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TEOLOGIA DA AMÉRICA LATINA E MARXISMO.

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Academic year: 2021

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TEOLOGIA DA AMÉRICA LATINA E MARXISMO.

Neimar Carlos Santos História UEG. Unidade Cora Coralina. Cidade de Goiás neimarcarlos@gmail.com

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise da situação da América Latina nas décadas de 60 e 70 do século passado, observando a Teologia da Libertação que também é conhecida como Teologia da América Latina onde os teólogos desse movimento busca na teoria marxista apoio teórico científico para interpretação da sociedade capitalista. Assim sendo a teologia como já foi dita deveria ser um reflexão critica da praxis histórica-libertadora é uma reflexão que busca uma ação transformadora da realidade dessa maneira tornar-se ela mesma libertadora. Inserindo-se na história concreta da América Latina situa-se em lugares concretos dessa história já que reflete a situação histórica a partir dali para desenvolver-se como teologia. Por isso vinculadas a as teorias das ciências sociais. Os teólogos da libertação considerava que a teologia deveria ser uma reflexão crítica apartir da práxis e que seus teólogs se inseriram em meio a movimentos de massas populares para mas ao analisar a situação de miséria em que América Latina estava inserida os teólogos da libertação acabaram encontrando o culpado por esta situação por esta situação o proprio sistema capitalista.

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A LUTA PELO DIREITO À REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES REGIONAIS E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO

Sérgio Ricardo Moreira de Souza Mestrando - Pós-graduação - Direito Agrário - Universidade Federal de Goiás srms29@hotmail.com João da Cruz Gonçalves neto Professor Doutor - Pós-graduação em Direito Agrário Universidade Federal de Goiás dellacroce@dellacroce.pro.br

Resumo: Diversos estudos acerca da repercussão da utilização das novas

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nos mais variados e complexos campos de atividade humana, vem sendo desenvolvidos a partir das últimas décadas do século passado. Indiscutivelmente, há nas novas TIC uma enorme capacidade de auxiliar a transformação da sociedade. E neste contexto de alteração profunda o ser humano entra no século XXI. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho gravita em torno do impacto da utilização das novas TIC para o cumprimento de um dos objetivos fundamentais dispostos no inciso III do artigo 3° da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, qual seja, a redução das desigualdades regionais. Entretanto, os rumos sociais são ditados a partir dos valores eleitos pela sociedade. Daí a importância de uma efetiva participação dos diretamente afetados, enquanto membros iguais e livremente associados, nas deliberações e tomadas de decisões para a definição de políticas públicas que lhes afetam, com vistas a que os Poderes Constituídos, considerem as ponderações que vem da sensibilidade dos diretamente afetados. Promover a aproximação entre os cidadãos do meio rural e os integrantes dos Poderes Constituídos é indispensável para a redução das desigualdades regionais. Até mesmo porque o isolamento do homem do campo foi sempre um poderoso aliado dos grupos dominantes quanto a inviabilizar a participação e contestação política vinda do campo. Mediante pesquisa bibliográfica constata-se que movimentos sociais tem feito uso da internet para alcançar seus intentos. Sendo que tal ferramenta tem o condão de aproximar os representados dos representantes eleitos e fortalecer o processo democrático, visto como inacabado, em construção permanente, tendo em vista que o incremento da esfera pública facilita a

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captação das necessidades de cidadãos que não gozam de efetiva participação na democracia exercida de maneira representativa. O movimento camponês do México conhecido como Zapatismo, é o primeiro movimento de guerrilha informacional. Fez uso da internet, enquanto comunicação alternativa, para contestação política. Os Zapatistas realizaram algo temido pelos organizadores da nova ordem, utilizar a internet como forma de pressionar os governos perante a comunidade internacional ao denunciar abusos e expor suas idéias. O resultado aponta que a ausência dos trabalhadores rurais do cenário político não democratiza a economia, perpetuando o julgo do homem do campo, cada vez mais vulnerável à imposição da economia capitalista com seu insustentável modo de vida consumista. Conclui-se, portanto, que a democratização econômica, e consequente redução das desigualdades regionais, não será alcançada sem um debate democrático e pluralista, em que se oponham propostas diferentes dos diversos seguimentos, de maneira argumentativa. E a internet é poderosa ferramenta para potencializar o espaço público. Ainda, faz-se mister uma agenda de pesquisa e propostas interventivas para um processo de inclusão digital no campo similar ao meio urbano, sob pena de aprofundamento das desigualdades regionais existentes no Brasil e demais áreas rurais da América Latina.

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OFICINA DE VÍDEO POPULAR NO REAL CONQUISTA: A NOVA INTERLOCUÇÃO DO ATIVISMO POLÍTICO1

Carolina Abbadia Melo2 Universidade Federal de Goiás - UFG

casadetijolo@gmail.com

A desconfiança dos movimentos populares em relação a sua aproximação com o Estado caracteriza um recorrente fenômeno nos países da América Latina. Especialmente no Brasil, segundo Evelina Dagnino (2004), esta ocorrência é conseqüente da confluência perversa entre dois projetos políticos que marcam a década de 2000: o democratizante, participativo – expoente da década de 1980 com o fim da Ditadura Militar (1964-1985) – e o projeto neoliberal. Apontando para direções opostas e até mesmo antagônicas, ambos os projetos requerem uma sociedade civil ativa e propositiva. O estabelecimento da convergência de propósitos para a sociedade civil é cuidadosamente construída pelo projeto neoliberal por meio da apropriação de referenciais comuns como os de democracia; participação; solidariedade; e cidadania. Os movimentos da sociedade organizada começam então a desconfiar das alianças com o Estado, quando não entendem claramente qual projeto político estão favorecendo. Neste sentido, a interlocução das lutas populares vem se redirecionando: é cada vez menos o poder estatal e mais a sua própria população, chamada a se manifestar contra a situação que os submete (Ceceña, 2002). Este estudo trata sobre este redirecionamento quando foca sua análise na iniciativa de ativistas políticos de mídia que organizam uma oficina de vídeo popular no Residencial Real Conquista, recente bairro periférico da capital de Goiás, Goiânia, criado e preparado para acolher em 2007 as famílias “sem-teto” desocupadas em 2006 da área urbana central no setor Parque Oeste Industrial, intitulada no período de Sonho Real. Envolvido na luta pelo direito à moradia e à cidade, o grupo popular do Real Conquista teve contato pela primeira vez com a produção audiovisual em julho de 2008 a partir da Oficina de Imagem Popular, que se estendeu até setembro do mesmo ano. Desta experiência, quatro vídeos populares foram produzidos por integrantes da comunidade e ativistas políticos. Além do alcance da visibilidade pública, para todos e todas que participaram das oficinas, os vídeos foram produzidos tendo como interlocução principal a própria comunidade, chamada a pensar sobre a construção da realidade do bairro e da comunidade. Os temas dos vídeos produzidos refletem situações e problemas que são responsabilidades do poder do Estado, como o transporte público, a água, o esgoto, o entretenimento. Entretanto, para os participantes da oficina, sejam ativistas, sejam populares, os temas de reivindicação foram escolhidos não para a reparação de direitos por meio do relacionamento com o Estado e sim

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Este trabalho faz parte de um estudo mais amplo que discute o conceito de Cidadania a partir do híbrido encontro entre cultura de oposição, cultura popular e cultura de massa, concretizado com a oficina de vídeo popular realizada em 2008 na periferia de Goiânia, no bairro Real Conquista, que resultou em cinco vídeos documentários.

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Mestranda em “Comunicação e Cidadania” pela Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal de Goiás (UFG) e bolsista pela CAPES – Brasil.

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para demonstrar a falta de assistência deste. A reivindicação, no caso, volta-se para a ação do próprio grupo popular, impelido a manifestar seu poder de atuação na sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Ativismo político; vídeo popular; Estado; movimentos

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O EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA NAS ASSEMBLÉIAS DO PODER POPULAR EM ÁREAS CAMPONESAS

Clarissa Machado de Azevedo Vaz Universidade Federal de Goiás – UFG claramachado.adv@gmail.com

RESUMO

Desde a colonização até os dias atuais, a história do Brasil é marcada pela luta dos camponeses, muitos remanescentes dos índios e de quilombos, sendo fundamentais as lutas pelo exercício da posse sobre a terra e pelo desenvolvimento econômico através da produção. Dentro dessa perspectiva surgem os movimentos camponeses com o objetivo de ajudar as massas a lutar pela justa distribuição de terras. Ocorre que o sistema de reforma agrária é um mecanismo criado e regido através de normas que não correspondem às reais necessidades dos camponeses. O sistema de reforma agrária no Brasil funda-se na visão individualista de que os camponeses não são capazes de administrar os recursos disponíveis para o desenvolvimento do campo, além da criação de cooperativas em assentamentos se revelar, muitas vezes, como medida imposta de fora para dentro e meramente burocrática. Nesse sentido, problemas como a tentativa de venda dos lotes, brigas internas, doenças, escassez de recursos acabam sendo resolvidos de maneira individual. Surge então as problemáticas deste estudo: o que são assembléias do poder popular (APP)? Há diferença entre assembléias populares e assembléia do poder popular? Como os camponeses chegaram a esse tipo de organização? Quais os resultados práticos dessas assembléias? A assembléia do poder popular tem como fundamento difundir a idéia de que o poder está nas mãos dos camponeses. São órgãos de poder onde os camponeses decidem sobre todos os assuntos de sua vida: criam, executam e julgam suas normas de acordo com os interesses da população da área, da região e até do país. Algumas áreas registram iniciativas que levam desenvolvimento para toda a região, como por exemplo, a discussão aprovação de construção de pontes e estradas que auxiliam o assentamento a escoar sua produção na cidade. Nesse sentido, a experiência das Assembléias do Poder Popular se revelam como novo paradigma de exercício da democracia, superando o modelo liberal falido sem cair no lugar comum das teorias do Estado de bem-estar social.

PALAVRAS-CHAVE: Democracia. Poder popular. Luta pela terra. Reforma

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A UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS

Heitor Pagliaro Mestrando em Filosofia Política pela UFG

heitorpagliaro@hotmail.com

Pretende-se apresentar reflexões sobre a questão da universalidade dos direitos humanos, mediante um cotejo entre o fundamento naturalista e contratualista. A abordagem será orientada pelas perguntas seguintes. Como a universalidade, em sentido naturalista, pode redundar em um imperialismo cultural? Como o contratualismo esmorece a universalidade, abrindo espaço para o relativismo? Como os direitos humanos deixaram de ser tratados como naturais e foram incorporados à tradição do positivismo jurídico?

Referências

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