DECISÃO Nº 1044/99 DO SECRETÁRIO-GERAL DO CONSELHO RELATIVA À ABERTURA AO PÚBLICO DOS ARQUIVOS HISTÓRICOS DO CONSELHO
O SECRETÁRIO-GERAL DO CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,
Tendo em conta o Regulamento (CEE, Euratom) nº 354/83 do Conselho, de 1 de Fevereiro de 1983 1, relativo à abertura ao público dos arquivos históricos da Comunidade Económica Europeia e da Comunidade Europeia da Energia Atómica e, nomeadamente, o seu artigo 9º;
Tendo em conta a Decisão nº 359/83/CECA da Comissão, de 8 de Fevereiro de 1983 2, relativa à abertura ao público dos arquivos históricos da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e, nomeadamente, o seu artigo 9º;
Tendo em conta a Decisão nº 1999/385/CE, CECA, Euratom do Conselho, de 31 de Maio de 1999, que adopta o Regulamento Interno do Conselho e, nomeadamente, o nº 2, segundo parágrafo, do seu artigo 20º 3;
Considerando que é necessário definir regras que fixem as condições em que é autorizada a consulta dos arquivos históricos do Conselho da União Europeia,
1 JO nº L 43 de 15.02.1983, p. 1-3. 2 JO nº L 43 de 15.02.1983, p. 14-15. 3 JO nº L 147 de 12.06.1999, p. 13.
ADOPTOU A PRESENTE DECISÃO:
Artigo 1º
A consulta dos arquivos históricos da Comunidade Económica Europeia, da Comunidade Europeia da Energia Atómica e da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço rege-se pelas disposições seguintes: "Regulamento interno para consulta dos arquivos históricos
Artigo 1º
A sala de consulta dos arquivos históricos está aberta ao público nos dias úteis, das 09h00 às 16h30. Artigo 2º
Em caso de necessidade, o Director-Geral Adjunto competente, habilitado pelo Secretário-Geral, e o arquivista, habilitado pelo Director-Geral Adjunto, poderão decretar o encerramento parcial ou total da sala de consulta, ou qualquer outra limitação do serviço durante as horas de abertura. Do mesmo modo, o arquivista poderá abrir outros locais, com horário por ele fixado.
Artigo 3º
Artigo 4º
Em cada visita, o visitante apresenta-se ao funcionário destacado para o efeito e preenche um formulário em que indicará o nome, endereço e motivos da investigação.
Artigo 5º
Não é permitido trazer objectos que o arquivista considere susceptíveis de danificar os documentos ou de perturbar a ordem.
Artigo 6º
a) A requisição de espécies em arquivo é dirigida ao responsável pela sala de consulta ou a qualquer outro funcionário designado para o efeito.
b) Para requisitar as espécies que deseja consultar, o visitante preencherá o formulário de
requisição previsto para o efeito. Um mesmo formulário não pode servir para requisitar mais de três números do inventário.
c) O responsável pela sala de consulta poderá limitar o número de espécies que um visitante pode consultar simultaneamente.
d) A consulta de espécies é gratuita. Artigo 7º
Para copiar espécies em papel ou para um computador portátil, os visitantes deverão obter o acordo do responsável pela sala de consulta ou de outro funcionário designado para o efeito.
Artigo 8º
a) A requisição de cópias é dirigida por escrito ao responsável pela sala de consulta ou ao
funcionário designado para o efeito. O visitante utilizará os formulários de requisição previstos para o efeito.
b) O responsável, ou um funcionário por ele designado, pode recusar a cópia de determinadas espécies, se considerar que o estado ou a natureza das mesmas o contra-indicam.
Artigo 9º
a) As espécies e as cópias devem ser requisitadas o mais tardar meia hora antes da hora de encerramento.
b) Entre as 12h00 e as 14h00 não se fornecem espécies nem cópias. Artigo 10º
a) O visitante deve manusear com todo o cuidado as espécies que consultar.
b) As espécies fornecidas devem ser restituídas imediatamente depois de consultadas, no mesmo estado e pela mesma ordem em que foram recebidas.
c) Também a documentação que pode ser consultada livremente na sala deve ser reposta no seu lugar imediatamente após a consulta, no mesmo estado e na mesma ordem em que se
Artigo 11º
a) O visitante pode pedir ao arquivista que as espécies conservadas noutro depósito sejam transferidas para a sede dos arquivos, a fim de poder consultá-las na sala de consulta. b) O arquivista comunicará o mais rapidamente possível ao visitante se o seu pedido pode ser
satisfeito. Artigo 12º
Poderá ser recusado o acesso aos locais de consulta aos visitantes que não respeitem o presente regulamento interno e/ou as indicações dadas pelo arquivista, ou em nome deste, para a preservação da ordem e da segurança.
Artigo 13º
A Decisão nº 682/96 do Secretário-Geral do Conselho é revogada a partir de 1 de Julho de 1999. Artigo 14º
Artigo 2º A presente decisão entra em vigor em 1 de Julho de 1999.
Feito em Bruxelas, em 25 de Julho de 1999.
Secretário-Geral
Jürgen TRUMPF