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Odebrecht Energia S.A. e suas controladas

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Academic year: 2021

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Ativ o 31 de dezem bro de 2014 31 de dezem bro de 2013 31 de dezem bro de 2014 31 de dezem bro

de 2013 Passiv o e patrim ônio líquido

31 de dezem bro de 2014 31 de dezem bro de 2013 31 de dezem bro de 2014 31 de dezem bro de 2013

(Reapresentado) (Reapresentado) (Reapresentado) (Reapresentado)

Circulante Circulante

Caix a e equiv alentes de caixa (Nota 6) 3.196 150.064 43.501 330.206 Empréstimos e financiamentos (Nota 17 ) 227 .7 30 497 .047 600.888

Conta a receber de clientes (Nota 7 ) 3.7 7 0 Fornecedores (Nota 18) 86.554 9.060

Adiantamento a fornecedores Impostos, tax as e contribuições sociais 649 1.561 142

Tributos a recuperar (Nota 8) 2.87 1 1.288 4.988 31.195 Debêntures (Nota 1 1 (b)) 7 .899 7 .899

Despesas antecipadas 234 802 Outros passivos 60 7 44

Contas a receber pela alienação de investimento (Nota 9) 28.300 28.300

Outros ativos 884 12 896 1.57 3 236.27 8 593.121 610.834

Não circulante

35.251 151.364 81.689 363.7 7 6 Empréstimos e financiamentos (Nota 17 ) 243.957 1.7 35.7 82 Debêntures (Nota 1 1 (b)) 435.457 426.469 2.823.542 7 23.37 5

Não circulante Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 1 2) 164.317 299.17 9 2.339

Realizável a longo prazo Imposto de renda e contribuição social diferidos 8.525

Títulos e valores mobiliários (Nota 10) 1 0.187 Investimentos a pagar (Nota 19) 25.541 957 .355

Instrumentos financeiros (Nota 11 (a)) 2.085.628 Outros passivos 21.280 25.923

Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 12) 1 2.11 6 1 2.434

Imposto de renda e contribuição social diferidos 599.7 7 4 426.469 3.413.499 3.453.299

Adiantamento para futuro aumento de capital (Nota 13) 68.07 6

Outros ativos 25.563 Patrimônio líquido

Capital social (Nota 20 (a)) 1.7 01.660 2.059.866 1.7 01.660 2.059.866 2.17 6.007 37 .997 Ajuste de avaliação patrimonial 13.296 13.296

Reservas de lucros 81 .512 81.512

Investimentos (Nota 14 (b)) 1.806.994 2.429.7 7 9 2.81 9.420 2.496.352 Prejuízos acumulados (695.467 ) (695.467 )

Imobilizado (Nota 15) 393.920 2.804.67 3

Intangível (Nota 1 6) 245.009 1.158.187 1.006.193 2.154.67 4 1.006.193 2.154.67 4

1.806.994 2.429.7 7 9 5.634.356 6.497 .209 Participação dos não controladores 7 03.232 642.17 8

T otal do ativ o 1.006.193 2.154.67 4 1.7 09.425 2.7 96.852

1.842.245 2.581.143 5.7 1 6.045 6.860.985 T otal do passiv o e do patrim ônio líquido 1.842.245 2.581 .143 5.7 16.045 6.860.985

(5)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado

2014 2013 2014 2013

Operações continuadas

Receita liquida (Nota 21) 332.693 492

Custos dos produtos vendidos (Nota 22) (156.692)

Lucro bruto 17 6.001 492

Despesas e receitas operacionais

Gerais e administrativas (Nota 23) (432) (1.641) (11.143) (14.653)

Outras receitas e despesas operacionais (Nota 24) 4.911 35.034 (907 )

Resultado de participações societárias (Nota 14 (b)) (7 09.97 1) (35.7 88)

Lucro (prejuízo) operacional (7 05.492) (37 .429) 199.892 (15.068)

Resultado financeiro, líquido (Nota 25) (7 1.487 ) (18.215) (322.129) (34.126)

Resultado de participações societárias (Nota 14) (865.197 ) (15.195)

Prejuízo antes do im posto de renda e da contribuição social (7 7 6.97 9) (55.644) (987 .434) (64.389)

Imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos (10.853) 3.322

Prejuízo do exercício (7 7 6.97 9) (55.644) (998.287 ) (61.067 )

Atribuív el aos

Acionistas da Companhia (7 7 6.97 9) (55.644)

Participação dos acionistas não controladores (221.308) (5.423)

(998.287 ) (61.067 )

Prejuízo por lote de mil ações da operações contínuadas atribuível

aos acionistas da Companhia no final do exercício (expresso em R$ mil por ação) (0,37 ) (0,03)

(6)

2014 2013 2014 2013

Prejuízo do exercício (7 7 6.97 9) (55.644) (998.287 ) (61.067 )

Outros com ponentes do resultados abrangente: Itens que não serão reclassificados para o resultado

Outros ajustes em investidas (Nota 14 (b)) 6 6

Itens a serem posteriormente reclassificados para o resultado

Variação cambial de inv estidas no ex terior 11.7 38 11.7 38

Outros com ponentes do resultados abrangente do exercício: 11.7 44 11.7 44

T otal do resultado abrangente do exercício (7 7 6.97 9) (43.900) (998.287 ) (49.323)

Atribuív el aos:

Acionistas da Companhia (7 7 6.97 9) (43.900)

Participação dos não controladores (221.308) (5.423)

(998.287 ) (49.323)

(7)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

(i) Refere-se às movimentações no patrimônio líquido das investidas da companhia, como aportes e equivalência patrimonial.

Capital social Legal

Reserv a especial Reserv a para futuro aum ento de capital Ajuste de av aliação patrim onial Lucros (Prejuízos)

acum ulados T otal

Participação dos não controladores T otal do patrim ônio líquido

Em 1º de janeiro de 2013 (Reapresentado (Nota (29)) 1.399.846 6.858 32.57 3 97 .7 19 1.558 1.538.554 422.024 1.960.57 8

Total do resultado abrangente do ex ercício:

Prejuízo líquido do ex ercício (55.644) (55.644) (5.423) (61.067 ) Variação cambial de investidas no ex terior 11.7 38 11.7 38 11.7 38

Outros ajustes em investidas (Nota 14 (b)) 6 6 6

T otal do resultado abrangente do exercício 11.7 38 (55.638) (43.900) (5.423) (49.323)

Transações de capital com os sócios:

Aumento de capital (Nota 20 (a)) 660.020 660.020 660.020

Outras transações de não controladores 225.57 7 225.57 7

Absorção parcial do prejuízo (32.57 3) (23.065) 55.638

Em 31 de dezem bro de 2013 (Reapresentado (Nota (29)) 2.059.866 6.858 7 4.654 13.296 2.154.67 4 642.17 8 2.7 96.852

Prejuízo líquido do ex ercício (7 7 6.97 9) (7 7 6.97 9) (221.308) (998.287 )

Redução de capital (Nota 20 (a)) (539.206) (539.206) (539.206)

Aumento de capital (Nota 20 (a)) 181.000 181.000 181.000

Variação cambial de investidas no ex terior (836) (836) (836)

Realização de inv estimentos (Nota 14 (b)) (12.460) (12.460) (12.460)

Outras transações de não controladores (i) 282.362 282.362

Absorção do prejuízo (6.858) (7 4.654) 81.512

Em 31 de dezem bro de 2014 1.7 01.660 (695.467 ) 1.006.193 7 03.232 1.7 09.425

(8)

2014 2013 2014 2013 (Reapresentado) Prejuízo do exercício antes do im posto de renda e da contribuição social (7 7 6.97 9) (55.644) (987 .434) (64.389) Ajustes:

Equivalência patrimonial 7 24.886 35.655 880.112 12.066

Ganho na venda de participação societária (14.915) 133 (14.915) 1.985

Juros 68.956 21.112 322.889 25.169

Depreciação/Amortização 81.595 3.110

Perdas na baix a de ativo permanente 3.027

Despesas operacionais 958 250

Caixa gerado (aplicado) antes das v ariações

do capital circulante operacional 1.948 1.256 283.205 (18.7 82)

Variação do capital circulante operacional

Tributos a recuperar (1.583) (7 23) (8.313) (1.662)

Despesas pagas antecipadamente (2.959) (7 96)

Impostos, taxas e contribuições 649 483 (98)

Contas a receber de clientes (36.654) 51

Adiantamentos de cliente 18.07 1

Adiantamentos a fornecedores, subempreiteiros e outros (133.435) (132.662)

Fornecedores (54.617 ) 7 .639

Outras ativos (87 2) (12) (4.47 2) (1.364)

Outras passiv os (42.008) (520)

Caixa gerado (aplicado) nas operações 142 521 19.301 (148.194)

Juros pagos nos contratos de financiamentos e debêntures (38.318) (98.582) (35.567 )

Juros pagos nos contratos de mútuo (656) (656)

Caixa liquido gerado (aplicado) nas ativ idades operacionais (38.832) 521 (7 9.937 ) (183.7 61)

Títulos e v alores mobiliários (10.187 )

Aquisição de instrumentos financeiros (2.044.050)

Adições ao investimento (692.991) (1.27 9.7 18) (1.090.064) (656.613)

Ágio pago na aquisição de investimentos 8 8

Dividendos recebidos 3 80 3

Alienação de inv estimentos 25.000 25.000

Adições ao imobilizado (266.921) (984.589)

Adições ao intangív el (181 ) (14.155)

Adiantamento para futuro aumento de capital (68.07 6)

Caixa líquido aplicados nas ativ idades de inv estim entos (667 .988) (1.27 9.630) (3.454.47 6) (1.655.349) Dívidas de curto e longo prazo, líquida

Captações de empréstimos 221.97 6 969.586 1.925.850 Captações de Debêntures 300.000 2.527 .510 300.000 Amortização (7 40.368) (1.214.989) Partes relacionadas Recursos recebidos 293.468 1.253.222 424.037 1.253.222 Recursos enviados (1 36.492) (830.931 ) (136.492) (1.07 0.583) Aumento de capital 181 .000 656.282 463.313 821.042

Caixa líquido gerado pelas ativ idades de financiam entos 559.952 1.37 8.57 3 3.507 .586 2.014.542 Caixa e equivalente de caixa de controladas incluídas e excluida (258.920) (168) Efeito de variação da taxa de câmbio no caix a e equivalentes a caixa (958) 17 .184 Aum ento (redução) de caixa e equiv alentes de caixa, líquidos (1 46.868) 99.464 (286.7 05) 192.448 Caixa e equivalentes, no início do exercício 150.064 50.600 330.206 1 37 .7 58

Caixa e equivalentes, no final do exercício 3.196 150.064 43.501 330.206

(9)

1 Informações gerais

A Odebrecht Energia S.A. (“OE” ou “Companhia”), com sede na cidade do Rio de Janeiro, foi constituída em 3 de janeiro de 2011 sob a denominação social de Preston RJ Participações S.A., que foi alterada em 21 de julho de 2011, em razão da aquisição pela Odebrecht S.A. (“ODB”) de 100,00% do seu capital social, representado por 800 ações ordinárias. A Companhia , juntamente com suas controladas, são definidas aqui como “Grupo” e são parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), sendo controlada pela ODB.

A OE tem por objeto social: (a) a exploração direta ou indireta, no Brasil ou em outros países, dos negócios de geração e comercialização de energia elétrica nas diferentes formas e modalidades; (b) o desenvolvimento de todas as atividades e a prestação de todos os serviços associados ou necessários às atividades de comercialização de energia elétrica, no âmbito do setor elétrico do Brasil e/ou de outros países; (c) o exercício de atividades conexas ou relacionadas, direta ou indiretamente, com o objeto social, no Brasil e em outros países; e (d) a participação no capital social de outras companhias ou sociedades empresárias, personificadas ou não, na qualidade de sócia ou acionista, que explorem negócios de geração e comercialização de energia elétrica.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresentava excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes, no montante de R$ 511.432 (consolidado), decorrente, principalmente, dos saldos de financiamento das controladas indiretas sob a estrutura da subsidiária Odebrecht Energias Alternativas S.A. (“OEA”) junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”) e

fornecedores pela compra dos equipamentos na montagem dos parques eólicos, sendo que a liquidação dos saldos será realizada através do desembolso de financiamentos já contratados em 2015 e da geração operacional de caixa do projeto no ano de 2015; e das controladas da Odebrecht Energia e Participações S.A.(“OEP”) referente à captação de empréstimo-ponte pela Odebrecht Energia do Brasil S.A. (“OEB”) para atendimento aos aportes da controlada em conjunto Madeira Energia S.A. (“MESA”). A operação de empréstimo ponte está vinculada à captação de financiamento de longo prazo, em negociação com instituições financeiras de primeira linha e com expectativa de liberação no primeiro semestre de 2015, o que equalizará a situação do capital circulante líquido negativo.

As presentes demonstrações financeiras individuais e consolidadas tiveram sua emissão autorizada pela Diretoria da Companhia em 20 de março de 2015.

A Companhia, através de suas investidas diretas e indiretas descritas a seguir, desenvolve atividades empresariais no segmento de energia no Brasil:

(10)

1.1 Movimentações societárias

Dando continuidade às movimentações e reestruturações societárias divulgadas nas demonstrações financeiras anteriores a esta, os principais movimentos realizados em 2014 foram os seguintes:

(a) OEP e OEB

Em 02 de setembro de 2014, a Companhia cedeu sua participação direta na empresa OEB para sua controlada OEP, a fim de adequar a estrutura societária. Com a operação foi realizado o aumento de capital de OEP no montante de R$ 1.910.203 através da emissão de 1.910.203.141 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, passando a OEP a deter o controle da OEB. Essa movimentação não resultou em impactos nas demonstrações financeiras da Companhia.

(b) OER

Em 24 de fevereiro de 2014, a controlada OER adquiriu juntamente com a Companhia 1.000 ações da OER Teodoro Sampaio Energia S.A. (anteriormente denominada PMSM Participações LTDA)(“OER Teodoro Sampaio”), sendo 999 ações de propriedade da OER e 1 de propriedade da Companhia. Na mesma data, a controlada OER adquiriu juntamente com a Companhia 1.000 ações da OER Rio Brilhante Energia S.A. (anteriormente denominada PMSM Participações II LTDA (“OER Rio Brilhante”), sendo 999 ações de propriedade da OER e 1 da Companhia.

Em 23 de dezembro de 2014, a Companhia vendeu 30% da sua participação na OER para o Fundo de Investimento em Participações Montreal (“FIP Montreal”), por R$ 53.300. A partir desta data a OER deixou de ser controlada da Companhia e passou a ser controlada em conjunto.

Diretos Indiretos

Odebrecht Energia do Brasil S.A. ("OEB")

Caixa Fundo de Inv estimento em Participações Amazônia Energia ("FIP" ou "Fundo") Madeira Energia S.A. ("MESA")

Santo Antônio Energia S.A. ("SAESA") - subsidiária integral da MESA Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. ("CHTP")

Central Geradora Eólica Corredor dos Senandes I Ltda. ("CGE Corredor do Senandes I") Aracati Energia Renov áv el S.A. ("Aracati Energia")

Complexo Eólico Corredor dos Senandes 2 ("Complexo dos Senandes") OEA Eólica Corredor do Senanes 2 S.A. ("OEA Corredor do Senandes 2") OEA Eólica Corredor do Senanes III S.A. ("OEA Corredor do Senandes III") OEA Eólica Corredor do Senanes IV S.A. ("OEA Corredor do Senandes IV") OEA Eólica Vento Aragano S.A. ("OEA Vento Aragano I")

OER Mirante Energia S.A. ("OER Mirante") OER Nov a Alv orada S.A. ("OER Nov a Alv orada") OER Caçu Energia S.A ("OER Caçu")

OER Rio Brilhante Energia S.A ("OER Rio Brilhante") OER Teodoro Sampaio Energia S.A. ("OER Teodoro Sampaio") OER Mineiros Energia S.A. ("OER Mineiros")

Odebrecht Comercializadora de Energia S.A. ("OCE")

Inv estim entos diretos e indiretos da Odebrecht Energia em 31 de dezem bro de 2014

Odebrecht Energias Alternativ as ("OEA")

Odebrecht Energia Renov áv el ("OER") Odebrecht Energia Participações S.A. ("OEP")

(11)

(c) OEL

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia detinha 100% do capital social da Odebrecht Energy Luxembourg S.à.r.l (“OEL”). A OEL detinha investimentos em empreendimentos de geração de energia no Peru, tendo como controladas as empresas:

 Odebrecht Energía del Perú S.A. (“OE Peru”)  Empresa de Generación Huallaga (“EGH”)  AC Energía S.A. (“AC Energía”)

 Marañon Energía S.A. (“Marañon”)

Em 22 de abril de 2014, a Administração decidiu reduzir o capital social da Companhia no valor de R$ 539.206, transferindo à acionista ODB 100% das quotas que detinha da Odebrecht Energy Luxembourg S.à.r.l (“OEL”) e suas investidas.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”).

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados.

2.1 Base de preparação

As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor.

A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia e suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis.

2.2 Consolidação

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas:

(a) Controladas e consolidadas

Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia detém o controle. A Companhia controla uma entidade quando está exposto ou tem direito a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle.

(12)

Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre as empresas consolidadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as informações da Companhia e suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas, em 31 de dezembro de 2014 e 2013:

(i) Transferência de participação societária, conforme Nota 1.1 (a). (ii) Venda de 30% da participação conforme Nota 1.1 (b).

(iii) Transferência de participação societária, conforme Nota 1.1 (c).

Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido e no resultado do exercício da controladora e do consolidado

País 2014 2013

Controladas diretas

OEB (i) Brasil 100

OEA Brasil 100 100

OER (ii) Brasil 100

OEP Brasil 100

OEL (iii) Luxemburgo 100

Controladas indiretas

CGE Corredor do Senandes I Brasil 100 100

Aracati Energia Brasil 100 100

OEA Corredor do Senandes 2 Brasil 100 100

OEA Corredor do Senandes III Brasil 100 100

OEA Corredor do Senandes IV Brasil 100 100

OEA Vento Aragano I Brasil 100 100

FIP Brasil 50 50

Complex o dos Senandes Brasil 100 100

OER Caçu Energia S.A. (ii) Brasil 100

OER Mirante Energia S.A. (ii) Brasil 100

OER Nov a Alv orada S.A.(ii) Brasil 100

OER Mineiros Energia S.A.(ii) Brasil 100

OEB (i) Brasil 100

OE Peru (iii) Peru 100

Huallaga (iii) Peru 100

AC Energia (iii) Peru 100

Marañon (iii) Peru 100

Participação no capital social (%) 2014 2013 2014 2013 Controladora 1.006.193 2.154.67 4 (7 7 6.97 9) (55.644) Minoritários FIP 7 03.232 642.17 8 (221.308) (5.423) Consolidado 1.7 09.425 2.7 96.852 (998.287 ) (61.067 )

(13)

(b) Coligadas e controlados em conjunto

Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Controladas em conjunto são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem controle

compartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em coligadas e controladas em conjunto são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial na controladora e são, inicialmente,

reconhecidos pelo seu valor de custo.

A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas coligadas e controladas em conjunto é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Companhia. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma coligada ou controlada em conjunto for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros

recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada ou controlada em conjunto.

Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na demonstração do resultado.

(i) Venda de 30% da participação conforme Nota 1.1 (c).

(d) Demonstrações financeiras individuais

Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas, controladas em conjunto e coligadas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora.

2.3 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas e na consolidação são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a respectiva investida atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia.

País 2014 2013

Controladas em conjunto

MESA Brasil 38,6 38,6

SAESA - subsidiária integral da MESA Brasil 38,6 38,6

OER (i) Brasil 7 0,0

OER Caçu Energia S.A. (i) Brasil 7 0,0

OER Mirante Energia S.A. (i) Brasil 7 0,0

OER Nova Alv orada S.A. (i) Brasil 7 0,0

OER Mineiros Energia S.A. (i) Brasil 7 0,0

OER Teodoro Sampaio (i) Brasil 7 0,0

OER Rio Brilhante (i) Brasil 7 0,0

Coligada

OCE Brasil 20 20

Participação no capital social (%)

(14)

(b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, nas quais os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com financiamentos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.

(c) Empresas consolidadas

Os resultados e a posição financeira de todas as empresas consolidadas, cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos para a moeda de apresentação, como segue:

(i) Os ativos e passivos são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.

(ii) O patrimônio líquido inicial de um exercício corresponde ao patrimônio líquido final do exercício anterior, conforme convertido à época. As mutações do patrimônio inicial durante o exercício são convertidas pelas taxas em vigor nas respectivas datas de ocorrências.

(iii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas médias de câmbio dos referidos períodos.

(iv) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na rubrica de “Ajuste de avaliação patrimonial”.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa

Incluem o caixa e equivalentes de caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos e com risco insignificante de mudança de valor.

2.5 Ativos financeiros

2.5.1 Classificação

A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: (a) empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os instrumentos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus instrumentos financeiros no reconhecimento inicial.

(15)

(a) Empréstimos e recebíveis

Os ativos financeiros da Companhia são classificados como empréstimos e recebíveis, mensurados inicialmente a valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses contados a partir do balanço (estes são classificados no ativo não circulante). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa”, “Contas a receber de clientes”, “Contas a receber pela alienação de investimentos”, “Títulos e valores mobiliários”, “Sociedades da Organização Odebrecht”, “Instrumentos financeiros” e “Outros ativos".

2.5.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas pelo seu valor justo na data de negociação, data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos e neste último caso, desde que a Companhia e suas

controladas tenham transferido, significativamente, todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.

2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos, há intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.5.4 Impairment de ativos financeiros e não financeiros

(a) Ativos financeiros

A Companhia e suas controladas avaliam no final de cada período se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

(b) Ativos não financeiros

Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor pelo qual o saldo contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo do ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso.

(16)

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Companhia e suas controladas não possuíam evidências de ativos cujo valor recuperável fosse inferior aos montantes registrados contabilmente.

2.6 Contas a receber de clientes

As contas a receber tem origem, principalmente, nos valores de venda de energia no mercado livre – Preço de Liquidação de Diferenças (“PLD”): valores faturados ou a faturar em ambiente de contratação livre, sendo a energia destinada ao mercado de curto prazo. Esses valores são recebidos em média 45 dias após o mês de faturamento.

As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, deduzida das perdas ou impairment.

2.7 Títulos e valores mobiliários

Os títulos de valores mobiliários são registrados inicialmente a valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado e incluem contas garantias para cobertura dos financiamentos das controladas indiretas OEA Corredor do Senandes 2, OEA Corredor do Senandes III, OEA Corredor do Senandes IV e OEA Vento Aragano I, conforme previsto no contrato de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”). Estes fundos não possuem liquidez imediata e são corrigidos pela remuneração média de 96% do Certificado de Depósito Interfinanceiros (“CDI”) (Nota 10).

2.8 Despesas pagas antecipadamente

Representadas por ativos decorrentes de pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ocorrerão durante o exercício seguinte e, normalmente, não serão reembolsados e/ou recebidos em dinheiro, nem representam bens fisicamente existentes.

2.9 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Os encargos de imposto de renda e da contribuição social correntes são calculados com base nas leis tributárias brasileiras promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço.

A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia e suas controladas nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas

(17)

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados usando alíquotas de imposto promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.10 Imobilizado

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido da depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados.

Inclui também: (a) adiantamentos a fornecedores para aquisição de bens que integram o imobilizado; (b) estoque de bens para aplicação no imobilizado; (c) gastos relacionados com as ações ambientais de proteção, monitoramento, reflorestamento, recuperação ou compensação dos impactos socioambientais; (d) gastos realizados em benefício da obra como um todo; e (e) edificações, instalações, máquinas e equipamentos industriais e agrícolas.

A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada período. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

2.11 Intangível

Os grupos de contas que compõe o ativo intangível são os seguintes:

(i) Licenças e direitos de operação, com vida útil definida e adquiridos separadamente de terceiros, registrados ao custo e deduzidos da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas, a partir da entrada em operação comercial. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos.

(ii) Mais valia é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. A mais valia de aquisições de controladas é registrado como "Ativo intangível" nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso de apuração de deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). A mais valia é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre mais valia não são revertidas.

(iii) Os gastos para exploração da energia elétrica representados por outorgas são captados a valor de custo, quando devido e amortizados pelo prazo de exploração.

(18)

A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada período e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.

2.12 Demais ativos

São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas até a data do balanço.

2.13 Empréstimos e debêntures

Os empréstimos e financiamentos e as debêntures são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo

amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estiverem em aberto, utilizando o método da taxa de juros efetiva.

Instrumentos financeiros, inclusive debêntures que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica, são classificados como passivo. Os encargos incidentes sobre as debêntures são reconhecidos na demonstração do resultado na rubrica “Resultado financeiro, líquido”.

Os empréstimos e financiamentos e as debêntures são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia e suas controladas tenham um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

Os custos de empréstimos e financiamentos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2.14 Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o

pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva. Na pratica, são normalmente reconhecidos ao valor da fatura correspondente.

2.15 Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados e é provável que uma saída legal de recursos seja necessária para liquidar a obrigação, e o valor for estimado com segurança. Não são reconhecidas provisões relacionadas às perdas operacionais futuras.

(19)

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, que reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.16 Demais passivos circulante e não circulante

São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas até a data do balanço. Quando requerido, os elementos do passivo decorrentes de operações de longo prazo são ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

2.17 Regime Tributário de Transição

No dia 13 de maio de 2014, foi publicada a Lei 12.973/14 que revoga o regime tributário de transição (“RTT”) e traz outras providências, com vigência a partir de 2015, ou com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014, desde que seja feita uma opção pelo contribuinte. A sua adoção antecipada para 2014 elimina os efeitos do RTT, trazendo novas regras de apuração de tributos.

A Companhia não optou antecipadamente pela adoção dos efeitos da Lei 12.973/14, não havendo impacto neste exercício sobre sua apuração de tributos.

2.18 Reconhecimento de receita

O resultado é apurado em conformidade com o regime de competência.

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de energia no curso normal das atividades das controladas da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir.

(a) Venda de energia elétrica

As controladas da Companhia comercializam a energia elétrica produzida em suas plantas de geração de energia eólica no mercado de curto prazo – Preço de Liquidação de Diferenças (“PLD”) conforme especificado na Nota 2.6. A receita é reconhecida no período em que há da entrega da energia comercializada.

(b) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.

(20)

3 Estimativas e julgamentos contábeis

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Em 31 de dezembro de 2014, a Administração da Companhia entende que não há estimativas e julgamentos contábeis críticos.

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

As atividades da Companhia e suas controladas às expõem a diversos riscos financeiros: risco de taxa de juros, risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Organização

concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Organização.

A gestão de risco é realizada pela tesouraria da Companhia, segundo as políticas aprovadas pela Organização. A Tesouraria identifica, avalia e protege a Companhia e suas controladas contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Organização.

(a) Risco com taxa de juros

O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a

empréstimos.

(b) Risco de crédito

As operações que sujeitam a Companhia e suas controladas à concentração de riscos de crédito

correspondem, principalmente, às contas-correntes bancárias expostas ao risco da instituição financeira. Visando gerenciar este risco, a Companhia e suas controladas mantêm operações apenas com

instituições financeiras de primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agências internacionais como Fitch Rating, Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pela Diretoria da Companhia através da Política de Gestão de Riscos Financeiros.

(c) Risco de liquidez

É o risco da Companhia e suas controladas não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo sua projeção monitorada continuamente, a fim de garantir e assegurar as exigências de liquidez e caixa suficiente para atendimento às necessidades

(21)

4.2 Gestão de capital - Consolidado

Os objetivos da Companhia e suas controladas ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

A Companhia e suas controladas monitoram o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida expressa como percentual do capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de financiamentos, subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial com a dívida líquida.

Os índices de endividamento consolidados em 31 de dezembro podem ser assim sumariados:

5 Instrumentos financeiros por categoria – Consolidado

2014 2013

Total dos empréstimos, financiamentos e debêntures (Notas 11 e 17 ) 3.57 2.445 3.060.045

Menos: caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) (43.501) (330.206)

Títulos e v alores mobiliários (Nota 10) (1 0.1 87 )

Dív ida líquida 3.518.7 57 2.7 29.839

Total do patrimônio líquido 1.7 09.425 2.7 96.852

Total do capital 5.228.1 82 5.526.691

Índice de alav ancagem financeira 67 % 49%

2014 2013

Ativos, conforme o balanço patrimonial

Caixa e equiv alentes de caixa (Nota 6) 43.501 330.206 Conta a receber de clientes (Nota 7 ) 3.7 7 0

Contas a receber pela alienação de inv estimento (Nota 9) 28.300 Instrumentos financeiros (Nota 11 (a)) 2.085.628 Títulos e v alores mobiliários (Nota 10) 10.1 87

Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 1 2) 12.1 16 12.434 2.183.502 342.640

Passivo, conforme o balanço patrimonial 2014 2013

Emprestimos, financiamentos e debêntures (Nota 1 1 (b) e 1 7 ) 3.57 2.445 3.060.045 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 1 2) 299.17 9 2.339 Fornecedores e outras obrigações 1 33.435 993.082 4.005.059 4.055.466

Em préstim os e recebív eis

(22)

6 Caixa e equivalentes de caixa

(i) Em 31 de dezembro de 2013 a OER Mirante possuía o montante de R$ 9.000 em trânsito referente aporte de capital

recebido da controladora. Esse valor foi integralmente recebido no período subsequente.

(ii) O saldo de aplicações financeiras está composto principalmente pelo saldo da Companhia R$ 489 e das controladas OEA e

OEB no montante de R$ 37.228, R$ 2.568, respectivamente. As aplicações financeiras possuem rendimento entre 100,00% e 101,50% da variação do Certificado de Deposito Interbancário (“CDI”) e 100% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”).

7 Contas a receber de clientes – consolidado

Em 31 de dezembro de 2014, as controladas OEA Corredor do Senandes 2 e OEA Corredor do Senandes III possuíam, respectivamente, o montante de R$ 1.162 e R$ 2.608 a receber de clientes referente a venda no mercado de curto prazo – PLD que vencem no 15º dia do segundo mês subsequente a entrega da energia elétrica.

8 Tributos a recuperar – consolidado

9 Contas a receber pela alienação de investimento

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia detinha o direito a receber no montante de R$ 28.300, referente ao saldo da operação da venda de 30% da OER para o FIP Montreal. O valor será quitado em três parcelas no decorrer do ano de 2015, conforme previsto em clausula do Instrumento Particular de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças (Nota 1.1 (b)).

10 Títulos e valores mobiliários - consolidado

Em 31 de dezembro de 2014, o montante de R$ 10.187 classificado na rubrica títulos e valores mobiliários, refere-se às aplicações em fundos de investimentos que as controladas da Companhia mantêm junto ao Banco Itaú BBA S.A. e constituem fundo de garantia conforme previsto no contrato

2.014 2.013 2.014 2.013

Numerários em transito (i) 9.000

Caix a e bancos 2.7 07 63 3.216 14.534

Aplicações financeiras (ii) 489 150.001 40.285 306.67 2

3.196 150.064 43.501 330.206

Controladora Consolidado

2014 2013

Crédito fiscal - OE Peru 29.265

IR retido na fonte sobre rendimentos de aplicações financeiras 2.983 1.030 Saldo negativ o de imposto de renda e contribuição social 1.988 651 Imposto de Renda e Contribuição Social Estimativ a 185

Outros 17 64

(23)

11 Debêntures

(a) Ativo - Instrumentos financeiros – Partes relacionadas - consolidado

Em 15 de setembro de 2014, a ODB Agro emitiu 200.000 debêntures não conversíveis em ações no valor de

R$ 2.000.000, com a finalidade de reforçar o capital de giro e realização de investimentos agrícolas e industriais. A emissão foi divididas em 8 séries de 25.000 debêntures com vencimento entre 15 de setembro de 2022 e 15 de setembro de 2028. Na mesma data a controlada OEP adquiriu as mesmas debêntures e em 06 de novembro de 2014 integralizou as referidas debêntures corrigidas no valor de R$ 2.044.050. Em 31 de dezembro de 2014 a operação possuía a seguinte posição:

(b) Passivo - Debêntures

(i) Movimentação

(ii) OE

Em 10 de julho de 2012, a Companhia emitiu 99.200 debêntures privadas não conversíveis em ações, no valor de R$ 99.200, com a finalidade de investir em projetos de fontes de geração de energia elétrica de suas controladas. As debêntures tem prazo de vencimento de 84 meses a partir da data de emissão e serão remuneradas pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”) acrescidos de 8 % a.a. Na mesma data, a OEB adquiriu as referidas debêntures, pelo valor de R$ 66.700.

2014 Em issão

Valor

unitário Vencim ento Rem uneração

Principal

atualizado Encargos

Valor bruto

1ª 10,00 15 de setembro de 2020 IPCA + juros de 8,39% a.a. 2.000.000 85.628 2.085.628

Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 OE 443.356 426.469 307 .899 306.955 OEB 437 .914 416.420 OEP 2.085.628 443.356 426.469 2.831.441 7 23.37 5 Passiv o circulante 7 .899 7 .899

Passiv o não circulante 435.457 426.469 2.823.542 7 23.37 5

Controladora Consolidado

Saldo em 1 º janeiro de 201 3 1 05.356 395.453

Captações 300.000 300.000

Prov isão de juros 21.1 1 3 27 .922

Saldo em 31 de dezembro de 201 3 426.469 7 23.37 5

Captações 2.527 .51 0

Prov isão de juros 55.206 1 49.030

Mov imentação societária (530.156)

Pagamento de juros (38.31 9) (38.318)

(24)

Em 18 de outubro de 2013, a Companhia emitiu 10.000 novas debêntures não conversíveis em ações, no valor de R$ 300.000 com a finalidade de investir em projetos de fontes de geração de energia elétrica de suas controladas. As debêntures tem prazo de vencimento de 96 meses a partir da data de emissão.

(iii) OEB

A controlada OEB possui 311.430.704 debêntures não conversíveis em ações, tendo o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (“FDA”) como debenturista e MESA e SAESA como intervenientes. Em 31 de dezembro de 2014, a operação é demonstrada da seguinte forma:

(iv) OEP

Em 15 de setembro de 2014, a controlada OEP emitiu 200.000 debêntures não conversíveis em ações, divididas em duas séries de 100.000 debêntures cada uma, no valor total de R$ 2.000.000, com a finalidade de subscrição e integralização de debêntures simples, não conversíveis em ação emitidas pela ODB Agro. As debêntures foram integralizadas em 06 de novembro de 2014, com o valor corrigido no montante de

R$ 2.044.050. A posição da operação em 31 de dezembro de 2014 é demostrada a seguir:

(v) OER

Em 10 de fevereiro de 2014, a Controlada OER e suas controladas emitiram 48.346 debêntures, com valor nominal de R$ 10 não conversíveis em ações, totalizando o montante de R$ 483.460, tendo como agente fiduciário a Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. As debêntures possuem prazo de vencimento em 10 de março de 2015 e liquidação em parcela única.

2014 2013

Emissão

Valor

unit ário Venciment o

Principal

atualizado Encargos Tot al Total

1 ª 1 ,00 1 0 de julho de 2 01 9 99.2 00 3 6.2 57 1 3 5.4 57 1 1 9.51 3 2 ª 3 0,00 1 8 de outubro de 2 02 1 3 00.000 7 .899 3 07 .899 3 06.956 Total 3 99.2 00 4 4 .1 56 4 4 3 .3 56 4 2 6.4 69 2014 2013 Emissão Valor unitário Venciment o Principal

at ualizado Encargos Tot al Total

1 ª 1 ,00 1 5 de setem bro de 2 03 1 3 7 3 .89 3 6 4.021 4 3 7 .9 1 4 41 6 .4 2 0

2014 Em issão

Valor

unitário Vencim ento

Principal

atualizado Encargos

Valor bruto

(25)

12 Sociedades da Organização Odebrecht – Consolidado

(i) Refere-se ao contrato de mútuo e outras avenças firmado entre a Companhia e a ODB em 03 de outubro de 2014.

(ii) Refere-se à diferença na alteração do índice de remuneração de contrato de mútuo celebrado em 6 de dezembro de 2008

de IGP-M para TJLP acrescida de 3,1%, aprovada em reunião do Conselho da Administração realizada em 24 de fevereiro de 2010.

13 Adiantamento para futuro aumento de capital (“AFAC”) - consolidado

Referem-se aos recursos enviados às controladas, para posterior aporte de capital. O AFAC é registrado ao custo, sem acréscimo de encargos financeiros. Em 31 de dezembro de 2014, a controlada OEB, possuía o montante de R$ 68.076 registrado na rubrica AFAC, referente à adiantamento para futura conversão em aumento de capital da investida MESA.

At ivo não circulant e

ODB (i) 2 99 .1 7 9

Construtora Norberto Odebrecht ("CNO") 3 7 6

MESA (ii) 1 1 .7 4 0

Saldo em 3 1 de dezem bro de 2 01 4 1 2 .1 1 6 2 99 .1 7 9

Saldo em 3 1 de dezem bro de 2 01 3 1 2 .43 4 2 .3 3 9

Passivo não circulant e

(26)

14 Investimentos

(a) Informações sobre os investimentos

(b) Movimentação dos investimentos - Controladora

(i) Transferência de participação societária, conforme Nota 1.1 (b).

(ii) Transferência de participação societária, conforme Nota 1.1 (e), com a operação foi realizado o saldo de ajuste de avaliação patrimonial no montante de R$ 20.002. (iii) Venda de 30% da participação conforme Nota 1.1 (c). com a operação a Companhia obteve um ganho de R$ 14.915.

2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 OEA 106.528.7 1 2 95.936.822 1 00 1 00 1 04.468 92.1 94 1 .681 (3.521) OEP 2.205.697 .564 1 00 1 .61 7 .1 42 (588.555) OER 1 .267 .343.000 9.049.000 7 0 1 00 1 21 .7 7 7 1 .481 (51.7 04) (7 .568) OCE 1 1 2.000 57 .000 20 20 699 330 94 58 OEB 1 .626.653.501 1 00 1 .7 61 (1 5.57 0) OEL 236.07 0.000 1 00 57 4.401 (7 .480) Quantidade de quotas

ou ações possuídas Participação direta (%)

Patrim ônio líquido do ex ercício

Lucro (prejuízo) dos exercícios findos em 31 de dezem bro

Saldo no início do exercício Adição Movimentação Societária Equivalência patrimonial Alienação de investimento Dividendos Ajustes de avaliação patrimonial Outros Ajustes em investidas Saldo no final do exercício OEA 92.1 94 1 0.592 1 .682 1 04.468 OEB (i) 1 .7 61 .634 21 4 .850 (1 .91 0.203 ) (66.2 81 ) OEP (i) 295.494 1 .91 0.203 (588.555) 1 .61 7 .1 42 OEL (ii) 57 4.401 (539.206) (1 .897 ) (3 3.2 98) OER (iii) 1 .481 1 7 2 .000 (4 9.852) (53.300) 1 4.91 5 85.244 OCE 69 55 1 9 (3 ) 1 40 31 de dezem bro de 201 4 2.429.7 7 9 692 .991 (539.206) (7 04.884) (53.300) (3 ) (3 3.2 98) 1 4.91 5 1 .806.994 31 de dezem bro de 201 3 1 .1 7 0.453 1 .304 .957 (64.7 30) (35.655) (80) 1 1 .7 3 8 43.090 6 2.429.7 7 9

(27)

(c) Investimentos – Consolidado

O saldo de investimento consolidado refere-se à participação acionária da Companhia em investidas controladas em conjunto, coligadas e registrada pelo custo histórico, conforme descrito abaixo.

15 Imobilizado – Consolidado

(a) Composição

(b) Movimentação

(i) Refere-se principalmente aos adiantamentos efetuados aos construtores dos parques eólicos (OEA Corredor do Senandes 2,

OEA Corredor do Senandes III, OEA Corredor do Senandes IV e OEA Vento Aragano I)

2014 2013 MESA (3 8,6 %) 2 .7 1 8.1 3 1 2 .480.3 7 8 OER (7 0%) 85.2 4 4 OCE (2 0%) 1 4 0 6 9 CHTP (0,9 %) 1 5.9 05 1 5.9 05 2 .81 9 .4 2 0 2 .4 9 6 .3 52 2014 2013 Cust o Depreciação

acumulada Líquido Líquido

Taxa de depreciação anual (%) Adiantam ento a fornecedores (i) 1 1 .1 84 1 1 .1 83 3 4 9.894

Obras em andam ento 3 81 .895 3 81 .897 3 04 .57 7

Edificações e benfeitor ias 869 (2 9) 84 0 589.2 89 3 ,3 3

Terr enos 3 52

Máquinas e equipam entos 1 .560.561 3 ,00 à 3 ,08

3 82 .7 64 (2 9) 3 93 .92 0 2 .804 .67 3

Adiantam ento de fornecedores (i)

Obras em

andam ento T errenos

Edificações e benfeitorias

Máquinas e

equipam entos T otal

Em 1 º de janeiro de 201 3 6.016 219.529 352 7 92.136 1.018.033

Aquisições 349.044 7 6.57 1 589.289 7 80.684 1 .7 95.588

Encargos financeiros capitalizados 6.338 6.338

Transferencias (5.1 66) 5.166 Baixas (3.027 ) (3.027 ) Depreciação (22) (22) Variação cambial (1 2.237 ) (1 2.237 ) Saldo contábil 349.894 304.57 7 352 589.289 1.560.561 2.804.67 3 Custo 349.894 304.57 7 352 589.289 1.560.592 2.804.7 04 Depreciação acumulada (31 ) (31 ) Em 31 de dezembro de 201 3 349.894 304.57 7 352 589.289 1.560.561 2.804.67 3 Aquisições 369.7 55 2.37 5 1 89.501 896.1 82 1 .457 .81 3 Movimentações societárias (9.181 ) (347 .7 38) (2.642) (7 45.400) (2.657 .488) (3.7 62.449)

Encargos financeiros capitalizados 7 .87 0 7 .87 0

Transferências (329.530) 53.333 869 27 5.328 Depreciação (7 .246) (58.7 7 7 ) (66.023) Variação cambial (5.900) (85) (26.17 3) (1 5.806) (47 .964) Saldo contábil 11.183 381.897 840 393.920 Custo 1 1.183 381 .897 869 393.949 Depreciação acumulada (29) (29) Em 31 de dezembro de 201 4 11.183 381.897 840 393.920

(28)

16 Intangível – Consolidado

(a) Composição

(i) Referem-se às licenças e aos direitos de operação e licenças de instalação e autorização para produção e comercialização de energia elétrica das controladas indiretas da Companhia.

(ii) Refere-se à mais valia na aquisição do FIP pela controlada indireta OEB, que vem sendo amortizada mensalmente, conforme prazo de duração do fundo.

(b) Movimentação

2014 2013

Licenças e direitos de operação (i)

CGE Corredor do Senandes I 3.380 3.186

OEA Corredor do Sernandes 2 2.7 62 2.7 62

OEA Corredor do Sernandes III 3.453 3.453

OEA Corredor do Sernandes IV 3.453 3.453

OEA Vento Aragano I 3.892 3.684

Aracati Energia 14.341 13.463

Alocação aquisição FIP (ii) 21 3.7 28 217 .230

Obras em andamento 5.7 05

Outorgas 662.300

Contratos de energia de reserv a 242.951

245.009 1 .158.187

Ágio sobre inv estim entos

Contratos de energia Intangív el em andam ento Direito de outorga T otal Em 1º de janeiro de 2013 220.317 28.997 3.419 252.7 33 Aquisições 242.951 1 4.484 662.300 919.7 35 Amortização (3.088) (3.088)

Encargos financeiros captalizados 1.005 1 .005

Variação cambial (12.198) (1 2.1 98) Saldo contábil 217 .229 27 2.953 5.7 05 662.300 1.158.187 Custo 220.914 27 2.953 5.7 05 662.300 1 .1 61.87 2 Amortização (3.685) (3.685) Em 31 de dezembro de 2013 217 .229 27 2.953 5.7 05 662.300 1.158.187 Aquisições 382.245 364.428 7 46.67 3 Amortização (3.501) (5.892) (9.680) (1 9.07 3)

Encargos financeiros captalizados 1.07 2 1 .07 2

Mov imentação societária (619.097 ) (5.51 7 ) (1.01 7 .07 5) (1 .641.689)

Variação cambial (188) 27 (161 )

Saldo contábil 213.7 28 31.281 0 245.009

Custo 220.914 31.281 252.1 95

Amortização (7 .186) (7 .1 86)

(29)

17 Empréstimos e financiamentos– Consolidado

(a) Moeda estrangeira

Os saldos de financiamentos em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2013, referiam-se à operações das investida OEL e suas controladas (Nota 1.1 (c)).

(b) Moeda Nacional

(i) Complexo dos Senandes

Em 12 de junho de 2013, as investidas da Companhia contraíram empréstimo ponte através da emissão de Notas Promissórias Comerciais junto ao Banco Santander S.A., no montante de R$ 100.000, com vencimento em 9 de dezembro de 2013, tendo como garantidora a controladora OE. As notas promissórias foram quitadas em 29 de novembro de 2013.

Em 29 de novembro de 2013, as controladas da Companhia firmaram contrato de financiamento junto ao BNDES no montante de R$ 277.440, com vencimento final em 15 de setembro de 2030, sendo a primeira tranche no montante de R$ 223.036 liberada no dia 29 de novembro de 2013 e a segunda tranche no montante de R$ 28.080 liberado em 27 de agosto de 2014, restando o montante de R$ 26.325 a ser liberado até 15 de setembro de 2016.

2014 2013

Moeda estrangeira (a)

Banco Nacional de Desenv olv imento Economico e Social ("BNDES") 41 5.469 Deutsche Bank AG, London Branch ("Deutsche Bank") 238.926 Inter-American Dev elopment Bank ("BID") 453.223

The Bank of Nov a Scotia 7 0.129

1.1 7 7 .7 47

Moeda nacional (b)

BNDES (i) 261.336 224.598

BNDES (ii) 47 7 .57 6

Banco BTG Pactual S.A. (ii) 456.7 49

Notas promissórias Itau Corretora de Valores S.A. (iii) 251.938

Banco BTG Pactual S.A. (iv ) 5.07 3

Notas promissórias Banco Itaú S.A.(iv ) 107 .249 Banco Santander (Brasil) S.A. (iv ) 11 5.408

7 41.004 1.1 58.923 7 41.004 2.336.67 0

(-) No passiv o circulante (497 .047 ) (600.888)

(30)

(ii) OER

Em 16 de dezembro de 2013, a controlada OER, assim como as controladas indiretas OER Caçu, OER Mirante e OER Nova Alvorada assinaram Cédulas de Crédito Bancário (“Cédulas”) junto ao Banco BTG Pactual no montante de R$ 456.749. Os recursos foram utilizados na compra dos ativos fixos.

As controladas indiretas OER Caçu, OER Mirante e OER Nova Alvorada, celebraram contratos de compra e venda de ativos com as empresas UCP, URC e USL, respectivamente. Como parte do pagamento as controladas indiretas assumiram parte da dívida que as vendedoras possuíam com o BNDES. Em 23 de dezembro de 2013 o BNDES concordou expressamente através de aditivos

contratuais com a transferência das referidas dívidas e, consequentemente, com a assunção parcial pelas controladas indiretas OER Mirante, OER Caçu e OER Nova Alvorada. O montante do saldo devedor transferido foi de R$ 477.576.

O financiamento obtido junto ao BNDES será garantido pela Propriedade Fiduciária, por esse banco, das máquinas e equipamentos adquiridos pela Companhia além da constituição de conta reserva em valor equivalente a 3 (três) vezes o valor do serviço mensal da dívida ou prestar fiança bancária por instituição financeira de primeira linha, em até três meses da assinatura do contrato.

(iii) OEB

Em 04 de setembro de 2014, a controlada OEB contratou empréstimo na modalidade de cédulas de crédito bancário (“CCB”), junto ao Banco BTG Pactual (“BTG Pactual”), no valor de R$ 247.645, devidamente pago no vencimento, em 03 de novembro de 2014. A operação teve como avalista a controladora indireta OE.

Em 03 de novembro de 2014, a controlada OEB emitiu 20 notas promissórias comerciais, série única, no valor nominal unitário de R$ 12.350, totalizando o valor de R$ 247.000, com vencimento em 01 de maio de 2015, as mesmas estão depositadas junto a Itaú Corretora de Valores S.A. As notas promissórias possuem garantia universal pela controladora indireta OE.

Em 31 de dezembro de 2014, as notas promissórias acumulavam o montante de R$ 251.938.

(iv) OE

Em 1º de agosto de 2014, a Companhia emitiu 10 notas promissórias comerciais, série única, no valor nominal unitário de R$ 10.200, totalizando o valor de R$ 102.000, com vencimento em 28 de janeiro de 2015, estando as mesmas depositadas junto ao Banco Itaú Unibanco S.A.

Em 03 de novembro de 2014, a Companhia contratou empréstimo na modalidade CCB, junto ao BTG Pactual, no montante de R$ 4.976 e com vencimento em 04 de maio de 2015.

Em 16 de dezembro de 2014, a Companhia contratou empréstimo na modalidade CCB, junto ao Banco Santander (Brasil) S.A., no montante de R$ 115.000 e com vencimento em 18 de dezembro de 2015.

(31)

(c) Movimentação de empréstimos

(d) Prazo de vencimento

O montante a longo prazo tem a seguinte composição consolidada, por ano de vencimento:

18 Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2014, o montante de R$ 86.553 (R$ 9.060 – 31 de dezembro de 2013) registrados na rubrica de fornecedor refere-se substancialmente ao contas a pagar ao fornecedor Alstom Brasil Energia e Transporte Ltda, por equipamentos adquiridos para montagem dos parques eólicos das controladas indiretas OEA Corredor do Senandes 2, OEA Corredor do Senandes III, OEA Corredor do Senandes IV e OEA Vento Aragano I.

Saldo em 1 º de janeiro de 201 3 1 .024.046

Captações 1 .925.850

Transferência 47 7 .57 6

Prov isão de juros 1 39.37 3

Juros Capitalizados 6.339 Variação Cambial 1 4.042 Pagamento de principal (1 .21 4.989) Pagamento de juros (35.567 ) Saldo em 31 de dezembro de 201 3 2.336.67 0 Captações 969.586

Mov imentação societária (1 .821 .657 )

Juros Capitalizados 1 6.690

Prov isão de juros 49.030

Variação Cambial (8.683) Pagamento de principal (7 40.368) Pagamento de juros (60.264) Saldo em 31 de dezembro de 201 4 7 41 .004 2014 2013 2015 66.146 2016 16.452 66.661 2017 16.452 130.47 4 2018 16.452 131.510 2019 16.452 131.539 2020 16.452 107 .824 2021 16.452 102.133 2022 16.452 102.133 2023 16.452 82.052 2024 16.452 67 .7 09 2025 16.452 67 .7 09 2026 em diante 7 9.437 67 9.892 243.957 1.7 35.7 82

(32)

19 Investimentos a pagar

Referem-se aos valores a pagar decorrentes da compra dos investimentos listados abaixo. A liquidação dos valores está vinculada à satisfação de determinadas condições específicas, assim como à atualização do saldo pela variação do IPCA, conforme contrato de compra das empresas.

20 Patrimônio líquido

(a) Capital social

Em 26 de agosto de 2013, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento de capital no montante de R$ 106.672, com a emissão de 106.672.500 novas ações ordinárias e nominativas e sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas pela ODB.

Em 10 de setembro de 2013, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento de capital no montante de R$ 435.079, com a emissão de 435.078.900 novas ações ordinárias e nominativas e sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas pela ODB.

Em 30 de setembro de 2013, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento de capital no montante de R$ 3.739, com emissão de 3.738.924 novas ações ordinárias e nominativas e sem valor nominais, totalmente subscritas e integralizadas pela ODB mediante créditos detidos entre as partes. Em 13 de novembro de 2013, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento de capital no montante de R$ 232, com a emissão de 232.340 novas ações ordinárias e nominativas e sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas pela ODB.

Em 12 de dezembro de 2013, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento de capital no montante de R$ 114.298, com a emissão de 114.298.186 novas ações ordinárias e nominativas e sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas pela ODB.

Em 22 de abril de 2014, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária a redução de capital no montante de R$ 539.206, sem o cancelamento de ações da Companhia. A título de devolução das respectivas participações que a acionista detinha foi transferido para a ODB as quotas que a Companhia detinha em OEL.

2014 2013

CGE Senandes I 3.160 1 .810

OEA Senandes 2 1 .67 8 2.263

OEA Senandes III 2.098 2.263

OEA Senandes IV 2.098 2.41 4

Vento Aragano I 2.237 2.826

Aracati Energia 1 4.27 0 1 3.532

OER Caçu 288.226

OER Nov a Alv orada 297 .021

OER Mirante 347 .000

(33)

Em 31 de dezembro de 2014, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento de capital da Companhia no montante de R$ 181.000, com emissão de 181.000.000 novas ações ordinárias

nominativas e sem valor nominal, totalmente integralizado pela ODB mediante conversão de AFAC. O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 1.701.660 (2013 - R$ 2.059.866), subscrito e integralizado totalmente por pessoas jurídicas nacionais, representado por 2.253.759.325 (2012 - 2.072.759.325) ações ordinárias e nominativas e sem valor nominal.

(b) Apropriação do lucro

Devido à existência de prejuízo no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não foram constituídas reservas.

(c) Ajuste de avaliação patrimonial

Criada pela Lei nº 11.638/07, com o objetivo de registrar os valores pertencentes ao patrimônio líquido que não transitam pelo resultado do período. O impacto destes valores no resultado ocorrerá quando da sua efetiva realização.

Em 22 de abril de 2014, a Companhia realizou o investimento na OEL, reconhecendo os saldos de ajuste de avaliação patrimonial no resultado do exercício.

21 Receita líquida - consolidado

22 Custos dos produtos vendidos – consolidado

2014 2013

Receita bruta de v endas

Receita com v enda de energia LER 231 .643

Receita com v enda de energia PLD 1 34.830

Outras receitas 492

(-) Impostos sobre v enda (33.7 80)

Receita líquida de v endas 332.693 492

2014

Depreciação e amortização (81.558)

Custo do setor elétrico (45.968)

Custo com manutenção e conservação (28.156)

Custos com serviços de terceiros (316)

Taxas e tributos (570)

Outros (124)

(34)

23 Despesas gerais e administrativas - consolidado

24 Outras receitas e despesas operacionais

Em 31 de dezembro de 2014, refere-se substancialmente aos direitos a receber inerentes ao Contrato de Compra e Venda celebrado entre as Controladas e as usinas URC, UCP e USL, assinado em 16 de dezembro de 2013, o qual prevê que as Controladas exercem todos os direitos sobre os recebíveis Contratos de Venda de Energia de Reserva - CER, a partir da data de aquisição dos ativos.

25 Resultado financeiro, líquido

2014 2013

Serviços de terceiros (4.572) (7.192)

Gastos com pessoal (2.97 1 ) (4.47 3)

Taxas e tributos (438) Depreciação (37 ) (1 6) Outros (3.125) (2.972) (11.143) (14.653) Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Despesas financeiras

Juros sobre em préstim os (5.7 53) (96.621 ) (7 .962)

IOF (6.087 ) (38) (9.7 01 ) (3 .096)

Encargos sobre debêntures (55.206) (21 .1 1 4) (7 6.7 01 ) (23 .282)

Encargos sobre m útuos (7 .997 ) (1 2.290)

Variações m onetárias e cambiais (1 ) (1 59.667 ) (1 .007 )

Com issões bancárias (7 02) (3 .056) (1 .483 ) (9.1 7 1 )

Outras (1 .1 61 ) (2.224)

(7 5.7 46) (24.208) (357 .624) (46.7 42) Receitas financeiras

Receita de aplicação financeira 4.1 28 5.405 1 0.957 6.360

Instrumentos financeiros 542 20.588 542

Juros sobre m útuos 262

Variações m onetárias e cambiais 1 3 1 46 1 .688 4.854

Descontos recebidos 265

Outras 1 .7 3 5 860

4.259 5.993 3 5.495 1 2.61 6

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