feita pelos bombeiros e, na maior parte dos casos, com viaturas fornecidas pelo INEM com quem os bombeiros assi-naram protocolos, e não pelo próprio Instituto Nacional de Emergência Médica.

tacto com este risco.

As duas estruturas relem-bram os casos de infeção por covid-19 reportados em corpos de bombeiros e que têm obrigado ao encerra-mento de alguns quartéis e ajustes nos horários de tra-balho para que o socorro às populações “não fique com-prometido”.

“Rejeitamos, desta forma, esta discriminação feita pelo Orçamento do Estado em re-lação aos bombeiros”, pre-cisam, frisando que os bom-beiros “não prestam serviço em teletrabalho”.

ANBP/SNBP reúnem com Grupos

Parlamentares para apresentar

propostas para OE2021

A

Associação

Na-cional de Bom-beiros Profission-ais e o Sindicato Nacional de Bom-beiros Profissionais reuniram-se com diversos Grupos Par-lamentares da Assembleia da República para apresentar pro-postas relativas ao setor dos bombeiros, a incluir no

Orça-mento de Estado de 2021. A primeira reunião decorreu a 8 de outubro, com dois depu-tados da bancada parlamentar do PSD, Duarte Marques e José Cancela Moura.

Entre as propostas apresen-tadas por ANBP/SNBP estão a reorganização das carreiras e categorias profissionais, au-mentos salariais, regimes de

reformas e aposentações, re-gime jurídico dos acidentes em serviço e doenças profission-ais, no âmbito do setor público e do setor privado. Em causa está o facto de os bombeiros estarem a ser lesados pelas desvalorizações decorrentes dos acidentes em serviço e sem acesso a indemnização em tempo útil.

ANBP/SNBP assinam

“acordo histórico” para

os Sapadores de Braga

A

Associação Nacio-nal de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacio-nal de Bombeiros Profissionais celebraram a 9 de outubro um acordo histórico com a Câmara Municipal de Braga. O Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública assinado entre a autarquia e os sindicatos (entre os quais, a FESAP) vai, segundo com os envolvidos, potenciar melhores condições de trabalho para todos os trabalhadores abran-gidos, onde se incluem bom-beiros.

A cerimónia decorreu nos Paços do Concelho.

O presidente da ANBP, Fer-nando Curto, salientou a ab-ertura demonstrada pela

au-tarquia para a resolução dos problemas dos bombeiros, agradecendo toda a colabora-ção.

Já o presidente do Sindicato Nacional de Bombeiros Profis-sionais, Sérgio Carvalho, desta-cou o “trabalho imenso para conseguir este resultado”, lem-brando o percurso que fez com que chegassem até este acordo. “Desde 2016 que esta câmara teve a coragem de assinar um acordo de regulamentação de horário só para os bombeiros”.

Para o presidente da Câ-mara Municipal de Braga, Ri-cardo Rio, “o acordo vem cor-responder a uma pretensão das estruturas sindicais no sentido de repor benefícios que nos últimos anos foram sendo re-tirados aos colaboradores na legislação laboral”. O autarca

sublinhou ainda a “relação de grande proximidade e colabo-ração com todas as estrutu-ras sindicais”, onde se inclui o SNBP.

No que se refere aos bom-beiros profissionais, este acor-do prevê a regulamentação acor-do período de trabalho.

O ACEEP entra em vigor no dia seguinte à sua publicação e tem uma vigência de dois anos, renovando-se por iguais perío-dos.

Na assinatura estiveram tam-bém presentes os vereadores do recursos humanos e da proteção civil, Olga Pereira e Altino Bes-sa, bem como com os dirigentes e delegados de ANBP/SNBP nos Bombeiros Sapadores de Braga.

O acordo entrará em vigor após a sua publicação em Diário da República.

viseu

aceep

Derrocada no túnel do

Metro de Lisboa

Fuga de gás alarma

cidade de Coimbra

O rompimento de uma conduta central causou uma fuga de gás, a 1 de outubro, em Coimbra, junto à Câmara Municipal. O acidente ocorreu na sequência de obras que estavam a decorrer. Não houve registo de feridos.

As obras junto à estação de metro da Praça de Espanha provo-caram uma derrocada para o interior do túnel, a 29 de setembro. Os destroços caíram sobre uma carruagem onde viajavam cerca de 300 pessoas. Quatro pessoas ficaram feridas sem gravidade. Foi aberto um inquérito pela Câmara Municipal de Lisboa.

Breves

viseu

(4)

ANBP / SNBP reuniram-se na Câmara Municipal de Loulé, com a vereação e comando do corpo de Bombeiros Sapadores de Loulé, no dia 22 de setembro.

Em comunicado, ANBP/ SNBP destacaram as boas re-lações com a autarquia, sa-lientando os assuntos aborda-dos. Entre eles, a possibilidade de criação de regulamentação específica via ACEEP para os bombeiros de Loulé, “ficando acordado entre as partes a cooperação mútua para a ela-boração dos respetivos regula-mentos”. Foi ainda abordado o concurso para os assistentes

Foi questionado o execu-tivo em que ponto se encontra o concurso para os assistentes operacionais e assistentes técni-cos que desempenham funções ao abrigo do DL. 86/2019. O mesmo informou que nos pró-ximos dias deveriam começar a ser remetidas as cartas para os candidatos, dando a conhecer o teor da primeira ata.

Foram apresentadas e discu-tidas as problemáticas do aquar-telamento dos bombeiros de Loulé na base de apoio logísti-co de Quarteira. O município mostrou-se sensibilizado e em-penhado para resolver o pro-blema, dando informação que, tão breve quanto possível, pro-cederá à correção da situação, disponibilizando aos bombeiros de Loulé que prestem serviço nessa BAL um espaço próprio para uso exclusivo dos mesmos.

Foi-nos informado pela vereação, que o municipio de Loulé pretende continuar com o investimento nos bombeiros de Loulé, mantendo o investi-mento sólido e sustentável em recursos humanos, pretendendo continuar a aumentar o número de bombeiros profissionais e recorrendo a futuros concursos públicos para a carreira de bom-beiro sapador.

A vereação aproveitou o tema para nos dar nota de que os atos administrativos, necessários para que os 10 elementos já apu-rados para recrutamento se des-loquem à escola do Regimento de Sapadores Bombeiros, estarão prontos em breve. Está também a decorrer concurso para mais de 25 bombeiros.

O município pretende tam-bém adquirir um veículo escada de grandes dimensões (60 me-tros) entre outros. Foi-nos re-latado pelo executivo que esta compra só já não se deu pelas problemáticas da conjuntura provocada pela pandemia de COVID-19.

O secretariado Regional do Algarve congratula-se com a posição do executivo do mu-nicípio de Loulé, mais concre-tamente com vereador Carlos Carmo e vereadora Marilyn Zacarias, e também com o comando do CB, mais concre-tamente com o Comandante Irlandino Santos, o segundo Comandante Guilherme San-tos e Adjunto técnico Luís Pereira pela forma como já nos habituaram a ser tratados nas nossas reuniões e fundamen-talmente pelo empenho e dedi-cação que têm mostrado no trabalho realizado nos bom-beiros de Loulé.

O secretariado Regional do Algarve da ANBP / SNBP não pode deixar de agradecer ao seu delegado Local: Ricardo Car-valho e aos restantes elemen-tos, que têm contribuído para o trabalho contínuo que ANBP / SNBP têm desenvolvido nos bombeiros de Loulé.

Esta cooperação só é po-ssível graças à nossa essência de verdade, respeito e dedicação, apresentando os problemas, mas também propondo soluções sus-tentáveis para os mesmos. Essa é a nossa doutrina e assim con-tinuará.

ANBP/SNBP participam

em reunião da FESAP:

mais salários e reformas

antecipadas para a

função pública

A

Associação Nacio-nal de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacio-nal dos Bombeiros Profissionais participaram no dia 29 de setembro na reunião da FESAP. Os sindicatos reuni-ram-se para tomar uma posição em relação aos principias

pon-tos a negociar no encontro com o governo marcado para os dias 6 e 9 de outubro.

Entre as propostas a serem negociadas estão o aumento dos salários na função pública, as reformas antecipadas e o subsídio de risco, penosidade e salubridade, revisão do modelo de SIADAP, ADSE extensível a

todos e o fim da precaridade laboral, uma vez que ainda há processos em aberto.

Situações que ANBP/SNBP têm também debatido junto do governo, a nível individu-al, e pelos quais vai continuar a lutar, para benefício dos bombeiros profissionais por-tugueses.

ANBP/SNBP Açores conversam

com partidos políticos

O

Secretariado

Re-gional dos Açores realizou, durante o mês de outubro, várias reuniões com os Grupos Parlamentares e Partidos Políticos concorren-tes às próximas eleições Legis-lativas Regionais, nos Açores.

Os temas foram comuns a

todas as reuniões, baseando-se em pontos como a cria-ção de uma carreira única de bombeiros, a revisão da apo-sentação e seus critérios para os Bombeiros Profissionais das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários dos Açores.

A integração da

Associa-ção Nacional de Bombeiros Profissionais no Conselho Re-gional de Bombeiros, a cria-ção de Equipas de Interven-ção Permanente (EIPS) nos Açores e o modelo de finan-ciamento das Associações Hu-manitárias de Bombeiros dos Açores foram outros assuntos abordados.

Reunião com Partido Socialista

No dia 12 de outubro, ANBP/SNBP Açores reuniram com Vítor Fraga e Beatriz Ro-drigues, do Partido Socialis-ta, para debater e apresen-tar propostas relativas aos Bombeiros dos Açores. Os interlocutores foram

esclare-cidos por ANBP/SNBP sobre o acompanhamento e psi-cológico dos operacionais, sendo certo que algumas já têm medicina do trabalho implementada.

ANBP/SNBP reforçou que tem vindo a alertar junto das

respetivas Direções das Asso-ciações, para esta necessidade e obrigatoriedade visto que as Associações, como qualidade de entidades patronais, são obrigadas por lei a disponibi-lizar este tipo de serviço aos seus colaboradores.

Reunião com CDU

ANBP/SNBP Açores re-uniram no passado dia 9 de outubro com responsáveis políticos da CDU Açores, Marco Varela, Rui Teixeira e Cátia Benedetti, para de-bater e apresentar propostas e as nossas preocupações,

relativas aos Bombeiros dos Açores.

Segundo os dirigen-tes e delegados de ANBP/ SNBP Açores que participa-ram nesta reunião, os temas abordados e acima referidos mereceram “total

preocupa-ção e atenpreocupa-ção por parte dos representantes do Partido CDU ficando o compromisso dos mesmos em dar resposta às reivindicações dos Bom-beiros Profissionais das As-sociações Humanitárias de Bombeiros dos Açores”.

Reunião com

Partido Liberal

ANBP/SNBP Açores, rep-resentada pelo Secretário Co-ordenador Regional Evandro Teixeira, reuniu no passado dia 17 de outubro com Almerindo Ázera e Orlando Fontes do Par-tido Iniciativa Liberal, para de-bater e apresentar propostas e as nossas preocupações, relati-vas aos Bombeiros dos Açores,

Reunião com

Partido Livre

ANBP/SNBP Açores reuni-ram no dia 8 de outubro com Florbela Carmo, do Partido Livre, para debater e apresentar propostas e preocupações, rela-tivas aos Bombeiros dos Açores.

Os temas abordados merece-ram, de acordo com os dirigen-tes e delegados de ANBP/SNBP Açores, a total preocupação e atenção por parte da represen-tante do Partido Livre.

entre elas, a criação de uma Carreira única de Bombeiros e a criação de Equipas de Inter-venção Permanente (EIP’s) nos Açores;

Os temas mereceram, se-gundo ANBP/SNBP Açores, a total preocupação e atenção por parte dos representantes do Partido Iniciativa Liberal.

Encontro produtivo

em Loulé

(5)

D

eve ficar em isolamen-to se:

• tiver tido contacto com um doente diag-nosticado com COVID 19, e esta medida for determinada pela au-toridade de saúde

• tiver sido diagnosticado com COVID 19 e se o médico as-sistente que o avaliar disser que não precisa de internamento

Para ficar em isolamento é necessário que a autoridade de saúde preencha o formulário de “Certificação de Isolamento Pro-filático – Identificação de trabal-hadores/alunos em situação de isolamento“. QUANDO DEVO FICAR EM ISOLA-MENTO?

COVID-19-Questões frequentes

COMO SE TRANS-MITE O COVID-19?

P

elo que é conhecido de outros coronavírus, a transmissão do COV-ID-19 acontece quando existe contacto próximo (área até 2 metros) com uma pessoa infetada. O risco de transmissão aumenta quanto maior for o período de contacto com uma pessoa infetada.

As gotículas produzidas quando uma pessoa infetada tosse ou espirra (secreções res-piratórias que contêm o vírus) são a via de transmissão mais importante.

Existem duas formas através das quais uma pessoa pode ficar infetada:

As secreções podem ser di-retamente expelidas para a boca ou nariz das pessoas em redor (área até 2 metros) ou podem ser inaladas para os pulmões;

Uma pessoa também pode ficar infetada ao tocar em su-perfícies ou objetos que pos-sam ter sido contaminados com secreções respiratórias e depois tocar na sua própria boca, nariz ou olhos.

A

tualmente não há

vacina contra o CO-VID-19. A melhor maneira de prevenir a infeção é evitar a exposição ao vírus.

Existem princípios gerais que qualquer pessoa pode seguir para prevenir a transmissão de vírus respiratórios:

• Lavar as mãos com frequên-cia – com sabão e água, ou es-fregar as mãos com gel alcoólico se não for possível lavar as mãos. Se as mãos estiverem visivel-mente sujas, devem ser usados preferencialmente sabão e água;

• Cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel descartável sempre que for necessário as-soar, tossir ou espirrar. O lenço de papel deverá ser descartado num caixote do lixo e, em segui-da deverão ser lavasegui-das as mãos. Na ausência de um lenço de pa-pel descartável, poder-se-á tossir para a prega do cotovelo. Nunca se deve tossir nem espirrar para o ar ou para as mãos;

• As pessoas que sintam tosse, febre ou dificuldade res-piratória devem permanecer em casa e não se deslocar para o seu local de trabalho, escolas dos filhos ou estabelecimentos de saúde.

• Se tiver sintomas ou dúvi-das contactar a Linha SNS24: 808 24 24 24.

• Não deslocar-se direta-mente para nenhum estabeleci-mento de saúde;

O

s Coronavírus são uma família de vírus conhecidos por cau-sar doença no ser humano e são bastante comuns em todo o mundo. O COVID-19 é uma doença causada por uma nova estirpe de coronavírus identificada na cidade de Wuhan (China) em dezembro de 2019.

O período de incubação do COVID-19 é de 2 a 14 dias. Isto significa que se uma pessoa per-manecer bem 14 dias após con-tactar com um caso confirmado de COVID-19, é pouco provável que tenha sido contagiada.

Após exposição a alguém infetado com COVID-19, podem surgir os seguintes sintomas:

• Tosse;

• Dificuldade respiratória; • Febre.

De forma geral, estas in-feções podem causar sintomas mais graves em pessoas com sistema imunitário mais fra-gilizado, pessoas mais velhas, e pessoas com doenças crónicas como diabetes, cancro e doen-ças respiratórias.

A

quarentena e o isola-mento, são medidas de afastamento social essenciais em saúde pública. São especialmente utiliza-das em resposta a uma epidemia e pretendem proteger a população da transmissão entre pessoas. A diferença entre a quarentena e o isolamento parte do estado de doença da pessoa que se quer em afastamento social. Ou seja:

• Quarentena é utilizada em pessoas que se pressupõe serem saudáveis, mas possam ter estado em contacto com um doente infe-tado

• Isolamento é a medida uti-lizada em pessoas doentes, para que através do afastamento social não contagiem outros cidadãos

QUEM É A AUTORIDADE DE SAÚDE COMPE-TENTE?

A autoridade de saúde compe-tente para passar a “Certificação de Isolamento Profilático – Identifica-ção de trabalhadores/alunos em situação de isolamento” é o médi-co de saúde pública, também médi- con-hecido como delegado de saúde.

SE FICAR EM CASA EM TELETRA-BALHO QUEM ME PAGA O SALÁRIO?

No caso dos trabalhadores que possam trabalhar a partir de casa – teletrabalho – será a entidade empregadora a pagar o salário ao trabalhador. O SALÁRIO É PAGO A CONTAR DO PRIMEIRO DIA DE ISOLAMEN-TO?

Sim. Ao contrário de uma “baixa normal” em que os três pri-meiros dias não são cobertos pelo subsídio de doença, nesta situa-ção de isolamento preventivo pela COVID-19, os dias de isolamento são pagos a partir do primeiro dia.

SE FICAR EM ISOLAMENTO PREVENTIVO PELA COVID-19 SOU PREJUDI-CADO NO MEU EMPREGO?

Não. Segundo o despacho emitido pelo Governo, se uma pessoa ficar em isolamento pre-ventivo (profilático) devido ao perigo de contágio pelo COVID-19 e faltar, temporariamente, ao seu emprego por ordem da autoridade de saúde está salvaguardada a sua proteção social e os seus direitos.

SE FICAR DOENTE COM COVID-19 COMO JUSTIFICO A AUSÊNCIA PERANTE O MEU TRABALHO?

Ao contrário do que acontece com o isolamento, o trabalhador pode ficar com baixa médica e justifica a sua ausência ao tra-balho através do Certificado de Incapacidade Temporária. EM QUE PER-CENTAGEM É PAGA A MINHA BAIXA POR COVID-19? Segundo o decreto-lei n.º 62-A/2020 os trabalhadores por conta de outrem e os trabalhadores in-dependente do regime geral de segurança social passam a receber o correspondente a 100% da remu-neração de referência, desde o pri-meiro dia e até ao limite de 28 dias.

E SE ESTIVER DE BAIXA POR COVID-19 POR MAIS TEMPO QUE OS 28 DIAS? • 55% da sua remuneração de referência, dos 29 aos 30 dias de impedimento para o trabalho

• 60% da remuneração, entre 31 dias e 90 dias

• 70% da remuneração, entre 91 dias e 365 dias

• 75% da remuneração, num período de doença superior a um ano

E PARA QUEM PRECISA FI-CAR EM CASA A CUIDAR DE FIL-HOS OU NETOS, COMO É FEITO O PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO?

A baixa para assistência à família, que pode ser aplicada em caso de isolamento de um fil-ho devido ao novo coronavírus, é paga a 100% com o Orçamento do Estado em vigor (2019/2020). COMO É EMITIDA A DE-CLARAÇÃO DA SITUAÇÃO DE ISOLAMENTO PREVENTIVO? A declaração é emitida pela autoridade de saúde local para o(s) trabalhador(es) que deva(m) ficar em isolamento preventivo. O modelo está dis-ponível na Direção-Geral da Administração e do Emprego Público e no site da Direção-Geral da Saúde, e substitui o documento justificativo de aus-ência ao trabalho. DECLARAÇÃO DA AUTORI-DADE DE SAÚDE É UMA BAIXA MÉDICA?

A declaração que atesta a ne-cessidade de isolamento substi-tui o documento justificativo da ausência ao trabalho para efeitos de justificação de faltas, bem como para eventual atribuição do subsídio por assistência a filho ou a neto.

Como se de-sencadeia o processo para que uma pessoa tenha de ficar em isolamento profilático?

O processo tem sempre de ser desencadeado pela Autori-dade de Saúde competente.

QUE

CUIDA-DOS DEVO TER

DURANTE O

PERÍODO DE

QUARENTENA OU

ISOLAMENTO?

Q

uanto esteja em causa uma situação de isola-mento profilático do trabalhador, aquele for-mulário deve ser remetido pelos serviços de saúde competentes à Secretaria-Geral ou equiparada da área governativa a que pertence o serviço ou estabelecimento visado, no prazo máximo de cinco dias

úteis após a sua emissão. Em seguida, as Secretarias-Gerais remetem o documento aos serviços e organismos a que per-tencem os trabalhadores em situa-ção de isolamento profilático, no prazo máximo de dois dias úteis.

- Quanto esteja em causa a atribuição de uma prestação social a trabalhador, este deve enviar a sua declaração de isola-mento profilático à sua entidade empregadora, e esta, caso se trate de trabalhador integrado no Re-gime Geral de Segurança Social, deve remetê-la à Segurança Social no prazo máximo de 5 dias.

É

essencial permanecer em casa durante o período total de quar-entena ou isolamento, devendo ter em conta os seguintes cuidados:

• permanência em casa: não deve haver deslocações para o tra-balho, escola, espaços públicos ou outros locais sem que haja neces-sidade absoluta. Se necessário so-licite ajuda ou realize pedidos por telefone

• partilha de habitação com out-ras pessoas: se possível, as pes-soas com quem vive devem ficar noutro alojamento. Esta medida é especialmente importante se se tratarem de pessoas mais velhas, com doenças crónicas ou vul-neráveis. Caso não seja possível a alteração de habitação, devem ser tomadas as seguintes medidas: • deve permanecer separado das outras pessoas

• só deve sair do quarto em situ-ação de extrema necessidade e co-locando uma máscara descartável

• deve evitar utilizar espaços comuns com outras pessoas pre-sentes, incluindo nos períodos de refeições

• não deve partilhar a cama com outra pessoa se possível durma sozinho

• deve utilizar uma casa de banho diferente dos restantes membros (se possível), assim como toalhas e outros utensílios de higiene • proteção de pessoas coabitan-tes e/ou cuidadores: caso necess-ite de cuidadores, deve limitar seu o número idealmente a um sendo que este não deve ser portador de doença crónica ou imunossu-pressão

• visitas em casa: apenas deve frequentar a habitação quem coabitar com a pessoa em quaren-tena ou isolamento

• lavagem regular das mãos: deve proceder à lavagem das mãos de forma regular ao longo do dia • evitar a partilha de alimentos e itens domésticos como telemóveis, copos ou toalhas

• limpeza e desinfeção regular das superfícies mais usadas • cuidados a ter com os resíduos: todos os resíduos produzidos pela pessoa em quarentena ou isola-mento devem ser colocados em local exclusivo

• monitorização dos sintomas: a temperatura corporal deve ser avaliada e registada duas vezes por dia, mesmo que não tenha sintomas

VIVO COM UMA PESSOA QUE ESTÁ EM ISOLA-MENTO PROFI-LÁTICO. POSSO SAIR À RUA OU IR TRABALHAR?

Sim. Contudo deve, sempre que possível, recorrer ao teletrab-alho se possível e cumprir as re-gras de prevenção, tais como: • distanciamento social de pelo menos 2 metros

• correta higienização das mãos, com água e sabão ou solução à base de álcool

• cumprir com a etiqueta respi-ratória

• tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir

• utilizar um lenço de papel ou o braço, nunca com as mãos • deitar o lenço de papel no lixo • lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir

• uso de máscara nos locais de utilização obrigatória

• manter-se atento aos seus sin-tomas

O QUE DEVO

FAZER SE

DE-SENVOLVER/

AGRAVAR

SINTOMAS?

S

e desenvolver sintomas ou sentir agravamento do seu estado de saúde deve ligar para a linha SNS24 – 808 24 24 24 – ou, se a gravidade assim o justificar, para o 112. Se lhe foi fornecido o contacto de um profissional de saúde que acompanha o seu caso, deve usar preferencialmente esta via. Deve ter especial atenção os se-guintes sintomas:

• reaparecimento, agravamento ou persistência de febre (tempera-tura ≥ 38.0ºC)

• dificuldade respiratória ou falta de ar

• fadiga intensa e anormal • outros sintomas que obriguem a necessidade de falar com um profissional de saúde

Devem evitar-se deslocações ao seu médico assistente e deve ser realizado contacto prévio com os serviços de saúde, averiguando alternativas à deslocação (telecon-sulta, prescrição de medicação à distância).

Em emergências com necessidade de ativação de meios de emergên-cia médica pré-hospitalar, deve ser informado o operador da chamada da sua situação de quarentena ou doença. O QUE DEVO FAZER SE UM MEMBRO DO AGREGADO FAMILIAR DE-SENVOLVER SINTOMAS?

Se um membro do agregado fa-miliar, ou alguém com quem vive, desenvolver sintomas compatíveis com COVID 19 (febre (temperatu-ra ≥ 38.0ºC), tosse ou dificuldade respiratória), deve ligar de ime-diato para a linha SNS 24 – 808 24 24 24 – ou, se a gravidade as-sim o justificar, para o 112. Nesse caso, deve informar o operador da chamada que vive com uma pes-soa em situação de quarentena ou doença.

De seguida deve ligar para o número de telefone que lhe foi in-dicado pela autoridade de saúde para comunicar o aparecimento de sintomas do membro do agregado familiar. COMO DEVO JUSTIFICAR AS FALTAS À ENTIDADE PATRONAL? • se está em quarentena ou isolamento a autoridade de saúde da sua área de residência ou o clínico que o acompanha passará uma declaração atestando a neces-sidade deste afastamento social. Esta declaração deve ser depois entregue à entidade patronal, que por sua vez a envia para a Segu-rança Social

• se tiver COVID 19, o médico irá emitir o Certificado de Incapa-cidade Temporária para o trabalho (internamento e prolongamento para o período que estiver no do-micílio em isolamento)

• se foi determinada a quar-entena pela autoridade de saúde da sua área de residência, esta emitirá uma declaração que justi-ficará a necessidade deste afasta-mento social

• no caso de isolamento de um filho menor de 12 anos ou com doença incapacitante ou com doença crónica que necessite de cuidados presenciais e necessite solicitar o subsídio de assistência à família, o progenitor/encarrega-do/cuidador deverá, como habitu-almente, requerer o subsídio de através da Segurança Social Direta (SSD), e anexar a digitalização da declaração emitida pela auto-ridade de saúde relativa à criança

Para mais esclarecimentos deve contactar o número 300 502 502. I-O QUE É UM CORO-NAVÍRUS?

COMO SE

PREVINE

A

TRANS-MISSÃO DA

INFEÇÃO?

O QUE É A QUARENTENA (“ISOLAMEN-TO PROFI-LÁTICO”) E O ISOLAMENTO?

Quem

en-via a

de-claração? E

para onde?

A declaração da Autoridade de Saúde é uma baixa médica?

A declaração que atesta a necessidade de isolamento substitui o documento justifi-cativo da ausência ao trabalho para efeitos de justificação de faltas, bem como para even-tual atribuição do subsídio por assistência a filho ou a neto.

N

o caso de existir um doente con-firmado com COVID-19 num empregador pú-blico, é a Autoridade de Saúde que entra em contacto com a entidade empregadora (em articulação com a Secretaria-Geral respetiva) por forma a identificar os trabalhadores que podem vir a ser consid-erados “contactos próximos” do doente. A Autoridade de Saúde emite uma declaração para cada trabalhador a quem determinou o isolamento. A Autoridade de Saúde exerce funções na Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) com jurisdição naquela área geográfica.

Como pode um empregador públi-co articular públi-com a Autoridade de Saúde, se for decre-tado o isolamento profilático de tra-balhadores seus?

S

e, antes de adoecer, o trabalhador não puder prestar trabal-ho efetivo à distância (designadamente tele-trabalho, formação à distância, bem como recorrer a outros mecanismos alternativos de prestação de trabalho) aplica-se o regime das faltas por isola-mento profilático. Quando se verifique a doença COVID-19, ser-lhe-á aplicável o regime de faltas e de proteção social previstos na lei para qualquer situação de doença, com as es-pecificidades criadas para esta doença, designadamente a atri-buição do subsídio de doença não estar sujeita a período de espera.

Se a condição do trabalhador evoluir de uma situação de isolamento profi-lático para uma situação de doença efetiva por Coro-navírus como deve proceder-se?

(6)

F

oi um dia históri-co o que sentou, à mesma mesa, a direção da Asso-ciação Nacional de Bombeiros Pro-fissionais, Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais e direção da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Vo-luntários de Ponta Delgada. Em causa, a celebração do Acordo de Empresa que inclui os cerca de 100 trabalhadores da Associação Humanitária, que veem, desta forma, serem formalmente reconhecidos e definidos os seus direitos e deveres na instituição, bem como regulamentado o seu horário de trabalho.

É o primeiro Acordo de Em-presa celebrado nos Açores, sendo assim os Bombeiros de Ponta Delgada pioneiros nesta matéria.

A formalização do Acordo de Empresa teve lugar a 19 de

setembro, aquando da celebra-ção dos 20 anos do quartel dos Bombeiros Voluntários de Pon-ta Delgada. Uma daPon-ta assinala-da simbolicamente, cumprindo as regras sugeridas pela DGS.

ANBP/SNBP chegam a acordo sobre pagamento a bombeiros

Um dia antes da assina-tura do Acordo de Empresa, um outro acordo foi assinado entre ANBP/SNBP, AHBV de Ponta Delegada e Bombeiros daquela instituição.

O acordo de pagamento tripartido pôs fim aos pro-cessos judiciais, em que os bombeiros ”assinaram um acordo de pagamento”, tendo abdicado “de parte dos valores que estavam em discussão”, e garantindo a assinatura do Acordo de Empresa, conforme explicaram ANBP/SNBP em comunicado.

O presidente da ANBP,

Fer-nando Curto, salientou a pos-tura do atual presidente da AHBV de Ponta Delgada, João Paulo Medeiros, ao falar pe-rante uma audiência de bom-beiros, dizendo que “um dos motivos que o levou a candi-datar-se foi a preocupação por todos vocês” .

Já João Paulo Medeiros sa-lientou que “todos juntos so-mos capazes de ultrapassar os objetivos do futuro”, pondo “uma pedra sobre o passado”.

Os processos judiciais em causa dizem respeito ao pagamento de horário extra-ordinário a 64 trabalhadores, ao longo de dez anos, numa verba superior a um milhão de euros.

Este acordo saldou, por 500 mil euros, a dívida que se arrastava de direções anteriores, ficando assim “garantida a estab-ilidade financeira da instituição”, conforme explicou o presidente do SNBP, Sérgio Carvalho.

Bombeiros de Ponta

Delgada pioneiros na

assinatura de Acordo

de Empresa com

ANBP/SNBP

u Assinatura do Documento

u ACEEP

D

e que forma é que a assi-natura deste Acordo vem ajudar na ope-racionalidade e funcionamento da institu-ição?

Penso que este documento (AE) é, na sua base, um ponto de partida para uma nova rea-lidade na AHBVPDL (Asso-ciação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Ponta Delgada).

Permita-me um pequeno enquadramento daquilo que é esta Instituição: contamos já com mais de 141 anos de exis-tência, servindo uma popula-ção de dois concelhos (Ponta Delgada e Lagoa) com cerca de 85 mil habitantes e mais de 35 mil fogos.

Isto representa quase 35% da população das nove ilhas. Se a isso somarmos a popula-ção volante que chega até São Miguel, pelo aeroporto e pelo porto de cruzeiros, temos mais dois milhões de turistas por ano. É muita gente.

Temos um corpo de bom-beiros com cerca de 90 efetivos e onde ainda predomina muito o voluntariado, sendo que no

total somos cerca de 200 ele-mentos! E portanto este Acor-do de Empresa, há muito dese-jado, sobretudo pelo Corpo de Bombeiros, vem dar resposta a um conjunto de questões, sobretudo de definição e de interpretação da lei geral do trabalho, que vem, por si só, colmatar várias lacunas exis-tentes, sendo que - e isso foi por nós referido aquando da assinatura do AE - considera-mos este o ano zero. Aquele que representa um ponto de chegada, depois de um longa e intensa negociação, per-mitindo obter aquele que consideramos como um dos melhores acordos de empresa do Pais e pioneiro na medida em que é o primeiro do género nos Açores.

É também, em si mesmo, um ponto de partida, para uma evolução, segura, estu-dada, planeada e sustentável, de um futuro melhor, mais re-conhecedor, mais amigo dos nossos Bombeiros, ao nível, por exemplo, da formação e da valorização profissional, das suas carreiras e das suas retribuições. Será, portanto, um instrumento regulador, ori-entador e dinâmico.

histórico e que se quer dura-douro.

Quais foram os maiores desafios?

Foi um desafio enorme, mas que passados nove me-ses foi possível concluir, com sucesso, para ambas as par-tes, assumindo esta direção um encargo futuro na ordem de meio milhão de euros, a pagar nos próximos 10 anos a 64 bombeiros. Houve, assim, finalmente uma paz social. Há assim condições de sus-tentabilidade para o futuro e, sobretudo, há um tempo que se encerra e um novo ciclo que se abre; Quanto aos de-safios são mais que muitos; coloquei a mim mesmo o de-safio de conseguirmos arran-jar cerca de 200 mil euros de receita extraordinária, de for-ma a podermos realizar os in-vestimentos necessários para a melhoria das condições de trabalho e do dia a dia das pessoas, dos heróis que

tra-Há um antes e um depois deste Acordo de Empresa? Quais foram os maiores de-safios?

Sim sem dúvida! Acho que houve uma ponte com o passado e um abrir de por-tas para o futuro! No fundo, acho que estamos a preparar, com segurança e eficácia, um documento que deverá evolu-ir nos próximos anos, de for-ma a rufor-marmos, em conjunto para uma sólida instituição que caminha para a bonita idade dos 150 anos!

Quando assumiu o cargo que atualmente ocupa como encontrou a instituição?

A direção atual tomou posse a 30 de dezembro de 2019, sendo que um dos maiores desafios foi, sem sombra de dúvida, a assina-tura do acordo de empresa e do acordo com o Sindicato para por termo a processos do foro do Tribunal do Trabalho, referente a suplementos de vencimentos, no período de 2006 a 2016, portanto anteri-ores à nossa gestão, mas que ameaçam a sobrevivência da AHBVPDL e do seu Corpo de Bombeiros. deste legado

balham nesta casa. Consegui-mos, até ao momento, 10% desse objetivo, mas tal como os nossos bombeiros são ho-mens de luta e de persever-ança, também esta direção irá dar o exemplo e não bai-xar os braços, de forma que possamos atingir esse mon-tante, sendo certo que ainda este ano o Corpo de Bombeiros terá o seu novo fardamento, num investimento de 40 mil euros, tendo-se ja investido, graças à situação solida em que nos encontrávamos antes do inicio da Pandemia do CO-VID 19, cerca de 38 mil euros na aquisição de duas viaturas de transporte de doentes não urgentes e no mês de setembro investimos largos milhares de euros na aquisição de material de desencarceramento e para equipar as ambulâncias com material pediátrico. Costumo dizer que o futuro será incrí-vel e é neste propósito que to-dos os dias lutamos para Bem da Humanidade!

João Paulo Medeiros é presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros

Vol-untários de Ponta Delgada, com a qual ANBP/SNBP assinaram o primeiro Acordo de

Empresa na Região Autónoma.

Em entrevista ao Alto Risco, fala dos desafios que encontrou na corporação.

“É o primeiro do

(7)

A

companhia dos Bom-beiros Sapadores de Leiria vai contar, a partir do mês de outu-bro com um Veículo de Proteção Multirriscos e Ambiente (VPMA)

para operações específicas. O objetivo é que tem limitar os prejuízos ambientais, tais como o perigo de poluição e riscos químicos, radiológicos e biológi-cos, mas deverá ser utilizado na

desinfeção de ruas em tempos de COVID19.

Este veículo vai servir a região de Leiria, sendo que a via-tura do género mais próxima era a de Coimbra.

Sapadores de Leiria com

novo Veículo de Proteção

Multirriscos e Ambiente (VPMA)

Os Bombeiros Sapadores de Braga podem, desde o dia 25 setembro, contar com uma nova Viatura de Proteção Mul-tiriscos e Ambiente. O anún-cio foi feito pelo vereador da

proteção civil da Câmara Mu-nicipal de Braga, Altino Bessa, através das redes sociais.

É a primeira do género em 220 anos de história da corpo-ração.

O veículo possui na sua carga vários materiais e equi-pamentos para controlo de aci-dentes com matérias perigosas (Matérias Nucleares, Radiológi-cas, Biológicas e Químicas)

Nova viatura nos Sapadores

de Braga preparada para

matérias perigosas

U

ma equipa do Re-gimento de Sapa-dores Bombeiros conseguiu resgatar a autocaravana que caiu no rio Tejo, na zona da Doca do Bom Sucesso, em Lisboa, no dia 24 de setembro. No momento da queda, a via-tura tinha seis pessoas no seu interior, tendo todas conseguido

sair da água pelos próprios meios. Os ocupantes - duas mu-lheres, dois homens e duas crianças - são todos de nacio-nalidade espanhola. De acor-do com fonte acor-do RSB, “uma das vítimas foi transportada para uma unidade hospitalar, através de uma ambulância do INEM, apresentando ferimen-tos ligeiros”.

RSB retira

autocaravana

do Rio Tejo

Na sua deslocação a Santa Cruz das Flores, os dirigentes na-cionais da ANBP e SNBP e o Secretariado Regional dos Açores mantiveram contactos com deputados da Assembleia Regional, representantes daquela ilha. Por coincidir com o dia de instala-ção da Assembleia e de tomada de posse do novo Governo Re-gional, as reuniões com os deputados José Gabriel (PS), Bruno Belo e Carlos Ferreira PSD) e Gustavo Alves (PPM) decorreram por videoconferência.

Reuniões com

deputados do Faial

A

direção nacional e o secretariado regional da ANBP e do SNBP esti-veram nas Flores nos dias 23 e 24 de novem-bro, reunindo com a direção e com o corpo de bombeiros da Associação Humanitária local, preparando assim a assinatura de mais um acordo histórico.

Pela primeira vez, uma associação humanitária con-templa no acordo de empresa o pagamento de subsídio de risco aos seus profission-ais, sendo este um motivo de regozijo para o presidente do Sindicato Nacional de Bom-beiros Profissionais (SNBP), Sérgio Carvalho: “Este acor-do tem a particularidade de incluir o pagamento do sub-sídio de risco aos Bombeiros. Algo que ainda não

consegui-mos no primeiro acordo cele-brado em Ponta Delgada, mas que julgamos ser o ponto de partida para que o mesmo seja contemplado e reconhecido pelas associações humani-tárias de toda a região”.

Por sua vez, Fernando Curto, presidente da Associa-ção Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), destaca o facto de “este acordo possi-bilitar que os trabalhadores desta corporação tenham uma carreira profissional digna”. “Para nós é muito importante organizar os Bombeiros Profi-ssionais nos Açores com um instrumento que lhes garanta a possibilidade de terem os mes-mos direitos dos seus colegas no Continente”, acrescentou, sublinhando ainda “o papel muito importante que o Secre-tariado Regional dos Açores da

ANBO/SNBP teve nestas nego-ciações que agora chegaram a bom porto”.

Igualmente satisfeita most-rou-se a presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Santa Cruz das Flores, Eunice Lima, congra-tulando-se com a inclusão do subsídio de risco, correspon-dente a dois por cento do ven-cimento, no acordo de empresa celebrado com a ANBP/SNBP. “Embora num valor ainda diminuto, este subsídio de risco reconhece os Bombeiros como profissionais que estão na pri-meira linha de apoio às popula-ções, ainda por cima numa al-tura de pandemia, como a que atualmente atravessamos”. “Os Bombeiros têm manifestado um espírito de sacrifício mais forte do que nunca”, acrescen-tou Eunice Lima.

Depois de Ponta Delgada, a ANBP e o SNBP assinaram o segundo acordo de

em-presa da região dos Açores, desta vez com a Associação Humanitária de Bombeiros

Voluntários de Santa Cruz das Flores.

Acordo nas Flores

concede subsídio de

risco aos Bombeiros

covid19

covid19

viseu

viseu

açores

notícias

h

A

ANBP/SNBP

desejam a

todos os associados

,

colaboradores e

entidades que connosco colaboram votos de

Boas Festas e um próspero Ano Novo

(8)

A

Direção de ANBP/SNBP re-uniu-se no dia 20 de Outubro com o Secre-tário Regional da Saúde e Proteção Civil da

Região Autónoma da Madeira, Pedro Ramos.

Em cima da mesa esti-veram projetos apresentados por ANBP e SNBP e as medi-das que estão a ser implemen-tadas pela Secretaria Regional

criar um Estatuto Profissional para os Bombeiros das Asso-ciações Humanitárias de Bom-beiros Voluntários, sendo uma das melhorias para o sector. A esta melhoria junta-se outra, relativa às regras da aposenta-ção, cujos requisitos deverão ser os mesmos dos que são exigidos aos bombeiros sapadores, e a atribuição do subsídio de risco. O responsável mostrou ainda a intenção de atribuir prémios de desempenho dos bombeiros.

No que diz respeito aos Bom-beiros Sapadores da Região, ANBP/SNBP lembraram a urgência da equiparação dos corpos de bombeiros profissio-nais a sapadores, no que diz res-peito à designação, passagem a Companhia e vencimentos. ANBP/SNBP lembraram ainda a necessidade de fazer alteração nas regras de aposentação dos bombeiros sapadores da RAM, entendendo que deverá ser cri-ada uma reserva e considercri-ada uma pré-reforma, tendo em con-ta a longevidade dos bombeiros.

Na sequência da reunião ocorrida no dia anterior (19 de Outubro) com o presidente da Câmara Municipal de San-ta Cruz, ANBP/SNBP alertou o responsável pela tutela dos bombeiros para a necessidade para implementar melhorias no

setor, nomeadamente o investi-mento de 22 milhões de euros, feito no ano passado.

Pedro Ramos mostrou-se recetivo à proposta de ANBP/ SNBP relativa à necessidade de

de adquirir uma viatura de desencarceramento para atuar na via rápida e no aeroporto, cujo socorro é garantido pelos bombeiros daquela cidade.

Uma proposta que ganhou reconhecimento por Pedro Ra-mos, que anunciou, por seu lado, que estão orçamentados 12 ambulâncias para todos os corpos de bombeiros da RAM.

A criação de uma Força Conjunta na Madeira, defen-dida por ANBP/SNBP tem também recebido atenção por parte do responsável pelo sec-tor na RAM, sendo que a sua atividade não deverá apenas limitar-se à ilha de Porto Santo, mas a todo o arquipélago.

Tendo em conta a crise pan-démica criada pelo COVID19 e que tem afetado Continente e Ilhas, o Governo Regional ins-tituiu um seguro com durabi-lidade de seis meses, renova-do em setembro e que deverá manter-se até ser necessário, atribuído aos que estão na linha da frente no combate ao COVID. Uma medida há muito defendida por ANBP/SNBP, que pretende também a sua aplicação no Continente, o que, até agora, não aconteceu e que, até agora, não foi aplicado em lado nenhum.

Pedrógão Grande:

comandantes apontam

falha de meios no

dia do incêndio

Secretário Regional da Saúde

da RAM admite futuras reformas

e investimentos no setor dos

bombeiros da Região

ANBP/SNBP reuniram na Madeira com

representantes do governo regional e autarquias

Em cima da mesa esti-veram assuntos como a equi-paração e melhoria salarial dos Profissionais das Associa-ções Humanitárias; o Estatuto Profissional dos Bombeiros Profissionais das Associações Humanitárias; a transição/ equiparação do vencimento dos Bombeiros Municipais para Bombeiros Sapadores;

o Regime Específico de Apo-sentações/Reformas para os bombeiros profissionais; a progressão das carreiras, são alguns dos assuntos que os dirigentes da ANBP/SNBP esperam abordar nas diver-sas reuniões a manter com os responsáveis políticos, autar-cas e governantes da Região Autónoma da Madeira.

As Direções Nacionais e o Secretariado Regional da Associação Nacional de

Bombeiros Profissionais (ANBP) e do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais

(SNBP) realizaram um conjunto de reuniões de trabalho na Região Autónoma da

Madeira, entre os dias 19 e 22 de Outubro, com representantes do Governo Regional

da Madeira, do Serviço Regional de Proteção Civil, com os Grupos Parlamentares da

Assembleia Regional da Madeira e com os presidentes das Câmaras Municipais de

Santa Cruz, Machico e Funchal.

Santa Cruz: Presidente assegurou reforço

de 15 elementos para o corpo de bombeiros

ANBP/SNBP reuniram-se, no dia 19 de outubro, com o presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Filipe de Sousa. Filipe Sousa garantiu a passa-gem dos Bombeiros Municipais de Machico a Companhia de Bombeiros Sapadores, com a

aprovação. Deverá ser feita ain-da a aprovação do regulamento interno do corpo de bombeiros, o reforço e reorganização da medicina do trabalho para que os bombeiros usufruam de me-lhores condições. As mudanças não deverão ser apenas orgâni-devida equiparação e

vencimen-tos conformes, faltando apenas que a medida seja aprovada em reunião de Câmara. Anunciou o reforço do seu corpo de bom-beiros com mais 15 elementos, sendo que este esforço está já or-çamentado, aguardando apenas

cas, mas também estruturais. O autarca avançou ainda que o fardamento deverá seguir o ex-emplo dos restantes Sapadores do país, esperando também a aprovação em reunião de Câ-mara, participando, assim, da uniformização das fardas,

sem-pre defendida por ANBP/SNBP. O autarca manifestou ainda a preocupação de reativar a esta-ção da Camacha, para reforçar a segurança daquela parte do con-celho. Já no quartel-sede estão previstos melhoramentos, como a colocação de portas para ga-rantir maior segurança das insta-lações e do pessoal e a aquisição de um grupo de geradores, que garantam a operacionalidade do quartel aquando dos cortes de corrente. O presidente Filipe de Sousa deixou ainda a intenção de reativar as reuniões com os bombeiros, de forma a ouvir os bombeiros e enquadrar-se nos seus problemas. ANBP/SNBP salientam e destacam a intenção da autarquia em organizar o seu corpo de bombeiros, benefician-do não só os seus efetivos como a população que serve, garantindo mais e melhor segurança. Uma organização que passa também pelo comando, para potenciar a operacionalidade dos Bombeiros (brevemente, Companhia) Mu-nicipais de Santa Cruz.

A

Associação Nacio-nal de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacio-nal de Bombeiros Profissionais reuniram-se no dia 22 de outubro com o presi-dente da Câmara Municipal de Machico, Ricardo Sousa.

Deste encontro, conside-rado “profícuo” por ANBP/ SNBP, saíram “propostas im-portantes para a melhoria das condições de trabalho dos bombeiros municipais de Machico”. Entre elas, a aprova-ção do Regulamento Interno, com o objetivo de passar o

Corpo de Bombeiros para Companhia Bombeiros Sapa-dores de Machico.

Ficou ainda estabelecido o aumento do número de efeti-vos e a formação dos elemen-tos do Corpo de Bombeiros.

O novo fardamento deverá também ser uma realidade, de forma a acompanhar o que está a ser feito, neste âmbito, ao nível nacional.

No âmbito do Orçamento da autarquia, há ainda a in-tenção de ajustar os níveis de salário dos novos bombeiros, salvaguardando as dificuldades de tesouraria. Ficou o

compro-misso por parte da autarquia de Machico articular estas me-didas com ANBP/SNBP de for-ma que a evolução seja feita de forma rápida, tendo em conta que é uma situação nova.

Desta reunião participaram o presidente da autarquia, Ri-cardo Franco, o coordenador municipal de proteção civil, Márcio Gouveia, e o coman-dante Henrique Maciel.

Da parte de ANBP/SNBP, estiveram presentes, Sérgio Carvalho e Domingos Morais, da direção nacional, e Sérgio Aveiro, do Secretariado Regio-nal da Madeira de ANBP/SNBP.

Machico comprometeu-se a

ajustar os níveis de salário

dos novos bombeiros

O

Serviço Regio-nal de Proteção Civil, IP-RAM, apresentou no dia 21 de outu-bro, a nova Cá-psula BIO-BAG EBV – 30/40IN-CH, um dispositivo móvel que permite o transporte seguro de doentes com potencial risco de contaminação biológica.

A Região Autónoma da Madeira garante, assim, a ca-pacidade de transporte em segurança de doente infecto

contagiado e a segurança dos operacionais que realizam o transporte.

Esta cápsula tem como principais características a ga-rantia de ambiente selado; a realização de procedimentos durante o transporte; a capaci-dade de realização de ambien-te intra- capsula com pressão positiva ou negativa.

Esta apresentação contou com a presença do secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Dr. Pedro Ramos.

Madeira tem novo

transporte de

doentes de risco

de contaminação

biológica

(9)

O

autarca refere que este foi um encon-tro “considerado proveitoso por am-bas as partes, tendo constituído uma oportunidade para reforçar articulação entre a Câmara do Funchal e a ANBP e o SNBP, em várias matérias de interesse comum”. Rúben Abreu

aproveitou ainda para “prestar esclarecimentos importantes” e para “reiterar o compromisso do município no sentido de continuar a trabalhar para que os Bombeiros Sapadores do Funchal tenham as melhores condições profissionais e ope-racionais possíveis na linha do investimento municipal que tem

sido feito ao longo dos últimos anos, inclusive com a contrata-ção de novos profissionais”.

A Câmara do Funchal refere que em 2019 investiu 4,6 mi-lhões de euros na área da pro-teção civil e bombeiros, só em despesas de operação, sem con-tar com a aquisição de novos equipamentos.

No âmbito do périplo realizado, de 19 a 22 de outubro, na Região Autónoma da

Madeira, as direcções nacionais e o secretariado regional da ANBP/SNBP reuniram

na Câmara Municipal do Funchal, onde foram recebidos pelo vereador Rúben Abreu,

que tutela o pelouro dos Recursos Humanos naquela autarquia.

A proposta dos deputados do PSD da Madeira para o

Estado assumir os custos com os meios aéreos de combate

a incêndios na região foi aprovada em sede de discussão

do Orçamento do Estado para 2021 na especialidade.

Encontro proveitoso

no Funchal

N

o último dia de reu-niões de trabalho na Madeira, a 22 de outubro, os dirigen-tes nacionais e regionais da ANBP/SNBP foram recebidos pela Federação dos Bombeiros

da Região Autónoma da Ma-deira (FBRAM).

Do encontro saiu a disponi-bilidade de colaboração entre a Federação e a ANBP/SNBP para a melhoria da proposta de Estatuto dos Bombeiros, bem

como o reforço das condições de trabalho de todos os opera-cionais no arquipélago.

A FBRAM comunga das propostas da ANBP/SNBP e demonstrou toda a sua dis-ponibilidade para o diálogo.

Federação dos Bombeiros

disponível para colaborar

reuniões com Grupos Parlamentares

PCP

CDS

PSD

JPP

PS

Reunião com o grupo parlamentar do

PCP da assembleia legislativa da Madeira.

ANBP e SNBP foram recebidos, a 20 de

outubro, pelos deputados comunistas

Ricardo Lume e Herlanda Amado. Foram

apresentadas as diversas propostas para o

sector e prestados vários esclarecimentos.

O líder Parlamentar do CDS, António

Lopes da Fonseca, também reuniu com a

ANBP/SNBP a 19 de outubro. Em agenda

esteve a atualização salarial dos

bombei-ros sapadores, a equiparação salarial dos

bombeiros profissionais das associações

humanitárias, SIADAP e outros.

A ANBP/SNBP reuniu, a 19 de outubro, com o grupo

parlamentar do PSD Madeira com a presença das

deputa-das Rubina Leal, Conceição Pereira e Cláudia Perestrelo.

A ordem de trabalhos incluiu temas como a atualização

salarial dos bombeiros sapadores; a equiparação salarial

dos bombeiros profissionais das associações

humani-tárias, idade de reforma e estatuto profissional; SIADAP;

planos de contingência durante a pandemia, entre outros.

A ANBP/SNBP reuniu, a 19 de outubro, com o grupo

parla-mentar do PSD Madeira com a presença das deputadas

Ru-bina Leal, Conceição Pereira e Cláudia Perestrelo. A ordem

de trabalhos incluiu temas como a atualização salarial dos

bombeiros sapadores; a equiparação salarial dos bombeiros

profissionais das associações humanitárias, idade de reforma

e estatuto profissional; SIADAP; planos de contingência

du-rante a pandemia, entre outros.

O Grupo Parlamentar do PS na Assembleia Legislativa da Madeira

recebeu a delegação da ANBP/SNBP no passado dia 19 de

outu-bro. No encontro, o líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, prometeu

levar os assuntos apresentados a debate na Assembleia Legislativa:

Equiparação salarial e estatuto dos profissionais das Associações

Humanitárias; transição/equiparação do vencimento dos

Bombei-ros Municipais para BombeiBombei-ros Sapadores e a progressão das

carreiras foram alguns dos temas levantados por ANBP/SNBP.

madeira

madeira

“Os encargos decorrentes da utilização dos meios aéreos de combate a incêndios e de apoio às populações na Região Autónoma da Madeira, duran-te todo o período de vigência do POCIF (Programa Opera-cional de Combate a Incêndios Florestais), são assumidos pelo Orçamento do Estado”, lê-se na proposta de

alter-ação ao Orçamento do Estado para 2021, apresentada pelos deputados sociais-democratas eleitos pela Madeira, Sérgio Marques, Sara Madruga da Costa e Paulo Neves.

Esta proposta teve os votos favoráveis de todos os partidos com assento na Assembleia da República, “à exceção do PS, que votou contra”.

Helicóptero na

Madeira pago pelo

Orçamento de Estado

O Comandante dos Bom-beiros Sapadores do Funchal, José Minas, vai ser condeco-rado pelo Estado-Maior-Gene-ral das Forças Armadas com a Medalha Cruz de São Jorge. A decisão, publicada em Diário da República, no passado dia 14 de novembro, reconhece que José Minas, no exercício das funções de Comando dos Bom-beiros Sapadores do Funchal, “tem demonstrado uma elevada dedicação no contributo perma-nente para que a relação entre os Bombeiros Municipais do Funchal e as Forças Armadas seja a mais adequada, sempre pautada por respeito, estima e confiança mútua”.

O documento refere ainda que José Minas “tem demons-trado um espírito muitíssimo inovador, nunca se deixando

render à monotonia e procuran-do sempre implementar canais de comunicação privilegiados para potenciar e melhorar a ar-ticulação entre as Forças Arma-das e o seu Corpo de Bombeiros que exemplarmente chefia. Sempre disponível e afável no trato, foi importante para que o trabalho da Instituição Militar fosse admirado e respeitado por todos os funchalenses”.

Para dar conta dos temas abordados nas diversas reu-niões realizadas na Região Autónoma da Madeira, os di-rigentes nacionais e regionais da ANBP/SNBP promoveram um encontro com associa-dos e operacionais associa-dos Bom-beiros Sapadores do Funchal.

O plenário, realizado na sede da corporação, no passado dia 21 de outubro, contou com elevada participação e serviu essencialmente para debater e informar os profissionais so-bre os problemas da carreira e as perspetivas para a sua res-olução.

Plenário no Funchal

Comandante José

Minas condecorado

Referências

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