www.perfi lpt10.te.pt
Geografi a A 10º ano
perfi l.pt
Organização e metodologia que
incentivam a autonomia e envolvem
o aluno na aprendizagem
Linguagem visual atual, facilitadora
da aprendizagem e adequada
à idade dos alunos
Promove a cultura geográfi ca
e a cidadania ativa e responsável
Prevê estratégias para aceder
a dados atualizados
Recursos de apoio ao Professor
diversifi cados para todos os
momentos do ano letivo
Manual do Aluno
Manual versão do Professor
Caderno de Atividades
versão do Professor
Dossiê do Professor
Caderno de Atividades
P. 174/175
P. 179
P. 182
Organização e metodologia que incentivam
a autonomia e envolvem o aluno na aprendizagem
Abertura de Subtema
com núcleo conceptual
do que vai ser trabalhado
Valorização dos recursos hídricos
3.3
Gestão sustentável
Valorização
Abastecimento
Qualidade
Uso eficiente O ministro do Ambiente afirmou que a falta de água no Algarve não se resolve com novas barragens, pois falta chuva para as encher, a solução está na gestão eficiente da água e na dessanilização.
Agência Lusa, 03/02/2020
Planos
e
instrumentos
Económica Social AmbientalValorização
QUESTIONA, PESQUISA E DEBATE
Como podes contribuir para uma boa gestão e valorização do recurso água?
Especificidades do clima português
3.1
Disponibilidades hídricas
3.2
Superficiais
Situações
meteorológicas
Subterrâneas
FatoresPrincipais características
Precipitação
irregular
Albufeiras Lagoas Rios Aquíferos
fissurados cársicosAquíferos porososAquíferos Fevereiro de 2020 foi o 5.o mês mais seco desde 1931, com precipitação inferior ao normal (média 1970-2000) em todo o território.
Boletim climatológico, IPMA, 2020
N 025km P (mm) 600 500 400 300 200 150 100 50 25 10 5 1 Verão Seco °C altas Inverno Chuvoso °C baixas Fevereiro 2020
RECURSOS HÍDRICOS
Da irregularidade climática à sustentabilidade hídrica
Tema 2
OBSERVA E INTERPRETA
Considerando o exemplo de fevereiro de 2020, teremos disponibilidades hídricas garantidas?
Especificidades do
clima por
tuguê
s
3.1
Disponibilidades
híd
íí ricas
3.2
Superficiais
Situações
meteorológicas
Subte
rrâ
nea
s
FatoresPrincipais caracte
rística
s
Precipitaçã
o
irregular
Albufeiras Lagoas Rios Aquíferos
fissurados cáAquífqqrsiercooss poAqurífosoeross Fevereiro de 2020 foi o 5.o mês mais seco desde 1931, com precipitação inferior ao normal (média 1970-2000) em todo o território.
Boletim climatológico, IPMA, 2020
Verão Seco
°C altas
Inverno Chuvoso
°C baixas
RECURSOS HÍDRICO
S
Da irregularidade climática à
suste
ntab
il
idade
hídr
íí
r
ic
a
3.
Tema 2
O aluno pode explorar
a informação e tentar
retirar as primeiras
conclusões
179 As principais diferenças sazonais são motivadas pela deslocação em latitude das mas-sas de ar e dos centros de pressão atmosférica, associada à variação da temperatura, com o movimento de translação da Terra (Fig. 2).
Concluímos que os estados do tempo que sentimos ao longo do ano advêm da deslocação latitudinal das massas de ar e dos centros de pressão atmosférica.
Interpreta a Fig. 2.
3.Indica o sentido (norte ou sul) em que se deslocam os centros barométricos:
a.no verão; b.no inverno.
4.Identifica os centros de pressão atmosférica que mais influenciam Portugal:
a.no verão; b.no inverno.
5.Indica a parte do território continental que é mais afetada: a.pelas baixas pressões subpolares;b.pelas altas pressões subtropicais.
Inverno: deslocação para sul
Massas de ar frio polar Diminui a temperatura Baixas pressões subpolares Aumenta a precipitação
Verão: deslocação para norte
Altas pressões subtropicais Massas de ar quente tropical Aumenta a temperatura Predomina o céu limpo e trazem tempo seco Caderno de Atividades Ficha 36 Baixas pressões equatoriais Altas pressões subtropicais Baixas pressões subpolares Baixas pressõessubpolares
Altas pressõessubtropicais Verão
Baixas pressõesequatoriais
Altas pressõessubtropicais
Baixas pressõessubpolares Baixas pressões
subpolares
Altas pressõessubtropicais Inverno
1005
CENTRO DE ALTAS PRESSÕES
1005
CENTRO DE BAIXAS PRESSÕES B Fig. 2Deslocação, em latitude, das massas de ar e dos centros de pressão atmosférica.
3 Recursos hídricos
182
Evolução de uma perturbação frontal
O que influencia o clima em Portugal?
A situação geográfica coloca o nosso país sob influências subtropicais, mais sentidas no verão, e subpolares, mais sentidas no inverno.
Na zona de convergência da massa de ar polar com o ar tropical, forma-se a frente polar, deslocada mais para sul no inverno, pelo que temos mais precipitação.
À medida que as massas de ar polar e subtropical se interpenetram, formam-se frentes frias e quen-tes, que originam precipitação, devido à subida do ar quente. Por vezes, formam-se perturbações frontais, duas frentes associadas que originam ciclones, com ventos e precipitação mais fortes e prolongados.
VERIFICA SE SABES ESSENCIAL
Posição geográfica de Portugal (latitudes médias do hemisfério norte)
Influência da circulação geral atmosférica na variação do estado do tempo ao longo do ano
Massas de ar tropical (continental e marítima) Altas pressões subtropicais – bom tempo Verão
Inverno Massas de ar polar (continental e marítima) Baixas pressões subpolares – mau tempo Formadas pela instabilidade da frente polar do hemisfério norte:
sistemas frontais (sucessão de frentes frias e quentes) perturbações frontais (associação de uma frente fria e outra quente)
Caderno de Atividades Ficha 37 Ar quente Ar frio posterior Ar quente Ar frio posterior Ar frio anterior Ar quente Ar frio posterior 1.omomento 2.omomento 3.omomento … obrigando todo o ar quente a subir. Começa a oclusão – junção da frente fria com a quente, que forma uma frente oclusa. Na frente fria o ar frio
introduz-se por baixo do ar quente, que sobe mais rapidamente…
… assim, a frente fria alcança a frente quente, e o ar frio posterior começa a juntar-se ao anterior… A maior rapidez da frente fria
faz evoluir a perturbação frontal até à oclusão. PROFESSOR O essencial Conceitos Estado do tempo* Isóbaras Anticiclone Animação Evolução de uma perturbação frontal
TEMA 2 Recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Apresenta questões
que ajudam o aluno
a interpretar as fi guras
e documentos
Sistematiza o conteúdo com
esquemas – Essencial e em texto
– Verifi ca se sabes, através de
perguntas e das respetivas respostas
Banda do Professor
com soluções e remissões
para recursos digitais
Começa por recordar
Permite rever aprendizagens
anteriores, que é uma das
formas de envolver o aluno
na aprendizagem
Balões que ajudam
a interpretar as fi guras
P. 177
177 O ciclo da águaA água circula na Natureza, passando pelos estados físicos – sólido, líquido e gasoso –, num processo designado ciclo da água (Fig. 1).
O ciclo da água ocorre por ação da atmosfera, que está em constante movimento, por efeito das diferenças depressão atmosférica (Fig. 2).
Pressão atmosférica: força que o ar exerce por unidade de superfície, em milibares (mb) ou hectopascais (hPa), cujo valor normal é de 1013 mb. A evapotranspiração: pode ser potencial – a que ocorre numa superfície coberta de vegetação baixa e bem suprida de água, num dado período – ou real – a que ocorre numa superfície em condições reais de temperatura, humidade, vegetação e solos. Infiltração Transpiração Precipitação (chuva) Precipitação (neve) Evaporação Evaporação Evapotranspiração N ALTAS PRESSÕES Movimento do ar convergente M ov im en to d o a r asce nd en te Movimento do ar divergente Movimento do ar divergente BAIXAS PRESSÕES Movimento do ar convergente Movimento do ardescendente
Fig. 1O ciclo da água.
Fig. 2À superfície, o ar desloca-se das altas para as baixas pressões.
PROFESSOR O essencial Conceitos Evapotranspiração potencial ou real Pressão atmosférica Infiltração Animações Ciclo hidrológico Centros barométricos
Começa por recordar
3 Recursos hídricos
Apresenta esquemas
que ajudam o aluno a
compreender os conteúdos
Avalia o teu progresso
Atividades que respeitam
os domínios da aprendizagem
1.º Analisa
2.º Problematiza e debate
3.º Comunica e participa
No fi nal de cada Subtema –
a Síntese, para ajudar
o aluno a rever e a relacionar
os assuntos
No fi nal de cada
Subtema – a Avaliação
Av
A
A alia o teu progresso
Atividades que respeitam
os domínios da aprendizagem
1.º Analisa
2.º Problematiza e debate
3.º Comunica e participa
No final de cada Subtema –
a Síntese, para ajudar
o aluno a rever e a relacionar
os assuntos
No final de cada
Subtema – a Av
A
A aliação
P. 200/201
P. 234/235
P. 236/237
Linguagem visual atual, facilitadora da aprendizagem
221 A gestão das reservas dos recursos
hí-dricos superficiais também exige: a monitorização da quantidade e qualidade da água para uso humano e ecossistemas; o armazenamento de água em lagoas artificiais (em muitas explorações agrí-colas) e barragens, que formam grandes albufeiras para abastecimento de água à população e às atividades económicas e, em muitos casos, também para produção de energia elétrica a partir de uma fonte renovável e reutilizável (Fig. 3).
As barragens, por norma, aumentam o po-tencial de desenvolvimento das regiões, mormente as que se situam em áreas de es-cassez de água, como a do Alqueva (Doc. 1), e se tiverem perímetros de rega agrícola e um planeamento integrado de outras ati-vidades económicas (Fig. 4). Interpreta a Fig. 3. 3.Justifica a diferença:
a.na capacidade útil das albufeiras das três maiores bacias hidrográficas; b.interanual na produção de energia hídrica.
Um bom exemplo O Alqueva traça caminhos para a água:
abastecimento – cerca de 200 mil habitantes; agricultura – 120 mil ha de regadio em expan-são para mais 50 mil; indústria em franco crescimento; produção de energia limpa; turismo com regras de sustentabilidade. Este empreendimento estruturante do sul do país constitui uma âncora do desenvolvimento regional. EDIA, 2021 Doc. 1 0 10 00020 00030 000 40 000 50 000 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 0 4000 8000 12 000 16 000 20 000 Total Restantes Douro Tejo Guadiana Cap. (km3) Prod. anual (GWh) Investimento em Infraestruturas Serviços de lazer e turismo 1 2 Efeitos multiplicadores Em atividades económicas Na valorização do património natural, histórico e cultural 1 2
Alargamento da área de regadio
Dinamização social da região Diversifica culturas Aumenta a produção e a qualidade Eleva rendimento das empresas agrícolas 1 2 3 Desenvolvimento de Serviços de apoio às empresas Indústrias de tecnologia agrícola Indústrias de transformação de produtos agrícolas 1 2 3 Aumento da oferta de emprego Atração e fixação de população
Fig. 3Capacidade útil das albufeiras e evolução da produção anual de energia hídrica, em Portugal.
Fig. 4Efeitos multiplicadores de uma barragem.
Plano Nacional da Água
(re
visão de 2015), AP
A, 2019
3 Recursos hídricos
Investimento em
Infraestruturas
lazer e turismo
Serviços de
1
2
Efeitos multiplicadores
Em atividades
económicas
Na valorização do
património natural,
histórico e cultural
1
2
Alargamento da área de regadio
Dinamização social da região
Diversifica
culturas
Aumenta
a produção
e a qualidade
Eleva rendimento
das empresas
agrícolas
1
2
3
Desenvolvimento de
Serviços de
apoio às
empresas
Indústrias
de tecnologia
agrícola
Indústrias de
transformação de
produtos agrícolas
1
2
3
Aumento da
oferta de emprego
Atração e fixação
de população
Fig. 4
Efeitos multiplicadores
de uma barragem.
Ajuda o aluno a relacionar através de uma linguagem
mais atrativa e facilitadora das aprendizagens
120Diversidade de minerais
Recurso mineral: corpo natural sólido e cristalino formado pela interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Rocha: agregado de um ou mais minerais. Minério: agregado de minerais, rico num dado elemento químico, que, se for metálico, é um minério metálico. Mineral energético: que é usado como fonte de energia. A constituição geológica do substrato rochoso do território
na-cional é bastante diversificada, pelo que ocorre uma significativa variedade de recursos minerais, alguns de grande relevância mundial, como é o caso de determinados minérios metálicos e rochas ornamentais.
Os recursos minerais classificam-se de acordo com a sua constituição, mas estatisticamente são agrupados em sub-setores de exploração, segundo as suas principais utilizações (Fig. 1).
Ferro, cobre, estanho, etc., com muitas utilizações nas mais diversas atividades. Margas e calcários, areias, rochas ornamentais, muito utilizados na construção. Sal-gema, caulino, argila e muitos outros que são aplicados na indústria.
Termalismo e engarrafamento (águas minerais e de nascente)
Minérios metálicos Minerais para construção Minerais industriais Águas Agrupados em setores de exploração
Sem substâncias metálicas na sua constituição (calcário, areia, etc.)
Minerais metálicos
Com substâncias metálicas na sua constituição
(minérios)
Minerais não metálicos
São utilizados como fontes de energia (carvão, urânio...)
Minerais energéticos
Águas minerais e termais com propriedades específicas de temperatura
e minerais associados
Águas
Agrupados segundo a constituição
Fig. 1 Classificações dos recursos minerais. PROFESSOR O essencial Estratégias g; k Conceitos Recurso mineral* Rocha Minério Mineral energético Indústria extrativa* Jazida Soluções 1. a. R. Leiria, Lezíria do Tejo, Oeste, AM Lisboa, AL Central. b. Todas, exceto: Tâmega e Sousa, R. Leiria, Oeste, Lezíria do Tejo, AM Lisboa, Alto e Baixo Alentejo. 2. Funchal, Horta e Ribeira Brava. 3. Ver pág. 295. Exclusivo do Professor Apresentação Recursos geológicos em Portugal
TEMA 2 Recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Ferro, cobre, estanho,
etc., com muitas
utilizações nas mais
diversas atividades.
Margas e calcários,
areias, rochas
ornamentais, muito
utilizados na
construção.
Sal-gema, caulino,
argila e muitos outros
que são aplicados na
indústria.
Termalismo e
engarrafamento
(águas minerais e
de nascente)
Minérios metálicos
Minerais para construção
Minerais industriais
Águas
Agrupados em setores de exploração
Sem substâncias
metálicas
na sua
constituição
(calcário, areia, etc.)
Minerais metálicos
Com substâncias
metálicas
na sua
constituição
(minérios)
Minerais não metálicos
São utilizados como
fontes de energia
(carvão, urânio...)
Minerais energéticos
Águas minerais e termais
com propriedades
específicas de temperatura
e minerais associados
Águas
Agrupados segundo a constituição
o
Mais
eficaz na
compreensã
o!
P. 120
P. 221
Promove a cultura geográfi ca e a cidadania ativa e responsável
Prevê estratégias para aceder a dados atualizados
35Saber mais…
É hábito dizer-se que os portugueses “deram novos mundos ao mundo” e que “são ci-dadãos do mundo”, devido às descobertas, às explorações marítimas e à emigração, que sempre caracterizou a nossa realidade demográfica.
A experiência histórica e geográfica de Portugal, assim como a atual capacidade de atrair turistas e imigrantes, e a sua centralidade na sociedade digital conferem-lhe responsabi-lidade na construção da cidadania global (Doc. 1).
… participar melhor
Existem inúmeras organizações oficiais e outras não governamentais que dinamizam for-mas de exercer a cidadania global, promovendo-a à escala local, nacional e mundial.
Cidadania global no centro da ação educativa
O mundo enfrenta desafios globais, que se interligam e exi-gem soluções globais, que implicam mudanças de longo alcance, na forma como pensamos e agimos. Não basta que a educação produza indivíduos capazes de ler, escrever e contar. A educação deve ser transformadora e assumir plenamente um papel central, preparando as pessoas para: encontrar formas de tornar as sociedades mais justas, pacíficas, tolerantes, inclusivas e sustentáveis; desenvolver a compreensão, as capacidades e os valores necessários para que cada pessoa possa cooperar na re-solução dos desafios globais e comuns do século XXI, num verdadeiro espírito de cidadania global.
Adaptado de Global Citizenship Education, Unesco, 2020
Documentos de referência: Declaração dos Direitos Humanos Agenda 2030 – ODS Educação para a Cidadania Global V Plano Nacional para a Igualdade de Género Estratégia Nacional para a Educação Ambiental Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. Doc. 1
Ampliação geográfica e aprofundamento da capacitação das mulheres para a participação cívica, política e económica. Promoção da interculturalidade, no respeito pela diversidade. Promoção da educação ambiental e proposta de modelos de desenvolvimento sustentável.
Promoção de hábitos saudáveis de alimentação, exercício físico e prevenção de acidentes e doenças.
E muitas outras organizações que poderás descobrir por ti. Luta pelos Direitos Humanos
Organizações PROFESSOR O essencial Cidadania e Desenvolvimento Direitos Humanos Segurança, defesa e paz Voluntariado
Cidadania e desenvolvimento
… espaço de relação – na Europa e no mundo
227
o incumprimento das normas e a falta de implementação de medidas de prevenção para situações que possam colocar em causa os recursos hídricos, como são a sobre-exploração dos aquíferos e a desflorestação (Fig. 2 e Doc. 1).
a ineficiência na utilização da água – muitas vezes, gasta-se mais água do que a neces-sária para atingir um determinado fim, ou seja, há desperdício, que pode ser evitado, tanto no consumo doméstico como nas atividades económicas e nas redes de distribuição que, por vezes, perdem água (Fig. 3).
É um processo que se associa à so-bre-exploração dos aquíferos, criando as condições para a intrusão de água salgada. Este problema ocorre mais frequentemente no litoral e em anos de menor precipitação, por não se dar a recarga natural dos aquíferos. Nessa situação, o consumo deve ser racionalizado, para evitar a sobre--exploração, que é a principal causa da salinização, podendo tornar-se ir-reversível.
A desflorestação afeta os recursos hídricos subter-râneos e superficiais. Ao deixar o solo desprotegido:
a água da chuva escorre e não se infiltra, comprome-tendo a recarga dos aquíferos; a escorrência superficial é mais rápida e tem maior força, arrastando grande volume de terras, pedras e resíduos orgânicos para os cursos de água, o que provoca o assoreamento, diminuindo o aprovisiona-mento de água.
É necessário implementar as normas de limpeza, vi-gilância e ordenamento da floresta, e respeitar as in-dicações relativas ao uso de máquinas e à realização de queimadas.
Desflorestação
Portugal entre os países da União Europeia com “desflorestação abrupta” desde 2015 Paulo Fernandes, especialista em incêndios da Univer-sidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, diz que os pro-cessos de desflorestação em Portugal nos últimos anos devem-se “esmagadoramente” aos fogos florestais.
Público, 03/07/2020 Doc. 1 Regar com mangueira Esfregar a louça com a torneira aberta Torneira a pingar Regar quando está a chover Canos rotos ou com fugas Ensaboar com água a correr Água doce Água salgada Limite antes
da sobre-exploração
Fig. 3Situações de desperdício de água. Fig. 2Salinização dos aquíferos.
PROFESSOR O essencial Aprendizagens Essenciais Relacionar as disponibilidades hídricas com a produção de energia, o uso agrícola, o abastecimento de água à população ou outros usos. Estratégias k Conceitos Eutrofização Efluentes Salinização Animações Eutrofização Salinização Desflorestação Exclusivo do Professor Apresentação Problemas e valorização dos recursos hídricos em Portugal 3 Recursos hídricos
Respeita as Aprendizagens
Essenciais, inserindo-as
no desenvolvimento de
uma cultura geográfi ca
que é fundamental para
a cidadania ativa e
responsável
Atividades para:
• Promover a utilização das TIC/TIG
• Promover a pesquisa, recolha e a interpretação
de dados
A realização destas tarefas permite
o acesso a dados sempre atualizados
P. 52/53
P. 227
P.35
53
2Seleciona os dados relevantes
1.Abre, a partir do índice do ficheiro das Estatísticas demográficas, os capítulos 1, 2, 3 e 5.
2.Seleciona, em cada um, os dados para preencher as células em branco das três primeiras colunas da Tab. 1, indicando o ano dos dados recolhidos.
3.Consulta o site PORDATA.
3.1Seleciona Portugal1, População2 e, depois, Migrações3.
3.2Regista, na tabela, o número total de imigrantes e emigrantes permanentes4, do último ano disponível.
3Utiliza os dados da tabela e calcula, para cada ano representado, as seguintes taxas:
A. TN; B. TM; C. TCN; D. TCM; E. TCE.
4Representa os resultados obtidos.
1. Elabora um gráfico com a evolução das taxas de crescimento natural, migratório e efetivo, em papel ou no Excel.
5Analisa os gráficos, explicando a tendência de evolução da população residente em Portugal. População residente Natalidade (n.o) Mortali-dade (n.o) Cresc. natural Imigração (n.o) Emigração (n.o) Cresc. migratório 200210 444 592114 383 106 258 8125 50 611 8813 41 798 201210 487 28989 841 107 612 -17 771 14 606 51 958 -37 352 201810 276 61787 020 113 051 -26 031 43 170 31 600 11 570 1 2 3 4
Tab. 1Indicadores demográficos.
1 Evolução e contrastes regionais
52
Crescimento efetivo em Portugal...
1 Recolhe dados
1.Entra no portal do INE.
2.Abre Produtos1 e seleciona Publicações2.
2.1 Aparecerá um elevador de pesquisa por temas.
2.2Seleciona População3.
2.3Entre os documentos que surgem, seleciona Estatísticas demográficas4 do ano mais recente e abre a respetiva página.
2.4Transfere o documento no formato Excel5, para utilizares os dados.
Webinar
Excel na aula de Geografia www.ine.pt 1 2 3 4 5 PROFESSOR O essencial Aprendizagens Essenciais Comparar a evolução do comportamento de diferentes variáveis demográficas.
TEMA 1 A população, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
Pesquis e aprende mais
Crescimento efetivo em Portugal...
1 1. 2. 1 2 2.1 2.2 3 2.3 4 2.4 5 Webinar 1 2 3 4 5 PROFESSOR O essencial Aprendizagens Essenciais Comparar a evolução do comportamento de diferentes variáveis demográficas.
TEMA 1 A população, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
Pesquis e aprende
mais
Crescimento efetivo em Portugal...
1
Recolhe dados
1.
Entra no portal do INE.
2.
Abre Produtos
1
e seleciona Publicações
2
.
2.1
Aparecerá um elevador de pesquisa por temas.
2.2
Seleciona População
3
.
www.ine.pt
1
2
3
e
s
Facilita o estudo autónomo
Caderno de Atividades
dividido em duas partes:
1.
O meu Atlas
25
mapas
6 propostas de gráfi cos
2.
50 fi chas de consolidação
9
1.Identifica os pontos extremos de Portugal insular e do Continente.
2.Sugere uma razão que levou todos os presidentes da República Portu-guesa a visitarem as Selvagens.
Foi notícia
O presidente Marcelo Rebelo de Sousa foi às Ilhas Selvagens, tendo visitado o ponto mais a sul do território nacional, na Selvagem Grande. Nota da presidência da República Portuguesa, 30/08/2016
77%
MAPA 2 Portugal – De norte a sul e de este a oeste
Extremo ocidental do Continente
Longitude:
Extremo sul de Portugal
Latitude:
Extremo sul do Continente
Latitude: Extremo norte de Portugal
Latitude:
Extremo oriental de Portugal
Longitude: Extremo ocidental de Portugal
Longitude:
50 fi chas para acompanhar
a par e passo os conteúdos
Consultar o site do INE
e construir um gráfi co
com a evolução da
população em Portugal
• Consultar o site do INE
• Preencher a tabela com
os dados atualizados
• Pintar o mapa
81
Fig. 1 Balanço energético.
Fig. 2 A posição da Terra face ao Sol, num dos principais
momentos da sua translação.
1.Risca as palavras incorretas de modo a que as afirmações fiquem v erdadeiras. Devido à forma arredondada/achatada da Terra a radiação solar/terres
tre atinge a super-fície da Terra mais diretamente/indiretamente na zona temperada/equatorial
, incidindo cada vez mais paralelamente/obliquamente à medida que a latitude
diminui/aumenta. Assim, a radiação solar global é maior/menor na zona equatorial/polar, diminuindo em direção às zonas polares/equatoriais.
2.Observa as Figs. 1 e 2 e seleciona com um a opção correta.
2.1. A nível global existe um equilíbrio térmico, mas tal não acontece em cada par te da superfície terrestre. Esta afirmação é:
a.falsa, porque o albedo é cerca de 50% em toda a superfície terres tre. b. verdadeira, porque a quantidade de energia recebida é maior nas áreas da superfície
que se encontram mais perto do Sol.
c. verdadeira, pois até 40° N e S, há um excesso energético e, nas latitudes superiores, um défice energético.
d.falsa, pois a energia solar recebida distribui-se igualmente na superfície terres tre.
2.2. A quantidade de energia solar que atinge uma região também v aria ao longo do ano. O território português recebe maior quantidade de energia no sols
tício de: a.junho, quando os raios solares incidem diretamente sobre o trópico de câncer
. b.junho, quando os raios solares incidem diretamente no trópico de capricórnio. c.dezembro, quando os raios solares incidem diretamente sobre o trópico de câncer
. d.dezembro, quando os raios solares incidem diretamente no trópico de capricórnio.
FICHA 32 A variabilidade da radiação solar global, com a latitude
Energia (gigajoules/ano) -4-3 -2 -1 0 1 2 70° 90° NORTE 60° 50° 40° 30° 20° 10° 0° 10° 20° 30° 40° 50° 60° 70° 90° SUL Défice energético Excesso energético Radiação solar Adatpado de Phy sical Geography , A. S tr ahler . A. S tr aler , 1996. 24h00 (dia polar)
Duração do dia em várias latitudes
Raios solares Polo Sul (Noite polar) Polo Norte 24h00 15h30 13h30 12h00 10h30 08h30 Eixo TCA_037 Pá i a 37 Acompanha a aula Manual págs. 154 e 155 83 A B
1 Regime térmico A Diferença entre um valor máximo e um valor mínimo de temperatura. 2 Amplitude térmica B Média aritmética da TMM dos meses
do ano. 3 Isotérmicas C
Variação normal (média de pelo menos trinta anos) dos valores médios de temperatura. 4 Normais climatológicas
D
Média dos valores médios anuais de um elemento climático de uma região, ao longo de 30 anos. 5 Temperatura média anual E Linhas que unem pontos de igual
temperatura média.
Fig. 2 Isotérmicas de janeiro e julho, em Portugal continental.
1.1. a. 1 – A; 2 – B; 3 – C; 4 – D e 5 – D
c. 1 – C; 2 – A; 3 – E; 4 – C e 5 – B b. 1 – B; 2 – A; 3 – C; 4 – E e 5 – D d. 1 – C; 2 – A; 3 – D; 4 – E e 5 – B
2. Observa com atenção a Fig. 1. 2.1.Identifica os principais contrastes na variação da
tem-peratura média anual.
2.2.Indica os fatores responsáveis pelos contrastes iden-tificados na questão anterior. Fig. 1 Variação espacial da temperatura média anual em
Portugal continental.
3. Associa cada uma das afirmações ao mês correto. a.As isotérmicas dispõem-se
obli-quamente à linha de costa. b.A temperatura aumenta do litoral
para o interior. c.As temperaturas mais baixas
registam-se no nordeste do país. d.É mais evidente a influência da
proximidade/afastamento do mar.
PROFESSOR Soluções 2.1. Os valores mais baixos da temperatura média anual registam-se a norte do Tejo, sobretudo nas áreas de montanha, onde a altitude acentua a diferença sul-norte. 2.2. Latitude e altitude. Janeiro Julho Janeiro Julho
1.Seleciona com um a opção de associação correta entre as colunas A e B.
FICHA 34 A variação da temperatura e os seus fatores
N 050 km Temperatura média anual (°C) < 8,1 8,1 - 9,0 9,1 - 10, 0 10,1 - 11,0 11,1 - 12,0 12,1 - 13,0 13,1 - 14,0 14,1 - 15,0 15,1 - 16,0 16,1 - 17,0 > 17,0 Viseu Castelo Branco Lisboa Faro Beja Porto Braga Bragança 19 °C 20 °C21 °C22 °C23 °C 24 °C 25 °C 26 °C 27 °C 27 °C 26 °C 25 °C 24 °C 23 °C 22 °C 21 °C 21 °C 20 °C 20 °C 19 °C 19 °C 18 °C 18 °C 17 °C 18 °C 28 °C 28 °C N 050 km Julho Viseu Castelo Branco Lisboa Faro Beja Porto 9 °C 9 °C 10 °C 10 °C 11 °C 11 °C 12 °C 12 °C 9 °C 9 °C 8 °C 8 °C 7 °C 7 °C Braga Bragança Janeiro N 050 km Acompanha a aula Manual págs. 161 a 164 17 Recenseamento 1864 1878 1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 População (103) 4188 4551 5050 5423 5960 6033 6826 7755 8510
1. Consulta o portal do INE e descobre o número de habitantes contabilizados no recensea-mento de 2021 e estimados para o último ano disponível.
2. Completa a tabela seguinte, com os dados recolhidos.
3. Elabora um gráfico representativo da evolução da população em Portugal.
4. Apresenta uma descrição simples do gráfico que elaboraste.
GRÁFICO 1 Evolução da população residente em Portugal
Recenseamento 1960 1970 1981 1991 2001 2011 2021 População (103) 8889 8663 9833 9867 10 356 10 563
18
80%
1. Procura, no site do INE, o Anuário Estatístico Regional de cada uma das NUTS II. Seleciona o ficheiro Excel do capítulo II e guarda-o numa pasta.
2. Abre o ficheiro de cada NUT II e, no Índice, procura e seleciona Indicadores de população, abrir-se-á uma folha com vários indicadores. Copia os valores da TN de cada NUTS III para os quadros desta página. Nas regiões autónomas, os valores são dos municípios.
MAPA 8 Taxa de natalidade
AM Lisboa Alentejo Alentejo Litoral Baixo Alentejo Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Algarve Madeir a Calheta C. de Lobos Funchal Machico Ponta do Sol Porto Moniz Ribeira Brava Santa Cruz Santana São Vicente Porto Santo Açores Vila do Porto Lagoa Nordeste Ponta Delgada Povoação Ribeira Grande Vila F. Campo Angra do Heroísmo V. Praia da Vitória Sta. Cruz da Gra. São Jorge Calheta Velas Lajes do Pico Madalena S. Roque do Pico Horta Lajes das Flores Sta. Cruz das Flores Corvo Nor te Alto Minho Cávado Ave AM Porto Alto Tâmega Tâmega e Sousa Douro T. T. Montes Centro Oeste R. Aveiro R. Coimbra R. Leiria Viseu e Dão-Lafões Beira Baixa Médio Tejo Beiras e Serra da Estrela NI Ano: TN (‰)