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Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julio César (Carmo), UM ESTADO INTERESSANTE ce

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Academic year: 2021

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Kio de Jánelre^Sâbbado, 1 tie Wlàrbo de fgíi®

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HOJE

0 TEMPO — Um dos dias mais quen-tes do presente verão.

Máxima e minima 32,4 e 23,5, respe-clivamcnte.

^|^

OS MERCADOS —O cambioestev« i 16 7|32 a 16 1{4.

O café foi vendido a 10$600 a 10$700 a arroba.

ASS16NATURAS

P<* »n«0 225000

P«r tetuestre i2$ooo

NUMERO AVUliSO 100 RS.

Redaeção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julio César (Carmo), 31

TELEPHONES: REDAGÇÃO, 528; OFFICINAS, 852

A CARESTIA DA VIDA

I A &sm@xaGão d®

O proteccionismo é o

principal causador da

actual situagão

Ji se frabalha para que o governo

não reduza as tarifas

.... &+J

V

1-Petropolis

Ha 10 annos, quem saisse com 10$, para fazer compras, teria de chamar um carregador para levar á casa as mercadorias que comprasse com esse

dinheiro '¦

Se alguma duvida existisse, porventura, Sobre a causa primordial que creou para o povo a asphyxiante situação econômica cm que presentemente vive,

"essa

duvida des-appareceria deante do telegramma que o Dr. Alfredo Cafmssu, presidente da ultima conferência assucareira celebrada na cidade de Campos dirigiu ao Dr. Augusto Ramos.

Esse telegramma é o seguinte:

«BAHIA, 28 — Estamos alarmados com os ielegrammas dos jornaes c da Associação. Çonimerciai de Pernambuco, assegurando que já- íoi assignado o decreto abolindo o im-posto de importação do assuear.

Pedimos que informe com urgência o que na de positivo a respeito, fazendo valer o

Actualmente as mercadorias compra-das com I Q§000 cabem num

embrulho-sinho leve

;BeU prestigio contra tal medida, em que, por absurda, se custa a acreditar.

Estaremos todos unidos, em defesa dos in-íeresses eommuns.»

O que se dá conr o assuear, repete-se com toaos os outros gêneros de primeira neces-cidade. A producção nacional é insuííici.-ente. Somos obrigados a importar do es-trangeiro gêneros em quantidade suffici-mte para coorir o «defetii» da producção nacio-nal, E dá-se o seguinte: o preço do gene-ro nacional, sem concorrente, appgene-roxima-se o mais possível do estrangeiro, que écaris-simo, devido naturalmente ao pesado ônus que soore elle pesa.

'..

E o que importamos do estrangeiro sobe a uma cifra apreciável. Em 1Q09, por exem-pio, importamos de artigos destinados á ali-mentação 163,577:817$. E se formos a dis-criminar os artigos importados encontrare-tmos :o arroz, figurando com 2.30(3:5198, a batata com 2.634:772$, feijão e lavas com 2.139:327$, manteiga com 4.944:947$, sal com 1.511:721$, carne secca com 'réis 16.937:161S0O0.

E os homens que lucram com essa si-tuação querem a toda força inantei-a, co-mo denuncia o telegramma acima trans-cripto.

E, deante deste trabalho de solapa-, o p|ovo que confiou 110 primeiro momento nas pro-videncias prometlidas pelo governo no ultimo despacho coífectivo, começa a duvi(Ur da Bua execução, baseado em vários prece-dentes.

Ha -muito que essa situação se desenhava nitidamente. O governo, ante o clamor da imprensa, nomeou uma commissão para es-tudar-lhe as causas. A commissão, terminados os trabalhos, apresentou o seu relatório, onde aconselhava varias medidas.Poi-as-áem execução o governo? Não.

Executará agora as medidas que promet-teu?

Duvidemos com o povo.

0 problema lem de sen resolvido pelo

presidente do Estado do Rio

Sr. Redactor — Li com muita attenção o artigo clc; Ex. Sr. Dr. Raul Rego sobre a an-nexação de Petropolis ao Districto Fede.M) e sobre; o mesmo tenho a vos communicar- oisc'1 guinte parecer.

O governo federal nunca Cogitou 'de taUcon-tecimento sem que sejam preenchidas as for-nialidades constitucionaes, constantes do art. 43 do Estatuto Fundamental da Republica,que trans-ceverei para sua maior vulgarisação:'

«Art. 4«- — Os Estados podem encorporar-se entre si- subdividir-se. ou desmembrar-'^, pa« ra se nnnexar a outros, ou formar novos Esta-dos.- mediante acquiescencia das respectivas assembléas legislativas, em duas sessões annu-aes sttecessivas,. e approvação do .Congresso Nacional.:)

i Nesta conformidade compete ao prcsitfene do Estado do Rio ide Janeiro, propor á Assem-bléa Legislativa do Eslado a all-udida resolu-ção d-.- serem annexados ao Districto Federal a cidade de Petropolis c uma faixa ao longo da estrada de rodagem projeclada de cerca dle lOO metros dc- largura para cada lado a contar do eixo da mcsmiti, e so com sua acquiescencia em duas sessões annuaes sttecessivas e appro-vação do Congresso Nacional será isso posto em pratica.

_ A dilatação do Districto Federal ate Petropo-!lis é uma neccessidade: nacional e o Estado do Rio cie Janeiro, que- sempre solicito tem aeom--panhado c contribuído para a prosperidade da pátria, não se recusará ti prestar mais esse no-bre serviço á causa publica. Será até motivo do jubilo para o Estado, que vê durante alguns mezes fazer parte- effectiva da Capital di Re-publica,como já fizera do império 110 regimen transido, a bella cidade serrana, que todo o mundo culto conhece e aprecia devidamente. eltval-a definitivamente a essa categoria so-ciai, eliminando a dificuldade administrativa resultante de íunecionar em parte como c-ipi-tal. uma cidade estadoal.

Um dos principaes característicos das capi-taes das nações é a residência do chetc do Estado e do Corpo Diplomático; ora, Petrcno-lis ,é durante alguns mezes a residência do pre-sidente da Republica e de vários ministros <; durante todo o anno do Corpo Diplomaticc

Pari evitar a contrariedade que proviria da residência obrigada 110 Rio para taes funeciona-rios e para satisfazer ás exigências climateri.as é indispensável dar ao Districto Federal o bel-lo reerrso da encantadora cidade serrana. Ao Estado do Rio caberá Inteiramente o orgulho de contribuir valiosamente para a manutanc''.» do «stàíti quo.) e regulaiisal-o pela alludida an-nexação..

Em troca receberá do Districto Federal e do governe- tia União uma inclemnisação.

E' também digno dc nota que, após a ann-J-xação.realisàda a abertura da estrada de ro-dagein isso muito concorrerá para seu engran-decimento e prosperidade pclu alta valorisação de grande parle do Estado.

Em seguioa obra:-, indispensáveis serão efíe-Chiadas na bella cidade por conta do Districto Federal como esgotos, abertura de novas ave-n'das.„ajardinaiiiento de praças e colunas, caí-çamento dc- asphalto etc.., obras até hoje ihcli-cadas por profissionaes competentes, mas não realisadas por falta de recursos estadoaes e municipaes.

Quando executadas adquirirá a bella cidade urn valor muito mais considerável, o qual se rellectirá sobre iodo o Estado em que es;á si-tuada.

A annexação de Petropolis á capital da Re-blica.,é.^pclos motivos expostos, tão ind:'spen-savel. que. se c Estado do Rioi á mesma se op-puzer. o Districto- Federal procurará em seu actual território locaes nas montanhas da Ti-jucá c aa Gávea, que possam attender as ex-gencias climatericás até hoje somente sa.isici-tas pela resdencia en, Petropolis.

Com tal resolução diminuirá considerável-mente a freqüência actuai da encantadora ei-dade serrana,, que todos apreciamos e o .'Dütri-ctò Federai lançar;' mão ele seu próprio territo-rto que cm alguns pontos poderá satisfazer. O Estado do Rio., pois mesmo por seu próprio interesse dev: attender á necessidade daan-nexação acima exposta.

Ao iougo cia ai teria carroçave] serão estabe-lecidos hortos botânicos, grandes parques, fa-bricas e demais estabelecimentos jndustriacs e agrícolas com grande, vantagem para ambas as cidades.

Depois dc concluída a estrada Rio-Petro-polis.- os governos dos Estados de Minas e do Rio oe Janeiro com auxilio da União, farão o restabelecimento da bella União e Industria, de Petropolis u Juiz clc Fora e interiormente' cos ramaes já existentes, com grande vanta-gern para a região atravessada. Ò automobilis-mo está tomando cm. todo o mundo uma nn-porfsncia tal. que não devemos desprezar.

A' vista do exposto.,precisando o Districto Federal desse iavor do Estado elo Rio para po-der continuar a exercer dignamente a funeção nobilissima de capital da Republica não dc-verá recusai-o o criterioso e patriótico Esta-do „ que antes se deverá desvanecer por acto tão benemérito, e tude dc conformidade com o disposto no artigo 4o chi Constituição, que sabiamente providenciou sobre taes resòm-ções entre os Estados. — J. S. DE CASTRO BARBOSA.

UM ESTADO INTERESSANTE

ce

Goyaz dá amanhã © §§Hto d®

Fere-se amanhã em todo, o Estado de Goyaz a eleição para o novo governador, que se empossará gloriosamente no glorio-so dia 1 4 de julho.

Curiosa como é aquella jóia da nossa "Fe-deração, o pleito correrá renhidissimo, não

O Sr. Dr. Urbano de Gouvêa,

govet-nador desterrado de Goyaz

devendo sobrar nem' a sombra de ,um' vo-tinho para outro que não seja o> Sr. Ole-gario Herculano da Silva Pinto.

Essa singularidade nada tem de estranhavel para a ferra "dos mais famosos cigarros.

Ora, Goyaz, que tem' uma superfície ara-liada officialmentc emi 747.311 kilometros quadrados de terras riquíssimas 'e

feracis-0 poder da feijoada

ter no seio da sua política um estadista tão benemérito.

O Sr. Olegario ganha forças para se en-trçgar aos espinheiraes "do governo. Seus amigos, desolados com a choupana sem' fi-guia de rhetorica que é o. palácio governa-mental de Goyaz, falam num emprestimo de 30,000 contos (excusez du peu) para, entre outras coisas, construir um palácio digno de S. Ex. .. -i

I! í 'tão

damaadamente querida o Sr. Ole-gario 110 Cattete e em1 Goyaz, que ha dias, por tini simples boato de que meia dúzia de cidadãos pretendiam: votar noutro no-me-, dc lá telegrapharam ao marechal: «Pen dmtos uma dúzia soldados garantir ordem»'.

O marechal respondeu:

«Amigos, mão rotas. Peça batalhões». -Mas a coisa era apenas uma careta /ç tudo ficou como dantes na terra do maré-chal Abi antes. . ;

Ha, porém, ainda umi outro íacto do-quente. , 1

leia-se este trecho de nm: telegramma do «Estado de S. Paulo» de ante-hontem, sobre a inauguração de um trecho ferro-viario, em Goyaz:

«Por essa oceasião deu-se um incidente Ia-mentavel.

O senador goyano Ricardo Paranhos, logo após a saudação da Dr. Chaves, galgou á tribuna e dispunliar-se a agradecer a sau-dação dirigida ao Estado que representava, officialmente, quando um indivíduo protes-tou e de revólver emi punho, intimou-o ta que não falasse.

Surgiram protestos calorosos dos membros da comitiva, invocando-se afinal a presen-ça do alferes delegado de policia, que logo depois comparecia. A autoridade julgou pru-dente não proseguir o orador cm seu dis-curso, afim de evitar distúrbios.

Encerrado1 o incidente, a comitiva, precedi-da precedi-da banprecedi-da de musica, e acompanhaprecedi-da de grande massa popular, dirigiu-se para a

in-Santa Cruz venceu na Aiagoa do Monteiro!

PARAHYBA, 1. (A. A.) — Nas eleições municipaes realisadas no dia 24 do mez findo. cm„Magoa do Monteiro, por terem sido annulladas, devido a irregularidades que se verificaram nas do pleito anterior a 15 de novembro do anno passado, venceu pela «guiida \vez. o elemento opposicionjsta chefiado Tpclá família do Dr. Santa Cruz.

¦"—imminiii iiiumiiiiiiiot—mt—**1" "r^tTP w

A carestia da vida

O palácio do governo de Goyaz

simas, conta uma renda calculada env ,900 contos de réis annuaes, uma população de, 0,394 de um homem1 por kilometro qua-drado, e tem governador, vice-governador, Congresso estadual, secretario de governo, chefe de policia, etc, etc, tal um Estado, de verdade.'Votiea;

circumscripções federaes têm uma tão brilhante representação no Senado:sem talar no Sr. Gonzaga Jayme, basta -citar-se o nome dos outros dois — o Dr. Leopoldo Bulhões e o marechal Braz Abrantes.

Dos seus quatro representantes na Cama-ra, dois pelo menos se salientam pela ori-ginalidade dos appellidos: Fleury Curado e Ramos Caiado — que só podem ser avan-tajados pela melodia exótica de Pandiá Ca-logeras e Natalicio Camboim.

O governador actual, o Sr. Herculano Lo-bo, de quem se fala tanta coisa feia, é a figura austera e mathusalenica que os se-ilhores estão vendo.

O governador que vae ser -nomeado ama-nhã, com ser uma excellente pessoa, tem excentricidades estupendas e, por ser ura homem pratiquissimo na vicia, deve dar um estadista de fazer estalar a língua 110 céo da boca.

Já S. Ex. era uma infinidade tíe coisas quando, official de gabinete do Sr. Lucena em Pernambuco, se bacharelou. Muito toro-desto, apezar de engenheiro geographo, ba-charel em direito, capitão reformado do exer-cito, coronel da Guarda Nacional «y otras cosiias mas», o Sr. Olegario, durante muito tempo contentou-se em negociar com o fumo de Goyaz e cm ser perita dc incêndio.

Cansado desse labutar insana pela iWda, quando o marechal foi a Paris o Sr. Ole-gario também foi, logrando a opportunir dade de offerecer ao amigo do Kaiser uma feijoada completa com orelha de porco. Des-sa memorável feijoada renasceu o brazileiro do amor fraternal que, nos tempos collcgiaes ligava o Sr. Olegario ao Sr. Hermes, ida-tando dahi as venturas de Goyaz com' a

tendência,-cujo edificioi foi aberto aa pu-blico». i j

*

Os amigos e admiradores do Dr. Ole-gario podem desde hoje felegraphar a S. Ex. dando parabéns, ; |

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Ir.m^te^aígfíí®^ ^m-MímX^AAyAmmA :¦¦¦¦:

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mmBJÊBà-rneiiátMim0mium

(Extrahido do «Fon-Fon») Coronel Herculano Lobo, o vice-presidente

em exercício

Mesmo assim, porém, podemos assegurar que ninguém será o primeiro, pois de fonte segura conseguimos a informação de que o Sr. Pires Ferreira ha muitos dias Irem tomando as suas providencias.

O MOMENTO

(Extrnilido do «O Gato», de hoje) Como-os ossos, estão caros!

Empréstimos e

coinci-dencias...

Ha coincidências interessantes.

Em fins do ano passado, telegramas de n*iíz

anunciavam a fundação de uma so-ciedade, da qual laziam parte alguns ca-pitalistas francezes e «conhecido jornalista e político brazileiro». A sociedade se desti-nava a facilitar e obter na bolsa de Pa-riz empréstimos para os municípios, cida-pose Estados do Brazil. Pol- esse tempo dis-cutia-se no parlamento brazileiro um projeto regulando e di.icultando esses empréstimos dos Estados, que têm sempre, si não o endosso efetivo, pelo menos a responsabi-lidade moral da União.

Como por encanto, logo que se anunciou a constituição de tal sociedade, o projeto sumiu-se das discussões. Foi-me habilmente

posta uma pedra em cima.

Surjiu pelo Pará o cazo da escolha do go-vernador. O senador Azeredo, com suas admiráveis qualidades políticas conciliatórias, meteu-se na couza, como de costume, não em nome do P. R. Q,, r^ue o não

aütori-zara a tal, mas por muito amor á paz e á Republica...

E de sua intervenção naceu a indicação do nome do Sr. Enéas Martins.

Um boato circulou então com grande in-sistencia: — projetava-se um emprestimo para o Parti e o Sr. Azeredo- era o político e jornalista, a que se referia o telegrama. E' claro que só os espíritos pirronicos li-garam esses boatos á sua atitude indicando o governador para o Pará.*

Em todo o cazo são assinalaveis as

coin-cidencias. 1

O Sr. Enéas Martins foi governar o Es-tado e o seu primeiro ato publico — a mensajem —, apontou como necessidade ur-jeiite, um empréstimo. Um deputado es-tadual se apressou em aprezentar um pro-je-to autorizando o emprestimo pedido. Para completar o rol das coincidências resta ape-nas saber quem o yai negociar na Europa... Ora, o "momento não pode ser peior para empréstimos. E' sabido que os capitais curo-peus estão retraídos. Na França ha muito intensa preocupação de despezas de guerra. Os Balkans continuam a absorver dinheiro. Não é esse o momento de se aprezentar o Estado do Pará ás bolsas de França para levantar capitais. Si o conseguir .sn será a tipo muito baixo, escoando-se dinheiro pelos intermediários, e lezando o credito elo Brazil já tão abalado cpin estes 4 anos de sarrabulho politicorfraanceiro de Hermes e Chico Salles. M. Al.

A Allemanha e a França

querem fruetas

«B

fls bananas e as laranjas brasileiras

são as escolhidas—flsaude do«povo

allemão depende das nossas fpuetes ?

Somos, decididamente} um povo que pouca importância liga aos bellos produetos da po-micultura brasileira.

E,- numa época em que a carestia- da;--vi&'i apparece como um pesadello sobre todos nós,i tndo encarecendo, graças aos «trtists»- hábil-mente delineados pelos exploradores dò nos-so mercado, chega-nos ao conhecimento a 110-va ae que a Allemanha e a França se c-mpí-nhain seriamente pelo abastecimento franco em seus mercados, das fruetas brasileiras.

Emquanto essas duas nações 'desejam apre-ciar as nossas fruetas, o Sr. Pinheiro Machado fica enfadado, como aconteceu ha dias por oc-casião da sua chegada, porque carregaram no | Rio Grande o paquete «Itapema» com mais de 10.000 volumes de fruetas.

A França, afim de que lhe não falte as nos-sas bananas e laranjas, acaba de ver estabele-cei'-se em Paris, uma companhia com- o capitai cie sete milhões de francos e destinada eVd.u-sivamente ;'i importação de fruetas brasileiras. Mas, ?. Allemanha'que, sempre alerta, não deixa a sua visinha levar-lhe vantagem, para não peroer vasa, por um dos seus órgãos de imprensa, 3 «Gaze=ta de CoIonia»v refere-se á instailação d'aquella companhia em Paris, unia-gando como í: que a França, um dos pttizes da Europa com ricas terras 'fruetiferas, posso-indo além disso, as colônias de Tunis* e da Algeria, se dispõe a importar fruetas do Ensii e com uma empreza assim poderosa.

A razão, interpõe o articulista,- é porque tu fruetas brasileiras merecem essa jmportaçU 3 actiyada por parle dos francezes.

O jornalista r.llemão, como 'é natural',- aami-ra-se de que o francez, mostrando-se sempre tão orgulhoso pela fertilidade de suas terras e das colônias, como pelo cuidado que o seu governo dispensa aos pomicultores com-patrícios e seu cómmercio, lance mão dessa importação de fruetas das terras brasileiras.

Sem preâmbulos proclama os effeitos a-jsorn-brosos dessa companhia, estabelecida con; esse capital bastante solido e que só poderá viver das vsntegc-ns excellentes obtidas por meio dessa importação.

Continuando, passa elle a explicar,- como o Brasil se apresenta como um verdadeiro e inesgotável celleiro das mais saborosas e bel-lissirhas qualidades de fruetas.

O redactor da «Gazeta dc Colônias refere-se com admiração ás variedades de laranjas e ba-nanas. Chega a cilar, com uma justa admira-ção para um teu to circtimspccto, o tamanho excepcional de algumas laranjas que prodigi-osamente alcançam o tamanho de uma cabe-ça de criancabe-ça e são doces e de um aroma dc-

liciosOí-Entre as bananas, diz,- lia espécies que se igualam no gosto e no aroma ao ananaz.

Que este, mais conhecido por abacaxi, é no gênero,- incontestavelmente o melhor, do mundo.

Não deixa de recordar, .como a abundância' dessas tres qualidades de nossas fruetas é ta-manha que às atiramos aos porcos; entretanto? as donas de casa, francezas e mesmo allemães,; alegram-se sobremaneira quando as podem col-locar nas suas frueteiras,

Com fruetas para abastecer o mundo íntei-ro e de uma fertilidade incomparavel ás suas terras, o BrasiL deve ser, na opinião do jorna-lista allemão, o paiz mais feliz do mundo.

Conhecendo os francezes a exuberância1 dos nossos pomares trataram de levar afé ao seu paiz esse manancial de bananasy laranjas,-abacaxis, etc, do Brasil.

E o (jornalista da «Gazeta de Colônias Iamen'« ta que os capitalistas allemães não houvessem ainda imitado os seus collegas francezes.

A França teria de dar preferencia paM o transporte das fruetas brasileiras, dando-o aos paquetes allemães, que elle considera, entre os, diversos que fazem o serviço entre ó Brasil tí a Europa, os melhores e mais rápidos,- aos quaes se adaptariam os modernos, frigoríficos para os alludidos

transportes.-Entretanto a companhia franceza não lia de servir-se delles porque a Allemanha não im-porta as fruetas das nossas terras e im-portanto não ha de ter interesse nenhum nisso. '

O articulista passa então a verberar a 'Alie-manha por haver-se descurado até agora des-r se

assumpto.-Ella, aliás^ no seu entender, dispõe de fran-cos elementos para iniciar, desde iáí se quizes-se, a importação das fruetas do Brasil em lar-ga escala, pois as suas amistosas relações com o nosso paiz, onde habitam 500 mil "allemães.-dos^ quaes, segundo os seus cálculos,- um quin-lo é dc agricultores, permittiria com mais faci-lidade que os subditos de S. M. o «Kaizer-i e residentes no vasto império germânico sabo-reassem as nossas laranjas como o fazem os seus compatriotas espalhados por todos 05 re-cantos do solo brasileiro.

Narrando ainda as qualidades alimentáres da banana, colloca-a em primeiro plano como um alimento deveras, popular e acerca das laran-ias .-; rfbacaxis, diz„que elles figuram como de-liciosos refrigerantes, e que. tal qual a b.jia-11a, passam a ter variadas applicações.

Conciti a Allemanha a não deixar que se improvisem «triisis» para arrancar do Brajii' as suas melhores fruetas.:

Finalmente, allude" que a importação das nossas fruetas não está-só no seu cómmercio. Ella redunda também no caso de bôa e ba-rata alimentação e garante que das fruetas bra-sileiras poderia depender, a sau'de do povo allemão.

—Das nossas fruetas,- poderão então dizer que ellas se tornam: .— «übec alies in der Welti-.)

A NOITE

ê composta em machinas TYPOGRAPH, da casa

BROMBERG & COMP.

ENSINO SUPERIOR

Congregagão da FacuU

O Sr. Dr. Maurício a'e Medeiros .,„. "Art. 48 da Lei Orgânica do-EÜsirWíí —Os livres docentes e os professores eX-' traordinarios honorários terão um repreSeíil-.v tante commum na congregação eleito an«*1 nualmente e com todos os direitos-dos efe*» mais membros".

Em virtude dessa disposição os livres do-' centes e professores honorários da Faculda- j de de Medicina do Rio de Janeiro elege* ram seu representante em 191 1, o Dr Fer- ! nandes Figueira; em 1912, o Dr. Nabuco j de Gouveia e para o corrente anno de 1913 acabam de indicar o Dr. Mauricio de Mci. deiros, docente de Physiologia.

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Feijò Júnior

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O Chile e a aviaçío

SANTIAGO, 1. (A. A.) - Em meados deste mez, será inaugurada a Escola dc Aviação Militar.

A Câmara argentina discute

a intervenção em Salta

BUENOS AIRES, 1. (A. A.) - No Con-gresso continuará hoje, a discussão sobre a intervenção federal na província de Salta. Se nada ficar resolvida a este respeito, é quas: certo que nas eleiçjes oue se realisam amanhã na mesma província, para senado-res e deputados provinciaes, dar-se-ão icon-flictos, porque o segundo governador da província, Sr. Latorre, oppõe-se a que ef-fectuem essas eleições.

O Sr. Saenz Pena vae

reassumir

BUENOS AIRES, 1. (A. A.) - Rcassu-mindo a presidência na próxima quarta-feira, o Sr. Sactiz Pena, o Dr. Victorino de Ia Plaza, vice-presidente da Republica- -larfirá para a estância de Leones.

(Pliotographia Acadêmica) Dr. Luiz da Cunha Fcijó Júnior X medicina brasileira acaba dc perder uma!' de suas mais eminentes figuras. Faíleceu hoje^ lás 7 e (meia da manhã, em Petropolis. o_Dr+ F-eiió Júnior que durante: muitos annos foi dw' redor da Faculdade de Medicina desta capital*; de ci"'a congregação íoi sempre- um dos maisí| acatados membros, como lente de gynecologiaí c obstreticia.

O Dr. Feijó Júnior contava 70 annos de ida* de e cerca é: meio século de vida activaj consagrada è profissão e ao alto magistério,, A obra esparsa deixada pelo finado, em me-í morias e monographias é maior do que sei pensa.

Como cultor sincero da bua sciencia o ex-clí-i redor da Faculdade não alimentava «reclamos! e foi sempre avesso ao estardalhaço. Por isso, a sua obra scientiíica não teve o amplo acolhw mento que merecia.

Quiz o acaso que o Dr. Feijó Júnior falíe-J cesse no mesmo dia em que faíleceu seu pae^ o visconde de Santa Izabel, (íallccido a 1 de março de 1S81).

O Dr. Feijó deixa tres vagas na Santa Casa de Misericórdia. O finado dirigia ha muitissi-i mo tempo tres serviços clínicos que, agora,- na-* tuialmente, terão tres clínicos a dirigil-os.- ,

Demonstrações de pezar O enterro teve saimeíito ás 1 e meia da tar-* de, da estação da praia Formosa para o cemin 'ferio

c,"í' S. João Baptista.

A Faculdade de Medicina, em signal de pe-zar, mandou eiTcerrar o expediente ao meio dia. E devido a isso não se reuniu a congre-i 'gação

para tomar interiores deliberações. De certo o Dr. Feijó tem direito naqtiella casa í grande consideração.

Os Drs. Carvalho de Azevedo, -Vieira Souto e Miguel Fcitosa, incorporados aos estudantes Ernani Domirigues, Oscar A!vjs. Everardo Bar-bosa, P.111I0 Japuyami, Sampaio Araripe, Cal-das, Eduardo .Vimoncl, Pereira Lima, Lamare Leite, respectivamente assistentes c imreriiosi do serviço clinico que o fallecido dirigia, fo-ram á Praia Formosa aguardar a chegada do «aáavec e o acompanharam á ultima morada,

(2)

A NOITE-Sabbado, 1 de

M&wo de Í983

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ANNiVERSARIOS r O Sr. Souza Dantas, nomeado ministro

jpienipofenciario do' Brasil Hinto ao go-verno argentino, encontra-se presentemente em Buenos Aires numa situação crítica.

A imprensa porteiiha, toda, noticiou a sua nomeação para aquelíc cleyaclõ cargo. Publicou-lhe o retrato,, e fez-lhe elogiosas reterencias.

S. Ex. é tido em Buenos Aires, por toda a gente, como ministro do Brasil. Mas S. Ex, nâo é propriamente ministro do ^Brasil, jxrraue, para sel-o de facto necessita primeiro apresentar as suas credenciaes, e essas credenciaes ainda não chegaram a Buenos Aires. _/?'

Porque — perguntarão.

Porijue ainda não í,oi publicada official-mente a exoneração, do Sr. Campos Salles, porque ainda não foi publicado o decreto

da sua nomeação.

Se o Sr. Jòiivín .estivesse ainda no «Dia-fio Official»...

'

»V'!

Em uma roda de políticos ouvimos liojc que o Sr. Sabino Barroso parece que íjá entrou em negociações com o Sr. Seabra. Assim* ç iqiue o tauirot e ex-jovén presidente Ida Câmara qile no hotel em que está lios-pedado, poucas pessoas recebe e pouco con-versa, trancou-se hontem1 em longa confe-rencia com o Dr. Alencar Lima, hoje Vim dos homens de maior confiança do gover-nadór da Bahia, e a quem' estão confiados negócios de grande monta referentes a esse Estado. . .

. »

Recebemos a seguinte carta assignada «Ma-rinha»:

«Sr. redactor' dos ÉCos e Novidades — Não tenho o prazer dc conltecel-o, Stias 'ficaria satisfeito se o Sr. tios seus «Ecos e Novidades» hús contasse o incidente havido entre o capitão Junqueira, da casa militar do Sr. presidente da Republica, e o com-mandante Corlolaiio, do gabinete do Sr. mi-nistro da Marinha. Ha mesmo uma carta desse commandante pura aquelle capitão que ainda «3o teve resposta».

Ahi fica a carta; o fãcto o verdadeiro e se houver por ahi alguém1 que nos quei-jae screver outra, narrando-o com. pormeno-res, fecebeI*a«emos com prazer.

! Hontem! itia Cave, á tarde, onde os nossos diplomatas, velhos e jovens, se dão rende/-vous no chá das cinco, eotnmetitava-se, em uma roda de secretários de legação, que privam' muilo da intimidade do nosso cíian-celler, a attitude do Sr. Lauro Muller, em: face da longa demora <em publicar todo o movimento diplomático ,ha muito leilo.

O Lauro — dizia um joven secretario de legação — faz muito mal em íiao man-dar publicar quanto antes os decretos...

Que decretos? atalhou llMcOltega, iam-(bem1 segundo secretario. Pois você .pão sabe que os decretos estão lavrados, mas ainda não íoram assignados pelo marechal que os recebeu das mãos do Barros Moreira, pot OCcasião do ultimo despacho coIlectiVo em1 Petropoüs?

SãO 'boatos — continuou o diplomata Kdrepador»—ninguém'melhor do que eu sabe pois convivo diariamente, com ojLanroí e f-(iti o seu confidente em eousas diploma-ticas. Para provar-te o que digo, o Lau-ro tem sido acremente censurado por mui-ta gente por ler .embirrado com o Abílio César Borges e com o Raphael Mayrirtk. FalOrte assim1 porque nilo sficV--estranhós os desejos!'' desses nosso3 collegas.' Quanto aò 'Abílio estou com elle, 'dou-lhe toda a razão-, lO Abiiio tem longos annos de bons ser-viços, é primeiro secretario ha algum tem-po, íoi embrulhado pelo Gastão da Cunha, c agora não o querem promover. E' uma injustiça. Demais, o Abilio.coitado, vive dc-veras pesaroso c macambúsio. O Mayrink, este ,não; o Lauro fez muito bem não o altendendo e niandando-o de novo para o Chile, p Mayrink,ié' moço, forte, pode biuito toem esperar... mais tarde, quando a secre-taria do Exterior precisar dos seus serviços, o Lauro mandará buscal-o. O Chile é que não pode priscindir dos seus esforços di-plomatícos.

E os jovens secretários deixaram a Cave com1 .destino ã cidade serrana.

Ãs tropas estão ttê prevenção

A censura cerceia as notioias

Esta tarde correu ,rapida, a noticia de que em Portugal alguma cousa de anormal es-tava flccJrrcndo.

Entretanto na legação dé Portugal nada sa [sabia.

O Sr. Dr. Bernardino Machado não tinha recebido communicação alguma do seu go-verno c não acreditava que oceorresse na sua pátria cousa alguma de anormal.

Entretanto a Agencia Havas distribuía pe-Ios jornaes o seguinte' telegramma:

«LISBOA ,1 — Correm boatos de que as forças do exercito foram' mandadas ficar de prevenção.

Do Porto informam que duas companhias da Guarda Republicana se preparam: para partir para Traz-os-Montes.»

Será talvez digno de assignaíar-se, pelo teor um. tanto vago do teíegramma, que em Portugal o governo exerce uma rígoro-sissima censura, especialmente nos telegram-mas que vão para o estrangeiro.

Sa swims de trâhmlrú

HSpílílBl rcllXflO. Escript. Uruguayana 47coiistructor2.

and. Telcph. 1724.

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Hontem á noite, o acadêmico Medella Ju-nior, o celC-bre reclamista verbal da Cerveja Antaiclica, Acua Saltitaris e Azeite Prista. que já tom o seu nome feito ern, S. Paulo e aqui, pela habilidade, delicadeza ,e res-peito com que faz a sua reclame, ioi ro-éleatlo de muitos collegas e amigos que lhe apresentaram sentimentos pela noticia injusta qtie, por má informação, inveja ou concorrência de outrem a «Gazeta de Noti-cias» de 28 de fevereiro publicara contra si, o que podia acarretar-lhe sérios prejuízos. Hoje porém, atuibuimos cale o Sr. Me-delia Júnior, experimentará de seus admira-dcreâi. affectuosos cumprimentos pela recti-fieação da mesma «Gazeta» que, publicou o retrato do mesmo senhor, fazcndo-lhe elo-gios bem merecidos, dando-lhe assim- uma satisfação, desinteressadamente como era de esperar de tão conceituada íoí-lia.

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O ROUBO MECHANICO

As atacMnas "

caça-11

Os exemplos succederri'Se

O' pequeno Seraphim, filho de Manoel Ruy, morador, á rua Marechal Rangel, em Madurei-ra, hoje pela manhã foi, a mandado de seus pães, iezer umas compras na taverna dessa mesma rim. Para isso foi-lhe entregue a quai:-íiadeõ.500íéis.

O menor foi, mas chegando aquella venda, encontrou nella cercada por muitos outros me-noies, seus companheiros, uma das celebres mar ninas caça-nickeis. Seraphim não se conte-fve e principiou a jogar, um, dois e tres tos-toes, até que, perdendo sempre, ficou sem os 5.500 réis das compras. O inexperiente menor voltou assim para casa, sem dinheiro e sem cs compras. O pae de Seraphim foi então á delegacia do 23° districto, dando parte ao delegado respectivo.

Este, o Dr. Cherubim, foi á taverna onde o respectivo proprietário lhe disse que tinha aquella machina com licença da policia.

O Dr. Cherubim, não se contendo, uma uni-jtók e melhor solução deu ao caso:

S S. poz em cacos a {'a! caça-nickeis, que se-rá, felizmente, uma de menos.

5ó assim.

lia Vinícola Portugueza

Vinho do Porto MWctarÍ&'

O escândalo do

'0*' M^k.

1

O escrivão José Lopes de Oliveira

Araújo

Na primeira pretoria da vara criminal, antiga quarta, na freguezia de São José, reaíisou-se uma pequena manifestação dc apreço ao respectivo escrivão, Sr. Oliveira Araújo.'

O escrivão, Sr. Araújo, como è conhecido, completou hoje a bagatellá de 50 annos de exercido activô, tendo um admirável pas-sado de integridade c Iionradez.

Por esse motivo o juiz, Sr. Dr. Her-ctilano dc. Souza Bandeira, por oceasião da audiência, fez uiir pequeno discurso, em que elogiou e íez salientar os relevantes ser-viços prestados pelo escrivão Araujo ao foro onde elle oecupa um logar saliente.

O escrivão Araújo respondeu a esse dis-curso elogioso , declarando que se habituara a sempre cumprir com o seu dever e nada mais.

Pela primeira vez se assignala esse raro facto rio nosso foro, dc um escrivão com um tamanho exercício, e um tão seguro conceito em volta do seu nome.

Ha muito que os interessados reclamam da policia providencias contra ps «diaulteurs-i que trabalham sem carta.

A esse pro.iosito recebemos hoje a carta que abaixo se lê, c nara a qual chamamos a attenção da Inspectoria de Veliicúlos:

«Caro redactor, peço venia nara a ,7c-quena demonstração fcue aqui faço com re-Iação ao grande numero de desastres què ultimamente se tem notado e aue nela ex-nosição junta acho que deve haver um pouco de razão de minha parte: devido ao grande numero de ajudantes ;que acttlal-mente sem documentos adiairt-je occtinan-do o cargo de «chauffeurs-> em prejuízo não só da classe., bem como do publico pjtiè necessita utilizar-se desses vciiiculos; pela relação junta verificareis a veracidade de

linha reefamação.

Vehiculos que trafegam sem os doctimeü-tos legaes: > Ns.'111, 121, 205, 230, 330, '132, 437, 006, CÍ2, 646, 743, 769, 791, 705, 7QS; S26, S94. 924, 940, 969, 1.092, 1.136..1.185; 1.231 1.303. 1.316. .1.357.. 1,365. 1.387. 1.429. 1.481, 1.639, 1.767, 2.12S, 2.151, 2.176, 2.346, e muitos outros ,que de visu não posso affirmar.

Asrradccendo a miblicacão da Dresentc. subscrevo-me. .vosso constante leitor. —\,«Um .«.chauífcur.» preiudicado.»

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A CRUZEIRO DO SUL satisfaz o.s seus compromissos, a rigor, 110 menor espaço de tempo possível.

Sédc social: Rua da Quitanda n. 120. — Rio de Janeiro.

fi<

n

>*MOÇA» küo 03 mais Doces em que entra sabü-leite rosos.

As reelamagões dos

íéinòS: recebido .várias.. missivas de in-;

tereissados que nos falam sobre a lei do sello nas róttoas. Tpdas cilas são um pro-testo vehcmentc contra as suas disposições, algumas das quaes ferem, 'fundo,, os' in-teresse:; principalmente dos pequenos com-íiiercianícs, critre os quacs é. sempre djtffi-cil o equilíbrio da despesa com a receita, ,ainda mais^ aiite um au^mento de oluis dessa natufeza. :

O Sr. general prefeito já sanccioiíoti o projecto do Conselho c 'noje ainda qtte nüo fosse posto em execução., elle é lei. Às 1110-dlíícaçõca "coiil que saiu são insignificantes^ noiando-3C-lhe graves defeitos c innumeras

lacunas. 1

lá não falamos num premeditado mono-polio oü cousa que o valha que delia ,;e pôde depreender.

Ofa o publico já eslã largamente eS;r)lo* rado pelos monopólios e pelos «trustW

Contra esse mal que aiora nos assola é que é preciso lutar c lutar para .vencei-. Certamente o Sr. aenèfál çrefeito% que se preoccut.ia em administrar com tino o districto, não quererá concorrer para a obra escandalosa dos monopólios, ajudando a tirar o pão dc centenas e centenas de la-niilías nobres. .

Além disso o projectp .cria um' novo posto sobre industrias e profissões, um im-P03I0 de sello, que é verdadeiramente es-candaloso.

r O projecto sobre o sello da roupa lavado é um escândalo rjlie o Sr. general pre-leito não deve., de modo al^ürrí, pôr em exe-cução.

maiores >rantagens pelos menores prêmios". Succursaí, Ouvidor 152.

CRUZEIRO DO SUL - Seguros ííi Vida, afafítimcse Terrestres.

Sede social: Rua da Quitanda ti. 120. .— Rio de Janeiro. . A' rua do Rosário inaugurou-se hoje ás 2 horas da tarde o cartório do tabellião Alencort Fonseca.

Muitas foram as pessoas presentes ao acto, destacando-se dentre ellas os Srs. Drs. Belisario Tavora, chefe de policia, Dr. Pires Ferreira, delegado do 1* distri-cto, Ubaldino de Assis, deputado, e va-lios representantes da imprensa.

DR. CASTRO NUNES

ADVOGADO

ALFÂNDEGA 79

Por telegramma hentem recebido, ,xsottbc o The Britísclic Bank ot South. Ameripa Li-mited. .£.üe a directoria "do mesmo banco a-esclveu propor na reunião geral dos ac-çienistas, convocada para 27 de marco pro-ximo futuro, um dividendo de 22 shillings por acção e, pelo facto de completar o ban-co o seu cihban-coenteiiario, mais um bônus dc 10 Shillings, perfazendo com'o dividendo de 12 shiíliiigs já distribuído, 22 o/„ para 0 :tnno findo cm 31 de dezembro próximo passado.

Outrosim, que a directoria nropoz levar Ib. 20.000 ao credito da conta dos cdiifcios do banco e Ib. .10.000 ao fundo dc njmsõcs, ficando a nova conta dc lucros c perdas com Ib. S3.780.

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Boas luvas só no Formosinho

RUA GONÇALVES DIAS 64.

O operário Rozendo Duarte, residente 110 morro da Viuva, onde trabalha, ao rodar » manicula de um automóvel, esta desandou, Iiroduzindo-lhe fractura dos ossos do

ante-braço direito em seu terço inferior. Rozendo foi soecorrido pela assistência.

MOVEIS

Visitem o vasto deposito da Marcenaria Brasileira, á rua da Constituição 11, onde encontrarão em moveis e tapeçarias variado stock pelos últimos preços.

Chove no Ceará

FORTALEZA, 1. (A. A.) _ Continuam a cair abundantes chuvas env toda o listado. ELKINGTON: Artigos de novidade em Pratarin

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15.m sua residência, á rua D. Lm'.?a n. 3SV Aiininda Alves da Silva, de 50 annos, .ao subir em um muro do quintal para es-tender roupas, caiu, recebendo ferimento contuso na borda externa do tr^-o supe-rior do aníc-bráro esntierdOv trav.itrfl sub-cutânea do radio esquerdo èm sua extre-midade inferior c escoriações pelo: corpo.

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Ús ladrões

Auúomovel fssríasio

Os ladrões continuam a operar, não per* dendo oceasião propicia ás suas proezas.

Elles souberam que o automóvel n. 1094, de propriedade de Augusto Pinto Corrêa, estava guardado na gara#e da rua do Re-zende n. 83 e, munidos de uma ordem fal-sa, lá foram e suspenderam, calmamente, com o vehiculo.

Mais tarde, quando o dono reclamou o 1.094, foi que se soube do facto criminoso, pelo que foi elle communicado á policia do 12" districto, que procurou o autor ou auto-res do furto.

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ia

Duas praças do corpo auxiliar da Bri-gada Policial, José Rodrigues Machado e Manoel de tal, tiraram o dia de hontem para fazer proezas de capadocio.

Os individuOs referidos cuja bravura re-commendamos ao Sr. coronel Silva Pessoa, invadiram a casa em que residem, próximo á estação Ricardo de Albuquerque, Fran-cisco Bento Ferraz e Mâmede Ferraz de Araujo, tentando assassinar a faca o pri-meiro delles.

Houve reacção por parte dos atacados e, como ao local corressem muitas pessoas attrahidas pelo barulho, os indivíduos farda-dos fugiram.

O facto foi communicado á delegacia do 23' districto, que abriu inquérito a res-peito.

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Como a Assistência Policial

é necessária

A Assistência Policial é uma instituição muito necessária em centrbs mais ou menos oivilis&dós como o nosso.

Tanto v assim que hoje tivemos precisão dc seus soecorros .para um infeliz corree-cionai que deslallecia :í nossa porta.

A delegacia do 3° districto,,' a nosso -dido, reo.uisitmi uma das suas ambulaiu Nüo era-1 ainda meio-dia.

Só ás 3 horas da tarde annareceu... Siarveiiaria. Carvalho—Moveis de todos

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52—PRAÇA TIRADENTES--52

(Junto ao Cinema Paris)

des da Ilha

.

das Torturas

Uma viefima do nosso regimen

penitenciário

Decididamente a Colônia Correccíonal e bem o degredo miserável de martyrios que bem justifica o nome dc Ilha das Torturas, com que ficou sendo conhecida, depois que foi a sua vida desvendada pela A NOITE. Ha dias ialamos sobre o infeliz corree-cional RámirO Ferreira Jacobino, que com-pletando a sua sentença, ali, foi posto em liberdade, depois dc ter supporlado os mais torpes castigos. Jacobino veiu.para esta ca-pitai, como quem resurgisse Iivido, de um calaboltço internai, A creàturti tent ainda o corpo coberto dc cicatrizes, a sua phy-sionomia maèillenía e a voz 'sumida.

Foram ús centenas, as vergastadas de ca-marão que lhe sangraram as costas.

O pobre homem chegou e foi procurar emprego com difficuklade, pois mal podia andar. Afinal, como nada encontrasse, íoi ser carregador. Poz o seu panno á cinta, e saiu para o mundo. Mas Jacobino mal supr portava ,0, peso do mais leve,.carreto, que ía/ia, ¦ -. . ," ' ] '.,.. ,. ; , j Principalmente quando muda o tempo, quando aineaça chuva, as dores que sente, por iodo o. organismo ,cheio dc lesões, pelas pancadas que aturou, são horríveis. O infeliz các exangue e não pode traba-lllar. Na colônia o iiiutilisarani! para viver. Por isso a dcsventiirada victima veio pedir-nos uma guia para- ser internado na Santa Ca-sa de Misericórdia. Por mais que queira lutar agora pela vida, faltam-lhe as forças.

Si na Colônia Corrccional, si na ilha /tias Toituras não lhe conseguiram tirar, de todo o estimulo, as illusõcs de viver, fizeram-lhe peior, pois anniquilaram-lhe as forças deram-ihe talvez o castigo máximo,, a pena de morte.

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Turf

O esplendido prado da Moóca, esfará ama-nhã completamente repleto, apresentando um as]>ecto beílissimo, pois o Jockey Ciub Pau-listano realisani uma importante corrida,ten-do sicorrida,ten-do para 'esse fim organisado um bri-Ihante programma, do qual se destacam os parcos: «Grande Prêmio Presidenta lido Es-tado» c «Imprensa».

Eis os nossos palpites: '•¦ Tcgo r— Florctc

Sclenc — Foragida ¦ Yòla — Chuteroar NôWel — Quo Vadis?'.

Curuzu — Pirajtt \ 1 . Smah Walh — Japoneza'

Mussurana — üood Bye * ' ' FRIBURGO JOCKEY-CLUB

Para a corrida a effectuar-sc amanhã.em Friburgo, apresentamos os seguintes

favo-ritos: ! .

Suprema Ií — Canário 1 ., Aslréa — Rostand

Rio Pardo — indiana * Odeon — Manola

Nereida AIFs-WelI Roxana — Weilker

CLUB DE REGATAS BOQUEFRiO DO PASSEIO

A'ü 7 'horas da manhã, realisaf-se-á ama-nhã, na enseada de Santa Luzia a regata in-lima promovida pelo Club de Rebatas .Bo-qtieirâo do Passeio.

Assignado pelo 1° secretario do Club, Sr. Oscar Fagundes, recebemos amável convite para assistirmos a essa prova.

YACHTIMG

Amanhã realisa a regata do Yarjit Club Brasileiro para a disputa da taça Vago

La-port. 1 1

Eisa regata cffectuar-se-á depois de 1 hora da tarde e o seu percurso será de Ora-geatá ã fortaleza da Lage, dahi até Mo-cangue e volta ;í Gragoatá.'Jò

barcos tomarão parte nesse certamen. partindo todos a um só tempo e jpercorrefe» do uma distancia de 7 milhas, á vela.

JOALHERIA

MOSES

Jóias, bronr.es, relógios, correntes, objectos de arte. Oiaudo soi-lliiientu du prataria.

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Autoridades sem energia

Recebemos a seguinte carta de um offi-ciai da Marinha:

-«Vem de dois longos annos a esta parte que a nossa infeliz marinha dc guerra en-trou cm franca decadência motivada pela in-discipina nella reinante.

Já é conhecido do Universo inteiro, (para nossa confusão e vergonha) que a Marinha brasileira marcha em passos agigantados pa-ra o abysníc-que vem a ser o seu esphaccla-mento èompieío, se os poderes puolicos não a ampararem.

Assim, se repisarmos o que já e ae mais conhecido do publico, será «chover no ino-lliadõ») como dizia o'commandante Maurity quando commaiidando o «Riachuclo>.

Encontramos diariamente em órgãos da imprensa caiioca artigos de âbalisados jor-líalislàs informando ao povo o estado de de-cadência e a indisciplina reinante em nossa marinha de guerra.

Longe ,pofém, de produzir o effeito dese-jado (implantar estimulo) taes artigos mui-to concorrem para enraizar i dcas aos des-illudidos que vivem de àlnianack cm punho a fazer cálculos.

Quando se reforma fulano? Qtie tempo talla a sicrano?

Quem irá para a vaga de beltrano ? Cálculos nue visam promoções c reformas com melhores vencimentos que no serviço activò.

Dçpois do segundo acto de indisciplina na Marinha (a revolta dos marinheiros, segunda, perque a primeira foi a de 1893), presencia-mos diariamente factos que muito depõem contra nossas tradições e contra todo mi-litar brioso.

Officiaes geiieracs iiicompa(ibilisam-se,nial-tratam-se mutuamente; officiaes subalternos exigem dc seus superiores cumprimento de ordens absurdas, um capitão de fragata c um capitão dc mar e guerra médicos insul-ta!n-se reciprocamente, em plena secção- e cln presença do contraalmirante chefe da mesma; uiii commandante ordena a um pa-trão de escafer que ponha o seu immediato na praia Como se íôra um gato morto que com a vasante da maré, viesse apegar-se ás amarras do navio, ou ao portaló do mesmo; ccmmaiidántés de escola cm promiscuidade cem interiores, em casa de «cocOtcs:>;mes-mo agora sobre a mesa em que escrevo se encontra o jornal que nos dá noticia do tes-candalo havido entre o medioof.e o commati-dante da escola de aprendizes marinheiros dc São Paulo.

Tudo isto é simplesmente edificante!!' Vem agora, de tres mezes a esta parte, aniuinciatido'se a bella viagem que pelo na-vio-escola «Benjamin Constant», deverá ser cmprehciidida em volta do mundo, com os aspirantes que terminaram o curso da Es-cola Naval.

Como si: sabe, as viagens a paizes es-trangeirôs SÍio aiivuicionadâs como se fora scrlè grande, muito embora raeaiam sempre has mesmas pessoas afilhadas dos mandões da actuulidadc.

Ora, constando que nessa viagem de cir-cumnaVegação as autoridades etc Marinha iriam lazer justiça (!!!) mandando quem nunca íôra ;í Europa, ficaram; os gabinetes repletos de pedintes.

O Sr. chefe do estado maior da Armada, fingindo-se justiceiro e improvisando ener-gia, ordenou, de facto, que fosse feita com o máximo escrúpulo a escolha da guarnição para" o «Benjamin Constant», dando-se toda preferencia aos- officiaes,. inferiores e praças qtie nunca, tivessem. ido á Europa.

Esqueceu-se S. Ex^ que fora nomeado commandante do «Benjamin», o Sr. capi-tão de fragata Francisco dc Barros Barreto, official autônomo e enérgico ao extremo.

Ao assumir o commando do «Benjamin», o Sr. commandante B. Barreto, Viu S. Ex. o Sr. chefe do estado-maior cair por terra todo o seu caslello idealisado com. paraile-lipipcdos dc energia e architccttira de justi-ceiro, porque o commandante Barreto deu provas dc mais enérgico que S. Ex., fazendo inutilizar a lista mandada fazer peio Sr. che-fe do estado-maior, para serem nomeados seus tiffciçoados.

De qiicni será'o «Benjamin Conslanb? Do Sr. Barros Barreto, ou do Estado ? Unr commandante pôde escolher seu im-mediato, ou seu escrevente, porque sendo um, seu substituto legal, e outro seu secre-tario, pão ambos os cargos de confiança. Porém, que um commandante queira e faça o que está fazendo o commandante do navio-eseola «Benjamin Constant», 6 até vexatório para as autoridades dc Marinha, visto julgai-se o Sr. commandante Barre-to comi o direito de escolher desde o seu immediato até o simples foguista ou marinheiro.

S. S. deve estar satisfeito cm ter trazido de Matto Grosso o escrevente seu afilhado e ainda ter conseguido embarcar para seu immediato um official que não fora o desi-gnado pelo estado maior.

Quer também levar officiaes seus affei-coados, inferiores seus afilhados e mari-ribeiros seus protegidos. .

E' de mais!!

Esquece-se o commandante Barreto que o art. °5 do regulamento do Corpe de !Ma-" rinheiros Nacionaes, dá como privilegio ao commandante do Corpo, o embarque e des-embarque de praças elo referido Corpo,como S. S. fez, em 900 estribado no dito regula-mento quando mandou embarcar no pro-prio «Benjamin», já cm movimento o sar» gento hoje contra-mestre Jacintho (Guaoi-ru ).

Quanto aos demais officiaes, iiíferiores e praças, compete á escolha destes ao com-mandante geral do Corpo dc Marinheiros, e daquclíes ao Sr. chefe do estado-maior. Infelizmente, S. S. triumphou; empregou mais dc uma vez com multa energia a sua phrase predilecta, e; Ceva no «Benjamin» cniem S. S. quer, p orque durante o tempo em que fôr commandado por S. S., aquillo será propriedade sua, embora tenham,os como (che-te do estado-maior um vice-almiran(che-te.

Guarde S. F.x. a idéa dc justiceiro e a; pretenção de enérgico para outra vez, por-que agora vae por-quem o çommanaaiite B. Barreto quizer, muito embora a Marinha e o paiz inteiro vejam nisto excesso de au-tonomia no commandante Barreto, e grahde falta ele energia dc S. Ex. o chelc do esta-do-maior da Armada. Rio, 10—2—91J>.

Mlle. Lucilia Gampista, irmã do Dr. Davitt Campista Júnior é filha do saudoso diplo-mata Dr. David Campista, faz annos hoje. Por esse motivo serão muitos os cumpri-mentos que Mlle. Lucilia receberá de suas innumeras lanuguinhas. ;.<... ...

-Faz annos hoje o negociante de nossa praça Sr. Salvador Nesi, que por esse motivo receberá em sua residência grande numero de amigos e collegas. .

—Completou o seu 17° anniversario natali-cio a seiihorita Aurora Campos, irmã <lò j commissario Eduardo Campos, em exercício, no 10." districto policial.

Fazem annos amanha:

O Sr. desembargador Souza Pitanga» O joven Antônio Magalhães, filho do nosso .corrvpanheiro de redacçao Mario

Ma-galhães. 1 n

—Faz annos amanhã o Dr. Antônio Venan-* . cio Cavalcanti de Albuquerque, auxiliar tcchni-. co da E. F. Central e nosso collega de -im-prensa. . . ; .; CASAMENTOS ¦ -

:.-O Sr. Luiz Gonzaga de Freitas, contratou ¦ casamento com Mlle. Carmen Dulce Barbosa ¦ Ribeiro, filha do Dr. João José Ribeiro, pro-. . prietario em Caxambu, onde reside.

Reaíisou-se hoje o casamento de Mlle,, •¦ Wolfranga Crissiuma Para:nhos, filha Ido com- .; mencladòr José da Rocha Paranhos, com. d : Sr. Dr. Carlos Jorge Rohr, filho do.nego-ciante desta praça Sr. commendadpr Car« „ Ios Rohr. O acto civil realisou-se ás ò horas na residência dos pães da noiva, á praia, das Saudades, e o religioso ás 3 horas da- -, noite, ma capella de Nossa Senhora da GIo-ria do Otiteiro, sendo celebrante o Revino. . monsenhor Dr. Fernando Rangel.

Realisou-se hoje na maior intimidade na casa dos pães d io<noívo^ o casamento do Sr. Bento Galvão da Costa Braga, filho do advogado Dr. José Joaquim Ferreira da • Costa Braga, com Mlle. Zanty Moreira Bar-roso de Almeida, filha do major Nerses Jo« bim Barroso de Almeida.

Em ambos os actos serviram de padri-nhos, por parte do noivo, O' deputado' Dr. Francisco Salles Filho e sua senhora, e por parte da noiva, os pães do noivo.

RECEPÇÕES

ELKINGTON: A verdadeira Prataria artigos de Kosto; CASA STANDARD.

VINHO SERRADAYRES

branco e tinto é uma delicia

Ponciano Luiz de Souza, de 26 annos, residente á rua Maria Antonia n. 24, ao passar pela praça do Engenho Novo, foi victima de uma aggressão.

Dois individuos desconhecidos aggredi-ram-n'o a páo e, depois de lhe produzirem um ferimento contuso na região parictaldi-reita, fugiram.

O ferido recebeu curativos pela Assis-tencia.

Do faclo teve conhecimento a policia do 19" districto.

ísobre-mesa

. excellente

Elixir de Nogueira—Cura rheumatismo.

Mlle. Lucilia dará recepção intima na re-sidencia de sua Exma. família, á qtiaf com-parecerão todas as pessoas que cultw.iin| relações com a família campista.

CONFERÊNCIAS

Na sala de conferências ela Bibliotheca Nacional, cedida pelo Dr. Cicero Peregrino, director deste estabelecimento, realisar-Se-á em dia que será previamente annunciado, uma conferência pubtica, em que o Sr. Dr. Edgard Roquette Pinto, professor em' exerci-cio da secção dc anthropologia do Museu Nacional, fará exposição dos resultados sei-entificos da sua recente viagemi á Serra tioi Norte, enr Matto Grosso.

A prelecção será illustrada icônti 112 pro-jecções luminosas de «clichês» photograpfifo cos do autor.

VSAJANTES

Regressou hontem do Rio Grande, do Nor-te, o Sr. Amaro Barreto, professor do Insti-tuto Nacional de Musica. .,,. .Foram1 reçebeifo a bordo muitos de- seúi" amigos e discípulos. ""- * ,'."""..' — O Sr. deputado federai Dr. 'Irinr-ü 41' Mello Machado partirá panara '.Eiurtona rtoi tíia 4 do corrente.

MiSSAS

Na egreja de São Francisco de Paula, foi hoje rezada, ás 9 è rareia, a missa de sétimo dia por alma do Sr. Pedro Cnambelland. Ao acto assistiram muitas pessoas das re-Iações do finado e dc sua Exma. família. ELKINGTON: Prataria c prata de lei, objectos para mesa: CASA STANDARD.

ARROZ de leite, para ser perfeito, re-quer leite "Moça".

Pelo ministro da Agricultura, foram no-meados technicos do districto da fiscalisa-ção do Território do Acre, os Drs. Armando Melis Belgranoe Clovis Araujo.

sem colonuite na vü—n-r " 7. ¦—.- — ¦« - LEITERIAMINEI-RA—Galeria Çniüeuo—'feleplioue, 3.110.

Bom café, chocolate e bonbons, só Moinho ¦eOuro.—Cuirtado com as imitaeõea. As apólices da CRUZEIRO DO SUL, com sorteios semestraes, (bonificações pagas em dinheiro) continuam a ter a melhor accei-tação possível.

Sede social: Rua da Quitanda n. Í2Ò.- — Rio de Janeiro. ,,

Quem perdeu?

Um cavalheiro, encontrou na rua S. Jpsei hontem. a noite, um leque. A quem pertence? Quem- o perdeu poderá procurai-o na nossa redacçtro.

As $&s\vo-eTiWüe$ e osr

esgotos am fctvdWo^

Uma das coisas que até agora não se perdoava na visinha cidade de Nictheroy era a falta de esgotos. ,

peçie^ahd^f

daq"e"a ^^ ""* ™

»,!: o"»30 era seln' im ccria melindre <s nãoj cwf rVo0ntr qi!e ° "fctheroyense falava £ UT\2e adeant»to elementar ha ííl .ml , '" jnte"c'°nado. quiz tirar á Ni-ctheioy a pecha de atrasada.

Mandou fazer os esgotos.

Viva o progresso! i

e a grande utilidade dos- ,S&Í p(.C|Uciiinas coisas.

E' uma miséria!

ao^esUàotnP,C|ViaS qUe a^mm a attribuir sos dTZlã \QllUm district°. alg«"s ca-tros ntill?r"Ç+"ten,te ^Parecidos em pu-primei^.."a° ^ l™*° ^m com'ps

nao causam. ' d'C3' absol"tamente Haja vista a informação que o Dr Bor.

«iscouios Duchen

SãQ os melhores

I nnccarias. ",ovds e i°*°s osaii

de salas. D. Monteiro^ *"* aS^* c estoladores.

Quit«ttda ^ *£ Armador«s

Referências

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