• Nenhum resultado encontrado

COMPLIANCE TÉCNICO DENTRO DA INDUSTRIA FARMACEUTICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "COMPLIANCE TÉCNICO DENTRO DA INDUSTRIA FARMACEUTICA"

Copied!
51
0
0

Texto

(1)
(2)

APRESENTAÇÃO

Gisele, Formada em Farmácia Bioquímica, com 26 anos de experiencia

em Industria farmacêutica, Pós graduada em Engenharia Farmacêutica,

MBA em Gestão Empresarial e de Pessoas pela FDC, atualmente, atua

como Gerente de Desenvolvimento Analitico na Myralis.

(3)

COMPLIANCE TÉCNICO DENTRO DA

INDUSTRIA FARMACEUTICA

(4)

PROGRMA

✓ O que é Compliance? Definições

✓ Os cinco Pilares para construção de um programa de Compliance

✓ Sistema de Gestão de Compliance ISO 19600

✓ Compliance Técnico dentro da Industria Farmaceutica

✓ Compliance do Produto

(5)
(6)

DEFINIÇÕES

Significado de Compliance na organização: CONFORMIDADE , ESTAR

CONFORME

Compliance começa pelo respeito às leis, normas e políticas internas

vigentes, e se estende ao comportamento ético, fazer o correto sempre,

mesmo quando as regras não são claras.

Compliance vem sendo interpretado como sinônimo de honestidade, ética

e integridade.

(7)

DEFINIÇÕES

A capacidade em se adaptar às novas leis, garantir ética e

transparência ao negócio é fundamental para se prevenir contra

riscos como:

•Punições legais;

•Atos ilícitos dentro da empresa: corrupção, lavagem de dinheiro,

fraudes, roubos, uso de propina, etc.;

•Retirada de produtos do mercado;

(8)

Construindo o programa

É fundamental que a empresa saiba quais são seus problemas, para

que ela possa criar um planejamento estratégico em relação às

práticas que deverão ser aplicadas.

Background check dos funcionários, fornecedores e parceiros é

necessário?

Quais atividades estão gerando menos lucratividade?

Onde ocorrem mais erros na fase de produção, avaliação, distribuição

do medicamento?

Quais ferramentas tenho hoje no mercado que podem ajudar a

aumentar a produtividade?

(9)

PILARES DO COMPLIANCE

1. Suporte da Alta administração

2. Avaliação de Riscos

3. Código de Conduta e politicas de Compliance

4. Controles internos /POP’s

5. Treinamento e Comunicação

6. Canais de Denuncia

7. Investigações internas

8. Due Diligence

(10)

Suporte da alta administração

✓ Para que um programa de Compliance seja bem sucedido, ele deve receber o

aval da ALTA GESTÃO da companhia.

✓ Dicas para incentivar e demonstrar o suporte da alta administração:

1. Declarações por escrito para os funcionários 2. Interação constante com os colaboradores 3. Engajamento, envolvimento e prevenção 4. Exemplos e cumprimentos de regras

5. Mostrar que o Compliance pode interferir diretamente na lucratividade da companhia

(11)

Avaliação de Risco

Este pilar é

uma

das bases de SUCESSO para implantação de um

programa de compliance.

A análise de risco envolve algumas fases:

• Planejamento

• Entrevistas

• Documentação

• Catalogação de dados

(12)

CÓDIGO DE

CONDUTA E

POLITICA DE COMPLIANCE

Após a

avaliação de risco e identificação de leis,

regulamentações, códigos de indústria, etc

Inicia-se a elaboração dos documentos

do Programa de

Compliance.

Essa documentação formaliza como deve ser a postura da

empresa em relação as boas praticas de negócios.

(13)

CONTROLES

INTERNOS-

POP’s

São mecanismos para minimizar os riscos operacionais e de compliance,

asseguram que

a produção, o desenvolvimento, as validações, os

controles estão sendo feitos de maneira correta, contemplando o que está

descrito nos protocolos

Em cada área da indústria farmacêutica cabe a criação e aplicação de

Procedimentos

Operacionais

Padrões

para

definir

políticas

e

procedimentos necessários para o setor estar em conformidade com as

atividades realizadas e medidas regulatórias.

(14)

TREINAMENTO E

DOCUMENTAÇÃO

Após identificar os riscos, definir os responsáveis, definir as

politicas, é hora de dar inicio a comunicação do programa de

compliance e realizar os treinamentos.

TODOS, devem ser treinados, desde o funcionário de chão

de fábrica até o CEO. Todos deverão entender o programa

de Compliance

(15)

CANAIS DE DENUNCIA

Os

canais de comunicação, do tipo

“canais de denuncia”

fornecem aos funcionários e parceiros comerciais uma forma

de alertar a empresa para possíveis violações do Código de

Conduta, condutas inadequadas.

O canal de denuncia foi responsável por detectar 46% de

fraudes no ano de 2020

(16)

Investigação interna

As empresas devem possuir processos internos

que

permitam investigações para atender as denuncias ou

comportamentos ilícitos ou antiéticos.

Tais

processos

devem

garantir

que

os

fatos

sejam

verificados, responsabilidades identificadas, e definir as

sanções.

(17)

DICAS SOBRE APLICAÇÃO DE

MEDIDAS DISCIPLINARES

1

• ADVERTENCIA VERBAL

2

• ADVERTENCIA ESCRITA

(18)

DUE DILIGENCE BIG DATA

Deve ser baseada no risco

Nem todos os terceiros exigem o mesmo nível de Due Diligence

A Due Diligence SEMPRE deve ser registrada.

Hoje temos a nosso favor as tecnologias de Big Data Analitycs, que

realizam a

avaliação de

risco com grande confiabilidade

e

em

menor tempo, porém, ainda estamos engatinhando em relação a

isso.

(19)

AUDITORIA E

MONITORAMENTO

A robustez de um programa de Compliance se mede pela

sua efetividade e para saber se o programa está caminhando

na direção correta, e necessário implementar um processo

de avaliação constante , chamado monitoramento, bem

como auditorias regulares, afim de prevenir possíveis

desvios ou reincidências.

(20)

ISO 19600

Em 5 de dezembro de 2014 foi publicada a ISO 19600:2014 - Gestão de

Compliance - que tem a abordagem baseada no risco.

Programas de Compliance tomaram um caráter crucial para as empresas

que desejam sustentabilidade e perenidade no mercado . Com a Lei

nº12.846/13 , essa tendência foi enfatizada no Brasil e as organizações

perceberam a necessidade de se preparar para a nova realidade.

(21)

LEI 12.846/13

Lei anticorrupção criada em agosto de 2013

-Destina-se ao corruptor, atacando o membro do setor privado

Com essa lei há o fechamento de um ciclo, onde há a penalização tanto

das autoridades publicas, quanto a empresa e seus representantes

-Criou-se medidas de Compliance e Leniencia, e espera-se trazer para

empresa um pensamento anticorrupção em todos os setores da empresa

-Multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento)

do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do

processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior

à vantagem auferida, quando for possível sua estimação;

(22)

ISO 19600

Requisitos e Diretrizes da ISO 19600

1. Sensibilizar e Motivar a equipe; 2. Definir o Escopo;

3. Definir a Política de Compliance; 4. Definir os Objetivos e Metas;

5. Elaborar procedimentos internos; 6. Identificar os riscos;

7. Definir papeis e responsabilidades; 8. Definir os indicadores;

(23)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

1.

Melhora nos níveis de governança corporativa.

2.

Ganho

de

credibilidade

por

parte

de

clientes,

investidores,

fornecedores.

3.

Mitigar riscos (reputacionais e operacionais).

4.

Evitar fraudes.

5.

Reduzir custos.

6.

Melhorar rentabilidade

.

(24)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

7.

Elevar a qualidade do produto/serviço final.

8.

Difundir os valores da empresa.

9.

Aumentar a confiança do investidor e dos organismos sanitários

10. Cultura organizacional.

11.

Um programa de Compliance eficaz ajuda um provedor a cumprir o

seu dever legal.

(25)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

• Como parte de uma indústria altamente regulada, as empresas da

área de life sciences têm a tarefa particularmente onerosa de cumprir

um grande volume de regras e regulamentos em todos os aspectos do

negócio.

• A quantidade e a complexidade de exigências regulatórias vêm

aumentando significativamente nos últimos anos e essa tendência

deve continuar no futuro próximo.

• Responder a esse ambiente regulatório cada vez mais complexo é

extremamente desafiador, sobretudo porque a não-conformidade pode

ter um profundo efeito no custo, na reputação das empresas e, em

última análise, na vida dos pacientes.

(26)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

Podemos ter equipes independentes em cada um dos

departamentos ou uma equipe multidisciplinar, onde

existirão pessoas ligadas as áreas chaves da companhia,

desde as áreas administrativas até as áreas técnicas.

(27)

Compliance na indústria

farmacêutica

(28)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

1. Avaliação de conflito de interesses: evitar situações de risco, mesmo que o propósito seja válido; (importância do ser e parecer)

2. Preservação da autonomia do médico em prescrever o melhor tratamento para o seu paciente;

3. Informação sobre o produto: completa, verdadeira e de acordo com as indicações aprovadas;

4. Transparência;

5. Rastreabilidade: documentação suporte e registros adequados.

(29)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

1. Requer: investimento;

2. Aumentar lucro/resultado a curto prazo 3. Forte engajamento da alta gerência; 4. Mudança de comportamento;

5. Plano de comunicação e marketing;

6. Movimento coordenado das Indústrias, auto regulação 7. Mitigar riscos de Recall

8. Possíveis perdas de registros

9. Perda de confiança por parte do consumidor

(30)

Compliance na indústria

farmacêutica

(31)

Compliance na

indústria farmaceutica

.

Desafio:

Tornar Compliance um modelo de negócios e

utilizá-lo como vantagem competitiva.

(32)

Compliance na indústria

farmacêutica

. Pesquisa de mercado • Paciente/ médico / Industria Desenvolvimento e registro do medicamento • P&D, Assuntos Regulatórios Deferimento do Medicamento • ANVISA Comercialização • Mercado / Cliente / Paciente / Médico

Produto ALVO

(33)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

Compliance do produto → Equipe Multidisciplinar (DA, DF, GQ, CQ, AR)

✓ Conhecer as legislações

✓ Avaliar documentação à ser registrada ou já registrada

✓ Acompanhar o processo (fabricação, liberação)

✓ Registrar todas intercorrências

✓ Propor plano de ação

✓ Reunião equipe multidisciplinar → estratégias de regularização → minimização dos riscos

✓ Apresentação dos planos de regularização para ALTA GESTÃO → Definição do plano de regularização → inicio dos planos de ações pelas áreas.

(34)

Compliance na indústria

farmacêutica

ALTA GESTÃO

• Definir quais os projetos serão auditados e qual a ordem de prioridade;

• Podemos destacar alguns pontos relevantes: • Faturamento do produto (Curva ABC)

• Fila da ANVISA de avaliação de registro / pós registro e / ou aniversário do produto (renovação)

• Marca do medicamento (é um medicamento que está há muito tempo no mercado e que possui um mercado consolidado)?

(35)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

LEGISLAÇÕES

• Tipo de registro: Medicamento Novo, Genérico, Similar, Especifico, Fitoterápico, Biológico.

• Legislações vigentes: RDC 200/2017, RDC 166/2017, RDC 31/2010, RDC 37/2011, IN 4/2014, RDC301/2019, RDC 318/2019

• Legislações internacionais (ANVISA membro ICH): Q3A, Q3B, Q3D, M7, M4Q, etc.

(36)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

DOCUMENTAÇÕES

Produto registrado

• Equipe de AR, realizar todo o levantamento de documentações enviadas para ANVISA desde o registro até o ultimo HMP. Se atentar aos pós registros que foram deferidos e os que estão em avaliação. Disponibilizar as documentações para as áreas especificas (DA, DF,GQ, CQ)

• Demais áreas realizar o levantamento das documentações vigentes na empresa que estão sendo praticadas.

(37)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

DOCUMENTAÇÕES

Produto NOVO a ser registrado

• Equipe de AR disponibilizar todas as documentações recebidas que serão enviadas para o registro para a avaliação das áreas especificas (DA, DF, GQ);

(38)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

DOCUMENTAÇÕES

Avaliação da documentação pela área especifica

Cada área realizará avaliação dos seus documentos específicos

• Avaliar toda documentação em ordem cronológica e de acordo com as legislações vigentes na época do registro e das petições;

• Avaliar o produto frente as legislações vigentes → atende ou é necessário adequá-lo à alguma legislação?

• Realizar um relatório com todas as informações levantadas e as divergências / ou riscos identificados.

(39)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

AUDITORIA PRESENCIAL / ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO Acompanhar a atividade na área (CQ / DF / GQ)

Cada área realizará uma entrevista em sua respectiva área, verificando se os dados levantados na avaliação da documentação são verídicos e estão sendo praticados conforme o registrado

• Registrado X Praticado

• Anotar toda adaptação e / ou problema encontrado que não foi regularizado, ou seja, que está sendo praticado sem estar registrado.

(40)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

RELATÓRIO E PLANOS DE AÇÃO

• Realizar um relatório com todas as evidências documental e praticadas avaliadas

• Propor os planos de regularização

• Preencher o “TEMPLATE” com todas as informações e em todas as abas (detelhamento, plano de ação, documentação (enquadramento da legislação – qual item e quais provas são necessárias))

(41)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

(42)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

REUNIÕES

• Reunião com a coordenação e gerencia de sua respectiva área do Compliance para discussão dos planos de ação;

• Reunião Multidisciplinar com todas as áreas do Compliance para alinhamento e discussão de estratégia de regularização do produto → RISCOS →uma área pode oferecer risco de regularização para a outra dependendo das provas que serão exigidas.

(43)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

REUNIÕES

• Reunião com a área executora (Gerência e Coordenação) para apresentação das evidencias detectadas tanto documental, quanto praticadas e os planos de ação sugeridos;

• Validação dos planos de ação e estratégias de regularização (podemos ter mais de uma estratégia que será apresentada para a ALTA GESTÃO e esta decidirá, qual será realizada) → área executora pode discordar e sugerir outros planos de ação ou outra estratégia de regularização.

(44)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

REUNIÕES

• Reunião novamente com todas as áreas do Compliance após a consolidação dos planos de ação, para consolidar o TEMPLATE final e realizar a apresentação da ALTA GESTÃO;

• Reunião ALTA GESTÃO → apresentação dos riscos e estratégias de regularização → Definição da estratégia de regularização → planos de ações são enviados para as áreas executoras.

• Até os deferimentos das petições de regularização dos produtos, a ALTA GESTÃO definirá a partir da avaliação de risco se o produto continuará ser produzido e com quais processos diferente do registrado.

(45)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

RECEBIMENTO DAS PROVAS / REGULARIZAÇÃO

• Após a execução dos planos de ação, as provas são enviadas para o setor de Assuntos Regulatórios que seguirá com o protocolo e regularização do produto.

• Com o deferimento da ANVISA o produto segue regularizado → este processo pode levar de 06 meses à 01 ano à depender da situação e urgência / prioridade de regularização do produto.

(46)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

(47)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

(48)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

COMPLIANCE X CUSTOS

• O orçamento incremental do compliance é disponibilizado mais prontamente quando a alta administração e a administração executiva reconhecem o valor que esta função traz à organização.

• Líderes de conformidade são mais adeptos e capacitados para identificar oportunidades para terceirizar ou internacionalizar tarefas e processos estabelecidos, liberando profissionais internos que possam ser redirecionados para focar a atenuação de riscos emergentes de maneira proativa.

(49)

Compliance na indústria

farmacêutica

.

COMPLIANCE X CUSTOS

O custo da não-conformidade é muito superior ao custo do

compliance, devido ao dano à reputação, às multas e ao

impacto nos pacientes causados, por exemplo, a partir de

rupturas no fornecimento do produto.

(50)

DÚVIDAS

(51)

Gisele giseledealice@outlook.com

(19) 98186-8642

Referências

Documentos relacionados

Esta realidade exige uma abordagem baseada mais numa engenharia de segu- rança do que na regulamentação prescritiva existente para estes CUA [7], pelo que as medidas de segurança

turgidus Nägeli 1849 (Figura 6); Cyanosarcina thalassia Anagnostidis e Panta- zidoa 1991 (Figura 7); Gomphosphaeria aponi- na Kützing 1836; Joanesbaptistia pellucida (Di- ckie) Taylor

Cartões C&A (todas as modalidades), Lojas Ibicard - PL Black - Shopping Center Lapa, Lojas Sport Card e Total Risk C&A

APROVAÇÃO:Manuel António Mota (CEO Mota-Engil África) Este documento pertence exclusivamente à MOTA-ENGIL AFRICA, e não deve ser usado, reproduzido, alterado ou transmitido

Green indicates phyla that are present only from shotgun data, red indicates phyla that are present only from amplicon data, and blue are any phyla not found with either

para  transporte,  por  maioria  de  votos,  acordam  em  dar­lhe  provimento,  vencidos 

Idealmente, a melhor comparação para as UC tratadas viria do grupo de UC tratadas, ou seja, o grupo que receberam as ações de EE, mas na situação em que eles não tivessem

3 Mecanismos que visam garantir que o grupo de controle não receba as ações de EE são fundamentais para que a contaminação do grupo de controle não inviabilize a