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Confiabilidade de Processos e a Gestão de Riscos Ambientais

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Confiabilidade de Processos e

a Gestão de Riscos Ambientais

2004

Análise e Gestão de Custos

Ambientais

Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc.

Engenheiro Civil

Especialista em Gerenciamento de Riscos

navarro@vm.uff.br; afnavarro@terra.com.br

Conceito de Riscos

“Riscos são todos os insucessos

ocorridos em uma determinada fase ou

época e não de todo esperados”.

“Riscos ambientais são todos aqueles

que têm potencial de causar danos ao

Meio Ambiente”.

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Conceitos de Riscos

Risco não é somente o que está para acontecer ou o que temos receio de que aconteça:

Hoje teremos o risco de um temporal; Levem os

seus casacos; Não cheguem tarde da noite;

Há risco de vocês serem assaltados, portanto,

não cheguem tarde; Não andem por ruas escuras;

Se vocês não estudarem correrão o risco de não

tirar boas notas;

Não tente consertar o chuveiro para não ter o

risco de levar um choque.

Onde se encontram Riscos

Os riscos podem vir a ser encontrados em

várias atividades, como:



procedimentos cirúrgicos;



operações financeiras;



construções civis;



montagens industriais;



implantação de empreendimentos, etc.

Qualificação e Quantificação de Riscos

Qualificação - identificação do tipo de risco (trata-se de um risco de incêndio, de um risco de explosão, de um risco de danos elétricos, etc.).

Quantificação - determinação do valor da perda, expressa em percentual do valor dos bens ou em valores absolutos, ou do tamanho do prejuízo a se verificar no futuro (P.Ex. o risco, se ocorrer, poderá gerar uma perda que irá afetar 48% do patrimônio da indústria).

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Custos versus Riscos

Quando o risco se materializa tem-se o

dano. Quase sempre o dano está

associado a uma perda material, humana,

patrimonial ou de responsabilidades.

Todavia ...

Estudos de Confiabilidade

Os estudos de confiabilidade, hoje

traduzidos pela aplicação de softwares

específicos possibilitam que se tenha, de

antemão, uma idéia do que pode ocorrer

se houver um acidente ambiental. Há mais

de 25 anos já se empregava softwares,

simplificados, que avaliavam o grau de

perdas materiais causadas por eventos

envolvendo explosão.

Estudos de Confiabilidade

As análises até então, restringiam-se a se equiparar as perdas sofridas, com o rompimento de um vaso de pressão de um processo, ao equivalente a uma detonação de uma carga de TNT. A partir daí, simulava-se o impacto expansivo horizontal da explosão sobre as edificações, plotadas em um desenho, e definidas previamente de acordo com suas características. Durante anos, o Extool foi uma das ferramentas mais utilizadas no mercado de seguros para a avaliação das perdas máximas admíssíveis.

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Estudos de Confiabilidade

As construções existentes no “caminho” das ondas de explosão eram classificadas conforme sua resistência estrutural. Ao final, o software

apresentava os círculos de perdas, onde os limites extremos eram a quebra de vidros das janelas, ou seja, os impactos de menor importância. A partir daí eram tomadas as medidas de prevenção necessárias, quase sempre de reposicionamento dos equipamentos ou do reforço das estruturas, com o objetivo de redução das perdas.

Estudos de Confiabilidade

Entende-se o Grau de Confiabilidade como o inverso do Grau de probabilidade de Falha. Assim, quanto maior é o grau de confiabilidade menor é o grau de falha. Um sistema altamente confiável apresenta um baixo nível de falha.

Nas questões envolvendo o meio ambiente tem-se situações onde os problemas decorrem de ações humanas e outros de ações naturais. As ações humanas não são tão simples assim de serem analisadas, já que podem estar associadas a inúmeras variáveis.

Estudos de Confiabilidade

As ações naturais também são associadas a inúmeras variáveis.

Em ambos os casos, de ações humanas e de ações naturais costuma-se praticar regras de regressões lineares, objetivando-se reduzir os graus de liberdade assumidas pelas funções. Nesta apresentação vamos nos ater aos acidentes ambientais de forma genérica.

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Risco

Risco

O risco aqui representado é o do tombamento de uma carreta, contendo um produto perigoso. O tombamento pode ter sido provocado por falha do veículo ou pelo operador. Em ambos os casos o produto transportado pode vazar para um córrego e causar acidentes

ambientais. Alguns desses acidentes são controláveis e outros não, dependendo das características e locais de vazamentos.

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Causa do acidente

Bophal, na Índia

Em dezembro de 1984, vazou uma nuvem de isocianato de metila da fábrica de defensivos agrícolas da Union Carbide, causando pelo menos 3.800 mortes, além de centenas de incapacitados e gerando complicações diplomáticas entre a Índia e os Estados Unidos. Até hoje os reflexos genéticos de Bophal são sentidos entre os atingidos e seus descendentes. Este evento gerou nos Estados Unidos o surgimento ou recrudecimento de várias leis ambientais, favorecendo inclusive no fortalecimento da FDA (Food and Drug Administration) e da EPA (Environment Protection Agency), além da criação do Superfund (Fundo Federal para Acidentes Ambientais).

Acidentes causados pela poluição atmosférica

Acidentes causados pela poluição atmosférica

Os acidentes causados pela poluição atmosférica são imprevisíveis, já que dependem da altura das chaminés em que são lançados, do volume vazado, das forças dos ventos, do relevo e topografia da região, entre outros aspectos, incluindo aqui o gradiente de temperatura entre o solo e a atmosfera. EM processos simplificados pode-se aplicar modelos de dispersão de plumas e verificar o tempo em que essas demoram a atingir o solo e a distância em que isso ocorre, tomando-se por batomando-se a fonte do vazamento.

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Acidentes causados pela poluição atmosférica

Força do vento

Empuxo

Ação da gravidade

Queda da Pluma

Distância atingida

Acidente na cidade do México

Um exemplo, fora da área química, porém igualmente catastrófico, ocorreu em um subúrbio da cidade do México, San Juanico (1984), quando vazou GLP de um tanque de uma empresa distribuidora. Uma enorme nuvem de gás não confinada de GLP (mais pesado do que o ar) foi se formando ao rés do chão até que se inflamou e em um efeito reverso atingiu as fontes de vazamento, gerando uma série de grandes explosões. Cilindros de GLP voaram como se fossem foguetes balísticos. Houve uma destruição tremenda atingindo toda a comunidade vizinha da empresa. As chamas foram tão intensas que os pilotos de um avião comercial que sobrevoava o local naquele momento acharam que o céu tinha se incendiado.

Estatísticas de Acidentes Ambientais

Informações sobre grandes acidentes ambientais ocorridos no mundo foram determinantes para a formação de uma opinião pública sensível à questão ambiental.

Até 1.986 ocorreram 2.500 acidentes industriais no mundo (Major Hazard Incident Data Service), mais da metade (1.419) em apenas cinco anos (1981 a 1986).

Grandes acidentes ambientais, que envolveram maior número de mortes e milhões de dólares de indenização, num total de 233 acidentes, ocorreram no período de 1970 a 1989. A divulgação em escala mundial desses fatos contribuiu para sensibilizar a opinião pública e para fortalecer os movimentos ambientalistas, que se multiplicaram nesse período, além de gerar um conjunto de leis ambientais e de órgãos de controle que não existiam antes de 1970.

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Risco

Risco

Rompimento do casco de um petroleiro. Neste caso, generalizando, se não ocorreu colisão com objeto fixo, a causa pode estar relacionada a explosão produzida por equipamento interno. Explosão é um fenômeno bem simples de ser explicado. É o aumento súbito do volume interno de um recipiente, sem que esse esteja preparado para tal reação. Neste caso, há o vazamento do óleo e o afundamento da embarcação.

Uma gota de óleo contamina uma superfície de um metro quadrado de superfície de mar.

Riscos Puros



Os riscos puros são aqueles onde há

somente duas possibilidades: perder ou

não perder. Não existe a chance de

nada acontecer, ou seja, quase que o

risco materializou-se.

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Riscos Especulativos

Nos riscos especulativos há possibilidade, além da perda ou da não perda, do ganho. O componente adicional desse enquadramento é o do ganho, que até então não era abordado. Em um jogo, qualquer que seja ele, pode-se perder, pode-se ganhar e pode-se não perder se não houver a participação do jogador. Em estudos de confiabilidade não se trata das

questões de riscos especulativos, pois que as

variáveis a que estão expostos são enormes e, muitas vezes, dependentes dos envolvidos (seres humanos).

Riscos Voluntários

Riscos voluntários são todos aqueles incorridos conscientemente pela empresa ou por seus funcionários. A morte de soldados durante uma guerra travada entre dois países é um risco voluntário do país invasor. A navegação em um mar revolto é um risco voluntário do comandante da embarcação. Atravessar a pé uma grande avenida com o sinal de pedestres fechado é um risco voluntário do próprio pedestre.

Riscos Acidentais

Riscos acidentais são aqueles sem que tenha havido contribuição voluntária para tal.

O desabamento de um prédio, o alagamento de um pátio de estocagem, os riscos a que estão sujeitos os construtores são também riscos acidentais. Os riscos acidentais podem ser

enquadrados dentro das características

daqueles decorrentes das atividades normais de uma empresa, gerados acidentalmente. Da mesma forma como nos riscos voluntários, os riscos acidentais também são riscos puros.

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Riscos Acidentais

Os riscos acidentais podem ser

previsíveis, já que em todas as atividades

há uma possibilidade de acidente. O

levantamento dessas possibilidades

depende das atividades, ambiente onde

essas se desenvolvem, equipamentos

empregados, enfim, tudo aquilo que se

utiliza para que um fim seja atingido.

Risco

Riscos Aleatórios

Riscos

aleatórios

são

os

eventos

ocorridos sem a participação humana:

terremotos,

maremotos,

vendavais,

furacões,

enchentes,

inundações.

São

considerados

os

eventos

de

causa

externa, também conhecidos como riscos

da natureza. A aleatoriedade dos riscos

indica que não podem ser previstos.

Podem ocorrer a qualquer momento.

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Risco

Riscos Aleatórios

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Riscos Aleatórios

Durante décadas os riscos aleatórios eram imprevisíveis, já que não eram do conhecimento humano, mas faziam parte de um conjunto de riscos naturais. A partir desse conhecimento o Homem passou a determiná-los com uma pequena margem de incerteza. Os fenômenos vulcânicos, por exemplo, são previsíveis quanto ao tempo, porém ainda imprevisíveis quando à capacidade destrutiva.

Riscos Dinâmicos

São os derivados da atividade financeira

especulativa. O risco do sucesso de um

lançamento

imobiliário

é

um

risco

dinâmico,

da

mesma

forma

que

o

lançamento de

um

novo

produto no

mercado consumidor.

Normalmente não são riscos sujeitos a

processos de Gestão de Riscos. Os

fatores que impedem a avaliação mais

criteriosa são:

 dependência de fatores externos ao processo (p.ex. conjunturas econômicas);

 execução inadequada do projeto ou da execução desse por não se ter levado em consideração parâmetros importantes.

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Riscos Estáticos

Riscos nos quais a efetivação do evento pode ou deve pressupor uma perda ou uma redução do patrimônio humano ou material da empresa. Um incêndio ou um alagamento são riscos estáticos.

A determinação da magnitude ou da gravidade dos riscos estáticos deve ser feita partindo-se dos seguintes dados:

aleatoriedade das ocorrências de perdas; freqüência das ocorrências;

valores médios das perdas;

valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas; perda máxima possível, e outros dados estatísticos.

Acidente Industrial

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Acidente Industrial

Acidente com plataforma

Acidentes Industriais

Os acidentes industriais, da mesma maneira que no exemplo do acidente com uma plataforma dependem de análises muitas vezes complexas. Parte-se, quase sempre, de uma causa principal. A partir daí, elencam-se as causas associadas ou contribuintes, formando-se as árvores de falhas. Através da álgebra Booleana consegue-se identificar os percentuais de falhas ocorridas, com base em um bando de dados e, a partir daí, traçam-se os caminhos críticos. Com pequena margem de incerteza pode-se ter a causa raiz das ocorrências.

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Elementos pesquisados no Gerenciamento de

Riscos



Riscos que têm maior probabilidade

de ocorrência;



Freqüência de ocorrência dos riscos;



Causas e conseqüências das

ocorrências;



Perdas usualmente verificadas;



Processos de prevenção existentes

que venham a inibir as ocorrências.

Acidente Ambiental

Evento inesperado

e indesejável

que

afeta, diretamente ou indiretamente, a

saúde e a segurança da população, ou

que causa impactos agudos ao meio

ambiente.

Conseqüências dos acidentes ambientais



Perda de vidas humanas;



Impactos ambientais;



Danos à saúde humana;



Prejuízos econômicos;



Efeitos psicológicos na população;



Comprometimento d imagem da indústria e

do governo.

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Vazamento de óleo combustível por duto - Campinas (1990).

Acidentes ambientais por dutos, registrados pela CETESB – 1980/2002

Acidentes ambientais por duto, de acordo com tipo de produto transportado (1980 a 2002)

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17

Acidentes industriais (83/03)

Acidentes industriais

A relação dos acidentes industriais é conhecida, em função das perdas reclamadas. O mercado segurador possui essas informações. Entretanto, o mesmo mercado não identifica a causa raíz e muito menos a ou as causas básicas. Assim, as taxas são

quantitativas e não qualitativas, já que as empresas mais seguras e melhor preparadas terminam por pagar as mesmas taxas do que as empresas não tão preparadas assim. Desta maneira, percebe-se que a aplicação dos conceitos de confiabilidade seriam muito úteis para que se obtivessem as taxas mais indicadas.

Acidente Químico

Acontecimento ou situação perigosa que

resulta na liberação de uma substância ou

substâncias perigosas para a saúde

humana e/ou ao meio ambiente, a curto ou

grande prazo.

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Gestão de Riscos

Gerenciamento de Riscos Industriais

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19

Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas

 16/4/47, Cidade do Texas, EUA: barco; explosão; 552 mortos e 3000 feridos.

 4/1/66, Feyzin, Francia: armazenagem; explosão; 18 mortos e 81 feridos.

 21/9/72, Rio de Janeiro, Brasil: explosão/fogo; 37 mortos y 53 feridos.

 1/6/74, Flixborough, UK: industria; explosão/fogo; 28 mortos y 104 feridos.

 10/7/76, Seveso, Itália: industria; liberação tóxica; contaminação da região.

 9/1/78, São Sebastião, Brasil: barco; derrame de 6000 ton de cru.

Acidentes maiores envolvendo substâncias químicas

11/7/78, San Carlos, Espanha: caminhão; explosão; 216 mortos e 200 feridos.

25/2/84, Cubatão, Brasil: ducto; fogo; 93 mortos e 500 evacuados.

19/11/84, Cidade do México: armazenamento; explosão / fogo; 650 mortos e 6400 feridos.

3/12/84, Bhopal, Índia: industria; emissão tóxica; 4000 mortos e 200.000 intoxicados.

24/3/89, Alasca, EUA: barco; derrame de 40.000 ton de cru; 100.000 pássaros mortos.

Diretrizes Internacionais

Diretriz de Seveso, CEE;

CAER - Community Awareness and Emergency Response, CMA, USA;

The Emergency Planning and Community Right-to-know, EPA, USA;

APELL - Awareness and Preparedness for Emergency at Local Level, UNEP; Responsible Care, ICCA; Convención 174, OIL.

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Acidentes ambientais -

Gerenciamento

Prevenção

Identificação de perigos

Avaliação dos riscos

Redução dos riscos

Plano de emergência Treinamento Intervenção Avaliação do acidente Comunicação Mobilização Resposta Recuperação

Gerenciamento dos riscos

Acidente Prevenção Proteção Redução das freqüências Redução das conseqüências Gerenciamento dos riscos Acidentes ambientais Infra-estrutura  Recursos humanos: - peritos; - Treinamento.  Recursos materiais: - comunicação; - equipamentos de proteção; - equipos de combate a liberações.

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Gerenciamento de acidentes ambientais

Defesa Civil Meio ambiente Saúde Bombeiros Polícia Indústria Comunidade

Principais causas dos acidentes

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Nível de risco / necessidade de controle

TRIVIAL

Não é requerida nenhuma ação e não é necessário conservar registros documentados TOLERÁVEL

Não são requeridos controles adicionais. Devem ser feitas considerações sobre uma solução de custo mais eficaz ou melhorias que não imponham uma carga de custos adicionais. É requerido monitoramento para assegurar que os controles são mantidos

Nível de risco / necessidade de controle

MODERADO

Devem ser feitos esforços para reduzir o risco.

Os custos de prevenção devem ser

cuidadosamente medidos e limitados. As

medidas para a redução do risco devem ser implementadas dentro de um período definido. Quando o risco moderado está associado a conseqüências altamente prejudiciais, pode ser

necessária uma avaliação adicional para

estabelecer mais precisamente a probabilidade

do dano, como base para determinar a

necessidade de melhores medidas de controle.

Nível de risco / necessidade de controle

SUBSTANCIAL

O trabalho não deve ser iniciado até que o risco tenha sido reduzido. Recursos consideráveis podem ter que ser alocados para reduzir o risco. Se o risco envolve trabalho em desenvolvimento, deve ser tomada uma ação urgente

INTOLERÁVEL

O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até que o risco tenha sido reduzido. Se não é possível reduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, o trabalho tem que permanecer proibido.

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23

Materialização das perdas

Para que se possa quantificar ou materializar as perdas, causadas pelos danos, torna-se necessário saber como apurá-las.

Atitudes pró-ativas recomendam que o mais importante, quando se trata do risco ambiental, é se trabalhar preventivamente à ocorrência dos acidentes. Para uma eficiente gestão de custos torna-se necessário conhecer os riscos envolvidos. Uma das maneiras é através do emprego de “ferramentas” de análise.

Conceito de Risco

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Entendendo as questões

Muitas empresas despertaram para a questão ambiental somente após a ocorrência de desastres ecológicos que deixam marcas profundas em sua imagem, algumas definitivas e irreparáveis.

Corrigir os danos causados ao meio ambiente custa muito mais caro do que evitá-los, quando se põe em prática um plano eficiente para gerenciamento dos riscos inerentes ao negócio. Não basta, entretanto, fazer uma Análise de Riscos, ferramenta de trabalho muito difundida, mas que apenas alerta para as condições que podem afetar as instalações e os negócios da empresa. Treinar Brigadas de Incêndio também não é suficiente, pois o verdadeiro objetivo a alcançar é evitar que os acidentes aconteçam, implantando um eficaz Programa de Gerenciamento de Riscos.

Custos, não tão visíveis assim...

(25)

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Dano

O Dano pode significar a eliminação ou a

redução da capacidade de produção de

um equipamento ou sistema. Um Dano

ambiental é a inutilização de uma área

devido a um acidente, podendo essa ser

reversível ou não. Se reversível quase

sempre encontram-se associadas

despesas de recuperação da área

degradada pelo sinistro.

Perda

A Perda, a exemplo do Dano, é decorrente de um evento – sinistro – que afeta uma área ou região. Difere do Dano por ser mais relacionada a despesas financeiras ou decorrentes da falta de obtenção de um lucro esperado. Um vazamento de óleo pode causar um Dano Ambiental e, em decorrência disso os pescadores terão uma perda financeira, pois não terão o pescado para os sustentar durante certo tempo.

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Calculando os Custos



Perda de Paralisação



Custos de Pessoal



Multas



Perda de Imagem



Danos a terceiros



Perda de Clientes



Danos Materiais



Danos de Responsabilidade Civil

Calculando-se os Custos



Pode-se calcular os custos de um

acidente ambiental?



Pode-se calcular o valor de uma multa

ambiental?



Pode-se calcular o valor de uma

reclamação de terceiros?



Pode-se calcular o valor da perda de

imagem junto aos clientes?

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27

Ferramentas de Análise de Riscos

As ferramentas de Análise de Riscos

foram

criadas

com

o

objetivo

de

subsidiar a tomada de decisões acerca

do

levantamento

da

freqüência,

e

gravidade ou severidade dos riscos, a

fim de evitar o seu impacto negativo

sobre

pessoas,

equipamentos,

instalações ou processos.

Severidade dos Riscos

A Severidade, também chamada de Gravidade, indica o quanto existe de exposição ao Risco. A

severidade é normalmente expressa em

percentual do bem, sistema ou dispositivo perdido ou danificado com o evento ocorrido. “O alagamento conduziu a uma perda de 70% da lavoura de trigo”

“A queda do raio provocou um incêndio de grandes proporções no parque”.

Freqüência dos Riscos

A freqüência indica a periodicidade com

que o risco pode se manifestar.

“A onda centenária atinge altura de 6

metros”.

“As estatísticas demonstram que há uma

morte para cada 1.000.000 de pessoas,

devido a queda de raios”.

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Freqüência X Severidade

O produto da freqüência pela severidade

indica o Risco calculado ou assumido.

F X S = R

De

posse

do

Risco,

materializando-o

temos como saber os custos envolvidos.

Quantificação de Riscos

Uma das maneiras de se quantificar um risco é

através do emprego de “ferramentas” ou

processos de mensuração. Muitas dessas

informam apenas o tipo de risco. Outras

informam o “tamanho” dos riscos. Finalmente existem aquelas que qualificam e quantificam os riscos. A associação da qualificação com a quantificação nos dá a idéia do tamanho do risco.

Ferramentas para a Análise de Riscos

•Série de Riscos (SR);

•Série de Eventos (SE);

•Check List (CL);

•Técnica de Incidentes Críticos (TIC);

•Técnica de Entrevistas (TE);

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29

Ferramentas para a Análise de Riscos

Análise de Árvore de Falha (AAF);

Análise Preliminar de Riscos (APR);

Análise dos Modos de Falha e Efeitos (AMFE ou FMEA);

Análise dos Modos de Falha e Efeitos com Criticalidade (AMFEC ou FMECA);

Análise de Procedimentos (AP);

Análise dos Riscos de Operação (HAZOP).

Série de Riscos

A SR é uma técnica de identificação de

riscos que leva em consideração, a

partir de um risco inicial, todos os

demais

riscos

associados

que

conduzem ao possível dano ou perda.

Série de Riscos

Tanque de alta pressão (aço carbono) + umidade = corrosão  perda de material ► explosão  danos ambientais

risco inicial: umidade

risco principal: ruptura do tanque risco contribuinte: corrosão

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Série de Riscos

Exercícios

Série de Eventos

Um prédio de armazenamento de materiais

encontra-se sujeito a um incêndio. No

interior do prédio há um tanque de alta pressão. O incêndio pode causar explosão. Essa pode causar desabamento do prédio e, finalmente, esse pode estar associado a outro tipo de evento.

risco principal ou fundamental: explosão risco inicial: incêndio

risco contribuinte: desabamento

Série de Eventos

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31

Check List

Trata-se de um método de caráter geral,

com abordagens qualitativas, que se

propõe a diagnosticar situações de

riscos a partir de determinado cenário,

avaliado por intermédio de perguntas

previamente estabelecidas.

Check List

Check List é um método é de caráter

geral, com abordagens qualitativas, ou

seja, diagnostica situações de riscos a

partir de um certo cenário, avaliado por

intermédio

de

perguntas

previamente

estabelecidas

Check List

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Técnica de Incidentes Críticos (TIC)

Técnica operacional, qualitativa, que busca obter informações relevantes de incidentes ocorridos, relatadas por testemunhas. Com base em bancos de dados específicos

correlacionam-se os incidentes com as

freqüências, montando-se uma pirâmide de ocorrências, utilizadas nas avaliações dos riscos.

Um dos bancos de dados mais empregados é

o WOAD Worldwide Offshore Accident

Databank.

Pirâmide de Frank Bird

AÇÕES SISTÊMICAS

“Desastre Ambiental” – Impacto externo Impacto Ambiental contido na Unidade, Vazamento controlado

Pequeno Vazamento ou Emissão

Incidentes com Potencial de Contaminação Ambiental

Desvios

Análise da Pirâmide

Uma análise primeira da Pirâmide

possibilita reconhecer que antes que um

acidente ambiental tenha ocorrido muitos

desvios podem ter sido cometidos. Muitos

incidentes com potencial de contaminação

podem ter sido mascarados. Muitos

pequenos vazamentos podem ter sido

ignorados.

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33

Classificação da Técnica de Incidentes Críticos

Incidentes = quase acidentes

A metodologia emprega, principalmente, entrevistas com os operadores dos sistemas, somando-se a isso bancos de dados, com os incidentes relacionados por tipo de ocorrência.

Para a classificação tem-se:

Classe I: Aqueles que provocam alterações no planejamento ou na produção.

Classe II: Aqueles que provocam atrasos no planejamento ou na produção;

Classe III: Aqueles que provocam ficam contidos no interior da unidade;

Classe IV: Aqueles que afetam o Meio Ambiente.

Que tipo de acidente pode ocorrer com este equipamento?

Como?

Em que circunstâncias?

Qual foi o resultado?

Como foi controlado?

Houve uma extensão dos danos a outros ambientes?

Quanto tempo durou a paralisação?

A recuperação das áreas foi imediata?

Classificação da Técnica de Incidentes Críticos

Já ocorreu algum tipo de vazamento?

De que ordem?

Quanto tempo a unidade ficou parada?

Houve parada de produção?

Quantos acidentes ocorreram?

Em que época?

Com que freqüência?

Quais foram os tipos de vazamentos verificados e de que ordem?

Quantas horas a unidade ficou parada?

Qual ou quais foram as razões dessas paralisações?

Como se deu o reinicio das operações?

Quais foram as medidas tomadas durante a paralisação e após o reinicio das atividades?

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Exercícios

Classificação da Técnica de Incidentes Críticos

Técnica de Entrevistas

A Técnica de Entrevistas assemelha-se

à TIC, diferenciando-se apenas no

aspecto da abordagem. Por intermédio

de entrevistas com os operadores dos

equipamentos avaliam-se os riscos

existentes, projetando-os como se

fossem incidentes ou quase acidentes.

What ... If

Essa ferramenta, bastante singular, é

desenvolvida com o suporte do

operador ou responsável pelo

equipamento, utilizando a técnica do

questionamento: E ... Se? Através das

respostas monta-se um quadro com os

principais perigos e os desvios de

operação que o conduzem. Tanto o

operador tem que ter grande experiência

quanto o avaliador.

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35

What If

Trata-se de um método qualitativo, ou

seja, um método que permite se chegar ao

tipo e ao tamanho de risco que se tem

empregado em discussões de caráter

geral acerca de um sistema, empregado

normalmente para a abordagem.

What If - Aplicação

Separa-se sempre as causas das conseqüências. Causas são fatos geradores (razões da deflagração do evento).

Conseqüências são resultados.

Perguntas clássicas que podem ser feitas: E se de repente houver um vazamento? E se a caldeira vier a explodir? E se a drenagem não conter o produto?

O mais interessante da metodologia é que para cada pergunta há várias respostas. Por meio dessas identifica-se o problema e as prováveis soluções.

What ... If

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Análise de Árvore de Falha

Processo de avaliação no qual é

determinado um evento principal,

indesejado. A partir desse, verificam-se

as causas prováveis. A seguir, através

de um tratamento matemático com

álgebra booleana, verificam-se os

caminhos críticos e as maiores

probabilidades de falhas.

Análise de Árvore de Falha

Exercícios

Análise Preliminar de Riscos - APR

Técnica de inspeção que avalia os possíveis riscos, as causas e conseqüências,

sugerindo ações corretivas ou preditivas. A APR refere-se a um determinado processo, executado de uma determinada forma e em

determinada região, ou seja, é muito

específica, necessitando, para o sucesso de sua análise, da experiência profissional dos envolvidos no processo.

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37

Análise Preliminar de Riscos - APR

A APR é uma ferramenta de análise de riscos que emprega a associação de conceitos (Eventos, Causas e Efeitos), atribuindo a cada um deles notas que se somam. Ao resultado final dessa

soma são atribuídas medidas preventivas ou

mitigadoras.

Definições Básicas - Eventos

Desabamentos Desmoronamentos; Danos materiais; Incêndios; Explosões; Umidade; Intoxicação;

Evento – Risco iniciador capaz de gerar causas indesejáveis. O evento também pode ser conhecido como PERIGO, ou seja, aquilo que não queremos que ocorra.

 Rompimentos de barragens;  Interrupção das atividades;  Vazamentos de produtos;  Infiltrações de produtos no solo.

São exemplos de Eventos ou Perigos:

Definições Básicas - Causas

Falta de proteção ambiente;

Falta de sinalização;

Falta de proteção ambiente;

Falta ou falha de manutenção;

Falta de limpeza

Erro de medição ou de avaliação.

Causa pode ser entendida como tudo aquilo que possibilite que o evento indesejável venha a ocorrer ou se alastrar. Podem ser causas de acidentes:

 Inexistência de rotinas ou procedimentos;  Falta de Treinamento;  Falta de instrumentos de medição ou controle;  Falta de calibração de instrumentos;  Falta de limpeza;  Falta de supervisão.

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Definições básicas - Efeitos

Contaminação do meio ambiente;

Lesões pessoais;

Perda de materiais;

Perda de produtos;

Interrupção das atividades;

Interrupção da produção.

Os efeitos são as conseqüências dos acidentes indesejáveis. Assim, podem ser considerados como efeitos:

Definições básicas – Medidas Mitigadoras

Consideram-se medidas mitigadoras ou

preventivas todas aquelas que venham a atenuar os efeitos dos riscos. Se há possibilidade de

queda de pessoas em função de piso

escorregadio, capaz de causar lesões pessoais deve-se atuar preventivamente sobre o piso escorregadio. Assim, todas as orientações devem ser feitas com vistas a reduzir ou eliminar o evento indesejável.

Definições básicas

- Probabilidade

Probabilidade é a possibilidade da ocorrência de um evento indesejável. A probabilidade costuma estar relacionada com a quantidade de vezes em

que um evento costuma ocorrer durante

determinado período, também dito tempo médio entre falhas.

Um evento que pode ocorrer 10 vezes por ano é, em princípio, bem pior do que outro que ocorra 5 vezes por ano.

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39

Definições básicas - Severidade

Severidade ou gravidade do acidente é a extensão da perda sofrida. Quase sempre a severidade está

associada ao Dano

Máximo Provável. Um

evento que causa uma perda de 60% apresenta

uma severidade muito

maior do que outro que cause uma perda de 30%.

Definições básicas - Correlações

Sistema Causa Efeito Rompimento de

barragem

Projeto inadequado

Material inadequado

Falha na especificação de materiais

Falta de proteção ambiente

Fenômenos atmosférifos não previstos

Falta de organização ambiente

Dano Ambiental Geração de Material Particulado Falta de supervisão Inexistência de rotinas

Falta de proteção específica

Falha de projeto

Quebra acidental de equipamentos

Perda de materiais ou de produtos Interrupção das atividades

Risco

Falta de Normas Falta de regras Falta de controle Falha de projeto Falha de execução Defeito de material Falta de Planejamento Falta de treinamento

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Etapas básicas de uma APR

Rever problemas conhecidos

Revisar a missão

Determinar os riscos principais

Determinar os riscos iniciais e contribuintes

Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos

Analisar os métodos de restrição dos danos

Indicar quem levará a cabo as ações corretivas

Etapas básicas de uma APR

Problemas conhecidos

:

Revisar a experiência passada em

sistemas similares ou análogos, para a

determinação de riscos que poderão estar

presentes no sistema que está sendo

desenvolvido.

Etapas básicas de uma APR

Missão

:

Revisar a missão é rever: objetivos,

exigências de desempenho, principais

funções e procedimentos, ambientes

onde se darão as operações, condições

e ritmo de trabalho.

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41

Etapas básicas de uma APR

Riscos principais

:

Informar quais serão os riscos principais

com potencial para causar, direta ou

indiretamente, lesões, perda de função,

danos a equipamentos, perda de

materiais, interrupção de atividades e

outras.

Etapas básicas de uma APR

Riscos iniciais e contribuintes

:

Deve-se elaborar, para cada risco principal

detectado, as séries de riscos,

determinando-se os riscos iniciais

contribuintes.

Etapas básicas de uma APR

Meios de eliminação e controle de

riscos:

Deve-se elaborar a revisão dos meios

possíveis de eliminação e controle de

riscos, procurando as melhores opções

compatíveis com as exigências do

sistema.

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Etapas básicas de uma APR

Métodos de restrição de danos:

Devem ser considerados os métodos

possíveis mais específicos ou mais

eficazes para a restrição geral dos danos

emergenciais e/ou latentes, no caso de

perda de controle sobre os riscos

estudados.

Etapas básicas de uma APR

Devem ser indicados os responsáveis

pelas ações requeridas, corretivas ou

mitigadoras, que devem ser levadas à

cabo em cada unidade estudada.

Responsável pelas ações corretivas

:

Classificação de Riscos de APR

Desprezível ou Negligenciável (Classe I) Risco que gera efeitos imperceptíveis, não conduzindo a degradações físicas ou ambientais que não sejam facilmente recompostas. Esses riscos são perfeitamente absorvidos pela empresa, juntamente com os custos de manutenção ou revisão;

Marginal ou Limítrofe (Classe II) Risco que gera ocorrências moderadas, controláveis, necessitando, porém, de ações saneadoras a médio prazo. São riscos que podem surpreender em termos de perdas;

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Classificação de Riscos de APR

Crítica (Classe III)

Ocorrência que afeta substancialmente o meio ambiente, o patrimônio ou pessoas,

necessitando de ações corretivas imediatas; Catastróficas (Classe IV)

Ocorrência normalmente geradora de efeitos irreversíveis, afetando pessoas, sistemas, patrimônios ou ambientes. Quase todos os Gerentes de Risco recomendam, como técnica de tratamento de riscos o afastamento, ou seja, a empresa deve renunciar a essa atividade ou a esse risco.

Análise dos Modos de Falha e Efeitos (FMEA)

Consiste na identificação e mensuração dos modos de falha dos equipamentos, componentes e sistemas, com estimativa da freqüência das ocorrências e determinação dos efeitos.

Avalia os riscos não em um único sistema, mas sim em sistema que interage com outros, daí a razão de ser mais completa e precisa.

Exige dos profissionais uma formação mais aprimorada e um maior tempo de análise.

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AMFE

Método de análise que gera resultados

qualitativos e quantitativos, ou seja,

identifica o risco ao mesmo tempo em que

o mensura. A AMFE permite a análise dos

modos de falha com estimativas de

freqüência de ocorrências (taxa de falhas)

e a determinação dos efeitos ou

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AMFE – Classes de Gravidade



Classe I: Falha resultando em

excessiva manutenção do sistema;



Classe II: Falha resultando potencial

atraso ou perda de disponibilidade

imediata;



Classe III: Falha resultando potencial

ameaça ao sistema ou às pessoas;



Classe IV: Falha resultando potencial

perda do sistema e/ou de vidas

humanas ou degradação ambiental;

FMEA

FMEA - UNIDADE DE CARBONATAÇÃO Descrição Fase Função Modo de

Falha Causa Local Efeitos Próximo nível

Sistema Método de detecão de falha Classe

Medidas Compensa tórias Painel de alimentação elétrica PUE 8 Operação normal Controla o funciona mento do compressor de CO2 Desligamen to do painel Vasamento de corrente Falha acidental Desligamen to proposital Curto circui to Atuação da proteção Atuação da proteção Não há fornecime nto de energia Não há fornecime n to de energia Desligamento do compressor Desligamen to do compressor Parada da unidade Parada da unidade Parada da unidade Parada da unidade Parada da fábrica Parada da fábrica Visual no painel de controle Visual no painel de controle Supervisão, controle e manutenção Revisão dos dispositivos de proteção 2 2 3 3 Revisão dos dispositivos de proteção Revisão dos dispositivos de proteção Supervisão Controle

Análise de Procedimentos

Trata-se mais de uma análise

comportamental do que uma inspeção de riscos ou uma análise de documental. Procura-se averiguar se os procedimentos adotados são os mais corretos e se o pessoal que opera as instalações está qualificado para isso. Entende-se que se o operador estiver treinado os riscos potenciais e/ou latentes serão menores.

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Confiabilidade e gerenciamento de Riscos

O gerenciamento de riscos é uma técnica de identificação, ou melhor, da associação de perdas e ou danos a eventos que os causaram. Conhecidos os eventos tem-se grande probabilidade de não ocorrerem novas perdas e ou danos.

A Confiabilidade, também a exemplo das técnicas de Gerenciamento de Riscos, é um conjunto de procedimentos e formas de mensuração de probabilidades de ocorrências de perdas e ou danos. Por intermédio do Gerenciamento de Riscos pode-se identificar que tipo de evento pode ocorrer. Quando aplicados os estudos de Confiabilidade, pode-se determinar o quanto pode ser perdido.

Essa é uma das interpretações da associação de gerenciamento de riscos a estudos de confiabilidade.

Podem ser aplicadas distintamente as técnicas e chegar-se aos mesmos resultados, vez que uma não surgiu de outra, mas sim da evolução de conceitos matemáticos e de sistemas computacionais.

Conclusão

Alguns custos podem ser estimados e

nunca calculados com precisão.

O mais recomendado é o investimento na

prevenção das perdas.

Referências

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